anais - viii enenge

151
Anais VIII ENCONTRO NACIONAL DE GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM

Upload: sobragen

Post on 12-May-2015

6.833 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 1.AnaisVIII ENCONTRO NACIONAL DEGERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM

2. TRABALHO 01: ESTUDO DO PROCESSO DE ACREDITAO EM UMA INSTITUIO DE SADE DA REDE PBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRODuarte MSM, Silvino ZR.Mestrado Acadmico em Cincias do Cuidado em Sade/Universidade Federal FluminenseE-mail: [email protected]: acreditao; qualidade da assistncia sade, acesso e avaliao; enfermagem; gesto em sade.ResumoA acreditao se define como um processo no qual uma entidade, geralmente no governamental, separada e independente dainstituio de sade, avalia a instituio de sade para determinar se ela obedece a uma srie de padres criados paraaperfeioar a segurana e a qualidade do cuidado.1:01 uma forma de organizao empresarial, cada coisa colocada emseu devido lugar, de maneira sistmica, com responsabilidades e integrao grupal. Essas certificaes ajudam as empresas aentenderem o que se passa internamente, como realmente funcionam e, de certa forma, orientam como devem tratar seusprocessos, as suas no conformidades, os seus eventos, os fatores potenciais de risco, os incidentes e danos; para atuarem deforma preventiva e corretiva, utilizando planos de ao e anlises crticas de tal sorte e preparo que desvios no ocorramnovamente. 2 Um sistema que traduz a qualidade nos servios de sade, no qual o usurio ter segurana no cuidadorecebido. 3:1079 O uso dessa metodologia torna-se particularmente valiosa se considerarmos a situao atual da gesto deservios de sade no Brasil com a inexistncia de uma cultura de qualidade voltada para a qualificao da estruturaorganizacional e, principalmente, para a satisfao dos usurios.4 Apesar de a literatura existente apontar diversas vantagenss instituies que aderem aos programas de acreditao, observa-se que poucas instituies, principalmente pblicas doEstado do Rio de Janeiro, conseguiram percorrer esse caminho de trabalho contnuo de sensibilizao, envolvimento, lideranaefetiva da direo, perseverana e uma mudana cultural organizacional significativa para alcanarem a acreditao. Estetrabalho trata-se de uma Nota Prvia da Dissertao em desenvolvimento no MACCS/UFF, aprovada pelo CEP do HEMORIOsob o nmero 230/10. Tem como objeto de estudo o processo de acreditao em uma instituio de sade da rede pblicaacreditada no Rio de Janeiro e ser norteado pelos seguintes objetivos: caracterizar uma instituio de sade da rede pblica doEstado do Rio de Janeiro acreditada, identificar os caminhos percorridos por esta instituio de sade para ser acreditada ediscutir os benefcios institucionais obtidos ao ser acreditada. A definio dos objetivos direcionou a conduo de um estudoexploratrio e descritivo, com abordagem qualitativa, mtodo de estudo de caso nico que est sendo desenvolvido noHEMORIO. Utiliza-se como fonte de evidncia a documentao referente ao processo de gesto da instituio e entrevistassemi-estruturadas com os profissionais administrativos e de sade que trabalham na instituio e acompanharam o processo deacreditao. Os dados obtidos sero triangulados e tratados atravs da anlise de contedo temtica, um conjunto de tcnicasde anlise das comunicaes no intuito de obter, por mtodos sistemticos e objetivos a descrio do contedo das mensagens.5Espera-se que os resultados deste projeto contribuam para uma reflexo acerca da temtica qualidade dos servios de sadeem instituies pblicas, desperte e sensibilize gestores e profissionais de sade das demais instituies de sade da redepblica do Estado do Rio de Janeiro no acreditadas a aderirem implementao desta ferramenta da qualidade.Bibliografia1. JCI. Padres de acreditao da Joint Commision International para Hospitais. 3a ed. Rio de Janeiro; 2008.2. Feldman LB. Gesto de Risco e Segurana Hospitalar. So Paulo: Martinari; 2008. Farias SMC, Carvalho OLT, Ernestino EO, Silva FCA, Fernandes MSP, Pinto MA, et al. Hospital accreditation: the certainty of care with excellence. Rev Enferm UFPE Online [peridico na internet]. 2010 Abr/Jun [acesso em 2011 Mar 14]; 4(esp):1076-80. Disponvel em: http://www.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/927/pdf_1013. Rodrigues EAA. Uma reviso da acreditao hospitalar como mtodo de avaliao de qualidade e da experincia brasileira [dissertao]. Rio de Janeiro: Programa de Mestrado Profissional da Escola Nacional de Sade Pblica da Fundao Oswaldo Cruz/MS, 2004.4. Bardin L. Anlise de Contedo. Lisboa: Edies 70; 2009. 3. TRABALHO 02 ACREDITAO HOSPITALAR: UMA REVISO INTEGRATIVA DA LITERATURADuarte MSM, Zenith RS.Mestrado Acadmico em Cincias do Cuidado em Sade/Universidade Federal FluminenseE-mail: [email protected] chave: Acreditao, Qualidade da assistncia sade, acesso e avaliao, Enfermagem.ResumoNa medida em que se sucedem mudanas nas cincias da sade, nos acontecimentos mundiais, nas formas educativas e nascondies sociais, afetadas pelas tendncias polticas e econmicas atuais, tem sido um desafio assegurar a qualidade nosservios de sade. Estudos recentes relatam que a gesto da qualidade oferece uma opo para a reorientao gerencial dasorganizaes. (1) As novas tendncias em gesto reforam a idia da qualidade como instrumento-chave na busca dasobrevivncia em um mercado competitivo. Um enfoque dinmico, contnuo e participativo, onde deve estar implcita aresponsabilidade pessoal de todos os membros da organizao no desenvolvimento de novas formas de informao ecomunicao, orientado para a implementao da efetividade, eficincia e lucro nos processos que aportam valor agregado eoculto organizao e aos usurios. (2) Entendendo que um dos conceitos relacionados qualidade o de avaliao, destaca-sea acreditao hospitalar, uma ferramenta que contm critrios que colaboram e estimulam a melhoria da qualidade, um processono qual uma entidade, separada e independente da instituio de sade, avalia a instituio de sade para determinar se elaobedece a uma srie de padres criados para aperfeioar a segurana e a qualidade do cuidado, propiciando a criao de umacultura de segurana e qualidade no interior de uma instituio que se empenha em aperfeioar continuamente os mtodos deprestao de cuidados ao paciente e os resultados obtidos.(3) Diante deste contexto e da importncia da temtica, resolveu-seinvestigar o assunto, tendo como propsito subsidiar o projeto de pesquisa Estudo do processo de acreditao em umainstituio de sade da rede pblica do Estado do Rio de Janeiro em desenvolvimento junto ao Programa do MACCS/UFF e,por compreender que a Enfermagem uma categoria profissional que se preocupa com a qualidade, estando sempre disposta aaprender, melhorar e implementar um processo de qualidade. (4) Este estudo tem por objetivo verificar como a temticaacreditao e/ou avaliao dos servios de sade est sendo abordada na literatura. Caracteriza-se em uma reviso integrativada literatura nas bases de dados eletrnicas: LILACS, IBECS, BEDENF e MEDLINE. Foram utilizados dois descritores:Acreditao e Qualidade da assistncia sade, acesso e avaliao, com recorte temporal entre os anos de 2005 a 2010.Foram analisados 18(dezoito) artigos na ntegra online e uma dissertao de mestrado. Para analisar os dados encontrados,utilizamos a leitura interpretativa e anlise temtica. Emergiram as categorias: Critrios de Resultado e Processo de Avaliao;Benefcios para a assistncia e Mudana cultural. Concluiu-se que a acreditao dos servios de sade uma ferramenta queest sendo utilizada mundialmente e tem evoludo seus processos continuamente para dar conta de alcanar com excelnciaseus objetivos. Apesar de no evitar a ocorrncia de erros profissionais, tem sido uma oportunidade das instituies de sademelhorarem a qualidade do atendimento, ateno e cuidado ao paciente. No que se refere ao Servio de Enfermagem, o estudopossibilitou identificar a sua participao no processo, pontuando a necessidade de ajustes para avaliao mais efetiva daprestao do cuidado e conscientizao de toda equipe.Bibliografia1. Leito RER, Kurcgant, P. Qualidade na prtica gerencial da Enfermagem: as duas faces da mesma moeda. Niteri: Intertexto; 2004.2. Feldman LB. Gesto de Risco e Segurana Hospitalar. So Paulo: Martinari; 2008.3. JCI. Padres de acreditao da Joint Commision International para Hospitais. 3a ed. Rio de Janeiro; 2008.4. Soares de Lima SB, Erdman AL, Prochnow AG, Leite JL, Moreira MCh. Percepo dos enfermeiros do servio de urgncia e emergncia em relao acreditao hospitalar. Enfermera Global [peridico na internet] 2007 Nov. [acesso em 18 mar 2011];6(11):1-14. Disponvel em http://revistas.um.es/eglobal/article/view/351/517 4. TRABALHO 03GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM: SELEO E INTEGRAO DO ENFERMEIRO RECM FORMADO EM UM HOSPITAL PRIVADO RELATO DE EXPERINCIAFernandes OB, Tavora GN, Crisci SPBeneficncia Nipo [email protected] Chaves: Processo Seletivo, Reteno de Talentos, Novos Profissionais, Integrao.IntroduoTrata-se de relato de experincia sobre o processo seletivo e integrao de enfermeiros com menos de dois anos de formao,sem experincia anterior como enfermeiros, que ocorreu em instituio privada, generalista e de mdio porte, no primeirosemestre do ano de 2010,com candidatos internos e externos.JustificativaMotivou-se a realizao deste projeto, aps identificarmos a necessidade de elevao do nvel de comprometimento dosprofissionais, atravs de vnculo que se estabelece com a instituio que o recebeu, ainda recm formado, e proporcionouoportunidade de aperfeioamento, tornando assim mais efetiva a reteno de talentos na instituio.ObjetivoSelecionar, integrar e reter talentos.MtodoRealizamos um processo seletivo dividido em trs etapas. A primeira foi uma verificao de conhecimento, contendo 14questes tcnicas e 7 gerenciais, a qual o candidato deveria atingir a pontuao mnima de 7. A segunda etapa foi umaentrevista individual com a psicloga da instituio, onde pode ser traado o perfil psicolgico de cada candidato. A terceiraetapa foi uma apresentao coletiva , sobre um tema aleatrio, onde cada candidato teve a oportunidade de, alm de abordar otema solicitado, apresentar-se aos coordenadores de reas e colegas de seleo, que assistiram a apresentao, sendo estaetapa utilizada para finalizao da seleo, onde os gestores de rea, atravs das competncias traadas para o cargo,classificaram os candidatos.A integrao dos candidatos selecionados, ocorreu em duas etapas. Na primeira etapa os mesmos passaram por revisoterico/prtico de tcnicas bsicas e iniciao a gesto em enfermagem. A segunda etapa, com o auxilio de um enfermeiro tutor,foram acompanhados individualmente, em toda a rotina institucional, atravs de um instrumento de avaliao, modelo check liste um plano de desenvolvimento, onde os mesmos tinham requisitos a desenvolver com prazos determinados.ResultadosTnhamos 5 vagas a serem trabalhadas, na primeira etapa do processo, houve 14 candidatos externos e 24 internos (colaboradores que j trabalhavam na instituio).Desses,14 foram aprovados, 10 internos e 04 externos. Na etapa seguinte,todos os aprovados, passaram por avaliao de perfil psicolgico, o que proporcionou aos coordenadores de rea umaferramenta adicional para a seleo. Na terceira etapa, foram aprovados 05 candidatos, sendo 2 externos e 3 internos,preenchendo assim as vagas.Obtivemos, no decorrer de um ano, o cumprimento de todos os requisitos planejados para os 05 novos colaboradores, tornandoassim possvel, iniciarmos um novo processo de seleo interna para promoo dos mesmos como enfermeiros assistenciais.ConclusoPara Chiavenato, Talento preciso saber atrair, aplicar, desenvolver, recompensar, reter e monitorar esse ativo precioso paraas organizaes, sendo assim conclumos que promover oportunidade para o crescimento pessoal e profissional de novosprofissionais,embora seja um trabalho rduo, tem se tornado uma ferramenta til para reteno de talentos.BibliografiaCHIAVENATO, Idalberto. Administrao nos novos tempos. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 5. TRABALHO 04 IMPACTO DO USO DO CHECKLIST EM VISITAS UTI NA QUALIDADE ASSISTENCIALCrisci SP, Proggert GLFG, Covas TG, Dalfior LJHospital Nipo-Brasileiroe-mail: [email protected]: protocolos, checklist, UTI, infeco hospitalarResumoIntroduoA assistncia de enfermagem um processo fundamental e poderoso no hospital. A relao: qualidade, segurana ecompetncia sustentam a trade excelncia (Feldman, 2007). Para tanto, ferramentas como protocolos ou checklistspodem ser utilizadas possibilitando uma pesquisa clnica mais rigorosa, alm de prevenir, por exemplo, que umpaciente deixe de ser alimentado ou medicado.JustificativaO checklist desenvolvido surgiu pela necessidade de valorizar o tratamento do paciente dentro da Unidade deTerapia Intensiva (UTI), reduzindo o tempo de permanncia do mesmo na unidade e assim, diminuir o seu risco decontrair infeco hospitalar.ObjetivoO objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da implantao do checklist desenvolvido, na reduo das infeceshospitalares na UTI do Hospital Nipo Brasileiro.MtodoA proposta surgiu da interao entre as equipes de enfermagem, mdica, fisioterapia, nutrio, farmcia e aComisso de Controle de Infeco Hospitalar (CCIH).O formulrio do checklist foi idealizado com base em caractersticas do fast hug (Vincent JL, 2005) e da regramnemnica Suspeita para o bem (AMIB, 2009), contemplando tanto reas como nutrio, profilaxia, precauo deisolamento e programao quanto informaes sobre analgesia, sedao, ventilao e dispositivos invasivos. Osformulrios foram preenchidos diariamente pela equipe de enfermagem com dados obtidos atravs da prescriomdica e do exame clnico rotineiro de cada paciente. Com esses dados, os representantes das reas mdica,enfermagem e fisioterapia se reuniam e discutiam, uma vez ao dia, sobre as decises que seriam tomadas. Omesmo era feito, uma vez por semana, pela equipe multidisciplinar. O presente trabalho iniciou-se em abril de 2010e para a anlise de resultados tomaremos por base os meses de abril, maio e junho do mesmo anoResultadosEm relao aderncia dos profissionais ferramenta, inicialmente foi baixa (abril=55,46% dos dias preenchidos),melhorando no ms seguinte (maio=81,74%) e voltando a cair em junho (62,46%).Quanto densidade de utilizao de sonda vesical, que pode ser considerada como indicadora de infecohospitalar, j que quanto mais prolongado o seu uso, maior o risco de ocorrer infeco do trato urinrio, constatou-seque, em abril, 36 pacientes as utilizavam, sendo que 3 foram retiradas aps o checklist (8,34%); em maio, foram 11de 34 (32,35%), em junho, 5 de 19 (26,31%).ConclusoO uso de ferramentas como checklists pode reduzir o risco de infeces hospitalares e melhorar a qualidade doatendimento. Entretanto, mais estudos so necessrios a fim de simplificar o processo e, dessa maneira, conquistara adeso de novos profissionais.BibliografiaAvaliaes Obrigatrias Dirias; In: Manual Prtico de Medicina Intensiva./ Coordenadores Milton Caldeira Filho,Glauco Adrieno Weftphal 6 Ed So Paulo: seguimento Farma, 2009. 372p;il. ISDN 978-85-98353-93-7. VriosautoresFeldman, LB; DInnocenzo, M; Cunha, ICK. Como fazer o gerenciamento de riscos? : proposta de um mtodobrasileiro de segurana hospitalar. Rev Einstein, So Paulo, v.5, (supl.1), p. 548-563. RC-17, set.2007. 6. TRABALHO 05AVALIAO DA SATISFAO DOS CLIENTES QUANTO O MANUAL DE ORIENTAO PR EPS CIRURGIA CARDACA BITTAR, E; SILVA, E. A; DUARTE, DINSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA Email: [email protected]; [email protected]: Introduo: A experincia da cirurgia causadora de estresse e ansiedade ao paciente e suafamlia, pelo receio do desconhecido e pelas dvidas e incertezas quanto ao processo de recuperao.Justificativa: O que nos motivou para realizar este trabalho foi a necessidade em saber se os pacientesestavam satisfeitos com o manual de orientao que recebiam no dia que antecede sua cirurgia e se esteatendia a expectativa de conhecimento referente a cirurgia atravs de um questionrio o qual obtivemosestas respostas. Objetivo: Avaliar a satisfao dos pacientes quanto o Manual de Orientaes Pr ePs-Cirurgia Cardaca e propr melhorias e modificao do manual nos prximos exemplares. Mtodo:Trata-se de um estudo quantitativo descritivo exploratrio, com uma amostra de 131 pacientes.Resultados: Constatamos que houve importante aceitao dos pacientes em receber o manual deorientao pr e ps operatrio de cirurgia cardaca no dia que antecede sua cirurgia, o que nos motiva adesenvolver esta prtica em outras especialidades como cirurgias vasculares, marcapasso e outrasrealizadas na instituio de estudo. Concluso: Evidenciamos que 98% dos pacientes acharam que omanual contribuiu para o preparo de sua cirurgia e 99% classificou o manual como sendo timo econseguimos tambm algumas sugestes para melhoria deste manual nos prximos exemplares comoaumento das fotos nele contida, diminuindo a parte escrita.Bibliografia: 1Zago MMF, Casagrande LDR. A comunicao do enfermeiro cirrgico na orientao com o paciente: a influncia cultural. Rev Latino-am Enfermagem 1997; 5(4): 69-74. 2Alexander EL, Rothrock JC, Meeker MH. Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirrgico 10 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997; (1):21-35. 3Silva AA - Visita pr-operatria de enfermagem pela enfermeira de Centro Cirrgico. Rev. Esc. Enferm. USP ;21(2):145-60, ago. 1989. 4Souza AA, Souza ZC, Fenili RM. Orientao pr operatria ao cliente: uma medida preventiva aos estressores do processo cirrgico. Revista Eletrnica de Enfermagem, v. 07, n. 02, p. 215 - 220, 2005. 5Assis CC - Avaliao da efetividade de um manual informativo para reduo de estresse em familiares de pacientes submetidos cirurgia cardaca Tese de mestrado So Paulo; s.n.; 2005 (76) p. 6Brasil, Ministrio da Sade. Conselho Nacional de Sade. Resoluo n 196 que regulariza a pesquisa envolvendo seres humanos. [on line] 2006 [citado 1996] Disponvel em: URL: http://conselho.saude.gov.br/docs/resolucoes/reso196 de 96.doc 7. TRABALHO 06 AVALIAO DA SATISFAO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMCENTRO CIRRGICOBITTAR, E; SILVA, E. A. INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIAEmail: [email protected]; [email protected]: Introduo: O ambiente de trabalho dentro de um centro cirrgico (CC) exige aes sincronizadas entre aequipe mdica e de enfermagem apresentando-se assim como um ambiente repleto de novas situaes eexpectativas, que podem resultar em fracassos ou vitrias. Ao longo do tempo, observa-se que estes profissionaisde enfermagem tm suportado cargas de trabalho cada vez maiores, com desproporcionalidade entre profissionaispor sala de cirurgia, turnos rotativos e presena de fatores de risco ocupacionais inerentes ao ambiente. Taissituaes podem gerar uma sobrecarga fsica e emocional a tais colaboradores, influenciando na sua satisfao comseu trabalho. Justificativa: Diante da convivncia com as dificuldades e estresse que os funcionrios vivenciam noambiente cirrgico, realizamos o presente trabalho para avaliar a satisfao dos colaboradores, necessidades esugestes de treinamentos. Objetivos: Avaliar a satisfao da equipe de enfermagem de um Centro-Cirrgico eidentificar as necessidades da dessa equipe. Mtodo: Trata-se se um estudo descritivo, exploratrio, transversalcom anlise quantitativa dos dados. Resultados: Constatamos que 97% da amostra esto satisfeitos com ainstituio; 98% referiram ter bom relacionamento com os colegas e chefia; 88,5% referiram ter uma ambienteagradvel de trabalho; 37% consideram a estrutura fsica adequada e 85% consideram o setor organizado.Referente a rea que mais gostam de trabalhar dentro do centro cirrgico obtivemos os seguintes resultados:75%preferem circular sala de cirurgia, 19,5% preferem trabalhar na anestesia e 15,5% preferem a rea do arsenal. 63%referem sentir necessidade de treinamentos em manuseio de equipamentos no CC e aulas de eletrocardiograma.Quanto ao quadro de pessoal, 46% referem necessidade de aumentar o quadro. Valorizao do profissional, 86%sentem-se valorizados, porm 98% indicariam este local para um amigo trabalhar. Concluso: Conclumos que97% da amostra esto satisfeitos com a instituio, gostam de trabalhar no centro cirrgico e indicariam este localpara um amigo trabalhar. Quanto as necessidades, foi apontado treinamentos em manuseio de equipamentos eaulas de eletrocardiograma. Este resultado foi muito satisfatrio, mesmo diante de todo estresse vivenciado no dia adia dos profissionais em ambiente cirrgico.. Bibliografia:1. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirrgico, Recuperao Anestsica e Centro de Material e Esterilizao(SOBECC). Prticas recomendadas da SOBECC. 4 ed. So Paulo: SOBECC; 2007.2. Brasil. Ministrio da Sade (MS). Portaria Interministerial 482 de 16 de abril de 1999. Dirio Oficial da Repblica Federativa doBrasil, Braslia; 19 abr 1999. Seo I, p.15.3. Silva A. Organizao do trabalho na unidade de centro de material. Rev Esc Enf USP 1998; 32(2):169-78.4. Moura MLPA. Gerenciamento da central de material e esterilizao. So Paulo: SENAC; 1996.5. Imai MT. Satisfao dos clientes e funcionrios da central de materiais e esterilizao. RAS 2003; 5(19): 5-16. 8. TRABALHO 07 PRAZER NO TRABALHO DE TCNICOS DE ENFERMAGEM DO PRONTO-SOCORRO DE UM HOSPITALUNIVERSITRIO PBLICOGarcia AB, Dellaroza MSG, Haddad MCL, Pachemsky LRUniversidade Estadual de Londrina (UEL)[email protected]: As questes subjetivas dos trabalhadores em sade tm sido bastante discutidas, nos ltimos anos,pela comunidade cientfica. Vrios estudos apresentam o aspecto emocional como causador de doenas e comimpacto profundo na sade do trabalhador. Tais consideraes envolvem a psicodinmica do trabalho, a qualconsidera o trabalho como constituinte do sujeito e central nos processos de subjetivao, fazendo uma anlisesciopsquica do trabalho a partir de sua organizao, pois passamos uma vida inteira dentro das organizaes, asquais se revelam por ser a base da organizao da sociedade e o ncleo definidor do sentido da existncia humana.Assim, faz-se essencial que o trabalho seja o mais prazeroso possvel, sendo o prazer at mesmo uma forma dealiviar a carga laboral. A qualidade de vida no labor um dos maiores determinantes para a qualidade de vida do serhumano. Justificativa: A qualidade da assistncia prestada aos pacientes est diretamente relacionada com aqualidade de vida no trabalho da equipe. Conhecer as fontes de prazer no trabalho pode ajudar o gestor a realizaraes que melhorem o ambiente de trabalho, tornando-o tambm uma fonte de prazer. Objetivo: Revelar ossentimentos de prazer vivenciados por tcnicos de enfermagem que trabalham em um pronto-socorro, buscandocompreender tambm aspectos deste processo de trabalho. Mtodo: Estudo descritivo com abordagem qualitativa,coleta de dados atravs de entrevista semi-estruturada, utilizando-se a tcnica de anlise de contedo para a anlise.O local de estudo foi o pronto-socorro de um hospital do Paran e para a seleo dos sujeitos foi utilizada a tcnicabola-de-neve dentre os tcnicos de enfermagem que trabalhavam h pelo menos um ano nesta unidade.Resultados: Surgiram das falas dos entrevistados aspectos importantes do processo de trabalho, como aimprevisibilidade do pronto-socorro trazendo a necessidade de estar sempre alerta; o impacto do trabalho em equipee a interdependncia multiprofissional podendo interferir na qualidade da assistncia prestada; e o modelo decuidados integrais no processo de trabalho como precursor da humanizao ao paciente e de um cuidado conscientee significativo, envolvendo aspectos relacionais. Quanto aos sentimentos de prazer, os mesmos originam-se de umas vertente: o reconhecimento do trabalho; seja ele pelo paciente, pela equipe, pela sociedade ou pelo prprio sujeitoque o executa. Outros trabalhos trazem o Status Profissional, a Autonomia e a Interao como fatores de satisfaoprofissional, o que se relaciona intimamente com o reconhecimento do trabalho em seus vrios aspectos,encontrados como resultado desta pesquisa. Concluso: As falas apontam para a real importncia da prtica docuidado consciente, humanizado e reconhecido para a sade emocional do sujeito em seu processo de trabalho,sendo estas trs caractersticas primordiais para uma relao sujeito-trabalho saudvel. O reconhecimento dotrabalho se configurou como uma varivel subjetiva complexa no mbito da psicodinmica do trabalho e transpareceua importncia extrema de se valorizar o nosso profissional com a mesma preocupao que temos em capacit-locognitivamente, pois o prazer no trabalho colabora para a sade psquica do trabalhador. Cuidar da equipe cuidarda qualidade da assistncia.BibliografiaBendassolli PF, Soboll LAP, organizadores. Clnicas do trabalho. So Paulo (SP): Atlas; 2011. p. 3-21.Zanelli JC, Silva N. Programa de preparao para aposentadoria. Florianpolis (SC): Insular; 1996.Haddad MCL. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Espao para Sade [internet]. 2000 [acesso em: 22 mar2010]. Disponvel em: http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/v1n2/doc/artigos2/QUALIDADE.htm.Schmidt DRC, Dantas, RAS. Quality of life at work among nursing professionals at surgical wards from the perspective ofsatisfaction. Rev Latino-am Enfermagem. 2006 janeiro-fevereiro; 14(1):54-60. 9. TRABALHO 08SATISFAO DO PACIENTE QUANTO ASSISTNCIA PRESTADA PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL UNIVERSITRIOSimes ALA, Silva APM, Duarte JMG, Ferreira MBGUniversidade Federal do Tringulo Mineiro Uberaba (MG)[email protected] atual cenrio mercadolgico exige qualidade dos servios oferecidos. Na rea da sade, a qualidade tornou-seessencial sobrevivncia das instituies. A satisfao do usurio constitui importante atributo para a avaliao daqualidade dos servios de sade. A satisfao representa a qualidade percebida aps a experimentao de umservio, envolvendo uma avaliao subjetiva. Nas instituies hospitalares, a equipe de enfermagem permanece pormaior tempo junto ao paciente sendo responsvel por cuidados diretos e ininterruptos, o que justifica esse estudopelo fato da satisfao do paciente ser diretamente influencivel pelos cuidados recebidos. Nesse contexto, esseestudo tem como objetivo identificar o grau de satisfao apresentado pelos pacientes de um Hospital Universitrioem relao assistncia prestada pela equipe de Enfermagem. Trata-se de um estudo quantitativo, exploratrio edescritivo, desenvolvido nas unidades de Clnica Mdica e Cirrgica. Os participantes foram indivduos que estiveraminternados nas clnicas por mais de trs dias, maiores de 18 anos, orientados no tempo e espao e comunicando-severbalmente. Para identificar o grau de satisfao dos usurios, foi utilizado o Instrumento de Satisfao do Paciente(ISP), validado e adaptado do Patient Satisfaction Instrument, o qual contempla 25 proposies dividas em trsdomnios: confiana; educacional; tcnico-profissional. Os dados foram coletados no perodo de janeiro a maro de2011. Dentre as 274 pessoas hospitalizadas nesse perodo, nas referidas clnicas, 33 recusaram-se a participar, 48foram excludos por no atender aos critrios de incluso, resultando na participao de 193 individuos. Todos foraminformados sobre os objetivos do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a anlisedos dados utilizou-se: anlise descritiva, Teste t-Student (p