anais sisbiota 2013
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REDE REDADORES
TOPO DE CADEIA
SISBIOTA/MCTI/CNPq,FAPESP
ANAIS DO I SIMPSIO BRASILEIRO SOBRE O PAPEL
FUNCIONAL DOS PREDADORES TOPO DE CADEIA
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APRESENTAO
com enorme prazer que apresentamos os ANAIS do ISIMPSIO BRASILEIRO SOBRE O PAPEL FUNCIONAL
DOS PREDADORES TOPO DE CADEIA, evento promovido
pela Rede SISBIOTA
Predadores Topo de Cadeia, financiadapelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e
Tecnolgico (CNPq) e Fundao de Amparo Pesquisa do
Estado de So Paulo (FAPESP), que rene 14 subprojetos de
vrias instituies do pas.
O evento tem como objetivo discutir os trabalhos relacionadoscom o papel funcional dos predadores topo de cadeia e seus
reflexos na estrutura e funo dos ambientes onde ocorrem,
estudando aspectos biolgicos e ecolgicos, demogrficos e
gentico-populacionais, alm do comportamento, requerimentos
de paisagem e rea atual de distribuio.
Com esses estudos pretende-se avaliar o impacto que a eventualextino dos predadores topo de cadeia promoveria nos
diferentes biomas e ecossistemas onde ocorrem e, assim,
contribuir para o estabelecimento de metas e prioridades para a
conservao desses animais e ambientes.
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Predadores Topo de Cadeia, SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP
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Este evento celebra os trs anos de existncia e trabalhos de RedeSISBIOTA coroando as atividades propostas no mbito da
promoo da discusso e da disponibilizao da informao
cientfica, gerando novo conhecimento sobre os Predadores de
Topo e o seu papel nos ecossistemas, auxiliando a definio de
polticas pblicas, decodificando o conhecimento produzido para
a sociedade e desenvolvendo instrumentos de Educao
Ambiental.
Como parte da Programao, sero apresentadas 15 palestras,quatro mesas-redondas e a apresentao de 47 painis co-
autorados por um pouco mais de uma centena de pesquisadores eestudantes de graduao e ps-graduao.
Sejam benvindos a So Carlos!Pedro Manoel Galetti Junior
Patricia Domingues de Freitas
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MEMBROS DA COMISSO ORGANIZADORA
Patricia Domingues de Freitas Pedro Manoel Galetti Junior Andreia Nasser Figueiredo Alexandra Sanches Amanda Caroline Trevelin Bruna de Moraes Bruno Henrique Saranholi Camila Martins Carla Guinart Marques Carolina de Barros Machado da Silva Danielly Veloso Blanck Kalisa Cavaretti Gonalves Ferreira Lucas Tadeu Peloggia Caldano Paulo Henrique Andrade Pedro Luis Gallo Ueslei da Conceio Lopes
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MEMBROS DA COMISSO CIENTFICA
Evoy Zaniboni Filho, UFSC Hayde Torres de Oliveira, UFSCar, So Carlos Ktia Maria P. M. Ferraz, USP, ESALQ Lisandro Juno Soares Vieira, UFAC Luis Fernando Carvalho Costa, UFMA Marcos Rodrigues, UFMG Marcus Vinicius Cianciaruso, UFG Mauro Galetti, UNESP, Rio Claro Mercival Roberto Frnacisco, UFSCar, Sorocaba Patricia Domingues de Freitas, UFSCar, So Carlos Pedro Manoel Galetti Junior, UFSCar, So Carlos Renata Alonso Miotto, USP, ESALQ Silvia Nassif Del Lama, UFSCar, So Carlos Tarcizio Antonio R. de Paula, UFV
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AGRADECIMENTOS
Comisso Cientfica e Organizadora deste Evento UFSCar, Universidade Federal de So Carlos DGE, Departamento de Gentica e Evoluo da UFSCar LabBMC, Laboratrio de Biodiversidade Molecular e Conservao CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e
Tecnolgico
FAPESP, Fundao de Apoio Pesquisa do Estado de So Paulo CAPES, Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel
Superior
PAPQ, Programa de Apoio Pesquisa da UFSCar SBG, Sociedade Brasileira de Gentica AnimallTag, Soluo para Pecuria TecFly, Agncia de Viagem
Nossos sinceros agradecimentos a todos que colaboraram com a
organizao deste Simpsio. Sem a dedicao e apoio de vocs a realizao
desse evento no seria possvel...
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PROGRAMAO
Primeiro dia - 09/12/2013 - Segunda-Feira Segundo dia - 10/12/2013 - Tera-Feira
8:00 - 8:30RecepoEntrega do Material e Inscrio Local
8:30 9:00 Palestra Frugivoros, sementes e genes: serviosecolgicos funcionais dos mutualismos animal-plantaProf. Dr. Pedro Jordano (Universidad de Sevilla, Espanha)
8:30 - 9:00 - Palestra de AberturaProf. Dr. Pedro Manoel Galetti Jr. (Coordenador da Rede)
9:00 - 10:30 - Mini-Simpsio - Modelo CarnvorosSub Projeto 1 - Movimentos de disperso, predao e uso dapaisagem por Puma concolor em uma rea altamente
fragmentada do estado de So Paulo, sudeste do BrasilDra. Renata Miotto (Universidade Federal de So Carlos)Sub-Projeto 2 - Estimativas de densidade obtidas por meio daanlise do DNA fecal em paisagens altamente fragmentadas nosudeste do BrasilProf. Dr. Pedro Galetti (Universidade Federal de So Carlos)Sub-Projeto 6 - Ecologia, estudo clnico e epidemiolgico decarnvoros na regio de influncia do Parque Estadual da Serrado Brigadeiro, MGProf. Dr. Tarcizio Antnio R. de Paula(Universidade Federal deViosa)
9:00 - 10:30 - Mini Simpsio - Modelo Aves
Sub-Projeto 3 - Dinmica populacional e demografia de aves emreas de diferentes diversidade de predadoresProf. Dr. Marcos Rodrigues (Universidade Federal de Minas Gerais)Sub-Projeto 4 - Monitoramento biolgico pelo tamanhopopulacional de colnias de aves aquticas de topo de cadeiaalimentar no pantanalProfa. Dra. Slvia Del Lama (Universidade Federal de So Carlos)Sub-Projeto 5 - Identificao de predadores de ninhos de aves(Passeriformes) numa rea de Mata Atlntica do sudeste brasileiroProf. Dr. Mercival Francisco (Universidade Federal de So Carlos)
10:30 - 11:00 - Coffee Break 10:30 - 11:00 - Coffee Break
11:00 - 12:00 - Mesa Redonda - Modelo Aves em DiscussoProf. Dr. Augusto Joo Piratelli (Universidade Federal de SoCarlos)Prof. Dr. Mauro Galetti (Universidade Estadual Paulista)
11:00 - 12:00 - Mesa Redonda - Modelo CarnvorosProf. Frederico Lemos (Universidade Federal de Gois)Prof. Dr. Ronaldo Morato (ICMBio-CENAP)
12:00 - 13:00 -Intervalo para Almoo 12:00 - 13:00 - Intervalo para Almoo
13:00 - 14:30 - Apresentao dos Posters 13:00 - 14:30 - Apresentao dos Posters
13:30 - 14:30 - Avaliao dos Posters 13:30 - 14:30 - Avaliao dos Posters
14:30 - 16:00 - Mini Simpsio - Modelo PeixesSub-Projeto 10 - Ecologia dos grandes peixes ictifagos da bacia dorio Uruguai e sua influncia na estrutura da comunidade de peixesProf. Dr. Evoy Zaniboni (Universidade Federal de Santa Catarina) Sub-Projeto 11 - Ecologia de peixes (piscvoros) na Amaznia
Prof. Dr. Lisandro Vieira (Universidade Federal do Acre) Sub-Projeto 12 - Variao gentica e estrutura populacional dosgrandes peixes migradores na Bacia PlatinaProfa. Dra. Patrcia D. Freitas (Universidade Federal de So Carlos)Sub-Projeto 13 - Sistemtica molecular, filogeografia e ecologia degrupos crpticos de peixes na hidrografia costeira do MaranhoProf. Dr. Luis Fernando Costa (Universidade Federal do Maranho)
14:30 - 16:00 - Mini-Simpsio - TransversalisandoSub-Projeto 7 - Padres macroecolgicos e biogeografia daconservao de predadores de topo brasileiros: uma abordagemfilogentica e funcionalProf. Dr. Marcus Cianciaruso (Universidade Federal de Gois)
Sub-Projeto 8 - Adequabilidade ambiental dos biomas brasileiros ocorrncia das espcies de felinos neotropicais Profa. Dra. Ktia Ferraz (Universidade de So Paulo)Sub-Projeto 9 - Defaunao e dispersores de sementesProf. Dr. Mauro Galetti (Universidade Estadual Paulista) Sub-Projeto 14 - Educao ambiental para conservao dabiodiversidade. O papel dos predadores de topo de cadeia .Profa. Dra. Hayde Oliveira (Universidade Federal de SoCarlos)
16:00 - 16:30 - Coffee Break 16:00 - 16:30 - Coffee Break
16:30 - 18:00 - Mesa Redonda - Modelo Peixes em DiscussoProf. Dr Miguel Petrere (Universidade Federal de So Carlos)
Profa. Dra. Ktia Ferraz (Universidade de So Paulo)
16:30 - 18:00 - Mesa Redonda - Transversabilidade emDiscusso
Prof. Dr. Milton Ribeiro (Universidade Estadual Paulista)Prof. Dr. Pedro Galetti (Universidade Federal de So Carlos)
18:00 - Coquetel de Confraternizao 18:00 - Premiao Pster e Sesso de Encerramento
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SUMRIO DE RESUMOS
LISTA DE AUTORES TITULO DO TRABALHO PAINEL
Karla Vernica Chvez Rodrguez, Pedro ManoelGaletti Junior
ESTUDO POPULACIONAL DA ONA-PARDA NA ESTAO ECOLGICA DE ITIRAPINA POR MEIO DEAMOSTRAS NO INVASIVAS
R1
Hermano Jos Del Duque Jnior, Ana CarolinaSrbek Arajo, Adriano Garcia Chiarello
DIETA DA ONA-PINTADA (Panthera onca) EM UMA DAS LTIMAS REAS COM POPULAO RESIDENTEDA ESPCIE NA MATA ATLNTICA
R2
Bruno Henrique Saranholi e Pedro Manoel GalettiJunior
DEMOGRAFIA E DIVERSIDADE GENTICA DE Puma concolor E Leopardus pardalis NA ESTAOECOLGICA DOS CAETETUS (SO PAULO) A PARTIR DE AMOSTRAS NO INVASIVAS
R3
Francesca Belem Lopes Palmeira e Katia Maria
Paschoaletto Micchi de Barros Ferraz
MODELOS DE DISTRIBUIO E DE OCUPAO DA ONA-PINTADA (Panthera onca) NO BIOMA AMAZNIA R4
Camila Schlieper de Castilho, Vnia ReginaPivello, Rozely Ferreira dos Santos
REAS LEGALMENTE PROTEGIDAS E SUA RELAO COM AS REAS PRIORITRIAS PARA CONSERVAODE HABITAT PREFERENCIAL DA ONA-PARDA (Puma concolor)
R5
Marcel Jos Franco Penteado, Jos EduardoMantovani, Eleonore Zulnara Freire
SELEO DE HABITAT POR UM PUMA (Puma concolor), EM PAISAGEM FRAGMENTADA DO ESTADO DESO PAULO
R6
Marcel J. Franco Penteado, Jos EduardoMantovani, Eleonore Zulnara Freire Set
USO DE ANLISE DE CLUSTERS PARA A IDENTIFICAO DE LOCAIS PREFERENCIAIS E EVENTOS DEPREDAO POR PUMAS (Puma concolor)
R7
Andiara Silos Moraes de Castro e Souza, BrunoHenrique Saranholi, Karla Vernica ChvezRodrguez, Pedro Manoel Galetti Jnior
INDCIOS DE ESTRUTURAO GENTICA ENTRE POPULAES DE ONAS-PARDAS EM UNIDADES DECONSERVAO DE SO PAULO, MINAS GERAIS E SANTA CATARINA
R8
Andiara Silos Moraes de Castro e Souza, PedroManoel Galetti Junior
ANLISES GENTICAS POPULACIONAIS DE ONAS-PARDAS PRESENTES EM FRAGMENTOS DE MATAATLNTICA
R9
Andr Pereira da Silva, Frederico Gemesio Lemos,Fernanda Cavalcanti de Azevedo, Ricardo CorassaArrais, Pedro Manoel Galetti Junior
VARIABILIDADE GENTICA E DETERMINAO DE PARENTESCO DE UMA POPULAO DE RAPOSA-DO-CAMPO (Lycalopex vetulus) EM CUMARI, GOIS
R10
Iris Amati Martins, Marisa Dantas Bitencourt,Danielle de Cssia Fein
CRITRIOS E PESOS PARA MODELAR A QUALIDADE DA PAISAGEM PARA Eira barbara: AHP E MCE R11
Marcelo Magioli, Katia M. P. M. de Barros Ferraz,Marcelo Z. Moreira, Claudia Z. Kanda, Gabriela deL. Fregonezi, Helena A. do Prado, Mitra K.Ferreira, Milton C. Ribeiro, Mrcia G. Rodrigues
USO DOS RECURSOS DE UMA PAISAGEM AGRCOLA POR FELDEOS E CANDEOS UTILIZANDO ISTOPOSESTVEIS, SUDESTE DO ESTADO DE SO PAULO
R12
Vlamir Jos Rocha e Margareth Lumy Sekiama OCORRNCIA DO MORCEGO CARNVORO Chrotopterus auritus EM REAS FRAGMENTADAS NO ESTADODE SO PAULO
R13
Vlamir Jos Rocha, Bruna Leone Gagetti, CamilaAndr Galvo, Camila Martins, Denise ManfrinBenedicto, Gisele Orefice, Isabela MidoriWatanabe, Yanna Dias Costa; Priscilla Pina Pardo,Piquerobi Freitas Pereira de Souza
ANLISE DE DADOS ECOLGICOS DA MASTOFAUNA DO PARQUE ESTADUAL DE VASSUNUNGA SP R14
Paulo Henrique Peira Ruffino, Mariano MaudetBegel, Bruno Henrique Saranholii, PatrciaDomingues de Freitas, Pedro Manoel GalettiJunior
REGISTRO DE PERDA DE MAMFEROS DE MDIO E GRANDE PORTE NAS REAS PROTEGIDAS ITIRAPINA EENTORNO
R15
Rhayane Pires Werneck, Fernando Landa Sobral,Marcus Vincius Cianciaruso
DIVERSIDADE FUNCIONAL E FILOGENTICA DE PREDADORES DE TOPO DE CADEIA EM UNIDADES DECONSERVAO DO CERRADO
R16
Leanes C. da Silva, Tarczio A. Rgo de Paula,Letcia B. Coelho Ferreira, Gediendson RibeiroArajo, Antonio C. Csermak Jnior, Sarah F. Reis,Fernanda R. Teixeira
COMPOSIO, RIQUEZA OBSERVADA E ABUNDNCIA RELATIVA DA COMUNIDADE DE MAMFEROSTERRESTRES DE MDIO E GRANDE PORTE DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO BRIGADEIRO - MG
R17
Fagner Miguel da Silva, Carolina Isabel Mio,Silvia Nassif Del Lama.
ESTIMATIVAS NO NMERO EFETIVO DE REPRODUTORES EM COLNIAS REPRODUTIVAS DE AVESAQUTICAS
R18
Pamela Carla Pereira de Assis, Silvia Nassif DelLama
ESTUDO DA PREVALNCA DOS HEMOPARASITAS EM POPULAES DE Ardea alba E Platalea ajaja (AVES,PELECANIIFORMES) EM TRS REGIES BRASILEIRAS
R19
Eduardo Roberto Alexandrino, Yuri Arten Forte,
Katia Maria Paschoaletto Micchi de Barros Ferraz,Hilton Thadeu Zarate do Couto
AVES PREDADORAS DE TOPO DE CADEIA EM PAISAGEM FRAGMENTADA AGRCOLA DO SUDESTE
BRASILEIRO
R20
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SUMRIO DE RESUMOS
Augusto Joo Piratelli, Marcelo NivertSchlindwein, Mercival Roberto Francisco, CamilaAndr Galvo, Pedro Manoel Galetti Junior
USO DE CMERAS TRAPS NA IDENTIFICAO DE PREDADORES DE NINHOS ARTIFICIAIS NO PARQUEESTADUAL CARLOS BOTELHO (SP)
R21
Lais Ribeiro da Silva, Carlos Humberto BiagoliniJunior, Daniel Fernandes Perrella, Paulo VictorQueijo Zima, Pedro Manoel Galetti Junior eMercival Robero Francisco
IDENTIFICAO DOS PREDADORES DE NINHOS EM UMA COMUNIDADE DE AVES DA MATA ATLNTICA DOESTADO DE SO PAULO
R22
Camila Penha Abreu Souza, Lgia Tchaicka, LuisFernando Carvalho Costa, Jorge Luiz Silva Nunes,Nivaldo Magalhes Piorski
CARACTERIZAO MORFOMTRICA DE Hoplias malabaricus (CHARACIFORMES: ERYTHRINIDAE) EMDRENAGENS DO MARANHO, BRASIL
R23
William Rodrigues de Lima, Jorge Luis SilvaNunes, Nivaldo Magalhes Piorski, Luis FernandoCarvalho Costa
RELAES FILOGEOGRFICAS DE DUAS ESPCIES DE Acestrorhynchus DOS RIOS PINDAR E GURUPI, MA R24
William Rodrigues de Lima, Iraine Duarte Souza,Jorge Luis Silva Nunes, Nivaldo Magalhes Piorski,Ligia Tchaicka, Luis Fernando Carvalho Costa
DIVERSIDADE GENTICA DO GENE ATPase E REGIO CONTROLE DO mtDNA EM Acestrorhynchusheterolepis DO RIO GURUPI, MARANHO BRASIL
R25
Alline Braga Silva, Murillo Leite Algarte, PatrciaDomingues de Freitas, Pedro Manoel GalettiJunior
A INFLUNCIA DOS LIMITES DE BACIAS HIDROGRFICAS E DA FRAGMENTAO DE RIOS SOBRE ADIVERSIDADE GENTICA DE Pseudoplatystoma corruscans
R26
Josiane Ribolli, Tailise Souza Guerreiro, EvoyZaniboni-Filho, Tailise Souza Guerreiro, PatrciaDomingues de Freitas, Pedro Manoel GalettiJunior
ISOLAMENTO POR TEMPO (IBT) ENTRE POPULAES DE DOURADO (Salminus brasiliensis) NA BACIA DOALTO RIO URUGUAI
R27
Tailise Carolina de Souza Guerreiro, JosianeRibolli, Evoy Zaniboni-Filho, Patrcia Dominguesde Freitas, Pedro Manoel Galetti Junior
ESTIMATIVA DOS NVEIS DE DIVERSIDADE GENTICA E ESTRUTURAO POPULACIONAL EM POPULAESDE Salminus brasiliensis EM UMA REGIO FRAGMENTADA POR BARRAGENS HIDRELTRICAS NA BACIADO ALTO RIO URUGUAI
R28
Carolina de Barros Machado da Silva, PatrciaDomingues de Freitas, Pedro Manoel GalettiJunior
IDENTIFICANDO NOVAS ESPCIES DE Salminus (CHARACIDAE) ATRAVS DO DNA BARCODE R29
Aline Galindo Nunes, Pedro Manoel Galetti Juniore Patrcia Domingues de Freitas
ESTRUTURA GENTICA POPULACIONAL DE Salminus hilarii NA BACIA DO ALTO PARAN R30
Antonio A. Pires, Jorge Ramirez, Maurcio Carillo-Avila, Waldo Troy, Neusa Arenhart, Pedro M.Galetti Jr, Patrcia Domingues de Freitas
IDENTIFICAO MOLECULAR E CARACTERIZAO DE ESPCIES DO GNERO Zungaro (SILURIFORMES:PIMELODIDAE) EM DIFERENTES BACIAS HIDROGRFICAS
R31
Luana Nascimento da Silva, Luciana Traesel,Solange Frazo de Almeida, Jorge Luiz SilvaNunes, Nivaldo Magalhes Piorski, Luis FernandoCarvalho Costa
DIVERSIDADE E ESTRUTURA GENTICA DE DUAS POPULAES DE Pygocentrus nattereri (KNER, 1858)(CHARACIFORMES, SERRASALMIDAE) DOS RIOS PINDAR E TOCANTINS.
R32
Fabiana de Sousa Rodrigues, William Rodriguesde Lima, Jorge Luis Silva Nunes, NivaldoMagalhes Piorski, Ligia Tchaicka, Luis FernandoCarvalho Costa
CARACTERIZAO GENTICA DE UMA POPULAO DE Cynodon gibbus (TELEOSTEI, CYNODONTIDAE) DORIO PINDAR, MARANHO.
R33
Luiz Phelipe Nunes e Silva, Jakeline AlmeidaCarneiro, Luis Fernando Carvalho Costa, NivaldoMagalhes Piorski ,Jorge Luiz Silva Nunes
USO DA MORFOMETRIA GEOMTRICA EM PEIXES PREDADORES DE DUAS BACIAS HIDROGRFICAS DOMARANHO
R34
Jakeline Almeida Carneiro, Luiz Phelipe Nunes eSilva, Luis Fernando Carvalho Costa, NivaldoMagalhes Piorski & Jorge Luiz Silva Nunes
PADRES ECOMORFOLGICOS E ALIMENTARES DE PEIXES PREDADORES DE TOPO DE CADEIA DE DUASBACIAS HIDROGRFICAS DO MARANHO
R35
Jaqueline Cristina de Bem, Samara Hermes Silva,Evoy Zaniboni Filho
DISTRIBUIO ESPAO-TEMPORAL DE CATEGORIAS TRFICAS DE PEIXES NA REGIO DO ALTO RIOURUGUAI
R36
Ariane Pereira Felga, Mayla Willik Valenti,Hayde Torres de Oliveira
LIMITES E POSSIBILIDADES DA EDUCAO AMBIENTAL PARA A CONSERVAO DA BIODIVERSIDADECOM FUNCIONRIAS/OS DE UMA UNIDADE DE CONSERVAO (ESTAES ECOLGICA E
EXPERIMENTAL DE ITIRAPINA, SP)
R37
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SUMRIO DE RESUMOS
Ariane Di Tullio, Valria Ghisloti Iared, HaydeTorres de Oliveira
O LAZER COLETIVO NA NATUREZA COMO UM DESAFIO NAS PRTICAS DE EDUCAO AMBIENTAL R38
Andria Nasser Figueiredo, Camila Martins,Lakshmi J. Vallim Hofstatter, Raquel B. Angelo,Sara Monise de Oliveira, Semiramis Biasoli,Hayde Torres de Oliveira
AVALIAO DE MATERIAIS EDUCATIVOS: AS POTENCIALIDADES DE JOGOS EDUCATIVOS SOBREBIODIVERSIDADE E DE MATERIAIS SOBRE ONAS PARA A CONSTRUO DE PRTICAS DE EDUCAOAMBIENTAL CRTICA NO BRASIL
R39
Camila Martins e Hayde Torres de Oliveira CAIXA DA BIODIVERSIDADE: CONSTRUO DE MATERIAL EDUCATIVO SOBRE BIODIVERSIDADE EM UMAPERSPECTIVA PARTICIPATIVA
R40
Lakshmi Juliane Vallim Hofstatter, Hayde Torresde Oliveira
CONFLITOS E CAUSOS DE ONA: UMA ANLISE SOBRE AS PERCEPES, SIGNIFICADOS E SENTIDOSATRIBUDOS
R41
Flvia Torreo Thiemann, Hayde Torres deOliveira
A BIODIVERSIDADE COMO TEMA PARA A EDUCAO AMBIENTAL R42
Silvia Ap. M. dos Santo, Camila Martins, Edson M.de Oliveira, Hayde T. de Oliveira, Mariano M.Berge, Mayla W. V. Roese, Paulo H. P. Ruffino,Sandra F. Ruffino, Sara M. de Oliveira, Valria G.Iared, Sonia A. de Souza, Vera Sabatini
CONSTRUO DE EXPOSIO ITINERANTE SOBRE A CONSERVAO DA FAUNA SILVESTRE REGIONAL EMUMA PERSPECTIVA PARTICIPATIVA
R43
Sara Monise de Oliveira, Hayde Torres deOliveira
MAPEAMENTO DE UNIDADES DE CONSERVAO, ZOOLGICOS E MUSEUS QUE ATUAM COM EDUCAOAMBIENTAL E BIODIVERSIDADE EM UM TERRITRIO DE ONAS PARDAS (Puma concolor) NO INTERIORDO ESTADO DE SO PAULO
R44
Mayla Willik Valenti, Hayde Torres de Oliveira eAmadeu Jos Montagnini
DIMENSES EXCLUSORAS E TRANSFORMADORAS PARA A EDUCAO AMBIENTAL COM ADULTOS EMDUAS REAS PROTEGIDAS NO SUDESTE DO BRASIL
R45
Paulo Henrique Peira Ruffino, Silvia AparecidaMartins dos Santos, Alexandro Lancelotti, JooVictor Carl
PRODUO DE MATERIAL DIDTICO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA FAUNA REGIONAL R46
Raquel Bianconi Angelo, Hayde Torres deOliveira
BIODIVERSIDADE URBANA: PRTICAS DE EDUCAO AMBIENTAL PARA CONSERVAO DABIODIVERSIDADE EM SO CARLOS, SP
R47
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ESTUDO POPULACIONAL DA ONA-PARDA NA ESTAO ECOLGICA DE ITIRAPINA POR MEIO
DE AMOSTRAS NO INVASIVAS
Karla Vernica Chvez Rodrguez e Pedro Manoel Galetti Junior
Universidade Federal de So Carlos, Departamento de Gentica e Evoluo, Laboratrio de
Biodiversidade Molecular e Conservao, So Carlos, SP
As onas-pardas (Puma concolor) precisam de grandes reas de vida, que esto
sendo reduzidas e fragmentadas, devido influncias antrpicas, diminuindo com isso
sua populao. Esse baixo nmero populacional combinado aos seus hbitos noturnos e
esquivos as torna difceis de estudar. Esta pesquisa props o uso de tcnicas molecularesno invasivas para avaliar aspectos demogrficos de uma populao que habita uma
rea protegida de cerrado na Estao Ecolgica de Itirapina (32 km2). Com esse objetivo
foram coletadas 42 possveis amostras de fezes de ona-parda durante os meses de julho
2011 e agosto 2012. Mediante a anlise do citocromo b, 7 loci microssatlites e o gene
da amelogenina, do DNA extrado das fezes, determinou-se que 29 das amostras
correspondiam a 10 indivduos da espcie estudada (4 fmeas e 6 machos). A anlise de
correspondncia fatorial separou os indivduos em dois grupos, os quais foram
corroborados mediante a identificao das relaes de parentesco. Um indivduo macho
no teve relao com nenhum outro indivduo analisado, que nos permite levantar a
hiptese de que seria um possvel migrante, o qual s poder ser corroborado mediante
estudos em localidades prximas rea de estudo. A identificao de 10 onas-pardas e
o fato de que esto conseguindo se reproduzir revela a importncia da Estao Ecolgica
de Itirapina para a conservao local da espcie.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP
R1
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
RDIETA DA ONA-PINTADA (Panthera onca) EM UMA DAS LTIMAS REAS COM POPULAO
RESIDENTE DA ESPCIE NA MATA ATLNTICA
Hermano Jos Del Duque Jnior1
, Ana Carolina Srbek Arajo2
e Adriano GarciaChiarello3
1 - Pontifcia Universidade Catlica de Minas Gerais, Mestrado de Zoologia de Vertebrados,
Laboratrio de Mastozoologia e Biologia da Conservao, Belo Horizonte, MG. 2 - Universidade
Vila Velha, Programa de Ps-graduao em Ecologia de Ecossistemas, Vila Velha, ES. 3 -
Universidade de So Paulo, Faculdade de Filosofia Cincias e Letras de Ribeiro Preto,
Departamento de Biologia, Ribeiro Preto, SP
A situao da ona-pintada extremamente crtica na Mata Atlntica, estando
restrita a uma nica rea em todo o Esprito Santo: bloco Linhares/Sooretama. O
presente trabalho investigou a dieta da espcie na Reserva Natural Vale (RNV), uma das
quatro reas protegidas que compem o bloco Linhares/Sooretama. Foram analisadas
amostras fecais coletadas no perodo 2006-2009. A confirmao do predador e a
identificao das presas foram realizadas a partir da anlise microestrutural de plos-
guarda. Adicionalmente, restos no digeridos de presas (dentes, escamas, fragmentos
sseos, etc.) tambm foram analisados. Foram coletadas 101 amostras, das quais 54foram atribudas ona-pintada. Foram identificadas 15 espcies de presas. Destas, trs
foram registradas em mais de 65% das amostras: quati (Nasua nasua- presente em 36%
das fezes), catitu (Pecary tajacu - 24%) e paca (Cuniculus paca - 13%). No houve
sazonalidade nos itens alimentares registrados. Os resultados mostram semelhana na
composio da dieta em comparao com estudos realizados em outras localidades, bem
como com estudo realizado na RNV na dcada de 1990. Apesar do queixada (Tayassu
pecari) e do jacar (Caiman latirostris) estarem presentes na RNV, estas espcies no
foram detectadas entre os itens consumidos. Como elas representam as principais
presas da ona-pintada em outras reas, a provvel ausncia de predao pode indicar
que suas populaes estejam muito reduzidas localmente. Destaca-se ainda que no
houve vestgios de predao de animais domsticos. A verificao de alteraes na dieta
pode contribuir para a definio de aes visando conservao da ona-pintada na RNV
em longo prazo.
APOIO FINANCEIRO: CAPES
R2
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
DEMOGRAFIA E DIVERSIDADE GENTICA DE Puma concolorE Leopardus pardalisNA ESTAO
ECOLGICA DOS CAETETUS (SO PAULO) A PARTIR DE AMOSTRAS NO INVASIVAS
Bruno Henrique Saranholi e Pedro Manoel Galetti Junior
Universidade Federal de So Carlos, Departamento de Gentica e Evoluo, Laboratrio de
Biodiversidade Molecular e Conservao, So Carlos, SP
A perda e fragmentao do habitat esto entre as principais ameaas s
populaes naturais. Espcies com baixa densidade e grandes reas de vida so ainda
mais sensveis a essas mudanas. Assim, a deteco da densidade populacional e a
caracterizao gentica so importantes para que medidas de conservao sejampropostas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as populaes de ona-parda (Puma
concolor) e jaguatirica (Leopardus pardalis) da Estao Ecolgica dos Caetetus (EEC), um
dos ltimos remanescentes de Mata Atlntica no interior do estado de So Paulo, quanto
s suas caractersticas demogrficas e genticas, a partir de amostras no invasivas
(fezes). Utilizamos anlise do DNA mitocondrial para identificao da espcie depositora
das fezes e microssatlites para identificao individual. Foram realizadas anlises de
variao gentica, parentesco e demogrficas A abundncia foi estimada a partir do
histrico de captura-recaptura com modelo de populao fechada. Foram
individualizados seis indivduos de ona-parda e cinco de jaguatirica. A estimativa de
abundncia foi prxima encontrado na individualizao gentica, sendo igual a cinco
indivduos para cada espcie e densidade estimada foi de 4,92/100 km2 (P. concolor) e
19,51/100 km2 (L. pardalis). A diversidade gentica para as duas espcies foi menor
quando comparada com outros trabalhos, provavelmente devido ao menor fluxo gnico
com outras populaes, resultado da fragmentao da paisagem. Dessa forma, os
resultados obtidos de demografia e diversidade gentica demostram a importncia daEEC para essas espcies e tambm ressalta a importncia da criao de medidas que
permitam a viabilidade de suas populaes em longo prazo, por exemplo, facilitando o
fluxo gnico entre diferentes populaes.
APOIO FINANCEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP
R3
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
MODELOS DE DISTRIBUIO E DE OCUPAO DA ONA-PINTADA (Panthera onca) NO BIOMA
AMAZNIA
Francesca Belem Lopes Palmeira e Katia Maria Paschoaletto Micchi de Barros Ferraz
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Departamento de Cincias
Florestais, Lab. de Ecologia, Manejo e Conservao de Fauna Silvestre (LEMaC), Piracicaba, SP
Dos cinco biomas brasileiros onde a ona-pintada ocorre, a Amaznia o que tem
a maior lacuna de conhecimento sobre a espcie. Desta forma, este estudo tem o
objetivo de descrever o espao ambiental ocupado pela espcie e elaborar um modelo
de distribuio potencial para o bioma Amaznia. Tambm visa desenvolver doismodelos de co-ocorrncia para investigar o grau de interao com carnvoros meso-
predadores e ungulados. Os resultados parciais indicam que a ona-pintada vem
perdendo os extremos climticos e topogrficos do espao ambiental ocupado desde sua
distribuio histrica. Atualmente, a espcie se encontra extinta no espao ambiental
representado por baixas temperaturas (< 6,3 C), menores (< 288 mm) ou maiores
precipitaes (> 7517 mm) e grandes elevaes (> 3597 m). O espao ambiental do
bioma Amaznia se apresentou extremamente heterogneo e a lacuna de informao
sobre a espcie tambm se encontra nas reas mais frias (de 20 a 24 C), mais secas (de
1500 a 2000 mm) e de maior elevao (> 500 m). Outras variveis ambientais (climticas,
topogrficas e da paisagem) ainda sero exploradas e includas no modelo de
distribuio potencial. Os modelos de co-ocorrncia tambm esto sendo elaborados e
os resultados preliminares sugerem que a presena da ona-pintada inibe a ocorrncia
de meso-predadores e ungulados. Espera-se que os modelos de distribuio potencial e
de co-ocorrncia possam fornecer importantes informaes sobre a ocorrncia, a
biologia e a ecologia da espcie e, desta forma, contribuir para o conhecimento da ona-pintada no bioma Amaznia.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP, CAPES, WCS,
PTES, Panthera Foundation e Idea Wild
R4
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
REAS LEGALMENTE PROTEGIDAS E SUA RELAO COM AS REAS PRIORITRIAS PARA
CONSERVAO DE HABITAT PREFERENCIAL DA ONA-PARDA (Puma concolor)
Camila Schlieper de Castilho, Vnia Regina Pivello, Rozely Ferreira dos Santos
Universidade de So Paulo, Departamento de Ecologia, Laboratrio de Ecologia da Paisagem e
Conservao, So Paulo, SP
Atualmente a luta contra as extines exige que sejam definidas prioridades na
conservao da natureza e que decises sejam tomadas rapidamente. Nessa perspectiva,
nosso objetivo foi utilizar a ona-parda (Puma concolor) como espcie-focal, inserida
num modelo de valorao dos tipos de uso/cobertura da terra, buscando entender aspreferncias de habitat da espcie. Alm disso, buscamos compreender a efetividade de
reas Protegidas na proteo das reas prioritrias selecionadas para a ona-parda.
Utilizando valores de habitat preferencial, obtidos a partir de consulta a especialistas,
selecionamos as reas prioritrias a partir de anlise por hexgonos (Patch Analyst,
ArcGIS 10), considerando valores de habitat timo 90% (A1 e A3) e entre 70 e 90% (A2 e
A4). As principais reas contnuas selecionadas (A1 e A2) somadas tem tamanho
suficiente para a manuteno de uma populao vivel de ona-parda a longo prazo. As
Unidades de Conservao (UCs) Proteo Integral protegem as reas A1 e A2, masfalham na proteo das reas de expanso populacional (A3) e dos caminhos de
conectividade da paisagem (A4). Os Mosaicos de UCs aumentam a proteo das reas
prioritrias, mas no melhoram a proteo fora dos eixos das Serra do Mar e da
Mantiqueira. A maior proteo das reas A3 e A4 dada pelas UCs Uso Sustentvel. Esse
trabalho demonstra a importncia das reas Protegidas na manuteno de habitat
preferencial da ona-parda e a necessidade da criao de novas UCs que protejam as
reas de expanso populacional das onas (A3) e os caminhos (A4) que conectem estasreas s reas ncleo.
APOIO FINACEIRO: FAPESP
R5
mailto:[email protected]:[email protected] -
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SELEO DE HABITAT POR UM PUMA (Puma concolor), EM PAISAGEM FRAGMENTADA DO
ESTADO DE SO PAULO
Marcel Jos Franco Penteado, Jos Eduardo Mantovani, Eleonore Zulnara FreireSetz
Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Animal,
Laboratrio de Ecologia e Comportamento de Mamferos, Campinas, So Paulo
O puma o feldeo com maior distribuio geogrfica no mundo, ocorrendo desde
o Canad at a Patagnia, na Argentina e Chile. Apesar da ampla distribuio, um dos
animais que mais sofre com os efeitos da fragmentao. No panorama atual de
fragmentao de habitats, o conhecimento dos padres de deslocamento e uso dehabitat pelo puma passa a ser de extrema importncia para o manejo da espcie, bem
como para evitar futuros conflitos com as populaes humanas locais ou o agravamento
dos j existentes, e a consequente perda de diversidade biolgica destas regies. Para
contribuir com o entendimento desta questo, neste estudo analisamos a seleo de
habitat de um puma macho atravs de monitoramento com rdio-colar Telonics TGW-
4580 GPS ao longo de cinco meses (ca: 863 localizaes) na regio compreendida entre
os municpios de Paulnia, Cosmpolis e Americana, no Estado de So Paulo. Obtivemos
uma estimativa de rea de vida de 11.400ha (MCP) e verificamos a preferncia porhabitats florestais (66,3% das localizaes), embora a rea onde o animal foi
acompanhado seja composta majoritariamente por canaviais (53% da rea total). Este
dado demonstra que embora a espcie ocorra em reas agrcolas, depende e seleciona
ativamente ambientes com caractersticas florestais, sendo essenciais para oferecer
abrigo, locais para predao e deslocamentos. Nossos dados no sugerem que o animal
utilize as reas agrcolas, mesmo quando estas dominam o ambiente, buscando
ativamente as reas de mata nativa.
APOIO FINACEIRO: Fapesp, CNPq
R6
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
USO DE ANLISE DE CLUSTERS PARA A IDENTIFICAO DE LOCAIS PREFERENCIAIS E EVENTOS
DE PREDAO POR PUMAS (Puma concolor)
Marcel J. Franco Penteado, Jos Eduardo Mantovani, Eleonore Zulnara Freire Setz
Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Animal,
Laboratrio de Ecologia e Comportamento de Mamferos, Campinas, So Paulo
Pumas (Puma concolor), so animais solitrios, de hbitos crepusculares e
noturnos, difceis de serem avistados e terem seu comportamento e ecologia estudados
a partir de observaes diretas. A radiotelemetria uma das tcnicas utilizadas para se
obter tais informaes. Eventos de predao, encontros com indivduos da mesmaespcie e sua frequncia, alm de outros comportamentos, podem ser identificados e
estudados atravs do uso da radiotelemetria. O emprego da radiotelemetria GPS em
estudos de deslocamento e uso do habitat uma importante ferramenta para a anlise
de taxas e locais de predao, identificao de padres de seleo de presas e na anlise
e modelagem destes dados, por fornecer resultados mais precisos e grande nmero de
localizaes. Neste trabalho, realizamos a anlise de clusters de localizaes de um
puma, a partir de 863 coordenadas obtidas atravs de um radiocolar Telonics TGW-4580
GPS. Identificamos 95 clusters que podem ser relacionados a eventos de predao. A
maior parte dos clusters de maior durao (acima de um dia) estavam localizados
prximos de cursos dgua e matas ciliares, sugerindo a predao de animais de maior
porte, como as capivaras, abundantes na rea e estudo. Embora o mtodo precise ser
refinado para a determinao de um padro mdio de tempo gasto nos eventos de
predao de animais de portes diferentes, esta ferramenta muito til para a
identificao de locais com maior probabilidade e as taxas de predao, e pode se tornar
um importante aliado no manejo desta e de outras espcies de predadores.
APOIO FINANCEIRO: Fapesp, CNPq
R7
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
INDCIOS DE ESTRUTURAO GENTICA ENTRE POPULAES DE ONAS-PARDAS EM UNIDADES
DE CONSERVAO DE SO PAULO, MINAS GERAIS E SANTA CATARINA
Andiara Silos Moraes de Castro e Souza, Bruno Henrique Saranholi, Karla VernicaChvez Rodrguez, Pedro Manoel Galetti Jnior
Universidade Federal de So Carlos, Departamento de Gentica e Evoluo, Laboratrio de
Biodiversidade Molecular e Conservao, So Carlos, SP
A fragmentao do habitat consiste em uma das principais ameaas s populaes
naturais, proporcionando diversas consequncias como a reduo do habitat, menor
disponibilidade de recursos, disputa por territrios, alm de vrias consequncias
genticas. Mesmo populaes de espcies com grande capacidade de disperso, comomamferos predadores de topo, podem estar sujeitas a essas ameaas. Assim, o objetivo
desse estudo foi verificar o fluxo gnico entre populaes de onas-pardas (Puma
concolor) de Unidades de Conservao presentes em fragmentos de Mata Atlntica e do
Cerrado, a saber: Estaes Ecolgicas de Itirapina, Juria-Itatins e Caetetus, Parques
Estaduais Serra do Brigadeiro, Serra do Mar, Carlos Botelho e Intervales, Parque Nacional
de Capara e Itaja. Para isso, sete locos de microssatlites foram amplificados para a
obteno dos gentipos de 33 indivduos. Os resultados obtidos apontam para uma
estruturao populacional entre os indivduos da Estao Ecolgica de Itirapina e
Caetetus (localizadas mais ao centro do estado de SP), que formaria uma nica
populao e os indivduos das demais localidades (litoral do estado de SP, MG e SC), que
parece formar uma segunda populao. A AMOVA demonstrou que 64% da variao
gentica est presente dentro das populaes. No entanto, evidente a existncia de
algum fluxo gnico entre essas populaes, j que detectamos indivduos migrantes e
indivduos aparentados de diferentes populaes. O tamanho populacional efetivo (Ne)
foi estimado em 26 e 20 indivduos, respectivamente. Esses resultados mostram que aspopulaes de onas-pardas j esto respondendo aos efeitos da fragmentao de
habitat, com menor Ne e maior restrio ao fluxo gnico, reduzindo sua viabilidade a
longo prazo.
APOIO FINANCEIRO: SISBIOTA/CNPq, FAPESP
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
ANLISES GENTICAS POPULACIONAIS DE ONAS-PARDAS PRESENTES EM FRAGMENTOS DE
MATA ATLNTICA
Andiara Silos Moraes de Castro e Souza, Pedro Manoel Galetti Junior
Universidade Federal de So Carlos, Departamento de Gentica e Evoluo, Laboratrio de
Biodiversidade Molecular e Conservao, So Carlos, SP
A ona-parda (Puma concolor) o segundo maior felino do Brasil e possui grande
importncia nos ecossistemas em que vive devido a sua caracterstica de predador de
topo de cadeia. Apesar de sua enorme generalidade alimentar e de habitat, a espcie
encontra-se atualmente ameaada de extino, principalmente pela fragmentao ereduo dos habitats. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi estudar populaes
de onas-pardas presentes nos maiores remanescentes de Mata Atlntica do pas, a fim
de se obter dados populacionais bsicos sobre esse felino e para tentar compreender
como os indivduos esto respondendo degradao do ambiente. Para isso, utilizamos
25 amostras de fezes que tiveram a espcie depositora confirmada molecularmente e 6
amostras de pelo/sangue retirados de animais capturados. Desse total de amostras, 18
apresentaram sucesso na amplificao de 10 locos de microssatlites polimrficos e
pudemos detectar que pertencem a diferentes indivduos, 5 fmeas e 10 machos
(insucesso na determinao de trs indivduos). As anlises de estruturao sugerem que
estes indivduos pertencem a duas populaes, uma com sete indivduos da Serra da
Mantiqueira e outra com oito onas-pardas da Serra do Mar e trs do Parque Nacional
do Iguau. Os resultados do FST(0.0329), nmero de migrantes (0,98) e parentesco entre
as populaes sugerem que o fluxo gnico entre essas populaes est restrito. Em
suma, h indcios de que a degradao do habitat esteja dificultando o deslocamento dos
indivduos, j que os resultados obtidos diferem do que se espera de uma espcie comampla rea de vida e grande capacidade de disperso.
APOIO FINANCEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP
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VARIABILIDADE GENTICA E DETERMINAO DE PARENTESCO DE UMA POPULAO DE
RAPOSA-DO-CAMPO (Lycalopex vetulus) EM CUMARI, GOIS
Andr Pereira da Silva1, Frederico Gemesio Lemos2, Fernanda Cavalcanti deAzevedo2, Ricardo Corassa Arrais2e Pedro Manoel Galetti Junior1
1- Universidade Federal de So Carlos, Departamento de Gentica e Evoluo, Laboratrio de
Biodiversidade Molecular e Conservao, So Carlos, SP. 2 - Programa de Conservao
Mamferos do Cerrado / PCMCAraguari, Minas Gerais. 3 - Universidade Federal de Gois /
Campus CataloCatalo, Gois
O Cerrado brasileiro um bioma extensamente alterado por aes antrpicas. Na
regio central do Brasil tais aes esto principalmente relacionadas s atividades do
setor agropastoril. nico carnvoro endmico do Brasil e tambm do Cerrado, a raposa-
do-campo (Lycalopex vetulus) o menor candeo sulamericano e uma das sete espcies
de candeos menos estudadas do mundo. A espcie possui dieta generalista, composta
principalmente por cupins, hbito noturno e comportamento de forrageio solitrio. Este
trabalho est sendo realizado na regio do Limoeiro, municpio de Cumari, Gois, em
uma regio de fazendas de criao de gado bovino (Bos taurus), com rea aproximada de
15.000 ha. Foram capturados 25 indivduos, sendo 14 machos e 11 fmeas, e coletadas
amostras de sangue de todos. O projeto objetiva acessar a variabilidade gentica dapopulao determinando nveis de endogamia e a ocorrncia de sinais de reduo do
tamanho populacional, assim como descrever o grau de parentesco entre os indivduos.
Ser utilizada amplificao de 11 primers heterlogos de microssatlites que j foram
testados e padronizados. At o presente momento, houve sucesso de extrao de DNA
em 40% das amostras e um sucesso de amplificao em 54% dos primers(anlise em gel
de agarose). Esses resultados so promissores e devero consolidar o primeiro estudo
gentico realizado em uma populao de raposa-do-campo.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP, Programa de
Conservao Mamferos do Cerrado
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
CRITRIOS E PESOS PARA MODELAR A QUALIDADE DA PAISAGEM PARA Eira barbara: AHP E
MCE
Iris Amati Martins, Marisa Dantas Bitencourt e Danielle de Cssia Fein
Universidade de So Paulo-USP, Instituto de Biocincias-IB, Departamento de Ecologia,
Laboratrio de Ecologia de Paisagem e ConservaoLEPAC, So Paulo, SP
As comunidades biolgicas dependem da presena de um misto apropriado de
recursos dentro de uma rea geograficamente definida. Em paisagens fragmentadas,
observam-se conjuntos de habitats que apresentam condies mais ou menos favorveis
para uma espcie ou comunidade, sendo o olhar sobre esta paisagem diferente paracada espcie e condicionado s suas caractersticas biolgicas, em particular de seus
requerimentos em termos de rea de vida, alimentao, abrigo e reproduo. Em
ambiente de SIG (Sistemas de Informao Geogrfica) podemos modelar a qualidade da
paisagem para uma dada espcie utilizando critrios biticos e abiticos. Estes critrios
foram avaliados por especialistas (eclogos e mastozologos) utilizando AHP (Processo
Hierrquico Analtico). Neste processo, os critrios foram hierarquizados de acordo com
a sua importncia e convertidos em pesos (autovalores) pelo clculo matricial proposto
por Eastman (1997). Para Eira barbara foram determinados os seguintes critrios e
pesos: cerrado=0.18, cerrado s.s. denso=0.14, cerrado s.s. tpico=0.18, mata
ripria=0.12, declividade=0.02, altitude=0.02, orientao de vertentes=0.02, distncia
dos corpos d`gua=0.10, da borda=0.10, da linha de transmisso de energia=0.04 e de
estradas=0.09. Na avaliao multicritrio (MCE), os critrios (mapas temticos)
receberam seus respectivos pesos no programa IDRISI Andes (Eastman, 2006) e um
mapa final de qualidade da paisagem foi gerado. A eficcia do modelo foi avaliada a
partir dos dados de ocorrncia da espcie. No houve deteco em rea muitodesfavorvel e favorvel, 20% foi em rea regular, 60% em rea favorvel e 20% em rea
muito favorvel. Estes pesos podem ser utilizados como referncia para avaliar a
qualidade da paisagem para Eira barbara.
APOIO FINACEIRO: CAPES e Neotropical Grassland Conservancy
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
USO DOS RECURSOS DE UMA PAISAGEM AGRCOLA POR FELDEOS E CANDEOS UTILIZANDO
ISTOPOS ESTVEIS, SUDESTE DO ESTADO DE SO PAULO
Marcelo Magioli1, Katia M. P. M. de Barros Ferraz1, Marcelo Z. Moreira2, Claudia Z.
Kanda
3
, Gabriela de L. Fregonezi
3
, Helena A. do Prado
3
, Mitra K. Ferreira
3
, Milton C.Ribeiro3e Mrcia G. Rodrigues4
[email protected] Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP, Departamento de Cincias
Florestais, Lab. Ecologia, Manejo e Conservao de Fauna Silvestre (LEMaC), Piracicaba-SP;2Lab. Ecologia Isotpica, Centro de Energia Nuclear na AgriculturaCENA/USP, Piracicaba-SP;
3Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho UNESP, Instituto de Biologia,
Departamento de Ecologia, Lab. Ecologia Espacial e Conservao (LEEC), Rio Claro-SP; 4ARIE
Mato de Cosmpolis, Instituto Chico Mendes para Conservao da Biodiversidade, Ministriodo Meio Ambiente, Campinas-SP
O conhecimento sobre o uso de habitats agrcolas por carnvoros, bem como de
sua capacidade de adaptao a ambientes antrpicos, importante para o
desenvolvimento de aes que promovam a sua conservao. Portanto, avaliamos o
padro de alimentao de feldeos e candeos em uma paisagem agrcola no sudeste de
So Paulo, utilizando a anlise de istopos estveis de carbono e nitrognio de pelos
coletados a partir de amostras fecais. Classificamos as amostras em trs grupos: padresde alimentao com base em remanescentes florestais (C3), na matriz agrcola (C4), ou
ambos. Os valores de 13C indicaram para Cerdocyon thous, Leopardus pardalis e
Chrysocyon brachyurusque a maior parte dos indivduos apresentou uma dieta com base
na mistura de ambos os recursos. Para Puma concolor, Puma yagouaroundie Leopardus
tigrinus a dieta de maior parte dos indivduos foi predominante em recursos C4,
enquanto para Leopardus wiedii esses apresentaram uma dieta predominante em
recursos C3. Com exceo de C. brachyurus, todas as espcies apresentaram indivduos
consumindo preferencialmente recursos da matriz agrcola (~37% de todos osindivduos). Os valores de 15N dos feldeos e candeos indicaram o consumo de
diferentes tipos de presas, com maiores amplitudes para P. concolore P. yagouaroundi.
No houve diferena significativa no 15N dos grupos, apesar de um enriquecimento
levemente elevado no grupo C4. Os istopos estveis contriburam com informaes
importantes acerca da ecologia trfica de carnvoros, reforando a alta plasticidade
comportamental de carnvoros ocupando reas fortemente antropizadas, podendo
auxiliar no entendimento do uso do habitat e seus recursos.APOIO FINACEIRO: CAPES, FUNBio 045/2011AFCoF II
Proteo da Mata Atlntica II
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
OCORRNCIA DO MORCEGO CARNVORO Chrotopterus auritusEM REAS FRAGMENTADAS NO
ESTADO DE SO PAULO
Vlamir Jos Rocha e Margareth Lumy Sekiama
Universidade Federal de So Carlos, Centro de Cincias Agrrias - Laboratrio de
Mastozoologia, Araras, SP
No Brasil a Ordem Chiroptera composta por 169 espcies, com algumas espcies
ameaadas de extino principalmente pela destruio de hbitats pelo homem. A guilda
alimentar deste grupo a mais diversificada entre os mamferos, e dentro da guilda
carnivora, encontramos Chrotopterus auritus, uma das maiores espcies de morcegos doNovo Mundo e predadora de topo na estruturao da quiropterofauna, incluindo em sua
alimentao desde artrpodes at pequenos vertebrados como roedores, marsupiais,
lagartos e outros morcegos. Este trabalho tem o objetivo de comparar no Estado de So
Paulo quatro reas naturais de tamanhos diferentes relacionado coma ocorrncia de C.
auritus. As reas foram: 1) campus UFSCar Araras (12 ha, de Floresta Semidecidual
alterada), 2) Mata So Jos (165 ha de Floresta Semidecidual alterada), 3) Parque
Estadual do Vassunungagleba Cerrado P-do-Gigante (1.060 ha de Cerrado e Floresta
Semidecidual), 4) Estao Ecolgica de Jata (9.074,73 ha de Cerrado e Floresta
Semidecidual). Verificou-se que apenas um indivduo de C. auritusfoi coletado na rea 4,
todavia as reas 2 e 3 possuem tamanhos compatveis para a presena da espcie e um
maior nmero de amostras deve confirmar presena nestes locais. A estrutura de
comunidade de morcegos de forma geral composta de poucas espcies comuns e
muitas raras, onde C. aurituspode ser considerada como uma espcie rara e que, por ser
predador de topo dentro da guilda de quirpteros, depende de reas maiores em funo
de sua rea de vida e de hbitats mais preservados.
APOIO FINANCEIRO: UFSCar
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
ANLISE DE DADOS ECOLGICOS DA MASTOFAUNA DO PARQUE ESTADUAL DE VASSUNUNGA
SP
Vlamir Jos Rocha, Bruna Leone Gagetti, Camila Andr Galvo, Camila Martins,Denise Manfrin Benedicto; Gisele Orefice, Isabela Midori Watanabe, Yanna Dias
Costa; Priscilla Pina Pardo, Piquerobi Freitas Pereira de [email protected]
Universidade Federal de So Carlos e Fundao Parque Zoolgico de So Paulo, Programa de
Ps-Graduao em Conservao da Fauna (PPG-CFau)So Carlos (SP)
Restam hoje no Estado de So Paulo poucos fragmentos de vegetao. Conhecer a
fauna destes fragmentos fundamental para traar medidas conservacionistas. Portanto
este trabalho teve como objetivo analisar alguns dados ecolgicos sobre os mamferos
de mdio e grande porte (MMGP) e sobre os morcegos do Parque Estadual de
Vassununga, registrados em novembro de 2013, durante atividades prticas da disciplina
Manejo de animais silvestres in situ e ex situ. A metodologia para os MMGP consistiu
em percorrer em um nico dia quatro trilhas de 400 metros cada na gleba Cerrado P-
de-Gigante e registrar os rastros. J para os morcegos, foram realizadas nas glebas
Capetinga leste e oeste de Floresta Estacional Semidecidual, quatro amostras com redes
de neblinas que totalizaram 90m durante duas noites. Os softwaresDivEs e Biodiversity
Pro subsidiaram os clculos do ndice de Diversidade de Shannon-Wienner (H) e dasestimativas de Riqueza de espcies por Jackknife 2 e CHAO 1. Foram registradas as
seguintes espcies de MMGP: Sylvilagus brasiliensis, Myrmecophaga tridactyla, Dasypus
novemcinctus, Conepatus semistriatus, Chrysocyon brachyuruse Puma concolor. Quanto
aos morcegos foram: Carollia perspicillata, Sturnira lilium, Artibeus lituratus,
Platyrrhinus lineatus, Myotis riparius e uma espcie no identificada. Os ndices
encontrados para MMGP foram H=0,7208, CHAO 1 = 6,25; Jackknife 2 = 6,58 e para os
quirpteros, H= 0,7664; CHAO 1 = 18,5; Jackknife 2 = 10,83. Apesar do curto perodo
do estudo, destaca-se o registro de predadores de topo como C. brachyurus e P.
concolor, j em relao aos quirpteros foram registrados apenas frugvoros e
insetvoros.
APOIO FINACEIRO: UFSCar, FPZSP
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Anais do I Simpsio Brasileiro sobre o Papel Funcional dos Predadores Topo de Cadeia.
SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
REGISTRO DE PERDA DE MAMFEROS DE MDIO E GRANDE PORTE NAS REAS PROTEGIDAS
ITIRAPINA E ENTORNO
Paulo Henrique Peira Ruffino1, Mariano Maudet Begel1, Bruno Henrique Saranholii2,Patrcia Domingues de Freitas2, Pedro Manoel Galetti Junior2
1Estao Experimental Itirapina / Instituto Florestal, 2Laboratrio de Biodiversidade
Molecular e Conservao /UFSCar
A Estao Experimental e Estao Ecolgica Itirapina so reas protegidas
gerenciadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente de So Paulo. Compem uma
rea total de 5.512 ha, sendo 2.300 ha de proteo integral das fisionomias do bioma
Cerrado (Estao Ecolgica) e os demais 3.212 ha de uso sustentvel apresentandofisionomia de Cerrado e plantio de espcies florestais exticas (Estao Experimental
Itirapina). Esse complexo recortado por empreendimentos lineares (linhas de tenso,
linhas frreas e rodovias) que, para a fauna em especial, significa o incremento dos
efeitos de isolamento de reas, a vetorizao da contaminao biolgica e a
potencializao das perdas de indivduos em trnsito, predao e ou disperso. Desde
2007, tem se realizado um acompanhamento com registro das ocorrncias de morte de
mamferos de mdio e grande porte nas rodovias locais por meio de Ficha de Ocorrncia
com coleta de material biolgico apenas para os casos de predadores carnvoros. A partirde 2012, foram estendidos os esforos de coleta de tecido de todas as ocorrncias para
identificao molecular junto ao Laboratrio de Biodiversidade Molecular e
Conservao/UFSCar, incremento tcnico que possibilitou criar o banco de tecidos da
Unidade junto a esse laboratrio, potencializando futuras pesquisas sobre as populaes
animais. O registro das ocorrncias com a anlise molecular resultou tanto na
confirmao das principais espcies que tm sofrido perda populacional por
atropelamento nas Unidades que so Chrysocyon brachyurus (Iobo-guar), Cerdocyonthous (cachorro-do-mato) e Puma concolor (ona-parda), como na confirmao dos
principais pontos de ocorrncia que subsidiaro propostas de medidas mitigatrias.
APOIO FINANCEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP
R15
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DIVERSIDADE FUNCIONAL E FILOGENTICA DE PREDADORES DE TOPO DE CADEIA EM UNIDADES
DE CONSERVAO DO CERRADO
Rhayane Pires Werneck, Fernando Landa Sobral, Marcus Vincius Cianciaruso
Universidade Federal de Gois, Departamento de Ecologia, Laboratrio de Ecologia e
Funcionamento de Comunidades, Goinia, GO.
Unidades de conservao geralmente so definidas com base apenas na riqueza
de espcies, desconsiderando outros aspectos importantes da biodiversidade, tais como
a quantidade de histria evolutiva e os papis ecolgicos das espcies. Entretanto
existem evidncias de que a riqueza de espcies no representa todos os aspectos dadiversidade biolgica. Utilizamos nesse trabalho 141 Unidades de Conservao no
mbito Federal e Estadual do Cerrado, com o objetivo avaliar se essas reas de proteo
so eficientes em conservar diversidade funcional (FD) e filogentica (PD) de predadores
de topo de cadeia. Para cada unidade de conservao, quantificamos o nmero de
espcies e o tamanho do efeito padronizado de FD e PD. Ento, correlacionamos o
tamanho das reas das unidades de conservao com essas variveis atravs de
regresses lineares. Surpreendentemente, unidades de conservao com maior rea
englobaram menor riqueza, embora maior diversidade filogentica de predadores detopo. Em contraste, a relao rea x FD no foi significativa. Isso indica que unidades de
conservao maiores aparentemente so mais eficientes apenas na conservao da
histria evolutiva das espcies. Aves de rapina tambm apresentaram relao positiva
entre FD e PD, enquanto que mamferos carnvoros apresentaram relao negativa.
Alm disso, observamos uma maior riqueza de espcies na regio de ectono com a
Mata Atlntica, embora as unidades de conservao se distribuam aleatoriamente ao
longo do Cerrado com relao aos padres de diversidade funcional e filogentica.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP
R16
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COMPOSIO, RIQUEZA OBSERVADA E ABUNDNCIA RELATIVA DA COMUNIDADE DE
MAMFEROS TERRESTRES DE MDIO E GRANDE PORTE DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO
BRIGADEIRO - MG
Leanes C. da Silva, Tarczio A. Rgo de Paula, Letcia B. Coelho Ferreira, GediendsonRibeiro Arajo, Antonio C. Csermak Jnior, Sarah F. Reis, Fernanda R. Teixeira
Universidade Federal de Viosa, Departamento de Medicina Veterinria, Laboratrio de
Biotecnologia da Reproduo de Pequenos Animais e Animais Silvestres, Viosa MG
O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), localizado na Zona da Mata
mineira, um importante remanescente de mata atlntica do estado. O objetivo deste
trabalho foi identificar a composio e a riqueza das espcies de mamferos de mdio e
grande porte em seis diferentes subreas do PESB e avaliar se h homogeneidade nasabundncias essas espcies. O PESB foi subdividido em seis regies: subreas 1 a 6. De
janeiro de 2011 a agosto de 2012 foram utilizadas armadilhas fotogrficas por 30 dias em
cada subrea, fixadas em troncos a altura de 30 a 40 cm do solo, em trilhas, regies
abertas e nas proximidades de cursos dgua, de acordo com acessibilidade e
obedecendo distncia aproximada de um quilometro entre elas. Foram tiradas fotos 24
horas por dia. Identificou-se 21 espcies de mamferos, sendo 15 mamferos silvestres de
mdio e grande porte (MSMGP), dois de pequeno porte e trs mamferos domsticos,
alm de 41 registros de pessoas. A riqueza observada de MSMGP representa
aproximadamente 78,95% dos j relatados no PESB. A espcie silvestre relativamente
mais abundante foi Cunicullus paca, Abundncia Relativa (AR)=8,9787, seguida de Puma
concolor, Leopardus pardalis e Pecari tajacu com AR 8,6046, 7,4822 e 6,7340,
respectivamente. A subrea com maior AR de uma nica espcie silvestre foi a 6 com AR
de 24,3056 de Didelphis aurita. Ser humano foi a espcie mais registrada, seguida pelo
co, principalmente na subrea 3, regio de explorao turstica. A AR destas espcies foi
superior registrada para a espcie silvestre mais abundante.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP, FAPEMIG
R17
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ESTIMATIVAS NO NMERO EFETIVO DE REPRODUTORES EM COLNIAS REPRODUTIVAS DE
AVES AQUTICAS
Fagner Miguel da Silva, Carolina Isabel Mio e Silvia Nassif Del Lama.
Universidade Federal de So Carlos, Departamento de Gentica e Evoluo, Laboratrio de
Gentica de Aves, So Carlos, SP
O nmero efetivo de reprodutores (Nb) um dos parmetros que norteiam o
manejo e a conservao de populaes de aves. Recentemente, com a descrio de
metodologias baseadas em dados de marcadores genticos, o Nb passou a ser mais
comumente estimado. O objetivo deste trabalho foi padronizar metodologia para omonitoramento das colnias reprodutivas de aves aquticas baseada em Nb e Nc,
tomando Mycteria americanacomo modelo. Essa espcie uma predadora de topo de
cadeia, sensvel degradao ambiental e apresenta status de ameaada de extino em
algumas regies do continente americano. Uma amostra de uma colnia do Pantanal foi
genotipada em treze locos de microssatlites e esses dados foram usados para simular
populaes maiores (N=800) nas quais foram avaliados inicialmente trs mtodos para
se estimar Nb: mtodo de desequilbrio de ligao (DL), mtodo de excesso de
heterozigotos (HE) e mtodo de parentesco gentico (SA). Os diferentes mtodosreportaram diferentes estimativas mdias, grandes variaes e, portanto, poucas
correlaes entre si. O mtodo SA foi o mais preciso e acurado, de modo que todas as
populaes apresentaram estimativas finitas e positivas, com ambos os limites do
Intervalo de Confiana de 95%. Os tamanhos amostrais ideais para a aplicao dos
diferentes mtodos oscilaram entre 10-20% para SA e HE, e 20-50% para DL. Uma nova
amostra foi obtida em 2013 juntamente com a realizao do censo (Nc) em colnias
reprodutivas de tamanhos distintos. Nesta prxima etapa os valores de Nb obtidos serocomparados entre si e com Nc.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, Fapesp, Capes.
R18
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ESTUDO DA PREVALNCA DOS HEMOPARASITAS EM POPULAES DEArdea albaE Platalea
ajaja (AVES, PELECANIIFORMES) EM TRS REGIES BRASILEIRAS
Pamela Carla Pereira de Assis, Silvia Nassif Del Lama
Universidade Federal de So Carlos, Departamento de Gentica e Evoluo, Laboratrio de
Gentica de Aves, So Carlos, SP
Esse estudo objetivou a deteco de malria aviria em duas espcies de aves
aquticas (Platalea ajajae Ardea albaessa ltima predadora de topo de cadeia), em
trs regies alagveis do Brasil. Foram analisadas 35 amostras de P. ajaja(23 do Pantanal
e 12 do Amap) e 129 amostras deA. alba(42 do Pantanal e 87 do Rio Grande do Sul). Aamplificao por nested PCR do gene do citocromo B dos hemoparasitas revelou quais
aves estavam infectadas. As amostras com diagnstico molecular positivo foram
sequenciadas para identificao dos gneros dos hemoparasitas (Plasmodium e
Haemoproteus) em rvore filogentica. A presena de malria aviria foi detectada nas
trs regies do Brasil. A prevalncia total para Plasmodium foi 23,7% (39 positivos) e
para Haemoproteus 0,6% (1 positivo). Foram encontradas 11 linhagens sendo 10 de
Plasmodium(H1- H10) e uma de Haemoproteus(H11). A linhagem de Plasmodium(H1)
foi compartilhada entre as duas espcies e est presente nas trs regies estudadas.
ndices de prevalncia e de diversidade de linhagens de hemoparasitas no diferem
estatisticamente entre as regies. O ndice de prevalncia foi maior em P. ajajado que
em A. alba, mas no foi detectada diferena entre os nveis de diversidade de
hemoparasitas determinados nas duas espcies. O conjunto de resultados aponta que a
prevalncia maior na espcie migratria do que na residente e que predadora de
topo de cadeia e que h ocorrncia de transmisso inter-especfica de hemoparasitas nas
colnias reprodutivas.
APOIO FINACEIRO: CNPq
R19
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AVES PREDADORAS DE TOPO DE CADEIA EM PAISAGEM FRAGMENTADA AGRCOLA DO
SUDESTE BRASILEIRO
Eduardo Roberto Alexandrino, Yuri Arten Forte, Katia Maria Paschoaletto Micchi deBarros Ferraz, Hilton Thadeu Zarate do Couto
Universidade de So Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de
Cincias Florestais, Laboratrio de Ecologia, Manejo e Conservao de Fauna Silvestre e
Laboratrio de Hidrologia Florestal, Piracicaba, So Paulo
Pouca investigao tem sido feita sobre como paisagens fragmentadas h muito
tempo e com poucos remanescentes florestais, tm exercido influncia na riqueza de
aves predadoras de topo de cadeia.
Num estudo desenvolvido na bacia do rio Corumbata (interior paulista,
170.000ha, matriz de pasto ao norte e cana-de-acar ao sul, 11% de vegetao nativa
distribuda em pequenos fragmentos) identificamos as aves predadores de topo de
cadeia e verificamos se a diversidade da paisagem (SHDI) e a disposio dos fragmentos
florestais (Shape_MN) influenciam a riqueza deste grupo. Selecionamos 16 stios
amostrais para a amostragem de avifauna, sendo que oito so interiores de fragmentos
florestais (4 no norte e 4 no sul) e oito so pontos amostrais no interior das matrizes
(distantes 300 metros de qualquer outro uso de solo, sendo 4 no norte e 4 no sul). Entre
Nov/2011-Nov/2012 realizamos 12 amostras qualitativas por meio de pontos fixos e
transectos alocados em cada stio amostral, e as variveis da paisagem foram coletadas
posteriormente com auxlio do ARCGIS e FRAGSTAT em 1000metros de raio a partir do
centro dos mesmos. Aps 528 horas de observaes, identificamos 222 espcies (191 em
fragmentos, 138 em matrizes), sendo 25 (11,2%) consideradas predadoras de topo
(guildas: piscvoro e/ou carnvoro, 18 em fragmentos e 18 em matrizes). A riqueza de
predadores ocorrentes nas matrizes foi influenciada negativamente pela diversidade dapaisagem e pela disposio dos fragmentos florestais. Por outro lado, a riqueza deste
grupo dentro dos fragmentos florestais no foi influenciada por estas duas variveis.
APOIO FINANCEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP e FAPESP
Processo 2011/06782-5
R20
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USO DE CMERAS TRAPSNA IDENTIFICAO DE PREDADORES DE NINHOS ARTIFICIAIS NO
PARQUE ESTADUAL CARLOS BOTELHO (SP)
Augusto Joo Piratelli, Marcelo Nivert Schlindwein, Mercival Roberto Francisco,Camila Andr Galvo, Pedro Manoel Galetti Junior
Universidade Federal de So Carlos, Departamento de Cincias Ambientais, Laboratrio de
Ecologia e Conservao, Sorocaba, SP
A predao de ninhos um evento que afeta negativamente o sucesso
reprodutivo das aves, e a identificao dos predadores de ninhos um passo importante
na elaborao de planos de manejo e conservao. Neste contexto, estimar a predao
de ninhos, atravs de ninhos artificiais, consiste em disponibilizar e monitorar umrecurso (ovo) em condies naturais, a fim de atrair predadores naturais,
proporcionando principalmente informaes sobre sua identificao, comportamento e
estimativas de intensidade de predao. O presente estudo tem por objetivos obter
dados a respeito da predao de ninhos, utilizando-se ninhos artificiais como modelos.
So monitoradas diferentes paisagens do Parque Estadual Carlos Botelho (SP), a fim de
se identificar os principais predadores e compreender a dinmica destes eventos, bem
como possveis fontes de variaes. A predao de ninhos vem sendo estimada com o
uso de armadilhas fotogrficas (cmeras traps), instaladas diante de ninhos artificiais
contendo cada um dois a trs ovos de codornas (Coturnix coturnix). O projeto
atualmente est em andamento e, diversas espcies de mamferos j foram registradas
predando os ovos, entre eles o Gamb de orelha preta (Didelphis aurita), Quati (Nasua
nasua), Gato do mato pequeno (Leopardus tigrinus) e entre outros.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP
R21
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IDENTIFICAO DOS PREDADORES DE NINHOS EM UMA COMUNIDADE DE AVES DA MATA
ATLNTICA DO ESTADO DE SO PAULO
Lais Ribeiro da Silva, Carlos Humberto Biagolini Junior, Daniel Fernandes Perrella,
Paulo Victor Queijo Zima, Pedro Manoel Galetti Junior e Mercival Robero Francisco
Universidade Federal de So Carlos, Departamento de Cincias Ambientais, Sorocaba, SP
A perda de ninhos a principal causa de fracasso na reproduo das aves, assim a
predao um componente importante nas hipteses relacionadas s adaptaes de
histria de vida. Uma adaptao amplamente reconhecida a produo de ninhadas
com tamanhos menores nas espcies tropicais quando comparadas com espcies deregies temperadas. E uma das principais hipteses que tenta explicar este fato prediz
que as taxas de predao so maiores nos trpicos e aumentam de acordo com a taxa de
visitao dos parentais aos ninhos. A predao tambm relacionada com o declnio
populacional de aves em reas fragmentadas, fator comumente explicado pela liberao
dos mesopredadores. Esta hiptese sustenta que reas fragmentadas sofrem a extino
dos predadores de topo, levando a um aumento na densidade dos mesopredadores, o
que aumenta as taxas de predao de ninhos, resultando no declnio das aves. Embora
estas hipteses sejam amplamente citadas na literatura, suas principais premissas forampouco testadas, especialmente porque a maioria dos estudos no identificam os
predadores. Desta forma, o principal objetivo deste trabalho foi identificar os
predadores de ninhos de aves em uma rea de Mata Atlntica do Estado de So Paulo
utilizando cmeras traps. At o momento foram encontrados 19 ninhos, sendo os mais
frequentes de Myrmotherula gularise Chiroxiphia caudata, e foi registrado um evento
de predao no ninho de M. gularispor um indivduo da famlia Didelphidae. O presente
estudo ainda encontra-se em andamento, desta forma, mais dados so necessrios pararevelar a diversidade de predadores do local.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP
R22
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CARACTERIZAO MORFOMTRICA DE Hoplias malabaricus(CHARACIFORMES: ERYTHRINIDAE)
EM DRENAGENS DO MARANHO, BRASIL
Camila Penha Abreu Souza, Lgia Tchaicka, Luis Fernando Carvalho Costa, Jorge LuizSilva Nunes, Nivaldo Magalhes Piorski
Universidade Federal do Maranho, Programa de Ps-Graduao em Biodiversidade e
Conservao, So Lus, MA
Hoplias malabaricus um characiforme que ocorre em praticamente todos os rios
da Amrica do Sul, conhecido popularmente como trara. Caracteriza-se por ser um peixe
carnvoro, predador de topo de cadeia, com hbito sedentrio, apresentando uma
grande variedade cariotpica. O presente trabalho utilizou a tcnica de morfometriageomtrica para avaliar a diversidade de espcimes de H. malabaricus do Maranho,
onde apenas um cittipo reconhecido. Foram utilizados 128 espcimes provenientes
de seis bacias hidrogrficas do Maranho: rio Turiau, rio Pindar, rio Itapecuru, rio
Munim, rio Parnaba e rio Tocantins. Os dados morfomtricos foram obtidos a partir de
15 marcos anatmicos fixados no lado esquerdo do animal. Os espcimes foram
fotografados individualmente, e cada marco anatmico foi transformado em
coordenadas cartesianas, que foram sobrepostas atravs do mtodo Procrustes e
submetidos a uma Anlise das Variveis Cannicas (AVC). Os quatro primeiros eixos daAVC explicaram 92,848% da variao entre os rios e indicaram variaes significativas
entre as populaes. Foi possvel identificar cinco grupos morfomtricos: (1) Turiau, (2)
Itapecuru, (3) Parnaba+Tocantins, (4) Munim e (5) Pindar. De uma forma geral, as
diferenas foram relacionadas na variao da regio da cabea e
encurtamento/alongamento da regio caudal. Os resultados demonstram uma alta
diversidade morfomtrica em H. malabaricusprovenientes dos rios maranhenses, fato
que pode ser efeito dos principais eventos de diversidade de peixes de gua docerelatados na literatura. Apesar de existir apenas o cittipo F (2n=40 cromossomos)
descrito para essa regio, os resultados indicam a possibilidade de haver mais de uma
espcie no estado.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, Fapesp, Capes
R23
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
RELAES FILOGEOGRFICAS DE DUAS ESPCIES DEAcestrorhynchusDOS RIOS PINDAR E
GURUPI, MA
William Rodrigues de Lima, Jorge Luis Silva Nunes, Nivaldo Magalhes Piorski e LuisFernando Carvalho Costa
Universidade Federal do Maranho- Departamento de Biologia, Laboratrio de Gentica e
Biologia Molecular; Laboratrio de Organismos Aquticos
Os peixes do gnero Acestrorhynchus tm ampla distribuio na Amrica do Sul,
destacando-se por serem ativos predadores, sendo assim, classificados dentro do grupo
dos predadores de topo de cadeia. O objetivo deste trabalho foi, usando o gene ATPase8
do DNA mitocondrial, avaliar a diversidade gentica e as relaes filogenticas deespcies deAcestrorhynchuscoletadas nos rios Gurupi (28 amostras deA. falcatus, 27 de
A. heterolepis) e Pindar (8 amostras de A. falcatus), comparando-as a sequncias de 11
espcies do gnero presentes no GenBank (NCBI). Foram sequenciadas 63 amostras (664
pares de bases, 160 stios variveis, 162 mutaes, seis hapltipos). A rvore de mxima
verossimilhana mostrou A. falcatus, do Gurupi, agrupado com A. falcatusda Amaznia
(bootstrapp= 100), divergindo em 1% deA. falcatusdo Pindar e em 3,3% da populao
amaznica. A. heterolepis do Gurupi agrupou com A. heterolepis do rio Madeira
(tributrio do Amazonas) (bootstrapp= 100), divergindo em 4,3 %. Essas divergnciasentre as populaes podem descrever um certo grau de estruturao geogrfica. As
unidades evolutivas apresentam maior operacionalidade na biologia da conservao do
que a definio de espcies, sendo esta ltima muitas vezes inconclusiva, haja vista as
variantes dos conceitos de espcie. Nossos dados apoiam a existncia de unidades
evolutivas significativas de A. falcatus nos rios Gurupi e Pindar, e A. heterolepis no
Gurupi. Estas informaes representam subsdios importantes para programas de
conservao do reservatrio gnico dessas espcies, de modo a permitir seu usosustentvel.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP, UFMA
R24
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
DIVERSIDADE GENTICA DO GENE ATPase E REGIO CONTROLE DO mtDNA EMAcestrorhynchus
heterolepisDO RIO GURUPI, MARANHO BRASIL
William Rodrigues de Lima, Iraine Duarte Souza, Jorge Luis Silva Nunes, NivaldoMagalhes Piorski, Ligia Tchaicka e Luis Fernando Carvalho Costa
Universidade Federal do Maranho- Departamento de Biologia, Laboratrio de Gentica e
Biologia Molecular; Laboratrio de Organismos Aquticos
A famlia Acestrorhynchidae composta por apenas um nico gnero
(Acestrorhynchus) com 14 espcies de ampla distribuio pela Amrica do Sul. Destaca-
se pelo hbito alimentar carnvoro piscvoro, detendo, assim, grande relevncia
ecolgica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade gentica deAcestorhynchusheterolepis no rio Gurupi, Maranho. Para as anlises de diversidade gentica foram
amplificados a regio controle e o gene ATPase8 do DNA mitocondrial. Para a ATPase8
obtivemos 27 sequncias e apenas um hapltipo (664 pares de bases). Para a regio
controle, utilizamos 23 sequncias e encontramos apenas dois hapltipos (479 pares de
bases) com diversidade haplotpica (Hd)= 0,474; diversidade nucleotdica (Pi)= 0,00105;
nmero mdio de diferenas nucleotdicas (k)= 0,474. Os dois marcadores apresentaram,
portanto, um baixo polimorfismo nessa populao, mesmo para a regio controle
considerada a regio com maior taxa de evoluo do DNA mitocondrial. Esses baixos
nveis de diversidade haplotpica observados no eram esperados, podendo indicar que
esta populao tenha passado recentemente por um evento de bottleneck. Estudos com
marcadores mais polimrficos, como os microssatlites, devem ser feitos para confirmar
esses achados.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP, UFMA
R25
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A INFLUNCIA DOS LIMITES DE BACIAS HIDROGRFICAS E DA FRAGMENTAO DE RIOS SOBRE
A DIVERSIDADE GENTICA DE Pseudoplatystoma corruscans
Alline Braga Silva, Murillo Leite Algarte, Patrcia Domingues de Freitas e PedroManoel Galetti Junior
Universidade Federal de So Carlos, Departamento de Gentica e Evoluo, Laboratrio de
Biodiversidade Molecular e Conservao, So Carlos, SP
Pseudoplatystoma corruscans um peixe neotropical que migra longas distncias
para se reproduzir, distribuindo-se naturalmente pelas bacias dos rios So Francisco,
Paraguai, Paran e Uruguai. Apesar da sua ampla distribuio, um estudo recente sugere
que a bacia do So Francisco seja considerada uma Unidade Evolutivamente Significativa,devido a sua particular diversidade gentica. Fatores histricos, ecolgicos e antrpicos
tambm podem causar diferenciao gentica entre populaes habitando a mesma
bacia, ainda que menos intensa. Nesse contexto, objetivou-se responder a duas
perguntas: (1) Os limites fsicos das bacias hidrogrficas promovem a diferenciao
gentica entre as populaes de P. corruscans? (2) Populaes que habitam dois
fragmentos de tamanhos distintos do rio Paran possuem diferentes nveis de
diversidade gentica? Para responder as questes, foram utilizados, respectivamente, o
marcador mitocondrial D-loop e sete locos de microssatlites. Os resultados revelaram
uma diferena significativa entre populaes das quatro bacias. AMOVA indicou que
15,19 % da varincia devem-se variabilidade gentica entre as populaes e todos os
valores de Fst par a par foram significativos. J nas populaes do rio Paran, foi
verificada uma maior diversidade gentica naquela populao situada no maior trecho
de rio. At o momento, conclui-se que a fragmentao dos rios por barragens pode
afetar os nveis de diversidade gentica das populaes, podendo ocasionar extines
locais. Alm disso, observa-se que, apesar da bacia do So Francisco possuir umadiferenciao gentica mais acentuada quando comparada s demais, os esforos de
conservao tambm devem ser destinados s demais bacias hidrogrficas, pois essas
armazenam distintospoolsgnicos de P. corruscans.
APOIO FINANCEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP
R26
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ISOLAMENTO POR TEMPO (IBT) ENTRE POPULAES DE DOURADO (Salminus brasiliensis) NA
BACIA DO ALTO RIO URUGUAI
Josiane Ribolli1, Tailise Souza Guerreiro1, Evoy Zaniboni-Filho2, Tailise Souza
Guerreiro1
, Patrcia Domingues de Freitas1
, Pedro Manoel Galetti Junior1
1Laboratrio de Biodiversidade Molecular e Conservao, Universidade Federal de So Carlos,
So Carlos, SP; 2Laboratrio de Biologia e Cultivo de Peixes de gua Doce, Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianpolis, SC.
A restrio ao fluxo gnico pode acarretar estruturao populacional, devido
disperso limitada de indivduos no tempo e espao. Deste modo, a estruturao
populacional pode ocorrer em populaes compostas por uma mistura de indivduos quese reproduzem em diferentes momentos dentro de uma temporada reprodutiva. Sob
estas condies, o fluxo gnico pode estar limitado entre reprodutores precoces e
tardios, criando um padro de isolamento por tempo (IBT). Investigamos a variao
gentica temporal do dourado, Salminus brasiliensis, amostrados ao longo do Perodo
Reprodutivo (PR) e No-Reprodutivo (NPR) em trs pontos amostrais na bacia do Alto rio
Uruguai. Um total de 22 amostragens (n=529), correspondentes a dois PR (2010/2011 e
2011/2012) e dois PNR (2011/2012), foi analisado atravs de 11 locos de microssatlites.
As coletas foram realizadas em trs pontos do Alto rio Uruguai: Jusante UHE It; Foz do
rio Peperi e Foz do rio Turvo. Os locos foram altamente variveis, mostrando entre trs a
34 alelos (mdia= 13,4). Os valores de heterozigosidade esperada e observada variaram
entre 0,286 a 1,000 e 0,403 a 0,954, respectivamente. AMOVA indicou estrutura
populacional significativa, com 3,78 % variao entre as populaes. Os resultados do
STRUCTURE revelaram que as populaes de dourado se estruturam temporalmente,
com grande diferenciao entre as populaes do Perodo Reprodutivo e o Perodo No-
Reprodutivo, alm de detectar estruturao temporal dentro do mesmo perodoreprodutivo. Este padro de isolamento por tempo durante o perodo reprodutivo deve-
se, provavelmente, caractersticas adaptativas de indivduos frente s particularidades
do ambiente, como temperatura e precipitao.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP, CAPES
R27
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SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
ESTIMATIVA DOS NVEIS DE DIVERSIDADE GENTICA E ESTRUTURAO POPULACIONAL EM
POPULAES DE Salminus brasiliensisEM UMA REGIO FRAGMENTADA POR BARRAGENS
HIDRELTRICAS NA BACIA DO ALTO RIO URUGUAI
Tailise Carolina de Souza Guerreiro1, Josiane Ribolli1*,Evoy Zaniboni-Filho2, Patrcia
Domingues de Freitas1, Pedro Manoel Galetti [email protected]
1Laboratrio de Biodiversidade Molecular e Conservao, Universidade Federal de So Carlos,
So Carlos, SP; 2Laboratrio de Biologia e Cultivo de Peixes de gua Doce, Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianpolis, SC.
O barramento dos rios impede a migrao de peixes, altera rotas e habitats de
desova, podendo levar populaes locais extino em poucas geraes. A variao
gentica de populaes de dourado, Salminus brasiliensis foi investigada atravs de 11locos de microssatlites. As amostragens foram realizadas em trs trechos do rio
isolados por Usinas Hidreltricas (UHE): Jusante UHE Barra Grande (JUHE-BG) (N=11);
Jusante UHE Machadinho (JUHE-MA) (N=29) e Jusante UHE It (JUHE-IT) (N=31). O
nmero mdio de alelos variou de sete a 13 (JUHE-BG); sete a 31 (JUHE-MA) e nove a 28
(JUHE-IT). Os valores mdios de heterozigosidade observada e esperada foram 0,666 e
0,839 (JUHE-BG), 0,827 e 0,823 (JUHE-MA), 0,870 e 0,841 (JUHE-IT), respectivamente. O
programa STRUCTURE revelou estruturao populacional (K=2). As populaes JUHE-BG
x JUHE-MA apresentaram FST= 0,0007 (p=0,494); JUHE BG x JUHE-IT revelaram FST= 0,050
(p=0,000); JUHE-MA x JUHE-IT tiveram FST= 0,0571 (p=0,000), corroborando os resultados
do STRUCTURE. A AMOVA revelou 3,88 % de variao gentica entre as populaes. O
tamanho populacional efetivo (Ne) da populao JUHE-BG no pode ser calculado devido
ao pequeno tamanho amostral. O Ne da populao JUHE-MA foi de 99 e de 148 para a
populao JUHE-IT. No encontramos evidncia de gargalo populacional para nenhuma
das populaes. Detectamos estruturao gentica a jusante e a montante da UHE-IT,
que se deve presena de um acidente geogrfico conhecido como Estreito AugustoCsar e pela construo da UHE-IT que submergiu o Estreito, mas manteve a barreira de
fluxo gnico.
APOIO FINACEIRO: SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP, CAPES
R28
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5/21/2018 Anais Sisbiota 2013
39/57
Anais do I Simpsio Brasileiro sobre o Papel Funcional dos Predadores Topo de Cadeia.
SISBIOTA/MCTI/CNPq, FAPESP. So Carlos, So Paulo, dezembro de 2013.
IDENTIFICANDO NOVAS ESPCIES DE Salminus(CHARACIDAE) ATRAVS DO DNA BARCODE
Carolina de Barros Machado da Silva, Patrcia Domingues de Freitas e Pedro ManoelGaletti Junior
Universidade Federal de So Carlos, Departamento de Gentica e Evoluo, Laboratrio de
Biodiversidade Molecular e Conservao, So Carlos, SP
Salminus constitudo por peixes predadores, que realizam migraes
reprodutivas, cujo nmero de espcies vlidas sempre permaneceu contraditrio.
Anlises moleculares utilizando DNA Barcoding so consideradas uma ferramenta
auxiliar na diagnose do status taxonmico de vrios grupos. Devido a sua eficincia, essetrabalho tem como objetivo testar a validade taxonmica das espcies de Salminus
atravs dessa metodologia. Para isso, foram analisadas, com o gene COI, as cinco
espcies descritas do gnero: S. affinis(5), S. brasiliensis(33), S. franciscanus(8), S. hilarii
(12) e S. iquitensis (10). A mdia de distncia intraespecfica foi de 0,003%. O valor
empregado para identificar espcies de um grupo 10x a mdia intraespecfica, neste
caso 3%. Entretanto, duas espcies apresentaram distncia intraespecfica superior,
indicando problemas taxonmicos: S. iquitensis (5,24%) e S. brasiliensis (3,54%). A alta
distncia intraespecfica de S. iquitensisresulta da presena de espcie crptica formada
pelos indivduos da Bacia Tocantins-Araguaia. J para S. brasiliensis, nica a no formar
um grupo monofiltico, tambm possvel observar que o txon constitudo por duas
espcies: uma presente na Bacia Paraguai/Uruguai e outra no Alto Paran. Delimitar as
entidades biolgicas de extrema importncia, pois a espcie uma unidade de
comparao fundamental em todos os campos da Biologia. Portanto, uma nova anlise
morfolgica deve ser realizada afim