anais festival 2013

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FESTIVAL GINÁSTICA ALEGRIA NA ESCOLA E III SEMINÁRIO INTERATIVO DE CULTURA CORPORAL TEMA: TRABALHO PEDAGÓGICO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DATA: 17 A 19 DE OUTUBRO DE 2013

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F E S T I V A L

G I N Á S T I C A A L E G R I A N A E S C O L A E

I I I S E M I N Á R I O I N T E R A T I V O D E C U L T U R A C O R P O R A L

T E M A : T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O E F O R M A Ç Ã O D E P R O F E S S O R E S

DATA: 17 A 19 DE OUTUBRO DE 2013

FESTIVAL DE GINÁSTICA ALEGRIA NA ESCOLA/ III SEMINÁRIO

INTERATIVO DE CULTURA CORPORAL

Coordenação Geral:

Celi Nelza Zulke Taffarel

Roseane Soares de Almeida

Coordenação Científica:

Linnesh Rossy da Silva Ramos

Corpo Editorial:

Alexandre Francisco Lordêllo

Carolina Ramos Heleno

Comissão Avaliadora:

Alexandre Francisco Lordêllo

Fernando José de Paula Cunha

Ivson Conceição Silva

Melina Silva Alves

Murilo Moraes de Oliveira

REALIZAÇÃO

FESTIVAL GINÁSTICA ALEGRIA NA ESCOLA - MICHELI ORTEGA ESCOBAR 2013 E

III SEMINÁRIO DE CULTURA CORPORAL

O Festival Ginástica Alegria na Escola que vem se realizando desde 2005 será a partir dessa

edição denominado Festival Ginástica Alegria na Escola - Micheli Ortega Escobar, uma

homenagem à professora que por décadas vem contribuindo em prol de uma nova cultura no

âmbito da educação física. O Festival reúne apresentações das sínteses das experimentações

desenvolvidas nas escolas, construídas a partir dos conhecimentos tratados em cursos e

seminários de ginástica. As apresentações das escolas passam por diversos estilos de ginástica:

Ginástica Geral, Ginástica Rítmica, Ginástica Artística, Ginástica Aeróbica, Ginástica Acrobática

e da Cultura Corporal: Parkour, Hip Hop, Atividades Circenses e diversas etc.

Fará parte de sua programação: a) O III Seminário Cultura Corporal que tratará sobre o tema:

Trabalho Pedagógico e Formação de Professores, em especial os eixos: Práxis, Formação

Científica e Conteúdos Específicos, com os objetivos de: apresentar a organização e

sistematização dos conhecimentos da Cultura Corporal no currículo de formação de professores;

debater os dados de realidade para superação das problemáticas e as possibilidades que vêm

sendo avaliadas sistematicamente a partir da implementação da proposta curricular do curso de

Educação Física da UFBA em 2011; b) O Colóquio de Pesquisadores “Currículo da Educação

Básica necessário à Transição: as contribuições de Demerval Saviani” tratará da obra de

Demerval Saviani e sua contribuição para a formulação da Pedagogia Histórico Crítica em um

período histórico de transição; c) As Oficinas, com o objetivo de através de experiências

pedagógicas e didáticas de ginástica, tratar dos fundamentos teórico-metodológicos para a

organização do trabalho pedagógico e o trato do conhecimento da Cultura Corporal, em um

processo de formação coletiva, tomando os fundamentos teóricos e da prática pedagógica -

objetivos, conteúdos, métodos e avaliação, bem como, identificar possibilidades de práticas

inovadoras e superadoras para o fomento e fortalecimento da Educação Física no currículo e na

sala de aula da Educação Básica e desenvolver experiências significativas para a ampliação do

tempo pedagógico através de oficinas e festivais de Cultura Corporal.

Sumário

APRESENTAÇÃO DE POSTER _____________________________________________________________________________ 5

(RE) CONSTRUINDO A GINÁSTICA ESCOLAR: EXPERIMENTANDO NOVAS POSSIBILIDADES DE AÇÃO CORPORAL DOS ALUNOS ....................................................................................................... 9

A Ginástica e suas expressões através da Pedagogia Histórico Critica no Colégio Estadual Marcilio Dias .................................................................................................................................. 11

ABORDAGENS METODOLÓGICAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E DANÇA: UM ESTUDO EPISTEMOLÓGICO ........................................................................................................... 15

O PIBID-EDUCAÇÃO FÍSICA E A IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA POLÍTICA DE CLASSE ............... 18

O TRABALHO PEDAGÓGICO COM O JOGO NAS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE ARAPIRACA - ALAGOAS (2013) ...................................................................................................... 20

OFICINAS DE MALABARES: UMA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA DO PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA NO AGRESTE ALAGOANO..................................................................................................................... 23

PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA E O ENSINO DA GINÁSTICA CIRCENSE: DESAFIOS NA ESCOLA FRENTE À SOCIEDADE CAPITALISTA ............................................................................................................... 26

RELATO DE EXPEIÊNCIA COM A GINÁSTICA E GINÁSTICA CIRCENSE NA PERSPECTIVA DA REFLEXÃO SOBRE A CULTURA CORPORAL ..................................................................................... 29

APRESENTAÇÃO ARTÍSICA ............................................................................................................. 32

A GINÁSTICA ARTÍSTICA E RÍTMICA NA PERSPECTIVA DA CULTURA CORPORAL .......................... 33

A GINÁSTICA ARTÍSTICA NO AGRESTE PERNAMBUCANO ............................................................. 34

A GINÁSTICA RÍTMICA NO CONTEXTO NORDESTINO .................................................................... 35

CAPITALISMO: EXPLORAÇÃO E DESIGUADADE PARA A CLASSE TRABALHADORA ........................ 36

DANÇAS POPULARES NA ESCOLA: UM PASSO PARA AS RELAÇÕES DE GÊNERO .......................... 38

GINÁSTICA URBANA ...................................................................................................................... 39

INCLUSÃO DE ALUNOS COM NESSECIDADES ESPECIAIS NAS AULAS DE GINÁSTICA GERAL ........ 40

MANIFESTOS NO BRASIL: O QUE FALTOU SER REIVIDICADO? ...................................................... 41

Programação

SEMINÁRIO

TEMA: TRABALHO PEDAGÓGICO: FORMAÇÃO DE PROFESSORES E OS EIXOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS, TRABALHO CIENTIFICO E PRÁXIS PEDAGÓGICA.

DIA 17/10/13 – Das 14 as 18horas LOCAL: FACED/Sala Térreo.

PARTICIPANTES: Profa. Dra. Elza Margarida Peixoto Profa. Dra. Celi Zülke Taffarel Profa. Dra. Roseane Soares Almeida

EMENTA: Tratará da organização do trabalho pedagógico e seus elementos moduladores de transformação na escola pública e sua relação com o currículo de formação dos professores de Educação Física e os eixos de conteúdos específicos, trabalho científico e práxis pedagógica. OFICINAS

TEMA: CULTURA URBANA E GINÁSTICA: O TRATO COM O CONHECIMENTO

NA EDUCAÇÃO FÍSICA

DIA 18/10/13 – Das 08:00 as 13 horas LOCAL: Centro de Educação Física e Esporte

1. OFICINA DE PARKOU – professores: Esp. Alexandre Lordêllo e Esp. Erica Sousa. 2.OFICINA DE HIP-HOP – Professor Ms. Ruy Braga 3.OFICINA DE MALABARES – professor Esp. Alexandre Bezerra 4. COMPOSIÇÃO COREOGRÁFICA GRANDES EVENTOS- professoras: Dra. Roseane Almeida e Esp. Francisca Freire

EMENTA: Tratará de fundamentos teórico-metodológicos para organização do trabalho a partir da pedagogia histórico-critica e da metodologia critico superadora para o trato do conhecimento da cultura corporal – Sua gênese, desenvolvimento histórico, atividades principais para a aprendizagem e, organização do conhecimento nos ciclos de ensino. COLÓQUIO DE PESQUISADORES

TEMA: CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NECESSÁRIO A TRANSIÇÃO: AS

CONTRIBUIÇOES DE DEMERVAL SAVIANI

DIA 18/10/13 – DAS 15:00 ÀS 18:00 HORAS

LOCAL: FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UFBA

PARTICIPANTES:

PROF. Ms. Caroilna Nozella Gama

PROFA. Dra. Elza Margarida Peixoto

PROFA. Dra. Celi Zulke Taffarel

PROF. Dr. Claudio de Lira Santos Junior.

EMENTA: Tratar da obra de Demerval Saviani e sua contribuição para a formulação da

Pedagogia Histórico Crítica em um período histórico de transição.

FESTIVAL DE GINÁSTICA

DIA 19/10/13 – Das 08:00 as 13 horas. LOCAL: Centro Educacional Edgard Santos

EMENTA: Apresentação de sínteses sobre o trato com o conhecimento da Cultura Corporal, através de séries ginásticas, desenvolvidas por estudantes da escola básica e estudantes universitários dos cursos de Educação Física dos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Pará.

EXPOSIÇÃO DE PÔSTERES.

Dia 19/10/13 das 08:00 horas as 18:00 horas LOCAL: Centro Educacional Edgard Santos

EMENTA: Apresentação de trabalhos científicos sobre o trato com o conhecimento da Cultura Corporal, desenvolvidos por estudantes de escolas básica e estudantes universitários dos cursos de Educação Física dos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Para através de pôsteres.

APRESENTAÇÃO DE POSTER

19 de outubro de 2013 – Centro Educacional Edgard Santos

(RE) CONSTRUINDO A GINÁSTICA ESCOLAR: EXPERIMENTANDO NOVAS

POSSIBILIDADES DE AÇÃO CORPORAL DOS ALUNOS

Cilos Fortunato da Silva1

Nayne Thauane dos Santos Araújo2 João Victor Cruz Beija²

Gleyce Kelly Batista de Souza² Erika Suruagy Assis de Figueiredo3

RESUMO

O presente trabalho configura-se enquanto relato de experiência com o projeto de intervenção

“reconstruindo a ginástica escolar”, numa escola participante do PIBID. Procuramos intervir na

escola socializando os conhecimentos da ginástica, enquanto elemento da cultura corporal.

Buscando socializar e experimentar os conteúdos da ginástica importantes para ampliação da

consciência corporal e social deste fenômeno. Observamos que, o conteúdo da ginástica vem

sendo negado na escola, à intervenção na escola possibilitou constatarmos essa grande carência.

Os alunos demonstraram interesse pelo conteúdo sistematizado, e ao final, deram um salto

qualitativo na sua consciência social sobre o conteúdo, atribuindo novos sentidos e significados.

PALAVRAS-CHAVE: saberes escolares, educação física escolar, ginástica escolar.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho caracterizar-se enquanto relato de experiência, assim, tivemos

como objetivo descrever e caracterizar a intervenção pedagógica com o “Projeto construindo a

ginástica escolar”, enquanto espaço de socialização de saberes escolares da Cultura Corporal, em

especial, do conteúdo Ginástica. Para Taffarel (2000), os conteúdos da cultura corporal vêm

sendo negado aos alunos, nas aulas de educação física escolar, principalmente nas escolas

pública. Isto acarreta no rebaixamento da formação dos educandos, que ficam refém de atividades

lúdico-recreativos sem a mediação do professor, configurando-se enquanto espaço de pouco

1 Licenciando em Educação Física, Universidade Federal Rural de Pernambuco, bolsista CNPq. 2 Licenciandos (as) em Educação Física, Universidade Federal Rural de Pernambuco, bolsistas PIBID. 3 Orientadora, Universidade Federal Rural de Pernambuco.

acréscimo qualitativo no que concerne a apropriação dos conhecimentos mais elaborados

(científicos). Vale salientar, que procuramos organizar os conteúdos para o II Ciclo de

aprendizagem que, corresponde da 4ª a 6ª séries, que visa à ampliação da sistematização do

conhecimento. Tivemos o “I Festival de cultura corporal de Pernambuco”, que aconteceu na

UFRPE, no dia 15 de julho, visto que, se configurava enquanto espaço riquíssimo para troca de

experiência entre os alunos e Pibidianos, como também de socialização das experiências na

escola.

METODOLOGIA

Este trabalho consiste de um relato de experiência sobre a experiência de iniciação a

docência numa escola da rede estadual na cidade do Recife-Pe, sobre o projeto “Reconstruindo a

ginástica escolar”. Para tanto, foi preciso entender o relato de experiência enquanto instrumento

de exposição por escrito das experiências vivenciadas durante as intervenções (PRESTES, 2003).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para construção do projeto, fizemos escolha política-pedagógica pela pedagogia histórico-

crítica, a partir daí, um trabalho de planejamento das atividades para ser apresentado à professora

tutora e posteriormente a escola. Nesse sentido, fizemos algumas reuniões de estudos para

construirmos o plano de intervenção (o projeto), delimitamos os objetivos, traçamos a dinâmica

de ensino norteada pelo método da prática social (SAVIANI, 2008), partindo a princípio do nível

cognoscitivo dos alunos e da experiência prévia – da prática social – dos mesmos sobre os

conteúdos a serem experimentados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Consideramos que, o “Projeto Reconstruindo a ginástica escolar” foi exitoso e a

apresentação dos alunos no I Festival de Cultura corporal, foi a maior expressão disto. Hoje o

projeto não teve como ter continuidade devido às limitações da própria escola, mas

constantemente os alunos que participaram do projeto procuram os Pibidianos para saber quando

voltarão às atividades. Tivemos um exitoso retorno a prática social, tendo socializando o

conhecimento enquanto elemento elucidador da realidade objetiva, contribuindo, assim para a

transformação social.

REFERÊNCIAS

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia de ensino da educação física. 2ª edição. São Paulo/SP: Cortez, 2012. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras Aproximações. 10. ed. São Paulo, Cortez, 2008. TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. et al. Avaliar com os pés no chão da escola: a experiência da educação física. In: CARVALHO, Maria Helena da Costa et al. Avaliar com os pés no chão da escola: reconstruindo a prática pedagógica no ensino fundamental. Recife: Ed. universitária da UFPE, 2000. PRESTES, M. L. M. A pesquisa e a construção do conhecimento científico: do planejamento aos textos, da escola à academia. 2. ed. São Paulo: Rêspel, 2003.

Cilos Fortunato da Silva - Av: doze de junho, 1460, Ibura, Recife-PE. E-mail: [email protected]

A GINÁSTICA E SUAS EXPRESSÕES ATRAVÉS DA PEDAGOGIA

HISTÓRICO CRÍTICA NO COLÉGIO ESTADUAL MARCILIO DIAS

*Josiane Cristina Climaco

RESUMO

Este trabalho consiste num relato de experiência pedagógica, tendo como fundamentação a

Pedagogia Histórico Crítica. Defende a metodologia de ensino critico superadora onde o

elemento -Ginástica e suas expressões - se materializa no planejamento de II unidade no currículo

da Educação Física no Colégio Estadual Marcilio Dias. Estas ações foram elaboradas pelo os

bolsistas do PIBID Educação Física, Supervisoras mediando e reestruturando o conhecimento

cientifico com os estudantes desta unidade escolar.

Palavras-chave: Pedagogia Histórico Critica; Educação Física; Ginástica

INTRODUÇÃO

A ginástica é dos elementos mais antigo da cultura corporal e apesar dos estudos e

pesquisas que vem sendo desenvolvidos em torno deste conteúdo, percebemos que este em

detrimento da hegemonia do Futebol e outros esportes, é pouco materializado no currículo da

Educação Física e para os educandos das escolas do subúrbio ferroviário de Salvador. Na Bahia

temos em media 1.408 escolas públicas, em salvador contamos com 408 escolas, constatamos

que ainda existe um numero ínfimo de unidades que participam do Seminário Ginástica Alegria

na Escola. Partindo destes pressupostos, o Colégio Estadual Marcílio Dias (CEMD) que já

participa pelo terceiro ano consecutivo deste projeto e ver nesta integração a possibilidade de

popularizar este elemento, de forma sistematizada, contextualizada e norteada nos princípios

propostos por Saviani na Pedagogia Histórico Crítica (PHC) e dos ciclos tratados pelo Coletivo

de Autores para consubstanciar o aprendizado dos alunos.

OBJETIVO GERAL

Materializar o conteúdo da ginástica no CEMD através dos princípios da Pedagogia

Histórico Crítica, para que esse elemento da cultura corporal se popularize e o currículo da

Educação Física corrobore para o desenvolvimento humano.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

Organizar o trabalho pedagógico através das ações do PIBID Educação Física nesta

unidade escolar - Possibilitar o trato do conteúdo da ginástica e suas expressões em todas suas

dimensões: histórica, cultural, social e política -Instigar a participação do aluno para que eles

possam sente-se autores desta construção pedagógica.

METODOLOGIA

O trabalho proposto fomenta aspectos relacionados à Ginástica e suas expressões como:

Ginástica Rítmica, Ginástica Artística, Ginástica Aeróbica e Le Parkour, referenciando o

planejamento das ações pedagógicas e no plano de II unidade da disciplina de Educação Física na

escola supracitada. Em sua elaboração as ações pedagógicas foram norteadas pelos princípios da

PHC. Prática Social: foram verificados os conhecimentos prévios dos estudantes em relação ao

elemento proposto. Problematização: Como o conteúdo Ginastica pode se materializar no

espaço escolar, contemplando os gêneros e superando o espaço físico inadequado para esta

prática? De acordo com a comunidade escolar, como fomentar a pesquisa diante das dificuldades

cognitivas, sociais e de infraestrutura desta unidade escolar? Instrumentalização: De acordo

com os ciclos de ensino segundo, o Coletivo de Autores este elemento foi dividido entre as 19

turmas do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, onde pesquisaram sobre o

conteúdo Ginástica e suas expressões. A partir das Tic´s com utilização de vídeos, fotos,

seminários, análises e autoanálise os estudantes se apropriaram e conceituaram este elemento.

Sendo assim, estes para materializar o conteúdo experimentaram a prática da Ginástica e suas

expressões. Catarse: Todas as turmas organizaram um Festival de Ginástica como finalização de

avaliação da II Unidade, estas, escolheram as expressões que mais se identificaram, a música e

elaboraram as coreografias. Este momento foi sine qua non, para respaldar a autonomia,

responsabilidade e a autoestima destes alunos. Prática Social: Considerando os princípios acima

citados e as experiência vivenciadas a avaliação e a auto avaliação deste processo, foi relevante

para a apropriação e avanço do conhecimento cientifico para os educandos. Este projeto

possibilitou aos alunos do CEMD a participação efetiva no Ginásio Alegria na Escola.

Fundamentação Teórica

Compreender a educação no seu desenvolvimento histórico-objetivo, como nos alerta

Saviani (2008), em razão disso, nos comprometer com a transformação da sociedade e não na sua

perpetuação. Assim o trabalho pedagógico como meio de produção que disponibilizará forças

para a mudança social que tanto almejamos. Entanto, percebe-se o quanto é importante ter uma

metodologia onde são respeitados todos os aspectos e princípios para o processo do ensino

aprendizagem. Os alunos na sua maioria gostam de participar de atividades que se aproximam da

sua realidade do seu cotidiano, o profissional que tem propriedade, consegue materializar o

contexto histórico dos conteúdos elencados no currículo escolar. Segundo Luiz Carlos de Freitas

(p.225), "o eixo central do processo didático e da organização do trabalho pedagógico é dado

pelo par dialético objetivos/avaliação.” Então o profissional de Educação Física ao trabalhar os

conteúdos relevantes no âmbito da cultura corporal deve problematizar, diagnosticar a realidade e

saber onde quer chegar e/ou qual senso de desenvolvimento a ser propiciado ao educando.

Considerações Parciais

Participar pelo terceiro ano do Festival Ginástica Alegria na Escola é proporcionar e

fomentar que organizemos nosso trabalho pedagógico, aumenta nosso entusiasmo e nos fortalece

para as buscas em prol de salto qualitativos na educação e crescimento do reconhecimento da

Educação Física. Os educandos do CEMD participam e tem acesso a práticas inovadoras que

consistem no aprimoramento e desenvolvimento humano.

REFERENCIAS

ALMEIDA, Roseane Soares. A Ginástica na escola e na formação de professores. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2005. COLETIVOS DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física - São Paulo/ Cortez, 1992. Freitas, L. C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. Campinas: Papirus, 1995. OLIVEIRA, N; R; C; De; LOURDES, L. F. C. De. Ginástica Geral na Escola: uma proposta metodológica. Disponível em: WWW. Revistas. UFG. br –/2:p. 221-230; jul./ Dez. 2004. Acesso em 26 de maio de 2011. Pensar a Pratica7 SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico - critica: primeiras aproximações. 10 ed. Campinas: Autores Associados, 2008

*Josiane Cristina Climaco – Av: Joana Angélica N175 ap 302 Bairro Nazaré Salvador – Ba E-mail: [email protected] *

ABORDAGENS METODOLÓGICAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

ESCOLAR E DANÇA: UM ESTUDO EPISTEMOLÓGICO

Widis Pinheiro da Silva4 Joelma de Oliveira Albuquerque5

A dança tem sido pouco abordada nas discussões científicas no que respeita ao ensino deste

conteúdo na Educação Física escolar. Foi realizada a leitura e análise de dezoito artigos

completos, publicados na biblioteca virtual da CAPES, que tratam a dança enquanto conteúdo a

ser abordado pelo professor de Educação Física. Objetivamos identificar, entre as possíveis

concepções referenciadas, a predominância de alguma destas e quais as discussões presentes nos

textos analisados. Constatou-se a predominância da concepção Crítico-Superadora do Coletivo de

Autores. Em relação às discussões levantadas nestes artigos foram identificadas: formação de

professores, gênero na dança e o sexismo. Este trabalho contribui para as pesquisas científicas

relacionadas à dança na Educação Física.

Palavras-chave: dança; concepções; educação física.

INTRODUÇÃO

A Educação Física é uma disciplina obrigatória para os alunos do ensino fundamental e

médio das escolas de todo o Brasil, salvo em raros casos. A dança é um dos conteúdos da Cultura

Corporal e apresenta-se como conhecimento indispensável para formação de homem omnilateral

e se constituindo como conteúdo que deve ser contemplado pelo professor no seu planejamento.

O termo “dança” é polissêmico, uma vez que o homem dançou/dança como forma de celebração

para tudo com significado na sua vida. “Considera-se a dança uma expressão representativa de

diversos aspectos da vida do homem” (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p. 82).

4 Graduando em Educação Física Licenciatura pela Universidade Federal de Alagoas – campus Arapiraca.

5 Docente e vice coordenadora do curso de Licenciatura em da Universidade Federal de Alagoas campus Arapiraca - Orientadora.

A dança no seu tramitar histórico passa por diversas resignificações e com a Educação

Física não foi diferente. Propondo ir de encontro aos modelos tecnicista, militarista e tradicional

de Educação Física surgem diversas concepções/abordagens metodológicas de ensino da

Educação Física escolar e também várias discussões acerca desta.

OBJETIVOS

O presente trabalho de análise epistemológica da produção do conhecimento objetiva

discutir e examinar como a dança tem sido discutida nas produções científicas; como os

pesquisadores têm orientado o trato deste conhecimento através das abordagens metodológicas de

ensino da Educação Física escolar e se há predominância de alguma destas, e que consequências

apresenta para a formação humana.

METODOLOGIA

Visando os objetivos, utilizamos o materialismo histórico dialético. Neste método há uma

relação dialética entre pergunta e resposta, onde entre “essas duas se estabelece uma relação

dialética de mútua implicância e elucidação” (SÁNCHEZ GAMBOA, 2005, p.1). Foi realizada a

leitura de dezoito artigos disponíveis na biblioteca virtual da CAPES (Periódicos CAPES) que

tratassem impreterivelmente da dança como conteúdo da Educação Física escolar, identificados

no intervalo entre os anos 2002 e 2012.

REFERENCIAL TEÓRICO

Ao realizarmos um panorama da dança, nos deparamos com nomes de influentes

pesquisadores/artistas, tais como: Jean Georges Noverre, François Delsarte, Isadora Duncan,

Émile Jaques – Dalcroze, Rudolf Von Laban, Marry Wigmann e Rudolf Bode (LANGLADE;

LANGLADE, 1970), e desta forma podemos elencar as contribuições e influencias que este

elemento da Cultura Corporal recebeu destes indivíduos. Os autores supracitados buscavam uma

dança que fugisse às técnicas determinadas pela hegemonia, ou seja, livre dos códigos

acadêmicos e uma dança como instrumento pleno do homem (GOMES 2003).

CONCLUSÂO

Houve a predominância da Concepção Crítico-Superadora, que vai tratar o conteúdo visando uma

formação de homem omnilateral e dar possibilidades de apropriação dos conhecimentos

produzidos historicamente. As discussões a respeito deste tema são diversas tais como: Que

profissional deve ensinar dança na escola; a negligência deste conhecimento que muitas vezes é

apenas animação para datas comemorativas; o preconceito existente em relação à dança na escola

e conteúdos e a forma de ensino da mesma. Há uma preocupação em orientar o trato da dança da

melhor forma, para assim permitir a apropriação deste conteúdo indispensável para a formação

do homem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. GOMES, S. A Dança e a mobilidade contemporâneas. In: CALAZANS, J; Castilho, J; GOMES, S. (Coords.) Dança e educação em movimento. São Paulo: Cortez, 2003. p. 109 LANGLADE, A; LANGLADE, N. R. Teoria General de la gimnasia. Buenos Aires: Editorial Stadium, 1970. SÁNCHEZ GAMBOA, S. Orientações para a elaboração dos projetos de pesquisa (Iniciação científica). Grupo PAIDEIA FE UNICAMP. Campinas, 2005.

Widis Pinheiro da Silva, Povoado São José de Baixo, Palmeira dos Índios, AL. E-mail: [email protected]

O PIBID-EDUCAÇÃO FÍSICA E A IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA

POLÍTICA DE CLASSE

Cilos Fortunato da Silva 16 Jennife Emanuelle Santos da Cruz 27

Erika Suruagy de Assis Figueiredo8 RESUMO

Este trabalho versa sobre a importância da apropriação teórica de categorias fundamentais

para compreensão da sociedade, constituída por contradições. Para tanto, buscamos compreender

a importância da clareza política de classe para a prática e atuação pedagógica no PIBID-

Educação Física da UFRPE. Vimos que, a consciência de política de classe nos permite acentuar

o compromisso político pela socialização dos saberes sistematizados, isto é, o conhecimento na

sua forma mais elaborada. Assim, podemos avançar do senso comum pedagógico a consciência

filosófica da educação.

PALAVRAS-CHAVE: Educação, Educação Física, transformação social.

INTRODUÇÃO

A educação brasileira tem sido alvo de grandes inquietações nos últimos anos,

levando a população a cobrar ações do Governo Brasileiro, que por sua vez, criou alguns

programas educacionais que corroborasse para elevar a qualidade da educação no Brasil. Sejam

essas políticas pautadas em necessidade reais da população ou para atender a acordos

internacionais. Dentre as políticas implantadas, surge o Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação à Docência – PIBID, vindo a ofertar bolsas para os estudantes dos cursos de

licenciaturas das Instituições de Ensino Superior – IES. O presente trabalho, caracterizado no

6 Licenciando em Educação Física pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.

7 Licenciando em Educação Física pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.

8 Professora Assistente do Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

formato de relato de experiência, versa sobre a experiência de intervenção pedagógica enquanto

bolsista PIBID, procurando dialogar com as teorias e os elementos necessários a uma prática

pedagógica no nível de senso crítico. Vimos que, um elemento essencial para melhor

compreensão da sociedade e da educação é o compromisso político. Dentre os inúmeros

elementos que podemos apontar, destacamos a competência técnica, elemento fundamental neste

momento da formação, uma vez que, não adiantar ter a vontade de agir sem ter o conhecimento e

os instrumentos adequados aos nossos anseios pedagógicos. Enfim, necessitamos de projetarmos

numa perspectiva da construção de uma nova sociedade, de uma nova educação e uma nova

concepção de homem, sujeito histórico. Para isso, precisamos ter um horizonte histórico que

norteie nossas intervenções. Para tanto, precisamos ter clara a teoria pedagógica que norteará a

nossa prática.

METODOLOGIA

Este trabalho consiste de um relato de experiência sobre a iniciação a docência numa

escola da rede estadual na cidade do Recife-Pe, confrontando as teorias apreendidas na

universidade com a realidade na dinâmica escolar.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Na Universidade, nos deparamos com diversas teorias pedagógicas que nos fazem

repensar e muitas vezes questionar sobre o real papel da educação, com base na nossa própria

experiência. É preciso observar o sentido e o significado dessas teorias para a nossa intervenção

pedagógica, entendendo que toda atividade gera um produto ou resultado – neste caso, a

atividade pedagógica (SANCHEZ, 2007). Dessa maneira, vemos que as teorias pedagógicas têm

duas grandes dimensões: uma de cunho filosófico, que geralmente traz fundamentos para a

educação e outra de cunho político, carregado de direcionamentos ideológicos (LUCKESI, 2011).

Sendo assim, devemos nos apropriar das mais diversas teorias pedagógicas, buscando encontrar

aquela que melhor atenda nossas expectativas, nosso horizonte histórico diante de nossa classe

social.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Notou-se que na dimensão teórica, já se tem acúmulo bastante consistente que mostra que

a estruturação social da nossa sociedade é divida em classes. Assim, devemos procurar

desenvolver a consciência política de classe, por sua vez, nos permitirá posicionarmos. Enquanto

bolsistas inseridos num espaço de formação – a Universidade e a Escola-, temos o contato com

teorias e metodologias pedagógicas mais atuais e, pretensamente classificamos os professores da

escola enquanto competentes e incompetentes. Contudo, devemos ter consciência de que o

impulso para a ação nasce do compromisso político, todavia, o educador só pode fazer o que ele é

capaz de fazer, ou seja, ser capaz significa conhecer e ter os instrumentos necessários para agir.

REFERÊNCIAS

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2011. SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 11 ed – Campinas, SP: Autores Associados. 2011. SANCHEZ, Vázquez, A. Filosofia da práxis. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

Cilos Fortunato da Silva – Av: doze de junho, 1460, Ibura, Recife-PE. E-mail: [email protected]

O TRABALHO PEDAGÓGICO COM O JOGO NAS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE ARAPIRACA - ALAGOAS (2013)

Denise Cardoso da Silva9 Fiama Silva dos Santos¹

Jessika Cerqueira Barbosa¹ Thayna da Silva Albuquerque

Pedro Henrique Ferreira de Melo¹ Profª Esp. Petra Schnneider Lima dos Santos (Orientadora)10

Resumo

Este trabalho é resultado de uma pesquisa realizada por acadêmicos do 3º período da

UFAL/Campus - Arapiraca em 2013. O objetivo foi identificar e analisar o trabalho pedagógico

com o Jogo pelos monitores de Educação Física das Escolas de Tempo Integral em Arapiraca-AL no

ano de 2013. Para tal estudo foi utilizada uma população de 10 (dez) monitores atuantes nestas

9 Acadêmicos do curso de Educação Física Licenciatura da UFAL/Campus Arapiraca. 10Professora substituta do curso de Educação Física Licenciatura da UFAL/Campus Arapiraca.

escolas. Para coleta de dados foi realizado entrevista semiestruturada (gravada e transcrita). Para a

análise optamos trabalhar com categorias do trabalho pedagógico: Objetivos/Avaliação,

Conteúdo/Metodologia. Constatamos na análise das categorias Objetivo/Avaliação,

Conteúdo/Metodologia que não se opõem em sua unidade, apontando que é necessário repensar a

seleção, organização e sistematização do jogo nestas escolas.

Palavras-chave: Trabalho Pedagógico; Escolas de Tempo Integral; Jogo.

Introdução

O presente trabalho apresenta o resultado de uma pesquisa desenvolvida por acadêmicos

do 3º período da UFAL/Campus - Arapiraca em 2013, realizado na disciplina de Metodologia do

Ensino dos Jogos e Brincadeiras na Educação Física (EF) sobre o trabalho pedagógico de

monitores com o conteúdo jogo nas Escolas de Tempo Integral de Arapiraca.

Objetivo

Identificar e analisar o trabalho pedagógico de monitores de (EF) das Escolas de Tempo

Integral de Arapiraca – AL em 2013.

Fundamentação Teórica

O jogo é representação simbólica das realidades vividas pelo homem, historicamente

criado e culturalmente desenvolvido (COLETIVO DE AUTORES, 1992), aparece como

atividade principal no estagio pré-escolar e proporciona as crianças à apropriação do mundo dos

adultos (FACCI, 2004). O jogo neste estágio de desenvolvimento possibilita a execução de ações

dos adultos como um mediador em aspectos situacionais nas várias formas de pensamento, de

sentimentos e acumulação de conhecimentos, sua utilização na escola é fundamental, “funcionam

como pontes dialéticas na apropriação do conhecimento acumulado pela humanidade e também

na objetivação de relações gnosiológicas, sociais, culturais, éticas, estéticas e também lúdicas”.

(PICCOLO, 2010, p. 191).

Metodologia

O estudo delimitou uma amostra 10 (dez) de (EF)atuantes nas escolas em 2013. Os

dados foram coletados através de entrevista semiestrurada, gravada e transcrita e registro

fotográfico. Foi utilizado como instrumento para coleta de dados um roteiro de entrevista com

perguntas abertas. A técnica utilizada para a análise dos dados foi o trabalho com as categorias da

organização do trabalho pedagógico: Objetivo, Avaliação, Conteúdo e Trato com o

Conhecimento.

Análise dos Dados

Em relação às categorias selecionadas foi possível constatar que quanto aos Objetivos: os

monitores afirmam ser o resgate da cultura, ensino do esporte, interação, desenvolvimento de

habilidades motoras, conhecimento do corpo, autonomia e socialização. Quanto à Avaliação:

citam observação, instrumentos avaliativos, participação, execução do movimento, compreensão

do conteúdo. Quanto ao Conteúdo: utilizam jogos populares, pré-desportivos, cooperativos,

competitivos e o esporte. Quanto à Metodologia: consideram a construção de um plano de aula,

regras comportamentais, produção de materiais, separação de gêneros e outros não explicitam.

Considerações finais

Diante das entrevistas constatamos que as aulas de Jogos dos monitores de (EF) das

Escolas de Tempo Integral (ETI) do Município de Arapiraca em 2013 estão organizadas neste

formato fundamentado no Projeto das (ETI), onde as atividades do contra turno apresentam

caráter socioeducativo e esportivo que vinculam as atividades pedagógicas ás rotinas diárias de

alimentação, higiene, recreação e estudos complementares (esporte, jogos e brincadeiras, xadrez,

teatro, música, dança, arte circense, reforço, hora de estudo, capoeira, judô, karatê e artesanato).

Referências

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992. FACCI, Marilda. G.D. Os estágios do desenvolvimento psicológico segundo a psicologia sociohistórica. Caderno Cedes, Campinas, v. 24, n. 62, p. 64-81, abr. 2004. FREITAS, L. C. de. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. 9ª Ed.Campinas, SP: Papirus, 2008. PICCOLO, G. M. O jogo por uma perspectiva histórico-cultural. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas-SP, v.31, n.2, p. 187-202, janeiro 2010. ARAPIRACA. Projeto das Escolas de Tempo Integral do Município de Arapiraca. 2007. Denise Cardoso da Silva Endereço: Canaã, Arapiraca – Alagoas. E-mail: [email protected]

OFICINAS DE MALABARES: UMA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA DO PIBID

EDUCAÇÃO FÍSICA NO AGRESTE ALAGOANO

Andreza dos Santos11 Bruno Fernandes da Costa¹

Maria Cícera Santos da Silva¹ Profª Esp. Petra Schnneider Lima dos Santos12

Resumo

O presente trabalho pretende relatar como estão acontecendo às atividades desenvolvidas

pelo PIBID – Educação Física da UFAL/Arapiraca com os alunos dos 6ºs anos na Escola

Municipal Gov. Fernando Collor de Mello. O Objetivo foi relatar as experiências desenvolvidas

acerca da transmissão do conhecimento da Ginástica Circense de forma sistematizada. A

metodologia utilizada foi a Crítico-Superadora e o Método da Práxis Social, que consiste em

cinco momentos, a saber: a prática social, a problematização, a instrumentalização, a catarse e o

retorno à prática social. Apesar da resistência com os malabares foi possível constatar a

apreensão do conhecimento a partir das aulas desenvolvidas nesta escola.

Introdução

O presente trabalho pretende relatar uma experiência desenvolvida pelo PIBID –

Educação Física da UFAL/Arapiraca com os alunos dos 6ºs anos na Escola Municipal Gov.

Fernando Collor de Mello, localizada no Canaã, zona rural de Arapiraca – Alagoas. As atividades

trabalhadas na escola são resultados de planejamentos em conjunto pelo grupo através do

conteúdo da Ginástica Circense, mais especificamente os Malabares.

Objetivo

11 Bolsistas do Programa institucional de bolsas de Iniciação a docência – CAPES e Acadêmicos do Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas/Campus Arapiraca.

12 Professora substituta do Curso de Educação Física Licenciatura da UFAL/Campus- Arapiraca e supervisora do PIBID na Escola Municipal Gov. Fernando Collor de Mello.

Relatar as experiências realizadas com os alunos do 6ºs anos da Escola Gov. Fernando

Collor de Mello acerca da transmissão do conhecimento da Ginástica Circense de forma

sistematizada.

Fundamentação Teórica

As experiências se deram com base nos fundamentamos da Pedagogia Histórico-Crítica,

considerando o trabalho educativo enquanto o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada

indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos

homens. (SAVIANI, 2008, p.13). As atividades foram propostas com base na Metodologia

Crítico-Superadora, que considera a necessidade de que para apreender e produzir conhecimento,

o ser humano ter que constatar, compreender, explicar e sistematizar, produzindo novas sínteses,

o que proporciona uma expressão mais rica e elaborada dos conhecimentos da cultura corporal

(COLETIVO DE AUTORES, 1992).

Metodologia

A experiência pedagógica com as oficinas de malabares foi constituída a partir da

metodologia Crítico-Superadora e do Método da Práxis Social, que consiste em cinco momentos,

a saber: a prática social, a problematização, a instrumentalização, a catarse e o retorno à prática

social.

Resultados

Houve resistência de alguns alunos para realizar as atividades propostas, mas com a ajuda

da professora os alunos foram adquirindo interesse a cada aula ganhando confiança dos mesmos

para a realização das atividades. Constatamos que as resistências estavam ligadas aos

estereótipos, como também às cores dos lenços. Na atividade de construção das bolas,

constatamos a princípio uma resistência dos alunos em ceder o seu material construído para o uso

coletivo, situação que foi superada de acordo com as dinâmicas da atividade. As oficinas

proporcionaram à aquisição do conhecimento, desenvolvendo a atenção, a capacidade de análise

e síntese, a criatividade quando apresentaram a síntese em dupla, a coeducação e o respeito

quando deixavam os colegas de classe apresentarem-se sem atrapalharem e, a alegria das crianças

que realizaram a atividade.

Conclusão

A vivência no PIBID nos traz uma aproximação real do trabalho docente em ação

e suas experiências concretas de sala de aula, destacamos também a importância das oficinas

desenvolvidas, pois estas proporcionam a apropriação, por parte dos alunos, de um conhecimento

milenar produzido e sistematizado pela humanidade, que vinha sendo esquecido, possibilitando

assim, novos sentidos e significados individuais e coletivos dessa atividade milenar. Possibilitou

estabelecer uma reflexão sobre a importância do conhecimento, por ter dado oportunidade de

equidade para dois alunos com deficiência, mesmo tendo limitações não deixaram de participar

da atividade, demonstram interesse, principalmente o aluno que tem paralisia, que em nenhum

momento ficou sem realizara a atividade proposta, seu entusiasmo foi contagiante.

Referências

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas-SP: Autores Associados, 2008.

Petra Schnneider Lima dos Santos Rua Ventura de Farias, 233 – Eldorado Arapiraca – AL CEP: 57305470 [email protected]

PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA E O ENSINO DA GINÁSTICA CIRCENSE:

DESAFIOS NA ESCOLA FRENTE À SOCIEDADE CAPITALISTA

Luzicléia dos Santos Barbosa13

Priscila Costa Souza¹ Profª Dr. Joelma de Oliveira Albuquerque14

Este trabalho teve como eixo norteador o desenvolvimento das ações pedagógicas

realizadas na Escola Estadual Senador Rui Palmeira, durante a Implantação do Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O objetivo do projeto foi desenvolver

atividades integradas de ensino-pesquisa-extensão, para consolidar a formação qualificada de

professores e a produção de conhecimentos científicos na área da Educação Física. As

metodologias de ensino forma crítico-superadora e a pedagogia Histórico-Crítica (método da

práxis social). Concluímos que embora recorrentes os desafios encontrados na escola frente à

sociedade capitalista é possível alcançar resultados promissores.

Palavras chaves: Ginastica circense; pedagogia histórico-crítica e metodologia crítico-superadora

Introdução

Este trabalho teve como eixo norteador o desenvolvimento das ações pedagógicas

realizadas na Escola Estadual Senador Rui Palmeira, durante a Implantação do Programa

Institucional de bolsa de iniciação à docência (PIBID). O conhecimento trabalhado foi ginástica

circense por se tratar de um elemento histórico da cultura humana que tempos atrás era popular, e

hoje devido ao sistema capitalista imposto vem sendo extinto da vida das pessoas. A ginástica

circense integra além de outros elementos, o conhecimento das bases e fundamentos da ginástica

13 Bolsistas do Programa institucional de bolsas de Iniciação a docência – CAPES e Acadêmicos do Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas/Campus Arapiraca.

14 Professora do Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas/Arapiraca e Coordenadora do PIBID/EF/UFAL/Arapiraca

de uma forma geral, proporcionando a apropriação por parte dos alunos de seu conteúdo

histórico, rítmico, estético, colaborativo, para além de gestos técnicos.

Objetivo

Desenvolver atividades integradas de ensino-pesquisa-extensão, para consolidar a

formação qualificada de professores e a produção de conhecimentos científicos na área da

Educação Física licenciatura por meio da formação de círculos permanentes de estudos e

pesquisas acerca do trabalho educativo nesta área na escola pública.

Fundamentação teórica

A compreensão de educação a qual o PIBID/EF/UFAL/Arapiraca se aproxima, é a

definida por Saviani onde, “o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente,

em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo

conjunto dos homens.” (SAVIANI, 2008, p.13). Este é reconhecido como trabalho não material,

ou seja, produz ideias, conceitos, valores, símbolos, hábitos, atitudes, habilidades. A educação,

assim como a Educação Física produz um conhecimento que não se separa do ato de produção.

Considerando o vasto universo das peculiares atividades da produção não material, tais como

jogo, ginástica, dança, malabarismo, equilibrismo e outras do gênero. Compreende-se assim que

há a necessidade de ampliação das possibilidades de acesso dos jovens da escola pública à cultura

historicamente produzida, na direção de uma formação de base científica que supere as formas

aparentes dos fenômenos da Educação Física que se verificam na vida cotidiana, o que significa o

trabalho educativo com a ginástica na escola.

Metodologia

Abordamos a Educação Física escolar por meio da metodologia de ensino crítico-

superadora (COLETIVO DE AUTORES, 1992), que é sistematizada e estabelece relações com a

pedagogia histórico-critica e o método da práxis social, composto de cinco momentos sendo a

pratica social inicial, problematização, instrumentalização, catarse e retorno a prática social

inicial. Essa metodologia foi desenvolvida com um grupo de alunos matriculados em várias

turmas do ensino médio de acordo com o interesse dos alunos em participar do projeto na Escola

Escola Estadual Senador Rui Palmeira. Os recursos utilizados durante o projeto foram: slide,

lenços coloridos, além de tatames.

Conclusão

Constatou-se que, apesar de toda sistematização e planejamento das atividades o projeto

não teve condições de seguir adiante, pois, a falta de adequação aos horários dos alunos levou a

evasão dos mesmos e com isso a suspensão do projeto na escola. Vê-se que as escolas estão

decisivamente servindo ao interesse hegemônico, pois acessa o conhecimento quem tem mais

condições de permanecer nela. Mesmo diante dos desafios, houve por parte dos alunos a

apreensão do conteúdo ginástica e uma vez vivenciado eles conheceram algo além das formas

hegemônicas da Educação Física como o esporte.

Referências bibliográficas

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992. SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. IN: SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2008.

Luzicléia dos Santos Barbosa

Rua Boa Sorte, 176, Bairro Primavera-Arapiraca Alagoas

E-mail: [email protected]

Contato: 82 9908-3962

RELATO DE EXPEIÊNCIA COM A GINÁSTICA E GINÁSTICA CIRCENSE NA

PERSPECTIVA DA REFLEXÃO SOBRE A CULTURA CORPORAL

Luana dos Santos Silva1

Devilson Enoque Cassimiro Mendes1

Gilberto da Silva Vilela1

Vanessa Silva do Carmo15

Maria de Fátima Lopes Alves Nascimento16

Joelma de Oliveira Albuquerque (Orientadora)17

Resumo

Partindo do pressuposto de que a Ginástica é um bem cultural da humanidade.

Historicamente construída e socialmente desenvolvida (ALMEIDA, 2005) trabalhamos o

conteúdo da ginástica e ginástica circense com alunos de uma escola privada com o objetivo de

aprofundar o conhecimento teórico-prático e social-histórico da ginástica, bem como seus

aspectos filosóficos, científicos, buscando a reflexão sobre este conteúdo da cultura corporal.

Valemo-nos do método da práxis social (SAVIANI, 2008) durante um sequência de oficinas e o

resultado foi à apropriação do conhecimento científico da ginástica, indo na direção de uma

formação humana de caráter omnilateral. Diante disso, pôde-se observar um salto qualitativo em

relação ao momento inicial a partir de reflexões acerca do conhecimento abordado.

Palavras chaves: Cultura corporal; Formação omnilateral; Ginástica.

Introdução

15Estudantes do Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas. 16 Professora de Educação Física da Rede Pública e Privada. 17 Orientadora. Profª. Drª. da UFAL/Campus Arapiraca. Coordenadora do Grupo LEPEL/UFAL.

O presente trabalho busca apresentar um relato de experiência acerca do conteúdo da

ginástica e ginástica circense especificamente, as bases e os fundamentos equilibrar e girar

(SOARES et al., 1992), e com ênfase no malabarismo, que é a arte de manipular objetos com

destreza (BORTOLETO, 2011). O interesse de realizar essas oficinas se deu através da vontade

de aliar o projeto de extensão “Ginástica Circense: a Arte do Malabarismo na UFAL” com alunos

do segundo ano do ensino médio de uma escola da rede privada de Arapiraca-AL.

Objetivos

O objetivo principal foi o aprofundar do conhecimento teórico-prático e social-histórico

da ginástica, bem como seus aspectos filosóficos, científicos, buscando a reflexão sobre este

conteúdo da cultura corporal.

Metodologia

A metodologia usada foi à práxis social. A prática social é o ponto de partida que constata

os dados da realidade, assim buscou-se aprofundar o conhecimento sobre esta constatação que foi

o alvo da problematização. O terceiro momento refere-se à instrumentalização que é a

apropriação dos elementos teóricos e práticos do conhecimento científico confrontados com o

conhecimento do cotidiano. O próximo momento é a catarse, a expressão mais rica e elaborada da

prática social. E o ponto de chegada é o retorno à prática social transformada (SAVIANI, 2008).

Valemo-nos de uma sequencial em que grupos de alunos participavam das oficinas de malabares

com bolas, aros e lenços. Posteriormente, todos reunidos, na oficina de bases e fundamentos,

especificamente, o equilibrar e o girar. Foram resgatados componentes teóricos, científicos,

históricos e filosóficos na busca de permitir o aprendizado e desenvolvimento integral dos

envolvidos.

Fundamentação Teórica

Partindo do pressuposto de que a Ginástica é um bem cultural da humanidade.

Historicamente construída e socialmente desenvolvida. Adquiriu seus sentidos e significados nas

relações sociais, determinadas pelo modo de produção da existência humana (ALMEIDA, 2005,

p. 22). Diante disso, trabalhamos o conteúdo da ginástica e ginástica circense pelo fato de ser um

elemento cultural, muitas vezes, negado aos alunos, parte do professor ser o mediador durante o

processo de apropriação e objetivação, (Duarte, 1999) fazendo com que o educando reflita sobre

o as relações do processo de produção que estão implícitas.

Conclusão

Contudo, observou-se um salto qualitativo em relação ao momento inicial, identificou-se

a apropriação do conhecimento teórico-prático e social-histórico, partindo potencialmente para

uma perspectiva de formação omnilateral, em que os alunos puderam refletir acerca do

conhecimento abordado durante as oficinas.

Referências

ALMEIDA, Roseane Soares. A ginástica na escola e na formação de professores. (Tese de doutorado em educação). UFBA, 2005. BORTOLETO, M. A. C. Atividades circenses: notas sobre a pedagogia da educação corporal e estética. In: Cadernos de Formação RBCE, p. 43-55, jul. 2011. SOARES et al. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. DUARTE, N. Relação entre objetivação e apropriação. IN: DUARTE, N. A individualidade para-si: contribuição a uma teoria histórico-social da formação do indivíduo. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1999. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2008. Luana dos Santos Silva Endereço: Povoado Chã do Meio, Junqueiro –AL, S/N, Zona Rural E-mail: [email protected]

APRESENTAÇÃO ARTÍSICA

19 DE OUTUBRO DE 2013 – Centro Educacional Edgard Santos

A GINÁSTICA ARTÍSTICA E RÍTMICA NA PERSPECTIVA DA CULTURA

CORPORAL

Sósthenis Anacleto Estrela Filho1 Alisson Ramos da Silva18

Giovanni Periard Oliveira Silva1

Resumo

A seguinte apresentação artística é resultado de algumas atividades desenvolvidas através do Programa

de Incentivo a Licenciatura (PROLICEN), onde se pretende relatar a vivencia dos adolescentes da escola

Almirante Tamandaré, ao conhecimento da cultura corporal, especificamente do conteúdo da ginástica

artística e rítmica. Utilizando para sua demonstração uma prática mais ampla e lúdica, para transmitir

alguns movimentos básicos (rolamentos, giros, parada de dois apoios, avião e vela), juntamente com

arcos, bolas e cordas. Para desenvolver o referido projeto e montar a coreografia, tomamos como

referencial teórico o Coletivo de Autores (1992) e Bregolato (2008), que trata da importância da

contextualização e vivencia da ginástica na escola.

Palavras-chave: cultura corporal; ginástica artística; ginástica rítmica

REFERÊNCIAS:

BREGOLATO, R. A. Cultura corporal da ginástica: livro do professor e do aluno. São Paulo: Ícone, 2008. v. 2. (Coleção educação física escolar: no princípio de totalidade e na concepção histórico-crítico-social) COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. 12 ed. São Paulo: Cortez, 1992.

Sósthenis Anacleto Estrela Filho

Rua 14 de Julho, n° 1299, Rangel, João Pessoa-PB, CEP: 58070-160

[email protected]

18 Estudantes do 8º período de Licenciatura em Educação Física – DEF/CCS/UFPB Membros do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Física, Esporte e Lazer da Paraíba - LEPELPB

A GINÁSTICA ARTÍSTICA NO AGRESTE PERNAMBUCANO

Daise França19

Resumo

Este trabalho é fruto do treinamento de Ginástica Artística vivenciado no IFPE – Campus Belo

Jardim. Trata-se de uma experiência pioneira que objetiva apresentar a nossa primeira série de

Ginástica Artística, resultado de uma construção coletiva. A metodologia compreendeu a

vivência das habilidades básicas da modalidade no solo, a elaboração da série e a escolha da

música, tendo como procedimentos avaliativos a observação, a inquirição e o apoio à auto

avaliação. Esta atividade proporcionou capacidade criadora, desenvoltura e o compartilhar de

experiências salutares – como a elaboração da série a ser exibida.

Palavras-chave: treinamento; ginástica artística; construção coletiva.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Carlos Manuel. Manual de Ajuda em Ginástica. Várzea Paulista: Fontoura, 2ª edição, 2012. BROCHADO, Fernando; BROCHADO, Maria Viviani. Fundamentos de Ginástica Artística e de Trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. GALLARDO, Jorge Sérgio; AZEVEDO Lúcio Henrique. Fundamentos Básicos da Ginástica Acrobática Competitiva. Campinas: Autores Associados, 2007.

19 Mestre em Educação – IFPE Campus Belo Jardim

A GINÁSTICA RÍTMICA NO CONTEXTO NORDESTINO

Daise França20

O presente trabalho é resultado do treinamento de Ginástica Rítmica implantado no IFPE –

Campus Belo Jardim. Trata-se de uma experiência estimuladora que tem por objetivo difundir a

Ginástica Rítmica para além dos muros da escola. A metodologia compreendeu a escolha e a

montagem da música, a vivência das habilidades básicas da modalidade e a elaboração da série,

tendo a observação, a inquirição e o apoio à auto avaliação como procedimentos avaliativos. Essa

investida estimulou a criatividade, a desenvoltura e o compartilhar de experiências salutares

reveladas na série a ser apresentada, que tem por base os ritmos nordestinos.

Palavras-chave: treinamento; ginástica rítmica; ritmos nordestinos.

REFERÊNCIAS

BARROS, Daisy; NEDIALCOVA Giurga. ABC da Ginástica. Rio de Janeiro: Sportgym, 1999. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. DARIDO, Suraya Cristina & RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação Física na Escola – Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica Desportiva “Popular”. São Paulo: Robe Editorial, 1996. ____________. Ginástica Rítmica: da iniciação ao alto nível. Jundiaí: Editora Fontoura, 2008. ____________ (org). Ginástica em Questão. São Paulo: Tecmed, 2006.

20 Mestre em Educação – IFPE Campus Belo Jardim

CAPITALISMO: EXPLORAÇÃO E DESIGUADADE PARA A CLASSE

TRABALHADORA

Amanda Tener Lima¹ Elenilson Ricardo de Oliveira Silva¹

Evilly Matos dos Santos Melo¹ Hinephanya Silva Melo Melo¹ Jaqueline Pereira dos Santos¹

Jéssica Bruna Wercelens R. de Magalhães¹ Karine Lira dos Santos¹

Luana Bertoldo Leite¹ Lucas Clemente F. dos Santos¹

Tamires Ferreira da Silva¹ Wianey Lima de Morais¹

Orientador (a): Joelma de Oliveira Albuquerque²

Este trabalho tem como objetivo conhecer parte da cultura nordestina, que será

retratada através de uma série de ginástica. Terá por base a música “Pedras que cantam”, que

tem como autor o músico Dominguinhos, com versão do Fagner. A série trata de uma reflexão

sobre capitalismo, e de como este interfere na vida econômica, política e social da maioria dos

nordestinos. Questiona-se a falta das oportunidades, que são diferentes para a classe média alta

e baixa. A classe média baixa por mais que trabalhe, na maioria das vezes não tem/terá o

mesmo acesso aos bens que a humanidade construiu. Para interpretar tais aspectos a música

“Pedras que cantam” foi estudada e dela foi extraído a realidade da maioria do povo

nordestino, com ênfase a falta de oportunidades gerada pelo capitalismo, para que todos

tenham chance de produzir os bens culturais produzidos historicamente. Para contextualizar

tais aspectos será utilizado elementos da ginástica, como giros, rolamentos, equilíbrio e figuras.

Assim, a série busca retratar a realidade da população nordestina e a questionar até quando as

desigualdades sociais frutos do domínio do capitalismo, irão dominar a sociedade como um

todo. Para o desenvolvimento da série, utilizou-se o conhecimento da disciplina de Metodologia

do Ensino da Ginástica, cursada no 3° período do curso, e leitura do livro Metodologia do Ensino

de Educação Física (1992). A sequência pedagógica se constitui a partir do Método da Práxis

Social, que consiste em cinco momentos, são eles: a prática social, a problematização, a

instrumentalização, a catarse e o retorno à prática social. Tatame e colchonetes foram os

materiais utilizados durante os ensaios. Estes foram realizados no ginásio da UFAL/Campus

Arapiraca. Obteve-se o aprofundamento do conhecimento sobre a ginástica e capitalismo, a

partir de pesquisas e estudo para montar a série; discussões e reflexões críticas entre o grupo

sobre a interferência do capitalismo na população nordestina e contribuição para o

desenvolvimento de uma teoria como categorias da prática – a metodologia crítico-superadora

– a partir da constatação, compreensão, explicação e aprofundamento do conhecimento, o que

permite a intervenção crítica e criativa na realidade concreta. Acredita-se que a série montada

apresenta elementos para refletir e problematizar sobre a interferência do capitalismo na

população sob os aspectos econômicos, políticos e sociais.

Referências SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. IN: SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 11. ed. Rev. – Campinas, SP: Autores Associados, 2011. – (Coleção educação contemporânea) SOARES at. al. Metodologia do ensino da educação física. - São Paulo: Cortez, 1992. - (Coleção magistério. 2/ grau. Série formação do professor)

_______________________ Universidade Federal de Alagoas – UFAL – Campus Arapiraca 1 Estudante de do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Alagoas 2 Orientadora. Profª. Drª. da UFAL/Campus Arapiraca. Coordenadora do Grupo LEPEL/UFAL.

DANÇAS POPULARES NA ESCOLA: UM PASSO PARA AS RELAÇÕES DE GÊNERO

Ana Carolina Silva Oliveira1 Anne Gabryelle de Lima Freire1

Bárbara Alcântara Figueirêdo1 Camila Luiz de Lyra1

Camila Maria Silva de Lucena1 Chaiane Magalhães Melo1 Cilos Fortunato da Silva1 Karol Carolinne Falcão1

Louise Buonanato Foster1 Lucas Leon Vieira de Serpa Brandão1

Lucélia Cíntia Cardoso Feliciano21 Marcelo Gomes da Costa G. Pereira1

Mayara Sales dos Santos1 Natália Figueirêdo de Araújo1 Orlando Paulo da Silva Filho1

Raphael Rosendo da Silva1 Raugerlan Alexandre da Silva1

Rodolfo Antonio Silva Farias de Melo1 Wanessa Falcão Florêncio L. da Silva1

Wesley Italo Silva de Lima1 Yhago Henrique Salvino Vanderlei1

Maria Helena Câmara Lira22 Ana Paula Abrahamian de Souza23

RESUMO As relações de gênero são marcadas por relações de poder, que apresentam valores culturais,

históricos e simbólicos, criando condutas e normatizações corporais. As danças populares

mostram que os papéis e as condições entre homens e mulheres podem ser diferentes e até

desiguais. Este trabalho é parte do Projeto de Extensão “Danças Populares: um passo para as

relações de gênero” que problematizou essas relações nas danças populares, como quadrilha

junina, xaxado e coco, tendo como base o debate, a reflexão e a experimentação dos ritmos. Os

resultados indicam as (re)significações atribuídas à dança, e que estas experiências estético-

pedagógicas devem transitar na escola, como conhecimento da Educação Física para

compreendermos as relações de gênero e as construções históricas relacionadas.

21 Graduandos(as) em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). 22 Orientadora, graduada em Educação Física, mestre em Educação, Professora da UFRPE 23 Co-orientadora, graduada em Pedagogia, mestre em Educação, Professora da UFRPE.

Palavras-chave: relações de gênero; dança; escola.

Referências MARQUES, Isabel. Dançando na escola. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2007. __________. Ensino de dança hoje: textos e contextos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2007.

GINÁSTICA URBANA

Universidade Federal da Bahia Colégio Estadual Marcilio Dias

Josiane Cristina Climaco* Márcia Lúcia dos Santos**

Resumo: Este tema traduz a expressão coreográfica a partir do Trabalho intitulado A Ginástica

e suas expressões através da Pedagogia Histórico Crítica no Colégio Estadual Marcilio Dias,

onde os movimentos foram sistematizados partir do estudo e prática do Parkour, Ginástica

Artística, acrobática e rítmica. Serão dois momentos coreográficos um homenageando Luiz

Gonzaga o Rei do Baião através da Ginástica Rítmica e a outra coreografia evidenciando as

linguagens urbanas em consonância com a Ginástica e suas expressões. Neste trabalho evidencia-

se a autonomia e coparticipação dos estudantes do CEMD e dos bolsistas do PIBID Educação

Física.

Palavras-chave: Parkour; Ginástica e suas Expressões.

Orientadores: Dra. Roseane Soares Almeida e Dr. Claudio Lira Santos Jr. *Especialista em Planejamento Educacional - Universo, Especialista em Metodologia do Ensino da Educação Física , Esporte Lazer - Universidade do Estado da Bahia- UFBA, Mestranda em Educação – Universidade Federal da Bahia e Supervisora do PIBID Educação Física- UFBA ** Especialista em Metodologia do Ensino da Educação Física , Esporte Lazer - Universidade do Estado da Bahia e Supervisora do PIBID Educação Física – UFBA Josiane Cristina Climaco – Av: Joana Angélica N175 ap 302 Bairro Nazaré Salvador – Ba E-mail: [email protected]

INCLUSÃO DE ALUNOS COM NESSECIDADES ESPECIAIS NAS AULAS DE GINÁSTICA GERAL

Daniella dos Santos Silva¹ Denise Cardoso da Silva¹ Denise dos Santos Costa¹

Devilson Enoque Cassimiro Mendes¹ Fiama Silva dos Santos¹

Geilda Guilherme da Silva¹ Gilvânia Maria Barros da Costa¹

Iára Ferreira dos Santos¹ Ismael Ferreira do Nascimento¹

Jessika Cerqueira Barbosa¹ Jeysse Camargo Moraes Santos¹

José Alves de Oliveira¹ Mariza de Souza Ferro¹

Naira Aparecida da Silva¹ Pedro Henrique Ferreira¹

Tatiane da S. Barros¹ Taysa Danielle Pereira¹

Thayna da Silva Albuquerque¹ Yara Monick dos Santos¹

Joelma de Oliveira Albuquerque (Orientadora)²

A turma do 4º período de Educação Física (EF) da UFAL, traz neste trabalho a proposta de inclusão de

alunos com necessidades especiais nas aulas de Ginástica Geral (GG), já que, estes têm assegurado na

Constituição Federal o direito de receber educação preferencial na rede regular de ensino (art. 208,III). A

problemática parte da ação pedagógica dentro da EF, que evidencia seleções e classificações dos alunos,

os que não se enquadram não conquistam espaço nas atividades escolares (COLETIVO DE AUTORES,

1992). Diante disso, os fundamentos ginásticos (saltos, giros, malabares e equilíbrios) evidenciarão a

inclusão de todos, pois a GG se constitui “para todos, para cada um, acessível para todas as idades”

(AYOUB, 2004, p. 49).

Palavras-chave: Educação Física; Ginástica Geral; Inclusão.

REFERÊNCIAS

AYOUB, Eliana. Ginástica Geral e educação física escolar. Campinas, Campinas, SP: EDITORA DA UNICAMP, 2004. BRASIL, Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei nº 9.394, de 20.12.1996 (Lei Darcy Ribeiro) – Plano nacional de educação: Lei nº 10.172, de 10 de janeiro de 2001 e legislação correlata e complementar. Bauru, SP: EDIPRO, 2006. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. (Coleção Magistério 2o grau. Série formação do professor).

¹Acadêmicos do curso de Educação Física Licenciatura da UFAL/Campus Arapiraca. ²Docente do curso de Educação Física Licenciatura da UFAL/Campus Arapiraca.

MANIFESTOS NO BRASIL: O QUE FALTOU SER REIVIDICADO?

Vanessa Silva do Carmo24 Luana dos Santos Silva1

Maria Cicera Santos da Silva1

Luzicléia dos Santos Barbosa1

Deliane Silva de Lira1

Gleidiane Pereira Costa1

Jéssica da Silva Vieira1

Nerijane Menezes da Silva1

Rodrigo Melo Freitas1

Thaíse Maria da Silva1

Vitória Regina Rodrigues Silva1 Widis Pinheiro da Silva1

Joelma de Oliveira Albuquerque25

Diante dos inúmeros manifestos ocorridos nos últimos meses, nos quais reivindicavam redução

da tarifa, passe livre, investimentos na saúde e educação, a presidente Dilma levantou uma grande

questão, fazer uma assembleia constituinte para atender as problemáticas que foram tratadas nas

manifestações, no entanto, por conta das repressões de sua base aliada à mesma recuou. Com a

criação de uma Constituinte, as decisões passam a ser tomadas, pela população, pois é ela que

sente e sofre pelos descasos, os desmandos, que foram impostos historicamente na sociedade

brasileira. As decisões ao serem tomadas pela classe trabalhadora são pautadas nas discussões

populares, em teses, em princípios e nos compromissos que essa classe tem em relação às

necessidades existentes e que estão por vir. Apesar de nos últimos meses ocorrer um despertar em

massa para a situação atual do Brasil, é importante ressaltar que o acúmulo das questões que

afetam a população não surgiram somente agora, durante o processo histórico sempre houveram

lutas por um Brasil em que sejam respeitados os princípios e a dignidade da pessoa humana, que

crimes sejam punidos, que a corrupção deixe de ser enraizada na política brasileira e que a

24 Estudantes do Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas- Campus Arapiraca.

25Orientadora. Profª. Drª. da UFAL/Campus Arapiraca. Coordenadora do Grupo LEPEL/UFAL.

população seja levada ao centro das tomadas de decisões de acordo com a necessidade da

sociedade. Nesse contexto com o momento histórico vivido e a partir da formação política da

qual participamos, tivemos contato com aportes teóricos que despertaram a vontade de aliar o

tema com os elementos da ginástica geral, vivenciada através de cursos de extensão e do curso de

metodologia do ensino da ginástica geral para a criação de uma série ginástica. Com isso nos

utilizaremos das bases e fundamentos da ginástica (SOARES et al. 1992) e da rítmica, no qual

consistirá em dois momentos. O primeiro será apresentado por meio de bases e fundamentos da

ginástica geral, as repressões vividas naquele período, já o segundo será retratada a atualidade

que consistirá nos manifestos, as repressões e a ideia da constituinte. A escolha da música se deu

através do conceito de clássico que segundo Saviani (2008) é tudo aquilo que sobrevive ao o

tempo, ou seja, “o clássico não se confunde com o tradicional e também não se opõe,

necessariamente, ao moderno e muito menos ao atual” (p. 14). Esta por sua vez deve ser coerente

com tema escolhido. Diante disso, escolhemos ‘Pra não Dizer que não Falei das Flores’, do

compositor Geraldo Vandré, versão da banda ‘Charlie Brow Jr’, um clássico que retratou a

situação do Brasil durante a Ditadura Militar e que se faz atual diante da situação enfrentada

pelos brasileiros. A metodologia utilizada para a criação da série aproxima-se do método da

práxis social que apresenta cinco momentos. A prática social é o ponto de partida que considera a

realidade dos envolvidos, nesse primeiro momento constataram-se os dados da realidade, a partir

dos dados procurou-se por meio de aporte teórico aprofundar o conhecimento sobre a constatação

é o alvo da problematização, em que se levantam as questões colocadas pela prática social como

a importância do tema na atualidade, a escolha de música coerente com o tema bem como a

identificação do conhecimento necessário para solucioná-las, que foram os referenciais teóricos.

O terceiro momento refere-se à instrumentalização que é a apropriação dos elementos teóricos e

práticos do conhecimento científico confrontados com o conhecimento do cotidiano, para

resolução dos problemas. O próximo momento é a catarse, a expressão mais rica e elaborada da

prática social – a série composta. E o ponto de chegada é o retorno à prática social transformada,

o que era síncrese tornou-se síntese superadora da realidade que se expressa na participação no

festival de ginástica que não teria sido possível antes desse processo. (SAVIANI, 2002).

Palavras Chaves: Constituinte Soberana; Ginástica; Manifestos.

Referências

SAVIANI, D. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. 35. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2002.(Coleção Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 5). ___________. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2008. SOARES et al. Metodologia do ensino da educação física. - São Paulo: Cortez, 1992. - (Coleção magistério. 2/ grau. Série formação do professor)