anais dos resumos do v encontro internacional de...

6
ANAIS DOS RESUMOS DO V ENCONTRO INTERNACIONAL DE LETRAS Saberes e Expressões Globais ISSN – 2175 389X II ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA LINGUAGEM, ARTE E SOCIEDADE FOZ DO IGUAÇU - 2011 SIMPÓSIO TEMÁTICO: ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA UM OLHAR SOBRE O PROJETO DE ENSINO “A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO DISCURSIVO HAICAI E SUA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA PELO PROFESSOR EM FORMAÇÃO INICIAL” LICHTNOW, Juliana Gabrielle (G – Unioeste) FORQUIM, Silvana da Silva M. (G – Unioeste) LUNARDELLI, Mariangela Garcia (Unioeste) Com o intuito de poder ressignificar o trabalho do estágio supervisionado em língua portuguesa do curso de Letras, considerando a articulação entre gêneros discursivos e análise linguística contextualizada, foi proposto o projeto de ensino “A apropriação do gênero discursivo haicai e sua transposição didática pelo professor em formação inicial” a estudantes do 3º/4º ano de Letras da Unioeste – Foz do Iguaçu. Para o estudo do gênero discursivo haicai, optou-se pelos aportes teóricos bakhtinianos e foi escolhido o trabalho de haicaístas paranaenses, como Helena Kolody, Paulo Leminski e Alice Ruiz. Na transposição didática do gênero em questão, elaborou-se um plano de trabalho docente sobre os haicais, seguindo o modelo proposto por Gasparin (2005), dentro da perspectiva histórico-crítica, e tendo como referencial epistemológico o processo dialético do conhecimento. Nesta comunicação, apresentaremos a execução do projeto e seus resultados parciais: a inserção do haicai, especificamente o haicai brasileiro, em sala de aula de Ensino Médio e a reflexão dos estagiários sobre seu processo de formação de professor de língua portuguesa. PALAVRAS-CHAVE: Gênero discursivo, Haicai, Estágio Supervisionado. A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO DISCURSIVO HAICAI BRASILEIRO PELO PROFESSOR EM FORMAÇÃO INICIAL PIANO, Carine (G – Unioeste) VERTU, Diego Henrique (G - Unioeste) OLIVEIRA, Márcia Fernandes de (G - Unioeste) LUNARDELLI, Mariangela Garcia (Unioeste - orientadora) Com o intuito de poder ressignificar o trabalho do estágio supervisionado em língua portuguesa do curso de Letras, considerando a articulação entre gêneros discursivos e análise linguística contextualizada, foi proposto o projeto de ensino “A apropriação do gênero discursivo haicai e sua transposição didática pelo professor em formação inicial” a estudantes do 3º/4º ano de Letras da Unioeste – Foz do Iguaçu, por ocasião do Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Justifica-se a escolha pelo haicai – e, especificamente, o haicai brasileiro – por ser pouco estudado/trabalhado na escola; com sua leveza, rapidez, até mesmo humor e fina ironia, este apresenta características apontadas como formas ideais de construção literária pós-moderna. Para o estudo do gênero discursivo haicai, optamos pelos aportes teóricos bakhtinianos e escolhemos o trabalho de haicaístas paranaenses, como Helena Kolody, Paulo Leminski e Alice Ruiz. Nesta comunicação, apresentaremos o estudo realizado no projeto sobre o gênero discursivo haicai: o contexto sociohistórico de produção; o haicai japonês e a presença do haicai naturalizado,

Upload: hoangnhu

Post on 12-Feb-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

ANAIS DOS RESUMOS DO V ENCONTRO INTERNACIONAL DE LETRAS –

Saberes e Expressões Globais ISSN – 2175 389X

II ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA LINGUAGEM, ARTE E

SOCIEDADE

FOZ DO IGUAÇU - 2011

SIMPÓSIO TEMÁTICO: ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

UM OLHAR SOBRE O PROJETO DE ENSINO “A APROPRIAÇÃO D O GÊNERO

DISCURSIVO HAICAI E SUA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA PELO PROFESSOR EM FORMAÇÃO INICIAL”

LICHTNOW, Juliana Gabrielle (G – Unioeste)

FORQUIM, Silvana da Silva M. (G – Unioeste) LUNARDELLI, Mariangela Garcia (Unioeste)

Com o intuito de poder ressignificar o trabalho do estágio supervisionado em língua portuguesa do curso de Letras, considerando a articulação entre gêneros discursivos e análise linguística contextualizada, foi proposto o projeto de ensino “A apropriação do gênero discursivo haicai e sua transposição didática pelo professor em formação inicial” a estudantes do 3º/4º ano de Letras da Unioeste – Foz do Iguaçu. Para o estudo do gênero discursivo haicai, optou-se pelos aportes teóricos bakhtinianos e foi escolhido o trabalho de haicaístas paranaenses, como Helena Kolody, Paulo Leminski e Alice Ruiz. Na transposição didática do gênero em questão, elaborou-se um plano de trabalho docente sobre os haicais, seguindo o modelo proposto por Gasparin (2005), dentro da perspectiva histórico-crítica, e tendo como referencial epistemológico o processo dialético do conhecimento. Nesta comunicação, apresentaremos a execução do projeto e seus resultados parciais: a inserção do haicai, especificamente o haicai brasileiro, em sala de aula de Ensino Médio e a reflexão dos estagiários sobre seu processo de formação de professor de língua portuguesa. PALAVRAS-CHAVE: Gênero discursivo, Haicai, Estágio Supervisionado.

A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO DISCURSIVO HAICAI BRASILEIR O PELO PROFESSOR EM FORMAÇÃO INICIAL

PIANO, Carine (G – Unioeste)

VERTU, Diego Henrique (G - Unioeste) OLIVEIRA, Márcia Fernandes de (G - Unioeste)

LUNARDELLI, Mariangela Garcia (Unioeste - orientadora) Com o intuito de poder ressignificar o trabalho do estágio supervisionado em língua portuguesa do curso de Letras, considerando a articulação entre gêneros discursivos e análise linguística contextualizada, foi proposto o projeto de ensino “A apropriação do gênero discursivo haicai e sua transposição didática pelo professor em formação inicial” a estudantes do 3º/4º ano de Letras da Unioeste – Foz do Iguaçu, por ocasião do Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Justifica-se a escolha pelo haicai – e, especificamente, o haicai brasileiro – por ser pouco estudado/trabalhado na escola; com sua leveza, rapidez, até mesmo humor e fina ironia, este apresenta características apontadas como formas ideais de construção literária pós-moderna. Para o estudo do gênero discursivo haicai, optamos pelos aportes teóricos bakhtinianos e escolhemos o trabalho de haicaístas paranaenses, como Helena Kolody, Paulo Leminski e Alice Ruiz. Nesta comunicação, apresentaremos o estudo realizado no projeto sobre o gênero discursivo haicai: o contexto sociohistórico de produção; o haicai japonês e a presença do haicai naturalizado,

ANAIS DOS RESUMOS DO V ENCONTRO INTERNACIONAL DE LETRAS –

Saberes e Expressões Globais ISSN – 2175 389X

II ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA LINGUAGEM, ARTE E

SOCIEDADE

FOZ DO IGUAÇU - 2011

SIMPÓSIO TEMÁTICO: ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

abrasileirado; a análise da construção composicional e de marcas linguístico-enunciativas; e o trabalho dos haicaístas selecionados. PALAVRAS-CHAVE: Gênero discursivo, Haicai brasileiro, Projeto de ensino.

A TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA DO GÊNERO DISCURSIVO HAICAI BRASILEIRO

PELO PROFESSOR EM FORMAÇÃO INICIAL

COSTA, Mayane Martins (G – Unioeste) MEDEIROS, Érika Tayná Gonçalves (G – Unioeste)

GARCIA, Zaady Sanabria (G – Unioeste) LUNARDELLI, Mariangela Garcia (Unioeste - orientadora)

Com o intuito de poder ressignificar o trabalho do estágio supervisionado em língua portuguesa do curso de Letras, considerando a articulação entre gêneros discursivos e análise linguística contextualizada, foi proposto o projeto de ensino “A apropriação do gênero discursivo haicai e sua transposição didática pelo professor em formação inicial” a estudantes do 3º/4º ano de Letras da Unioeste – Foz do Iguaçu. Nesta comunicação, apresentaremos a transposição didática do gênero discursivo haicai brasileiro pelos acadêmicos-estagiários: a elaboração e a execução de um plano de trabalho docente – PTD – sobre o gênero em questão, seguindo o modelo proposto por Gasparin (2005), dentro da perspectiva histórico-crítica, e tendo como referencial epistemológico o processo dialético do conhecimento. Este PTD possui oito encontros nos quais são trabalhados os seguintes conteúdos: contexto sociohistórico do haicai, o haicai japonês, o haicai brasileiro e os haicaístas parananenses Helena Kolody, Paulo Leminski e Alice Ruiz. A partir dos encontros, foram elaborados os planos de aula para as salas de aula do Ensino Médio, por ocasião do Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa. PALAVRAS-CHAVE: Haicai, Plano de Trabalho Docente, Estágio Supervisionado. O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA E A S INTERVENÇÕES

PEDAGÓGICAS

DUARTE, Luzia Franco (Unioeste) OZELAME, Josiele Kamisnki Corso (Orientadora)

Muitas práticas de ensino de língua portuguesa desenvolvem uma linguística artificial, por isso, o presente texto, de cunho teórico e conceitual, tem o objetivo de problematizar o processo de ensino e aprendizado da língua e as práticas de letramento mediante o uso de gêneros textuais em sala de aula nos anos iniciais do ensino fundamental. Para subsidiar a análise, recorre-se à perspectiva do ensino de língua portuguesa pautada na própria leitura de textos, na produção de textos e por meio da análise linguística para possibilitar o efetivo domínio, em sua modalidade oral e escrita, da língua padrão. Dessa forma, como o professor reconhecer quais são os tipos de textos em circulação na sociedade? Como consolidar o processo de letramento nas práticas escolares? Para debater tais indagações, concebe-se o professor como mediador do processo pedagógico por entender que são os

ANAIS DOS RESUMOS DO V ENCONTRO INTERNACIONAL DE LETRAS –

Saberes e Expressões Globais ISSN – 2175 389X

II ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA LINGUAGEM, ARTE E

SOCIEDADE

FOZ DO IGUAÇU - 2011

SIMPÓSIO TEMÁTICO: ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

próprios gêneros textuais, quando não produzidos de modo superficial e trabalhados artificialmente na escola, constituem-se no maior e melhor instrumento pedagógico que a atividade docente dispõe para desenvolver e oportunizar didaticamente a apropriação da língua pelos alunos. Os estudos sinalizam como a intencionalidade da mediação pedagógica do professor propicia: práticas reais de leitura e escrita em sala de aula, discussão da função social da língua, o conhecimento da diversidade textual pelo trabalho com os próprios gêneros textuais e, principalmente, aborda a natureza e as especificidades das práticas sociais e culturais de letramento, pois nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a escola tem o papel de formação de usuários da língua. PALAVRAS-CHAVE: Letramento, Leitura e Escrita, Mediação Docente e Pedagógica. POR QUE CONHECER GÊNEROS DISCURSIVOS NA ESCOLA?: DESDOBRAMENTOS

CURRICULARES E INTERDISCIPLINARES

DUARTE, Luiza Franco (Unioeste) OZELAME, Josiele Kaminski Corso Ozelame (Orientadora)

Como trabalhar os gêneros textuais em sala de aula? É a partir deste aspecto que cursos para formação continuada de professores indicam o processo de ressignificação do ensino de Língua Portuguesa mediante a contextualização de textos produzidos e socialmente relacionados à experiência escolar. O presente artigo, de caráter bibliográfico, tem como objetivo principal problematizar o trabalho pedagógico com gêneros discursivos na escola e ampliar o processo de contextualização entre as áreas do conhecimento escolar. Também contribui para discussão sobre o Currículo Básico para a Escola Pública Municipal da Região Oeste do Paraná referentes ao Ensino da Língua Portuguesa na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EF). Enfatiza-se o caráter social da linguagem a partir das contribuições de Bakhtin, Ferreiro, Geraldi, Vigotski. Entende-se currículo como documento construído a partir das demandas históricas e sociais do meio em que está situado: um projeto norteador e limitador da sociedade que se quer produzir. Portanto, pensa-se num currículo emancipador no qual o processo de alfabetização está vinculado às práticas sociais de leitura e escrita, pois as mediações da fala e da linguagem escrita propiciam à criança a aprender os sentidos atribuídos culturalmente aos objetos e às pessoas. PALAVRAS-CHAVE: Gêneros Textuais, Formação Pedagógica, Currículo.

PRODUÇÕES ESCRITAS DE EXAME DE SELEÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO TÉCNICO-INTEGRADO: UMA ANÁLISE DOS SINTAGMAS NOMINA IS

GOMES, Andréia de Fátima Rutiquewiski (UTFPR/Campus Curitiba)

Esta pesquisa investiga como se organizam os sintagmas nominais nos textos escritos por discentes em circunstância prova de seleção para ingresso em cursos técnico-integrados de nível médio da Universidade Tecnológica Federal do Paraná/Campus Curitiba. Um sintagma nominal, como destaca Castilho (2010), é uma construção sintática que tem por núcleo um substantivo (classe basicamente designadora) ou um pronome (classe dêitica, fórica, substituidora) e apresenta a

ANAIS DOS RESUMOS DO V ENCONTRO INTERNACIONAL DE LETRAS –

Saberes e Expressões Globais ISSN – 2175 389X

II ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA LINGUAGEM, ARTE E

SOCIEDADE

FOZ DO IGUAÇU - 2011

SIMPÓSIO TEMÁTICO: ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

seguinte regra descritiva: SN – (especificadores) + núcleo + (complementadores). Para a efetivação do trabalho indicado, primeiramente, é realizada uma fundamentação teórica com base em autores como Castilho (2010), Galves (2001), Perini (1995, 2006) e Perini et al. (1998). Faz-se, depois disso, um exame dos sintagmas nominais encontrados no corpus (os textos de alunos inscritos na prova mencionada). Com essa análise, pretende-se observar as estruturas mais produtivas nas produções, estabelecer relações entre as construções identificadas e as funções sentenciais das mesmas, a fim de se refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem de texto escrito nas aulas de língua materna. PALAVRAS-CHAVE: Ensino-aprendizagem de língua materna, Sintagma nominal, Produções de Texto.

ASPECTOS NÃO DOMINADOS NA ESCRITA DE TEXTOS DE ALUN OS DE 4ª SÉRIE

CARVALHO, Izabela (G-Unioeste/bolsista CAPES) TEIXEIRA, Fernanda Vaz Cordeiro Soares (G- Unioeste /bolsista CAPES)

COSTA-HÜBES, Terezinha Costa (Orientadora)

Este texto é parte integrante do projeto: “Formação continuada para professores da educação básica nos anos iniciais: ações voltadas para a alfabetização em municípios com baixo IDEB da região oeste do Paraná”, ligado ao programa de pós-graduação stricto sensu em Letras, da Unioeste de Cascavel, e conta com o apoio da CAPES/INEP. Tendo como objetivo uma análise de um simulado da prova Brasil, aplicado numa escola de um município vinculado ao projeto, foram selecionados três textos do gênero diário pessoal, retirados das 73 provas aplicadas aos alunos das turmas de 4ª série. Utilizou-se para a realização da pesquisa, como referencial teórico, a contribuição dos seguintes autores: a Marcuschi (2008), Travaglia (2000), Monteiro (2010), Koch & Elias (2010) entre outros. Os resultados parciais desta análise permitiram identificar problemas em relação aos aspectos gráficos não dominados, bem como da presença de marcas da oralidade na escrita. Entende-se, ainda, que os alunos, embora cursando a 4ª série dos anos inicias, revelaram dificuldades na produção textual, por estarem num processo de aquisição da escrita, confirmando, assim, que o processo de alfabetização/letramento é constante. PALAVRAS-CHAVE: Aspectos gráficos, escrita, texto.

ALFABETIZAÇÃO: MÉTODO CONSTRUTIVISTA E RELATO DE UM A EXPERIÊNCIA

CENTENARO, Amanda Caroline (Unioeste) SOARES, Conceição Licurgo (Orientadora)

Almejava-se, neste trabalho, contribuir com a aquisição da escrita, conhecendo e descrevendo acerca do método socioconstrutivista de alfabetização e seu contexto histórico, porque, durante o ano de 2010, o trabalho como estagiária em creche despertou a vontade de conhecer mais sobre o desenvolvimento da criança e sobre esse método de alfabetização, para futuramente, talvez, aplicá-lo em sala de alfabetização. Também se buscou aliar a teoria à prática, estabelecendo relações entre

ANAIS DOS RESUMOS DO V ENCONTRO INTERNACIONAL DE LETRAS –

Saberes e Expressões Globais ISSN – 2175 389X

II ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA LINGUAGEM, ARTE E

SOCIEDADE

FOZ DO IGUAÇU - 2011

SIMPÓSIO TEMÁTICO: ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

os níveis conceituais linguísticos da teoria socioconstrutivista e as produções realizadas por crianças. Foi desenvolvida pesquisa bibliográfica, fundamentada em OÑATIVIA (2009) e FERREIRO (1995) e pesquisa de campo, relatando experiência pessoal, com as produções escritas de uma aluna de creche do município de Foz do Iguaçu. Esta pesquisa permitiu contribuir com o trabalho desenvolvido com os alunos da Educação Infantil e proporcionou grande aprendizado, pois, descrevendo e discutindo acerca da abordagem socioconstrutivista, houve mais conhecimento sobre esse método de alfabetização, oportunidade de relacioná-lo com o nível de desenvolvimento das crianças e de aplicação no trabalho com uma das alunas. PALAVRAS-CHAVE: Métodos de Alfabetização, Método Construtivista, Educação Infantil.

BRINQUEDO E BRINCAR: PARA QUE SERVEM ANTES E DURANT E A ALFABETIZAÇÃO?

DEMENECH, Flaviana (NEDDIJ)

Este artigo pretende organizar os conceitos básicos sobre o brinquedo dentro da teoria histórico cultural (THC) e a partir de um levantamento bibliográfico explicitar o conceito do aprendizado e a intervenção pedagógica do brincar. Esses elementos tornaram-se indispensável para esta pesquisa, pois trata da constituição intelectual e mental do ser humano principalmente na criança. O conceito de brinquedo e o desenvolvimento do conceito brincar na educação trazem um salto qualitativo para nós, pois, o brinquedo é um objeto cultural que traz inúmeros significados, sendo distinto e específico que a criança manipula livremente, podendo ou não estar condicional às regras sociais convencionais ou a princípios de utilização de outra natureza, tendo como valor simbólico a função da brincadeira. Vigotski e Leontiev, sendo uns dos principais teóricos da perspectiva THC, salientam que esta teoria pretende caracterizar e elaborar aspectos do desenvolvimento do ser humano. Com isso, nosso foco se concentra principalmente nas distintas concepções de ser humano e de sociedade e, desenvolvimento infantil. PALAVRAS-CHAVE: Aprendizado, Brinquedo, Alfabetização.

APRENDIZADO DA ORGANIZAÇÃO DISCURSIVA DE PROFESSORA S ALFABETIZADORAS DA REDE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR

DAROS, Thuinie Medeiros Vilela (MEDIAR/Unioeste)

PAULA, Flávia Anastácio de (MEDIAR/Unioeste) Neste artigo assume-se que o aprendizado da escrita é o aprendizado de uma linguagem que necessita de mediação por Outro e interação com o Outro. Neste sentido, a produção deste texto parte dos dados coletados numa pesquisa que tratou de investigar a organização do processo discursivo por professoras alfabetizadoras da rede pública de Foz do Iguaçu no ano de 2010. Partiu-se do princípio, que os conhecimentos e a compreensão sobre a natureza da linguagem que as professoras possuem, definem o encaminhamento dado ao ensino da língua escrita na sala de aula, assim, os dados que emergiram da pesquisa permitem desenvolver uma reflexão sobre os processos

ANAIS DOS RESUMOS DO V ENCONTRO INTERNACIONAL DE LETRAS –

Saberes e Expressões Globais ISSN – 2175 389X

II ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA LINGUAGEM, ARTE E

SOCIEDADE

FOZ DO IGUAÇU - 2011

SIMPÓSIO TEMÁTICO: ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

de aprendizado da linguagem, da oralidade e do ensino na alfabetização, evidenciando o papel da escolarização das crianças. Na análise, adotam-se preceitos teóricos bakthinianos e vigotskianos para a compreensão do aprendizado inicial da escrita. PALAVRAS-CHAVE: Educação, Alfabetização, Discurso.