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Ana Ferraz - soprano Estudou Canto no Conservatório Nacional de Lisboa, com Hugo Casaes e Elsa Saque, e na Escola Superior de Música da mesma cidade, com Helena Pina Manique. Em Florença e Barcelona, frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento vocal ministrados por Gino Bechi, Magda Olivero e Paul von Shilawsky e, em Londres, um curso de interpretação cénica no Mayer-Lismann Opera Centre. Foi premiada em vários concursos de Canto em Portugal, assim como no Concurso Internacional «Francisco Viñas», em Barcelona, tendo recebido a bolsa de estudos «Katia Ricciarelli». Estreou-se no Teatro Nacional de São Carlos em 1991, na ópera Amor de Perdição, de António Emiliano, igualmente apresentada no Teatro La Monnaie (Bruxelas), no âmbito do Festival Europália. Desde então que participa regularmente nas temporadas líricas daquele teatro, em óperas como La Spinalba (Vespina), As Damas Trocadas (Carlota), Guillaume Tell (Jemmy), Gianni Schicchi (Lauretta), Don Giovanni (Zerlina), Die Zauberflöte (Papagena), Parsifal (Flor), The English Cat de H. W. Henze (Louise) e Orfeo de Gluck (Amore). Noutros teatros integrou ainda o elenco das produções de The Little Sweep (B. Britten) e do musical Sweeney Todd (Stephen Sondheim), sob a direcção de João Paulo Santos, bem como de L’Elisir d’Amore e da opereta Die lustige Witwe, sob a direcção, respectivamente, de Ferreira Lobo e de Manuel Ivo Cruz. Ana Ferraz canta regularmente nos principais festivais de música do País, tendo-se já apresentado igualmente em diversos países da Europa, nos EUA, no Brasil e em Macau. Gravou vários CD’s (Polygram, EMI-Classics, Movieplay, Strauss-Portugalsom e Capella) e participou em diversas gravações para a Rádio e Televisão portuguesas.

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Ana Ferraz - soprano

Estudou Canto no Conservatório Nacional de Lisboa, com Hugo Casaes e Elsa Saque, e na Escola Superior de Música da mesma

cidade, com Helena Pina Manique. Em Florença e Barcelona, frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento vocal ministrados por

Gino Bechi, Magda Olivero e Paul von Shilawsky e, em Londres, um curso de interpretação cénica no Mayer-Lismann Opera Centre.

Foi premiada em vários concursos de Canto em Portugal, assim como no Concurso Internacional «Francisco Viñas», em Barcelona,

tendo recebido a bolsa de estudos «Katia Ricciarelli».

Estreou-se no Teatro Nacional de São Carlos em 1991, na ópera Amor de Perdição, de António Emiliano, igualmente apresentada no

Teatro La Monnaie

(Bruxelas), no âmbito do Festival Europália. Desde então que participa regularmente nas temporadas líricas daquele teatro, em óperas

como La Spinalba (Vespina), As Damas Trocadas (Carlota), Guillaume Tell (Jemmy), Gianni Schicchi (Lauretta), Don Giovanni (Zerlina),

Die Zauberflöte (Papagena), Parsifal (Flor), The English Cat de H. W. Henze (Louise) e Orfeo de Gluck (Amore). Noutros teatros

integrou ainda o elenco das produções de The Little Sweep (B. Britten) e do musical Sweeney Todd (Stephen Sondheim), sob a

direcção de João Paulo Santos, bem como de L’Elisir d’Amore e da opereta Die lustige Witwe, sob a direcção, respectivamente, de Ferreira Lobo e de Manuel Ivo Cruz.

Ana Ferraz canta regularmente nos principais festivais de música do País, tendo-se já apresentado igualmente em diversos países da Europa, nos EUA, no Brasil e em Macau.

Gravou vários CD’s (Polygram, EMI-Classics, Movieplay, Strauss-Portugalsom e Capella) e participou em diversas gravações para a Rádio e Televisão portuguesas.

Andreas Liebig - órgão

Nascido em 1962 em Gütersloh, na Vestefália, estudou inicialmente na Escola de Música Sacra de Herford, e a partir de 1983 na

Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo de Estugarda, nas classes de Ludger Lohmann (Órgão), Adu Frederica Faiss

(Piano) e Helmut Lachenmann (Teoria Musical).

Prosseguiu os seus estudos sob a orientação de Martin Haselböck (Lübeck), Daniel Roth (Paris), Zsigmond Szathmáry

(Freiburg) e Sergiu Celibidache (Mainz). Em 1989, uma bolsa de estudos do Serviço de Intercâmbio Académico da Alemanha

permitiu-lhe aperfeiçoar-se com Martin Haselböck em Viena.

A sua carreira internacional teve início em 1988, ano em que arrebatou os primeiros prémios dos concursos internacionais de

órgão de Dublin e de Odense.

Andreas Liebig foi docente das Academias de Música de Lübeck e de Oslo, e de 1996 a 2001 ocupou o cargo de Cantor da

Igreja de Sagene (também conhecida como Nordkantkatedrale), em Oslo, onde também dirigiu o Oslo Bach Ensemble.

Foi director artístico do Krummhörner Orgelfrühling, do Internationale Sommerkonzerte Dornum e do Internationale

Sommerkonzerte Ringebu stavkyrkje (Noruega).

Tem interpretado, com grande aclamação, um extenso repertório, que vai do Robertsbridge Codex à música de vanguarda. Os seus inúmeros concertos, gravações para a Rádio e Televisão

e master classes levaram-no já à maioria dos países europeus, à Ásia e aos EUA, tendo recebido convites para actuar no Festival de Órgão da Suíça, no Festival de Verão de Copenhaga,

no Festival da Ópera de Wexford, na Semana Bach de Odense, no Festival de Música Barroca de Oslo, no Festival de Viena, no Festival de Música do Schleswig-Holstein, no Festival da

Primavera de Sampetersburgo, nas Jornadas Internacionais de Órgão de Saragoça e no Festival de Órgão de Lahti.

Andrés Cea Galán - órgão

Formou-se inicialmente em Espanha e mais tarde na classe de Órgão de Jean Boyer, em Lille (França), e na Schola Cantorum de

Basileia (Suíça) com Jean-Claude Zehnder. Interessado pela interpretação em instrumentos históricos, estudou igualmente Cravo e

Clavicórdio e trabalhou durante vários anos no domínio da organaria.

Fruto da sua nova abordagem ao órgão espanhol e à sua música, publicou inúmeros artigos de investigação e catálogos de órgãos e

de gravações discográficas. Deu concertos, conferências e cursos tanto em Espanha como em Portugal, França, Suíça, Alemanha,

Itália, Áustria, Dinamarca, Suécia, Países Baixos, Marrocos, Uruguai e México.

Trabalhou como assessor em diversos projectos de restauro de órgãos em Espanha, especialmente a convite do Conselho de Cultura

da Junta da Andaluzia.

Andrés Cea Galán gravou para a Rádio Nacional de Espanha, Rádio da Suécia, WDR (Alemanha) e Rádio Educação Mexicana. O seu

CD Alabanza de Tañedores integra a colecção «Documentos Sonoros do Património Musical da Andaluzia». Para a etiqueta Lindoro

gravou o CD Tiento a las Españas no órgão «Juan Chavarría» (1765) da Igreja de San Juan de Marchena (Sevilha), instrumento em

torno do qual criou a Academia de Órgão da Andaluzia, projecto pedagógico e de preservação do património organístico de que é

director.

Antoine Sibertin-Blanc - órgão

Titular do grande-órgão da Sé Patriarcal de Lisboa e professor aposentado de Órgão e de Improvisação da Escola Superior de

Música da mesma cidade, é natural de Paris, onde realizou os seus estudos.

Discípulo de Maurice Duruflé, no Conservatório Nacional Superior da capital francesa, e de Édouard Souberbielle e G. de

Lioncourt, na Escola «César Franck», concluiu os seus estudos musicais com altas classificações em Piano, Órgão,

Improvisação, Canto Gregoriano, Direcção Coral e Composição.

Depois de ter ocupado diversos cargos de organista e de mestre de capela em Paris (Igrejas de La Madeleine e Saint-Merry) e

no Luxemburgo (Igreja de Saint-Joseph), fixou-se, a partir de 1961, em Portugal.

Para além da actividade pedagógica, tem desenvolvido uma intensa carreira de concertista, com frequentes digressões por

vários países da Europa, designadamente França, Alemanha, Itália, Espanha, Áustria, Holanda, Bélgica, Suécia, Dinamarca e

Noruega, bem como alguns da ex-União Soviética.

Embora o seu repertório abranja compositores desde a época pré-clássica até aos nossos dias, a sua permanência no nosso

país levou-o a interessar-se de um modo muito particular pela música ibérica, para cuja interpretação é amiúde convidado.

Tem realizado inúmeras gravações para as estações de rádio e televisão de diversos países, bem como para importantes etiquetas discográficas, a saber: Erato, Arion, Columbia, EMI,

Polygram e Movieplay.

Em 1999, Antoine Sibertin-Blanc foi agraciado pelo Presidente da República com a Comenda da Ordem de Sant'Iago da Espada.

António Duarte - órgão

Natural de Lisboa, estudou no Instituto Gregoriano, onde concluiu o Curso Superior de Órgão sob a orientação de Antoine

Sibertin-Blanc.

Procurando sempre ampliar e aprofundar os seus conhecimentos sobre órgão e a interpretação do respectivo repertório,

participou em diversos cursos de aperfeiçoamento artístico, sendo particularmente importante para a sua formação um curso

ministrado pelo organista Michel Jolivet.

Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, foi aluno de Montserrat Torrent, na classe de Órgão do Conservatório

Superior Municipal de Música de Barcelona, dedicando-se sobretudo ao estudo da Música Antiga Ibérica.

Tem-se apresentado em Espanha, França, Japão e EUA, onde também leccionou e deu seminários sobre Música Antiga

Portuguesa.

Realiza concertos por todo o País, incluindo as regiões autónomas dos Açores e da Madeira, e colabora como professor do seu

instrumento em diversos cursos de formação. Gravou para as rádios portuguesa e francesa e efectuou registos fonográficos em

órgãos históricos portugueses.

Assume, de parceria com João Vaz, a direcção artística do Festival Internacional de Órgão de Lisboa, e é professor de Órgão nas escolas de música do Conservatório Nacional de Lisboa e

de Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha.

Após o restauro efectuado num dos órgãos da Basílica da Estrela, António Duarte foi nomeado organista titular desta igreja.

António Esteireiro - órgão

Natural de Lisboa, iniciou os seus estudos musicais com o pianista Emílio Lopes, na Academia de Música da Liga dos Amigos

de Queluz.

Com João Vaz e Rosa Amorim começa o seu interesse e motivação pelo estudo do órgão de tubos. Após a conclusão do 1°

Curso Nacional de Música Sacra, em 1994, foi convidado a prosseguir os seus estudos naquela área na Academia de Música

Sacra e Educação Musical (Fachakademie für katholic Kirchenmusik und Musikerziehung), em Regensburg, Alemanha.

Admitido na classe de Órgão de Franz Josef Stoiber, organista da Catedral de Regensburg, obteve, sob a sua orientação, o

diploma de Música Sacra em Regensburg e a licenciatura pedagógica em Órgão na Escola Superior de Música e Teatro de

Munique. Tais estudos só foram possíveis com o apoio da Diocese de Regensburg e da Fundação Geiselberg de Munique.

Frequentou posteriormente, na Escola Superior de Música de Bremen, o curso de mestrado em Órgão de Concerto com Hans-

Ola Ericsson.

Obteve, em Junho de 1996, o 2° prémio no Concurso Nacional para Organistas (Porto), e em Dezembro de 1997 o 1° prémio do Concurso Nacional para Jovens Organistas (Leiria).

Tem realizado concertos como solista em várias cidades, tais como Lisboa, Porto, Leiria, Beja, Munique, Regensburg, Colónia, Würzburg, Aschaffenburg, Wiesbaden, Speyer, Metz, Bremen

e São Paulo, entre outras. Para além da sua actividade como solista, tem dedicado particular interesse à música de câmara com órgão, havendo actuado nesse âmbito no IV Festival

Internacional de Órgão de Lisboa e no Festival Internacional de Órgão de Mafra.

A música contemporânea é outro dos pontos fortes do seu repertório, colaborando regularmente com diversos compositores na edição e execução das suas obras. O estudo e a

interpretação da obra de Olivier Messiaen tem sido uma constante na sua actividade de concertista e pedagogo.

António Esteireiro, depois de ter pertencido ao corpo docente do Conservatório de Música «Calouste Gulbenkian» de Aveiro, lecciona actualmente no Instituto Gregoriano de Lisboa as

disciplinas de Órgão e Acompanhamento e Improvisação.

António Mota - órgão

É licenciado pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde concluiu no ano de 2000, sob a orientação de Antoine Sibertin-

Blanc, o Curso Superior de Órgão, com média final de curso máxima.

É, desde 1989, organista titular da Igreja do Sagrado Coração de Jesus em Lisboa, colaborando também com frequência na Sé

Patriarcal de Lisboa e na Igreja dos Jerónimos.

Na sua actividade regular de organista, foi solista, a nível internacional, nos VII e X festivais internacionais «São Bento» de

Órgão, na cidade de São Paulo (Brasil), em 2000 e 2003. Nos mesmos anos, gravou dois CD’s com o Coro de Santa Maria de

Belém, da Igreja dos Jerónimos.

Em termos de repertório, dedica-se em particular a J. S. Bach, Olivier Messiaen e à música romântica francesa. Em 1997

recebeu um primeiro prémio ex-aequo no 1º Concurso Nacional de Jovens Organistas da Cidade do Lis (Leiria).

Frequentou master classes de interpretação organística com Jürgen Essl, Klemens Schnorr, Graham Barber, Giampaolo di Rosa e Hans-Ola Ericsson.

António Mota desempenha actualmente as funções de docente do curso de Órgão da Escola Superior de Música de Lisboa, encontrando-se também a preparar uma tese de doutoramento

sobre Olivier Messiaen, na Universidade de Aveiro.

Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana

Em 1838, por decreto de D. Maria II, nasce a Banda da Guarda Municipal, que mais tarde, com a implantação da República, passou a chamar-se Banda de Música da Guarda Nacional

Republicana.

A sua actividade subdivide-se em três áreas: representação a nível do protocolo do Estado, cerimónias militares e concertos.

Na primeira, integra as formaturas de Guardas de Honra, nas quais executa os respectivos hinos a todas as entidades estrangeiras que visitam oficialmente Portugal. Contribui ainda com

grupos de música de câmara que actuam durante as recepções oferecidas a altas entidades nacionais e estrangeiras.

Na segunda, participa em todas as cerimónias militares, com principal destaque para a participação em festivais militares do Estado-Maior General das Forças Armadas e Tattoos Militares

nacionais e estrangeiros.

Na terceira, actuação em concertos, encontra esta Banda o campo ideal para a exploração de todas as suas potencialidades.

A elevada especialização dos seus componentes, a invulgar riqueza da variedade instrumental, o seu amplo e valioso arquivo permitem que a Banda atinja em concerto um nível artístico

difícil de encontrar em agrupamentos congéneres.

Dos muitos êxitos obtidos em digressões fora do País, destacam-se as participações em festivais de bandas militares em Mons (Bélgica), Modena (Itália) e Basileia (Suíça); as digressões ao

Brasil, Holanda, Espanha e Luxemburgo; e a gravação de concertos para a Rádio em Paris.

Na cobertura musical interna destacam-se os concertos de gala no Teatro Nacional de São Carlos, os concertos nas ruínas do Convento do Carmo, na Aula Magna da Reitoria da

Universidade de Lisboa, na Torre de Belém, Teatros da Trindade e de São Luiz, Coliseu dos Recreios de Lisboa, Convento de Mafra e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira. A

par desta actividade, a Banda tem vindo a realizar dezenas de concertos anuais em diversas localidades do País.

A Banda Sinfónica da GNR tem um quadro de 125 instrumentistas e tem vindo a ser dirigida por diversos maestros. Actualmente, a direcção artística da Banda está a cargo do Major Jacinto

Coito Abrantes Montezo.

Coral Lisboa Cantat

O Coral Lisboa Cantat iniciou as suas actividades em 1977, com a designação de Coral Caminhos Novos, sendo

constituído como associação sem fim lucrativo com o objectivo principal de divulgação da música coral, aliado a propósitos

sociais e recreativos.

É membro fundador da ACAL (Associação de Coros da Área de Lisboa), sendo igualmente associado do Europa Cantat,

da IFCM (International Federation of Choral Music) e do RNAJ (Registo Nacional de Associações Juvenis).

Em Portugal participou em diversos festivais de música, encontros corais e actividades promovidas por câmaras

municipais. São de destacar as suas participações no Festival de Coros do Algarve, no Festival de São Roque, e ainda

concertos nas principais cidades do País e região autónoma da Madeira.

Em Lisboa, actuou em salas como o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, o Pequeno Auditório da Fundação

Calouste Gulbenkian, a Aula Magna e a Igreja de São Roque.

Participou no 31º Concurso Internacional de Tours, em Maio de 2002, tendo-se classificado na finalíssima em 5º lugar, na categoria de programa livre.

No estrangeiro, destacam-se ainda digressões em Espanha (1987 – Badajoz, Mérida e Olivença; 1988 – Salamanca; 1992 – Barcelona; 1994 – Festival de Música de Cantonigrós e de Sória;

1999 – Segóvia), França (1981 – Pau, Lyon e Paris; 1999 – Niort, Royat, Paris) e Alemanha (1993 – Düsseldorf, Colónia, Bona e Osnabrück).

Apresentou-se no ano de 1999 em Paris, no 5º Festival Internacional de Coros de Paris-Île de France, e no XLV Certamen Internacional de Habaneras e Polifonia (Torrevieja, Espanha).

O Coral Lisboa Cantat é actualmente dirigido pelo maestro Jorge Alves.

Coro de Santa Maria de Belém

O Coro de Santa Maria de Belém foi constituído em 1990 com o objectivo de participar, todos os Domingos, na missa

solene da Igreja dos Jerónimos, às 12 horas, bem como nas principais festividades do ano litúrgico, tendo em Setembro

de 2001 formalizado a sua constituição como associação cultural sem fim lucrativo.

Trata-se de um grupo amador formado por cerca de 40 elementos de ambos os sexos, num conjunto diversificado de

idades, ocupações e conhecimentos musicais. Tem-se apresentado em celebrações e concertos em vários pontos do

País, com destaque para as Sés Catedrais de Lisboa, Évora, Coimbra, Beja, Lamego e Santarém. Em Lisboa, deu ainda

concertos em várias igrejas, na Universidade Católica, no Centro Cultural de Belém e no Teatro Camões, no âmbito da

Expo’98.

Todos os anos, no Domingo mais próximo do dia 6 de Janeiro, o Coro de Santa Maria de Belém reúne nos Jerónimos

numerosa assistência para um concerto coral-sinfónico destinado a assinalar a principal festa do mosteiro, a Epifania, e a

divulgar repertório musical sacro.

Dos diversos concertos que tem organizado e em que tem actuado, destacam-se os ciclos temáticos dedicados a Diogo Dias Melgás, a Josef Rheinberger e, em preparação para este ano, a

Flor Peeters.

A sua discografia inclui Natal em Belém – Natais Populares da Tradição Europeia (2000) e Stella Maris – Temas Marianos dos Reportórios Renascentista e Barroco (2003). Colaborou

também com a Escola Diocesana de Música de Lisboa na gravação de um CD de música litúrgica portuguesa (2001).

O Coro de Santa Maria de Belém tem actuado regularmente com a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e com a orquestra barroca Capela Real. Tem-se apresentado com os

organistas Antoine Sibertin-Blanc, António Esteireiro e António Mota, entre outros instrumentistas, bem como com uma variedade de jovens cantores, com destaque para Teresa Cardoso de

Menezes, Susana Teixeira, Sandra Medeiros, Elsa Cortez, Paula Pires de Matos, Susana Moody, João Rodrigues, Hugo Oliveira e Rui Baeta.

No repertório do Coro destacam-se obras como o Messiah (Haendel), a Missa da Coroação (W. A. Mozart), Gloria (Vivaldi), Te Deum (M.-A. Charpentier), o Oratório de Natal (Saint-Saëns), o

Stabat Mater (Rheinberger), a Via Crucis (Liszt), o Magnificat (Buxtehude), a Paixão Segundo São Mateus (Diogo Dias Melgás), a Missa Rorate Caeli (F. J. Haydn), a Missa em Sol (Caldara)

e a Missa in honorem Sancti Josephi (Flor Peeters), para além de uma grande variedade de outras missas e motetos de vários estilos, para uso regular na liturgia.

Em Outubro de 2001, o Coro de Santa Maria de Belém foi agraciado com a Ordem de Mérito Militense atribuída pela Ordem Militar de Malta.

Fernando Pinto dirige o Coro desde a sua constituição, sendo assistido, a partir de 1995, por Miguel Farinha.

Fernando Pinto

Natural de Lisboa, concluiu o curso de Órgão da Escola de Música do Conservatório Nacional, sob a orientação de António Duarte.

No âmbito do Curso Nacional de Música Sacra, aperfeiçoou-se com os professores Hubert Velten e Franz Stoiber, da Academia Superior de Música Sacra de Regensburg, com os quais

completou, respectivamente, os cursos de Direcção Coral e de Órgão.

A sua actividade musical centra-se no campo da música sacra: em 1989 assumiu as funções de director do Serviço de Música Sacra da Igreja dos Jerónimos, onde fundou o Coro de Santa

Maria de Belém e tem fomentado uma intensa actividade de promoção cultural; colaborou com a Escola de Artes de Pousos (Leiria), como professor de Órgão; leccionou Direcção Coral,

Formação Musical e Harmonia na Escola Diocesana de Música Sacra do Patriarcado de Lisboa.

Continua a dedicar particular atenção ao aprofundamento do estudo da interpretação do canto gregoriano, da polifonia portuguesa e da música para órgão, participando regularmente em

acções de formação sobre essas matérias.

Fernando Pinto dirige o Coro de Santa Maria de Belém desde a primeira hora, sendo responsável, nesse âmbito, pela direcção musical de numerosos concertos com agrupamentos

instrumentais e diversos solistas.

Coro do Instituto Gregoriano de Lisboa

O Coro do Instituto Gregoriano de Lisboa foi criado com o objectivo de dar a conhecer aos alunos da escola algumas das grandes obras do repertório coral, preparando-os simultaneamente

para uma futura carreira de executantes.

Com este objectivo, o Coro tem-se apresentado em concertos por todo o País, havendo interpretado obras como a Missa da Coroação de Mozart, o Gloria de Vivaldi, a Via Crucis de Liszt, a

Ceremony of Carols de Britten, a Petite Messe Solennelle de Rossini e os Requiem de Bomtempo, Fauré, Mozart e Duruflé.

O Coro foi dirigido pelos maestros Christopher Bochmann, Nuno Mendes, Roberto Perez, José Filipe Guerreiro, Vasco Azevedo e, desde 1998, por Armando Possante.

Enrico Viccardi - órgão

Nascido em Maleo (Itália) em 1961, graduou-se com a máxima classificação em Órgão e Composição Organística no

Conservatório de Piacenza, na classe de G. Perotti, após o que se aperfeiçoou durante dois anos com Michael Radulescu na

Escola Superior de Música de Viena. Participou, para além disso, em inúmeros cursos de aperfeiçoamento com qualificados

mestres, em particular os de Luigi Ferdinando Tagliavini, na Academia de Música Italiana para Órgão de Pistoia.

A sua actividade concertística levou-o a apresentar-se no seu país e no estrangeiro, nomeadamente no Festival de Música e

Poesia de San Maurizio (Milão), nas Festas Organísticas de Veneza, na Academia de Pistoia (Colorno), na Catedral de

Cremona, no Festival Internacional de Trento, no Festival de Órgão da Cidade de Bolzano e no Festival Internacional das

Astúrias.

Gravou, para a Rádio Suíça-Italiana, peças do Barroco italiano no órgão histórico Rainha de Monte Carasso. Desde 1986 que é

docente dos Cursos de Órgão da Associação «Marc’Antonio Ingegneri» de Cremona.

Colabora com prestigiosos agrupamentos, tais como o Coro da Rádio Suíça-Italiana, o Ensemble Vanitas, os Sonatori de la

Gioiosa Marca e La Camerata del Titano, grupo com o qual colaborou, na qualidade de clavicordista, na gravação da ópera

Memet (G. Sammartini) para a etiqueta Dynamics.

Gravou ainda um CD com obras de Antonio Petrali no órgão «Riccardi» (1888), de Casalpusterlengo, para a etiqueta Bottega

Discantica, e um vídeo, a sair brevemente, dedicado à música para órgão de Johann Sebastian Bach.

Interessado pelo estudo das antigas escolas de órgão, participou no recenseamento dos instrumentos históricos das províncias

de Piacenza e de Cremona, e é autor de uma monografia sobre o órgão histórico «Riccardi» (1859), de Fombio, e sobre o seu

complexo trabalho de restauro.

Enrico Viccardi ministrou master classes em Itália, no Cazaquistão e em Espanha, e é professor de Órgão e de Composição para Órgão no Conservatório de Cagliari, além de presidente da

associação musical Accademia Maestro Raro, em Casalpusterlengo.

Ensemble Vocal Introitus

O Ensemble Vocal Introitus integra elementos solistas provenientes de vários agrupamentos vocais, destacando-se o Coro

da Fundação Calouste Gulbenkian, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e o Coro Gregoriano de Lisboa.

Os membros fundadores deste agrupamento conheceram-se no início da sua formação musical – no Instituto Gregoriano

de Lisboa e no Conservatório Nacional – e trabalham juntos desde então, obtendo, por isso, uma elevada fusão tímbrica.

O projecto surgiu naturalmente, não só pelo entendimento vocal dos seus elementos, mas também com o objectivo de

divulgar o repertório para vozes iguais masculinas.

O Ensemble Vocal Introitus pretende percorrer todo o repertório para vozes masculinas, desde o canto gregoriano até ao

século XX, com especial ênfase para a música dos séculos XII a XVI. Cada programa é cuidadosamente escolhido, no

sentido de apresentar uma sequência variada do repertório que o agrupamento possui, não excluindo a possibilidade de

interpretar peças com instrumentos. No seguimento do trabalho desenvolvido, o Ensemble Vocal Introitus inclui

geralmente nos seus programas peças de autores nacionais, encontrando-se em estreita colaboração com diversos

músicos portugueses que compõem propositadamente para este Ensemble.

Dos concertos que efectuou, destacam-se a participação no XXI Festival Internacional de Música do Algarve, cuja direcção artística e patrocínio estão a cargo da Fundação Calouste

Gulbenkian, um concerto na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, integralmente preenchido com responsórios da Semana Santa de Tomás Luis de Victoria e do P.e Manuel Luís e

o concerto na Biblioteca Nacional de Lisboa subordinado ao tema «A Música no Novo Mundo».

O Ensemble Vocal Introitus é constituído pelos cantores Aníbal Coutinho, Fernando Gomes, Filipe Leal, João Luís Ferreira, João Rodrigues, Manuel Líbano Monteiro, Pedro Rodrigues e

Victor Gaspar.

Manuel Líbano Monteiro

Iniciou a sua formação musical na Escola Duarte Costa, na classe de guitarra de Miguel Costa e de Fernando Guiomar. Prosseguiu os seus estudos na Academia de Amadores de Música,

ingressando mais tarde no Instituto Gregoriano de Lisboa, onde estudou Técnica Vocal sob a orientação de Luís Madureira. Estudou Canto com Helena Afonso, tendo frequentado cursos de

interpretação de música barroca na Casa de Mateus, com Max von Egmond, e de música antiga em Évora, com Peter Philips, bem como de direcção coral, com António Lourenço, José

Robert e Erwin List. Integra também o Coral Vértice, tendo a seu cargo a interpretação do canto gregoriano.

Giampaolo di Rosa - órgão

Pianista, organista e cravista, diplomou-se em Piano pelo Conservatório de Sta. Cecília (Roma) e em Órgão e Composição pelo Conservatório de S. Pietro a Majella (Nápoles).

Estudou posteriormente na Escola Superior de Música de Würzburg, aperfeiçoando-se no Órgão com G. Kaunzinger e no Cravo com G. Wilson. Em Paris, trabalha frequentemente sob a

orientação de Jean Guillou.

Desenvolve uma intensa actividade de concertista, a solo, com orquestra ou integrado em conjuntos de câmara, executando um repertório que se estende desde a música antiga até aos

nossos dias, incluindo um número significativo de estreias absolutas.

Em Itália, é co-fundador e director artístico de um festival organístico internacional (o Ottobre Organistico Apriliano), organista honorário da Igreja Madre di Aprilia, e membro da Comissão

Litúrgica para a Música Sacra de Albano Laziale (Roma). Empenhado na divulgação da música ibérica, colabora estreitamente com a Igreja Portuguesa (Instituto de Sto. António) em Roma.

Giampaolo di Rosa é docente de Órgão e de Improvisação na Universidade Católica do Porto.

Jan Willem Jansen - órgão

Depois dos seus estudos musicais com Jan Warminck, Willem Mesdag e Wim van Beek, obteve em 1977 o diploma de solista

no Conservatório Real da Haia. Aperfeiçoou-se seguidamente em Cravo, sob a orientação de Ton Koopman, em Amesterdão.

Prosseguiu então os seus estudos em França, com Xavier Darasse, de quem viria a ser assistente no Conservatório de

Toulouse, aí leccionando actualmente Órgão e Cravo. É também co-fundador do Departamento de Música Antiga daquele

estabelecimento de ensino, assumindo, juntamente com Michel Bouvard, a responsabilidade pelo novo departamento superior

«Órgãos e Instrumentos de Tecla», bem como a direcção artística do festival internacional Toulouse les Orgues.

A sua actividade como intérprete levou-o já a actuar com os melhores agrupamentos europeus de música barroca,

nomeadamente a Chapelle Royale (Paris), o Collegium Vocale (Gand), o Hespérion XX (Barcelona), os Sacqueboutiers, e o

Ensemble Barroco de Limoges.

Jan Willem Jansen é titular dos órgãos do Musée des Augustins e da Basílica de Notre-Dame la Daurade, em Toulouse.

Joan Marc Pino i Arasa - marimba

Nascido em Amposta, em 1977, iniciou os estudos musicais na sua cidade natal, tendo vindo a concluir o curso superior de Percussão no Conservatório Superior de Barcelona, sob a

orientação de F. Xavier Joaquín e de Santiago Molas.

Foi galardoado com o prémio de fim de curso, e em 1997 arrebatou o primeiro prémio do concurso de percussão das Juventudes Musicais Espanholas. Conquistou posteriormente o segundo

prémio de Música de Câmara da Academia Musical de Würzburg, o prémio especial do Concurso de Ingolstadt, e um prémio no concurso Primer Palau, em Barcelona.

Aperfeiçoou-se com Mark Lutz na Escola Superior de Música de Würzburg, obtendo o diploma de virtuosismo em 2001.

Da sua actividade profissional destaca-se a participação como percussionista solista nas obras de Carlos Santos, em Espanha, França, Alemanha e Suécia. Foi primeiro timpanista da

Orquestra Sinfónica Juvenil da Catalunha, da Academia do Gran Teatro del Liceo e da Orquestra Interregional, para além de percussionista da Orquestra Filarmónica de Würzburg, da

Orquestra de Câmara de Granollers e da Sinfónica de Vallés.

Na qualidade de solista, apresentou-se em inúmeros concertos em Espanha (Granada, Auditório de Barcelona, Festival Internacional da Catedral de León), Alemanha, (Ingolstadt e

Würzburg) e Itália.

Integra o duo Jargg, juntamente com o organista Giampaolo di Rosa, e um duo de percussão e clarinete com Josep Sancho.

Joan Marc Pino i Arasa é actualmente professor do Conservatório «J. M. Ruera Granollers», em Barcelona.

João Vaz - órgão

Natural de Lisboa, efectuou os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano da mesma cidade (Departamento de Estudos

Superiores Gregorianos da Escola Superior de Música de Lisboa), onde terminou, com elevada classificação, o curso superior

de Órgão, sob a orientação de Antoine Sibertin-Blanc.

Paralelamente, frequentou cursos de aperfeiçoamento com Édouard Souberbielle e Joaquim Simões da Hora. Como bolseiro da

Fundação Calouste Gulbenkian, trabalhou em Saragoça com José Luis González Uriol, realizando, com a classificação máxima,

o exame final do curso superior de Órgão no Real Conservatório Superior daquela cidade.

Em 1988, alcançou o 1º prémio nacional do Concurso da Juventude Musical Portuguesa (classe de Órgão Superior).

Tem actuado como organista, quer a solo quer em colaboração com diversos solistas ou agrupamentos, nomeadamente com a

Orquestra Gulbenkian. Para além de Portugal, a sua actividade tem-se desenvolvido em Espanha, França, Irlanda, Holanda,

Áustria e outros países europeus, nos quais se apresentou, na qualidade de concertista ou de docente, no âmbito de festivais

internacionais ou de cursos de interpretação.

Conta com diversas gravações discográficas em órgãos históricos portugueses, salientando-se as efectuadas nos órgãos

históricos dos Açores e da Igreja de São Vicente de Fora.

Actualmente, é professor de Órgão no Instituto Gregoriano de Lisboa, assistente convidado da Universidade de Évora e

consultor permanente para o restauro do conjunto dos seis órgãos da Basílica de Mafra.

Organista da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, desde 1986, João Vaz foi nomeado, em 1997, titular do órgão

histórico da Igreja de São Vicente de Fora.

José Luis González Uriol - órgão

Natural de Saragoça, é catedrático de Órgão e Cravo do Conservatório Superior de Música daquela cidade.

Aperfeiçoou os seus estudos com Montserrat Torrent (Barcelona), Macario Santiago Kastner (Lisboa), Luigi Ferdinando

Tagliavini (Bolonha) e Gustav Leonhardt (Amesterdão).

Organista titular do órgão histórico «José de Sesma» (1692), do Pátio da Infanta, e do órgão «Spaeth» da Capela Real de Santa

Isabel de Portugal em Saragoça, e conselheiro do Instituto «Fernando, o Católico», é também fundador da Secção de Música

Antiga deste Instituto e director do Curso e Festival de Música Antiga de Daroca, desde 1979.

Intérprete de prestígio indiscutível, desfruta de reconhecimento internacional como especialista em Música Antiga para Tecla,

tendo sido convidado pelos festivais mais importantes do mundo e actuado nos cinco continentes.

Enquanto especialista de Música Antiga Espanhola, realizou inúmeras gravações discográficas, entre as quais se destaca um duplo CD dedicado a Antonio de Cabezón, gravado nos órgãos

históricos mais importantes da Europa.

Em virtude do trabalho realizado em prol da música em Aragão, foi-lhe atribuída a Cruz de Afonso X, o Sábio, e a Medalha de Ouro das Cortes daquela região espanhola.

La Caccia

O agrupamento La Caccia, constituído exclusivamente por músicos portugueses especializados em Música Antiga, recorre por

um lado às técnicas interpretativas adequadas para recriar com fidelidade toda a riqueza estilística deste tipo de música e, por

outro, à utilização de instrumentos antigos ou cópias para reproduzir com a maior aproximação possível os timbres originais.

Os programas apresentados em concerto são elaborados tendo em conta principalmente a qualidade dos autores e das obras,

procurando divulgar o repertório menos conhecido, sem no entanto pôr de lado a preocupação de sensibilizar o público menos

familiarizado com a Música Antiga.

Este agrupamento, fundado em 1993, tem interpretado obras de compositores dos séculos XVII e XVIII como Frescobaldi,

Merula, Barlasca, Castello, Fontana, Bach, Haendel, Vivaldi, Corelli, Telemann, Monteclair, para além dos compositores

portugueses António Carreira, Carlos Seixas, Xavier Baptista, Avondano e Rodrigues Esteves, entre outros.

O La Caccia gravou já concertos para a Radiodifusão Portuguesa e tem participado em importantes festivais de música no nosso país.

Louis Robilliard - órgão

Professor de Órgão no Conservatório Nacional da Região de Lyon e titular do órgão «Cavaillé-Coll» da Igreja de Saint François

de Sales, na mesma cidade, é actualmente um dos mais destacados organistas da escola francesa.

Foi vencedor, por unanimidade, do primeiro prémio de Órgão e Improvisação do Conservatório Nacional Superior de Música de

Paris.

Apresenta-se regularmente em festivais ou em digressão, particularmente nos EUA, tanto em concertos e master classes como

na qualidade de jurado de concursos internacionais.

O seu interesse pela construção de órgãos e pela protecção de instrumentos históricos levou-o a ser membro da Comissão

Nacional Superior de Órgãos Históricos por um período de dez anos.

Efectuou vários registos fonográficos com obras de Franck, Widor, Liszt, Mendelssohn e Reger, entre outros, gravações estas

que lhe granjearam o «Grand Prix du Disque» e o Prémio do Presidente da República Francesa.

No seu vasto trabalho de interpretação, transcrição e improvisação, Louis Robilliard reconhece uma preferência especial pelo século XIX, cuja estética dita que o organista seja um

«arquitecto inspirado, reunindo a virtuosidade, domínio do instrumento e de seus planos sonoros, tudo em prol de uma música que seja generosa, lírica e grandiosa». Para Louis Robilliard,

«a música é o sopro indiscernível de uma outra vida, oculta e insondável».

Luís Miguel Oliveira Gomes - clarinete

Iniciou os seus estudos no Conservatório Nacional, sendo diplomado pela Escola Superior de Música de Lisboa e pelo

Conservatório Superior de Roterdão. Enquanto estudante, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.

Trabalhou com alguns dos mais conceituados clarinetistas mundiais, tais como Guy Deplus, Michel Arrignon, Philipe Cuper,

Walter Boykens, David Campbel, Josef Horák e Henri Bok.

Conquistou os primeiros prémios do Concurso da Juventude Musical Portuguesa (nas categorias de Solista e de Música de

Câmara), do Prémio Jovens Músicos (Música de Câmara) e do Concurso «Cultura e Desenvolvimento», os segundos prémios

do concurso televisivo «Ouvir e Falar» e do Concurso «Cultura e Desenvolvimento» (Música de Câmara), e o 3º prémio na

categoria de Solista do Concurso Nacional de Clarinete de Setúbal, para além do prémio para a melhor interpretação da obra

portuguesa.

Foi membro do Júri dos Concursos Nacionais da Juventude Musical Portuguesa, além de solista da Orquestra Mundial das

Juventudes Musicais, da Orquestra de Jovens do Mediterrâneo, da CEE – Corfú (Grécia), da Nova Filarmonia Portuguesa, da

Orquestra Sinfónica Juvenil e da Orquestra Portuguesa da Juventude.

Colabora actualmente nas orquestras da Fundação Calouste Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa e Metropolitana de Lisboa, e

integra o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa.

Luís Miguel Oliveira Gomes é membro fundador do Trio de Clarinetes de Lisboa (actual Quarteto de Clarinetes de Lisboa) e do

Grupo de Música de Câmara dos Solistas da Orquestra de Jovens do Mediterrâneo. É também director da Cultivarte – Associação Cultural. Lecciona na Escola de Música do Conservatório

Nacional de Lisboa, na Escola Profissional de Artes da Beira Interior e no Instituto Piaget.

Luís Rodrigues - barítono

Estudou no Conservatório Nacional com José Carlos Xavier e na Escola Superior de Música de Lisboa com Helena Pina

Manique. Nestes estabelecimentos de ensino trabalhou também sob a orientação de Armando Vidal, Nicholas McNair, Olga

Prats e Nuno Vieira de Almeida. Participou em cursos de aperfeiçoamento com Ileana Cotrubas, Marimi del Pozo, Elsa Saque,

Lorraine Nubar, Gérard Souzay e Dalton Baldwin. Actualmente, trabalha repertório com João Paulo Santos.

Em 1995 foi laureado com o 3º prémio ex-aequo no concurso de solistas da Juventude Musical Portuguesa e com o 1º prémio

no II Concurso de Interpretação do Estoril. Ganhou também, com o pianista David Santos, o concurso de Música de Câmara do

Prémio Jovens Músicos da RDP. Em 1996 foi vencedor do 4º Concurso de Canto «Luísa Todi», e obteve o 2º Prémio no

Concours-Festival de la Mélodie Française, em Saint-Chamond (França). Já em 1999 foi o vencedor ex-aequo do concurso

PoulencPlus (Mélodies de Poulenc), em Nova Iorque.

Reconhecido intérprete de música de câmara, Luís Rodrigues tem-se afirmado em simultâneo no domínio da ópera, em papéis

como os de Schaunard (La Bohème), Conde Robinson (Il Matrimonio Segreto) St. Ignatius (Four Saints in Three Acts) e Harlekin

(Ariadne auf Naxos) no Teatro Nacional de São Carlos; Pai (A Casinha de Chocolate) no Teatro da Trindade; Anthony (Sweeney

Todd), com o Novo Grupo, no Teatro Nacional D. Maria II; Mr. Gedge (Albert Herring), também com o Novo Grupo, no novo

Teatro Aberto; Semicúpio (Guerras do Alecrim e Mangerona), com a Capela Real, no Acarte e no Teatro da Trindade, cuja

criação lhe valeu o Prémio Bordalo da Imprensa 2000 para Música Erudita; Marcello (La Bohème), com o Círculo Portuense de

Ópera e a Orquestra Nacional do Porto, no Coliseu daquela cidade; Tom (The English Cat), com a Cornucópia e a ONP, no

Rivoli e Teatro Nacional de São Carlos; Giorgio Germont (La Traviata), com a Orquestra do Norte, no Coliseu do Porto; e

Belcore (L’Elisir d’Amore) e Figaro (Il Barbiere di Siviglia), com a Eventos Ibéricos e a Orquestra do Norte.

Participou ainda na estreia absoluta das óperas Édipo, a Tragédia do Saber (Culturgest e Teatro Nacional de São João) e Os

Dias Levantados (Teatro Nacional de São Carlos), ambas de António Pinho Vargas; Sol de Invierno, de David del Puerto, com o

Drumming (Madrid, Auditorio Nacional de Música, e Porto, Teatro Nacional de São João); e Melodias Estranhas, de António Chagas Rosa, com o Remix Ensemble – Casa da Música, co-

produção das Capitais Europeias da Cultura Roterdão e Porto 2001.

Também como solista de oratória tem mantido uma actividade regular, podendo-se realçar as suas apresentações no Requiem de Brahms, em Macau; na Petite Messe Solennelle de

Rossini, em São Carlos; na Oratória de Natal de Saint-Saëns, no Europarque, e em vários programas com o Coro e Orquestra Gulbenkian, com os quais gravou, para a Aria Music, o

Requiem de Suppé, e para a Strauss-Portugalsom um Gloria de Bomtempo, ambos sob a direcção de Michel Corboz.

Montserrat Torrent - órgão

Montserrat Torrent dedica a sua actividade à interpretação e à docência, e foi, durante muitos anos, catedrática de Órgão no

Conservatório Superior Municipal de Música de Barcelona.

Participa regularmente nos cursos universitários Música em Compostela, bem como nos de outras cidades espanholas.

Ministrou também master classes em diversas cidades europeias, e integrou o Júri de vários concursos internacionais

(Nuremberga, Chartres, Lausannne, Bolton, Lübeck, Battipaglia, Ávila, Ciudadela, entre outros).

Efectuou um grande número de gravações em órgãos históricos. O disco dedicado a Juan Cabanilles, no órgão de Daroca,

obteve o «Grand Prix du Disque» de Paris.

Foi galardoada pelo governo da Catalunha com a Cruz de São Jorge e o Prémio Nacional de Música de 1996. O Ministério da

Cultura concedeu-lhe a Medalha de Prata ao Mérito Artístico em Belas-Artes. A Câmara Municipal de Barcelona outorgou-lhe a

Medalha de Ouro ao Mérito Artístico. É membro correspondente da Academia Real de Belas-Artes de Granada.

Recentemente, Montserrat Torrent recebeu a Medalha do Real Conservatório Superior de Música de Madrid e a Medalha

«Francesc Macià», da região da Catalunha, esta última em reconhecimento da constância e dedicação ao seu trabalho.

Orquestra Metropolitana de Lisboa

A música deve ser um bem partilhável, essencial. Foi com esta visão que Miguel Graça Moura, maestro, fez nascer em

1992 um projecto integrado que combina acção musical e ensino, no qual se incluem a Orquestra Metropolitana de Lisboa,

a Orquestra Académica Metropolitana, a Academia Nacional Superior de Orquestra e o Conservatório Metropolitano de

Música de Lisboa (instituições reconhecidas oficialmente pelo Ministério da Educação), assim como, posteriormente, a

Escola Metropolitana de Música de Lisboa, destinada à iniciação musical, e a Academia Metropolitana de Amadores de

Música.

A gestão de todas estas entidades é assegurada pela Associação Música – Educação e Cultura, associação cultural sem

fim lucrativo com estatuto de utilidade pública.

Neste projecto, cada membro da Orquestra associa à sua função de músico uma vertente pedagógica, desempenhando

quatro tarefas distintas: trabalho regular na Orquestra; actuação periódica em formação de câmara (trios, quartetos, quintetos, etc.); actuação periódica em recitais a solo (acompanhados ao

piano, cravo, órgão, guitarra ou harpa), e ensino numa das escolas da Associação.

Esta forma de organização, totalmente original, tem permitido a estreita ligação entre a prática musical e o ensino, bem como a melhoria incessante da qualidade artística dos executantes

pela complementação regular das actividades orquestrais com a música de câmara e os recitais a solo, com consequente aumento da produtividade a um custo mais baixo. E é esta

interligação que tem permitido também a fidelização do público através da animação musical regular e sistemática, e ainda a criação de ensino superior adequado às necessidades

prementes do nosso país neste ramo – formação de instrumentistas de orquestra e de maestros.

Estreou-se a 10 de Junho de 1992, tendo como solista Maria João Pires. Desde então, assegura mais de 500 concertos por ano, a maioria dos quais recitais a solo e de música de câmara.

A 29 de Janeiro de 1993, na cerimónia de abertura oficial das Comemorações dos 450 Anos de Amizade entre Portugal e o Japão, em associação com a orquestra alemã Anhaltische

Philarmonie e cinco coros, incluindo um japonês, num total de 450 participantes, realizou uma execução memorável da 9ª Sinfonia de Beethoven na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, a qual

foi gravada e posteriormente transmitida pela RTP.

Em Setembro de 1993, a convite da Comissão e do Parlamento Europeus, realizou a sua primeira digressão pelo estrangeiro, exibindo-se com grande sucesso em Estrasburgo e Bruxelas.

Em 1996 foi-lhe atribuído um disco de platina, pela venda de mais de 24.000 exemplares do seu segundo disco.

Em Outubro de 1997 efectuou uma digressão pela Itália, Índia, Coreia do Sul, Macau e Tailândia. Em Setembro de 1999 realizou, com grande sucesso, uma digressão pelo Japão. Em

Setembro de 2001 voltou à Tailândia, como convidada do III Festival Internacional de Música e Dança de Banguecoque.

Tem sido dirigida, para além de Miguel Graça Moura, por grandes maestros internacionais, tais como Henrique Dimecke, Jean-Sébastien Béreau, Jin Wang, Lucas Pfaff, Nicholas Kraemer,

Olivier Cuendet ou Victor Yampolsky, e tem tocado com solistas tais como Ana Bela Chaves, António Rosado, Augustin Dumay, Gerardo Ribeiro, José Carreras, Liliana Bizineche, Maria

João Pires, Maria João e Mário Laginha, Montserrat Caballé, Pedro Burmester, Tatiana Nikolayeva e muitos outros.

A Orquestra Metropolitana de Lisboa já gravou sete CD's, cinco dos quais editados pela EMI Classics e dois pela RCA Classics.

Miguel Graça Moura

Natural do Porto, diplomou-se com os cursos superiores de Piano e de Composição do Conservatório de Música daquela cidade, tendo sido professor de Composição naquele

estabelecimento de ensino de 1976 a 1981. Paralelamente, cursou Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto.

Foi entretanto fundador e director de vários grupos musicais, o mais importante dos quais foi o «Música Viva», que dirigiu em mais de uma centena de concertos pelo País, entre 1975 e

1980. Foi também autor e apresentador da série televisiva «Pauta Livre» (RTP, doze programas, 1975-76).

Bolseiro do Ministério da Cultura, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Francês, estudou em França (Estrasburgo, Paris e Reims) Direcção de Orquestra com Jean-Sébastien

Béreau e Análise Musical com René Schmidt, tendo concluído ambos os cursos com a classificação máxima («Premier Prix») em 1984. Tornou-se então professor do Conservatório Nacional

de Reims (Música de Câmara, Orquestra e Direcção de Orquestra), e assistente de Jean-Sébastien Béreau.

A sua carreira de maestro começou em França, como director musical da Orquestra Universitária de Estrasburgo (1982 a 1984, com tournées em Portugal, Escócia e Inglaterra), e

seguidamente da Orquestra Sinfónica Universitária de Grenoble (1984 a 1986).

Regressado a Portugal, em 1986, fundou e dirigiu, sucessivamente, a Orquestra Portuguesa da Juventude (criada pela Secretaria de Estado da Cultura, 1986-94), a Orquestra de Câmara

«La Folia» (1987-92, tournées pela Bélgica, China, Macau, Tailândia e Argélia; cinco discos gravados para a Philips e Edisom). Em 1992 fundou a Orquestra Metropolitana de Lisboa e a

Academia Nacional Superior de Orquestra, e posteriormente o Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa, a Escola Metropolitana de Música de Lisboa e a Academia Metropolitana de

Amadores de Música – todas integradas num projecto global por si dirigido e que se tem afirmado como um modelo inovador e eficaz de gestão cultural e educativa. Com a Orquestra

Metropolitana de Lisboa já gravou cinco CD's para a EMI Classics e dois para a RCA Victor (BMG). Gravou ainda um disco com a Orquestra Sinfónica da Rádio de Hanover e outro com a

Orquestra Sinfónica da Rádio de Berlim.

Dirigiu entretanto quase todas as orquestras portuguesas e várias estrangeiras (na África do Sul, Alemanha, Argentina, Brasil, Bulgária, Canadá, China, Costa Rica, Cuba, Egipto,

Eslováquia, EUA, Filipinas, França, Hungria, Inglaterra, Itália, Macau, México, República Checa, República Dominicana, Rússia, Singapura, Suécia, Taiwan e Turquia).

Tem dirigido solistas de renome internacional, tais como Maria João Pires, Augustin Dumay, Tatiana Nikolayeva, Liliana Bizineche, Pedro Burmester, Gerardo Ribeiro, Jorge Moyano, Ana

Bela Chaves, Adilia Alieva, Lee-Chin Siow e muitos outros.

Criou e dirigiu o ciclo «Grandes Concertos Insólitos», todos gravados em vídeo.

Em Janeiro de 1993 dirigiu uma execução da 9ª Sinfonia de Beethoven, no Mosteiro dos Jerónimos, à frente de duas orquestras e cinco coros, num total de 450 executantes, a qual foi

gravada e transmitida pela RTP.

Foi ainda assessor do Ministro da Educação Roberto Carneiro (1987-91), tendo chefiado a comissão que elaborou a reforma do ensino artístico em Portugal.

Miguel Graça Moura é também compositor, com uma vintena de obras estreadas em Portugal e no estrangeiro, entre as quais o octeto Nada Se Sabe, Tudo Se Imagina, sobre poemas de

Fernando Pessoa, encomendado pelo Festival Internacional de Música Contemporânea «Música 84», de Estrasburgo, e a obra para piano Interrogations, premiada no Festival de Nápoles de

1986.

Rui Paiva - órgão

É licenciado em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa e concluiu o curso de Órgão do

Conservatório Nacional de Lisboa, sob a orientação de Joaquim Simões da Hora.

Na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, prosseguiu os estudos de Órgão com Montserrat Torrent no

Conservatório Superior de Barcelona, ao mesmo tempo que concluía os cursos superiores de Cravo e de Órgão no

Conservatório Superior de Saragoça, sob a orientação de José Luis González Uriol.

Tem colaborado como organista e cravista com diversos conjuntos instrumentais e vocais, nomeadamente os Segréis de Lisboa,

o Coro e a Orquestra Gulbenkian, a orquestra barroca Capela Real e o grupo de música barroca La Caccia, de que é membro

fundador.

Como solista ou em grupo, tem-se apresentado em diversos concertos no nosso país, bem como em Espanha, França, Bélgica,

Itália, Holanda, Inglaterra, Croácia, Eslovénia, Polónia, EUA e Brasil.

Realizou várias gravações discográficas de música portuguesa dos períodos renascentista e barroco.

Rui Paiva é professor de Órgão no Conservatório Nacional de Lisboa e director da Academia de Música de Santa Cecília.

Vincent Dubois - órgão

Nascido em 1980, em Saint-Brieuc, iniciou o estudo do Piano aos sete anos de idade e o do Órgão aos onze. Após a obtenção

de um primeiro prémio de Piano no Conservatório Nacional da Região de Rennes (na classe de Pierre Froment) e de um

primeiro prémio de Órgão no Conservatório Nacional da Região de Angers, foi admitido, aos 17 anos de idade, no Conservatório

Nacional Superior de Música de Paris, onde viria a conquistar cinco primeiros prémios: Órgão (o primeiro nomeado por

unanimidade na classe de Olivier Latry e de Michel Bouvard), Harmonia, Contraponto, Fuga e Escrita do Século XX.

Aos 16 anos alcançou a titularidade dos grandes-órgãos «Cavaillé-Coll» da Catedral de Saint-Brieuc, obtendo o mesmo cargo

na Catedral de Soissons, em 2001. Nesse ano foi também nomeado professor de Harmonia do Conservatório Nacional da

Região de Angers.

Em 2002 arrebatou o 1º prémio («Gold Metal Recital») do Concurso Internacional de Órgão de Calgary (Canadá), tendo sido o

primeiro laureado francês desse prestigioso concurso. No mesmo ano obteve ainda o 1º prémio do Concurso Internacional de

Órgão «Xavier Darasse», em Toulouse.

Vincent Dubois actuou a solo em inúmeros países da Europa (Alemanha, Inglaterra, Polónia, Portugal, Suíça, Áustria,

Dinamarca e Rússia) e desloca-se regularmente em tournée pelos EUA e Canadá. Apresentou-se já com diversas formações

sinfónicas e agrupamentos, tais como a Orquestra Nacional de França, a Orquestra da Picardia, a Orquestra da Bretanha, o

Madrigal de Paris e o Ensemble Vocal «Michel Piquemal». Em Bona efectuou a gravação de um disco dedicado às grandes

obras para órgão de Franz Liszt.