amta prof cs svac) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambi-guidade dos sentidos a ele...

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Pág. Rua Comandante Almiro, 211 - Centro - Feira de Santana-BA (75) 3221.7259 1 01. O poema de Augusto de Campos pertence à poesia con- creta. Constitui uma característica desse movimento: (CAMPOS, Augusto. Pós-tudo. 1984. Disponível em: http://www2.uol.com. br/augustodecampos/poemas.htm.Acesso: 19 ago. 2013). A) a busca por novas formas de expressão do sentimento. B) a negação dos valores estéticos do modernismo. C) declinaram dos elementos gráficos do poema. D) o envolvimento com os problemas políticos do país. E) inovaram em um contexto muito mais exteriorizada. 02. Considerando o poema concretista de Haroldo dos Cam- pos, assinale o que for CORRETO. Se nasce morre nasce morre nasce morre renasce remorre renasce remorre renasce remorre re CAMPOS, Haroldo de. Teoria da Poesia Concreta. 1987. A) Respeita-se a distribuição linear do verso como ele- mento fundamental do poema. B) A relação com o leitor se dará mais através da comuni- cação verbal do que da visual. C) Ocorre exploração estética do som e da letra impressa, com a decomposição ilógica da palavra. D) Ocorre um desinteresse pela exploração de novos campos semânticos. E) No poema concreto, ocorre o abandono do discurso tra- dicional, privilegiando os recursos gráficos das palavras. 03. Quando efetuamos a leitura da tira acima, observamos que o pronome demonstrativo ‘essa’ (1° quadrinho) é substituído, também, pelo pronome demonstrativo ‘esta’, (2° quadrinho). Quanto ao uso desse demonstrativo na tirinha, é CORRE- TO afirmar que: A) o pronome ‘essa’ é usado para indicar o que está próxi- mo de quem ouve e ‘esta’ indica o que está próximo de quem fala. B) a norma culta brasileira não permite o uso de pronomes demonstrativos em frases declarativas. C) o pronome ‘essa’ indica o que está próximo de quem fala e a ‘esta’ é usado para indicar o que está próximo de quem ouve. D) no lugar do pronome ‘essa’ deveria ser usado o prono- me ‘aquela’. E) Essa ou Esta teria o mesmo uso no texto. 04. “(...) que PARECIA suave anjo de voz tranquila.” O verbo de mesmo tempo e modo em que se encontra o verbo gri- fado acima está na frase: A) (…) em que se AMARRAVA cachorro com linguiça B) Só num único e mesmo jornal PERMANECI mais de vinte anos. C) Algumas figuras se TORNARAM sombras (…) D) (…) MORREU nas masmorras do Chile (…) E) (…) que LARGOU o jornalismo (…) 05. Leia a tirinha a seguir, na qual conversam as personagens Mafalda, Susanita e Filipe Considerando o texto A) Há desvio da norma padrão escrita em relação à acentu- ação gráfica em “[…] que são loiros, lindos e tem carro”. B) Em “É a pergunta mais estúpida que eu ouvi em toda a minha vida, Susanita” e “O que você quer perguntar, Susanita?”, os termos destacados têm função sintática diferente. C) No segundo quadrinho, Susanita quer saber em que momento Mafalda perguntou sobre o mundo e as guer- ras. D) No último quadrinho, Susanita eligia os operários de seu país comparando com os norteamericanos. E) Há um solecisno no primeiro quadrinho. Aluno(a): __________________________________________________________ Data: ___ /____/ 2019 Professor: Celso Silva Turma: Site Assunto: Linguagens ENEM

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Page 1: AMTA PROF CS SVAC) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambi-guidade dos sentidos a ele atribuídos. D) utilização da forma pronominal “la”, que reflete um tratamento

Pág.Rua Comandante Almiro, 211 - Centro - Feira de Santana-BA (75) 3221.7259 1

GRAMÁTICA - PROF. CELSO SILVA

01. O poema de Augusto de Campos pertence à poesia con-creta. Constitui uma característica desse movimento:

(CAMPOS, Augusto. Pós-tudo. 1984. Disponível em: http://www2.uol.com.br/augustodecampos/poemas.htm.Acesso: 19 ago. 2013).

A) a busca por novas formas de expressão do sentimento.B) a negação dos valores estéticos do modernismo.C) declinaram dos elementos gráficos do poema.D) o envolvimento com os problemas políticos do país.E) inovaram em um contexto muito mais exteriorizada.

02. Considerando o poema concretista de Haroldo dos Cam-pos, assinale o que for CORRETO.

Senascemorre nascemorre nasce morrerenasce remorre renasceremorre renasceremorrere

CAMPOS, Haroldo de. Teoria da Poesia Concreta. 1987.

A) Respeita-se a distribuição linear do verso como ele-mento fundamental do poema.

B) A relação com o leitor se dará mais através da comuni-cação verbal do que da visual.

C) Ocorre exploração estética do som e da letra impressa, com a decomposição ilógica da palavra.

D) Ocorre um desinteresse pela exploração de novos campos semânticos.

E) No poema concreto, ocorre o abandono do discurso tra-dicional, privilegiando os recursos gráficos das palavras.

03. Quando efetuamos a leitura da tira acima, observamos que o pronome demonstrativo ‘essa’ (1° quadrinho) é substituído, também, pelo pronome demonstrativo ‘esta’, (2° quadrinho).

Quanto ao uso desse demonstrativo na tirinha, é CORRE-TO afirmar que:

A) o pronome ‘essa’ é usado para indicar o que está próxi-mo de quem ouve e ‘esta’ indica o que está próximo de quem fala.

B) a norma culta brasileira não permite o uso de pronomes demonstrativos em frases declarativas.

C) o pronome ‘essa’ indica o que está próximo de quem fala e a ‘esta’ é usado para indicar o que está próximo de quem ouve.

D) no lugar do pronome ‘essa’ deveria ser usado o prono-me ‘aquela’.

E) Essa ou Esta teria o mesmo uso no texto.

04. “(...) que PARECIA suave anjo de voz tranquila.” O verbo de mesmo tempo e modo em que se encontra o verbo gri-fado acima está na frase:

A) (…) em que se AMARRAVA cachorro com linguiça B) Só num único e mesmo jornal PERMANECI mais de

vinte anos. C) Algumas figuras se TORNARAM sombras (…) D) (…) MORREU nas masmorras do Chile (…) E) (…) que LARGOU o jornalismo (…)

05. Leia a tirinha a seguir, na qual conversam as personagens Mafalda, Susanita e Filipe

Considerando o texto

A) Há desvio da norma padrão escrita em relação à acentu-ação gráfica em “[…] que são loiros, lindos e tem carro”.

B) Em “É a pergunta mais estúpida que eu ouvi em toda a minha vida, Susanita” e “O que você quer perguntar, Susanita?”, os termos destacados têm função sintática diferente.

C) No segundo quadrinho, Susanita quer saber em que momento Mafalda perguntou sobre o mundo e as guer-ras.

D) No último quadrinho, Susanita eligia os operários de seu país comparando com os norteamericanos.

E) Há um solecisno no primeiro quadrinho.

Aluno(a): __________________________________________________________ Data: ___ /____/ 2019Professor: Celso Silva Turma: Site Assunto: Linguagens ENEM

Page 2: AMTA PROF CS SVAC) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambi-guidade dos sentidos a ele atribuídos. D) utilização da forma pronominal “la”, que reflete um tratamento

Rua Comandante Almiro, 211 - Centro - Feira de Santana-BA (75) 3221.72592

GRAMÁTICA - PROF. CELSO SILVA

Pág.

C) A forma verbal “liderou” está conjugada no pretérito perfeito do modo indicativo e refere-se a um evento frequente no passado, de ação prolongada ou habi-tual durante algum tempo.

D) A forma “sofrerão” é uma flexão do futuro do presen-te do modo indicativo que está desaparecendo na nossa língua, sobretudo na oralidade, sendo substi-tuída às vezes por vão sofrer.

E) A forma “estão sendo prejudicadas”, condenada pela norma gramatical por se tratar de um caso de gerundismo, é uma locução do presente do indicati-vo flexionada na voz passiva.

08.

Disponível em: http://clubedamafalda.blogspot.com.br. Acesso em: 21 set. 2011.

Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a)

A) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final.

B) uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações.

C) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambi-guidade dos sentidos a ele atribuídos.

D) utilização da forma pronominal “la”, que reflete um tratamento formal do filho em relação à “mãe”.

E) repetição da forma verbal “é”, que reforça a relação de adição existente entre as orações.

09. Censura moralista

Há tempos que a leitura está em pauta. E, diz-se, em crise. Comenta-se esta crise, por exemplo, apontando a precariedade das práticas de leitura, lamentando a falta de familiaridade dos jovens com livros, reclamando da falta de bibliotecas em tantos municípios, do preço dos livros em livrarias, num nunca acabar de problemas e de carências. Mas, de um tempo para cá, pesquisas acadêmicas vêm dizendo que talvez não seja exata-mente assim, que brasileiros leem, sim, só que leem li-vros que as pesquisas tradicionais não levam em conta. E, também de um tempo para cá, políticas educacionais têm tomado a peito investir em livros e em leitura.

LAJOLO, M. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 2 dez. 2013 (fragmento).

Os falantes, nos textos que produzem, sejam orais ou escritos, posicionam-se frente a assuntos que geram consenso ou despertam polêmica. No texto, a autora

A) ressalta a importância de os professores incentiva-rem os jovens às práticas de leitura.

B) critica pesquisas tradicionais que atribuem a falta de leitura à precariedade de bibliotecas.

C) rebate a ideia de que as políticas educacionais são eficazes no combate à crise de leitura.

D) questiona a existência de uma crise de leitura com base nos dados de pesquisas acadêmicas.

E) atribui a crise da leitura à falta de incentivos e ao desinteresse dos jovens por livros de qualidade.

06. Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagoas. O senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro meu aqui, risonho e habilido-so. Pergunto: — Zé-Zim, por que é que você não cria gali-nhas-d‘angola, como todo o mundo faz? — Quero criar nada não... — me deu resposta: — Eu gosto muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. Ninguém discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção. [...] Essa não faltou também à minha mãe, quando eu era menino, no sertãozinho de minha terra. [...] Gente melhor do lugar eram todos dessa família Guedes, Jidião Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram junto, mi-nha mãe e eu. Ficamos existindo em território baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai no São Francisco, o senhor sabe.

ROSA, J. G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento).

Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação decorren-te de uma desigualdade social típica das áreas rurais brasilei-ras marcadas pela concentração de terras e pela relação de dependência entre agregados e fazendeiros. No texto, desta-ca-se essa relação porque o personagem-narrador

A) relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim, demonstran-do sua pouca disposição em ajudar seus agregados, uma vez que superou essa condição graças à sua força de tra-balho.

B) descreve o processo de transformação de um meeiro — espécie de agregado — em proprietário de terra.

C) denuncia a falta de compromisso e a desocupação dos moradores, que pouco se envolvem no trabalho da terra.

D) mostra como a condição material da vida do sertanejo é dificultada pela sua dupla condição de homem livre e, ao mesmo tempo, dependente.

E) mantém o distanciamento narrativo condizente com sua posição social, de proprietário de terras.

07. Milhões de pessoas sadias estão sendo prejudicadas com diagnósticos psiquiátricos equivocados e tratamentos desne-cessários enquanto os que têm doenças mentais verdadeiras não têm acesso às terapias de que precisam.O alerta vem do psiquiatra norte-americano Allen Frances, 73, professor emérito na Universidade Duke, na Carolina do Norte (EUA), autor do livro “Voltando ao normal” (Versal Editores), recém-traduzido para o português.Frances, que participa de palestras no Rio de Janeiro sobre a sua obra, diz que a tendência atual é de uma sociedade em que todos, em algum momento, sofrerão de algum transtorno.Sua crítica é centrada particularmente no DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), de 2013, um guia tido como a “bíblia da psiquiatria”.Frances liderou a versão anterior, o DSM-4, cuja diretriz foi tentar conter a inflação de diagnósticos, que já se espalhava na psiquiatria e na medicina em geral.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesade/2016/09/1811982 -gastamos-muito-dinheiro-para-tratar-pessoasnormais-diz-psiquiatra.shtml>. Acesso em: 22/09/2016, às 16h (fins pedagógicos).

Sobre as formas verbais destacadas do texto, assinale a al-ternativa correta.

A) A forma verbal “espalhava” está conjugada no pretérito im-perfeito do modo indicativo e expressa uma verdade uni-versal que quebra a fronteira entre o passado e o presente.

B) A forma “participa” está conjugada no presente do indica-tivo em seu uso histórico, já que pode ser substituída pelo pretérito perfeito do indicativo sem alteração semântica no período original.

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GRAMÁTICA - PROF. CELSO SILVA

10.

MAGRITTE, R. A reprodução proibida. Óleo sobre tela, 81,3 x 65 cm. Mu-seum Bijmans Van Buningen, Holanda, 1937.

O Surrealismo configurou-se como uma das vanguardas artísticas europeias do início do século XX. René Magrit-te, pintor belga, apresenta elementos dessa vanguarda em suas produções. Um traço do Surrealismo presente nessa pintura é o(a):

A) A ideia ilógica observada na imagem do homem no es-pelho.

B) Crítica ao passadismo, exposta na dupla imagem do homem olhando sempre para frente.

C) Construção otimista, apresentada na sobreposição de planos visuais.

D) Processo de automatismo, indicado na repetição da imagem do homem.

E) Procedimento consciente, identificado no reflexo do li-vro no espelho.

11. Metalinguagem. S. f. 1. A linguagem utilizada para descre-ver outra linguagem ou qualquer sistema de significação: todo discurso acerca de uma língua, como as definições dos dicionários, as regras gramaticais, etc.

(Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Novo Aurélio, 1999. Adaptado.) Considerando os fragmentos retirados do conto Famige-rado, de João Guimarães Rosa, assinale a alternativa na qual a definição de metalinguagem pode ser aplicada.

A) Sei o que é influência de fisionomia. Saíra e viera, aquele homem, para morrer em guerra. Saudou-me seco, curto pesadamente.

B) Vosmecê agora me faça a boa obra de querer me ensi-nar o que é mesmo que é: fasmisgerado... faz-me-ge-rado... falmisgeraldo... familhas-gerado...?

C) Aquele homem, para proceder da forma, só podia ser um brabo sertanejo, jagunço até na escuma do bofe.

D) “Não há como que as grandezas machas de uma pessoa instruída!” Seja que de novo, por um mero, se torvava?

E) Via-se que passara a descansar na sela – decerto re-laxava o corpo para dar-se mais à ingente tarefa de pensar.

12. Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias. Mas preparado estou para sair discretamente pela saída da porta dos fundos. Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu tivesse sido e não fui.

LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A metalinguagem ganha relevo no processo narrativo de A hora da estrela. O narrador Rodrigo S. M., dada a insisten-te angústia de que o ato de escrever sobre a obtusa Ma-cabéa lhe provoca, coloca-se também como uma perso-nagem que experiencia a autocrítica ao mesmo tempo em que se sente fatalmente ligado à personagem que criara. Isso se evidencia na seguinte passagem:

A) “(Escrevo sobre o mínimo parco enfeitando-o com púr-pura, joias e esplendor. É assim que se escreve? Não, não é acumulando e sim desnudando. Mas tenho medo da nudez, pois ela é a palavra final.)”

B) “(Esta história são apenas fatos não trabalhados de matéria-prima e que me atingem direto antes de eu pensar. Sei muita coisa que não posso dizer. Aliás pen-sar o quê?)”.

C) “Com esta história eu vou me sensibilizar, e bem sei que cada dia é um dia roubado da morte. Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo. E o que escrevo é uma névoa úmida”.

D) “Pareço conhecer nos menores detalhes essa nordes-tina, pois se vivo com ela. E com muito adivinhei a seu respeito, ela se me grudou na pele qual melado pegajo-so ou lama negra”.

E) “Desculpai-me mas, vou continuar a falar de mim que sou meu desconhecido, e ao escrever me surpreendo um pouco pois descobri que tenho um destino”.

13. Pode-se definir “metalinguagem” como a linguagem que comenta a própria linguagem, fenômeno presente na lite-ratura e nas artes em geral.

O quadro A perspicácia, do belga René Magritte, é um exemplo de metalinguagem porque:

A) indica a necessidade de inspiração concretaB) implica a valorização da arte tradicionalC) externa o pintor no momento da criaçãoD) destaca a qualidade do traço artísticoE) inviabiliza a arte criadora.

14. A conversa entre Mafalda e seus amigos

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GRAMÁTICA - PROF. CELSO SILVA

Pág.

A) revela a real dificuldade de entendimento entre posi-ções que pareciam convergir.

B) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacida-de de entendimento e respeito entre as pessoas.

C) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a pos-sibilidade de entendimento entre posições divergentes.

D) ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate político de ideias.

E) mostra a preponderância do ponto de vista masculino nas discussões políticas para superar divergências.

15. Texto ILogo depois transferiram para o trapiche o depósito dos objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava. Estra-nhas coisas entraram então para o trapiche. Não mais es-tranhas, porém, que aqueles meninos, moleques de todas as cores e de idades as mais variadas, desde os nove aos dezesseis anos, que à noite se estendiam pelo assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes ao vento que circundava o casarão uivando, indiferentes à chuva que muitas vezes os lavava, mas com os olhos puxados para as luzes dos navios, com os ouvidos presos às canções que vinham das embarcações...

AMADO, J. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008 (fragmento).

Texto II

A margem esquerda do rio Belém, nos fundos do mercado de peixe, ergue-se o velho ingazeiro – ali os bêbados são felizes. Curitiba os considera animais sagrados, provê as suas necessidades de cachaça e pirão. No trivial contenta-vam-se com as sobras do mercado.

TREVISAN, D. 35 noites de paixão: contos escolhidos. Rio de Janeiro: Bes-tBolso, 2009 (fragmento).

Sob diferentes perspectivas, os fragmentos citados são exemplos de uma abordagem literária recorrente na litera-tura brasileira do século XX. Em ambos os textos,

A) a linguagem afetiva aproxima os narradores dos perso-nagens marginalizados.

B) a ironia marca o distanciamento dos narradores em re-lação aos personagens.

C) o detalhamento do cotidiano dos personagens revela a sua origem social.

D) o espaço onde vivem os personagens é uma das mar-cas de sua exclusão.

E) a crítica à indiferença da sociedade pelos marginaliza-dos é direta.

GABARITOS: 01. E 02. E 03. A 04. A 05. A 06. D 07. D 08. A 09. E 10. A 11. B 12. D 13. C 14. A 15. D