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Amputação
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Por Débora Carvalho Meldau
O termo amputação é definido como a remoção de uma extremidade do corpo por meio de cirurgia ou acidente. Na medicina, esta prática é utilizadapara controlar a dor ou doença que está acometendo o membro em questão, como no caso do câncer e da gangrena.
Embora a amputação seja vista como uma mutilação, incapacidade ou impossibilidade de realizar atividades rotineiras, na realidade, este procedimento
deve ser encarado como o início de uma nova fase, pois, mesmo que um membro tenha sido perdido, com consequente alteração da imagem corporal,houve a eliminação de um perigo iminente da perda da vida ou de alívio de um sofrimento.
As causas mais comuns que levam à amputação são de ordem vascular, causadas por: vasculopatias periféricas, traumáticas, tumorais, infecciosas,congênitas e iatrogênicas. Dentre as vasculopatias periféricas, responsável por geralmente afetar indivíduos acima dos 50 anos de idade, os membros
inferiores são os mais acometidos (dedos, pés e pernas). A etiologia mais comumente observada gerada por eventos vasculares é a diabetes e otabagismo.
Etiologias traumáticas afetam uma parcela significativa da população em decorrência dos acidentes de trânsito, de trabalho ou, menos frequentemente,resultante de outra causa. Dentre essas etiologias, os acidentes de trabalho tendem a levar a amputações dos membros superiores (dedos, mãos ebraços).
Com relação às neoplasias ósseas, como osteossarcomas, estes também geralmente culminam em amputações, especialmente nos membros inferiores.Primeiramente, deve tentar tratar o tumor, sendo que a amputação fica como segunda alternativa, no caso do tratamento não surtir efeito.
O procedimento cirúrgico da amputação inicia-se ligando-se as artérias e veias com intuito de evitar hemorragia. Os músculos são removidos e, por fim, o
osso é serrado. A pele e a musculatura remanescentes são rearranjadas.
Dentre as complicações mais comuns estão: deiscência de suturas, edemas, ulceração, inflamações, infecções, retração da cicatriz, neuromas, espículasósseas e fenômeno “fantásmico”. Neste último caso, o paciente sente como se ainda tivesse o membro que foi amputado e costumar estar presente em
95% dos pacientes que foram submetidos à este procedimento, podendo ser doloroso ou não. Geralmente manifesta-se até a 3° semana após oprocedimento.
A dor fantasma habitualmente é intensa, não mostrando melhora com diferentes formas de tratamento em muitos casos. Pode aparecer precocemente ou
mais tarde à amputação com duração imprevisível.
O tratamento de um paciente submetido à amputação deve ser integrado e o sucesso irá depender de todo o trabalho de reabilitação desenvolvido. Estevisa um maior aproveitamento, por parte do paciente, de suas potencialidades de modo que ele possa desempenhar suas atividades diárias de forma
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independente. Deste modo, realiza-se o tratamento do coto, com boa força muscular, sem edema e, sendo assim, pronto para receber a prótese. Otratamento fisiátrico deve englobar os aspectos farmacológicos, físicos no período pré, durante e pós a colocação da prótese, psicossocial e profissional.Estes são imprescindíveis para um bom desempenho do programa reabilitacional.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amputacaohttp://www.amputação.com/http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3903&ReturnCatID=1797http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/amputacao.htm