vigilância sanitária em estabelecimentos de assistência ...¢ncia sanitária em... ·...
Post on 08-Nov-2018
213 Views
Preview:
TRANSCRIPT
CD - Mariângela Monteiro de Melo BaltazarENF – Assione Vergani
ENG. QUIM – Carlinhos Fornari
Vigilância Sanitária em Estabelecimentos de Assistência odontológica
O BÁSICO E OBRIGATÓRIO
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TOLEDOESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE
As origens da Vigilância Sanitária em Odontologia
Na Europa no século XVII e XVIII e no Brasil no século XVIII e XIX;
Inicia-se no Brasil com a criação da Polícia Sanitária no século XIX , que tinha a função de combater o charlatanismo e exercer o saneamento da cidade, fiscalizar as embarcações, os cemitérios e o comércio de alimentos, com o objetivo de vigiar a cidade para evitar a propagação das doenças;
Lazareto das MercêsHospital de Isolamento Oswaldo Cruz
Hospital de isolamento Oswaldo Cruz - Portão
Lei Orgânica da SaúdeLei Orgânica da Saúde
Lei n.º 8080/90 Lei n.º 8142/90
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
1. Definição:
Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos de saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção, circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
Abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
Vigilância Sanitária
BRASIL, 1990
SERVIÇO
INVESTIGAÇÃO
6
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
USUÁRIO CONSUMIDOR
SERVIÇO PRODUTO
INSPEÇÃO
INVESTIGAÇÃO
AMBIENTE
2. Abrangência2. Abrangência
1 - O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente,se relacionem com a saúde compreendidas todas as etapas de processo, da produção ao consumo
2 - O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. Para isso, a Vigilância Sanitária usufrui dos saberes e práticas que se situam num campo de convergência de vários campos do conhecimento humano, tais como química, farmacologia, epidemiologia, engenharia civil, administração pública, planejamento e gerência, biossegurança, bioética.
3. Área de Atuação3. Área de Atuação
Entre as atuais áreas de atuação da Vigilância Sanitária no País está:
- Locais de produção e comércio de alimentos: fábricas, restaurantes, bares, mercados, supermercados, frutarias, açougues, padarias, produtores de laticínios e outros;- Lojas e áreas de lazer: shoppings, cinemas, ginásios de esporte, postos de gasolina, piscinas, clubes, estádios e academias de ginástica;- Indústria: de cosméticos, medicamentos, produtos para a saúde e saneantes (produtos de limpeza), perfumes;- Laboratórios: banco de sangue e hemoderivados;- Agrotóxico: Indústria e postos de venda de destes produtos;- Radiação ionizante: hospitais, clínicas médicas e odontológicas que façam uso para diagnóstico;- Locais públicos: escolas, cemitérios, presídios, hospitais, clínicas, farmácias, salões de beleza e asilos;- Portos, aeroportos e fronteiras.
4. Estrutura da VISA4. Estrutura da VISA
ANVISAANVISA
- É responsável por criar normas e regulamentos e dar suporte para todas as atividades do País. Executa as atividades de Controle Sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras;
Estado e Municípios:Estado e Municípios:
- São responsáveis pelas atividades descentralizadas (inspeções);
5. Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS5. Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS
- ANVISA- CONASS- CONASEMS- VISAS- LACENS- INCQS- FIOCRUZ
6. Poderes da VISA6. Poderes da VISA
- Educar e Orientar;- Reprimir Irregularidades
Ações Desenvolvidas na Vigilância Sanitária Ações Desenvolvidas na Vigilância Sanitária (Lei 8080/90)(Lei 8080/90)
Educação Sanitária
Coletas de amostras para análises laboratoriais
Processo Administrativo
Autorização de Funcionamento Licença Sanitária
Registros e Dispensa de
Registro
Diagnóstico de Situação
Análises e Aprovação de Projetos
Arquitetônicos - PBAInspeção Sanitária
Produtos Produtos e e
ServiçosServiços
Análises e Aprovação de Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Saúde -
PGRSS
AÇÕES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
As ações de Vigilância Sanitária compreendem três níveis:· Alta Complexidade - TOLEDO A PARTIR DE 2008.· Média Complexidade · Baixa Complexidade
Ações de Vigilância Sanitária de Baixa Complexidade
Mapeamento de todos os estabelecimentos e locais possíveis de atuação de vigilância sanitária;
Atendimento ao público, orientando e informando quanto a documentações, andamento de processos administrativos e outras informações técnico-administrativos e legais;
Cadastramento, licenciamento e fiscalização dos estabelecimentos de serviços tais como: barbearias, salão de beleza, pedicure, manicure, massagens e congêneres, serviços sociais, estabelecimentos esportivos (ginástica, natação, academias de artes marciais,); creches, e outros serviços que possam vir a ser alvo de atuação de vigilância sanitária;
Cadastramento, licenciamento e fiscalização de estabelecimentos que comercializem e/ou distribuam gêneros alimentícios, bem como micro empresas que manipulem alimentos, exceto com processo industrial;
Recebimento, triagem e encaminhamento das demandas alusivas a área de Vigilância Sanitária;
Fiscalização das condições sanitárias de água e esgoto; Fiscalização de piscinas de uso coletivo Fiscalização das condições sanitárias dos criadouros de animais da zona urbana; Fiscalização das condições sanitárias dos sistemas individuais de abastecimento de água,
disposição de resíduos sólidos e criação de animais nas zonas rurais.
Ações de Vigilância Sanitária de Média Complexidade
Investigação de surtos de toxinfecção alimentar; Cadastramento, licenciamento e fiscalização de estabelecimentos que fabricam
gêneros alimentícios e engarrafadoras de água mineral, que não recebem tratamento industrial;
Cadastramento, licenciamento e fiscalização de estabelecimentos que comercializam e/ou distribuam no varejo, medicamentos, cosméticos, domissanitários e correlatos, exceto medicamentos controlados;
Cadastramento, licenciamento e fiscalização das aplicadoras de produtos saneantes e domissanitários (dedetizadoras e semelhantes);
Cadastramento, licenciamento e fiscalização de institutos e clínicas de beleza Cadastramento, licenciamento e fiscalização do serviço de saúde, tais como:
consultório médico, consultório odontológico, consultório veterinário, consultório psicológico, laboratório de prótese dentária, clínica médicas, instituto de fisioterapia, casa de repouso, clínica geriátrica, unidades básicas de saúde, exceto as que empreguem serviço de radiação ionizante.
Ações de Vigilância Sanitária de Alta Complexidade
Aprovação de projetos, cadastramento, licenciamento e fiscalização de indústrias que produzem medicamentos, drogas e insumos farmacêuticos, saneantes, domissanitários, cosméticos, perfumes, produtos de higiene, produtos para diagnósticos, correlatos e alimentos, farmácias de manipulação;
Aprovação de projetos, cadastramentos, licenciamento e fiscalização de estabelecimentos hospitalares, serviços ambulatoriais e de assistência médica de urgência, tais como: pronto socorro, unidade mista, hospitais de pequeno e médio porte, ambulatórios e clínicas especializadas que executam procedimentos cirúrgicos de baixa e média complexidade, laboratórios de análises clínicas, de patologia clínica, laboratórios óptico;
Controle de receita de entorpecentes, e de substâncias sob controle especial previsto na legislação federal;
Vigilância Sanitária de serviços de radiações ionizantes, hemoterapia, banco de tecidos, banco de órgãos, hospitais de alta complexidade, hemodiálise, hemodinâmica, diagnóstico por imagem que agregam alta tecnologia (tomografia computadorizada, ressonância magnética nuclear, radiologia digital);
Análises clínicas que agregam alta tecnologia, tais como: radioimuno ensaio e técnicas sorológicas complicadas;
Registro de produtos (alimentar, domissanitários, medicamentos, saneantes, etc), sob controle federal.
Dimensões inerentes à Prática de Vigilância Sanitária
Política – Instrumento de defesa do cidadão: Situa-se no campo de Conflito de interesse pois
prevenir ou eliminar riscos significa interferir no modo de produção econômico-social.
Entraves Políticos são dependentes: desenvolvimento tecnológico dos setores de
produtores e prestadores de serviços; Consciência Sanitária ou mercantilista; Concreta atuação e consciência dos consumidores.
Dimensões inerentes à Prática de Vigilância Sanitária
Ideológica – Vigilância responde às necessidades determinadas pela legislação e pela população, mas enfrenta os diferentes projetos e interesses dos segmentos.
Tecnológica – Avaliadora de processos de situações, de eventos e/ou agravos, expressa através de julgamentos a partir de observações ou cumprimento de normas e padrões técnicos e de uma conseqüente tomada de decisão.
Jurídica – Papel de polícia e função normatizadora. Implicações legais na proteção da saúde da população, desde sua ação educativa e normativa, estabelecendo obrigatoriedades e recomendações, até seu papel de polícia, na aplicação de medidas que podem representar algum tipo de punição, assentada no DIREITO SANITÁRIO, com ações exclusivamente pautadas em LEIS.
Interação com demais instâncias legais
As autoridades sanitárias competentes sempre que tomarem conhecimento das práticas de publicidade enganosa, da utilização de métodos desleais de informação e, ainda, da publicidade de produtos relacionados à saúde e de métodos ou processos de terapia em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos competentes, deverão adotar as providências que forem pertinentes ao seu campo de competência legal e, concomitantemente, oficiar os fatos ao Ministério Público e a Delegacia de Crimes contra a Saúde Pública.
Direito do Consumidor
Lei Federal N° 8.078, de 11-09-90 que aprova Código de Proteção e Defesa do Consumidor
Um dos direitos básicos do consumidor é a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços, sendo obrigação do prestador informar de forma clara, e por escrito, sobre os riscos que envolvem os procedimentos.
Formas de Controle
Busca a qualidade do produto ou serviço CONTROLE INTERNO :o prestador /fornecedor é
responsável pelo que produz e deve manter controle sobre sua produção, respondendo pelos seus desvios, imperfeições ou nocividades;
CONTROLE EXTERNO, exercido pelo Estado ou pelas sociedades organizadas na vigilância do processo e na defesa do consumidor.
Enfoque principal “fiscalização do exercício profissional” - ênfase colocada nos estabelecimentos de prestação de serviços odontológicos (utilização de radiações ionizantes)
Início dos anos 80 consolidação da estratégia de fluoretação das águas de abastecimento público – controle dos teores de flúor (controle operacional e heterocontrole)
Vigilância Sanitária - Odontologia
NARVAI, 1998
Discussões na Odontologia ambiente (água) produtos de uso profissional (mercúrio) produtos de uso doméstico (dentifrícios, escovas dentárias e
colutórios)
Final dos anos 80 normas para produção e comercialização de dentifrícios e colutórios
Vigilância Sanitária
NARVAI, 1998
As ações que digam respeito ao saneamento e ao meio ambiente, aos produtos e serviços relacionados a saúde bucal e as condições de trabalho da equipe
de saúde bucal
Vigilância Sanitária - Odontologia
NORO; OLIVEIRA; LEITE, 2006
Proteger a saúde da população de numerosos riscos reais ou potenciais e promover os meios necessários para garantir a segurança sanitária nesses ambientes
A exposição a fatores de risco físico-químicos e biológicos, a geração de resíduos sólidos, tóxicos e infectantes
Vigilância de serviços odontológicos
AERTS; ABEGG; CESA, 2004
É responsável também pelo atendimento de denúncias sobre serviços ou profissionais; vistorias em serviços odontológicos utilizados por pacientes em investigação epidemiológica para hepatites do tipo B e C; fornecimento de alvará de saúde de estabelecimentos odontológicos; capacitação dos responsáveis pelos estabelecimentos odontológicos sobre cuidados com o controle de infecção e biossegurança
Vigilância de serviços odontológicos
AERTS; ABEGG; CESA, 2004
Gerenciamento de resíduos implantado como rotina nos serviços odontológicos (geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como a proteção da saúde pública). Nos ambulatórios odontológicos, são gerados resíduos comuns e recicláveis (Grupo D), infectantes (Grupo A) e químicos (Grupo B)
Mas o principal risco físico nos ambientes de trabalho odontológico são os raios X, energia radiante que se propaga no espaço na forma eletromagnética
Vigilância de serviços odontológicos
NARVAI, 1998; ELY et al., 2006
O mercúrio fonte mais comum de intoxicação profissional em estabelecimentos odontológicos, é um resíduo químico perigoso quando descartado no meio ambiente
Os resíduos farmacêuticos e químicos medicamentos vencidos, germicidas, solução para revelação e fixação de radiografias, deverão ser encaminhados ao fabricante ou empresa tecnicamente competente para tratamento que elimine a periculosidade do mesmo para a saúde pública ou para o meio ambiente
Vigilância de serviços odontológicos
ELY et al., 2006
Características dos Estabelecimentos de Assistência Odontológica
Procedimentos invasivos Grande risco de transmissão de doenças Profissional atuando isoladamente Uso de radiação ionizante
Classificação dos Estabelecimentos de Assistência Odontológica
Consultório odontológico tipo I: um conjunto de equipamento odontológico com ou sem RX
Consultório odontológico tipo II: um conjunto de equipamento odontológico, e que mantém anexo , laboratório de prótese odontológica, com ou sem Raios X odontológico;
Clínica odontológica tipo I: conjunto de no máximo 03 consultórios odontológicos, independentes entre si, com uma área de espera em comum, com ou sem uso de equipamento de Raios X odontológico ;
Clínica odontológica tipo II: conjunto de no máximo 03 consultórios odontológicos, independentes entre si, com uma área de espera em comum, e que mantém anexo, laboratório de prótese odontológica, com ou sem Raios X odontológico.
Classificação dos Estabelecimentos de Assistência Odontológica
Clínica modular é o estabelecimento de assistência odontológica caracterizado pelo atendimento em um único espaço com área mínima condicionada ao número e disposição dos equipamentos odontológicos, com ou sem uso de equipamento de Raios X odontológico.
Instituto de Radiologia Odontológica: é o estabelecimento de assistência odontológica caracterizado por realizar apenas tomadas radiográficas intra ou extra orais, independente do tipo e quantidade de aparelhos de radiação ionizante.
Instituto de Documentação Odontológica: é o estabelecimento de assistência odontológica caracterizado por realizar tomadas radiográficas intra ou extra orais, independente do tipo e quantidade de aparelhos de radiação ionizante, além de realizar moldagens da cavidade bucal, fotografias intra e extra bucais, e outros exames complementares ;
Classificação dos Estabelecimentos de Assistência Odontológica
Policlínica odontológica: é o estabelecimento de assistência odontológica caracterizado por um conjunto de mais de 03 consultórios odontológicos, independentes entre si, podendo inclusive manter no seu interior, clínicas modulares, laboratórios de prótese odontológica, instituto de radiologia ou documentação odontológica.
Policlínica de ensino odontológico: é a policlínica caracterizada por desenvolver atividades voltadas ao ensino odontológico ou pesquisa.
Riscos
Riscos ocupacionais Risco físico Risco químico Risco ergonômico Risco mecânico ou de acidente Riscos pela falta de conforto e higiene Risco biológico
Responsável Técnico
É obrigatório a presença de um responsável técnico durante todos os períodos de
atendimentos do estabelecimento.# Devem ser indicado substituto(s)
Licença de Funcionamento
Todos os serviços devem ser licenciados;Licença deve ser renovada nos prazos legais -
AnualmenteTermo de responsabilidade não precisa ser
renovado;Quando houver mudança de RT é preciso dar baixa
do antigo e entrada do novo RT
Pessoal auxiliar
Devem ser legalmente habilitados e compatíveis com o tipo de estabelecimento
Deve-se respeitar a constituição da Equipe de Saúde Bucal (CD,ASB,TSB)
Pessoal Auxiliar
Recepção, administração, manutenção , limpeza - Não necessitam de qualificação específica
ASB, TSB , TPD e APD - Necessitam de inscrição no CROPR a partir da LEI 11.889 de 24 de dezembro de 2008 (ASB E TSB);
Devem ser compatíveis com o tipo de estabelecimento
Equipamentos de proteção individual Obrigatório para toda a
equipe:luva, avental, máscara, óculos
Gorro é recomendável
EVITAR CONTATO DIRETO COM MATÉRIA ORGÂNICA
Uso de barreiras protetoras:
Luvas
Avental
Gorro
Protetores OcularesMáscara
Calça Comprida
Sapato Fechado
Lavagem das mãos
Obrigatória para todos os componentes da equipe de saúde bucal Todo o estabelecimento deve ter lavatório com água corrente, de uso exclusivo para lavagem de mãos .A limpeza e descontaminação de artigos não deve ser realizada no mesmo lavatório para lavagem de mãos.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Lavar as mãos: informações para profissionais de saúde. Brasília, 1989.
• Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Fontes:
LavatórioO lavatório deve contar com :
dispositivo que dispense o contato de mãos com o volante da torneira ou do registro quando do fechamento da água; toalhas de papel descartável ou compressas estéreis sabonete líquido
• BRASIL. Ministério da Saúde. Lavar as mãos: informações para profissionais de saúde. Brasília, 1989.
• Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Fontes:
Instrumentais O instrumental necessário para o funcionamento deve ser
compatível com o processo de esterilização adotado o número de pacientes atendidos tipo de procedimento realizado
Fontes: • BRASIL. Ministério da Saúde. Lavar as mãos: informações para
profissionais de saúde. Brasília, 1989.• Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Lavagem de instrumental
Consultório : pia exclusiva Clinica , Clínica modular,
unidade transportável e unidade de ensino: central de esterilização (fora da área de atendimento clínico)
Unidade domiciliar e unidade móvel : os instrumentais devem ser esterilizados previamente, em outro local
Descontaminação
Por serem manobras de fundamental importância, todos os instrumentais devem passar pelo processo de descontaminação e lavagem antes de serem esterilizados
Devem ser observados prazo de validade e tempo de imersão, conforme preconização do fabricante do produto.
Descontaminação
Esterilização
Esterilização: processo de destruição de todas as formas de vida microbiana
Os estabelecimentos devem contar com aparelhos para esterilização - AUTO-CLAVE OU ESTUFA
É necessário esterilizar todos os instrumentais que entram em contato com a saliva
Principalmente brocas: Autoclaves; Estufas; Está proibida a esterilização química com
glutaraldeído ou ácido periacético – RDC
Esterilização: etapas
Descontaminação – detergente enzimático ou glutaraldeído ou cuba ultrassônica
Lavagem – com água e sabão Secagem – toalhas limpas Acondicionamento – grau cirúrgico, tecido de algodão Monitoramento do método – biológico, físico e químico Validação - Acondicionamento – local seco e longe da área de
esterilização
Esterilização - Métodos Estufa Observar relação tempo e temperatura
Após atingir a temperatura de 160o, permencer nesta condição por 2 horas
Após atingir a temperatura de 170o, permencer nesta condição por 1 hora.
Usar termômetro externo para controle Área de circulação interna Manter todos os ciclos anotados em livro próprio,
constando responsável pelo processo, data e validade, temperatura atingida, duração - VALIDAÇÃO
Estufa - Relações
Acondicionados em bandejas ou caixas metálicas que uma vez abertas devem ser submetidas a novo ciclo de esterilização.
Necessita de termômetro para controle da temperatura
170° C por 01 hora de exposição 160 ° C por 02 horas de exposição
Esterilização - Métodos
Observar relação tempo e temperatura; área de circulação interna; necessidade de manutenção; Manter todos os ciclos anotados em livro próprio,
constando responsável pelo processo, data e validade, temperatura atingida, duração – VALIDAÇÃO
Autoclave
Autoclave - Relações
Embalados em invólucro adequado 30 minutos a uma temperatura de 121°C, em
autoclaves convencionais (1 atmosfera )15 minutos a uma temperatura de 132 °C, em autoclaves convencionais (1 atmosfera ) 4 minutos a uma temperatura de 132 ° C, em autoclaves de alto vácuo
Indicadores
Químicos: comprovam a realização do processo : fitas, tiras para autoclave
Biológicos : validam o processo: Bacillos Subtilis Van Niger
Tipos de indicadores
Materiais
O cirurgião dentista é responsável pelos materiais odontológicos empregados nos procedimentos em relação à: Prazo de validade (crime contra saúde pública);Origem do produto (fraude fiscal) Estocagem e conservação dos materiais dentro do estabelecimento .
Materiais sem registro
É considerado crime Prova material presente Cuidado na escolha de fornecedores Guardar notas fiscais Cuidado em congressos e feiras
Regulamento Interno
Os estabelecimentos deverão possuir Regulamento Interno que:
Descreva os cuidados de Biossegurança; Estabeleça as rotinas e procedimentos Mantenha registro relativo a doença de notificação compulsória
Comissão de Biossegurança
Em estabelecimentos de assistência odontológica com mais de 6 (seis) profissionais exercendo atividades clínicas, deverá ser instituída uma Comissão Interna de Biossegurança , que deve fazer cumprir o que determina o regulamento interno
ESTABELECIMENTOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE RADIODIAGNÓSTICO
ODONTOLÓGICO.
Necessitam de laudo radiométrico; Programa de Garantia de qualidade (calibração, manutenção
preventiva) Estabelecimentos prestadores de Serviços de
Radiodiagnóstico Odontológico devem seguir orientações contidas na Portaria do Ministério da Saúde que regulamenta tal atividade (Portaria 453 de 1 de junho de 1998 e também Resolução RDC 50 de 21 de fevereiro de 2002. Conforme classificação:
Aparelhos de RX Intra-Bucal tipo I – para aparelhos que realizam até 24 tomadas radiográficas por semana;
Aparelhos de RX Intra-Bucal tipo II – para aparelhos que realizam mais 24 tomadas radiográficas por semana;
Aparelhos de RX Intra-Bucal tipo III – para aparelhos que realizam mais 150 tomadas radiográficas por semana;
Aparelhos de Rx Extra-bucal – para aparelhos panorâmicos
ESTABELECIMENTOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE RADIODIAGNÓSTICO
ODONTOLÓGICO.
ESTABELECIMENTOS QUE REALIZAM PROCEDIMENTOS UTILIZANDO QUALQUER TIPO DE TECIDO E/OU ÓRGÃO
HUMANO.
Os Estabelecimentos Odontológicos cujos profissionais realizam procedimentos utilizando qualquer tipo de órgão e/ou tecidos humanos deverão ter, no momento da vistoria, comprovantes da origem de tais tecidos. Tais comprovantes deverão ter sido emitidos por Banco de Dentes, ossos e tecidos humanos credenciados pela ANVISA, conforme legislação vigente (Resolução196 de 10 de outubro de 1996 - CNS; Lei 9.434 de 4 de fevereiro de 1997; Lei 10.211 de 23 de março de 2001; Decreto 2.268 de 30 de junho de 1997; Portaria GM-1.686 de 20 de setembro de 2002).
Estabelecimentos de Prótese Odontológica
Estabelecimentos de prótese odontológica são todos os estabelecimento que se destinam à confecção de aparelhos de prótese ou órtese na área odontológica e de prótese buco maxilar, de caráter público ou privado , com ou sem fins lucrativos.
É vedado o atendimento a pacientes em suas dependências
Localização
Os estabelecimentos de prótese odontológica poderão ser localizados anexos a estabelecimentos de assistência odontológica , ou em área física independente
FuncionamentoTodos os estabelecimentos de prótese odontológica
instalados em área física independente aos estabelecimentos de assistência odontológica devem obrigatoriamente ser Licenciados junto ao órgão sanitário competente, e devem obrigatoriamente funcionar na presença física de um Cirurgião Dentista ou de Técnico em Prótese Dental, inscrito junto ao Conselho Regional de Odontologia do Paraná, que assume o papel de Responsável Técnico pelo estabelecimento.
Distribuição das área físicas
Os estabelecimentos de prótese odontológica deve ser provido de, no mínimo:
a) bancada de trabalhob) local para arquivo de requisições de serviços ;c) local para armazenagem e acondicionamento de
instrumentais e materiais.d) bancada para instalação de equipamentos
Equipamentos necessáriosTodos os estabelecimentos de prótese odontológica deverão possuir
os equipamentos condizentes com sua (s) área (s) de atuação. A relação dos equipamentos dos estabelecimentos de prótese odontológica , deverão ser entregues junto ao órgão sanitário competente , quando da solicitação da Licença de Funcionamento.
Não é permitido manter no interior dos estabelecimentos de prótese odontológica, equipamentos de uso exclusivamente odontológico tais como cadeira odontológica, refletor, cuspideira, e canetas de alta rotação.
Atenção Equipamentos de gases combustíveis devem, ser mantidos
afastados de fontes de calor, e as tubulações devem seguir a legislação específica, preconizada pela ABNT
Equipamentos de Proteção individual
Os estabelecimentos de prótese odontológica deverão possuir os seguintes equipamentos de proteção
individual luvas com proteção anti térmica óculos máscara com filtro para vapores avental ou jaleco
Registro dos serviços executados e de profissionais requisitantes
Os estabelecimentos de prótese odontológica deverão dispor de livro ou fichas de registros para todos os serviços executados . Nestes registros deverão constar o nome do Cirurgião Dentista requisitante do serviço, nome do paciente , descrição do(s) serviço(s) , data de entrada e de saída.
Recomendações Finais
Termo de Responsabilidade Técnica; PBA aprovado pela VISA; PGRSS aprovado pela VISA; Normas e Rotinas presentes na inspeção; Comprovante de Controle de vetores e limpeza da caixa
d’água dentro do prazo de validade e realizado por empresa credenciada na VISA;
Inscrição dos membros da Equipe junto ao CROPR, com excessão dos funcionários da recepção e limpeza geral.
Para Obtenção da Licença Sanitária são necessários:
CONDUTAS DA VIGILÂNCIA
DIAGNÓSTICA – AUDITORIACORRETIVA – TREINAMENTOMONITORAMENTO – CONTROLEPUNITIVA – PENA
Penalidades sanitárias
Advertência Prestação de serviços à comunidade Multa Interdição temporária ou definitiva Indiciamento por crime contra saúde pública Indenizações à pacientes
Dúvidas
Departamento de Vigilância à Saúde de ToledoRua: J. J. Muraro, 1022
E.mail
mmmwgb@uol.com.br
Sites de interessewww.saude.pr.gov.br www.anvisa.gov.br www.toledo.pr.gov.br
top related