v. s. m o t t a pinto e s t e n a t a l · no crisol da essência di vina purificam-se os senti...
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preço 1 SOO Quarta feira, 25 de Dezem bro de 1957 A no III i^ 0 '>45
N O A ÇM OA
Proprietário, Administrador t (ditor
V . S . M O T T A P I N T O
E S T EO Natal de 1957, come
morativo— como cs anterior e s — do n a s c im e n to de Cristo, evoca-nos a festa dos lares e a hora que o Mundo atravessa. Nâo é possível separar na evocação os dois factos, dado que eles estão intrinsecamente ligados no Pensamento pelo divagar das conjectura?.
A festa dos lares tem aspectos sublimes, dum significado altívolo, onde pairam eflúvios que emocionam e gestos que nobilitam.3 Juntam-se as famílias nas comemorações e, cristã e fraternalmente, p assam -se noites em consoadas encantadoras que acalentam as almas e as elevam às regiões do Perdão e do Amor.
No crisol da essência divina purificam-se os sentimentos e afastam-se as nuvens que, por vezes, toldam os lares em festa.
Perpassam nos agregados familiares influxos incógnitos, vindos da Tradição, e tudo quanto é mau se apaga para dar lugar ao sol brilhante da ilusória esperança.
Se fosse possível escutar em todo o Mundo, nestas horas de Beleza Espiritual, o que se faz e o que se diz nas alias e baixas casas, durante a festa universal e única, tirar-se-iam conclusões conciliatórias, convincentes de que a Paz nas consciências era um facto certo e generalizado-.
Pas sa , porém, a noite igual em todas as almas e em todas as arribarias; e no dia seguinte, extintos os ecos dessa festa universal e única, a Humanida de volta às
* apreensões anteriores, v is lumbrando as tenebrosas perspectivas que se acumulam nos horizontes e que
[transformam a ilusória esperança em tristes possibilida-
jdes.A hora que o Mundo atra
vessa, irrequieta, confusa, fepassada de enigmas e de 'ncer tezas , traz continuamente à Humanidade maiores preocupações e enche de amargura os corações que ainda na véspera palpitavam de intensa felicidade.
Andam fronteiras ameaça- Uas, guerras nas sombras, povos martirizados, interrogações m a ld i t a s , dúvidas torturantes, e, por cima dos quadros de péssimas hipó- eses, a C iência escava, fer-
r lllla, procura descobrir no- °s e n g e n h o s e novos
Processos destruidores.Neste Natal de 1957 é
REDACÇÃO E Al;MINISTRAÇÀO - AV. D. NUNO ALVARES PEREIRA - 18 - TELEF. 026467----------------------------------- --------- M O N T I J O -------------
OOMPOSICAO a lMfvi&SSAO — TIPOGRAFIA «GRAFEX» — TELEF. 026 236 — MONTUO
N A T A Llícito, pois, fazer um voto excelso, pleno de ansiedade e de justo desejo :
— Que a Sensatez regresse ao cérebro humano e o conduza, por caminhos claros, sinceros, repletos de Bondade, à resolução pacífica dos problemas pendentes e a surgir, de sorte que reine no Universo a Fraternidade eterna e os homens vivam,
finalmente, Nos atais futuros e as horas da vida naquela paz que origina paraísos relativos.
E is o que, neste Natal em comemoração, «A Provín c ia » ,— este pequeno semanário de aldeia — , expende e sintetiza, proclamando o voto expresso como manifestação de humanismo altissonante.
■
l rP i ô o i n d a 2 5 - 1 2 - 9 5 7
V I D A
PROffSSIOHAL
M é d i c o s
D r. A v e l in o Ro cha B a rb o s aDas 15 às 20 h.
R. Alm irante Reis, 68, 1.° Telef. 026245- M O N T I JO
Consultas em Sarilhos Grandes, às 9 horas, todos os dias, excepto às sextas feiras.
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Médicos VeterináriosDr. C r i s t ia n o da Silva M endo nçaAv. Luís de Camões - MONT IJ O Telef.s 026502 - 026 465 - 026012
P a r t e i r a s
Augusta M a r q . C h a r n e i r a M o re iraParteira-Enfermeira
Diplomada pela Faculdade de Medicina de Coimbra
R. José Joaquim Marques — N.° 231 M O N T I J O
A rm a n d a La g o sParteira-EnfermeiraPARTO SEM DOR
Fx-estagiária das Maternidades de Paris e de Strasbourg.
De dia - R. Almirante Reis, 72 Telef. 026038
De noite - R. Machado Santos, 28 MONTIJO
Telefones de u r g ê n c i aHospital, 026 046
Serviços Médico Sociais, 026 198 Rombeiros, 026048
Taxis, 026025 e 026479 Ponte dos Vapores, 026425
Polícia, 026144
Obras de Álvaro Valente— «Eu», livro de sonetos,
esgotado; «Daqui. . . fala Ribatejo», contos monográficos, 30 escudos; «Pedaços deste Ribatejo», folclore e costumes, 30 escudos; «A minha visita ao museu de S. Miguel de Ceide», folheto, 5 escudos; «Hino a Almada», em verso, 10 escudos; «Grades Eternas», estudos sociais, 15 escudos; «Vidas Trágicas», romance, 15 escudos; «Viagem de Maravilhas», reportagem, 20 escudos.
Pedidos à Redacção de «A Província».
^ z ô t ô f i l m eTrabalhos pora amadores Fotografias d'flrte Aparelhos fotográficos
Reportagem FotográficaPua Bulbõo Pato, 11 - MOHIliO
M O N T J
O N a t a l d e «A P r o v ín c ia »O [ieliscões
Vam os hoje proceder à d istribuição de g é n e r o s , roupas, agasalhos, calçaao, irutas, doces e brinquedos, a fam ílias e crianças pobres da nossa terra.
A d istribuição far-se á pelas io horas e no Salão da Tertú lia , na Praça da República.
Antes de mais, queremos novamente agradecer, inuito reconhecidos, a quantos nos coadjuvaram nesta in ic ia tiva, nos deram seus donativos e enviaram suas ofertas.
Em nome dessas fam ílias e dessas crianças, em nome de «A Província>, muito obrigados a todos.
Convidamos ' t o d o s os subscritores, todos os nossos amigos a assistirem à nossa A rvo re do N ata l e àquela distribuição, o que também muito agradecemos.
Continuam os a publicação do que recebemos, com destino à nossa pequena Festa.
Quanto a donativos;Transporte — i.o7Ó$2o.Banco P o r t u g u ê s do
A tlântico , ioo$oo; Anónim o 20$0u ; R. V ., 2o$oo ; D. M a ria Lu c ília Tobias, io $ oo ; sr. António Joaquim Dias, io$oo ; Banco Esp írito San- to, ioo$on; D. M aria Jú l ia G iraldes, 3o$oo; sr. José Be lch io r Mendonça, io$oo ; sr. João Euclides Rosa C a r neiro, io$oo; D. M aria E u génia Bisca, 20$00 ; sr. Is idoro Sam paio de O live ira , ioo$oo; D. M aria Helena Sanches, io $ o o ; D. Leon- tina Resina, io$oo; D. M aria Leonor G . Rosa, s$oo; D. Ju d ite R o s a d o , 5$oo; sr. Joaquim dos A . G rilo , 2^50 ; Montijóia, 5$oo ; J .L . , xo$oo; D. M aria H e lena Ramalho, 5$oo; sr. António da A m a dora, io$oo; sr. Manuel da Luz Afonso, 50^00 ; sr. A le xandrino Carva lho Nunes, 5$oo ; sr. Am ândio Saave- dra, 2o$oo ; sr. M. J. V ie ira , A lbufe ira , 2o$oo; sr. M a nuel Antón io Louro Grade; so$oo ; D. M aria José Repas Relógio, s$oo e anónimo, io$oo.
A transportar : i . 728$70 .Quanto a ofertas :D. M aria Cecília Tobias,
2 sabonetes ; sr. Am andino Ferre ira de Melo, 1 caixa com bolos sortidos; sr, Lu ís
de Sousa, 4 copos ; D. E m ília Dias, 3 pacotes de m argarina ; Casa Bam bino, 1 camisola de malha ; Café Veim ar, uma porção de r e buçados; Anónim a, 2 peças de roupa ; sr. Catlos Calve- velos, 1 pacote de «Tide» e outro de «Omo»; sr. Eu sé bio Mendes Peixinho, 1,5 metro de ch ita ; sr. A r mando Pereira, 1 par de sandálias para criança ; sr. Carlos Ramos Cardeira, 6 pares de peúgas; sr.' de Motta Pinto, um vestido para cr iança ; D. M aria Lu ísa Salgado Ribeiro, 10 peças de roupa para crianças; D. C larinda Morgado, 2 b rin quedos; C a f é Central, 2 brinquedos e 10 chocolates; sr. Augusto Ramos Cardeira1 embalagem L a v a la r ; T a bacaria Moderna, 7 b rin quedos; sr. José Francisco Repas, 3 camisolas ; Casa Nova de Francisco de A l meida, 10 liv ros com estampas ; sr. Augusto Gervásio,9 brinquedos; D. J ú l i a Brandão, 2 metros de gor- gorina; Papelaria Carvalho,3 brinquedos; F a r m á c i a Diogo, 4 sabonetes; sr. F. V icente Lucas, 5 pares de peúgas; D. Custódia D ou rado, 1 quilo de arroz; sr.
Francisco la v a re s dos San tos, 1 brinquedo; sr. F ran cisco V ie ira , 1 sabonete; sr. L e v y Ramos Dias, 3 pares de peúgas; Paste laria M i m o s a , 15 chocolates; Anónim a, 2 brinquedos ; sr. José A lva rez A lvarez , 2 cam isas; Pastelaria R ibate jana, 1 pacote de bombons,6 pacotes de bolachas e 2 dúzias de broas;, sr. J. C. Figueiredo D in is, 6 pares de peúgas; sr. Joaquim Contramestre, 2 fios de prata; sr. António Ramos Dias,1 pacote com rebuçados; D. M aria L u c ília Marques,2 peças de roupa ; D. Em ília Henrique, 4 peças de roupa; Casa G abrie l do Carme, t camisa; sr. A . Fernandes da S ilv a , 1 pacote com arroz ; Casa das Vergas, de Fran cisco P. Cambolas. 60 b rin quedos; D. Em ,lia Baeta,3 brinquedos; anónimo, 6 retalhos de tecidos e panos ; sr. M arcelino Benito, uma garrafa de V inho Generoso ; sr. An tón io A lbuquerque e Cunha, 1 lata de b o los ; Fábrica Joneca, 2 sacos com rebuçados; sr. S aú l Jesus D ias, uma porção de dropes e Pereira & Mafra, 1 par de botas para criança.
(Coníinua)
N e s t e d i a d e N a t a l
N ã o p o d e h a v e r «b e l i s c õ e s ,
E u m d i a i m o r t a l ,
D a s m a i o r e s e m o ç õ e s .
E u m d i a d e A m o r ,
D e E u f o r i a , d e B o n d a d e ,
D e i n f i n i t a C a r i d a d e .
N a s c e u o R e d e n t o r !
T e n h o , p o i s , d e m e c a l a r
E n a d i n h a b e l i s c a r . . .
P o d e 0 Menino a c o r d a r
E v i r à T e r r a p a s s e a r .
H a v i a d e s e t b o n i t o
S e e l e u m d i a c á v o l t a s s e !
C o m t a n t o m a r o t o a f l i t o
Q u e n a T e r r a 0 a t r a i ç o a s s e , , , \
D a - o u t r a v e z , f u l m i n a n t e ,
P r a t i c a n d o u m b e l o e x e m p l o , \
F u s t i g o u c o m um t a g a n . e
O s t a i s v e n d i l h õ e s d o t e m p l o ,
P o i s a g o r a , — l i n d a s c e n a s ! —
T i n h a q u e t r a z e r dezenas..,S u s ! S i l ê n c i o ! M i l p e r d õ e s ! I H o j e n ã o h á « b e l i s c õ e s * .
H a j a b r o a s e f a r t u r a
N a s v o s s a s c a s a s m o d e s t a s , | E a t o d o s v ó s , c o m t e r n u r a ' .
— B o a s F e s t a s ! B o a s F e s t a s ! | H o m im ao m ar
Valério da fonsecafabricante de apoios de borracha para todas as marcas de automóveis.
Rua França Borges, 52
L A V R A D I O
Recordações de um aldeano ao redor de 1900N A T A L
Estávamos na vespera do Natal. Epoca das gran les matanças, mas em todas as casas «de chacina» os trabalhos estavam terminados, embora se trabalhasse até altas horas da noite, para que, chegado esse dia, tudo estivesse em descanso.
O velho e cansado «liio Tejo» atracava à ponte, depois de fazer a sua habitual travessia de Lisboa, devassando, quotidianamente, as águas do Tejo, movido pelas suas rudimentares rodas. Julgo que foi um dos primeiros barcos de vapor que começaram fazendo esta travessia, e que tantas vezes punha à prova a perícia do seu mestre, o qual o fazia singrar quase num fio de água, que a cala, também quase sempre assoreada, levava na maré baixa, fazendo-o atracar à ponte, para alívio dos que dele tinham que desembarcar. (E de justiça recordar, neste momento, um dos mestres que, durante largos anos, fez essa travessia, o nosso patricio Manuel Marques, que bastas vezes deu provas dessa perícia de que vos falo.)
Na ponte, uma chusma de íjan i- lhos gritavam para os passageiros para se encarregarem de lhes levar os volumes, porque nesse dia
2 - 1 - 1 9 1 4 2-1-1958
A D I R E C Ç Ã O D A
B a n d a D e m o c r á t i c a 2 d e J a n e i r o
FUNDADA EM 2 De JANEIRO D B 1914S e d e ; B. A lm ira n te Reis , 4 4 - 1 . ° - M O N I D O
N o p e r í o d o F e s t i v o das c a n e m i r u f õ e s do 4 4 . ° a n i v e r s á r i o
d e e x i s t ê n c i a , c u m p r i m e n t a as seus e s t i m a d o s c o n s ó c i a s e A m i g o s ,
b e m c o m o suas f a m í l i a s , e a u s p i c i a - l h e s F e l i z e s F e s i a s d e N a l a l e u n N o * o A n o
r e p l e t a de p r o s p e r i d a d e s .
havia maior movimento de carga e pas-ageiros,
O ti’ Luís «mouco» também lá estava com a sua carroça. Era nesse tempo uma d;'s figuras populares da terra. A todas as horas da chegada do vapoi lá se encontrava, e. depois de grossa luta com os seus eventuais concorrentes, conseguia encher a carroça que, à força dos seus rijos músculos. ía depois despejando por toda a vila. Tudo o que se lhe entregasse, era sagrado. Era uma criatura extremamente pacífica e trabalhadora, mas, todo o seu pacifismo ía por água abaixo, ao gritarem de longe (porque ao pé era perigoso) o seguinte :
— Oh Luís! vai buscar o Livro dos Benditos... (Era a história conhecida, entre ele e um antigo patrão.)
Então, vociferara os mais variados impropérios, quando não entravam em acção as cordas de que andava sempre munido, contra aqueles que lhe lembravam essa história. ..
Ao fazer esta referência à modesta figura deste honrado trabalhador. move-me também uns certos remorsos, porque, quandoo via ir pelo corredor onde ele tinha o seu tugúrio, e que dava para a quinta das «Princesas», eu gritava-lhe eá da porta: -- Oh Luís 1 vai buscar o Livro dos Benditos... E eu, pernas para que te quero !
No vapor chegava também outra figura imprescindível nesta quadra festiva. Era o velho gaiteiro que, com a sua faita de foles, acompanharia no dia seguinte o cortejo do Menino Jesus. Depois da sua chegada, e ao estralejar de fogueies, ia cumprimentar os festeiros, provando as águas-pés e os vinhos novos, de mistura com a mesma toada musical, extraída
da sua velha gaita, e que eu, pasl sados tantos anos, ainda t*nho| nos ouvidos.
As salchicharias, algumas 1111-I provisadas por essa ocasião, apal reciam ornamentadas com grandes! ramos de loiro, ostentando ali melhores peças de carne a dou\ vinténs o quilo.
Nessa noite corria mais enil abundância a água-pé vendida I dez réis a púcara, em quitandas del pequenos fazendeiros que a l'at>ri [ cavam.
Depois, a Missa do Galo, ondil alguns crentes já enfi ascados nelJ e na aguardente, para amortecer J frio, davam que falar de si: mai(l tarde, o sr. Prior acabava comi essa cerimónia. No dia seguintel os rapazes da minha idade acor l davam mais ce lo, porque nessíj dia havia quase sempre a estreúl dum fato novo ou dumas botas para os rnais felizes, o presente i l Menino Jesus.
Em todas as ca-as tudo estava>| postos para o receber.
Uma grande parte dessas casal era de pavimentos térreos e, p|l,| i«so, eram areadas com areia aiusf reli, que o T i’ Izequiel vernftl pelas ruas da vila em cargas trans i portadas petos seus velhos buvl ros; e assim estas eram cuidada*! e enfeitadas com o que havia melhor.
Depois das festas religiosas Igreja Matriz, saía a procissão. 4 Menino Jesus, deitado no s(>l berço, vinha à frente, seguido 1 Irmandade da Senhora da Purií'1 cação, padroeira dos trabalhadorfl do campo, os quais eram alcunhai dos, em sentido deprimente, 1 «Latambas», e por conta de quei*| corria a festa. Depois o sacerdo!1'! e atrás o gaiteiro soprando ini"|(Continua na págin isequin^l
Luis Maria Nogueira
2 5 - 1 2 - 9 5 7 < Á ( J ) ie a U ie ia
A GEADA E L E G A M E
M O N T J OA n i v e r s á r i o s
d e ze m b r o
— No dia 25, o s r . António Maria Silva de Almeida, no88o dedicado assinante.
— No dia 2li,o sr. Uvel Su- pias de Castro, e sua esposa, nosso» prezados assinantes.
— No dia 26, a menina Maria Lucinda Mónica Marques, filha do nosso estimado assinante, sr. Anselmo Joaquim Marque».
— No dia 27, a sr.» D. Rra uca Ferreira Cosme, esposa do nosso estimado assinante e mni^o, sr. Jaime Gonçalves Cosme, residente em Lisboa.
_ N o dia 29, a sr.a D. Lucília Gervásio Tobias, filha do nos- so dedicado assinante, sr. Emídio Augusto Tobias.
— No dia 31, o sr. António José Fuste de Sousa, sobrinho do nosso estimado assinante sr. Joaquim da Fonseca.
— No dia 31, o menino Fernando Manuel Fernandes Pe- lírú, filho do nosso prezado assinante sr. Francisco José Pelirú, residente na Atalaia.
— No dia 31, a sr.* D. Mai ia Germana Sacoto, esposa do nosso estimado assinante sr. Carlos do» Santos.
AgradecimentoA o E x . " 10 S r . D r . A v e l i n o
d a R o c h a B a r b o s a
Venho por este meio tornar público o meu profundo reconhecimento para com o Ex.“° Sr. Dr. Avelino da Rocha Barbosa pela forma carinhosa e proficiente, pela dedicação e inexcedíveis cuidados com que me tratou da grave enfermidade de que, felizmente, me encontro completamente restabelecido.
Sei que, com este público testemunho, vou ferir a conhecida modéstia de táo ilustre clinico; mas ficaria de mal com a miaha consciência se nào lhe demonstrasse a minha gratidão por tudo quanto fez para me salvar.Ao enfermeiro, sr. José Maria
de Oliveira, agradeço também a solicitude e atenções que me dispensou, 110 exercício da sua profissfio, d u r a n t e aquela doença.
Aceitem, pois, este agradecimento como sincera manifestação do meu muito grato sentir.Montijo, 20de Dezembro de 1957
(■'<) Ernesto Borges Sacoto
Vendem-se— Duas novas MORADIAS na Bela ' ista.
Intorma Laura dos Santos — Rua António Rodrigues Pimentel, N.°2í- montijo.
r-AREIA ROA para obras.I ratar com Sérgio Aguadeiro,
telefone - 026024 - Montijo.
Banda Democrática 2 de ]aneiroCompletou na semana finda o
8.* aniversário da existência nesta vila, da Agência deste Banco, o qual aqui proflcuamente tem desenvolvido a sua actividade, a bem dos interesses materiais desta região.
Não desejaríamos, nem poderíamos, deixar de assinalar este facto neste número da quadra festiva em que nos encontramos, pelo que tem de reflexo na vida económica financeira e progressiva da nossa terra.
Por essa circunstincia, o Conselho de Administração do Banco Português do Atlântico é credor dos nossos cumprimentos, bem como o sr. Virgílio Alves Ferreira, digno gerente dessa Agência, e todos os funcionários ali em serviço, a quem desejamos neste mo mento a maior soma de prosperidades e votos de Boas Festas, com um Novo Ano de engrandecimento para esse importante estabelecimento de crédito.
Recordações de um flldeano
ao redor de 1900
N A T A L(Continuação da pág. anterior)terruptainente na gaita de foles. Os foguetes estralejavam durante todo o percurso, e todas as portas se abriam de par em par à sua aproximação.
O irmão que levava o Menino entrava em casa a correr, dando-o a beijar a toda a família, reunida para esse fim, ao mesmo tempo que ia declamando una versos alusivos ao acto, e o outro que o acompanhava recolhia a respectiva esmola. Daí a algum tempo o Menino era passado a outras mãos, visto que o primeiro, já extenuado e escorrendo em suor, não podia mais; mas havia a prosápia, (entre os irmãos), de ver aquele que mais tempo o transportava. Pode-se assim calcular o trabalho extenuante que estes homens tinham parj manter esta antiga tradição, uma vez que a vila ia crescendo de ano para ano, acabando esia cerimónia cada vez mais tarde! Entretanto, enquanto a procissão percorria as ruas da vila, outros irmãos, envergando as suas opas azuis e brancas, barbeados e penteados a primor, iam procurando as melhores ofertas para as suas fogaças, e que constavam das mais variadas coisas, desde os chouriços às laranjas, garrafas de v i n h o , etc., — tudo isto acondicionado em cestos garridamente enfeitados.
Ao oferecer a sua fogaça, o ofer- tante recitava também umas quadras feitas pelos mais variados e improvisados poetas;
E assim terminava mais um Natal, com um jantar melhorado em família.
Depois, com o mesmo cerimonial, realizava-se a festa do Ano Novo. Então, o Menino já vinha sentado na sua cadeirinha, percorrendo as mesmas ruas, as mesmas casas, ao som da mesma g uta de foles, e i noite havia a soirée dançante na l.° de Dezembro, ou no «Clube dos Ricaços» na Rua Direita.
liikoi, D e i e a b r o de 1 9 5 7Luís Maria Nogueira
/ I Telefone 026372
Á S o c i e d a d e F i l a r m ó n i c a
1 . ° d e D e z e m b r oFundada em I de Dezembro de 1854
S t D E : Av. D. João I V — M O N T IJ O
Confessando-se extremamente reconhecida a todas as pessoas que dalgum modo contribuíram para o brilhantismo das festas do 103.° aniversário de sua existência, cumprimenta os seus estimados consócios e famílias, augurando-lhes Felizes Festas do Natal e um Novo Ano de inúmeras venturas. , _ .A D irecçã o
F e s t a d e B e n e f i c ê n c i a
Integrada no interessante programa comemorativo do 44.° aniversário da fundação desta prestimosa colectividade da nossa vila, efectuou-se no passado domingo, dia 22, no seu salão de festas, uma interessante «matinée»a que deram a sua cativante colaboração um distinto grupo de artistas da capital e amadores montijenses.
Actuou ali igualmente o novel agrupamento musical «Os Príncipes», da nossa vila, o qual foi igualmente valioso colaborador nesta iniciativa.
Todos os números foram largamente apliudidos, pela numerosa assistência que assistiu a este espectáculo, destinado a beneficiar utn grupo de crianças pobres de famílias dos seus associados.
Nestas resumidas linha», ao encerrar o nosso número de Natal, compete-nos felicitar a direcção da Randa Democrática 2 de Janeiro e o diligente organizador do programa desta festa de beneficência, sr. José II. Reis Rorgcs, louvando-o pelo seu profícuo e dignificante esforço.
C o n certo d e 1 de Ja n e i ro de 1 9 5 8 , à< 15 h o ra s , no Co reto M u n ic ip a l , sob a r e g ê n c ia do seu m aestro - s r , H o m ero R ibe iro Apol n á r i o :
1 — «On the Qarter Deck», marcha, de K. J.Alford; II - «Rienzi», Abertura, de R. Vagner; III - «Fantasia de Rombardino», de J. F. Domingues; IV — «Les Brin- nyes». suite, de J. Massenet, Di- vertissement: n.° 1—-Danse Gr.?c- que, n.° 2 — La Troyenne e n.° 3— Saturnales ; V — «Cantar, Rir y Bailar», (Fantasia sobre temas populares espanhóis), de Mariano S. Miguel, e VI — «Amadeu dos Santos», marcha, de Rogério de M. Sousa.
2(Comemoração do 44.° aniversário da sua fundação)
A’s 7 horas — Alvorada por um grupo de executantes da Banda ;
A’s 20 horas — Saída da Banda, em cumprimentos às digníssimas autoridades.
A’s 21 horas — «MONTIJO DE HONRA», em homenagem ao regente, filarmónicos e convidados.
A's 21,30 horas — Gran d ios a «soirée» dançante, abrilhantada
S o c i e d a d e F i l a r m ó n i c a
1 . ° d e D e z e m b r o
Efectuam-se nesta prestigiosa colectividade desta vila, na próxima quarta-feira, 25, (dia de Natal), e na quarta feira seguinte, dia I da Janeiro, (Ano Novo), dois brilhantes bailes, em «soirées», a que dará a sua honrosa colaboração a exímia Orquestra «Eldo- iado», sob a proficiente direcção do apreciado pianista e nosso amigo Humberto de Sousa.
m DOS VfRGflS---------- D E ----------
F ra n c is c o P e r e i r a C o m b o la iP r o ç a S d e O u t u b r o , 15 o 19
T e l e f o n e 0 2 6 2 6 0 IH 0 fl T 1 1 0
Sapataria-"Camisaria - Grava- taria - Bonés - Etc. — O melhor e mais completo sortido de Brindes e Brinquedos para
a época festiva do Natal.Apresenta aos seus Ex.mo*
Clientes e Amigos cumprimentos de Boas Festas e votos de Novo Ano muito feliz.
pela famosa Orquestra Eldorado e pelo apreciado Conjunto Musical «Os Rei3 da Alegria».
Realizam-se nesta conceituada colectividade montijense, na próxima quarta-feira, 25, (dia de Natal), dois bailes, em «matinée» e «soirée», abrilhantadas ptlo conhecido Conjunto Musical «Os Reis da Alegria», sob a direcção de Firmino Alves Reis.
No domingo, dia 29, efeetuar- -se-á uma atraente «soirée» dançante, com a distinta Orquestra «Eldorado».
— Apresentamos-lhe os nossos melhores votos de larga concorrência e grande animação a essas diversões.
LUTUOSAFaleceu no passado domingo,
dia 22, a sr.a I) Maria Júlia Rodrigues, de 96 ano11, solteira, proprietária, natural de Montijo.
Era irmã do sr. José Luí< Rodrigues, e tia de várias sobrinhas, entre as quais as sr.as D. Eugénia Rodrigues de Sousa, esposa do nosso dedicado assinante, sr. Luís de Sousa, e D. Gina Rodrigues Futre, casada com o sr. Manuel Rodrigues Cipriano Futre, também nosso estimado assinante.
O funeral realizou-se no dia seguinte, pelas 14 horas, para o cemitério da sua terra natal.
«A Província» apresenta a toda a família enlutada as suas condolências e, em especial, aos seus estimados assinantes acima "nomeados.
AGE A DA UTILITÁRIA
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No passado sábado, dia 21, faleceu também a sr.a 1). Carolina de .lesus Cardoso, de 88 anos, viuva, proprietária, natural da Hortinha, Sarinhos Grandes. Era mãe dos srs. João José Cardoso e .Laquim Marinheiro, e das sr.as D. Maria Carolina Cardoso, D. Lucília Cardoso, D. Carolina Cardoso, e avó da sr.a D. Carolina Maria Cambolas, esposa do nosso prezado assinante sr. Francisco Pereira Cambolas.
O funeral realizou-se no dia seguinte para o cemitério de Sarilhos Grandes.
«A Província» apresenta a toda a família de luto os seus sentidos pêsames, e nomeadamente àquele seu assinante.
L u v a s R o u b a d a sde dentro dum automóvel no passado dia 17. Agradece-se a entrega nesta redacção, visto serem de estiiração.
Vende-se- UM CAVALO.Ver e tratar, ás 2.as, 4.as e 6.*s
na Quinta da Espinhosa - Sarilhos Grandes - telef. 026926.
Perderam-se- 3 CARTÕES de IDENTI
DADE, em Montijo, pertencentes a Joaquim Soares.
Pede-se o favor à pessoa que os encontrou, de entregar no Posto da Polícia de Segunvnça Pública. Montijo.
Preeisa-se— Meio oficial de Barbeiro, ou
aprendiz. Rua Bulhão Pato, 92 Montijo.
Este número de «Á Província» foi visado peia
C E N S U R A
Boletim Religioso Culto Católico
MISSAS3.a feira — (Véspera de Natal):
às 24 h. — MISSA DA MEIA NOITE.
4.a feira, — (Dia de Natal): na Cadeia, às 9 h.; na Igreja Paroquial, às 10 e 11,30 h.; no Afonsoeiro, às 9 h., e na Atalaia, às11,30 h.
6.a feira, — às 9 h.Sábado, — às 9 h.Domigo, — Festa de Natal dedi
cada às crianças : na Igreja Paroquial, às 8, 10, 11,30 e 18 li.; no Afonsoeiro, às 9 h., e na Atataia, às 11,30 h.
E s p e c t á c u l o sCINEMA TEATRO
JOAQUIM DE ALMEIDAQuinta-feira, 26; (para 17 anos)
Um filme que tal como o livro donde foi extraído é uma grande obra, «Crime e Castigo», com Je*n Gabin e Marina Vlady.
Sàb ido, 28; (para 17 ano ) O recente sucesso que ganhou diversos prémios internacionais,«Cárcere tem Grades»,
Domingo, 29: Matinée às 17,15 e Soirée às 21,15 horas, o grande filme de René Clair recentemente estreado em Lisboa, «A Porta dos Lilases».
Terça-feira, 31 de Dezembro de 1957 ; (para maiores de 17 anos). Grande noite de S. Silvestre, tendo o seu início às 21,15 horas com a mais bela, divertida e graciosa das comédias musicais, «Paulo e Carolina", com o desempenho de Pedro Infante, o ídolo das plateias, que as dilicia pelas suas canções em música mexicana e Irasema Dilian, a bela e graciosa actriz italiana.
A’s 23,30 até de madrugada,(para maiores de 15 anos, se a lotação o permitir), início do grande RE- VEILLON, actuando o magnífico conjunto «Orquestra Eldorado» dirigida pelo i ns i g n e pianista Humberto de Sousa e composta por Ribeiro Vintém, António Onofre, Mário Gouveia, António Santos e José Gouveia.
Quarta-feira, 1 de Janeiro de 1958; Matinée às 15,30 e soirée às21,15 horas, o grande filme musical da Metro com Marlon Brando e Frank Sinatra, «Eles e Elas».
C o n j u n t o M u s i c a l
« O s U n id o s d o J a z z »Este popular e simpático Con
junto Musical do nosso concelho, que atinge agora o seu 5.° ano de existência, inicia na próxima terça-feira, dia 24, — véspera de Natal—, as suas festas comemorativas.
Por esse facto, realiza nessa noite, no Alto Estanqueiro, um atraente baile, no qual será eleita a «Miss Natal».
No dia de Natal, — quarta-feira realizar-se-á ali uma competição ciclista para principiantes, em quatro voltas «relâmpago», com o seguinte percurso: — Alto Estanqueiro - Apeadeiro - Montijo - Atalaia - Alto Estanqueiro.
Felicitamos este Conjunto pela passagem do seu aniversário, augurando-lhe a continuidade dos seus triunfos.
c d ^ P i e a n e i a 2 5 - 1 2 - 9 5 7
E D I T A L
Recenseamento EleitoralFaz sab er, nos term os e para os efeitos do art.0 10.° da Lei n.°
2015, de 28 de Maio de 1946, que as operações do recenseam ento dos e le ito res do PRESIDENTE DA REPUBLICA e da ASSEMBLEIA NACIONAL para o ano de 1958, terão in íc io em 2 de Jan e iro e te rm inarão em 15 de M arço do mesmo ano.
Ho abrigo Jo disposto nos flrt.° í ° e 2,° da citada Lei
São eleitores e, como tal, r e c e n s e á v e i s :
1.° — Os cidadãos portugueses do sexo masculino, maiores ou emancipados, que saibam ler e escrever português.
2.° — Os cidadãos portugueses do sexo masculino, maiores ou emancipados, que, embora não saibam ler e escrever, paguem ao Estado e corpos administrativos quantia não inferior a 100$00, por algum ou alguns dos seguintes impostos : contribuição predial, contribuição industrial, imposto profissional e imposto sobre aplicação de capitais.
3 .° — Os cidadãos portugueses do sexo feminino, maiores ou emancipados, com as seguintes habilitações mínimas :
a ) — Curso geral dos liceus;b ) — Cunso do magistério primário;c ) — Curso das escolas de belas attes;d ) — Curso do Conservatório Nacional
ou do Conservatório de Música do Porto ;e ) — Curso dos institutos industriais e
comerciais.4 .° — Os cidadãos portugueses do sexo
feminino, maiores ou emancipados, que, sendo chetes de família, estejam nas demais condições fixadas nos n.os 1 .° ou 2 .°.
Para os efeitos do disposto neste número, consideram-se chefes de família as mulheres viuvas, divorciadas, judicialmente separadas de pessoas e bens, de solteiras que vivam inteiramente entre si.
5.*— Os cidadãos portugueses do sexo feminino que, sendo casados, saibam ler e escrever português e paguem de contribuição predial, por bens próprios ou comuns, quantia não inferior a 2Ó0$00.
A p r o v a d e s a b e r l e r e e s c r e v e r f a z - s e :
a ) — Pela exibição de diplomas de exame público, feita perante a comissão que funcionará na sede da respectiva Junta de Freguesia.
b ) — Por requerimento escrito e assinado pelo próprio, com reconhecimento notarial da letra e assinatura ;
c ) — Por requerimtnto escrito, lido e assinado pelo próprio perante a comissão referida na alínea a ) , desde que no mesmo requerimento assim seja atestado, com a autenticação por meio de selo branco ou a tinta de óleo da Junta de Freguesia ;
d ) — Pela respectiva declaração nos mapas enviados pelas repartições ou serviços a que se refere o art.° 13.° da citada Lei.
A p r o v a d o p a g a m e n t o r e f e r i d o n o s 2 . ' 4 ° e 5 . ° f a z - s e :
a ) — Pela exibição perante a comissão de freguesia, dos conhecimentos respectivos, cujos números ficarão anotados no verbete ou processo individual do eleitor;
b ) — Pela inclusão no mapa enviado pelo chefe da secção de finanças.
Ao marido se levarão em conta os impostos correspondentes aos bens da mulher, pois que entre eles não haja comunhão de bens, e aos pais os impostos correspondentes aos bens dos filhos menores a seu cargo.
A p r o v a d a s h a b i l i t a ç õ e s r e f e r i d a s n o n . ° 3 f a z - s e :
Pela exibição do diploma do curso, da certidão ou a pública forma respectiva, perante a comissão a que se refere a alínea c i )
ou pela declaração respectiva nos mapas enviados pelas repartições ou serviços mencionados no art.° 13.°, da citada Lei.
N ã o p o d e m s e r e l e i t o r e s :
1.° — Os que não estejam no gozo dos seus direitos civis e políticos;
2 . ° — Os interditos por sentença com trânsito em julgado e os notoriamente reconhecidos como dementes, embora náo estejam interditos por'sentença.
3.° — Os falidos ou insolventes, enquanto não forem reabilitados;
4 .° — Os pronunciados definitivamente e os que tiverem sido condenados criminal-, mente por sentença com trânsito em julgado, enquanto não houver sido expiada a respectiva pena e ainda que gozem de liberdade condicional;
5 .8 — Os indigentes e, especialmente, os que estejam internados em asilos de beneficência ;
6 .° — Os que tenham adquirido a nacionalidade portuguesa, por naturalização ou casamento, há menos de 5 anos ;
7.° — Os que professem ideias contrárias à existência de Portugal como Estado independente e à disciplina soc ia l ;
8. ° — Os que notoriamente careçam de idoneidade moral.
Todos os cidadãos com direilo a vofo, podarão requerer a sua inscrição no Recenseamento, ao Presidente da Comissão Re- censeadora, por intermédio das Comissões de Freguesia, e deverão mencionar, além do nome, o dia do nascimento, filiação, profissão, hôbilitações literárias e morada.
Para canitar, se publica o presente e outros de igual teor, que vfto ser afixados nos lugares do estilo e publicados em jornais deste Concelho.
P a ç o s d o C o n c e l h o , 1 5 d e D e z e m b r o d e 1 9 5 7
{u ) ^ o ié J / l a t i a cM e n d e > ‘Q o à ta
NATAL ¥p o r S e i s d e d o s B r a n c o
Esta palavra «Natal» representa entre nós, portugueses, tão alto significado, de intuição tão profunda e elevada que difícil se torna fazer dela uma descrição completa, por isso contentar-me-ei apenas em descrever, e ainda de relance pelo lado mais acessível, esta tão vèlhinha quadra familiar.
Como é bom nesta data falarmos do passado,— desse que nos mostra que o martírio antecede sempre a glória !
Não há uma única inteligência, dotada de certa elevação, entre a Humanidade que não recebesse mais ou menos intensamente o influxo da eloquência penetrante do Divino Mestre, com a luz do passado que alumia tão profundamente o Universo.
Esta palavra — Natal — é ainda depois de tantos séculos a palavra diante da qual vem quebrar se o arrojo de todos os potentados que podem roubar-nos a vida do corpo; mas que nâo são capazes de alterar uma v ír gula da sua sublime doutrina e beleza.
Tudo na terra passa e muda sem cessar; só o alto significado deste dia e a fé não podem mudar, nem morrer porque são obra de Deus.
Com o Natal de Jesus veio-nos a salvação da humanidade e a reconstrução da sociedade. E ’ este um facto supremo, que todos estamos vendo, mas que nem todos compreendem, que alguns querem negar, (não que exista o que deporia só contra a sua inteligência, mas que depõe contra o seu coração), e que outros tentam explicar, não sabemos por quantas formas, mas t o d a s contraditórias, porque ela é sòmente um privilégio da verdade, e contra ela não há explicação possível.
Há quase vinte séculos que o nascimento de Jesus foi anunciado por estas palavras :
— Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa von tade!
A Redenção da Humanidade tinha duas bases trans
cendentes:— a existência dt Deus e a paz entre os ho. mens — .
Com o decorrer dos tempos e a ascensão progressivíi estes esqueceram a nobrt divisa e perturbaram a p;i; das consciências e do Mim do. . .
Hoje, ante o Presépio, a sua humildade e alta significação, sob a luz que o di viniza, todos os cristãos de vem escutar o clamor qm rodeou este tão s u b 1 i nie quadro de amor e elevaçàt e repeti-lo, mostrando à Hu manidade que só há um ca minho p a r a a felicidadi porque a paz só pode exi: tir no Mundo, forte e defini tiva, quando os coraçõei forem sinceros e ardentes sob a luz divina que anuii ciou o nascimento do Salv dor.
Esta quadra, na humildadl e ternura do Presépio, éf tema evocativo que nos re! vela a sensibilidade e ternuiJ da maternidade e do amorf F a m ília ...
E ’ noite de N a ta l!...M eia no ite !...Hora sublime em que desl
cem do Céu à Terra soía harmoniosos que irradiai pela extensão infinda.
Já nasceu o Deus Me| nino ! . . .
Todo o Mundo está eij festa. Sobre ele choveij bênçãos divinas.
v A Terra está cheia de IOs hinos celestes ecoai
por todos os pontos cardiaiiO Mundo recebe este Mi
nino, cheio de esperanç porque ali vê a fonte nosa que o irá encamlnhanJ| para a salvação.
Ele será a base inconciisí do Cristianismo, mananci; obscuro que ilumina aque' gruta de Belém, — gota água imperceptível brotai das rochas da Nazaré, um raio de Sol teria secai logo e que depois com Oceano dos espíritos irroi peu pelas obstinações n ímpias.
Curvemo-nos d i a n t e tantos prodígios. E em M l lia, nesta hora santa, adofj mos aquele Menino, o L" de Deus, a Virtude Infinitíj— O Mestre e Redentor.
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E A S U A G E N T EA freguesia de Canha, outrora
sede de concelho, é desde longa data uma das freguesias do concelho de Montijo, a mais rica e a maior, territorialmente.
No nosso Portugal Continental poucas há e até concelhos tão vastos e ricos, no aspecto agrícola, embora o seu soio seja na sua maior parte de constituição arenosa.
A vila de Canha viveu largos anos quase esquecida e abandonada, sem um melhoramento digno de registo e, por isso, o seu desenvolvimento urbanístico tem sido pequeníssimo.
Para maior atraso, a sua gente viu com desgosto, há uns 16 anos, fazer-se o desvio do trânsito que se fazia pela estrada nacional que a atravessa, com a construção da estrada Vila Franca - Alpendura- das, (juando tudo fazia prever que passaria por lá, e outra de Monti j ■ a Vendas Novas.
Apesar di«so, a freguesia desenvolveu-se extraordinariamente e a sua população aumentou, com a venda de parcelas dc terrenos das herdades de: Pontal (Judia), Tai- padas, Alpenduradas e Carrapatal, a alentejanos, algarvios e a outros provincianos.
Deu-se caso idêntico, mas mais recente, com a divisão da herdade de Pegões-Velhos, doada pelo seu falecido proprietário, José Rovisco Pais, aos Hospitais Civis de Lisboa e entregue à Junta de Colonização Interna, que a dividiu em parcelas e as entregou a colonos.
Isto contribuiu para o aumento demográfico da freguesia e um desenvolvimento agro-pecuário ainda maior.
A vila de Canha, embora vivesse como que adormecida largos anos, parece, agora, ressurgir desse estado com alguns melhoramentos inaugurados relativamente recente, como por exemplo: a instalação da luz eléctrica, água canalizada em quase todas as moradias, alguns lontenários, um matadouro, algumas ruas calcetadas e a limpeza das mesmas, diáriamente.
Esses melhoramentos só foram possíveis, graças à boa compreensão dos Ex."10s Governador Civil do Distrito de Setúbal e aos Presidente e Vice-Presidente do nosso concelho.
A vila de Canha bem metece que as entidades superiores olhem pata ele com mais carinho e a dotem de outros melhoramentos de higiene e conforto da sua população e embelezamento da vila, como seja: o saneamento; um mercado; o arranjo de certas ruas e largos; uma avenida, partindo da igreja matriz, ligando com a estrada nacional ao Moinho do Paço e um largo apropriado à feira anual, que se realiza em Agosto, para se acabar duma vez para sempre com a ins!a'ação de certas barracas de diversões dentro da vila, onde se praticam, sem o menor respeito, acções indecorosas na presença de crianças e de senhoras.
Conforme notícia publicada há tempos no jornal «O Século», foram adjudicadas as pontes sobre as ribeiras de «Canha» e de «Lavro que hão-de servir a estrada, já há muitos anos em aterro, enti e as vizinhas vilas de Canha e de Coruche.
Uma vez essas pontes e estradas concluídas, (é impressão minha), muito irá beneficiar essas localidades com um maior movimento de trânsito de veículos, carreiras colectivas de passageiros e, implicitamente, o seu comércio e sua agricultura.
De todos os melhoramentos até hoje levados a efeito na minha terra, conta-se a Casa do Povo. considerada uma das mais antigas e das melhore», quer pela sua modelar organização, quer pelos altos benefícios prestados aos seus associados.
E para confit mar, basia dizer
que ainda há pouco tempo inaugurou um infantário, destinado aos filhos dos seus associados rurais, onde as mães os vão deixar entregues aos cuidados de senhoras, que os tratam com desvelos e carinhos, enquanto elas ajudam os maridos na faina do campo.
r
£nç|.0 finiónio P. M. Oliveira Soares, Dign.mo P r e s i d e n t e d a A t i e m b l e i a G e r o l , d a C a t a
d o P o v o d e C e a h a
Já foi possível a essa Casa do Povo atingir Ião elevada ‘•itnação, graças ao trabalho inteligente, boa orientação e grande dedicação das suas Direcções.
Por imposição do meu espírito de justiça, tenho de me referir e elogiar aqui um dos seus componentes, que é o sr. Artur de Jesus Oliveira.
Desde a criação da Casa do Povo de Canha, sempre o vi integrado nas suas Direcçõest trabalhando de alma e coração para o engrandecimento e bom nome da mesma, não se poupando a sacrifícíos e a criticas de que algumas vezes tem sido alvo.
Nunca o encontrei fora da nossa terra que não fosse a pedir aos que podem, às entidades superiores para a Casa do Povo, o mesmo é dizer para os seus associados.
A meu ver, ele bem merece a estima e a admiração de todos os conterrâneos, e é digno de que um dia, não muito distante, lhe promovam uma festa de homenagem pelos relevantes serviços prestados à sua terra, e se dê'o seu nome a uma das ruas da vila de Canha.
E’ este o maior preito de grati- tíão que se lhe pode prestar.
balho na região, não é homem que fique de braços cruzados espera de melhores dias. Ele vai de sua casa na incerteza de arranjar trabalho, mas vai, e não é difícil, nessas crises, encontrá-lo bastante longe da sua terra e do seu lar, a trabalhar nos mais variados serviços.
Finalmente, não é só na vida campestre que o homem de Canha possui qualidaddes, possui-as também na música, no teatro popular e no desporto.
Em tempos idos possuiu uma filarmónica — Sociedade Instrução Musical Canhense — que sem atín- fíir fama teve períodos de muito boa; um grupo cénico amador que periodicamente dava espectáculos que se viam com muito agrado, onde se destacaram alguns elementos; e um grupo de futebol, donde sobressaíram alguns elementos cheios de habilidade, que se têm ingressado num dos clubes chamados grandes, teriam ido ionge.
Já que falei na extinta filarmónica, porque se não a restaura
Talvez a Casa do Povo possa chamar a si essa iniciativa e ponha de pé esse agrupamento tão útil, sobre todos os aspectos, seguindo o exemplo da Casa do Povo de Ovar, que restaurou a filarmónica daquela localidade.
No nosso pais, infelizmente, nota-se cada vez mais o desaparecimento das filarmónicas, para dar lugar ao Jazz; e outros agrupamentos musicais. O pior mal da falência daquelas, é a rapaziada desviar as suas atenções para de- lerminados divertimentos e pelo comodismo, e não se dedicar á música.
Ainda outro mal que as tem vi- l mado é o aparecimento dc músicas exóticas, sem ritmo ordenado, sem beleza, sem harmonia, música de*controlada e maluca que se introduziu no espírito de certa gente.
Se Beethoven. Chopin, Mozart e outras sumidades da música voltassem a este mundo e ouvissem tais musiquetas fugiriam, de certo, espavoridos para junto da paz do Senhor.
Paia terminar este meu já tão longo arrazoado sobre Canha e a sua gente, direi que em todos os tempos teve boa gente, que se destacou na vida intelectual e social, como por exemplo : os falecidos Dr. Ferreira de Mira, Padre Pedro
Um grupo de crianças à porta do Infantário
A gente de Canha é boa, hospitaleira e ordeira e o seu rural, que vive exclusivamente da vida r de do campo, onde dc sol a sol, muitas vezes com e suor escorrendo- -lhe do rosto, moureja o pão de cada dia é exemplar.
Sendo, no geral, de mediana es- latura, é forte, vigoroso e ágil (verdadeiro tipo ribatejano), agarrado a qualquer instrumento agrícola impõe-se como um dos melhores e não deixa que outros vindo de outras regiões o suplante.
Quando surgem crises de tra-
Felício I obias, Mário Salgueiro e outros.
Presentemente, possui outros valores que podem muito bem, querendo, fazer alguma coisa pela nossa terra, entre eles: o Dr. Fernando Piteira Barros, António Boleto Ferro Martins, futuro engenheiro electrotécnico. Jacinto Mendes Ferreira, agente técnico de engenharia, e os lavradores e proprietários João Tomás Piteira e José Nunes Piteira.
Não devo esquecer neste capítulo, os srs. Dr. Manuel Maurício,
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Horácio Pereira Magro
C O N T O D O N A T A L
Zlns... e outrosAquela hora o cão da Quinta ladrou
alto.A sineta do portão retinira pelos ares
e o «Dragão» cumprira o seu dever.— Quem seria que se afoitava na
noite procelosa?A trovoada roncava ao longe, nos
recôncavos da montanha, a chuva fustigava a azinhaga em bátegas contínuas, e o chiasco gelava a pele e as carnes !
E a sineta retinia novamente, com maior insistência, e o «Dragão» voltara a ladrar com fúria.
No silêncio expectante ouviu-se uma v o z :
— Quem está aí ? Quem está aí ?E logo outra voz em resposta :— Abra, por amor de Deus. Um po
bre de longada...— Isto aqui não é estalagem. Siga o
seu caminho.— Não há caminhos. É tudo um mar
de chuva e lama. Estou repassado até os ossos e vou cair de fome e f r io . ..
— Pois siga por onde puder... O portão não se abre a desconhecidos e a esta hora da noite.
Ouviu-se o bater da vidraça e após o silêncio anterior.
O pobre de longada ficara espècado, tartareando, e escorrendo da pala do velho chapéu como beirais.
O vento cantava e rugia pelas sarças e esquinas. Cortava como gume afiado, tresvolteava e zunia com apitos sinistros.
Nas encostas longínquas, os relâmpagos iluminavam os cimos e os vales, prateavam os quadros fugidios, rasgavam abertas de luz que se tornavam rapidamente em escuridões absolutas.
Parecia que a Natureza se desfazia no temporal imenso, despeitorando-se em roncos, em dilúvios, em rangidos tormentosos, em rajadas fríg idas!
O pobre olhou o portão e o cordão da sineta. Depois, encolheu os ombros.
Lá em cima, no palacete iluminado, a telefonia resmungava e ouviam-se gargalhadas felizes. A janela fechou-se e o «Dragão» deixou de ladrar.
E le afastara-se pela azinhaga, ao acaso, tropeçando nos calhaus e escorregando na lama espapaçada.
A ’ luz estonteante dum relâmpago mais demorado, avistou um casebre
distante, de porta e janela, e para ali se dirigiu.
Teve que saltar, que meter-se í'is silvas e às piteiras, rasgar-se, atolar-se, mas lá chegou e bateu.
De dentro, alguém gritou :— Quem é ? Quem bate ?E ele, em resposta :— Abra, por amor de Deus. Um po
bre de longada.. .E logo a porta se abriu e uma cha
pada de luz riscou por ali fora, traçando um paralelogramo claro nas trevas.
— Entre, irmão, — disse a mesma voz. Esta casa não se fecha a quem lhe bate à porta nesta noite, seja quem for.
E o pobre entrou, e de súbito se viu rodeado por gente que lhe tirou o bordão e a sacola, lhe fez despir o velho gibão esfiampado, o empurrou para a braseira que crepitava, o sentou num cadeirão carunchoso, e lhe trouxe a malga de café bem quente.
Ao fim, ainda a mesma v o z :— Como veio aqui parar, irmão ?— Perdi-me na serra por esses anda-
nhos, não sei onde estou. . .— Está em casa de gente pobre mas
honrada, na noite de Natal, e tem lume, comer, na consoada do costum e... Esteja à vontade, não tenha acanhamento. E , se for preciso, ainda se arranja uma cama para descanso e uma manta para se cobrir ..
— Bem hajam, seja tudo pela vossa fe lic idade!
E ao pé da fogueira de cerne, a secarem o casacão, a chegarem-lhe as rabanadas e a caneca de vinho verde, as crianças a enxugarem, a mulher a limpar-lhe as roupas esburacadas, e todos alegres, e todos satisfeitos, e todos empenhados em lhe dispensarem cuidados e atenções !
— Bem hajam ! Bem hajam !Almas secas, almas lavad as !Almas pequenas, almas grandes !O N a d a . .. e o Tudo !A chuva continuava, a trovoada de-
minuia agora, e o vento — esse maldito que enregela e corta— , entrava pelas frinchas, corria a casa e lançava bênçãos aos quatro cantos . ..
Á lv a ro V a len te
Q u a d r a Na t a l i n aDentro dos curtos meses que perfa
zem um ano, não há quadra alguma que suplante em sentimentos e humanismo, a quadra do Natal. Nela, sentimo-nos mais alegres e fundamentalmente mais expressivos para com o semelhante e o lar. Há em nós, parece, um cântico profundo ao esforço da colectividade, do espírito e do mutualismo. Uma intuição e uma solidariedade atraentes para com o nosso destino, nos arrebata. Proclama-se, no nosso seio, uma análise de perspectivas verdadeiramente constituintes da orgânica do amor ao próximo, e da conquista da nossa ventura. Há a simpatia, a sugestão, e sobretudo a atracção comunicativa das coisas e das pessoas para o aconchego e o bem- -estar.
Obviamente, são a base para uma trave mestra na vida, as atitudes cheias de fraternidade, as quais se integram e sabem interpretar formalmente a arte de saber sorrir, a arte de saber compreender, a a rte de s a b e r amar que, traduzidas na doçura, no carinho, no enlevo e na ternura que há no di
reito divino de qualquer anímico, enriquecem a existência, dando-lhe um sentido exaltado e de fortes raízes nas virtudes inatas do homem. Pronto, é Natal. É a recordação lírica e afectiva do M essias, vindo ao Mundo, entre palhas e animais, para nos salvar com a lição da humildade, do amor e do sacrifício. É a epopeia da entrega do humano pelo humano. É a confiança transparente e crescente que se patenteia nos tempos de falsos individualis- mos em que vivemos. É o elo simbólico duma comunhão que freme e palpita pelo verdadeiro amor e humana solidariedade.
Por isso, não desmereçamos a subjectiva quadra com os nossos despropósitos de falsos humanismos, antes, façamos e procedamos pelo ano adiante como se estivéssemos sempre dentro dela. Que maior prazer e incentivo pode haver para uma vida ? O saber que ela não é inútil e que uma centelha divina nos acompanha, é caminho firme para a nossa redenção e imortalidade.
Joaquim Acácio de Figueiredo
d t( N o v a v e r s ã o) L
i egiH á m i l e t a n t o s a n o s J e s u s , u m díí|*ue R e c e b e u d a s m ã o s d e r i c o s m e r c a d t t W j f à
U m m a n t o d e < b r o c a d o s » q u e s ífw W M P a r a c o b r i r u m R e i , n u m t r o n o d e i '
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• 2 5 - 1 2 - 9 5 7
D E I 9 5 7
t Manhã de ÀTAL. . .
^ g a , meu filho em teus brinquedos... Vê u m lindos eles s ã o ! E ’ tudo t eu . ..
i e r c a d o i m P r n w mandados pelo Pai do Céu, s*n>i*°dos pra ti, prá tua cham iné...
I vai brincar, e ri, ó filho m eu !I lindo o teu Natal, diz-me, não é ? : l'oin este Natal que Deus te deu !
Bue bom p’ra mim sentir-te assim ao pé! oS'Rei?mu m filho! Brinca e ri... Vai, vai brincar,
• n c t r r a j w {f nem tu sabes como hás-de lembrar i n ã o s# 'lls tarde, muita vez, na tua vida,
t i i l d e s V a alegria em que te vejo, agora... i t a s <,s/4p°lsv . tanta ilusão se vai embora,. t r ê s ^ le vais chorar muita ilusão perdida. . 1 r d a s ,
i o p r t s t | o c e , c o t
' n / i o s o , e i o d e 1
o
m i l t
é s n a s sj
OUTONO...! q u e c a i e m , r e v o l t e a n d o a o v e n t o . . .
( a r d o s W ' U s (l u e s e n t e m o d o b r e d a a b a l a d a ,
P s t n t » s e a m a r g a d o p e n s a m e n t o
n l r t d a , a f i n a l , s e r e s u m e . . .
[ e m n a d a !
Pelo Prof, losé Manuel Landeiro
N a t a l ! . . . A festa mais bela, mais encantadora do mundo C ris tão !
Natal — escreveu alguém há um ano — é o maior, mais luminoso, aliciante e sentimental cartaz da Cristandade. E ’ um cartaz impresso há 1957 anos, conservando ainda as cores vivas, naturais e sobrenaturais do Menino Jesus, o Menino que se fez Deus, depois de ter sido Menino e Homem.
Este Menino nascido em Belém, há 1957 anos, marca a aliança entre Deus e os homens, e o seu nascimento é um divisório entre o velho e o novo Mundo.
Podemos afirmar ser o Natal a festa mais comemorada em todo o Mundo.
Hoje, nesta noite sacrossanta, convidamos o leitor a acompanhar-nos através do nosso Portugal, país que foi sempre cristão e que, sob a bandeira de Cristo e da Pátria, chegou aos mais longínquos confins do Mundo, onde, em algumas partes, ainda hoje se festeja o natal português.
O povo português não tem rival nas comemorações do Natal. O nosso povo soube compreender e sentir, no seu verdadeiro sentido e alto significado, a festa do Natal. Percorramos Portugal de lés a lés. Vejamos os presépios ingénuos que o nosso povo ergue num sentimento de fé.
O Presépio constitui uma lição concreta do catecismo. Assistamos à consoada nas casas rústicas das nossas províncias. Veremos mesas com alvas toalhas de linho criado na terra portu
guesa. Sobre a mesa, toda enfeitada de flores, veremos fumegar «batatas, bacalhau e couves», tudo adubado com o azeite fino das nossas oliveiras ; veremos arroz doce, filhos, rabanadas, coscorões, belheses, pão de ló, etc., e tudo isto regado com vinho das nossas cepas seja ele o «acidulado e fresco», o verde de Entre Douro e Minlho, o Vinho do Porto, o «maduro» do Dão, da Beira Baixa, da Bairrada, de Torres, do Cartaxo, de Almeirim e do Algarve. Aproveitaremos esta ocasião para v is itar parentes, amigos e conhecidos que se encontram espalhados pelos cinco continentes, para os quais o seu Natal — (Natal bem português !) — é unrgido duma saudade v iva , — uma saudade genuinamente portuguesa. Vamos à Africa, ao Brasil, ás Américas, a todos os continentes, e lá encontraremos em cada lar de português, um Natal Português. É que em cada lar português, encontre-se lá onde quer que seja, há sempre o Natal Português, pois este também lá é o maior, mais luminoso, aliciante e sentimental «cartaz» da Família Portuguesa. O Natal Português é um autêntico laço bem apertado que, como um nó, une, no mesmo sentimento de fé, todos os portugueses, encontrem-se eles onde quer que seja. M a i s : Une com o pensamento e com a saudade, não só os da vida presente, mas até estes com aqueles que já, há muito, sâo do além túmulo. Por isso o Natal para os portugueses é bem uma santa Festa da Família.
A n t e v é s p e r a s d e N a t a l
r » l M
(Mont* Manuel Qjraldt* d* S H yh ítéVi*
A c e n d e m - s e l u z e s p e l a c i d a d e . E m c a d a
o l h a r h u m a n o h à u m e n c a n t o . C o m o u m
d e s e n r o l a r d e r e c o r d a ç õ e s g u a r d a d a s n o
r e l i c á r i o d o p e n s a m e n t o , s u c e d e m - s e o s
s o n h o s . A * c r i a n ç a s s o n h a m c o m a q u a d r a
m a i s f e s t i v a , o s e u N a t a l ; n o s h o m e n s e
n a s m u l h e r e s c r e s c e m t a m b é m o s s o n h o s
d e f a r t u r a , d e p a z e r e c o n c i l i a ç ã o .
A o f u n d o d a v i e l a e s t r e i t a e e s c u r a , d a
c a l ç a d a o u d a t r a v e s s a t o r t u o s a , h á u m
l a m p i ã o a r e a c e n d e r m a i s b r i l h o n a s n o i
t e s q u e v ã o s e g u i r - s e á a p r o x i m a ç ã o d a
q u e l e d i a .T u o u v e s c e r t a m e n t e e m c a d a m a n h ã
o d r a m a d o t e u v i z i n h o q u e q u e r o b r l -
g a r - s e a o e s q u e c i m e n t o d u m a n o i t e m a l
p a s s a d a , o n d e o f r i o e a c h u v a b a t e r a m
c o n t i n u a m e n t e á p o r t a d o c a s e b r e ; e e l e ,
v e r g a d o p e l o c a n s a ç o d o d i a a n t e r i o r ,
d u r o d e t r a b a l h o e i n c o m p r e e n s õ e s , d e u
a l m a a o c o r p o , e s t i r a ç a d o n a b a f i e n t a
e n x e r g a , o n d e o s s e u s c a s o s e r a m n e m
m a i s n e m m e n o s q u e u m f e i x e d e v i m e s
r e s s e q u i d o s e s e m r e s i s t ê n c i a .
D e n o v o p e l a m a n h ã s e g u i n t e , c i n z e n t a
d e n u v e n s c o m s o b r e c a r g a s e l é c t r i c a s ,
e l e s e g u e p e n s a t i v o , a e e r c a n d o - a e d o c a i s
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s o r r i n o a l t o , a c o n v i d á - l o q u e s o r r i u
t a m b é m . P o r é m , a t e r r a e o c h ã o v ê e m n o
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d i a , e s q u e c e u - s e a t é q u e o c é u e x i s t i a l à
n o a l t o . I n d i f e r e n t e a t o d o a q u e l e s e u s o
f r i m e n t o .
O u v e s t a m b é m o c o r o d a s c r i a n ç a s q u e ,
d e s p r e o c u p a d a s e c o n f i a n t e s , v ã o e m b u s
c a d o a l i m e n t o d o s s e u s e s p í r i t o s , a c a m i
n h o d a e s c o l a , s e g u i n d o a l e g r e s e t r a n
q u i l a s .
N ã o d r a m a t i z a m a v i d a , s ã o e l a s a s q u e
v i v e m a m e l h o r p a r c e l a d e F e l i c i d a d e ,
n e s t a v i a g e m s e m p r i n c i p i o o u f i m , d a d a
a c a d a a l m a v i v e n t e .
N o o l h a r d a s c r i a n ç a s h à u m c e n á r i o
d e e n c a n t o s , d e g l ó r i a s , d e g r a n d e s f e i
t o s , e s p e r a n ç a s d u m a m a n h ã r e p l e t o d e
ê x i t o s , d e a b n e g a ç ã o e d e ç o r a g e m .
E l a s s ã o a s m e l h o r e s m e n s a g e i r a s , p o r t a
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h u m a n o c a r e c e .
S c o b s e r v a r m o s n u m d i a d e s o l r a d i o s o
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a l g u m a s d e z e n a s d e c r i a n ç a s , v e m o s o
e l c ^ g r a n d i o s o d e s e g u r a n ç a e c o m u n h ã o
a u n i - l a s . S ã o I d ê n t i c a s a s s u a s p r e o c u p a
ç õ e s , o s s e u s a n s e i o s . R e f l e c t e m n o e s p e
l h o m á g i c o d o r o s t o a a l e g r i a d e v i v e r , a
d a r c ô r a t u d o q u e a s r o d e l a .
H o m e m ! t u q u e s e n t e s o f a r d o p e s a d o
d a s t u a s r e s p o n s a b i l i d a d e s , o l i m i t a r d a s
t u a s s o n h a d o r a s d i v a g a ç õ e s , o r u i r d e
t a n t a s i l u s õ e s , n ã o d e i x e s e n d u r e c e r a
t u a s e n s i b i l i d a d e I
P o n d e r a . . . N o s i l ê n c i o d a s n o i t e s I n -
v e r n o s a s , q u a n d o o u v i r e s o s i b i l a r d o
v e n t o e l á f o r a o c a i r d a s f o l h a s v è l h i n h a s ,
e s c u t a - o s n o r e c ô n d i t o d o t e u h u m i l d e
c a s e b r e o u n o p a l á c i o r i c o , e v e r á s c o m
q u e b e n e v o l ê n c i a o c o r a ç ã o v a i d i z e r - t e :
d u r a o u s u a v e , s o m b r i a o u c h e i a d e l u z a
e s t r a d a q u e t e r á s a p e r c o r i e r , m a r c a o t e u
d e s t i n o e t e n s s e m p r e u m a r é s t e a d e l u z
p a r a d a r à q u e l e q u e s o f r e d e i g u a l f o r m a ,
m a t e r i a l o u m o r a l m e n t e .
— N ã o t e m l i m i t e o s o f r e r c o m o t a m b é m
s e n ã o v ê o v a l o r e a d u r a ç ã o p e r f e i t a
d u m a s e n t i d a a l e g r i a ; p o r é m , t u s a b e s —
o h o m e m é b o m o u m a u , e g o í s t a o u b o n
d o s o , t a n t a s q u a n t a s a s v e z e s a s q u e d e i
x a r d e l e r o l i v r o d a s u a p r ó p r i a a l m a .
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i n t i m i d a d e d a s c o i s a s , n o i n c o n f e s s á v e l
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Mintfa Piros
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Cumprimenta os seus estimados Clientes e Amigos e deseja- -Ihes Boas testas e Ano Novo muito próspero.
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Familias, desejando-lhes floas Festas e Feliz Ano A ovo.
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TELEFONE\7Cumprimenta e deseja a toda a sua Ex.mu Clientela e
Amigos Boas Festas e faz votos de prosperidades para o Novò Ano.
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Agências: R. do Comércio, 27 (Maleiro) LISBOA
Rua Castelo — CANIIACumprimenta e deseja a todos os
seus estimados clientes e amigos Festas Felizes e Novo Ano próspero
losé da Conceição Almeida c“ ‘ T"aFerreiro e soldadura a
autogénioR. do Forno — CANHADeseja muito Boas Festas
aos seus Ex.mos Amigos e Clientes e um Novo Ano muito próspero e feliz.
F o t o P a l m i n h a
DE “ António Rosa PaiminhaExecuta todos os trabalhos refe
rentes à sua arte. Sub-agente da -C1DLA*
Rua diária Salgueiro, 24 - CANIIACumprimenta os seus Ex.nlos Clientes e Amigos, desejando- -1 lies Boas Festas e Novo Ano
muito feliz.
Ilídio Cunha DionísioE S T A F E T Ã
Caiba -- Ptjõej — fflontijoEncarrega-se de todos os serviços respeitantes à sua profissão. — Em Montijo, recebe encomendas na estação de serviço de .loão Belo — Cobrador de «A Província» em Canha
e PegõesCumprimenta e deseja a
todos os seus Exracs Clientes e Amigos Boas Festas e um Novo Ano repleto de prosperidades.
Sede dos Caçadores------- DE -------
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Cumprimenta todos os seus clientes e amigos e deseja-lhes Feliz Natal e Ano Novo próspero.
Grupo Desportivo de futebol
d a C a s a d o P o v o
Inaugurado em Maio de 1956, apenas com 156 sócios, é já notável a sua actuação.
São seus dirigentes: sr. Fernando Cardeira Te ixeira A lves , presidente; sr. João Custódio Isabel, tesoureiro; e sr. Eg íd io L im a Baptista, secretário.
E ’ seu treinador actual o sr. Cardoso Pere ira .
«A P r o v í n c i a » cum primenta afectuosamente e deseja as maiores prosperidades.
C õ í l h â - 0 seu v a o ra c uaDevemos destacar, para
aquela justiça que a v ila de Canha merece, a sua Casa do Povo com suas insta la ções e seu Infantário.
Quem uma vez a li foi de v is ita e observou essa em inente o b r a social, compreenderá quanto va le a vontade ao serviço duma Causa Nobre.
Os benefícios espalhados por essa institu ição andam na boca de todos os beneficiados e na consciência de toda a população.
E les constam de assistência médica, medicamentos, vestuário e calçado a filhos de s ó c i o s , alim entos às crianças, agasalhos, roupas a velhos e a v iuvas, subsídios por doença, morte, in validez, por transporte de doentes, por nascimentos, casamentos, etc..
O Infantário prodigaliza às crianças cuidados, instrução, educação, refeições e quanto é possível d is tr ibuir-lhes para mais conforto e bem estar.
Os actuais Corpos G eren tes têm a seguinte constituição :
A s s e m b l e i a G e r a l — P re sidente, sr. Engenheiro A n tónio P in to Magalhães O li veira So a re s ; x.° vogal, sr. Manuel Santos C a rv a lh e ira ; 2 0 vogal, sr. João da S ilv a .
D i r e c ç ã o — Presidente, sr. João Custódio Isab e l; T e soureiro, sr. Possidónio M a ria S a ltâ o ; secretário, sr. Francisco L o u r e n ço C le mente.
Qneintú _ / K e í u U i
( J i e i i e ú aA este ilustre filho de
Canha, dos Serviços de En genharia da Câmara M unicipal de Montijo, ficou 0 Infantário da Sagrada Famí
lia a dever inestimáveis ser- \iços em prol de tào humanitária quão útil instituição.
A ele se deve a planta do respectivo edifício, em belas linhas de arquitectura, e bem assim a direcção e vigilância de todos os trabalhos até final.
É-lhe devida, por nossa vez, esta homenagem justa e merecida.
m m w u m m m m mSão estes os homens a Canha prestigia-se com
quem a v ila de Canha muito deve do seu valor, tão c la ramente demonstrado nas realizações a que nos referimos.
elas.E las prestigiam a v ila de
Canha, pela sua im portância e pelo significado destas obras de tão grande alcance.
Ju n ta de fre g u e s iar i r r o i íO T r o i r r r ím r o T r T í ir 'w w w ro iiT r rB iiin m íT iT
Compõe-se a c t u a lm e n t e dos srs. : — José Nunes So ldado, presidente; Jo sé C ardeira A lves, tesoureiro; e José Nunes Piteira, secretário.
Entrou ela em actividade no ano de 1945, exactamente numa altura em que bastante se fazia notar a necessidade de melhoramentos e de imediato progresso.
E assim, a actua! Junta viu realizadas algumas das mais importantes aspirações:
sobejamente a atenção que lhe merecem as freguesias do seu Concelho, espera tornar em realidades mais essas justificadas aspirações.
Aqui lhe significamos toda a nossa simpatia e aplauso.
BCIO SI
Sr. Josè Nunes Soldado, dedicado Presidente da Junta de
Freguesia de Canha.
água canalizada e luz eléctrica.
Em seguida, dedicou as suas atenções ao calcetamento de grande parte das ruas da vila.
E a cumular a sua obra interessante, construiu 0 edifício para sua sede, Registo C iv il, etc., que começará a f u n c io n a r no próximo dia 1 de Janeiro de 1958.
Tem a Junta, como é natural, ainda outras aspirações : calcetamento das restantes artérias da vila e a construção dum Mercado.
E , confiada, como sempre, na boa vontade e dedicação do sr. José da S ilva Leite, digno Presidente do M unicípio, que tem demonstrado
MajiaisssEstrada de Canha às faiasProsseguirá a construção
desta estrada rural que servirá grande número de propriedades e, agora, beneficiará grandemente a nova freguesia de Santo Isidro, de P e g õ e s , recentemente criada.
Dotação aproximada para esta obra, Esc. 80.000100
tsiroda des CraveirosFoi também enviado às
entidades competentes, e até com e valioso patrocínio do Ex .mo Governador C iv il, 0 pro jec to de c o n s t r u ç ã o duma estrada que servirá a ubérrima região das C rave iras, na freguesia de Canha, a qual beneficiará esta importante região que, certamente, será bastante valorizada.
Bases o rç a m e n ta i sE ’ igualmente considerado
0 prosseguimento de mais uma fase da e s t r a d a de Canha às Faias.
A Junta de Freguesia concluirá a obra de construção da sua sede e promoverá outros pequenos melhoramentos.
(Do «Plano de Actividades», de 1958, da Câmara Municipal de Montijo).
Uni aspecto do interioi d ’a tY.s< d 1 Povo de Canha
2 5 - 1 2 - 9 5 7 ■ 1 ' / ) t f í l l i n f i < :
J6C. d ’, ffifonso, £ d a .F a b r i c a n t e s e E x p o r t a d o r e s d e C o r t i ç a s
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C R Ó N I C A D A
Q U A D R A . . .
D O L I V R O
O caso passou-se há dias. O Porto antecipa sempre os seus testejos na quadra do Natal, — a festa da família. Ainda Dezembro mal despontou, que a gente nortenha, particulares e até comerciantes, sentem a consagração de J e s u s e n t r e os homens, o Seu nascimento e a caminhada dos Reis M a gos para a visita ao Salvador.
As ruas da cidade invicta começam logo a ser engalanadas, mormente a rua de Santo António (outrora 31 de Janeiro) ostenta brilhantes festões com lâmpadas e estrelas enormes, todas doiradas, a que miríades de lâmpadas eléctricas emprestam, quando acesas, um aspecto de verdadeira f é e r i e . Visto cá do alto dos Clérigos, quando a noite cai sobre as coisas e sobre os homens, o espectáculo é deslumbrante, tem algo de conto das mil e uma noites.
Igualmente, a rua de Santa Catarina faz pulsar no espírito do transeunte um não sei quê de invulgar, um ar a festa, com as suas m o n t r a s
enfeitadas a propósito. É nesse labirinto que me perco, percorrendo-a a admirar as m o n t r a s mais v a r i a d a s , desde os artigos úteis até às dos brinquedos. E se atentarmos bem, também os brinquedos são úteis, pois essas insignificâncias, a que muitos não podem chegar, constituem o encanto da pe- tizada, criando-lhes uma melhor disposição de espírito, e talvez uma melhor saúde e até se reflicta no futuro, quando essas crianças forem homens, r e c o rd a n d o com saudade, e até enlevo, os presentes que lhes ofertaram seus pais ou amigos, — tal como os Reis Magos há perto de dois mil anos ao Menino Jesus no estábulo de Belém.
No labirinto da cidade em festa, forasteiro que sou, entretenho-me a observar os que passam, tudo o que me rodeia. Há automóveis luxuosos que param à porta desses bazares. Deles saem pessoas que aparentam bem e a quem o dinheiro não faz falta, para levarem alguns «bonitos» para as suas crianças, filhos ou afilhados, amidos ou até conhecidos.
Encandeado pelas luzes que transformam uma vulga- ríssima cidade num é d e n , os meus passos andam ao acaso, parando aqui e acolá. Sub itamente, surge uma mulher- zita mal vestida e cujo rosto denota mau passadio, talvez. Traz pela mão um garotito dos seus quatro anos, ainda titubeante na sua fala. Num relancear, imagino que devem vir dos lados da Ribeira, ou, quem sabe, de qualquer outro bairro mais pobreainda. Nisto, o garoto faz a mãe parar diante duma m o n t r a
onde há imensos e formidá
veis brinquedos. No rosto da mulher estampa-se a contrariedade por ter de atar- dar-se exactamente diante dum espectáculo que, embora a seduza pelo aspecto, não lhe é grato por não poder, quem sabe, dar ao seu
Por
A n í b a l A n j o s
filhito querido senão todos, alguns daqueles brinquedos, ao menos.
— Olha, mãe — diz o pe- tiz — aquele palhaço tão bonito ! Compra-me um.
A mãe mostra-se de novo contrariada e nào sabe como sair daquele beco sem saída para ela, pobre de Cristo, que talvez mal tenha uma sopa para comer. A princípio diz-lhe : — Não, deixa lá. Para a outra vez.
M as o encanto que todo aquele pequeno mundo desperta no espírito de foras
teiro tão pequeno, vindo ao centro da cidade, fá-lo teimar.
— Compra-me ! . . . Olha, ou então aquele urso tão bonito. Compra a corneta !
Então, a mãe, certamente com o coração dilacerado por ter tido que passar por onde não queria, prevendo já o que ia acontecer, num ímpeto de coragem, puxa o garoto pela mão e diz, enquanto o leva daquele lugar simultâneamente tão belo e tão hediondo para os desprotegidos da sorte: — Deixa lá que eu vou escrever ainda hoje ao Menino Jesus e Ele, que é bom, vai mandar-te tudo aquilo. Vais ver se logo não encontras todos os brinquedos que queres lá em casa.
E no tumulto daquela cidade em festa, mãe e filho perdem-se por entre a multidão, onde há muitos que podem comprar os mais lindos brinquedos para seus f i lhos. . .
SOBRE O NATALP O R A L E X A N D R E D O S S A N T O S V A Z
É Natal !Os correios preparam-se para recebera primeira soma de postais, cartões, telegramas, mensagens que se cruzam doidejardes à busca do ente querido, do amigo dilecto, da uoiva radiante, do filho longínquo. M ensagens que deviam ser espontâneas, simples, próprias, expressando o pensamento de cada um. M as n ã o ; vai repetir-se o cartão anacrónico, a frase modelo de tantos desejos, desejos tão diversos.
Eu sei que os tempos que passam rodam sobre esferas mecânicas, e tudo se maqui- niza.
Mas, sede com preensivos! Os nossos sentimentos são humanos. Se vos estenderem aquele posta! a que só será necessário apor a assinatura, dizei, em sinal de repulsa, am àvelm ente: Mas alguém, haverá alguém que possa expressar a minha idéia ? !
Usemos de frases adequadas à pessoa, à sua vida, ao seu ideai, ao seu coração, frases nossas, muito nossas. Deixai-me a p o n t a r , para exemplo uma que já usei: «Que Deus abençoe o teu lar, nesta hora feliz em que E le sobrevoa a Terra». A um amigo desanimado, desalentado, enviamos-lhe uma mensagem calorosa que o anime: «Que na tua casa haja paz, fé e esperança no porvir, agora que Deus está
mais junto a nós». Ao amigo a transbordar de alegria mas vacilante de fé : «Alegria! A legria, não te posso desejar, porque já existe ; mas fé viva em Deus que te ampara a toda a hora». Palavras que sensibilizem, que substituam «os votos de Natal Feliz e Ano Novo próspero», este desenrodilhar de panos velhos que nós, apesar de sujos, teimamos em oferecer.
E as pessoas lembradas sorrirão de alegria ao rece berem as nossas mensagens sinceras e verdadeiras.
Elas rolarão pela mesa nesse doce momento de beijos e abraços, de novidades, de histórias, de acidentes de viagem. Elas assistirão ao tilintar dos copos e talheres, ao fumegar das couves na terrina, ao g l o p g l o p
do vinho a escorrer das c a necas, e lembrar-nos-ão que mais alguérn, muito longe, está connosco nesta ceia universal que o Menino J e sus envolve num beijo quente e aconchegado.
« A P r o v í n c i a »
ASSINATURASPagam ento ad ian tado
10 números — 9S90 20 numerou 20SOO ;>2 números — 50800 (um ano) Províncias Ultramarinas e Kstran- geiro acresce o porte de correio.
« F L O R S E C A »DE V A S C O B R A N C O
N a t a l I í n r í í u ê s
— Porque, rapazes, uma noite como a de hoje —- e i sagrada ! Nasceu o Menino-Detis e por isso devemos mais j do que nunca seguir a sua doutrina.
Devemos confraternizar... devemos ser generosos,! devemos ser humildes, devemos ser caridosos, devemos até sacrificar-nos uns pelos outros e . .. e . . . — faltou-lhe o termo adequado, pigarreou e acabou com um simples gesto [
largo.
(í e n e r o s i d a cl e
— Ora, seis em pregados.. . Um bolo rei por cabeça,! soma seis bolos, a sessenta mil r é i s . . . são trezentos é| sessenta mil réis. Uma garrafa de champanhe a cada bico, prefaz seis garrafas, e seis garrafas a quarenta mil réis dá, precisamente, duzentos e quarenta mil réis. Ora trezentos el sessenta, com duzentos e quarenta s ã o . . . seiscentos inil réis. Credo! A coisa assim fica puxada ! . . . Vejam os: uni quilo de nozes por cabeça e vá l á . .. — um quilo de ameixas | tam béin ... Que diabo, se não as vendo até ao Ano Novo, começam para aí a estragar-se, a criar bicho. . . Ná, assimI está muito bem. Bom, champanhe não ligará com as nozes e com as ameixas. O melhor será levarem uma garrafa do | v e r d e » . .
— Bem, rapazes! Pesem um quilo de ameixas e um| quilo de nozes e levem uma garrafa do v e r d e de Sangalhos, Como as garrafas não lhes farão arranjo — e sempre sâo | três mil e quinhentos — logo que estejam vaz ias . . .
H u 111 i 1 d a d e
— Entrem rapazes, entrem. Aqui está-se melhor. — | Eina, patrão! Que rica mobília ! O senhor Antero exultou. Aproximou-se, compassadamente, bamboleando o seu ventre avantajado, onde rebrilhava a corrente de cinquenta gra-| mas de ouro de lei.
— Isto, rapazes, custou-me os olhos da cara! É tudoI em mogno africano e trabalho em estilo renascença italiano. Bom, há também a renascença portuguesa, assim um pouco mais s>aliente; mas enfim, italiana sempre é italiana, sempre) é estrangeira. Já viram este jarrão?
— É cutn raio ! Que pote tão grande ! . . .— Qual pote, homem ? Isto é chinês autêntico ; até tem I
a marca em letras que parecem ig rejinhas.. . um d inheirão!... |Pôs as mãos nas cavas do colete de malha. Puxou uma
fumaça com os olhos semi-cerrados e apontou o novo aparelho.
— E agora vão ouvir música da boa.Pousou o álbum, assoou-se ruidosamente, procurou os I
óculos, humedeceu o polegar, folheou e leu em voz alta; f Tristão e Isolda, Prelúdio, Acto 3, de V agner; Polonaise n."6 , de Chopin, tocada por Alexandre U n in sky ; Hino triunfal da Aida, de V e rd i; Tocata e Fuga de Sebastião Bach; Espanha, de C hab rie r; Abertura de Fidélia, de Beethoven, pela orquestra Filarmónica de Viena ; Capricho Italiano, de Tscha ikow sk i; Guilherme Tell, de Rossini ; Intermédio das Goyescas, de Granados . Bom, quem me escolheu os discos para o aparelho foi o técnico da firma. Eu disse-lhe| que queria só música da boa ! . . .
M a s . . . onde demónio teria ele posto «A Mula da | Cooperativa ? ! »
( C o n t i n u a n a p á g i n a s e g u i n t e )
PARA SI...-N a t a l , N a t a l , a m i g o ! A c o n s o a d a
E m c a s a v o s e s p e r a , a l e g r e m e n t e ' .
— J u n t o d a c h a m i n é , a p e t i z a d a
V a i d e p o r o s a p á i o , i m p a c i e n t e . . .
E m e s m o q u e n ã o t e n h a p e t i z a d a ,
O s g r a n d e s t a m b é m g o s t a m d u m p t c s e n t e :
— U m a s i m p l e s l e m b r a n ç a , u m q u a s e n a d a ,
T e m , à s v e z e s , v a l o r s u r p r e e n d e n t e !
C o m e s s e p e n s a m e n t o , q u e a c o n f o r t a ,
( A P r o v i n c i a » b a t e u à v o s s a p o r t a
E e n t r e g a a s u a o f e r t a c o m a m o r . . .
L e v a - l h e v e r s o s , — p r e n d a s b e m m o d e s t a s — , Q u e r i s o n h o s l h e d i z e m : — Boas F e s t a s !
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— Se querem fumar um cigarro vão até aí à saleta. Mas cuidado com a «carpette» hein 1 Olhem que às vezes o morrão. . . Eu vou dar um recadito à patroa e volto já.
O Senhor, Antero surgiu na cozinha, de rosto prazenteiro, deu duas palmadas sonoras nas nádegas fartas da sua ^ara metade & gabou as iguarias à Matilde.
— Então, Em ília, já mandaste a travessita ali ao Gom es? Coitados! Com mna ranchada d aq u e la s !... Está debaixo desse pano. Espero apenas que a Maria levante a mesa para a mandar.
— Mas, ó Em ília! Tu náo lhes mandas um pedaço de perú! Rabanadas, milharocas, sonhos, arroz doce, um bocado de bolo — re i . . . mas o perú, Em ília?
O perú fica para o nosso almoço de amanhã. — O mulher! Manda-lhe o perú.
— Não mando. Já te disse que náo mando.— Mas, ó mulher! Que raio! Ao menos um pedacito para
provarem, coitados! Então e . . . olha lá: como queres que o pintalegrete do Bernardes saiba que tivemos perú se a mulher do Gomes não lhe d isser?
— Bom, acho que tens razão. Ó Matilde! Corta aí um pedacito de perú, não muito, e põe-no na tra ve ssa .. . C o itados! São bem dignos de compaixão ! . . .
S a c r i f í c i oDescalçou a segunda bota enquanto suspirava com sa
tisfação. Circunvagou os olhos pelo quarto tépido, confortável e bem recheado. Recostou-se na almofada fofa e olhou os arabescos do tecto. — Estás a dormir, Em ília ? — Hum ? . . . Ainda n ã o . .. ainda n ã o . .. Sabes que isto de a gente mostrar o que tem aos empregados não é aconselhável . . V ê lá tu que o Artur pediu-me que lhe aumentasse o ordenado! Que em sua casa já são quatro, que seiscentos mil réis não dão para nada, que no mês em que precisa de mandar pôr meias solas é o ra io . . .
— E tu que lhe disseste, homem? — Bom, eu deixei-o falar à vontade. A liás, ele até entaramelava a língua de vez em quando. Nào está acostumado a licores.
Entrou um bocadito no tinto, depois misturou as bebidas e até fumou um cigarro . ..
Coitado ! animou-se.. . — E depois, e depois ? — Depoiso quê, mulher?
-Aum entaste-lhe.'’ Tás doida, mulher! ? Bem vês, a vida está duma carestia danada . . Que tenha paciência, que se aguente. É preciso a gente acostumar-se a fazer sacrifícios. . .
O sino soa festivamente. As estrelas parecem ter um brilho mais branco agora e o vento gelado transporta canções nostálgicas de louvor. Por detrás das janelas iluminadas, adivinha-se a alegria sàdia da intimidade. Uma voz longínqua entoa uma melopeia doce. Um cão ladra à passagem dum automóvel retardatário, e o sr. Antero, conceituado comerciante da cidade, adormece com um sorriso de justo a desenhar-lhe uma nesga feliz nos lábios grossos.
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e Artigos para brindesCumprimentam e desejam
«os seus estimadas clientes e amigos Natal Feliz e Ano Novo c heio de venturas.
Francisco Domingoscom estabeleciment» de Drogas, tintas e vernizes
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Ribeiro da Costa (Htrdeiroi)R. Cândido dos Rei» MONTtlo
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Novo Ano de venturas.
V iú v a de José de (Dirá ReisCorrespondente Bancário
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MONTIJO - Telef. 026 0 32
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MONTIJOApresenta aos seus Ex.““*
Clientes e Amigos cumprimentos de Boas Festas e votos de Noto Ano muito feliz.
farmácia Giraldes, U'Director - TécnicoAlvaro / . A. Valente
B. Almirante Beis t e l e f . 0 2 6 0 0 8
M ON T I .1 OCumprimenta todos os seus
clientes e amigos e deseja llies Feliz Natal e Ano Novo prós- pe ro.
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rPata Ihhii CfjotaçmliaiFofo Montijense
Sociedade R. Progresso Sociedade Recreativa
«f onsoeirenseContinua esta florescente colec-
tividade receativf, do vizinho bairro do Afonseiro, a desenvolver a sua actividade no sentido de elevar o seu prestígio naquele rincão do nosso concelho.
Nesse sentido e nesta quadra festiva, efectuará 11a próxima quarta-feira, dia de Natal, uma nova «soirée» dançante, abrilhantada pelo Conjunto Musical «Os Cubanos» (antigos «Cariocas»); e para 0 dia i de Janeiro, (dia de Ano Novo), está contratado o apreciado Conjunto Musical «Os Unidos, do Jazz», do Alto Estanqueiro.
E de esperar larga assistência a estes dois bailes, pela cattgoria dos dois agrupamentos que ali vão tomar parte nas duas reuniões familiares.
F A L T A D E E S P A Ç OPela vastidão dos assuntos des
tinados à elaboração deste úmero festivo, não pudemos incluir hoje todos os originais em nosso poder.
Assim reservamos para o próximo número de Ano Nov , — entre outros-, a publicação do resultado do 13.° cupão publicado em 12 do corrente, para os jogos efectuados em 22 do mês actual; e o novo cupão daqueles a efectuar 110 domingo 5 de Janeiro.
Por esse involuntário coutra-
A t a l a i e n s iInauguração da sua nova sede em 29 de Dezembro
PBOGBAMAA’s 8 horas — Alvorada e içaf
da Bandeira, subindo ao ar 1'ogue tes e morteiros.
A’s 10,30 horas — Chegada do* convidados, seguindo-se o corte di fita simbólica pelo Presidente di Câmara Municipal de MontijOi Ex.™0 Sr. José da Silva 1 eite. procedendo-se em seguida à ceri- mónia inaugural.
A’s 20 horas — Um grandioso B;>ile, abrilhantado por 2 orquestras: Orquestra Típica «Os Vencedores», com o seu vocalis*1 J aquim Pechincha, e «Os Caná- rios», famosa orquestra da Ala- Di ia, com o seu vocalista Júlio Lourenço.
Colabora nesta festa a dist nt* e jovem acordeonista montijens* menina Maria Teresa dos Sanli» Carvalho.
Haverá na Sede, neste dia, ui» prémio-surpresa, que será entri'- gue a quem oferecer a dádiva di mais valor.
Cumprimentamos e felicitam0-1 agradecendo o convite que no1 dirigira m.
tempo, somos a pedir desculp** aos respectivos concorrentes e 1 todos nossos leitores.
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F a b r i c a n t e s d e C o r t i ç a s
Desejam Boas Festas e um Novo Áno muito próspero aos seus estimados Clientes e Amigos.
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