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Utilizando os Jogos e
Dinâmicas de Grupo como
ferramentas aplicadas ao
mundo organizacional
PALESTRANTE:
Silma Ferreira
Silma Ferreira - Palestrante
OS QUATRO ELEMENTOS
Câncer
Escorpião
Peixes
Gêmeos
Libra
Aquário
Áries
Leão
Sagitário
Touro
Virgem
capricórnio
Objetivo
Orientar os participantes, de forma introdutória, sobre a utilização de
jogos e dinâmicas de grupos como recurso de integração de equipes,
vitalizadores, ferramentas de aprendizagem e de avaliação em
processos seletivos
Silma Ferreira - Palestrante
Silma Ferreira - Palestrante
BRINCADEIRA
OU
APRENDIZAGEM?
Silma Ferreira - Palestrante
Uma das primeiras ideias: conjunto de técnicas destinadas à
seleção, recrutamento e crescimento pessoal.
Atualmente seu uso para esse fim é muito comum:
Elaboração e aplicação de técnicas para promoção do
crescimento pessoal, sensibilização e apuração de
características de personalidade.
Estudos teóricos para a compreensão da estrutura e do
funcionamento dos grupos.
O que sabemos sobre Jogos e Dinâmicas
de Grupo?
Silma Ferreira - Palestrante
Breve histórico
Idade Média: simulação de situações, "guerra" com as crianças
(usando arco e flecha e jogos), "cabo de guerra". Já havia a ideia de
ganho e perda que um jogo pode causar
Século XX:
• Tratamento científico ao estudo de grupos
• Origem interdisciplinar (ciências humanas e sociais)
• Kurt Lewin (Físico e Psicólogo): Seus estudos e de seus
discípulos, marcaram o aparecimento dessa área de estudo.
• “Teoria de Campo”:
• O ser humano age num mundo de forças (vetores) com cargas
(valências) positivas ou negativas.
Paleolítico: Brincadeiras e jogos infantis
Silma Ferreira - Palestrante
Breve histórico
1947: Primeiro grupo denominado T-group (T =Training = Treino)
realizado por colaboradores de Kurt Lewin, em Bethel/Maine, logo
após seu falecimento (Segundo Rogers)
T-group “grupos de treino das capacidades das relações
humanas, nos quais ensinavam os indivíduos a observar a
natureza das suas interações recíprocas e do processo de grupo”. (ROGERS, 2002)
Grande reconhecimento por seu trabalho: National Training
Laboratories, que direcionou seu primeiro trabalho para a área
organizacional, com gerentes, diretores e administradores.
Os participantes estabeleciam relações de confiança entre si,
passavam a lidar melhor com as situações interpessoais
delicadas ocorrendo, inclusive, experiências profundas de
mudança.
Silma Ferreira - Palestrante
Breve histórico
1950: a DG começou a ser utilizada nos EUA como ferramenta e
metodologia de aprendizagem
A DG no Brasil:
– 1958: o psicólogo Pierre Weil, vindo da França a convite do
SENAC, iniciou trabalhos com grupos (gerentes do Banco da
Lavoura em Minas Gerais) utilizando recursos da DG e
Psicodrama.
– A partir dos anos 60: começou a ser usada no Brasil, em
escolas e empresas.
– Julho/1963, no RJ: 1ª Conferência Nacional de Administração
Pública, com a temática de Novos Métodos de Ensino e
Treinamento, onde foram apresentadas comunicações sobre o
método de laboratório de sensibilidade social.
– 1965: inicio de publicações sobre o tema no Brasil.
Silma Ferreira - Palestrante
Conceitos Básicos
Definições seguem linha de Fela Moscovici e John Von Neumann (criador da Teoria dos Jogos).
Conceitos importantes para não os utilizarmos de forma incorreta, evitando, assim, comprometer os objetivos em relação ao trabalho
– Jogo: atividade física ou mental, livre, envolvendo dois ou
mais participantes, organizada por meio de um conjunto deregras;
Toda e qualquer interação entre dois ou mais sujeitos, dentro deum conjunto definido de regras. Pode ser:
• Finito: jogar para chegar ao fim do jogo.
• Infinito: superar limites e continuar jogando.
Em RH usa-se a ferramenta para realizar o link entre a atividadee a vida real para gerar mudança de comportamento.
Silma Ferreira - Palestrante
Conceitos Básicos
– Dinâmica: do grego → ação, força, energia
• Lewin usou essa expressão no sentido habitual da física:
“dinâmica” como o oposto à “estática”
• Procura analisar, do ponto de vista interindividual, as estruturas
do grupo, como poder, liderança e comunicação.
• Em um grupo as pessoas se comunicam, trocam informações,
se movimentam, aprendem. Portanto, se há interação há
dinâmica.
A dinâmica de um grupo é o seu movimento,
e a vida desse grupo é a inter-relação entre os participantes.
• Cada grupo tem um objetivo e dinâmica próprios. Exemplos
Silma Ferreira - Palestrante
– Dinâmica: Forma de efetuar a observação explorando ideias e
sentimentos que acompanham os eventos. Usa o aqui/agora
nos trabalhos de treinamento.
Em RH são os laboratórios vivenciais ou de treinamento
ATIVIDADE
ANÁLISE
CONCEITUAÇÃO
CONEXÃO
Conceitos Básicos
Silma Ferreira - Palestrante
Conceitos Básicos
É a instância que estabelece a ligação entre o individual e o coletivo.
(Psicologia Social)
Conceito vai além dos indivíduos que o compõem.
Para compreender o comportamento da pessoa é preciso considerar
os fatores externos e internos a ela, já que esses interagem na
determinação desse comportamento. (Teoria de Campo, de Lewin)
Em RH a existência de um grupo é muito significativa, uma vez que
essas pessoas se reúnem para apresentar resultados
Silma Ferreira - Palestrante
Objetivos das DG
Estudar a natureza e funcionamento dos grupos, já que o grupo é
mais que a soma dos indivíduos;
Analisar o funcionamento do grupo a partir da amplitude do
entendimento dos indivíduos, uma vez que o crescimento do ser
humano se dá através das relações interpessoais, da interação dos
grupos de trabalho, equipes, lideranças e convivência com as
organizações
Nas organizações as DG são utilizadas, normalmente, em:
– Processos de seleção de pessoal
– Treinamento e desenvolvimento
– Avaliação de Clima Organizacional
Silma Ferreira - Palestrante
CAMPO MINADO
Silma Ferreira - Palestrante
C.A.V.
Ciclo de Aprendizagem Vivencial
A qualidade do que fazemos deve ser percebida pelas pessoas com
as quais trabalharmos os jogos.
Relato
Processamento: Aqui/Agora
Generalização: Lá/Então
Observações
Silma Ferreira - Palestrante
Como selecionar um jogo?
Saber o que se quer atingir.
Quais os objetivos a serem alcançados?
Observar, no decorrer do trabalho, se os objetivos estão sendo
alcançados
Se necessário fazer alguma adaptação
Silma Ferreira - Palestrante
Andragogia
No aprendizado de adultos os profissionais da educação
precisam mudar seu foco:
A pedagogia trata da aprendizagem
De crianças e adolescentes considerando a aprendizagem no período evolutivo
O adulto é alguém que aprende, que ensina, que tem interesses próprios e saberes próprios.
“O homem deve ser o sujeito de sua própria educação.
Não pode ser objeto dela.” (MOSCOVICI)
Silma Ferreira - Palestrante
O Grupo
Fases e características do grupo:
1. Inclusão: desconfiança, isolamento, mudez, dificuldade em
expressar-se, formação de grupinhos com conhecidos (panelinhas)
e insegurança
2. Controle: iniciativa para dar explicações, cobrança, vontade de
exercer influência, tentativas de liderança, feedbacks e definições
sobre normas
3. Maturidade (Afeição): aproximação
e formação de pequenos grupos,
assim como a demonstração de
afetos e desafetos
Silma Ferreira - Palestrante
Planejamento
O diagnóstico inicial é fundamental
Não se pode avaliar (seleção) ou incentivar (treinamento) à prática
de comportamentos se esses não são aceitos pela empresa.
Deve haver coerência entre o que é possível dentro de determinada
organização e a proposta do treinamento ou seleção.
Deve considerar:
– O número de participantes
– O espaço a ser utilizado
– Tempo disponível para a realização das atividades
– Recursos: materiais, humanos, financeiros
Silma Ferreira - Palestrante
A aplicação
Na condução do grupo o profissional deve utilizar sabiamente os 4
passos:
Início (transparência, aquecimento, objetivos);
Desenvolvimento (condução do trabalho, saber lidar com as
pessoas e com os imprevistos);
Término (avaliação dos resultados de forma objetiva) e,
Feedback principalmente, para não que não saiam com
interpretações distorcidas.
A forma como são realizadas as interpretações, comentários e críticas
depende muito, também, de como o processo é conduzido.
Silma Ferreira - Palestrante
PEDAÇOS
Silma Ferreira - Palestrante
Cuidados na utilização de jogos
Apesar de proporcionarem divertimento, alegria, tensão, fascinação
Os jogos nas organizações não são brincadeira
Devem ser utilizados por profissionais capacitados
Possuem uma metodologia própria para a sua aplicação e englobam fases essenciais:
– A preparação para a atividade;
– O fornecimento de instruções sobre as regras;
– O ensaio;
– A realização do jogo;
– A análise do jogo;
– A generalização dos conceitos gerados pelo jogo;
– A aplicação dos conceitos no dia a dia.
Silma Ferreira - Palestrante
Tipos de DGs
Quebra Gelo: retira as tensões do grupo e aproxima as pessoas
Apresentação: apresentação, motivação e integração. É
aconselhável que sejam rápidas, de curta duração
Integração: interação, comunicação, encontros e desencontros do
grupo
Animação e Relaxamento: eliminar as tensões, soltar o corpo;
facilitam o encontro. Não utilizar para preencher vazio tempo
ocioso.
Capacitação: revisão, comunicação e percepção dos destinatários
sobre a realidade que os rodeia; amplia a capacidade de escutar e
observar; geralmente são mais demoradas
Silma Ferreira - Palestrante
O Coordenador / Facilitador
Características
Postura de neutralidade:
pouca interferência
Ética e discrição: o que ocorre
no grupo é normal
Experiência necessária
Estilo pessoal
Atitudes para “levantar” um
grupo de trabalho
Papeis
Animador: manter a energia
Ouvinte: de palavras e de
sinais corporais
Comunicador:
– Esclarecer objetivos: evitar
confronto e jogos de poder
– Instruções claras e precisas
Observador do grupo –
flexibilizar a programação se
necessário
Não somos meros expectadores
Silma Ferreira - Palestrante
Observação
Todo trabalho com grupos terá um conceito final formado,
elaborado a partir da observação da atuação de cada membro do
grupo e deve ser feito de acordo com os fatos ocorridos durante o
período de atividade.
A observação considera não só os aspectos cognitivos, mas
principalmente os aspectos emocionais como:
quem liderou o grupo
as posturas
maneirismos
quem impôs suas opiniões
quem foi criativo
a linguagem
Silma Ferreira - Palestrante
Ficha de Observação
Dominador
Observador
Ouvinte passivo
Criador de obstáculos
Dependente
Animador
Estilo agressivo
Mediador
Silma Ferreira - Palestrante
O processamento
O que aconteceu durante a atividade?
• Sentimentos
• Dificuldades
• Sucessos
• Resultados individuais e grupais
O que isso tem a ver com o dia a dia ?
• Relatos
• Sentimentos
• Comportamentos
Percepções
Insights
Propostas / Contratos
Fechamento
Silma Ferreira - Palestrante
APRENDER A
APRENDER
VÍDEO
Silma Ferreira - Palestrante
Sites sobre o tema:
http://www.cdcc.sc.usp.br/CESCAR/Conteudos/26-05-
07/Dinamicas_Jogos_Cooperativos.pdf
http://www.lemeconsultoria.com.br/v3/jogos-e-dinamicas-de-grupo/
http://atelierdeducadores.blogspot.com.br/p/dinamicas-de-grupo-e-
jogos.html
http://miconuncamais.blogspot.com.br/2013/06/os-quadrados-de-
cooperacao-dinamica-de.html
http://www.sbdg.org.br
Silma Ferreira - Palestrante
BibliografiaALCANTARA, Alcides. Dinâmica de Grupo e sua Importância no Ensino. Brasil. SENAI-
Departamento Nacional – Divisão de Ensino, 1972
ANDREOLA, Balduíno. Dinâmica de grupo – Jogo da vida e Didática do futuro, Ed Vozes, 1982.
BARRETO, Maria. MAZZIOTTI, Fernanda. Dinâmica de Grupo, História, prática e vivências.
Campinas, SP: Editora Alínea, 2003.
BOM SUCESSO, Edina de Paula. Trabalho e qualidade de vida. 1ª ed. RJ: Dunya, 1997
CASTILHO, Áurea. Dinâmica do Trabalho de Grupo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
CONTRERAS, Juan Manuel. Como trabalhar em grupo – Introdução á dinâmica de grupos, 6ª
edição, Editora Paulus, São Paulo, 1999.
HUFFMAN, Karen. VERNOY, Mark. VERNOY, Judith. Psicologia – Estudo e Ensino, Ed Altas. São
Paulo, 2003.
JALOWITZKI, Marise. Vivências para dinâmica de grupos – A metamorfose do ser em 360 graus,
2ª Edição, Ed Madras, São Paulo, 2007.
MAYER, Canísio. Dinâmicas de grupo e textos criativos, 2ª Edição, Editora Vozes, 2007.
MILITÃO, Albigenor & Rose. Jogos, dinâmicas & Vivências grupais, 9ª Edição, Qualitymark
Editora, Rio de Janeiro, 2008.
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo: teorias e sistemas, 5ª ed. – São Paulo: Atlas, 2007.
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal – Treinamento em grupo, 17ª Edição, Editora
José Olympio, Rio de Janeiro, 2008.
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Silma Ferreira
(91) 98267-0941
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