universidade estadual de campinas -...
Post on 23-Jan-2019
222 Views
Preview:
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE BIOLOGIA
MARIA LÍGIA PASETO
LEVANTAMENTO DE SARCOPHAGINAE (INSECTA, DIPTERA, SARCOPHAGIDAE) EM FRAGMENTOS
DA CAATINGA E DA MATA ATLÂNTICA E LISTA DE ESPÉCIES PARA A SUBFAMÍLIA NO BRASIL
Campinas – SP
2018
MARIA LÍGIA PASETO
LEVANTAMENTO DE SARCOPHAGINAE (INSECTA, DIPTERA, SARCOPHAGIDAE) EM FRAGMENTOS
DA CAATINGA E DA MATA ATLÂNTICA E LISTA DE ESPÉCIES PARA A SUBFAMÍLIA NO BRASIL
Tese apresentada ao Instituto de Biologia da
Universidade Estadual de Campinas como parte
dos requisitos exigidos para a obtenção do título
de Doutora em Biologia Animal, na área de
concentração em Biodiversidade Animal.
Orientador: Prof. Dr. Arício Xavier Linhares
Coorientador: Profª. Drª. Patricia Jacqueline Thyssen
Campinas – SP
2018
Este arquivo digital corresponde à
versão final da tese defendida
pela aluna Maria Lígia Paseto e
orientada pelo Prof. Dr. Arício
Xavier Linhares.
Campinas, 22 de março de 2018.
COMISSÃO EXAMINADORA
Dr. Arício Xavier Linhares
Dra. Carolina Reigada Montoya
Dra. Cátia Antunes de Mello Patiu
Dr. Carlos Eduardo Almeida
Dr. Wesley Augusto Conde Godoy
Os membros da Comissão Examinadora acima assinaram a Ata de Defesa, que se encontra no
processo de vida acadêmica da aluna.
Às pessoas que ainda desconhecem o
maravilhoso mundo dos insetos.
AGRADECIMENTOS
À minha família que sempre esteve comigo nos bons e maus momentos. Obrigada
Luís, Graça e KK por me aguentarem e embarcarem nas minhas loucuras. À minha avó
Thereza por me abrigar por três anos e ser minha companheira de Campinas! Ao meu avô
Odilo que também esteve presente sempre perguntando “O que você tanto faz na Unicamp?”
e infelizmente nos deixou antes da neta virar doutora.
Ao Renê, meu companheiro oficial da vida! Agora só falta o relatório do pós-doc para
corrigir e zerarmos juntos a minha formação acadêmica! Obrigada Emílio, Mercedes, Melina,
Letícia e Clarissa por estarem sempre presentes, principalmente nos finais de semana!
Aos amigos que sempre torceram por mim seja da cidade que for. Aos colegas de
laboratório pela companhia e disponibilidade em ajudar sempre! Obrigada a cada um que me
ajudou nas coletas, aos brigadistas e funcionários das unidades de conservação da Bahia,
principalmente de Palmeiras e Paulo Afonso, que me acompanhou e zelou para que nada
acontecesse com a equipe em campo.
Frango (Fábio), obrigada pela amizade e companhia nestes longos anos. Seria muito
mais difícil sem suas piadas sem graças, bagunças, convites para os eventos imperdíveis e as
promessas de prêmios incríveis. Obrigada principalmente por me apresentar a vida canina -
Tica e Escobar agradecem também!
Aos ex-alunos do laboratório, Carioca (Daniel), Doutora (Carina) e Qualy (Marcela),
saibam que os dias foram mais tranquilos e engraçados com vocês no WhatsApp®.
Ao Prof. Dr. Arício Xavier Linhares pela orientação e disponibilidade desde 2009.
Obrigada pelos momentos de procrastinação no laboratório e por todas as receitas
maravilhosas feitas para nós!
À Profª. Drª. Patricia Jacqueline Thyssen pela coorientação, suporte oferecido
principalmente na execução da parte prática do projeto e nos trâmites finais do doutorado.
À Profª. Drª. Cátia Antunes de Mello Patiu por todo auxílio dado na identificação das
espécies de Sarcophagidae desde a monografia até o doutorado. Obrigada por sempre estar tão
presente nos meus trabalhos mesmo que distante fisicamente. Sinto-me honrada em te
conhecer e saber como é apaixonada pelo que faz.
Aos membros das bancas de qualificação, exame-prévio e defesa por terem aceitado o
convite para participar de cada etapa de avaliação. Obrigada por disponibilizarem um tempo
para ler a tese, deixando contribuições válidas para melhorar o trabalho desenvolvido.
Aos funcionários e alunos do Departamento de Biologia Animal que de alguma forma
fizeram parte da rotina de trabalho. Obrigada principalmente à D. Tacilda, ao Nilson e ao ex-
funcionário João pelo companheirismo, conversas no dia-a-dia e qualquer outra ajuda
oferecida.
À Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) por ter aberto as portas em 2012
para que eu pudesse ingressar na pós-graduação e por oferecer toda infraestrutura e os
instrumentos de trabalho para desenvolvimento dos projetos.
Por fim, agradeço ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal e à
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pelo apoio financeiro
concedido nestes quatro anos.
RESUMO
Há mais de 3.000 espécies de Sarcophagidae (Insecta, Diptera, Oestroidea) descritas
mundialmente e destas, mais de 800 estão presentes na região Neotropical. Estima-se que no
Brasil exista a maior diversidade de Sarcophaginae, uma dentre as três subfamílias. Essas
moscas são comumente associadas às áreas médica, veterinária, ecológica e forense devido à
variedade de hábitos alimentares e comportamentais relatados tais como o comensalismo, a
coprofagia, o parasitismo, o parasitoidismo e a saprofagia. Além do conhecimento acerca das
espécies que ocorrem em uma determinada região, é importante obter informações das
condições locais que contribuem para a ocorrência e manutenção desta fauna. Por essa razão,
neste estudo objetivou-se inventariar a riqueza de Sarcophaginae em fragmentos da Caatinga
na Bahia e da Mata Atlântica em São Paulo, bem como conhecer a diversidade da subfamília
em relação aos parâmetros meteorológicos de cada bioma e às iscas pelas quais as distintas
espécies foram atraídas. As coletas foram realizadas com auxílio de armadilhas Van Someren-
Rydon modificadas contendo iscas (fezes, vísceras de frango e bovina, peixe e uma mistura de
banana e cerveja). Após triagem em laboratório, apenas espécimes adultos de Sarcophaginae,
majoritariamente machos, foram identificados com auxílio de chaves dicotômicas,
comparação com a coleção de referência do acervo do Laboratório de Entomologia
Integrativa (LEI) e consulta à especialista. Para avaliar a Diversidade, a Dominância, a
Equitabilidade e a Similaridade, visando compreender a composição das comunidades de
sarcofagíneos nos distintos biomas, foram calculados os índices de Diversidade de Shannon-
Wiener ( ′), Dominância de Berger-Parker (d), Equitabilidade de Pielou (J) e o Coeficiente
de Jaccard (Ij). Tais índices foram calculados apenas para indivíduos identificados até o nível
de espécie. Ao todo foram coletados 2.878 espécimes pertencentes a 57 espécies e 18 gêneros,
sendo Oxysarcodexia, Dexosarcophaga e Helicobia os mais abundantes. Testes de ANOVA
de dois fatores foram feitos para avaliar as abundâncias das espécies nos distintos locais de
coletas por estação climática e ANOVA de um fator para avaliar as dez espécies mais
abundantes e a atratividade das iscas que foram comuns a todas as coletas realizadas. Apenas
no bioma Mata Atlântica a abundância foi significativamente influenciada pelos locais de
coletas (F = 13,65; p < 0,0001) e períodos estacionais (F = 12,18; p = 0,0005). Em relação às
iscas, somente a abundância de Oxysarcodexia carvalhoi foi significativamente diferente na
comparação entre fígado bovino e moela de frango e mistura de banana e cerveja (F = 5,42; p
= 0,0209). Na análise de correlação de Pearson entre as abundâncias das dez espécies mais
coletadas e os parâmetros meteorológicos, Peckia (Sarcodexia) lambens é a única espécie que
apresenta correlação significativa entre todas as variáveis analisadas. Para algumas espécies
foram ampliados os registros de distribuição nos dois biomas, os quais têm sido muito
ameaçados. Adicionalmente, uma lista compreendendo 335 espsécies de Sarcophaginae, 326
válidas e nove incertas, registradas até o momento para o Brasil, foi produzida visando à
elaboração de um futuro catálogo para esta subfamília nesse território.
ABSTRACT
There are over 3,000 described species of Sarcophagidae (Insecta, Diptera, Oestroidea)
worldwide, and from these, more than 800 are present in the Neotropical region. Brazil
presents the highest diversity of Sarcophaginae, one of the three subfamilies. These flies are
considered of medical, veterinary, ecologic and forensic importance, due to the variety of feed
and behavioral habits, such as commensalism, coprophagy, parasitism, parasitoidism, and
saprophagy. In addition of the knowledge about the species that occur in a given region, it is
important to obtain information of the local conditions which contributes to the occurrence
and maintenance of this fauna. For this reason, this study aimed to build a checklist of
Sarcophaginae richness from the Caatinga of Bahia State and from the Atlantic Forest of São
Paulo State, as well as to contribute to the knowledge of this subfamily diversity in relation to
meteorological parameters of each biome and to the baits which distinct species were attracted
to. Collections were performed using modified Van Someren-Rydon traps baited with feces,
chicken and bovine viscera, fish, and banana and beer mix. After screening at the lab, only the
adults of Sarcophaginae, mostly males, were identified using dichotomous keys, by
comparing the collected specimens to the reference collection from the Laboratório de
Entomologia Integrativa (LEI) and an expert support. Diversity, Dominance, Equitability and
Similarity, were determined in order to understand the Sarcophaginae communities
composition in the different biomes. The indices of Shannon-Wiener Diversity ( ′), Berger-
Parker Dominance (d), Pielou’s Equitability (J) and Jaccard’s Coefficient (Ij) were calculated.
Such indices were determined only for the specimens identified up to species. A total of 2,878
flies was collected, belonging to 57 species and 18 genera, being Oxysarcodexia,
Dexosarcophaga and Helicobia the most abundant. Two factors ANOVA tests were done to
evaluate species abundance at the different collection sites per season, and one factor
ANOVA tests were also calculated to evaluate the ten most abundant species and the
attractiveness of the baits that were used in all collection sites. Only in the Atlantic Forest
biome the abundance was significantly influenced by the collection sites (F = 13.65; p <
0.0001) and by the weather stations (F = 12.18; p = 0.0005). In relation to the baits, only the
abundance of Oxysarcodexia carvalhoi was significantly different in the comparison between
the bovine liver and chicken gizzard and banana and beer mix (F = 5,42; p = 0,0209). The
Pearson’s Correlation coefficient analysis showed that among the ten most collected species
and the meteorological conditions, Peckia (Sarcodexia) lambens was the only species that
showed a significantly correlation between all analyzed variables. Geographic distribution
records of some species were expanded for both biomes, which have been greatly threatened.
Additionally, a Sarcophaginae list comprising 335 species, 326 valid and nine uncertain,
recorded until the present moment at Brazil, was compiled aiming at producing a future
catalogue for this subfamily in this area.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Locais de coletas de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae)
nos biomas Caatinga (retângulos) e Mata Atlântica (pontos). ............................................... 48
Figura 2. Locais de coletas no bioma Caatinga, Bahia - A: Área de Proteção Ambiental
Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do
Sobradinho; C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada
Diamantina. Coletas realizadas durante a (1) estação chuvosa e (2) estação seca de 2015. .... 49
Figura 3. Locais de coletas no bioma Mata Atlântica, São Paulo - E: Fazenda São Luiz; F:
Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; H: Sítio Santa Bárbara.
Coletas realizadas durante (1) estação fria e seca e (2) estação quente e úmida de 2016. ....... 50
Figura 4. Armadilha Van Someren-Rydon modificada. A: no campo; B: em detalhe
recipiente contendo um tipo de isca; C: danificada pela ação dos bugios. ............................. 51
Figura 5. Temperaturas mínima e máxima registradas no bioma Caatinga durante os quatro
dias de coletas nas estações chuvosa e seca em cada localidade. A: Área de Proteção Dunas e
Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho;
C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada Diamantina. ......... 52
Figura 6. Percentuais mínimo e máximo de umidade relativa do ar registrados no bioma
Caatinga durante os quatro dias de coletas nas estações chuvosa e seca em cada localidade. A:
Área de Proteção Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção
Ambiental Lago do Sobradinho; C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional
da Chapada Diamantina. ...................................................................................................... 53
Figura 7. Temperaturas mínima e máxima registradas no bioma Mata Atlântica durante os
quatro dias de coletas nas estações fria e seca e quente e úmida em cada localidade. E:
Fazenda São Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu;
H: Sítio Santa Bárbara. ......................................................................................................... 54
Figura 8. Percentuais mínimo e máximo de umidade relativa do ar registrados no bioma Mata
Atlântica durante os quatro dias de coletas nas estações fria e seca e quente e úmida em cada
localidade. E: Fazenda São Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de
Mogi Guaçu; H: Sítio Santa Bárbara. ................................................................................... 55
Figura 9. Precipitação acumulada nos quatro dias de coletas, por estação climática e por
bioma, nas diferentes localidades. A: Área de Proteção Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-
Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho; C: Estação
Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada Diamantina; E: Fazenda São
Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; H: Sítio Santa
Bárbara. ............................................................................................................................... 56
Figura 10. A Federação Brasileira é composta por 26 estados e um distrito, sendo eles: AC -
Acre, AL - Alagoas, AP - Amapá, AM - Amazonas, BA - Bahia, CE - Ceará, DF - Distrito
Federal, ES - Espírito Santo, GO - Goiás, MA - Maranhão, MT - Mato Grosso, MS - Mato
Grosso do Sul, MG - Minas Gerais, PA - Pará, PB - Paraíba, PR - Paraná, PE - Pernambuco,
PI - Piauí, RJ - Rio de Janeiro, RN - Rio Grande do Norte, RS - Rio Grande do Sul, RO -
Rondônia, RR - Roraima, SC - Santa Catarina, SP - São Paulo, SE - Sergipe e TO - Tocantins.
Além da divisão estadual, existem seis biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica,
Pampa e Pantanal. ................................................................................................................ 90
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Abundância das espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae)
coletadas em diferentes áreas da Caatinga e Mata Atlântica.................................................. 57
Tabela 2. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados
e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e cerveja; FZ: fezes humanas ou caninas; FM:
fígado bovino e moela de frango; MO: moela de frango; PX: peixe; PF: pele de frango)
distribuídas individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon modificadas expostas em
quatro locais de coletas durante a estação chuvosa na Caatinga, Bahia - SF: Área de Proteção
Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; LS: Área de Proteção Ambiental
Lago do Sobradinho; RC: Estação Ecológica Raso da Catarina; CD: Parque Nacional da
Chapada Diamantina, no período de 04 a 24 de abril de 2015. .............................................. 60
Tabela 3. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados
e atraídos por nove iscas (BC: mistura de banana e cerveja; FZ: fezes humanas ou caninas;
FM: fígado bovino e moela de frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim
bovino; MI: moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; MR: moela de
frango e rim bovino; PX: peixe; RI: rim bovino) distribuídas individualmente em armadilhas
Van Someren-Rydon modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação seca
na Caatinga, Bahia - SF: Área de Proteção Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-Médio São
Francisco; LS: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho; RC: Estação Ecológica
Raso da Catarina; CD: Parque Nacional da Chapada Diamantina, no período de 27 de outubro
a 16 de novembro de 2015. .................................................................................................. 61
Tabela 4. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados
e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e cerveja; FM: fígado bovino e moela de
frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; PX:
peixe; RI: rim bovino) distribuídas individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon
modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação fria e seca na Mata
Atlântica, São Paulo - SL: Fazenda São Luiz; RP: Hotel Fazenda Recanto da Paz; MG:
Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; SB: Sítio Santa Bárbara, no período de 14 de abril a 07 de
maio de 2016. ...................................................................................................................... 63
Tabela 5. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados
e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e cerveja; FM: fígado bovino e moela de
frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; PX:
peixe; RI: rim bovino) distribuídas individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon
modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação quente e úmida na Mata
Atlântica, São Paulo - SL: Fazenda São Luiz; RP: Hotel Fazenda Recanto da Paz; MG:
Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; SB: Sítio Santa Bárbara, no período de 02 a 25 de
novembro de 2016................................................................................................................ 65
Tabela 6. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d),
Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae
coletadas em quatro locais do bioma Caatinga durante as estações chuvosa e seca. .............. 67
Tabela 7. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d),
Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae
coletadas em quatro locais do bioma Mata Atlântica durante as estações fria e seca e quente e
úmida. .................................................................................................................................. 68
Tabela 8. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d),
Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae
atraídas por quatro tipos de iscas comuns às coletas realizadas na Caatinga e Mata Atlântica.
............................................................................................................................................ 69
Tabela 9. Coeficientes de correlação de Pearson (r) entre as abundâncias das dez espécies
mais coletadas e os parâmetros meteorológicos (temperatura, umidade relativa do ar e
precipitação), com nível global de significância (α) de 5 %. ................................................. 70
Tabela 10. Lista atualizada das espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae)
encontradas no Brasil. .......................................................................................................... 91
SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................................... 15
2. Revisão bibliográfica................................................................................................... 16
3. Objetivos ..................................................................................................................... 20
4. Capítulo 1 – Diversidade de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) em
fragmentos dos biomas Caatinga e Mata Atlântica do Brasil .......................................... 21
Resumo ............................................................................................................................ 21
Introdução ........................................................................................................................ 22
Material e Métodos ........................................................................................................... 23
Caracterização das áreas de estudo ................................................................................ 23
Coleta, triagem e identificação do material .................................................................... 27
Obtenção de dados meteorológicos ............................................................................... 28
Análise dos dados ......................................................................................................... 29
Resultados ........................................................................................................................ 30
Dados meteorológicos ................................................................................................... 30
Sarcophaginae do Bioma Caatinga ................................................................................ 32
Sarcophaginae do Bioma Mata Atlântica ....................................................................... 32
Análise dos dados ......................................................................................................... 33
Discussão ......................................................................................................................... 35
Referências bibliográficas................................................................................................. 39
5. Capítulo 2 – Riqueza e distribuição geográfica de Sarcophaginae (Insecta, Diptera,
Sarcophagidae) no Brasil, com especial atenção às espécies de fragmentos dos biomas
Caatinga e Mata Atlântica ................................................................................................. 71
Resumo ............................................................................................................................ 71
Introdução ........................................................................................................................ 72
Material e métodos ........................................................................................................... 75
Resultados e discussão...................................................................................................... 75
Sarcophaginae do Brasil ................................................................................................ 75
Atualização e ampliação da distribuição geográfica das espécies de Sarcophaginae,
coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica, pelos biomas e os estados da
Federação associados .................................................................................................... 77
Referências bibliográficas................................................................................................. 99
6. Considerações finais .................................................................................................. 119
7. Referências bibliográficas ......................................................................................... 120
8. Apêndices .................................................................................................................. 129
9. Anexos ....................................................................................................................... 161
15
1. Introdução
Sabe-se que a região Neotropical apresenta 872 espécies descritas de Sarcophagidae
(Insecta, Diptera, Oestroidea), entretanto, a escassez de informações biológicas e de
diversidade mostram a necessidade de melhor compreendê-las.
Essas moscas comumente se destacam nas áreas médica, veterinária, ecológica e
forense por apresentarem diversos hábitos alimentares e ecológicos; quando associadas ao
lixo ou às fezes, tornam-se potenciais carreadoras e propagadoras de patógenos, acarretando
danos diretos à saúde; podem ser agentes causadores de miíases; e quando se criam em corpos
em decomposição, possibilitam a aplicação da entomologia forense em investigações
criminais.
Uma vez que o conhecimento taxonômico e dos padrões de distribuição geográfica dos
insetos são indispensáveis para as áreas supracitadas, torna-se relevante levantar informações
acerca de cada bioma e as condições locais específicas que contribuem para a ocorrência e
manutenção da sua fauna. Predominante na região Nordeste do Brasil, a Caatinga continua
passando por um extenso processo de alteração e deterioração ambiental provocado pelo uso
insustentável dos seus recursos naturais. A Mata Atlântica é um bioma altamente fragmentado
e hoje restam apenas 7,3 % de cobertura original da floresta. A influência humana nestes
biomas, tão importantes para a região Neotropical, contribui negativamente com a variedade
de espécies locais.
Por essa razão, foi desenvolvido um estudo para inventariar a riqueza de
Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) em fragmentos da Caatinga na Bahia e da
Mata Atlântica em São Paulo, bem como conhecer a diversidade da subfamília em relação aos
parâmetros meteorológicos nos biomas e à atratividade das iscas. Os registros de distribuição
geográfica, por biomas e os estados associados, de algumas espécies foram ampliados e uma
lista das espécies de Sarcophaginae, registradas até o momento para o Brasil, foi produzida
visando à elaboração de um futuro catálogo para esta subfamília nesse território.
16
2. Revisão bibliográfica
Os sarcofagídeos são animais pertencentes ao filo Arthropoda, classe Insecta, ordem
Diptera, família Sarcophagidae. Esta última, por sua vez, divide-se em três subfamílias:
Miltogramminae, Paramacronychiinae e Sarcophaginae (Pape, 1996).
Existem mais de 3.000 espécies de Sarcophagidae, as quais são descritas
mundialmente, estando a maioria concentrada em regiões de clima tropical a temperado
quente (Shewell, 1987; Pape, Bickel, Meier, 2009; Pape, Blagoderov, Mostovski, 2011). A
fauna neotropical é muito diversa, com mais de 800 espécies conhecidas e destas, 335 estão
presentes no Brasil, embora pouco se saiba sobre a biologia de muitas delas (Pape, Bickel,
Meier, 2009; Nassu, Thyssen, Linhares, 2014; Xavier et al., 2015; presente estudo). É nesta
região biogeográfica também que se tem a maior diversidade de sarcofagíneos do mundo,
representados por indivíduos cujo tamanho pode variar de 2 a 25 mm, com grande
plasticidade de hábitos alimentares e ecológicos, variando entre comensalismo, coprofagia,
parasitismo, parasitoidismo e saprofagia (Shewell, 1987; d’Almeida, Mello, 1996; Pape,
1996; Mendes, Linhares, 2002; Dahlem, Naczi, 2006; Carvalho, Mello-Patiu, 2008; Mello-
Patiu, Soares, Silva, 2009; Pape, Dahlem, 2010; Carvalho et al., 2012; Mello-Patiu et al.,
2014; Vairo, Moura, Mello-Patiu, 2015; Mello-Patiu, 2016).
Os adultos caracterizam-se, na maioria das vezes, pela coloração acinzentada ou
marrom, presença de três faixas enegrecidas dispostas longitudinalmente no mesonoto e pelo
abdômen axadrezado com manchas prateadas e acinzentadas (Carvalho, Mello-Patiu, 2008).
As fêmeas são ovovivíparas, uma vez que liberam larvas de primeiro estádio, as quais iniciam
imediatamente sua alimentação sobre o recurso alimentar onde foram depositadas, tais como
carcaças de anfíbios, suínos, répteis e roedores, cadáveres humanos, abacaxi maduro, banana
amassada com rapadura, peixe cru, fezes humanas, vísceras de galinha, entre outros (Denno,
Cothran, 1976; Linhares, 1981; Dias, Neves, Lopes, 1984c; Moretti et al., 2008; Moretti et al.,
2009; Mello-Patiu, Luna-Dias, 2010; Moretti, Bonato, Godoy, 2011; Faria et al., 2013,
Vasconcelos, Soares, Costa, 2013).
Os imaturos são definidos de forma geral pelo corpo cilíndrico, sem achatamento
dorsoventral, com a extremidade anterior afilada e a posterior terminando de forma truncada.
Os três estádios larvais são compostos de 12 segmentos: um segmento pseudocefálico
(primeiro segmento corporal), três segmentos torácicos (do segundo ao quarto segmento), sete
segmentos abdominais (do quinto ao 11º segmento) e uma divisão anal (12º segmento).
17
Apresentam, internamente, um amplo reservatório alimentar que pode ser visto dorsalmente
entre os segmentos torácicos por meio da transparência da cutícula (Teskey, 1981).
Na procura por recursos alimentares ou sítios para deposição de suas larvas, esses
dípteros podem ser encontrados associados ao lixo ou às fezes (Greenberg, 1971; Dias, Neves,
Lopes, 1984a; Dias, Neves, Lopes, 1984b; Dias, Neves, Lopes, 1984c; d’Almeida, Lima,
1994; d’Almeida, Almeida, 1998; Thyssen et al., 2004), tornando-se potenciais carreadores e
propagadores de patógenos como bactérias (Enterococcus sp., Escherichia coli, Shigella sp.,
Staphylococcus sp., Streptococcus sp., Vibrio cholerae, entre outros) (Cohen et al., 1991;
Levine et al., 1999; Fotedar, 2001; Oliveira et al., 2006; Sukontason et al., 2007), vírus
entéricos (Tan, Yap, Lee, 1997), protozoários (Giardia lamblia e Cryptosporidium parvum)
(Graczyk et al., 2003) e helmintos (Ascaris sp., Capillaria sp., oxiurídeos, Taenia sp.,
Toxascaris sp., Toxocara sp., Trichuris sp. e tricostrongilídeos) (Monzon et al., 1991;
Martinez, De Aluja, Gemmell, 2000; Oliveira, Mello, d’Almeida, 2002). Outras espécies
acarretam danos diretos à saúde quando são agentes causadores de miíases, popularmente
conhecidas como bicheiras (Neiva, Faria, 1913; Leão et al., 1996; Guimarães, Papavero,
1999; Linhares, Thyssen, 2007; Moretti et al., 2009; Souza-Pinto, França, Mello-Patiu, 2015).
Além disso, outras espécies têm sido registradas atraídas por matéria orgânica, animal e
vegetal, em decomposição e criando-se em carcaças animais (Freire, 1923; Dias, Neves,
Lopes, 1984c; Salviano, 1996; Carvalho et al., 2000; Carvalho, Linhares, 2001; Oliveira-
Costa, Mello-Patiu, Lopes, 2001; Barros, Mello-Patiu, Pujol-Luz, 2008; Moretti et al., 2008;
Barbosa et al., 2009; Rosa et al., 2009; Rosa et al., 2011; Faria et al., 2013; Mello-Patiu et al.,
2014; Faria et al., 2017), potencializando a utilidade dessas moscas na Entomologia Forense
(Repogle et al., 1994; Benecke, 1998; Amendt et al., 2004; Benecke et al., 2004; Mumcuoglu
et al., 2004; Byrd, Castner, 2010; Thyssen, Grella, 2011; Thyssen et al., 2012).
A identificação dos espécimes tem sido feita preferencialmente através de caracteres
morfológicos dos machos, mais especificamente das terminálias, pois há semelhança
morfológica externa entre os adultos (Carvalho, Mello-Patiu, 2008; Vairo, Mello-Patiu,
Carvalho, 2011; Vairo et al., 2014). Devido a essa semelhança, lacunas nas chaves existentes
e à falta de chaves de identificação para fêmeas, muitos estudos permanecem com suas
listagens de espécies sem identificação e, quando muito, alcançam até a categoria gênero
(Barros, Mello-Patiu, Pujol-Luz, 2008; Moretti et al., 2008; Rosa et al., 2011; Mello-Patiu et
al., 2014). Tais fatos, somado ao número restrito de especialistas, contribuem para criar um
impedimento do pleno conhecimento acerca da biologia, ecologia e distribuição geográfica de
muitas espécies desta subfamília.
18
Uma vez que o conhecimento taxonômico e dos padrões de distribuição geográfica dos
insetos são indispensáveis para as áreas médica, veterinária, ecológica e forense, torna-se
relevante levantar informações acerca de cada bioma e as condições locais específicas que
contribuem para a ocorrência e manutenção da sua fauna. Predominante na região Nordeste
do Brasil, a Caatinga estende-se de 2º54’ a 17º21’S, apresentando área total estimada em
850.000 km2 (IBGE, 2017). Inclui, originalmente, os estados do Ceará, Rio Grande do Norte,
Maranhão, a maior parte da Paraíba e Pernambuco, sudeste do Piauí, oeste de Alagoas e
Sergipe, região norte e central da Bahia e uma faixa estendendo-se em Minas Gerais seguindo
o rio São Francisco, juntamente com um enclave no vale seco da região média do rio
Jequitinhonha (Leal, Tabarelli, Silva, 2005). A Caatinga semiárida apresenta características
extremas dentre os parâmetros meteorológicos: as mais altas taxas de radiação solar,
temperatura média anual (23,0 a 27,0 ºC) e evapotranspiração (1.500 a 2.000 mm) e as mais
baixas taxas de umidade relativa do ar (média de 50 %), nebulosidade e, sobretudo, baixas e
irregulares precipitações (média de 240 a 1.500 mm), limitadas na maior parte da área a um
período de três meses consecutivos no ano (abril, maio e junho) e nos demais meses a região é
afetada por uma seca severa (julho a março), caracterizando assim uma forte variação sazonal
(Reis, 1976; Sampaio, 1995). Segundo Velloso e colaboradores (2002), as diferenças de perfis
fisiogeográficos são usadas para dividir o bioma em oito ecorregiões, sendo elas: Complexos
da Chapada Diamantina, de Campo Maior e Ibiapara-Araripe; Depressões Sertanejas
Meridional e Setentrional; Dunas do São Francisco; Planalto da Borborema e Raso da
Catarina. Este bioma continua passando por um extenso processo de alteração e deterioração
ambiental provocado pelo uso insustentável dos seus recursos naturais, o que leva à rápida
perda de espécies únicas, à eliminação de processos ecológicos chaves e à formação de
extensos núcleos de desertificação em vários setores da região (Leal, Tabarelli, Silva, 2005;
Alves, Araújo, Nascimento, 2009). A influência humana contribui negativamente com
modificações no comportamento dos animais devido à construção e manutenção das estradas,
alterações na vegetação, facilidade de propagação de fogo, alterações no ambiente químico,
modificações no ambiente físico, expansão de espécies exóticas e modificações no uso
humano da terra e água (Sampaio, 1995; Trombulak, Frissell, 2000; Cabrini et al., 2013).
A Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km2 e estendia-se
originalmente, no Brasil, ao longo de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande
do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, e em menor medida no
Paraguai e Argentina. É um bioma altamente fragmentado e hoje restam apenas 7,3 % de
19
cobertura original da floresta (Dean, 2004; Cabrini et al., 2013; MMA, 2017). A composição
da Mata Atlântica é um mosaico de vegetações definidas como florestas ombrófilas aberta,
densa e mista; floresta estacional decidual e semidecidual; campos de altitude, mangues e
restingas. Estas composições florísticas variam de acordo com o tipo de solo, topografia e
características climáticas. O bioma é considerado um hotspot e uma das áreas mais ameaçadas
do planeta especialmente pelas ações humanas associadas à agricultura e criação de animais.
Consequentemente foi decretado Patrimônio Nacional e Reserva da Biosfera pela UNESCO
na Constituição Federal de 1988 (MMA, 2017).
Desse modo, este estudo visou buscar informações a respeito das espécies presentes
em fragmentos destes biomas tão importantes inclusos na região Neotropical, de modo a
contribuir na ampliação dos conhecimentos acerca dos sarcofagíneos.
20
3. Objetivos
Levantar e registrar as espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae)
presentes em fragmentos dos biomas Caatinga na Bahia e Mata Atlântica em São
Paulo;
Verificar se há variação na Abundância, Diversidade, Dominância e Equitabilidade da
composição faunística de Sarcophaginae considerando os distintos locais de coletas
nos dois biomas e investigar quais parâmetros meteorológicos contribuem para a
manutenção das comunidades locais através do coeficiente de Similaridade;
Elaborar uma lista das espécies de Sarcophaginae registradas no Brasil e ampliar o
conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies, com especial atenção
àquelas coletadas nos biomas Caatinga e Mata Atlântica, os quais têm sido muito
ameaçados.
21
4. Capítulo 1 – Diversidade de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) em
fragmentos dos biomas Caatinga e Mata Atlântica do Brasil
Resumo
Há mais de 3.000 espécies de Sarcophagidae (Insecta, Diptera, Oestroidea) descritas
mundialmente e destas, mais de 800 estão presentes na região Neotropical. Estima-se que no
Brasil exista a maior diversidade de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae). Além
do conhecimento acerca das espécies que ocorrem em uma determinada região, torna-se
importante obter informações das condições locais que contribuem para a ocorrência e
manutenção desta fauna. Por essa razão, neste estudo objetivou-se inventariar a riqueza de
Sarcophaginae em fragmentos da Caatinga na Bahia e da Mata Atlântica em São Paulo, bem
como conhecer a diversidade da subfamília em relação aos parâmetros meteorológicos de
cada bioma e às iscas pelas quais as distintas espécies foram atraídas. Para as coletas, utilizou-
se armadilhas Van Someren-Rydon modificadas contendo iscas (fezes, vísceras de frango e
bovina, peixe e uma mistura de banana e cerveja). Após triagem em laboratório, apenas
espécimes adultos de Sarcophaginae, majoritariamente machos, foram identificados com
auxílio de chaves dicotômicas, comparação com a coleção de referência do Laboratório de
Entomologia Integrativa (LEI) e consulta à especialista. Foram calculados os índices de
Diversidade de Shannon-Wiener ( ′), Dominância de Berger-Parker (d), Equitabilidade de
Pielou (J) e o Coeficiente de Jaccard (Ij) apenas para indivíduos identificados até o nível de
espécie, visando compreender a composição das comunidades de sarcofagíneos nos distintos
biomas. Ao todo foram coletados 2.878 espécimes, sendo 1.383 coletados na Caatinga e 1.495
na Mata Atlântica, pertencentes a 57 espécies e 18 gêneros. Os gêneros mais abundantes
foram Oxysarcodexia, Dexosarcophaga e Helicobia e as espécies mais abundantes foram
Tricharaea (Sarcophagula) occidua na Caatinga e Peckia (Sarcodexia) lambens na Mata
Atlântica. Do total, 23 espécies foram registradas pela primeira vez no bioma Caatinga e 13
espécies no bioma Mata Atlântica. Além disso, a ocorrência de Blaesoxipha (Acanthodotheca)
indicata é um novo registro para o Brasil. Malacophagomyia filamenta, espécie que se
desenvolve dentro das conchas de moluscos gastrópodes, foi atraída por mistura de banana e
cerveja e por fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino em processo de
decomposição. Testes de ANOVA de dois fatores foram feitos para avaliar as abundâncias
das espécies nos distintos locais de coletas por estação climática e ANOVA de um fator para
avaliar as dez espécies mais abundantes e a atratividade das iscas que foram comuns a todas
as coletas realizadas. Apenas no bioma Mata Atlântica a abundância foi significativamente
influenciada pelos locais de coletas (F = 13,65; p < 0,0001) e períodos estacionais (F = 12,18;
p = 0,0005). Em relação às iscas, somente a abundância de Oxysarcodexia carvalhoi foi
significativamente diferente na comparação entre fígado bovino e moela de frango e mistura
de banana e cerveja (F = 5,42; p = 0,0209). Na análise de correlação de Pearson entre a
abundância das espécies e os parâmetros meteorológicos, Peckia (Sarcodexia) lambens é a
única espécie que apresenta correlação entre todas as variáveis analisadas. As informações
aqui apresentadas visam suprir parte das lacunas existentes acerca dos conhecimentos
biológico, ecológico, geográfico e taxonômico de Sarcophaginae. Muitas das espécies
coletadas têm importância médica, veterinária, ecológica e forense.
Palavras-chave: Nordeste, Sudeste, levantamento faunístico, sarcofagíneos.
22
Introdução
Existem mais de 3.000 espécies de Sarcophagidae (Insecta, Diptera, Oestroidea)
distribuídas em todas as áreas biogeográficas, embora a maior diversidade de espécies esteja
concentrada em regiões de climas tropicais e subtropicais (Shewell, 1987; Pape, 1996; Pape,
Bickel, Meier, 2009; Pape, Blagoderov, Mostovski, 2011). A fauna neotropical desta família é
bastante diversificada, mas pouco conhecida, com mais de 800 espécies descritas (Pape,
Bickel, Meier, 2009). Estudos sobre a biologia de poucas espécies foram realizados no Brasil
(Lopes, 1973; d’Almeida, 1987, 1988, 1989, 1994; Oliveira, Mello, Santos, 2002; Loureiro,
Oliveira, d’Almeida, 2005; Oliveira-da-Silva, Ale-Rocha, Rafael, 2006; Nassu, Thyssen,
Linhares, 2014; Xavier et al., 2015).
Os estudos sobre a diversidade de Sarcophaginae geralmente são restritos a uma lista
de espécies que ocorrem em carcaças expostas em diferentes locais de uma dada região com
intuito de acompanhar o processo de decomposição e fauna associada (Dias, Neves, Lopes,
1984a; Dias, Neves, Lopes, 1984b; Souza, Linhares, 1997; Leandro, d'Almeida, 2005; Cruz,
Vasconcelos, 2006; Barros, Mello-Patiu, Pujol-Luz, 2008; Rosa et al., 2009; Barbosa et al.,
2009; Faria et al., 2013, Faria et al., 2017). A difícil identificação de Sarcophaginae até o
nível de espécie tem sido a principal causa da falta de uma análise mais robusta sobre estudos
de diversidade. No entanto, dados da fauna desta subfamília provaram ser um importante
contributo para a expansão do conhecimento taxonômico e biogeográfico de sarcofagíneos
neotropicais.
Uma vez que o conhecimento taxonômico e dos padrões de distribuição geográfica dos
insetos são indispensáveis para as áreas médica, veterinária, ecológica e forense, torna-se
relevante levantar informações acerca de cada bioma e as condições locais específicas que
contribuem para a ocorrência e manutenção da sua fauna. Predominante na região Nordeste
do Brasil, a Caatinga apresenta área total estimada em 850.000 km2 (IBGE, 2017), incluindo
originalmente dez estados ou parte deles (Leal, Tabarelli, Silva, 2005). O clima semiárido
apresenta características extremas dos parâmetros meteorológicos, caracterizando assim uma
forte variação sazonal (Reis, 1976; Sampaio, 1995). Apresenta diferenças de perfis
fisiogeográficos o que divide o bioma em oito ecorregiões (Velloso, Sampaio, Pareyn, 2002).
A Mata Atlântica possuía uma área equivalente a 1.315.460 km2 e estende-se
atualmente pela costa leste, sudeste e sul do Brasil, uma porção do Paraguai e da Argentina.
Por ser altamente fragmentado, restaram apenas 7,3 % de cobertura original da floresta (Dean,
2004; Cabrini et al., 2013; MMA, 2017). A composição da Mata Atlântica também é um
23
mosaico de vegetações e estas composições florísticas variam de acordo com o tipo de solo,
topografia e características climáticas. No estado de São Paulo, o clima varia entre o tropical,
na região norte do estado, tropical de altitude, em boa parte do centro do estado, no Vale do
Paraíba e nas serras da Bocaina e da Mantiqueira e subtropical, na região sul do estado e no
Planalto Paulista. As estações do ano são relativamente bem definidas: quente e úmida e fria e
seca, conhecidas como verão e inverno, respectivamente. O bioma é considerado um hotspot e
uma das áreas mais ameaçadas do planeta, especialmente por ações humanas associadas à
agricultura e criação de animais (Trombulak, Frissell, 2000; Cabrini et al., 2013, MMA,
2017).
Desse modo, este estudo visou buscar informações a respeito das espécies presentes
em fragmentos destes biomas tão importantes para a região Neotropical, de modo a contribuir
na ampliação dos conhecimentos acerca dos sarcofagíneos.
Material e Métodos
Caracterização das áreas de estudo
O estudo foi realizado em quatro unidades de conservação da Bahia: Área de Proteção
Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco (SF-BA), localizada no
município de Xique Xique; Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho (LS-BA), em
Casa Nova; Estação Ecológica Raso da Catarina (RC-BA), em Paulo Afonso e Parque
Nacional da Chapada Diamantina (CD-BA), em Palmeiras (Figura 1). Em São Paulo, foram
amostradas quatro localidades, sendo três áreas particulares com fragmentos de vegetação
nativa preservada e uma reserva ecológica: Fazenda São Luiz (SL-SP), localizada no
município de Itapira, Hotel Fazenda Recanto da Paz (RP-SP), em Atibaia, Sítio Santa Bárbara
(SB-SP), em Serra Negra e Reserva Ecológica de Mogi Guaçu - “Campininha” (MG-SP), em
Mogi Guaçu (Figura 1).
As unidades de conservação foram escolhidas por apresentarem características típicas
do bioma Caatinga: uma vegetação composta por arbustos e árvores com espinhos, adaptações
ao déficit hídrico, pelo clima semiárido, temperaturas elevadas, baixo e irregular índice
pluviométrico e baixa umidade. Além disso, contou-se com a disponibilidade de apoio
logístico das equipes de cada unidade. O projeto foi cadastrado e autorizado pelo Sistema de
Autorização e Informação em Biodiversidade – SISBIO, número 47317-1. Já em São Paulo,
os locais de coletas foram escolhidos por terem características típicas do bioma Mata
Atlântica, pela praticidade em se deslocar de Campinas até as cidades próximas e pela
disponibilidade e aceitação dos donos das propriedades em permitir a pesquisa em áreas
24
particulares. As coletas realizadas na MG-SP foram autorizadas pela própria instituição,
número 03/2016.
Abaixo a diagnose dos municípios onde foram realizadas as coletas com base em
observações feitas em campo e informações provenientes do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE, 2017) e Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2017):
Casa Nova - BA
Localização: 09º09’43’’S; 40º58’15’’O
Altitude: 417 metros
Temperatura média anual: 25,4 ºC
Precipitação média anual: 480 mm
Relevo: campos de areias, pediplano sertanejo, patamares periféricos e algumas serras
Clima: tropical seco – “semiárido nordestino”
Vegetação: Caatinga, arbóreo aberta, sem palmeiras, decídua e sub-ombrófila
Observação em campo: estação chuvosa (abril): terreno plano, vento ameno,
vegetação verde e baixa, cactos, arbustos com altura máxima de dois metros, banco de
areia (dunas); estação seca (novembro): vegetação extremamente seca, solo arenoso,
sol intenso e ausência de nuvens. Presença de formigas nas armadilhas e de cabras
soltas no terreno.
Palmeiras - BA
Localização: 12º31’44’’S; 41º33’32’’O
Altitude: 697 metros
Temperatura média anual: 22,0 ºC
Precipitação média anual: 888 mm
Relevo: montanhoso de altitudes elevadas, território cortado por numerosas serras.
Clima: seco subúmido, semiárido e úmido subúmido.
Vegetação: mosaico misto (Caatinga, Cerrado, Gerais, Capão, Matas dos Grotões,
Floresta sempre verde, Campo rupestre, remanescente de Mata Atlântica –
semidecidual e decidual)
Observação em campo: estação chuvosa (abril): mata fechada, galhos secos com
espinhos, cactos e terreno montanhoso; estação seca (novembro): vegetação seca e
solo com pedras. Difícil acesso com poucas trilhas preexistentes. Auxílio de brigadista
do parque para acessar os pontos de montagem das armadilhas.
25
Paulo Afonso - BA
Localização: 09º24’28’’S; 38º13’19’’O
Altitude: 243 metros
Temperatura média anual: 25,8 ºC
Precipitação média anual: 540 mm
Relevo: planaltos, depressões, solo cristalino e tabuleiros
Clima: semiárido
Vegetação: Caatinga, arbustos e árvores baixas, galhos retorcidos, cactos (mandacaru,
facheiro, xique-xique, coroa-de-frade e umbuzeiro)
Observação em campo: estação chuvosa (abril): vegetação verde, parcialmente seca,
terreno arenoso e em declive; estação seca (novembro): vegetação seca, poucos
arbustos com folhas e solo arenoso. Incêndio e presença de saguis e pássaros na área.
Xique Xique - BA
Localização: 10º49’19’’S; 42º43’51’’O
Altitude: 402 metros
Temperatura média anual: 25,8 ºC
Precipitação média anual: 642 mm
Relevo: campo de dunas, colinas e paleodeserto arenoso
Clima: semiárido
Vegetação: Caatinga, arbustos ou pequenas árvores, cactos (xique-xique e mandacaru),
árvores isoladas (umbuzeiro), palmeiras e gramíneas
Observação em campo: estação chuvosa (abril): terreno plano de uma fazenda
abandonada, ventania e arbustos secos com muitos espinhos; estação seca
(novembro): vegetação muito seca e solo compactado coberto por pedregulho.
Atibaia - SP
Localização: 23º07’01’’S; 46º33’01’’O
Altitude: 803 metros
Temperatura média anual: 18,4 ºC
Precipitação média anual: 1.369 mm
Relevo: província geomorfológica do Planalto Atlântico, em áreas de domínio
cristalino proterozoico, domínio morfoclimático e fitogeográfico Mares de Morros.
Clima: tropical de altitude e temperado seco
26
Vegetação: Mata Atlântica, Floresta latifoliada tropical, manchas de Cerrado
(cobertura arbustiva, leguminosa barbatimão, baba-de-bode e árvores tortuosas),
vegetação densa por reflorestamento, matas secundárias, manchas de vegetação
primitiva, pequenos grupos de araucárias e alguns exemplares da vegetação de
Caatinga.
Observação em campo: estação fria e seca (abril): vegetação alta, pouco densa,
árvores espaçadas, serrapilheira; estação quente e úmida (novembro): vegetação
aberta, folhas verdes e alguns galhos secos. Fragmento de mata cercado por
reflorestamento (pinheiros e eucaliptos). Presença de vacas e bugios na área.
Itapira - SP
Localização: 22º26’10’’S; 46º49’18’’O
Altitude: 643 metros
Temperatura média anual: 20,2 ºC
Precipitação média anual: 1.376 mm
Relevo: morros e cristas, domínio morfoclimático e fitogeográfico Mares de Morros
Clima: tropical de altitude
Vegetação: Mata Atlântica, mata ciliar, capoeira e área de reflorestamento
Observação em campo: estação fria e seca (abril): vegetação alta, seca e fechada,
serrapilheira e terreno montanhoso; estação quente e úmida (novembro): vegetação
verde e fechada, camada espessa de serrapilheira. Presença de formigas nas
armadilhas.
Mogi Guaçu - SP
Localização: 22º22’19’’S; 46º56’31’’O
Altitude: 617 metros
Temperatura média anual: 20,3 ºC
Precipitação média anual: 1.344 mm
Relevo: ondulado, minoria plano
Clima: tropical de altitude
Vegetação: Mata Atlântica e manchas de Cerrado
Observação em campo: estação fria e seca (abril): vegetação de média para alta e
serrapilheira; estação quente e úmida (novembro): vegetação verde, galhos secos e
árvores caídas nas trilhas. Presença de formigueiros próximos das armadilhas.
27
Serra Negra - SP
Localização: 22º36’43’’S; 46º42’03’’O
Altitude: 925 metros
Temperatura média anual: 21,9 ºC
Precipitação média anual: 2.076 mm
Relevo: solo ondulado e montanhoso
Clima: tropical de altitude
Vegetação: Mata Atlântica, mosaico de campos rupestres e florestas nebulares em
altitudes.
Observação em campo: estação fria e seca (abril): vegetação alta, fechada próximo ao
riacho e mais aberta nas demais partes, barranco com pedras; estação quente e úmida
(novembro): vegetação verde e fechada, galhos secos, fragmento em torno do riacho
com barro e pedras escorregadias. Presença de fezes bovinas na área.
Coleta, triagem e identificação do material
As coletas de espécimes adultos de Sarcophaginae foram realizadas em fragmentos da
Caatinga na Bahia durante a estação chuvosa (EC), no período de 04 a 24 de abril, e estação
seca (ES), de 27 de outubro a 16 de novembro de 2015 (Figura 2) e em fragmentos da Mata
Atlântica em São Paulo, na estação fria e seca (EFS), no período de 14 de abril a 07 de maio,
e estação quente e úmida (EQU), de 02 a 25 de novembro de 2016 (Figura 3), utilizando
armadilhas Van Someren-Rydon modificadas (Figura 4A).
Setenta gramas de iscas, deixadas 24 horas em temperatura ambiente, foram
acondicionadas em potes de plástico e distribuídas individualmente nas armadilhas (Figura
4B). Para atrair os adultos foram utilizadas fezes humanas ou caninas; fígado bovino e moela
de frango; fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; mistura de banana e cerveja;
moela de frango; moela de frango e rim bovino; moela de frango, peixe e rim bovino; peixe;
pele de frango; rim bovino. As iscas foram escolhidas mediante teste piloto realizado em uma
área verde do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Foram expostas 42 armadilhas divididas em sete transectos lineares, distantes 50
metros entre si, com diferentes tipos de iscas, vide disponibilidade para compra. Em cada
transecto havia seis armadilhas, distando pelo menos 30 metros uma da outra, cada uma com
um tipo de iscas, as quais foram definidas previamente para determinada área de coleta
(Tabelas 2, 3, 4 e 5). As armadilhas ficaram suspensas a aproximadamente um metro do solo,
expostas por quatro dias, sendo que neste período as iscas não foram trocadas pela logística.
28
Quando a área de coleta era pequena, o número de armadilhas e transectos foram reduzidos
para 30 armadilhas divididas em cinco transectos, cada qual também com seis tipos de iscas.
Os indivíduos capturados foram retirados no quarto dia, mortos com acetato de etila,
armazenados em potes contendo etanol (96–100 %), devidamente etiquetados e transportados
para triagem em laboratório.
No laboratório, todos os espécimes de Sarcophaginae foram individualizados,
morfotipados e identificados por meio de chaves dicotômicas (Carvalho, Mello-Patiu, 2008;
Vairo, Mello-Patiu, Carvalho, 2011; Vairo et al., 2014), por comparação com a coleção de
referência do Laboratório de Entomologia Integrativa (LEI) e consulta à especialista (Drª.
Cátia Antunes de Mello Patiu do Museu Nacional do Rio de Janeiro, MNRJ). A maioria dos
indivíduos foi armazenada em microtubo de 2 mL contendo etanol (99–100 %) como material
testemunho.
Obtenção de dados meteorológicos
Os dados de temperatura, umidade relativa do ar e precipitação para os locais de
coletas nos fragmentos da Caatinga foram retirados do Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET) e para os locais de coletas nos fragmentos da Mata Atlântica, do Portal
Agrometeorológico e Hidrológico do Estado de São Paulo (CIIAGRO), disponíveis online
(INMET, 2015; CIIAGRO, 2016).
Alguns locais de coletas, principalmente da Bahia, não possuem estações
meteorológicas, por isso os dados foram obtidos da estação mais próxima localizada em uma
cidade vizinha. Para CD-BA, utilizaram-se os dados da estação de Lençóis (58,5 km distantes
de Palmeiras); para SF-BA, da estação de Irecê (112 km de Xique Xique); para LS-BA, da
estação de Remanso (140 km de Casa Nova) e para RC-BA, a própria estação de Paulo
Afonso. Em relação às coletas em São Paulo, os dados das estações meteorológicas de
Atibaia, Mogi Guaçu e Serra Negra foram utilizados para RP-SP, MG-SP e SB-SP,
respectivamente. Para SL-SP, optou-se pelos dados da estação meteorológica de Mogi Mirim
(34 km distantes de Itapira).
Observaram-se as temperaturas e umidades relativas do ar, máximas e mínimas, e
também a precipitação nos oito locais de coletas. Os dados coletados para cada cidade,
referentes aos quatro dias de exposição das armadilhas, foram analisados em boxplots e a
precipitação acumulada por um gráfico de coluna. Os dados brutos de cada local de coleta
estão disponíveis nos apêndices (Apêndices 1–16).
29
Análise dos dados
Os índices de diversidade alpha, Diversidade de Shannon-Wiener, Dominância de
Berger-Parker e Equitabilidade de Pielou, foram calculados através do programa DivEs –
Diversidade de Espécies (Rodrigues, 2015) e o índice de diversidade beta, Similaridade de
Jaccard, utilizando o Biodiversity Calculator (Biodiversity Calculator, 2017).
O índice de Diversidade de Shannon-Wiener ( ) consiste em mensurar o grau de
incerteza ao prever a que determinada espécie pertencerá um indivíduo, escolhido ao acaso
em uma amostra com S espécies e N indivíduos. Quanto menor o valor do índice, menor o
grau de incerteza, consequentemente, menor será a diversidade da amostra. É calculado
através da fórmula onde pi é a frequência relativa de cada espécie, para i
variando de 1 a S (número de espécies) (Margalef, 1957, 1958).
O índice de Dominância de Berger-Parker (d), que expressa a importância
proporcional das espécies mais abundantes em determinada área ou amostra, foi utilizado para
mensurar o grau de dominância entre as áreas estudadas. O valor deste índice é obtido através
da expressão d = nmax/N, onde d é o grau de dominância, nmax é o número de indivíduos da
espécie mais abundante e N é o número total de indivíduos coletados na área (Magurran,
1988).
O índice de Equitabilidade de Pielou (e ou J) permite calcular quão uniforme é a
distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes em uma amostra. Apresenta valor
entre 0 (uniformidade mínima) e 1 (uniformidade máxima) e é definido pela fórmula e =
/Hmax, onde representa o valor do Índice de Diversidade de Shannon-Wiener e Hmax é
o logaritmo do número total de espécies da amostra. Quanto menor o valor, menor o grau de
uniformidade da distribuição da amostra (Odum, 1988).
A análise de Similaridade, calculada através do coeficiente de Jaccard {Ij = c/a + b –
c} permite a avaliação de diferenças significativas nas composições de espécies entre
diferentes ambientes. Os valores variam entre -1 e 1, com valores próximos de 1 sendo as
maiores diferenças (Moreno, 2001).
Para avaliar as abundâncias das diferentes espécies de Sarcophaginae coletadas em
fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica e nas estações climáticas predominantes nos
biomas foram realizados testes de ANOVA de três fatores (Espécie, Estação e Local de
Coleta). Em seguida, ANOVAs de dois fatores foram feitas para analisar a abundância das
espécies em relação aos locais de coletas e em relação às estações climáticas em que as
espécies foram coletadas. Além disso, ANOVAs de um fator foram realizadas para avaliar as
abundâncias das espécies atraídas em relação às iscas que foram comuns a todas as coletas.
30
As médias foram comparadas pelo teste de comparações múltiplas a posteriori de Tukey,
utilizando-se o logaritmo da Abundância como variável dependente e o nível global de
significância (α) foi de 5 % (α = 0,05). Análise de correlação entre as abundâncias das dez
espécies mais coletadas e os parâmetros meteorológicos (temperatura, umidade relativa do ar
e precipitação) foram calculadas através do Coeficiente de Correlação de Pearson. As análises
foram feitas através dos procedimentos PROC GLM e PROC CORR do software SAS (SAS,
2006).
Resultados
Dados meteorológicos
De acordo com os dados meteorológicos obtidos do INMET, durante os quatro dias de
coletas na estação chuvosa, houve o registro de 2,6 mm de precipitação em Xique Xique,
cidade que se encontra a SF-BA (Apêndice 1), de 31,8 mm em Paulo Afonso, cidade da RC-
BA (Apêndice 5) e de 33,6 mm em Palmeiras, cidade do CD-BA (Apêndice 7). Não houve
registro de chuva em Casa Nova, cidade a qual pertence LS-BA (Apêndice 3). Por outro lado,
a precipitação em todos os locais de coletas durante a estação seca foi zero milímetro
(Apêndices 2, 4, 6 e 8) (Figura 9).
As temperaturas mínimas das coletas realizadas durante a estação chuvosa
apresentaram baixa variabilidade, destacando-se SF-BA com as menores temperaturas (18,1–
19,3 ºC) e CD-BA pela simetria dos dados (21,5–22,8 ºC). As temperaturas máximas
apresentaram menores amplitudes em LS-BA (33,8–35,3 ºC) e RC-BA (35,1–36,6 ºC) e
maiores amplitudes em CD-BA (28,5–36,3 ºC) e SF-BA (28,2–32,3 ºC) (Figura 5). A
umidade relativa do ar mínima variou entre 23 e 61 %, com níveis medianos crescentes de
LS-BA para RC-BA e CD-BA, tendo neste último, a maior amplitude de dispersão. Em SF-
BA foi registrado a menor variabilidade (88–95 %) entre as umidades relativas do ar máximas
(62–99 %) (Figura 6). Durante as coletas na estação seca, as temperaturas mínimas registradas
em SF-BA foram menores que 20,0 ºC, discrepando dos demais locais de coletas, os quais
apresentaram níveis medianos decrescentes com temperaturas variando de 20,8 a 26,2 ºC. Já
em relação às temperaturas máximas, destaca-se RC-BA com maior amplitude (35,8–39,5
ºC), mesmo os demais registros sendo maiores que 33,0 ºC (Figura 5). As umidades relativas
do ar mínimas variaram de 14 a 34 % e apesar de CD-BA apresentar a maior amplitude de
registros, é o único lugar com simetria nos dados (26–33 ºC). As umidades relativas do ar
máximas apresentaram registros superiores a 49 %, destacando LS-BA com o registro da
maior amplitude (49–75 %) e SF-BA com a menor amplitude e simetria dos dados (75–77 %)
31
(Figura 6). Nesta mesma estação, foram mensurados os menores valores de umidade relativa
do ar concomitantemente com os maiores valores de temperatura máxima nas cidades de
Xique Xique - 14,0 % e 35,2 ºC (Apêndice 2) e de Paulo Afonso - 16,0 % e 38,5 ºC
(Apêndice 6), no quarto dia de coleta em ambos os locais de coletas.
Em relação aos dados meteorológicos coletados no CIIAGRO, choveu em todas as
cidades durante os quatro dias em que as armadilhas ficaram expostas nos locais de coletas
em São Paulo, na estação quente e úmida de 2016. Registraram-se 16,0 mm em Mogi
Mirim/SL-SP (Apêndice 10), 3,6 mm em Atibaia/RP-SP (Apêndice 12), 29,7 mm em Mogi
Guaçu/MG-SP (Apêndice 14) e 6,1 mm em Serra Negra/SB-SP (Apêndice 16). Já nas coletas
realizadas durante a estação fria e seca, houve o registro de apenas 4,4 mm de chuva em
Mogi-Guaçu/MG-SP (Apêndice 13) (Figura 9).
Na estação fria e seca, RP-SP apresentou a menor amplitude de temperaturas mínimas
(18,1–18,9 ºC) e MG-SP, a maior amplitude térmica (7,5–12 ºC). As temperaturas máximas
variaram de 20,6 a 32,9 ºC, com menor amplitude térmica em RP-SP (31,4–32,1 ºC) e SL-SP
(28,6–29,7 ºC) (Figura 7). Registrou-se a menor variabilidade de umidade relativa do ar
mínima em RP-SP (30–33 %) e a maior em MG-SP (29–70 %), enquanto que as umidades
relativas do ar máximas não tiveram variabilidade, pois todos os registros foram de 100 %, em
SL-SP e RP-SP. A maior variação de umidade relativa do ar máxima foi em SB-SP, mesmo
tendo valores entre 89 e 94 % (Figura 8). Nesta mesma estação climática, houve o registro dos
menores valores de temperatura mínima (7,5 e 9,4 ºC) juntamente com o registro do maior
valor de umidade relativa do ar (100 %), durante o primeiro e quarto dia de coleta na MG-SP
(Apêndice 13) e SL-SP (Apêndice 9), respectivamente. Já durante as coletas na estação quente
e úmida, RP-SP também apresentou menor variação nos registros de temperaturas mínimas
(16,2–17,2 ºC), enquanto SB-SP teve a maior variabilidade (9,8–17,2 ºC). Os maiores valores
de temperatura máxima foram registrados em MG-SP (31,7–33,7 ºC), mostrando assim, a
baixa variabilidade e simetria dos dados. O contrário aconteceu nos demais locais de coletas
devido à assimetria dos dados e aos valores que oscilam entre 23,6 e 32,0 ºC (Figura 7). Os
registros das umidades relativas do ar mínimas têm grande variabilidade (27–67 %), com
níveis medianos decrescentes de SL-SP para RP-SP e MG-SP. Dentre os valores das
umidades relativas do ar máximas, destacaram-se RP-SP (99–100 %) e MG-SP (82–100 %)
por apresentarem a menor e a maior variabilidade, respectivamente (Figura 8).
32
Sarcophaginae do Bioma Caatinga
No total, foram coletados 1.383 espécimes de Sarcophaginae, sendo 790 coletados
durante a estação chuvosa e 593 na estação seca, pertencentes a 13 gêneros e 28 espécies. As
fêmeas e os espécimes não identificados somaram 457 indivíduos. Contabilizaram-se 14
espécies coletadas somente neste bioma (Tabela 1), seis espécies coletadas apenas na estação
chuvosa (Tabela 2) e 11 espécies na estação seca de 2015 (Tabela 3). As espécies mais
abundantes foram Tricharaea (Sarcophagula) occidua (Fabricius, 1794) (NEC = 274; NES =
306) e Helicobia morionella (Aldrich, 1930) (NEC = 73; NES = 81) (Tabelas 2 e 3).
Durante as coletas realizadas na estação chuvosa observou-se maior abundância de
sarcofagíneos na LS-BA (N = 326, 41,2 %) e RC-BA (N = 188, 23,8 %) e as iscas mais
atrativas foram fígado bovino e moela de frango (N = 431, 54,5 %) e peixe (N = 98, 12,4 %)
(Tabela 2). Já nas coletas feitas na estação seca, encontrou-se maior abundância de espécimes
na RC-BA (N = 205, 34,5 %) e CD-BA (N = 143, 24,1 %), atraídas principalmente por moela
de frango (N = 157, 26,4 %) e por peixe (N = 110, 18,5 %) (Tabela 3). Helicobia morionella
foi a única espécie atraída por todas as iscas e coletadas em todos os locais. Oxysarcodexia
thornax (Walker, 1849), Peckia (Pattonella) intermutans (Walker, 1861), Peckia (Sarcodexia)
lambens (Wiedemann, 1830) e Tricharaea (S.) occidua foram coletadas em todos os locais
(Tabelas 2 e 3).
Sarcophaginae do Bioma Mata Atlântica
Foram coletados 1.495 espécimes de Sarcophaginae, sendo 886 durante as coletas na
estação fria e seca e 609 nas coletas da estação quente e úmida, pertencentes a 12 gêneros e 43
espécies. As fêmeas e os espécimes não identificados somaram 391 indivíduos. Do total, 29
espécies foram coletadas somente neste bioma (Tabela 1), sete apenas na estação fria e seca
(Tabela 4) e 11 espécies na estação quente e úmida de 2016 (Tabela 5). As espécies mais
abundantes foram P. (S.) lambens (NEFS = 467; NEQU = 114) em ambas as estações,
juntamente com Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran & Walley, 1934) (N = 65) nas
coletas da estação fria e seca e O. thornax (N = 47) nas coletas da estação quente e úmida
(Tabelas 4 e 5).
Dentre as coletas realizadas na estação fria e seca, os locais com maior abundância de
sarcofagíneos foram MG-SP (N = 589, 66,4 %) e SB-SP (N = 129, 14,5 %) e as iscas mais
atrativas foram fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino (N = 262, 29,5 %) e
moela de frango (N = 214, 24,1 %) (Tabela 4). Já nas coletas feitas na estação quente e úmida,
a MG-SP (N = 346, 56,8 %) e SL-SP (N = 123, 20,2 %) foram os locais com maior
33
abundância de espécimes, com preferência por fígado bovino, moela de frango, peixe e rim
bovino (N = 143, 23,4 %) e por peixe (N = 117, 19,2 %) (Tabela 5). Oxysarcodexia admixta
(Lopes, 1933), Oxysarcodexia avuncula (Lopes, 1933), Peckia (Euboettcheria) anguilla
(Curran & Walley, 1934) e P. (S.) lambens foram atraídas por todas as iscas e coletadas em
todos os locais. Oxysarcodexia thornax, Peckia (E.) collusor, P. (P.) intermutans e Peckia
(Sarcodexia) florencioi (Prado & Fonseca, 1932) foram coletadas em todos os locais e
Nephochaetopteryx pallidiventris Townsend (1934) e Oxysarcodexia carvalhoi Lopes (1946)
foram atraídas por todas as iscas utilizadas (Tabelas 4 e 5).
Nas coletas realizadas na RP-SP, durante a estação quente e úmida, a ação de bugios
danificou algumas armadilhas que foram expostas (Figura 4C), podendo ter interferido na
quantidade de sarcofagíneos atraídos e no número de armadilhas expostas em outros locais.
Análise dos dados
Os índices de Diversidade, Dominância, Equitabilidade e Similaridade foram
calculados a partir de análises das espécies coletadas nas estações climáticas e locais de
coletas de cada bioma. Os espécimes não identificados foram retirados do total para a análise
faunística.
Na Caatinga, foram analisados 448 indivíduos pertencentes a 17 espécies para as
coletas realizadas na estação chuvosa e 478 indivíduos pertencentes a 22 espécies para as
coletas da estação seca. As coletas realizadas durante a estação chuvosa apresentaram maior
grau de diversidade ( EC = 0,6117; ES = 0,5841) e distribuição uniforme (JEC = 0,4972; JES
= 0,4351) de sarcofagíneos e menor grau de dominância (dEC = 0,6116; dES = 0,6402) em
relação às coletas da estação seca. Na análise de similaridade (Ij), em ambas as estações, os
coeficientes de Jaccard foram iguais a -1. Quando o local em que as espécies foram coletadas
na estação chuvosa é analisado, RC-BA tem alto índice de diversidade de espécies, CD-BA
tem alto grau de distribuição uniforme das espécies e LS-BA, alto grau de dominância das
espécies coletadas (Tabela 6). Por outro lado, durante as coletas realizadas na estação seca,
CD-BA tem altos índices de diversidade e de distribuição uniforme das espécies, enquanto
RC-BA tem alto grau de dominância das espécies coletadas. Os coeficientes de Jaccard
calculados para todos os locais de coletas foram iguais a -1 (Tabela 6).
Na Mata Atlântica, foram analisados 719 indivíduos pertencentes a 32 espécies para as
coletas da estação fria e seca e 385 indivíduos pertencentes a 36 espécies para as coletas da
estação quente e úmida. As coletas realizadas durante a estação quente e úmida apresentaram
maior grau de diversidade ( EQU = 1,1606; EFS = 0,6795) e distribuição uniforme (JEQU =
34
0,7457; JEFS = 0,4515) das espécies e menor grau de dominância (dEQU = 0,2961; dEFS =
0,6495) em relação às coletas da estação fria e seca. Na análise de similaridade (Ij), em ambas
as estações, os coeficientes de Jaccard foram iguais a -1. Quando o local em que as espécies
foram coletadas na estação fria e seca é analisado, RP-SP apresentou altos índices de
diversidade e distribuição uniforme das espécies, enquanto MG-SP tem alto grau de
dominância das espécies coletadas (Tabela 7). Durante as coletas realizadas na estação quente
e úmida, MG-SP apresentou alto índice de diversidade de espécies, RP-SP tem alto índice de
equitabilidade e SL-SP tem alto índice de dominância. Os coeficientes de Jaccard calculados
para todos os locais de coletas foram iguais a -1 (Tabela 7).
Os índices de Diversidade de Shannon-Wiener, Dominância de Berger-Parker,
Equitabilidade de Pielou e Similaridade de Jaccard também foram calculados para 1.210
espécimes atraídos por aquelas iscas comuns às coletas em ambos os biomas: fígado bovino e
moela de frango (FM); mistura de banana e cerveja (BC); moela de frango (MO); peixe (PX)
(Tabela 8). A mistura de banana e cerveja foi a isca com maior diversidade e distribuição
uniforme de espécies ( = 1,283; J = 0,8603), enquanto fígado bovino e moela de frango
obteve maior grau de dominância das espécies atraídas (d = 0,5038). Os coeficientes de
Jaccard calculados para todos os locais de coletas foram iguais a -1 (Tabela 8). Nas coletas
realizadas na Caatinga, durante as estações chuvosa e seca, não houve diferença significativa
entre as diversidades, segundo o teste t para a 5 % de probabilidade (t = 1,0377; p =
0,050042). Por outro lado, nas coletas realizadas na Mata Atlântica, durante as estações fria e
seca e quente e úmida, houve diferença significativa entre as diversidades. Comparando aos
pares as Diversidades de Shannon-Wiener das iscas utilizadas em todas as coletas (BC/FM;
BC/MO; BC/PX; FM/MO; FM/PX; MO/PX), através do teste t, não houve diferença
significativa apenas entre as diversidades de FM/MO (t = 0,3986; p= 0,050042).
Para os dados coletados na Caatinga, a ANOVA mostrou que não houve diferença
significativa entre as coletas realizadas durante as estações chuvosa e seca e nos diferentes
locais amostrados. As abundâncias das espécies coletadas diferem entre si (F = 2,44; p =
0,0001), mas não são influenciadas pelas estações climáticas (F = 0,51; p = 0,4757) nem pelos
diferentes locais amostrados (F = 2,54; p = 0,0572). Em contrapartida, as abundâncias das
espécies coletadas nos fragmentos de Mata Atlântica diferem entre si (F = 5,28; p < 0,0001) e
sofreram interferência direta das estações climáticas (F = 12,18; p = 0,0005) e dos quatro
locais de coletas amostrados (F = 13,65; p < 0,0001). A abundância das espécies coletadas em
MG-SP foi significativamente diferente daquelas encontradas nos demais locais (F = 4,49; p <
0,0001), mostrando assim que a variável resposta está diretamente relacionada com as
35
condições locais das coletas. Este resultado se deve, provavelmente, ao fato de ter sido
coletado 935 espécimes num total de 1.945 indivíduos amostrados apenas neste local.
Em relação às iscas comuns a todas as coletas, o teste de ANOVA mostrou que
somente a abundância de Oxysarcodexia carvalhoi foi significativamente influenciada pelo
tipo de isca utilizada, havendo diferenças altamente significativas na comparação entre fígado
bovino e moela de frango e mistura de banana e cerveja (F = 5,42; p = 0,0209). Essas iscas
foram responsáveis por atraírem 13 e quatro espécimes, respectivamente. Esta espécie
também foi atraída por moela de frango (N = 2) e por peixe (N = 3) apenas nos fragmentos da
Mata Atlântica.
Na análise de correlação de Pearson entre as abundâncias das dez espécies mais
coletadas e os parâmetros meteorológicos, Peckia (S.) lambens é a única espécie que
apresenta correlação entre as variáveis analisadas ( rtemp. = -0,61486, p < 0,0001; rumid. =
0,38232, p < 0,0001; rprec. = -0,18762, p = 0,0369). As abundâncias de O. admixta e P. (P.)
intermutans têm correlação positiva com a precipitação, rOadm. = 0,51102, p = 0,0151 e rPPint. =
0,40194, p = 0,0250, respectivamente. Por outro lado, apenas a abundância de P. (E.) anguilla
tem correlação negativa com a temperatura (r = - 0,44475, p = 0,0095).
Discussão
Realizou-se um levantamento das espécies de Sarcophaginae que ocorrem em
fragmentos de Caatinga (Bahia) e de Mata Atlântica (São Paulo), através de armadilhas Van
Someren-Rydon modificadas contendo diferentes tipos de iscas para amostragem de moscas.
Sabe-se que a temperatura, a umidade relativa do ar, a precipitação e a presença de
luminosidade são os principais fatores que afetam o processo de decomposição da matéria
orgânica, atratividade para oviposição ou larviposição de moscas, o desenvolvimento de
larvas, e a abundância de insetos necrófagos (Shean, Messinger, Papworth, 1993; Moretti,
Bonato, Godoy, 2011). Essas características estão relacionadas diretamente com a região
geográfica, perfil vegetacional e tipo de solo em que os restos mortais são encontrados
(Campobasso, Di Vella, Introna, 2001; Byrd, Castner, 2010).
Em ecossistemas com distinção entre as estações climáticas, os parâmetros
meteorológicos são conhecidos como sendo preditores do comportamento da população e, no
caso particular dos insetos, não há uma resposta uniforme em relação ao clima, havendo
preferência por determinada estação para sua ocorrência (Wolda, 1980, 1988; Vasconcellos et
al., 2010). No presente estudo, notou-se a ocorrência de espécies apenas em uma dada estação
(Tabelas 2, 3, 4 e 5).
36
As médias de precipitação na Caatinga variam geralmente de 240 a 1.500 mm e
normalmente se concentram em três meses consecutivos do ano, caracterizando assim uma
forte sazonalidade climática (Sampaio, 1995; Prado, 2003). Os tipos climáticos da Mata
Atlântica variam de quentes e úmidos a moderadamente frios. Tais climas são caracterizados
por temperaturas altas, elevada umidade relativa do ar, precipitações abundantes, nevoeiros
frequentes em algumas áreas e intensa luminosidade. A temperatura anual excede também
20,0 °C e a pluviosidade anual acima de 1.300 mm (MMA, 2017). A variação da temperatura
e umidade relativa do ar em ambos os biomas fizeram as iscas secarem e/ou mofarem durante
os quatro dias de exposição. As iscas sofrem alterações em sua composição e podem atrair
diferentes espécies num intervalo de tempo, mas a partir de um determinado momento podem
atingir uma eficiência ótima e atraírem o maior número de espécie alvo ou então produzirem
substâncias repelentes que diminuem o número de indivíduos coletados (Nascimento et al.,
2014). O envelhecimento do substrato altera a sua qualidade nutricional, devido também à
atividade microbiana, refletindo assim na atratividade de insetos que preferem a isca em um
estado de putrefação avançado (George, Archer, Toop, 2012; Oliveira, Soares, Vasconcelos,
2015).
A variação nos tipos de iscas é importante para que a maioria dos grupos de insetos,
inclusive Sarcophaginae, seja coletada e sua biologia (habitat natural dos adultos, fonte de
alimento utilizada para desenvolvimento, substrato ideal para postura e duração do ciclo de
vida) se torne um pouco mais conhecida (Dias, Neves, Lopes, 1984c; Oliveira, Soares,
Vasconcelos, 2015; Vasconcelos, Barbosa, Oliveira, 2015). Estudos de Voss, Spafford e
Dadour (2009) e Aballay, Domínguez e Campón (2012) sugerem que Sarcophagidae e
Fanniidae exibem comportamento generalista em relação à fonte de alimento, seja fresco ou
altamente decomposto. Entre os fatores que podem influenciar no sucesso do monitoramento
de insetos estão o tipo de armadilha utilizada e as substâncias atrativas (Nascimento,
Carvalho, Malavasi, 2000; Monteiro et al., 2007; Adamuchio et al., 2008). No presente
estudo, os sarcofagíneos foram atraídos principalmente por fígado bovino e moela de frango
(N = 727 indivíduos, 25,2 %) e por de moela de frango (N = 522 indivíduos, 18,1 %), ambos
em processo de decomposição.
Além disso, há diferenças comportamentais entre machos e fêmeas em relação ao tipo
de armadilha e isca utilizadas. Os machos utilizam as iscas como fonte de alimento e ponto de
encontro de parceiras para um futuro acasalamento. Por outro lado, as fêmeas utilizam o
substrato em decomposição como fonte de alimento rico em proteína para maturação dos
ovos, como ponto de encontro de parceiros para acasalamento e local para depositar ovos ou
37
larvas (Avancini, Linhares, 1988; Martín-Vega, Baz, 2013; Szpila et al., 2015). Este padrão
de comportamento é encontrado em vários ambientes para espécies de Calliphoridae,
Muscidae e Sarcophagidae. Normalmente, as fêmeas são as mais abundantemente coletadas
em armadilhas que contém iscas pelos motivos supracitados. Além disso, as fêmeas podem
fornecer caracteres importantes para mapear a evolução do grupo (Lopes, 1941, 1958; Tibana,
Mello-Patiu, 1985; Mello-Patiu, Santos, 2001) embora ainda sejam desconhecidas em muitas
espécies e negligenciadas na pesquisa taxonômica e aplicada (Vairo, Moura, Mello-Patiu,
2015). Devido à semelhança morfológica aos machos e à falta de chaves de identificação para
fêmeas, muitos estudos permanecem com suas listagens de espécies baseadas somente na
identificação dos adultos machos. A maioria das fêmeas não foi identificada, exceto as das
espécies Helicobia aurescens (Townsend, 1927), H. morionella, H. rapax (Walker, 1849), N.
pallidiventris, O. thornax, P. (P.) intermutans, P. (S.) lambens e T. (S.) occidua, as quais
foram contabilizadas juntamente com os exemplares machos.
Em todas as coletas, no momento de retirar as armadilhas, notou-se a presença de
larvas sobre algumas iscas. No total, foram amostradas aproximadamente 500 larvas presentes
em fígado bovino e moela de frango, em moela de frango, em peixe e em pele de frango na
CD-BA e em fígado bovino e moela de frango, em moela de frango e em peixe na RC-BA
durante a coleta na estação chuvosa de 2015. Não houve amostragem de larvas durante a
coleta na estação seca de 2015 e em nenhuma coleta, em ambas as estações climáticas, de
2016 por dificuldades logísticas. Este material foi morfotipado e armazenado como material
testemunho.
A ocorrência de Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata (Lopes, 1990) é um novo
registro para o Brasil. Os exemplares foram coletados no CD-BA, um espécime atraído por
fígado bovino e moela de frango e três espécimes por moela de frango, durante a estação seca
de 2015 (Tabela 3). De acordo com Pape (1996), a espécie tem distribuição neotropical,
ocorrendo na Argentina (Catamarca, Jujuy) e Bolívia. Lopes (1990) descreveu a espécie
através de material cedido pelo Biosystematics Research Institute, Ottawa. O holótipo e
parátipo foram coletados por L. E. Pena em 1968, na província de Jujuy, Argentina, a 3.500 e
3.600 metros de altitudes, respectivamente. Na descrição não consta informação a respeito da
metodologia utilizada na coleta dos espécimes. Apesar de estar em uma altitude bem inferior,
CD-BA tem características semelhantes à Jujuy: relevo montanhoso, vegetação xenófila e
escassa e clima árido, oferecendo assim, condições favoráveis para o desenvolvimento da
espécie no Brasil.
38
As espécies Argoravinia (Argoravinia) catiae Carvalho-Filho e Esposito (2012), B.
(A.) indicata, Dexosarcophaga ampullula (Engel, 1931), D. carvalhoi (Lopes, 1980), D.
lenkoi Lopes, 1968, H. alvarengai Tibana, 1976, H. aurescens (Townsend, 1927), H.
cearensis Tibana, 1976, H. morionella, H. pilifera Lopes, 1939, Malacophagomyia filamenta
(Dodge, 1964), Microcerella halli (Engel, 1931), O. angrensis (Lopes, 1933), O. diana
(Lopes, 1933), O. paulistanensis (Mattos, 1919), O. thornax, P. (P.) intermutans, Peckia
(Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830), P. (S.) lambens, Ravinia belforti (Prado &
Fonseca, 1932), Retrocitomyia retrocita (Hall, 1933), Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida e
T. (S.) occidua foram coletadas no presente estudo, totalizando 23 novos registros para o
bioma Caatinga. Por outro lado, Boettcheria marstoni Dodge (1966), D. angrensis (Lopes,
1975), D. aurifacies (Lopes, 1975), D. bicolor (Lopes, 1975), D. hugoi (Mello, 1990), D.
limitata (Lopes, 1975), Emblemasoma prosternale (Lopes, 1938), Emdenimyia limai Lopes
(1969), Nephochaetopteryx molinai Lopes (1942), N. orbitalis (Curran & Walley, 1934), N.
pallidiventris, O. fringidea (Curran & Walley, 1934) e Peckia (Euboettcheria) subducta
(Lopes, 1935) foram registradas pela primeira vez no bioma Mata Atlântica.
Durante a coleta realizada na estação seca em LS-BA, foi registrada a ocorrência de
dois espécimes de M. filamenta (Dodge, 1964), espécie que se desenvolve dentro das conchas
de moluscos gastrópodes (Lopes, 1966; Mulieri, Mello-Patiu, 2013). Entretanto, essa espécie
já foi coletada em carcaça suína exposta em área de Cerrado em Minas Gerais (Mello-Patiu et
al., 2014) e no presente estudo, estes espécimes foram atraídos pela mistura de banana e
cerveja e por fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino em processo de
decomposição (Tabela 3). Tal fato é registrado na literatura como acidental (Mello-Patiu et
al., 2014).
Analisando-se os dados coletados na Caatinga, o resultado obtido pela ANOVA
mostra que a abundância das espécies não foi influenciada pelo local de coleta, porém o valor
de p é muito próximo do nível de significância, α = 5 %. Provavelmente o valor de p seria
significativo caso a amostra fosse maior. Quando testes de ANOVA de dois fatores foram
feitos para cada local de coleta da Caatinga, apenas LS-BA não apresentou diferenças
significativas em relação às abundâncias das espécies e estações climáticas em que foram
coletadas e às espécies atraídas (F = 1,09, p = 0,4307).
Nas análises de correlação de Pearson, a abundância de P. (S.) lambens apresenta
correlação negativa e significativa com a temperatura e com a precipitação, porque em ambos
os casos, conforme uma variável aumenta, a outra variável diminui. Além disso, existe uma
relação positiva e significativa, entre abundância da espécie e umidade relativa do ar, ou seja,
39
ambas as variáveis aumentam ou diminuem em conjunto. Para a espécie O. admixta, o
coeficiente da correlação entre abundância e temperatura está bem próximo ao nível de
significância (α = 5 %) e provavelmente se a amostra fosse maior, seria possível concluir que
a correlação é diferente de zero e que existe uma relação linear entre as variáveis.
O estudo da diversidade de Sarcophaginae tenta suprir parte das lacunas existentes nos
conhecimentos biológico, ecológico, geográfico e taxonômico das espécies. Muitas das
espécies coletadas têm importância médica, veterinária, ecológica e forense, reforçando
assim, o papel dessas moscas no meio ambiental, jurídico e social. Além disso, o presente
estudo mostra a importância dos levantamentos faunísticos, principalmente nos locais em que
os registros da subfamília são escassos ou inexistentes, como no bioma Caatinga, e da
atualização e ampliação na distribuição geográfica e novos registros de espécies pela Mata
Atlântica no estado de São Paulo.
Referências bibliográficas
ABALLAY, F.H.; DOMÍNGUEZ, M.C.; CAMPÓN, F.F. 2012. Adult Fanniidae associated to
pig carcasses during the winter season in a semiarid environment: initial examination of their
potential as complementary PMI indicators. Forensic Science International, 219(1-3):284.e1-
284.e4.
ADAMUCHIO, J.G.; SHUBER, J.M.; CARDOSO, N.A.; PASTORI, P.L.; POLTRONIERI,
A.S. 2008. Influência da cor em armadilhas modelo McPhail para atração de mosca-das-frutas
em pomares de pessegueiro. Revista Caatinga, 21(3):124-127.
ALVES, A.C.F.; SANTOS, W.E.; CREÃO-DUARTE, A.J. 2014. Diptera (Insecta) de
importância forense da região Neotropical. Entomotropica, 29(2):77-94.
ALVES, A.C.F.; SANTOS, W.E.; FARIAS, R.C.A.P; CREÃO-DUARTE, A.J. 2014.
Blowflies (Diptera, Calliphoridae) associated with pig carcasses in a Caatinga area,
Northeastern Brazil. Neotropical Entomology, 43:122-126.
AVANCINI, R.M.P.; LINHARES, A.X. 1988. Selective attractiveness of rodent-baited traps
for female blowflies. Medical and Veterinary Entomology, 2:73-76.
40
BARBOSA, R.R; MELLO-PATIU, C.A.; MELLO, R.P.; QUEIRÓS, M.M.C. 2009. New
records of calyptrate dipterans (Fanniidae, Muscidae and Sarcophagidae) associated with the
decomposition of domestic pigs in Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 104(6):923-
926.
BARROS, R.M.; MELLO-PATIU, C.A.; PUJOL-LUZ, J.R. 2008. Sarcophagidae (Insecta,
Diptera) associados à decomposição de carcaças de Sus scrofa Linnaeus (Suidae) em área de
Cerrado do Distrito Federal, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, 52(4):606-609.
BIODIVERSITY CALCULATOR, 2017. Biodiversity Calculator.
https://www.alyoung.com/labs/biodiversity_calculator.html. Acesso em 20 de dezembro de
2017.
BYRD, J.H.; CASTNER, J.L. 2010. Insects of Forensic Importance, pp. 43-85. In: Forensic
Entomology – The utility of arthropods in legal investigations. 2º ed. CRC Press, USA, 681p.
CABRINI, I.; GRELLA, M.D.; ANDRADE, C.F.S.; THYSSEN, P.J. 2013. Richness and
composition of Calliphoridae in an Atlantic Forest fragment: implication for the use of
dipteran species as bioindicators. Biodiversity and Conservation, 22:2635-2643.
CAMPOBASSO, C.P.; DI VELLA, G.; INTRONA, F. 2001. Factors affecting decomposition
and Diptera colonization. Forensic Science International, 120:18-27.
CARVALHO, C.J.B.; MELLO-PATIU, C.A. 2008. Key to the adults of the most common
forensic species of Diptera in South America. Revista Brasileira de Entomologia, 52(3):390-
406.
CIIAGRO, 2016. Portal Agrometeorológico e Hidrológico do Estado de São Paulo.
http://www.ciiagro.org.br. Acesso em 08 de agosto de 2016.
CRUZ, T.M.; VASCONCELOS, S.D. 2006. Entomofauna de solo associada à decomposição
de carcaça de suíno em um fragmento de mata atlântica de Pernambuco, Brasil. Biociências,
14(2):193-201.
41
d’ALMEIDA, J.M. 1987. Substratos para criação dc dípteros caliptratos em área rural do
estado do Rio de Janeiro. Arq. Univ. Fed. Rur. Rio de J., 9(1-2):13-22.
d’ALMEIDA, J.M. 1988. Substratos utilizados para criação de dípteros caliptratos em uma
área urbana do município do Rio de Janeiro. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 83(2):201-206.
d’ALMEIDA, J.M. 1989. Substratos utilizados para criação de dípteros caliptratos no jardim
zoológico do Rio de Janeiro (Rio-Zoo). Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 84(2):257-264.
d’ALMEIDA, J.M. 1994. Ovipositional substrates used by Calyptrate Diptera in Tijuca
Forest, Rio de Janeiro. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 89(2):261-264.
DEAN, W. 2004. A Ferro e Fogo: A história e a devastação da Mata Atlântica brasileira.
Companhia das Letras, São Paulo, 484p.
DENNO, R. F.; COTHRAN, W.R. 1976. Competitive interactions and ecological strategies of
Sarcophagid and Calliphorid flies inhabiting rabit carrion. Annals of the Entomological
Society of America, 69:109-113.
DIAS, E.S.; NEVES, D.P.; LOPES, H.S. 1984a. Estudos sobre a fauna de Sarcophagidae
(Diptera) de Belo Horizonte, MG: I - levantamento taxonômico e sinantrópico. Memórias do
Instituto Oswaldo Cruz, 79(1):83-91.
DIAS, E.S.; NEVES, D.P.; LOPES, H.S. 1984b. Estudos sobre a fauna de Sarcophagidae
(Diptera) de Belo Horizonte, MG: II – variação sazonal. Memórias do Instituto Oswaldo
Cruz, 79(4):409-412.
DIAS, E.S.; NEVES, D.P.; LOPES, H.S. 1984c. Estudos sobre a fauna de Sarcophagidae
(Diptera) de Belo Horizonte, MG: III – atratividade das iscas. Memórias do Instituto Oswaldo
Cruz, 79(4):413-417.
FARIA, L.S.; PASETO, M.L.; COURI, M.S.; MELLO-PATIU, C.A.; MENDES, J. 2017.
Insects associated with pig carrion in two environments of the Brazilian Savanna. Neotropical
Entomology. DOI: 10.1007/s13744-017-0518-y.
42
FARIA, L.S.; PASETO, M.L.; FRANCO, F.T.; PERDIGÃO, V.C.; CAPEL, G.; MENDES, J.
2013. Insects breeding in pig carrion in two environments of a rural area of the State of Minas
Gerais, Brazil. Neotropical Entomology, 42:216-222.
GEORGE, K.A.; ARCHER, M.S.; TOOP, T. 2012. Effects of bait age, larval chemical cues
and nutrient depletion on colonization by forensically important Calliphorid and Sarcophagid
flies. Medical and Veterinary Entomology, 26(2):188-193.
IBGE, 2017. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. http://www.ibge.gov.br. Acesso
em 19 de outubro de 2017.
INMET, 2015. Banco de dados meteorológicos para ensino e pesquisa – BDMEP –
http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=bdmep/bdmep. Acesso em 15 de abril de 2016.
LEAL, I.R.; TABARELLI, M.; SILVA, J.M.C. 2005. Ecologia e Conservação da Caatinga.
Recife: Ed. Universitária da UFPE, 822p.
LEANDRO, M.J.F; d’ALMEIDA, J.M.D. 2005. Levantamento de Calliphoridae, Fanniidae,
Muscidae e Sarcophagidae em um fragmento de mata na Ilha do Governador, Rio de Janeiro,
Brasil. Iheringia Série Zoologia, 95(4):377-381.
LOPES, H.S. 1941. Sôbre o aparelho Genital Feminino dos Sarcophagidae e sua importância
na classificação (Diptera). Rev. Bras. Biol., 1:215-221.
LOPES, H.S. 1958. Considerações sobre as espécies de Peckia Desvoidy, 1830 e de gêneros
afins (Diptera, Sarcophagidae). An. Acad. Bras. Ciênc., 30:211-243.
LOPES, H.S. 1966. Sobre “Malacophagomyia” G.N. (Diptera, Sarcophagidae) cujas larvas
vivem em cadáveres de “Gastropoda” (Mollusca). Revista Brasileira de Biologia, 26(3):315-
321.
LOPES, H.S. 1973. Collecting and Rearing Sarcophagid Flies (Diptera) in Brazil During
Forty Years. Anais Academia Brasileira de Ciências, 45(2):279-291.
43
LOPES, H.S. 1990. New or little known species of Acanthodotheca (Diptera, Sarcophagidae).
Revista Brasileira de Biologia, 50(1):299-311.
LOUREIRO, M.S.; OLIVEIRA, V.C.; d’ALMEIDA, J.M. 2005. Desenvolvimento pós-
embrionário de Pattonella intermutans (Thomson) (Diptera: Sarcophagidae) em diferentes
dietas. Revista Brasileira de Entomologia, 49(1):127-129.
MAGURRAN, A.E. 1988. Ecological diversity and its measurement. Princeton, Princeton
University Press, 192p.
MARGALEF, R. 1957. La teoría de la información en ecología. Memorias de la Real
Academia de Ciencias y Artes de Barcelona, XXXII (13).
MARGALEF, R. 1958. Temporal succession and spatial heterogeneity in natural
phytoplankton. Perspectives in marine Biology. Univ. California Press.
MARTÍN-VEGA, D.; BAZ, A. 2013. Sex-biased captures of sarcosaprophagous Diptera in
carrion-baited traps. Journal of Insect Science, 13:14.
MELLO-PATIU, C.A.; PASETO, M.L.; FARIA, L.S.; MENDES, J.; LINHARES, A.X.
2014. Sarchophagid flies (Insecta, Diptera) from pig carcasses in Minas Gerais, Brazil, with
nine new records from the Cerrado, a threatened Neotropical biome. Revista Brasileira de
Entomologia, 58(2):142-146.
MELLO-PATIU, C.A.; SANTOS, J.M. 2001. Nephochaetopteryx Townsend, 1934:
descriptions and comparative morphological notes on the female terminalia (Diptera:
Sarcophagidae). Stud. Dipterol., 8:303-315.
MELLO-PATIU, C.A.; SOARES, W.F.; SILVA, K.P. 2009. Espécies de Sarcophagidae
(Insecta: Diptera) registradas no Estado do Rio de Janeiro. Arquivos do Museu Nacional,
67(3/4):173-188.
MMA. 2017. Ministério do Meio Ambiente. http://www.mma.gov.br. Acesso em 13 de agosto
de 2017.
44
MONTEIRO, L.B.; MAYDEMIO, L.L.; MOTTA, A.C.V.; MONTE SERRAT, B.; CUQUEL,
F.L. 2007. Avaliação de atrativos alimentares utilizados no monitoramento de mosca-das-
frutas em pessegueiros na Lapa, PR. Revista Brasileira de Fruticultura, 29(1):72-74.
MORENO, C.E. 2001. Metodos para medir la biodiversidad. Vol.1. M&T–Manuales y Tesis
SEA, Zaragoza, 84p.
MORETTI, T.C.; BONATO, V.; GODOY, W.A.C. 2011. Determining the season of death
from the family composition of insects infesting carrion. European Journal of Entomology,
108:211-218.
MULIERI, P.R.; MELLO-PATIU, C.A. 2013. Revision of the Neotropical genus
Malacophagomyia (Diptera: Sarcophagidae) with description of a new species. Zootaxa,
3736:368-378.
NASCIMENTO, A.S.; CARVALHO, R.S.; MALAVASI, A. 2000. Monitoramento
Populacional. In: MALAVASI, A.; ZUCCHI, R. A. Mosca-das-frutas de importância
econômica no Brasil conhecimento aplicado. Ribeirão Preto, SP, p. 109-112.
NASCIMENTO, E.; AMBROGI, B.G.; SOUSA-SOUTO, L.; VILAS-BÔAS, M.; UCHÔA,
M. 2014. Efeito do envelhecimento de isca na captura de moscas (Diptera: Brachycera) em
área de Caatinga. EntomoBrasilis, 7(1):1-4.
NASSU, M.P.; THYSSEN, P.J.; LINHARES, A.X. 2014. Developmental rate of immatures
of two fly species of forensic importance: Sarcophaga (Liopygia) ruficornis and Microcerella
halli (Diptera: Sarcophagidae). Parasitology Research, 113:217-222.
ODUM, E. P. 1988. Ecologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 434p.
OLIVEIRA, D.L.; SOARES, T.S.; VASCONCELOS, S.D. 2015. Effect of bait
decomposition on the attractiveness to species of Diptera of veterinary and forensic
importance in a rainforest fragment in Brazil. Parasitology Research, 115(1):449-455.
45
OLIVEIRA, V.C.; MELLO, R.P.; SANTOS, R.F.S. 2002. Bionomic aspects of Pattonella
intermutans (Thomson, 1869) (Diptera, Sarcophagidae) under laboratory conditions.
Brazilian Archives of Biology and Technology, 45(4):473-477.
OLIVEIRA-DA-SILVA, A.; ALE-ROCHA, R.; RAFAEL, J.A. 2006. Bionomia dos estágios
imaturos de duas espécies de Peckia (Diptera, Sarcophagidae) em suíno em decomposição em
área de floresta no norte do Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, 50(4):524-527.
PAPE, T. 1996. Catalogue of the Sarcophagidae of the world (Insecta: Diptera). Memoirs on
Entomology International, vol. 8, 558p.
PAPE, T.; BICKEL, D.; MEIER, R. 2009. Diptera diversity: status, challenges and tools.
Koninklijke Brill NV. 459 p.
PAPE, T.; BLAGODEROV, V.; MOSTOVSKI, M.B. 2011. Order Diptera Linnaeus, 1758,
pp.222-229. In: ZHANG, Z.-Q. (ed.) Animal biodiversity: An outline of higher-level
classification and survey of taxonomic richness. Zootaxa, 3148, 237p.
PRADO, D. 2003. As caatingas da América do Sul, pp. 3-73. In: LEAL, I.R., TABARELLI,
M., SILVA, J.M.C. (eds.) Ecologia e conservação da Caatinga. Recife, Universidade Federal
de Pernambuco, 804 p.
REIS, A.C. 1976. Clima da Caatinga. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 48:325-335.
ROSA, T.A.; BABATA, M.L.Y.; SOUZA, C.M.; SOUSA, D.; MELLO-PATIU, C.A.;
MENDES, J. 2009. Dípteros de interesse forense em dois perfis de vegetação de Cerrado em
Uberlândia, MG. Neotropical Entomology, 38(6):859-866.
RODRIGUES, W.C. 2015. DivEs - Diversidade de Espécies v3.0 – Software e guia do
usuário. Entomologistas do Brasil. Disponível em: <http://dives.ebras.bio.br>.
SAMPAIO, E.V.S.B. 1995. Overview of the Brazilian caatinga, pp. 35-63. In: BULLOCK,
S.H.; MOONEY, H.A.; MEDINA, E. (eds.) Seasonally Dry Tropical Forests. Cambridge
University Press, 450p.
46
SAS Institute Incorporation. 2006. S.A.S. user’s guide: Statistics, Version 6.12. Cary: S.A.S
Institute Inc.
SHEAN, B.S.; MESSINGER, L.; PAPWORTH, M. 1993. Observations of differential
decomposition on sun exposed v. shaded pig carrion in coastal Washington State. Journal of
Forensic Sciences, 38(4):938-949.
SHEWELL, G.E. 1987. Sarcophagidae, pp. 1159-1186. In: McALPINE, J.F. (ed.) Manual of
Neartic Diptera, vol 2. Research Branch, Agriculture Canada, Monograph 28, 1332p.
SOUZA, A.M.; LINHARES, A.X. 1997. Diptera and Coleoptera of potential forensic
importance in southeastern Brazil: relative abundance and seasonality. Medical and
Veterinary Entomology, 11:08-12.
SZPILA, K.; MADRA, A.; JARMUSZ, M.; MATUSZEWSKI, S. 2015. Flesh flies (Diptera:
Sarcophagidae) colonising large carcasses in Central Europe. Parasitology Research,
114(6):2341-2348.
TESKEY, H.J. 1981. Morphology and terminology – Larvae, pp. 74-88. In: McALPINE, J.F.;
PETERSON, B.V.; SHEWELL, G.E.; TESKEY, H.J.; VOCKEROTH, J.R.; WOOD, D.M.
(eds.) Manual of Neartic Diptera, vol 1. Research Branch, Agriculture Canada, Monograph
27, 674p.
TIBANA, R.; MELLO-PATIU, C.A. 1985. O sintergito 6 + 7 nas fêmeas de Oxysarcodexia
Townsend, 1917 (Diptera, Sarcophagidae). Rev. Bras. Biol., 45:439-445.
TROMBULAK, S.C.; FRISSELL, C.A. 2000. Review of ecological effects of roads on
terrestrial and aquatic communities. Conservation Biology, 14(1):18-30.
VAIRO, K.P.; MELLO-PATIU, C.A.; CARVALHO, C.J.B. 2011. Pictorial identification key
for species of Sarcophagidae (Diptera) of potential forensic importance in Southern Brazil.
Revista Brasileira de Entomologia, 55(3):333-347.
47
VAIRO, K.P.; MOURA, M.O.; MELLO-PATIU, C.A. 2015. Comparative morphology and
identification key for females of nine Sarcophagidae species (Diptera) with forensic
importance in Southern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, 59:177-187.
VAIRO, K.P.; URURAHY-RODRIGUES, A.; MOURA, M.O.; MELLO-PATIU, C.A. 2014.
Sarcophagidae (Diptera) with forensic potential in Amazonas: a pictorial key. Tropical
Zoology, 27(4):140-152.
VASCONCELOS, S.D.; BARBOSA, T.M.; OLIVEIRA, T.P.B. 2015. Diversity of
forensically-important dipteran species in different environments in Northeastern Brazil, with
notes on the attractiveness of animal baits. Florida Entomologist, 98(2):770-775.
VASCONCELLOS, A.; ANDREAZZE, R.; ALMEIDA, A.M.; ARAUJO, H.F.P.;
OLIVEIRA, E.S.; OLIVEIRA, U. 2010. Seasonality of insects in the semi-arid Caatinga of
northeastern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, 54(3):471-476.
VELLOSO, A.L.; SAMPAIO, E.V.S.B.; PAREYN, F.G.C. 2002. Ecorregiões - Propostas
para o Bioma Caatinga. Recife: Associação Plantas do Nordeste; Instituto de Conservação
Ambiental, The Nature Conservancy do Brasil, 76p.
VOSS, S.C.; SPAFFORD, H.; DADOUR, I.R. 2009. Annual and seasonal patterns of insect
succession on decomposing remains at two locations in Western Australia. Forensic Science
International, 193(1-3):26-36.
WOLDA, H. 1980. Seasonality of tropical insects: I Leafhoppers (Homoptera) in Las
Cumbres, Panama. Journal of Animal Ecology, 49:277-290.
WOLDA, H. 1988. Insect seasonality: Why? Annual Review of Ecology and Systematics,
19:1-18.
XAVIER, A.S.; BARBOSA, R.R.; BARBOSA, C.G.; QUEIROZ, M.M.C. 2015. Bionomy of
two flies of sanitary and forensic importance: Peckia (Sarcodexia) lambens (Wiedemann) and
Oxysarcodexia amorosa (Schiner) (Diptera, Sarcophagidae). Revista Brasileira de
Entomologia, 59:229-233.
48
Figura 1. Locais de coletas de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae)
nos biomas Caatinga (retângulos) e Mata Atlântica (pontos).
49
Figura 2. Locais de coletas no bioma Caatinga, Bahia - A: Área de Proteção Ambiental
Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do
Sobradinho; C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada
Diamantina. Coletas realizadas durante a (1) estação chuvosa e (2) estação seca de 2015.
A1 A2
B1 B2
C1 C2
D1 D2
50
Figura 3. Locais de coletas no bioma Mata Atlântica, São Paulo - E: Fazenda São Luiz; F:
Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; H: Sítio Santa
Bárbara. Coletas realizadas durante (1) estação fria e seca e (2) estação quente e úmida de
2016.
G2
F2
E1 E2
H1 H2
G1
F1
51
Figura 4. Armadilha Van Someren-Rydon modificada. A: no campo; B: em detalhe
recipiente contendo um tipo de isca; C: danificada pela ação dos bugios.
B A C
52
Figura 5. Temperaturas mínima e máxima registradas no bioma Caatinga durante os quatro
dias de coletas nas estações chuvosa e seca em cada localidade. A: Área de Proteção Dunas e
Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho;
C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada Diamantina.
53
Figura 6. Percentuais mínimo e máximo de umidade relativa do ar registrados no bioma
Caatinga durante os quatro dias de coletas nas estações chuvosa e seca em cada localidade. A:
Área de Proteção Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção
Ambiental Lago do Sobradinho; C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional
da Chapada Diamantina.
54
Figura 7. Temperaturas mínima e máxima registradas no bioma Mata Atlântica durante os
quatro dias de coletas nas estações fria e seca e quente e úmida em cada localidade. E:
Fazenda São Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu;
H: Sítio Santa Bárbara.
55
Figura 8. Percentuais mínimo e máximo de umidade relativa do ar registrados no bioma Mata
Atlântica durante os quatro dias de coletas nas estações fria e seca e quente e úmida em cada
localidade. E: Fazenda São Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de
Mogi Guaçu; H: Sítio Santa Bárbara.
56
Figura 9. Precipitação acumulada nos quatro dias de coletas, por estação climática e por
bioma, nas diferentes localidades. A: Área de Proteção Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-
Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho; C: Estação
Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada Diamantina; E: Fazenda São
Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; H: Sítio Santa
Bárbara.
0
5
10
15
20
25
30
35
A B C D
Pre
cip
itaçã
o a
cum
ula
da (
mm
)
Localidades
Caatinga
Estação chuvosa Estação seca
0
5
10
15
20
25
30
35
E F G H
Pre
cip
itaçã
o a
cum
ula
da (
mm
)
Localidades
Mata Atlântica
Estação fria e seca Estação quente e úmida
57
Tabela 1. Abundância das espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletadas em diferentes áreas da Caatinga e Mata
Atlântica.
Espécies Caatinga Mata Atlântica
AT Abundância Abundância
Argoravinia (Argoravinia) catiae Carvalho-Filho & Espósito, 2012 2 0 2
Argoravinia (Argoravinia) rufiventris (Wiedemann, 1830) 6 0 6
Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata (Lopes, 1990) 4 0 4
Blaesoxipha (Gigantotheca) stallengi (Lahille, 1907) 4 0 4
Boettcheria marstoni Dodge, 1966 0 2 2
Dexosarcophaga ampullula (Engel, 1931) 5 2 7
Dexosarcophaga angrensis (Lopes, 1975) 0 1 1
Dexosarcophaga aurifacies (Lopes, 1975) 0 3 3
Dexosarcophaga bicolor (Lopes, 1975) 0 1 1
Dexosarcophaga carvalhoi (Lopes, 1980) 36 2 38
Dexosarcophaga hugoi (Mello, 1990) 0 20 20
Dexosarcophaga lenkoi Lopes, 1968 2 0 2
Dexosarcophaga limitata (Lopes, 1975) 0 2 2
Dexosarcophaga transita Townsend, 1917 0 1 1
Emblemasoma prosternale (Lopes, 1938) 0 1 1
Emdenimyia limai Lopes, 1969 0 3 3
Engelimyia bosqi (Blanchard, 1939) 0 3 3
Helicobia alvarengai Tibana, 1976 13 0 13
Helicobia aurescens (Townsend, 1927) 19 4 23
Helicobia cearensis Tibana, 1976 2 0 2
Helicobia morionella (Aldrich, 1930) 154 16 170
Continuação próxima página
58
Tabela 1. Continuação
Espécies Caatinga Mata Atlântica
AT Abundância Abundância
Helicobia pilifera Lopes, 1939 1 0 1
Helicobia pilipleura Lopes, 1939 0 2 2
Helicobia rapax (Walker, 1849) 0 4 4
Lipoptilocnema crispina (Lopes, 1938) 0 10 10
Lipoptilocnema crispula (Lopes, 1938) 0 1 1
Lipoptilocnema salobrensis Lopes, 1942 11 0 11
Malacophagomyia filamenta (Dodge, 1964) 2 0 2
Microcerella halli (Engel, 1931) 3 0 3
Nephochaetopteryx molinai Lopes, 1942 0 3 3
Nephochaetopteryx orbitalis (Curran & Walley, 1934) 0 1 1
Nephochaetopteryx pallidiventris Townsend, 1934 0 17 17
Oxysarcodexia admixta (Lopes, 1933) 0 30 30
Oxysarcodexia angrensis (Lopes, 1933) 1 9 10
Oxysarcodexia avuncula (Lopes, 1933) 0 23 23
Oxysarcodexia carvalhoi Lopes, 1946 0 45 45
Oxysarcodexia culmiforceps Dodge, 1966 0 5 5
Oxysarcodexia diana (Lopes, 1933) 1 0 1
Oxysarcodexia fringidea (Curran & Walley, 1934) 0 1 1
Oxysarcodexia occulta Lopes, 1946 0 10 10
Oxysarcodexia paulistanensis (Mattos, 1919) 1 1 2
Oxysarcodexia thornax (Walker, 1849) 12 86 98
Oxysarcodexia xanthosoma (Aldrich, 1916) 0 19 19
Continuação próxima página
59
Tabela 1. Continuação
Espécies Caatinga Mata Atlântica
AT Abundância Abundância
Peckia (Euboettcheria) anguilla (Curran & Walley, 1934) 0 42 42
Peckia (Euboettcheria) australis (Townsend, 1927) 0 9 9
Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran & Walley, 1934) 0 82 82
Peckia (Euboettcheria) subducta (Lopes, 1935) 0 7 7
Peckia (Pattonella) intermutans (Walker, 1861) 38 11 49
Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830) 1 16 17
Peckia (Peckia) pexata (Wulp, 1895) 1 2 3
Peckia (Sarcodexia) florencioi (Prado & Fonseca, 1932) 0 17 17
Peckia (Sarcodexia) lambens (Wiedemann, 1830) 18 581 599
Peckia (Squamatodes) ingens (Walker, 1849) 3 3 6
Ravinia belforti (Prado & Fonseca, 1932) 1 4 5
Retrocitomyia retrocita (Hall, 1933) 1 0 1
Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida (Lopes, 1935) 4 0 4
Tricharaea (Sarcophagula) occidua (Fabricius, 1794) 580 2 582
Fêmeas não identificadas 454 387 841
Machos não identificados 3 4 7
Abundância total (AT) 1.383 1.495 2.878
60
Tabela 2. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e
cerveja; FZ: fezes humanas ou caninas; FM: fígado bovino e moela de frango; MO: moela de frango; PX: peixe; PF: pele de frango) distribuídas
individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação chuvosa na Caatinga,
Bahia - SF: Área de Proteção Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; LS: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho;
RC: Estação Ecológica Raso da Catarina; CD: Parque Nacional da Chapada Diamantina, no período de 04 a 24 de abril de 2015.
Espécies Locais de coletas Iscas
AT SF LS RC CD BC FZ FM MO PX PF
Argoravinia (Argoravinia) catiae 1 - 1 - 2 - - - - - 2
Argoravinia (Argoravinia) rufiventris - - 1 - 1 - - - - - 1
Blaesoxipha (Gigantotheca) stallengi - - - 1 - - 1 - - - 1
Helicobia alvarengai 2 - 11 - 13 - - - - - 13
Helicobia aurescens 4 - 3 5 5 3 3 - 1 - 12
Helicobia morionella 30 1 39 3 27 3 15 10 12 6 73
Helicobia pilifera - - 1 - 1 - - - - - 1
Lipoptilocnema salobrensis - - 6 3 4 - 4 - 1 - 9
Oxysarcodexia thornax 2 1 4 1 6 1 1 - - - 8
Peckia (Pattonella) intermutans 1 6 2 22 - 1 19 3 8 - 31
Peckia (Peckia) chrysostoma - 1 - - - - - - 1 - 1
Peckia (Sarcodexia) lambens 3 8 4 - 1 1 8 1 4 - 15
Peckia (Squamatodes) ingens - - - 2 - 1 1 - - - 2
Ravinia belforti - 1 - - - - 1 - - - 1
Retrocitomyia retrocita - - 1 - 1 - - - - - 1
Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida 1 - 2 - 2 - - - 1 - 3
Tricharaea (Sarcophagula) occidua - 265 4 5 - 4 262 5 3 - 274
Fêmeas não identificadas 85 43 109 104 20 22 116 74 67 42 341
Machos não identificados 1 - - - - - - - - 1 1
Abundância Total (AT) 130 326 188 146 83 36 431 93 98 49 790
61
Tabela 3. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados e atraídos por nove iscas (BC: mistura de banana e
cerveja; FZ: fezes humanas ou caninas; FM: fígado bovino e moela de frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; MI:
moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; MR: moela de frango e rim bovino; PX: peixe; RI: rim bovino) distribuídas
individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação seca na Caatinga, Bahia
- SF: Área de Proteção Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; LS: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho; RC:
Estação Ecológica Raso da Catarina; CD: Parque Nacional da Chapada Diamantina, no período de 27 de outubro a 16 de novembro de 2015.
Espécies Locais de coletas Iscas
AT SF LS RC CD BC FZ FM MX MI MO MR PX RI
Argoravinia (Argoravinia) rufiventris - 5 - - 1 - - - - - - 4 - 5
Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata - - - 4 - - 1 - - 3 - - - 4
Blaesoxipha (Gigantotheca) stallengi - - 1 2 - - 2 - - 1 - - - 3
Dexosarcophaga ampullula - - 4 1 2 - 1 - - 1 - 1 - 5
Dexosarcophaga carvalhoi 1 - - 35 - - 4 9 - 3 1 14 5 36
Dexosarcophaga lenkoi - - - 2 - - 1 - - 1 - - - 2
Helicobia aurescens 2 - - 5 - - - - - 2 2 1 2 7
Helicobia cearensis - - 2 - 2 - - - - - - - - 2
Helicobia morionella 54 6 8 13 1 - 2 8 14 8 25 15 8 81
Lipoptilocnema salobrensis - - 2 - - - - - - 2 - - - 2
Malacophagomyia filamenta - 2 - - 1 - - 1 - - - - - 2
Microcerella halli - - - 3 - - 1 - - - - 1 1 3
Oxysarcodexia angrensis - - - 1 - - - 1 - - - - - 1
Oxysarcodexia diana - - - 1 - - - 1 - - - - - 1
Oxysarcodexia paulistanensis - - - 1 - - - - - - - 1 - 1
Oxysarcodexia thornax - - - 4 - - - 3 - - - - 1 4
Peckia (Pattonella) intermutans - - - 7 - - 1 1 - 3 - 1 1 7
Peckia (Peckia) pexata - - - 1 - - - 1 - - - - - 1
Peckia (Sarcodexia) lambens - - - 3 - - - - - 1 - 1 1 3
Peckia (Squamatodes) ingens - - - 1 - - - - - - - 1 - 1
Continuação próxima página
62
Tabela 3. Continuação
Espécies Locais de coletas Iscas
AT SF LS RC CD BC FZ FM MX MI MO MR PX RI
Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida - - - 1 - - - 1 - - - - - 1
Tricharaea (Sarcophagula) occidua 69 50 173 14 3 41 2 19 19 111 38 18 55 306
Fêmeas não identificadas 16 39 15 43 7 2 6 10 3 21 5 50 9 113
Machos não identificados - 1 - 1 - - - - - 1 - 2 - 2
Abundância Total (AT) 142 103 205 143 17 43 21 55 36 157 71 110 83 593
63
Tabela 4. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e
cerveja; FM: fígado bovino e moela de frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; PX: peixe; RI:
rim bovino) distribuídas individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação
fria e seca na Mata Atlântica, São Paulo - SL: Fazenda São Luiz; RP: Hotel Fazenda Recanto da Paz; MG: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu;
SB: Sítio Santa Bárbara, no período de 14 de abril a 07 de maio de 2016.
Espécies Locais de coletas Iscas
AT SL RP MG SB BC FM MX MO PX RI
Dexosarcophaga angrensis - 1 - - - - - 1 - - 1
Dexosarcophaga carvalhoi - - 1 - - - 1 - - - 1
Dexosarcophaga hugoi - - 1 - 1 - - - - - 1
Emdenimyia limai - - 3 - 1 1 1 - - - 3
Engelimyia bosqi 1 2 - - - - 1 1 - 1 3
Helicobia aurescens - 1 1 - 1 1 - - - - 2
Helicobia morionella - - 7 1 - 3 - 3 - 2 8
Helicobia rapax - 1 2 - - - 2 - - 1 3
Lipoptilocnema crispina 1 5 - 2 1 1 2 - 1 3 8
Lipoptilocnema crispula 1 - - - - - 1 - - - 1
Nephochaetopteryx molinai - - 1 - 1 - - - - - 1
Nephochaetopteryx pallidiventris - - 1 - - 1 - - - - 1
Oxysarcodexia admixta - 1 4 - 1 1 2 1 - - 5
Oxysarcodexia angrensis - - - 2 1 - 1 - - - 2
Oxysarcodexia avuncula - 3 2 - 2 - 1 - 1 1 5
Oxysarcodexia carvalhoi - - 15 2 2 7 5 1 - 2 17
Oxysarcodexia fringidea - - - 1 - - 1 - - - 1
Oxysarcodexia occulta - - 1 - - - 1 - - - 1
Oxysarcodexia thornax - 3 15 21 - 14 18 5 - 2 39
Oxysarcodexia xanthosoma - 1 4 - - 1 2 - - 2 5
Peckia (Euboettcheria) anguilla 7 1 15 7 2 8 4 8 1 7 30
Peckia (Euboettcheria) australis - 3 - 3 - - 1 3 - 2 6
Peckia (Euboettcheria) collusor 13 11 26 15 - 11 23 17 6 8 65
Continuação próxima página
64
Tabela 4. Continuação
Espécies Locais de coletas Iscas
AT SL RP MG SB BC FM MX MO PX RI
Peckia (Euboettcheria) subducta - 2 - - - - - 2 - - 2
Peckia (Pattonella) intermutans - 1 3 2 - - 3 - 1 2 6
Peckia (Peckia) chrysostoma - 2 3 11 - 2 4 3 - 7 16
Peckia (Peckia) pexata - - 2 - - - - 1 - 1 2
Peckia (Sarcodexia) florencioi 5 1 4 1 - 5 3 2 - 1 11
Peckia (Sarcodexia) lambens 28 15 404 20 1 85 136 140 10 95 467
Peckia (Squamatodes) ingens - 2 - - - - 1 1 - - 2
Ravinia belforti - 1 2 - - - - 2 - 1 3
Tricharaea (Sarcophagula) occidua - - 1 - - 1 - - - - 1
Fêmeas não identificadas 14 41 71 41 17 27 48 23 20 32 167
Abundância Total (AT) 70 98 589 129 31 169 262 214 40 170 886
65
Tabela 5. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e
cerveja; FM: fígado bovino e moela de frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; PX: peixe; RI:
rim bovino) distribuídas individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação
quente e úmida na Mata Atlântica, São Paulo - SL: Fazenda São Luiz; RP: Hotel Fazenda Recanto da Paz; MG: Reserva Ecológica de Mogi
Guaçu; SB: Sítio Santa Bárbara, no período de 02 a 25 de novembro de 2016.
Espécies Locais de coletas Iscas
AT SL RP MG SB BC FM MX MO PX RI
Boettcheria marstoni 1 - 1 - - 1 - 1 - - 2
Dexosarcophaga ampullula - - 2 - 2 - - - - - 2
Dexosarcophaga aurifacies - - 2 1 3 - - - - - 3
Dexosarcophaga bicolor - - 1 - 1 - - - - - 1
Dexosarcophaga carvalhoi - - 1 - - - 1 - - - 1
Dexosarcophaga hugoi - - 19 - 13 4 - - 2 - 19
Dexosarcophaga limitata - - 2 - 2 - - - - - 2
Dexosarcophaga transita - - 1 - - - 1 - - - 1
Emblemasoma prosternale - - 1 - - - 1 - - - 1
Helicobia aurescens - 1 - 1 - - 2 - - - 2
Helicobia morionella - 1 5 2 - 1 5 2 - - 8
Helicobia pilipleura - - 1 1 2 - - - - - 2
Helicobia rapax 1 - - - - 1 - - - - 1
Lipoptilocnema crispina - 1 - 1 1 1 - - - - 2
Nephochaetopteryx molinai - - 2 - - 1 - - - 1 2
Nephochaetopteryx orbitalis - - 1 - - - - - - 1 1
Nephochaetopteryx pallidiventris - 2 13 1 2 3 5 1 1 4 16
Oxysarcodexia admixta 2 1 21 1 3 4 8 5 3 2 25
Oxysarcodexia angrensis 1 - 5 1 1 1 3 1 - 1 7
Oxysarcodexia avuncula 6 1 5 6 2 2 5 1 6 2 18
Oxysarcodexia carvalhoi - - 28 - 2 6 12 1 3 4 28
Oxysarcodexia culmiforceps - - - 5 - - 2 1 1 1 5
Oxysarcodexia occulta 5 - 4 - 3 1 2 - 3 - 9
Continuação próxima página
66
Tabela 5. Continuação
Espécies Locais de coletas Iscas
AT SL RP MG SB BC FM MX MO PX RI
Oxysarcodexia paulistanensis - 1 - - - - - - - 1 1
Oxysarcodexia thornax 15 2 15 15 - 4 5 6 14 18 47
Oxysarcodexia xanthosoma - - 14 - 1 2 10 - - 1 14
Peckia (Euboettcheria) anguilla 6 1 3 2 1 2 1 5 3 - 12
Peckia (Euboettcheria) australis - 2 1 - - 1 1 - - 1 3
Peckia (Euboettcheria) collusor 8 5 2 2 - 2 4 1 7 3 17
Peckia (Euboettcheria) subducta 1 4 - - - 1 - 1 - 3 5
Peckia (Pattonella) intermutans 1 - 4 - - 1 2 1 - 1 5
Peckia (Sarcodexia) florencioi - 5 1 - - - 3 1 - 2 6
Peckia (Sarcodexia) lambens 35 13 59 7 3 18 24 18 28 23 114
Peckia (Squamatodes) ingens - 1 - - - - - - - 1 1
Ravinia belforti - - - 1 - - 1 - - - 1
Tricharaea (Sarcophagula) occidua - - - 1 - - - - - 1 1
Fêmeas não identificadas 40 17 129 34 28 49 44 11 45 43 220
Machos não identificados 1 - 3 - 1 - 1 1 1 - 4
Abundância Total (AT) 123 58 346 82 71 106 143 58 117 114 609
67
Tabela 6. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d), Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de
Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae coletadas em quatro locais do bioma Caatinga durante as estações chuvosa e seca.
Locais de coletas N d J Ij E
staç
ão
Chuvosa
APA Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco 44 0,5217 0,6818 0,5777 -1
APA Lago do Sobradinho 283 0,1406 0,9364 0,1664 -1
ESEC Raso da Catarina 79 0,7832 0,4937 0,7031 -1
PN da Chapada Diamantina 42 0,6712 0,5238 0,7432 -1
-
Est
ação
Sec
a APA Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco 126 0,3461 0,5476 0,5749 -1
APA Lago do Sobradinho 63 0,3118 0,7937 0,5179 -1
ESEC Raso da Catarina 190 0,1839 0,9105 0,2364 -1
PN da Chapada Diamantina 99 0,9566 0,3535 0,7621 -1
68
Tabela 7. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d), Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de
Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae coletadas em quatro locais do bioma Mata Atlântica durante as estações fria e seca e quente e úmida.
Locais de coletas N d J Ij
Est
ação
Fri
a e
Sec
a
Fazenda São Luiz 56 0,598 0,5 0,7076 -1
Hotel Fazenda Recanto da Paz 57 1,0665 0,2632 0,834 -1
Reserva Ecológica de Mogi Guaçu 518 0,4701 0,7799 0,3452 -1
Sítio Santa Bárbara 88 0,8918 0,2386 0,8005 -1
Est
ação
Quen
te e
Úm
ida
Fazenda São Luiz 82 0,7877 0,4268 0,7299 -1
Hotel Fazenda Recanto da Paz 41 0,9863 0,3171 0,8386 -1
Reserva Ecológica de Mogi Guaçu 214 1,0922 0,2757 0,7631 -1
Sítio Santa Bárbara 48 0,9828 0,3125 0,8162 -1
69
Tabela 8. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d), Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de
Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae atraídas por quatro tipos de iscas comuns às coletas realizadas na Caatinga e Mata Atlântica.
Iscas N d J Ij
Fígado bovino e moela de frango 526 0,8011 0,5038 0,5275 -1
Mistura de banana e cerveja 116 1,283 0,2414 0,8603 -1
Moela de frango 391 0,8183 0,4092 0,5596 -1
Peixe 177 1,068 0,2429 0,7843 -1
70
Tabela 9. Coeficientes de correlação de Pearson (r) entre as abundâncias das dez espécies mais coletadas e os parâmetros meteorológicos
(temperatura, umidade relativa do ar e precipitação), com nível global de significância (α) de 5 %.
Espécies Temperatura Umidade relativa do ar Precipitação
r p r p r p
Dexosarcophaga carvalhoi 0,27940 0,3132 -0,26819 0,3338 -0,28197 0,3086
Helicobia morionella 0,08427 0,4723 -0,20910 0,0718 0,03697 0,7528
Oxysarcodexia admixta 0,42099 0,0510 -0,39220 0,0710 0,51102 0,0151
Oxysarcodexia carvalhoi 0,19778 0,3328 -0,06840 0,7399 0,28403 0,1597
Oxysarcodexia thornax 0,03568 0,7866 -0,02207 0,8671 -0,18332 0,1609
Peckia (E.) anguilla -0,44475 0,0095 0,10074 0,5770 -0,23264 0,1926
Peckia (E.) collusor 0,07226 0,5800 -0,21876 0,0903 -0,20397 0,1149
Peckia (P.) intermutans 0,09499 0,6112 0,24740 0,1797 0,40194 0,0250
Peckia (S.) lambens -0,61486 < 0,0001 0,38232 < 0,0001 -0,18762 0,0369
Tricharaea (S.) occidua 0,13194 0,3108 -0,07649 0,5579 -0,11431 0,3804
71
5. Capítulo 2 – Riqueza e distribuição geográfica de Sarcophaginae (Insecta,
Diptera, Sarcophagidae) no Brasil, com especial atenção às espécies de
fragmentos dos biomas Caatinga e Mata Atlântica
Resumo
Uma lista das espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae), encontradas no
Brasil, foi organizada a partir da análise de artigos publicados entre 1928 e 2017, totalizando
335 espécies, sendo 326 válidas e nove incertas que necessitam de revisão. Não foram
localizados os registros de Sarcophaginae para os estados de Sergipe e Tocantins. Os gêneros
com maior riqueza de espécies foram Oxysarcodexia (15,6 %), Dexosarcophaga (7,6 %) e
Nephochaetopteryx (6,1 %). Uma vez que os biomas Caatinga e Mata Atlântica são bastante
ameaçados, especial atenção foi dada para o registro e distribuição das espécies coletadas
nestes biomas e aos estados da Federação a eles associados. Assim, foi ampliado o registro de
23 espécies para Bahia e de 13 espécies para São Paulo. As espécies Oxysarcodexia diana,
Oxysarcodexia thornax, Peckia (Euboettcheria) collusor, Peckia (Pattonella) intermutans,
Peckia (Peckia) chrysostoma, Peckia (Peckia) pexata, Peckia (Sarcodexia) lambens, Peckia
(Squamatodes) ingens, Ravinia belforti e Tricharaea (Sarcophagula) occidua estão
notavelmente distribuídas pelo país, sendo registradas, em pelo menos, mais da metade do
número de estados listados. Dexosarcophaga carvalhoi, O. diana, O. avuncula, O. thornax,
O. xanthosoma, P. (E.) collusor, P. (S.) lambens, P. (S.) ingens e R. belforti são as espécies
com registros em todos os biomas brasileiros. As espécies Blaesoxipha (A.) indicata, H.
alvarengai e H. cearensis foram coletadas somente no bioma Caatinga enquanto B. marstoni,
D. angrensis, D. bicolor, E. prosternale, E. limai, E. bosqi e N. molinai foram coletadas
apenas na Mata Atlântica. Dexosarcophaga aurifacies e D. lenkoi são as únicas espécies
comum aos dois biomas estudados. A elaboração de catálogos, listas ou inventários
faunísticos é útil para minimizar o impedimento taxonômico contribuindo não só com o
conhecimento da riqueza, mas com o entendimento de aspectos ligados às espécies de
importância médica, veterinária, ecológica e forense no Brasil.
Palavras-chave: Brasil, Levantamento, Biodiversidade, Sarcofagíneos.
72
Introdução
Sarcophagidae (Insecta, Diptera, Oestroidea) apresenta mais de 3.000 espécies
catalogadas por todo o mundo, a maioria concentrada em regiões continentais de clima quente
(Shewell, 1987; Pape, 1996; Pape, Bickel, Meier, 2009; Pape, Blagoderov, Mostovski, 2011).
As fêmeas são ovovivíparas, o tamanho dos adultos varia de 2 a 25 mm, caracterizados pela
cor cinzenta ou castanha, com a presença de três faixas enegrecidas dispostas
longitudinalmente no mesonoto e pelo abdômen xadrez ou com manchas prateadas. Os
imaturos são definidos de forma geral pelo corpo cilíndrico, dividido em 12 segmentos, com
extremidade anterior afilada e posterior terminando de forma truncada, de comprimento
médio (8–14 mm) e pelo amplo reservatório alimentar que pode ser visto dorsalmente devido
a transparência da cutícula (Denno, Cothran, 1976; Teskey, 1981; Shewell, 1987; Carvalho,
Mello-Patiu, 2008; Mello-Patiu et al., 2014; Vairo, Moura, Mello-Patiu, 2015; Mello-Patiu,
2016).
Das três subfamílias categorizadas em Sarcophagidae, Miltogramminae é
majoritariamente cleptoparasita de himenópteros (Spofford, Kurczewski, 1990), embora haja
espécies predadoras de ovos de répteis (Lopes, 1982; Trauth, Mullen, 1990);
Paramacronychiinae é composta por espécies parasitoides de insetos e outros invertebrados
(Ferrar, 1987) além de causadoras de miíases em mamíferos (Sherman, Hall, Thomas, 2000);
Sarcophaginae possui o maior número de espécies, predominantemente neotropicais (Pape,
Bickel, Meier, 2009; Pape, Blagoderov, Mostovski, 2011), as quais ocupam uma grande
variedade de nichos, dentre eles, comensais de plantas insetívoras (Dahlem, Naczi, 2006),
coprófagos (Mendes, Linhares, 2002; d’Almeida, Mello, 1996), predadores ou parasitas de
moluscos (Barker, 2004), parasitoides de insetos (Ferrar, 1987; Pape, 1994), causadores de
miíases em anfíbios (Eizemberg, Sabagh, Mello, 2008), répteis (Dodge, 1955) e mamíferos
(Guimarães, Papavero, 1999). Além disso, algumas espécies podem ser bioindicadoras de
poluição ambiental por metais pesados (Pavel, Polvony, 1994) e as saprófagas, úteis na
terapia larval (Sherman, Hall, Thomas, 2000) e, por se alimentarem de tecidos mortos de
invertebrados ou vertebrados em decomposição, possuem importância dentro das ciências
forenses (Catts, Goff, 1992; Benecke, 1998).
Uma vez que o conhecimento taxonômico e dos padrões de distribuição geográfica dos
insetos são indispensáveis para as áreas médica, veterinária, ecológica e forense, torna-se
relevante levantar informações acerca de cada bioma e as condições locais específicas que
contribuem para a ocorrência e manutenção da sua fauna. O Brasil apresenta uma extensa área
73
territorial (26 estados e um distrito), cortado por diversos climas, conferindo assim, uma
grande diversidade de biomas terrestres (seis), cada um apresentando suas próprias
características e comunidades de seres vivos adaptados às condições do ambiente que vivem
(Figura 10). A Amazônia é o maior bioma brasileiro ocupando um território de
aproximadamente 4,2 milhões de km2, abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas,
Pará, Roraima, parte de Rondônia, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins (IBGE, 2017). O
clima equatorial da Amazônia é caracterizado por elevadas temperaturas e índices
pluviométricos. O relevo é formado por planície de inundação (várzeas), planalto amazônico,
escudo cristalino, e, na maioria dos casos, não apresenta altitudes acima de 200 metros, exceto
para o Pico da Neblina (3.014 metros de altitude). A vegetação é muito diversa e apresenta
um conjunto de ecossistemas dispersos nas florestas fechadas com árvores de grande porte
(MMA, 2017). Predominante na região Nordeste do Brasil, a Caatinga apresenta área total
estimada em 850.000 km2 (IBGE, 2017), incluindo originalmente dez estados ou parte deles
(Leal, Tabarelli, Silva, 2005). O clima semiárido apresenta características extremas dos
parâmetros meteorológicos, caracterizando dessa forma, uma forte variação sazonal (Reis,
1976; Sampaio, 1995). Apresenta diferenças de perfis fisiogeográficos, o que divide o bioma
em oito ecorregiões (Velloso, Sampaio, Pareyn, 2002) além de, vegetação arbustiva de médio
porte com galhos retorcidos e presença de cactos (MMA, 2017). É um bioma muito
desgastado, pouco estudado e o menos conservado (Alves, Araújo, Nascimento, 2009). O
Cerrado, considerado um dos 25 hotspots e o segundo maior bioma do território brasileiro,
cobre mais de dois milhões de quilômetros quadrados do país, além de, ocupar a totalidade do
Distrito Federal, parte da Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Paraná, Piauí, Rondônia, São Paulo e Tocantins e, os encraves no Amapá, Roraima e
Amazonas. Este bioma está sob a influência de clima tropical úmido e com forte
sazonalidade, apresentando particularmente duas estações bem definidas, uma fria e seca e
uma quente e úmida (Ratter, 1997). A vasta área ocupada favorece a ocorrência de uma
diversidade vegetacional (árvores baixas, esparsas, troncos retorcidos, folhas grossas, raízes
longas, gramíneas e arbustos) com diversas fitofisionomias: campo limpo, campo sujo, campo
cerrado, cerrado sensu stricto, cerradão, florestas decíduas, semidecíduas, ribeirinhas,
campestres, entre outras (Goodland, 1971; Coutinho, 1978; Ribeiro, Walter, 1998). Apresenta
extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. Do
ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana
mais rica do mundo (MMA, 2017). Altamente fragmentada e com apenas 7,3 % restantes da
cobertura original de floresta, a Mata Atlântica apresentava uma área equivalente a 1.315.460
74
km2. Hoje, cobre a costa leste, o sudeste e o sul do Brasil, além de uma porção do Paraguai e
da Argentina (Dean, 2004; Cabrini et al., 2013; MMA, 2017). A composição da Mata
Atlântica é um mosaico de vegetações e as composições florísticas variam de acordo com o
tipo de solo, topografia e características climáticas, predominando o tropical-úmido com altas
temperaturas e índice pluviométrico. A vegetação é marcada pela presença de árvores de
médio e grande portes formando uma floresta densa e fechada. O bioma é considerado um
hotspot e uma das áreas mais ameaçadas do planeta, especialmente por ações humanas
associadas à agricultura e criação de animais (Trombulak, Frissell, 2000; Cabrini et al., 2013).
O Pampa, também denominado Campanha Gaúcha, Campos Sulinos, Campos do Sul ou
Pampas, é o único bioma brasileiro presente somente numa unidade federativa, ou seja, está
restrito ao Rio Grande do Sul, ocupando uma área de 176.496 km² (IBGE, 2017). O clima é
subtropical, com as quatro estações climáticas do ano bem definidas e sua vegetação é
marcada pela presença de gramíneas, plantas rasteiras, arbustos e árvores de pequeno porte.
Além disso, esse bioma é constituído de grandes áreas de pastagens destinadas à criação de
animais. As paisagens naturais são variadas: serras, planícies, morros rupestres, coxilhas,
campos nativos, matas ciliares, matas de encosta, matas de pau-ferro, formações arbustivas,
butiazais, banhados, afloramentos rochosos, dentre outras (MMA, 2017). Por fim, o Pantanal
é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e o de menor extensão
territorial no Brasil (IBGE, 2017), abrangendo dois estados brasileiros: Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul. O clima é predominantemente tropical continental marcado pelas altas
temperaturas e grande índice pluviométrico, com um verão quente e chuvoso e um inverno
frio e seco. O solo que se forma é utilizado como áreas de pastagens para o gado e a
vegetação pantaneira, dependendo da altitude, envolve as gramíneas, árvores de médio porte,
plantas rasteiras e arbustos. Considerado Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera
pela UNESCO, essa região possui grande biodiversidade, contudo, muitas espécies estão
ameaçadas de extinção (MMA, 2017).
Visto que cada bioma tem sua fauna, flora e condições locais específicas, torna-se
relevante um estudo da entomofauna regional que possa contribuir com novos conhecimentos
acerca dos insetos de importância médica, veterinária, ecológica e forense. No presente
estudo, buscou-se inventariar as espécies de Sarcophaginae encontradas no território brasileiro
e ampliar o conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies, em especial àquelas
dos biomas Caatinga e Mata Atlântica, os quais têm sido tão ameaçados.
75
Material e métodos
Para a confecção de uma lista de registros com todas as espécies de Sarcophaginae
(Insecta, Diptera, Sarcophagidae) encontradas no Brasil, foram analisados artigos científicos
publicados de 1928 a 2017, indexados no Web of Science, PubMed, Periódicos Capes e
Scientific Electronic Library Online (SciELO). Além disso, foram consultadas as bases de
dados online “sarcophagidae.myspecies.info”, “diptera.org” e o Catálogo Taxonômico da
Fauna do Brasil (Mello-Patiu, 2018), nas quais constam informações a respeito da riqueza,
distribuição geográfica mundial e nomenclatura das espécies de Sarcophagidae. Durante a
busca de dados, não foi observado qual o tipo de isca ou armadilha foi utilizado no estudo,
apenas os sarcofagíneos coletados e identificados a nível específico. A nomenclatura utilizada
para referir-se às espécies seguiu os critérios adotados no catálogo produzido por Pape (1996),
nos artigos de descrição e revisão de espécies de Mello (1996), Mello-Patiu (2002), Carvalho-
Filho e Esposito (2012), Buenaventura e Pape (2013), Mulieri e Mello-Patiu (2013),
Buenaventura e Pape (2015), Mello-Patiu e Salazar-Souza (2016), Mulieri, Mello-Patiu e
Aballay (2016) e também nas teses de doutorado de Carvalho-Filho (2012) e Souza (2014).
Adicionalmente, dados das espécies coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica
foram incluídos aqui (ver capítulo 1).
Resultados e discussão
Sarcophaginae do Brasil
Ao todo estão presentes 335 espécies de Sarcophaginae, 326 válidas e nove incertas
que necessitam de revisão, no território brasileiro, distribuídas em 36 gêneros (Tabela 10). O
número total de espécies de Sarcophagidae presentes no mundo varia entre os estudos e o
mesmo se aplica para os gêneros e espécies da região Neotropical, na qual o Brasil se insere
(Shewell, 1987; Pape, 1996; Pape, Bickel, Meier, 2009; Pape, Blagoderov, Mostovski, 2011).
Amorim, Silva e Balbi (2002) fornecem uma síntese sobre a sistemática e a riqueza de
dípteros na região Neotropical, relatando a ocorrência de 144 gêneros e 622 espécies de
Sarcophagidae. Anos após, de acordo com Barros, Mello-Patiu e Pujol-Luz (2008), Pape,
Bickel e Meier (2009) e Souza (2014) os números variam entre 750 e 872 espécies na região
Neotropical, enquanto que para o Brasil (Barros, Mello-Patiu, Pujol-Luz, 2008; Sousa,
Esposito, Carvalho-Filho, 2011a; Carvalho-Filho, Esposito, Mello-Patiu, 2013; Mello-Patiu et
al., 2014; Sousa, Carvalho-Filho, Esposito, 2015), os valores estariam entre 270 e 350
espécies. A partir da elaboração desta lista, foram observados vários fatores que contribuem
com a variação em relação aos registros de sarcofagíneos no Brasil: (1) espécies
76
sinonimizadas que são contabilizadas como espécies diferentes; (2) grafia incorreta dos nomes
científicos; (3) ausência de revisão para espécies cujo status taxonômico é incerto; (4) demora
na publicação e catalogação de novas espécies; (5) levantamentos bibliográficos incompletos
ou negligentes da literatura; (6) espécimes identificados unicamente ao nível de gênero ou
família.
Carvalho-Filho (2012) revisou o gênero Nephochaetopteryx, descrevendo sete novas
espécies, das quais seis (Nephochaetopteryx sp. nov. 1–6) foram coletadas no Brasil. A partir
da tese do referido autor, tem-se acesso à descrição, porém as espécies ainda não possuem
nome validado para serem citadas na literatura, consequentemente na lista elaborada no
presente estudo (Tabela 10). Outro fato importante para ser ressaltado, ocorreu durante a
sinonimização de cinco espécies (N. grajahuana Dodge, 1968 é sinônimo júnior de N.
angustifrons Lopes, 1942; N. elegans (Blanchard, 1939) de N. cyaneiventris Lopes, 1936; N.
shannoni Dodge, 1968 de N. flavipalpis Lopes, 1936; N. linharensis Tibana & Santos, 1997
de N. pallidifacies Lopes, 1975; N. angrensis Dodge, 1968 de N. pallidiventris Townsend,
1934), alterando, dessa forma, o número de espécies de Sarcophaginae presentes no Brasil. O
mesmo ocorreu quando Souza (2014) revisou o gênero Oxysarcodexia e descreveu uma nova
espécie (Oxysarcodexia sp. nov. 1) coletada no Rio de Janeiro, porém o manuscrito também
não foi publicado, nem o nome da espécie validado. Além disso, há outra nova espécie do
mesmo gênero sendo descrita por Mello-Patiu (Oxysarcodexia sp. nov. 2). Todos estes
manuscritos estão em via de ser publicados e, no futuro bem próximo, serão inseridos na lista
elaborada no presente estudo, totalizando 334 espécies válidas de sarcofagíneos do Brasil.
Consensualmente reconhecido como o país de maior biodiversidade no mundo, o Brasil
também pode sustentar o ranking de maior número de espécies de Sarcophagidae, uma vez
que, revista e ampliada, a lista de espécies obtidas com o presente estudo oferece esta
possibilidade.
No presente estudo, foram consideradas todas as modificações encontradas no
catálogo elaborado por Pape (1996), nos artigos e teses de descrições e redescrições das
espécies e nas bases de dados online. Foram listadas nove espécies, Lepidodexia
(Asilidodexia) elegans (Lopes, 1938), Lepidodexia (Chilopodomyia) lenti (Lopes, 1993),
Lepidodexia (Orobrachycoma) ornata (Townsend, 1927), Lepidodexia (Orodexia) opima
(Wiedemann, 1830), Lepidodexia (Orosarcophaga) ornata (Townsend, 1927),
Nephochaetopteryx calida (Wiedemann, 1856), Oxysarcodexia flavifrons (Macquart, 1846),
Oxysarcodexia neivai (Mattos, 1919) e Titanogrypa minensis Lopes, 1980, que necessitam de
revisão, pois as descrições originais foram baseadas exclusivamente nos espécimes femininos
77
ou em materiais-tipos comprometidos por problemas de conservação ou desaparecidos (Pape,
1996; Carvalho-Filho, Esposito, Mello-Patiu, 2013; Souza, 2014) (Tabela 10). Os resultados e
discussão subsequentes se baseiam somente nas 326 espécies válidas de Sarcophaginae.
Os gêneros Oxysarcodexia Townsend, 1917, Nephochaetopteryx Townsend, 1934,
Lepidodexia Brauer & Bergenstamm, 1891, Oxyvinia Dodge, 1966 e Ravinia Robineau-
Desvoidy, 1863 apresentam maior riqueza de Sarcophaginae da região Neotropical (Lopes,
1969a; Verves, 1989; Pape, 1996). Concordantemente, os gêneros com os maiores números
de espécies encontrados no Brasil foram Lepidodexia (53 espécies – 16,2 %), Oxysarcodexia
(51 espécies – 15,6 %), Peckia (28 espécies – 8,5 %), Blaesoxipha e Dexosarcophaga (25
espécies cada – 7,6 % cada) e Nephochaetopteryx (20 espécies – 6,1 %). Cada um dos demais
gêneros foi representado por menos de 4,0 % das espécies consideradas.
As espécies válidas de Sarcophaginae do Brasil representam 37,3 % dos sarcofagídeos
neotropicais, N = 872, quantidade de espécies proposta por Pape, Bickel e Meier (2009).
Entretanto, é notória a demanda de estudos mais detalhados, principalmente nos estados em
que os registros da subfamília são escassos ou inexistentes. O conhecimento da diversidade,
biogeografia, bionomia e biologia destes insetos assume grande importância, visto que, os
mesmos podem provocar danos às atividades pecuárias, à saúde pública ou gerar informações
úteis às ciências forenses (Catts, Goff, 1992; Guimarães, Papavero, 1999).
O Brasil conta com o apoio de numerosos cientistas no levantamento de dados de
insetos e, em especial, a notável contribuição deixada pelo Prof. Dr. Hugo de Souza Lopes,
reconhecidamente um dos maiores especialistas de Sarcophagidae de todos os tempos.
Contudo, a busca da compreensão de tamanha variedade ainda exige esforços continuados e
integrados por parte da comunidade científica, de incentivos para que novos alunos conheçam
a diversidade de insetos do Brasil e consigam realizar os mais inusitados estudos, e
principalmente, dos financiamentos para projetos de mestrados e doutorados, seja qual for o
órgão de fomento.
Atualização e ampliação da distribuição geográfica das espécies de Sarcophaginae,
coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica, pelos biomas e os estados da
Federação associados
Os dados das espécies coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica foram
incluídos aqui visando ampliar o conhecimento acerca da distribuição geográfica brasileira
dos sarcofagíneos. A espécie com distribuição geográfica mais ampla foi Oxysarcodexia
thornax (Walker, 1849), com ocorrência em 21 estados, seguida por Peckia (Sarcodexia)
78
lambens (Wiedemman, 1830), em 19 estados e Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran &
Walley, 1934), em 18 estados brasileiros.
Não foram localizados os registros de sarcofagíneos para dois estados: Sergipe e
Tocantins. Três estados, Acre, Alagoas e Piauí, foram mencionados apenas uma vez na lista
com a distribuição geográfica das espécies, tendo o registro exclusivo, respectivamente, de O.
thornax, Dexosarcophaga aurifacies (Lopes, 1975) e Peckia (Peckia) pexata (Wulp, 1895).
No Rio Grande do Norte foram encontradas apenas Retrocitomyia retrocita (Hall, 1933) e
Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida (Lopes, 1935) e Peckia (Pattonella) intermutans
(Walker, 1861) e P. (P.) pexata em Rondônia.
Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata (Lopes, 1990) foi registrada pela primeira vez
no Brasil, na Bahia (ver capítulo 1). Argoravinia (Argoravinia) catiae Carvalho-Filho e
Esposito (2012) havia sido coletada somente no Pará, sendo que o presente estudo registrou
essa espécie pela primeira vez na Bahia, o mesmo ocorreu com Helicobia alvarengai Tibana
(1976) e H. cearensis Tibana (1976), coletadas até então somente no Ceará.
Boettcheria marstoni Dodge (1966), Emblemasoma prosternale (Lopes, 1938),
Emdenimyia limai Lopes (1969), Nephochaetopteryx molinai Lopes (1942), N. orbitalis
(Curran & Walley, 1934), N. pallidiventris Townsend (1934) e Peckia (Euboettcheria)
subducta (Lopes, 1935) foram registradas pela primeira vez no estado de São Paulo.
Foram coletadas nove espécies pertencentes ao gênero Dexosarcophaga com novos
registros tanto para Bahia quanto para São Paulo. Dexosarcophaga ampullula (Engel, 1931),
D. carvalhoi (Lopes, 1980) e D. lenkoi Lopes (1968) tiveram suas distribuições geográficas
ampliadas para a Bahia. Por outro lado, D. angrensis (Lopes, 1975), D. aurifacies (Lopes,
1975), D. bicolor (Lopes, 1975), D. hugoi (Mello, 1990) e D. limitata (Lopes, 1975) foram
registradas pela primeira vez em São Paulo. Dexosarcophaga transita Townsend (1917) já foi
coletada em oito estados.
Helicobia aurescens (Townsend, 1927), H. morionella (Aldrich, 1930) e H. pilifera
Lopes (1939) foram encontradas pela primeira vez na Bahia, ampliando desse modo, suas
distribuições geográficas pelo Brasil. Por outro lado, H. pilipleura Lopes (1939) e H. rapax
(Walker, 1849) foram coletadas em nove e quatro estados, respectivamente, incluindo Bahia e
São Paulo.
Malacophagomyia filamenta (Dodge, 1964), Microcerella halli (Engel, 1931), P. (P.)
intermutans, Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830), P. (S.) lambens, Ravinia
belforti (Prado & Fonseca, 1932), R. retrocita, T. (C.) larvicida e Tricharaea (Sarcophagula)
occidua (Fabricius, 1794) foram coletadas pela primeira vez na Bahia. Vale ressaltar que, as
79
larvas de M. filamenta se alimentam de carcaças de moluscos gastrópodes (Lopes, 1966;
Mulieri, Mello-Patiu, 2013), porém foi coletada em carcaça suína exposta em área de Cerrado
em Minas Gerais e tal fato é registrado na literatura como acidental (Mello-Patiu et al., 2014).
No presente estudo, os espécimes foram atraídos por uma mistura de banana e cerveja e
também por fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino em processo de
decomposição.
Ao todo, foram coletadas 11 espécies do gênero Oxysarcodexia, sendo que, O.
angrensis (Lopes, 1933), O. diana (Lopes, 1933), O. paulistanensis (Mattos, 1919) e O.
thornax foram registradas pela primeira vez na Bahia e apenas O. fringidea (Curran &
Walley, 1934) em São Paulo. As demais espécies do gênero coletadas no presente estudo,
também tiveram suas distribuições geográficas atualizadas e ampliadas para outros estados
brasileiros, bem como ocorrido em outras espécies: Lipoptilocnema crispina (Lopes, 1938),
Lipoptilocnema crispula (Lopes, 1938), Peckia (Euboettcheria) anguilla (Curran & Walley,
1934), P. (E.) australis (Fabricius, 1805), P. (E.) collusor, P. (P.) pexata, P. (S.) florencioi
(Prado & Fonseca, 1932) e P. (S.) ingens (Walker, 1849). Em contrapartida, Engelimyia bosqi
(Blanchard, 1939) continua sendo encontrada apenas no Rio de Janeiro e São Paulo (Pape,
Mello-Patiu, 2006).
Inferências sobre endemismo são arriscadas, pois os dados da região Sudeste (Espírito
Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) são referenciados por um número de artigos
bem maior em relação às outras regiões, representando a maior variedade de Sarcophaginae
descrita no território brasileiro, dentre eles Linhares, 1981; Tibana e Mello-Patiu, 1983a;
Tibana e Mello-Patiu, 1983b; Dias, Neves e Lopes, 1984a; Dias, Neves e Lopes, 1984b; Dias,
Neves e Lopes, 1984c; Lopes e Tibana, 1987; Lopes e Tibana, 1988; Mello, 1989; Lopes e
Leite, 1991; Souza e Linhares, 1997; Carvalho e Linhares, 2001; Oliveira-Costa, Mello-Patiu
e Lopes, 2001; Mello-Patiu, 2002; Mendes e Linhares, 2002; Guimarães, 2004; Mello-Patiu e
Souza Neto, 2007; Moretti et al., 2008; Silva e Mello-Patiu, 2008; Amorim, 2009; Moretti et
al., 2009; Barbosa et al., 2009; Mello-Patiu, Soares e Silva, 2009; Rosa et al., 2009; Silva e
Mello-Patiu, 2010; Moretti, Bonato e Godoy, 2011; Rosa et al., 2011; Silva e Mello-Patiu,
2012; Faria et al., 2013; Barbosa et al., 2014; Mello-Patiu et al., 2014; Dias, Oliveira-Costa e
Mello-Patiu, 2015; Mello-Patiu, 2015; Grella, 2016; Purgato, 2016; Faria et al., 2017. A
região Nordeste e Norte conta com trabalhos mais recentes que a região Sudeste, dentre eles
Lopes e Tibana, 1991; Couri et al., 2000; Cruz e Vasconcelos, 2006; Couri, Barros e Orsini,
2008; Oliveira e Vasconcelos, 2010; Carvalho-Filho e Esposito, 2011; Sousa, Esposito e
Carvalho-Filho, 2011a; Sousa, Esposito e Carvalho-Filho, 2011b; Vasconcelos e Araujo,
80
2012; Bitar, Rodrigues e Geiser, 2013; Vasconcelos et al., 2013; Vasconcelos, Soares e Costa,
2013; Vairo et al., 2014; Barbosa, Mello-Patiu e Vasconcelos, 2015; Vasconcelos, Barbosa e
Oliveira, 2015; Sousa, Carvalho-Filho e Esposito, 2015; Carmo e Vasconcelos, 2016; Sousa
et al., 2016; Vasconcelos et al., 2016; Carmo et al., 2017; Carvalho-Filho, Sousa e Esposito,
2017). Os estudos acerca da fauna de sarcofagídeos ainda são muito incipientes ou
inexistentes no Acre, Alagoas, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins,
portanto, também não é possível afirmar que algumas espécies listadas são disjuntas. Além
disso, em alguns trabalhos os pesquisadores identificam somente até o nível taxonômico de
família, acarretando em informações gerais sobre a diversidade de uma localidade apenas
como pertencentes à Sarcophagidae (Carvalho, Linhares, 2001; Barros, Mello-Patiu, Pujol-
Luz, 2008; Horenstein et al., 2010; Sousa, Esposito, Carvalho-Filho, 2011a; Carmo,
Vasconcelos, 2016; Faria et al., 2017). A identificação é feita através da exposição da
genitália dos machos (Lopes, Tibana, 1987; Carvalho, Mello-Patiu, 2008; Silva, Mello-Patiu,
2010; Buenaventura, Pape, 2013; Vairo et al., 2014), uma estrutura delicada que necessita
certos cuidados ao trabalhá-la, principalmente para quem não possui um conhecimento
morfológico e taxonômico prévio das espécies.
Neste estudo também foi possível determinar e ampliar a distribuição das 57 espécies
de Sarcophaginae ao longo dos seis biomas brasileiros. Dexosarcophaga carvalhoi, O.
avuncula, O. diana, O. thornax, O. xanthosoma, P. (E.) collusor, P. (S.) lambens, P. (S.)
ingens e R. belforti são as espécies com registros em todos os biomas. Argoravinia
(Argoravinia) rufiventris, H. morionella, H. pilifera, L. crispula, L. salobrensis, O. angrensis,
O. carvalhoi, O. fringidea, O. occulta, P. (E.) anguilla, P. (E.) subducta, P. (P.) intermutans e
T. (S.) occidua são espécies comuns a todos os biomas, exceto Pampa, pois é um bioma
restrito ao Rio Grande do Sul. As espécies Blaesoxipha (A.) indicata, H. alvarengai e H.
cearensis são espécies registradas apenas na Caatinga e foram coletadas pela primeira vez no
estado da Bahia. O mesmo ocorre para B. marstoni, D. angrensis, D. bicolor, E. prosternale,
E. limai, E. bosqi e N. molinai, encontradas apenas em fragmentos da Mata Atlântica, sendo
registradas pela primeira vez em São Paulo, exceto E. bosqi. Dexosarcophaga aurifacies e D.
lenkoi são as únicas espécies comuns aos biomas Caatinga e Mata Atlântica, registradas pela
primeira vez em São Paulo e na Bahia, respectivamente, através de coletas do presente estudo.
A maioria dos estudos de sarcofagídeos neotropicais informa sobre taxonomia,
entretanto, pouco se discorre sobre a biologia, ecologia e biogeografia das espécies. As chaves
de identificação ainda são escassas e limitadas ao sexo do inseto, ao gênero ou à fauna
regional. O mesmo vale para as raras listagens e inventários faunísticos (Lopes, Tibana, 1982,
81
1991; Carvalho, Mello-Patiu, 2008; Mello-Patiu, Soares, Silva, 2009; Vairo, Mello-Patiu,
Carvalho, 2011). Apesar de serem consideradas produções de pouca importância (Cranston,
2005), o material produzido neste estudo tenta suprir as lacunas acerca dos conhecimentos
biológico, ecológico, geográfico e taxonômico de Sarcophaginae. Vale ressaltar que muitas
das espécies aqui listadas têm importância médica, veterinária, ecológica e forense.
A seguir, a distribuição geográfica atualizada e das 57 espécies de Sarcophaginae,
coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica, por biomas e estados brasileiros é
apresentada.
1. Argoravinia (Argoravinia) catiae Carvalho-Filho e Espósito (2012)
Estado: Bahia e Pará
Bioma: Amazônia e Caatinga
2. Argoravinia (Argoravinia) rufiventris (Wiedemann, 1830)
Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão,
Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina e São
Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
3. Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata (Lopes, 1990)
Estado: Bahia
Bioma: Caatinga
4. Blaesoxipha (Gigantotheca) stallengi (Lahille, 1907)
Estado: Bahia e Maranhão
Bioma: Amazônia, Caatinga e Cerrado
5. Boettcheria marstoni Dodge, 1966
Estado: Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Mata Atlântica
6. Dexosarcophaga ampullula (Engel, 1931)
Estado: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro e
São Paulo
Bioma: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
7. Dexosarcophaga angrensis (Lopes, 1975)
Estado: Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Mata Atlântica
82
8. Dexosarcophaga aurifacies (Lopes, 1975)
Estado: Alagoas, Ceará e São Paulo
Bioma: Caatinga e Mata Atlântica
9. Dexosarcophaga bicolor (Lopes, 1975)
Estado: Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Mata Atlântica
10. Dexosarcophaga carvalhoi (Lopes, 1980)
Estado: Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará,
Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
11. Dexosarcophaga hugoi (Mello, 1990)
Estado: Maranhão, Roraima e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica
12. Dexosarcophaga lenkoi Lopes, 1968
Estado: Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Caatinga e Mata Atlântica
13. Dexosarcophaga limitata (Lopes, 1975)
Estado: Pará, Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Amazônia e Mata Atlântica
14. Dexosarcophaga transita Townsend, 1917
Estado: Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
15. Emblemasoma prosternale (Lopes, 1938)
Estado: Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Mata Atlântica
16. Emdenimyia limai Lopes, 1969
Estado: Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Mata Atlântica
17. Engelimyia bosqi (Blanchard, 1939)
Estado: Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Mata Atlântica
83
18. Helicobia alvarengai Tibana (1976)
Estado: Bahia e Ceará
Bioma: Caatinga
19. Helicobia aurescens (Townsend, 1927)
Estado: Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa
20. Helicobia cearensis Tibana, 1976
Estado: Bahia e Ceará
Bioma: Caatinga
21. Helicobia morionella (Aldrich, 1930)
Estado: Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro
e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
22. Helicobia pilifera Lopes, 1939
Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio de
Janeiro e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
23. Helicobia pilipleura Lopes, 1939
Estado: Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco,
Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica
24. Helicobia rapax (Walker, 1849)
Estado: Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica
25. Lipoptilocnema crispina (Lopes, 1938)
Estado: Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa
26. Lipoptilocnema crispula (Lopes, 1938)
Estado: Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
84
27. Lipoptilocnema salobrensis Lopes (1942)
Estado: Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Paraíba e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
28. Malacophagomyia filamenta (Dodge, 1964)
Estado: Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio de Janeiro
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica
29. Microcerella halli (Engel, 1931)
Estado: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul e São
Paulo
Bioma: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa
30. Nephochaetopteryx molinai Lopes, 1942
Estado: Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Mata Atlântica
31. Nephochaetopteryx orbitalis (Curran & Walley, 1934)
Estado: Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica
32. Nephochaetopteryx pallidiventris Townsend, 1934
Estado: Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e
São Paulo.
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica
33. Oxysarcodexia admixta (Lopes, 1933)
Estado: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e São Paulo
Bioma: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa
34. Oxysarcodexia angrensis (Lopes, 1933)
Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
85
35. Oxysarcodexia avuncula (Lopes, 1933)
Estado: Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
36. Oxysarcodexia carvalhoi Lopes, 1946
Estado: Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará,
Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
37. Oxysarcodexia culmiforceps Dodge, 1966
Estado: Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco,
Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Cerrado, Mata Atlântica e Pampa
38. Oxysarcodexia diana (Lopes, 1933)
Estado: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima,
Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
39. Oxysarcodexia fringidea (Curran & Walley, 1934)
Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
40. Oxysarcodexia occulta Lopes, 1946
Estado: Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de
Janeiro, Roraima e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
41. Oxysarcodexia paulistanensis (Mattos, 1919)
Estado: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa
86
42. Oxysarcodexia thornax (Walker, 1849)
Estado: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito
Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,
Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,
Roraima, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
43. Oxysarcodexia xanthosoma (Aldrich, 1916)
Estado: Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais,
Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São
Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
44. Peckia (Euboettcheria) anguilla (Curran & Walley, 1934)
Estado: Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato
Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
45. Peckia (Euboettcheria) australis (Fabricius, 1805)
Estado: Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
46. Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran & Walley, 1934)
Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás,
Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná,
Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e
São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
47. Peckia (Euboettcheria) subducta (Lopes, 1935)
Estado: Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais,
Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
48. Peckia (Pattonella) intermutans (Walker, 1861)
Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás,
Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de
Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
87
49. Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830)
Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo,
Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro,
Roraima, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica
50. Peckia (Peckia) pexata (Wulp, 1895)
Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo,
Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de
Janeiro, Rondônia, Roraima e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica
51. Peckia (Sarcodexia) florencioi (Prado & Fonseca, 1932)
Estado: Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo
Bioma: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
52. Peckia (Sarcodexia) lambens (Wiedemann, 1830)
Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo,
Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná,
Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e
São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
53. Peckia (Squamatodes) ingens (Walker, 1849)
Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão,
Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Sul, Roraima e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
54. Ravinia belforti (Prado & Fonseca, 1932)
Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato
Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul, Roraima e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal
55. Retrocitomyia retrocita (Hall, 1933)
Estado: Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica
88
56. Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida (Lopes, 1935)
Estado: Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba,
Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica
57. Tricharaea (Sarcophagula) occidua (Fabricius, 1794)
Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás,
Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio
de Janeiro, Roraima e São Paulo
Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal
Para elaboração da lista das espécies de Sarcophaginae do Brasil foram consultados os
seguintes artigos, datados em ordem cronológica, de 1928 a 2017: Enderlein, 1928a;
Enderlein, 1928b; Lopes, 1933; Lopes, 1935; Lopes, 1936; Lopes, 1938; Lopes, 1940; Lopes,
1941; Lopes, 1942; Lopes, 1945a; Lopes, 1945b; Lopes, 1946; Lopes e Downs, 1949; Lopes,
1950; Lopes, 1953; Lopes, 1954; Lopes, 1966; Dodge, 1968; Lopes, 1969a; Lopes, 1969b;
Lopes, 1971; Lopes, 1973a; Lopes, 1973b; Lopes, 1973c; Lopes, 1974a, Lopes, 1974b;
Lopes, 1974c; Lopes, 1975a; Lopes, 1975b; Denno e Cothran, 1976; Lopes, 1976; Lopes,
1978a; Lopes, 1978b; Ferreira, 1979; Lopes, 1980; Linhares, 1981; Lopes, 1981; Lopes,
1982; Lopes e Tibana, 1982; Tibana e Mello, 1983a; Tibana e Mello, 1983b; d’Almeida,
1984; Dias, Neves e Lopes, 1984a; Dias, Neves e Lopes, 1984b; Dias, Neves e Lopes, 1984c;
Tibana e Lopes, 1985; d’Almeida, 1986; Lopes e Tibana, 1987; d’Almeida, 1988; Lopes,
1988a; Lopes, 1988b; Lopes, 1988c; Lopes e Tibana, 1988; d’Almeida, 1989; Mello, 1989;
Lopes, 1990a; Lopes, 1990b; Lopes, 1990c; Tibana e Lopes, 1990; Lopes e Leite, 1991;
Lopes e Tibana, 1991; d’Almeida, 1994; d’Almeida e Lima, 1994; Pape, 1994; d’Almeida e
Mello, 1996; Mello, 1996; Pape, 1996; Moura, Carvalho e Monteiro-Filho, 1997; Souza e
Linhares, 1997; Carvalho et al., 2000; Couri et al., 2000; Mello-Patiu e Pape, 2000; Thyssen,
2000; Carvalho e Linhares, 2001; Oliveira, Mello-Patiu e Lopes, 2001; Mello-Patiu, 2002;
Mendes e Linhares, 2002; Guimarães, 2004; Barros, Penteado-Dias e Pujol-Luz, 2006; Cruz e
Vasconcelos, 2006; Pape e Mello-Patiu, 2006; Mello-Patiu e Souza Neto, 2007; Barros,
Mello-Patiu e Pujol-Luz, 2008; Couri, Barros e Orsini, 2008; Moretti et al., 2008; Silva e
Mello-Patiu, 2008; Souza, Kirst e Krüger, 2008; Amorim, 2009; Barbosa et al., 2009; Mello-
Patiu, Soares e Silva, 2009; Moretti et al., 2009; Pape, Bickel e Meier, 2009; Rosa et al.,
2009; Krüger, Kirst e Souza, 2010; Mello-Patiu e Luna-Dias, 2010; Oliveira e Vasconcelos,
2010; Silva e Mello-Patiu, 2010; Soares e Mello-Patiu, 2010; Carvalho-Filho e Esposito,
89
2011; Moretti, Bonato e Godoy, 2011; Rosa et al., 2011; Sousa, Esposito e Carvalho-Filho,
2011a; Sousa, Esposito e Carvalho-Filho, 2011b; Vairo, Mello-Patiu e Carvalho, 2011;
Carvalho-Filho, 2012; Carvalho-Filho e Esposito, 2012; Silva e Mello-Patiu, 2012;
Vasconcelos e Araujo, 2012; Bitar, Rodrigues e Geiser, 2013; Buenaventura e Pape, 2013;
Carvalho-Filho, Esposito e Mello-Patiu, 2013; Faria et al., 2013; Mulieri e Mello-Patiu, 2013;
Vasconcelos et al., 2013; Vasconcelos, Soares e Costa, 2013; Alves, Santos e Creão-Duarte,
2014; Barbosa et al., 2014; Carvalho-Filho, Esposito e Silva, 2014; Carvalho-Filho, Sousa e
Esposito, 2014; Mello-Patiu et al., 2014; Souza, 2014; Vairo et al., 2014; Barbosa, 2015;
Barbosa, Mello-Patiu e Vasconcelos, 2015; Buenaventura e Pape, 2015; Dias, Oliveira-Costa
e Mello-Patiu, 2015; Mello-Patiu, 2015; Ries e Blochtein, 2015; Sousa, Carvalho-Filho e
Esposito, 2015; Souza e Paseto, 2015; Souza-Pinto, França e Mello-Patiu, 2015; Vairo,
Moura e Mello-Patiu, 2015; Vasconcelos, Barbosa e Oliveira, 2015; Carmo e Vasconcelos,
2016; Carvalho-Filho et al., 2016; Mello-Patiu e Salazar-Souza, 2016; Mulieri, Mello-Patiu e
Aballay, 2016; Purgato, 2016; Sousa et al., 2016; Vasconcelos et al., 2016; Carmo et al.,
2017; Carvalho-Filho, Sousa e Esposito, 2017; Carvalho-Filho, Souza e Soares, 2017; Faria et
al., 2017 e Mello-Patiu, Silva e Vairo, 2017.
90
Figura 10. A Federação Brasileira é composta por 26 estados e um distrito, sendo eles: AC -
Acre, AL - Alagoas, AP - Amapá, AM - Amazonas, BA - Bahia, CE - Ceará, DF - Distrito
Federal, ES - Espírito Santo, GO - Goiás, MA - Maranhão, MT - Mato Grosso, MS - Mato
Grosso do Sul, MG - Minas Gerais, PA - Pará, PB - Paraíba, PR - Paraná, PE - Pernambuco,
PI - Piauí, RJ - Rio de Janeiro, RN - Rio Grande do Norte, RS - Rio Grande do Sul, RO -
Rondônia, RR - Roraima, SC - Santa Catarina, SP - São Paulo, SE - Sergipe e TO - Tocantins.
Além da divisão estadual, existem seis biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica,
Pampa e Pantanal.
91
Tabela 10. Lista atualizada das espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) encontradas no Brasil.
Espécies de Sarcophaginae válidas
Archimimus brevigaster Lopes & Tibana, 1988 Blaesoxipha (Acanthodotheca) rocciai (Lopes, 1981)
Archimimus propinquus Lopes & Tibana, 1988 Blaesoxipha (Acanthodotheca) rudis (Aldrich, 1916)
Archimimus pseudoturbatus Lopes & Tibana, 1988 Blaesoxipha (Acridiophaga) caridei (Brèthes, 1906)
Argoravinia (Argoravinia) alvarengai Lopes, 1976 Blaesoxipha (Blaesoxipha) opifera (Coquillett, 1892)
Argoravinia (Argoravinia) catiae Carvalho-Filho & Esposito, 2012 Blaesoxipha (Gigantotheca) plinthopyga (Wiedemann, 1830)
Argoravinia (Argoravinia) paraensis Carvalho-Filho & Esposito, 2012 Blaesoxipha (Gigantotheca) stallengi (Lahille, 1907)
Argoravinia (Argoravinia) rufiventris (Wiedemann, 1830) Blaesoxipha (Tephromyia) americana (Brauer, 1898)
Argoravinia (Raviniopsis) aurea (Townsend, 1918) Blaesoxipha (Tephromyia) blandita (Brèthes, 1920)
Argoravinia (Raviniopsis) brasiliana (Lopes, 1988) Blaesoxipha (Tephromyia) flavipes (Aldrich, 1916)
Blaesoxipha (Acanthodotheca) acridiophagoides (Lopes & Downs, 1951) Blaesoxipha (Tephromyia) hunteri (Hough, 1898)
Blaesoxipha (Acanthodotheca) aix Pape, 1994 Blaesoxipha (Tephromyia) quaesita (Hall, 1937)
Blaesoxipha (Acanthodotheca) alcedo (Aldrich, 1916) Blaesoxipha (Tephromyia) rimosa (Hall, 1938)
Blaesoxipha (Acanthodotheca) brazil Pape, 1994 Boettcheria aurifera Lopes, 1950
Blaesoxipha (Acanthodotheca) denieri (Blanchard, 1939) Boettcheria calceata (Dodge, 1967)
Blaesoxipha (Acanthodotheca) exuberans (Lopes & Downs, 1951) Boettcheria marstoni Dodge, 1966
Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata (Lopes, 1990) Boettcheria retroversa (Lopes, 1935)
Blaesoxipha (Acanthodotheca) inornata (Lopes & Downs, 1951) Chrysagria duodecimpunctata Townsend, 1935
Blaesoxipha (Acanthodotheca) lanei (Lopes, 1938) Dexosarcophaga ampullula (Engel, 1931)
Blaesoxipha (Acanthodotheca) minensis (Lopes & Downs, 1951) Dexosarcophaga angrensis (Lopes, 1975)
Blaesoxipha (Acanthodotheca) paranaensis (Lopes, 1990) Dexosarcophaga aurifacies (Lopes, 1975)
Blaesoxipha (Acanthodotheca) pauciseta (Lopes & Downs, 1951) Dexosarcophaga avispaensis Mello, 1986
Blaesoxipha (Acanthodotheca) riograndensis (Lopes, 1990) Dexosarcophaga bermudezi Silva & Mello-Patiu, 2010
Continuação próxima página
92
Tabela 10. Continuação
Dexosarcophaga bicolor (Lopes, 1975) Emblemasoma macropodum (Dodge, 1967)
Dexosarcophaga bidentata Dodge, 1966 Emblemasoma neotropicum Lopes, 1971
Dexosarcophaga carvalhoi (Lopes, 1980) Emblemasoma prosternale (Lopes, 1938)
Dexosarcophaga globulosa Lopes, 1946 Emblemasoma zikani (Lopes, 1971)
Dexosarcophaga hugoi (Pape, 1996) Emdenimyia korytkowskii Lopes, 1969
Dexosarcophaga inaequalis (Lopes, 1975) Emdenimyia lanei Lopes, 1969
Dexosarcophaga itaqua Dodge, 1966 Emdenimyia limai Lopes, 1969
Dexosarcophaga lenkoi Lopes, 1968 Emdenimyia travassosi Lopes, 1969
Dexosarcophaga limitata (Lopes, 1975) Engelimyia bosqi (Blanchard, 1939)
Dexosarcophaga metamasii Lopes, 1946 Engelimyia inops (Walker, 1849)
Dexosarcophaga montana (Lopes, 1975) Helicobia alvarengai Tibana, 1976
Dexosarcophaga paulistana (Lopes, 1982) Helicobia aurescens (Townsend, 1927)
Dexosarcophaga pusilla Lopes, 1975 Helicobia biplagiata Dodge, 1966
Dexosarcophaga rafaeli (Tibana & Lopes, 1990) Helicobia borgmeieri Lopes, 1939
Dexosarcophaga rudicompages (Hall, 1933) Helicobia cearensis Tibana, 1976
Dexosarcophaga succinta (Lopes, 1975) Helicobia chapadensis (Tibana & Lopes, 1985)
Dexosarcophaga termitaria (Lopes, 1939) Helicobia iheringi Lopes, 1939
Dexosarcophaga tracua Carvalho-Filho & Esposito, 2011 Helicobia lubera Brèthes, 1920
Dexosarcophaga transita Townsend, 1917 Helicobia morionella (Aldrich, 1930)
Dexosarcophaga tupinamba Carvalho-Filho, Sousa & Esposito, 2014 Helicobia pilifera Lopes, 1939
Duckemyia latifrons (Kano & Lopes, 1969) Helicobia pilipleura Lopes, 1939
Emblemasoma erro Aldrich, 1916 Helicobia rapax (Walker, 1849)
Emblemasoma fumipenne (Lopes, 1971) Helicobia setinervis Lopes, 1939
Emblemasoma lutzi (Lopes, 1971) Lepidodexia (Asilidodexia) gaucha (Lopes, 1992)
Continuação próxima página
93
Tabela 10. Continuação
Lepidodexia (Asilidodexia) matogrossensis (Lopes, 1992) Lepidodexia (Notochaeta) centenaria Mello-Patiu, 2010
Lepidodexia (Chilopodomyia) boraceana (Lopes & Tibana, 1984) Lepidodexia (Notochaeta) chapadensis (Tibana & Lopes, 1985)
Lepidodexia (Chilopodomyia) major (Lopes, 1993) Lepidodexia (Notochaeta) cognata (Walker, 1853)
Lepidodexia (Chlorosarcophaga) calliphorina (Enderlein, 1928) Lepidodexia (Notochaeta) confusa (Lopes, 1946)
Lepidodexia (Chlorosarcophaga) cochliomyia (Townsend, 1919) Lepidodexia (Notochaeta) cyaneiventris (Lopes, 1946)
Lepidodexia (Dexomyophora) facialis (Townsend, 1927) Lepidodexia (Notochaeta) dimidiata (Wiedemann, 1830)
Lepidodexia (Eufletcherimyia) aurea (Townsend, 1934) Lepidodexia (Notochaeta) distincta (Lopes, 1947)
Lepidodexia (Geijskesia) brevigaster (Lopes, 1945) Lepidodexia (Notochaeta) diversa (Lopes, 1946)
Lepidodexia (Gymnocamptops) fervens (Wiedemann, 1830) Lepidodexia (Notochaeta) dodgei (Lopes, 1985)
Lepidodexia (Gymnocamptops) grisescens (Townsend, 1927) Lepidodexia (Notochaeta) fumipennis (Lopes, 1946)
Lepidodexia (Gymnocamptops) ochristriga (Enderlein, 1928) Lepidodexia (Notochaeta) fuscianalis (Wulp, 1895)
Lepidodexia (Gymnocamptops) rubriventris (Macquart, 1851) Lepidodexia (Notochaeta) ignota (Lopes, 1947)
Lepidodexia (Gymnocamptops) sapucaiensis (Lopes, 1993) Lepidodexia (Notochaeta) parva (Lopes, 1946)
Lepidodexia (Halliosca) declinata (Hall, 1933) Lepidodexia (Notochaeta) sinopi (Lopes & Tibana, 1982)
Lepidodexia (Harpagopyga) albida (Lopes, 1951) Lepidodexia (Notochaeta) souzalopesi (Lehrer, 1995)
Lepidodexia (Harpagopyga) flavopilosa (Lopes, 1951) Lepidodexia (Notochaeta) subpolita (Aldrich, 1916)
Lepidodexia (Harpagopyga) pacta (Townsend, 1934) Lepidodexia (Notochaeta) vittata (Lopes, 1968)
Lepidodexia (Johnsonia) camorim (Lopes, 1991) Lepidodexia (Notochaetisca) malacophaga (Lopes, 1983)
Lepidodexia (Johnsonia) mendesi (Lopes, 1991) Lepidodexia (Notochaetisca) oliveirai (Lopes, 1974)
Lepidodexia (Johnsonia) teutonia (Lopes, 1991) Lepidodexia (Notochaetisca) rosaliae (Lopes, 1983)
Lepidodexia (Lepidodexia) sarcophagina (Townsend, 1927) Lepidodexia (Notochaetisca) santista (Lopes, 1983)
Lepidodexia (Notochaeta) amazonica (Townsend, 1934) Lepidodexia (Notochaetisca) travassosi (Lopes, 1983)
Lepidodexia (Notochaeta) bufonivora (Lopes & Vogelsang, 1953) Lepidodexia (Pachygraphia) bocainensis (Lopes, 1980)
Lepidodexia (Notochaeta) carvalhoi (Lopes, 1984) Lepidodexia (Pachygraphia) virgata (Wiedemann, 1830)
Continuação próxima página
94
Tabela 10. Continuação
Lepidodexia (Pachygraphomima) fulviventris (Lopes, 1980) Nephochaetopteryx affinis Lopes, 1936
Lepidodexia (Pachygraphomima) gomesi (Lopes, 1980) Nephochaetopteryx angustifrons Lopes, 1942
Lepidodexia (Petriana) brevirostris (Lopes, 1946) Nephochaetopteryx aurescens Dodge, 1968
Lepidodexia (Xylocamptopsis) teffeensis (Townsend, 1927) Nephochaetopteryx biculcita Dodge, 1968
Lipoptilocnema crispina (Lopes, 1938) Nephochaetopteryx coxalis Dodge, 1968
Lipoptilocnema crispula (Lopes, 1938) Nephochaetopteryx cyaneiventris Lopes, 1936
Lipoptilocnema koehleri (Blanchard, 1939) Nephochaetopteryx flavipalpis Lopes, 1936
Lipoptilocnema lanei Townsend, 1934 Nephochaetopteryx fuscipennis Lopes, 1941
Lipoptilocnema misella (Lopes, 1938) Nephochaetopteryx juquiana Dodge, 1968
Lipoptilocnema salobrensis Lopes, 1942 Nephochaetopteryx lopesi Dodge, 1968
Lipoptilocnema savana Mulieri & Mello-Patiu, 2016 Nephochaetopteryx molinai Lopes, 1942
Lipoptilocnema tibanae Mulieri & Mello-Patiu, 2016 Nephochaetopteryx orbitalis (Curran & Walley, 1934)
Malacophagomyia filamenta (Dodge, 1964) Nephochaetopteryx pacatubensis Lopes, 1975
Malacophagomyia kesselringi Kano & Lopes, 1968 Nephochaetopteryx pallidifacies Lopes, 1975
Malacophagula neotropica Bequaert, 1925 Nephochaetopteryx pallidiventris Townsend, 1934
Microcerella analis (Townsend, 1927) Nephochaetopteryx paraensis Dodge, 1968
Microcerella austrohartigia Pape, 1990 Nephochaetopteryx spinosa Dodge, 1968
Microcerella chaetosa (Townsend, 1927) Nephochaetopteryx tinguensis Dodge, 1968
Microcerella erythropyga (Lopes, 1936) Nephochaetopteryx travassosi Lopes, 1938
Microcerella halli (Engel, 1931) Nephochaetopteryx utinguensis Tibana & Hime, 1985
Microcerella pilicoxa (Lopes, 1972) Oxysarcodexia admixta (Lopes, 1933)
Microcerella pilifacies (Lopes, 1983) Oxysarcodexia adunca Lopes, 1975
Microcerella travassosi (Lopes, 1980) Oxysarcodexia amorosa (Schiner, 1868)
Microcerella wygodzinskyi (Lopes, 1954) Oxysarcodexia angrensis (Lopes, 1933)
Continuação próxima página
95
Tabela 10. Continuação
Oxysarcodexia augusta Lopes, 1946 Oxysarcodexia marina (Hall, 1938)
Oxysarcodexia aura (Hall, 1937) Oxysarcodexia meridionalis (Engel, 1931)
Oxysarcodexia avuncula (Lopes, 1933) Oxysarcodexia mineirensis Souza & Paseto, 2015
Oxysarcodexia bakeri (Aldrich, 1916) Oxysarcodexia modesta Lopes, 1946
Oxysarcodexia berlai Lopes, 1975 Oxysarcodexia morretesi Tibana & Mello, 1983
Oxysarcodexia bicolor Lopes, 1946 Oxysarcodexia nitida Soares & Mello-Patiu, 2010
Oxysarcodexia carvalhoi Lopes, 1946 Oxysarcodexia occulta Lopes, 1946
Oxysarcodexia cocais Carvalho-Filho, Sousa & Esposito, 2017 Oxysarcodexia pallisteri Dodge, 1966
Oxysarcodexia confusa Lopes, 1946 Oxysarcodexia parva Lopes, 1946
Oxysarcodexia culmiforceps Dodge, 1966 Oxysarcodexia paulistanensis (Mattos, 1919)
Oxysarcodexia culminata (Aldrich, 1916) Oxysarcodexia peculiaris Lopes, 1975
Oxysarcodexia diana (Lopes, 1933) Oxysarcodexia petropolitana Lopes, 1975
Oxysarcodexia eberti Lopes & Tibana, 1987 Oxysarcodexia riograndensis Lopes, 1946
Oxysarcodexia edwardsi Lopes, 1946 Oxysarcodexia simplicoides (Lopes, 1933)
Oxysarcodexia favorabilis (Lopes, 1935) Oxysarcodexia terminalis (Wiedemann, 1830)
Oxysarcodexia floricola Lopes, 1975 Oxysarcodexia thornax (Walker, 1849)
Oxysarcodexia fluminensis Lopes, 1946 Oxysarcodexia timida (Aldrich, 1916)
Oxysarcodexia fringidea (Curran & Walley, 1934) Oxysarcodexia varia (Walker, 1836)
Oxysarcodexia grandis Lopes, 1946 Oxysarcodexia villosa Lopes, 1946
Oxysarcodexia inflata Lopes, 1975 Oxysarcodexia vittata (Walker, 1836)
Oxysarcodexia injuncta (Walker, 1858) Oxysarcodexia wygodzinskyi Lopes & Tibana, 1987
Oxysarcodexia insolita Lopes, 1946 Oxysarcodexia xanthosoma (Aldrich, 1916)
Oxysarcodexia intona (Curran & Walley, 1934) Oxysarcodexia xon (Dodge, 1968)
Oxysarcodexia major Lopes, 1946 Oxyvinia excisa (Lopes, 1950)
Continuação próxima página
96
Tabela 10. Continuação
Oxyvinia uraricoera Tibana & Lopes, 1990 Peckia (Peckia) veropeso Carvalho-Filho, Soares, Souza & Gorayeb, 2016
Oxyvinia wicharti (Lopes, 1953) Peckia (Peckia) villegasi (Dodge, 1966)
Oxyvinia xanthophora (Schiner, 1868) Peckia (Sarcodexia) aequata (Wulp, 1895)
Pacatuba matthewsi Lopes, 1975 Peckia (Sarcodexia) florencioi (Prado & Fonseca, 1932)
Panava amazonica Carvalho-Filho & Esposito, 2011 Peckia (Sarcodexia) lambens (Wiedemann, 1830)
Peckia (Euboettcheria) abrupta (Lopes, 1955) Peckia (Sarcodexia) roppai (Lopes & Tibana, 1982)
Peckia (Euboettcheria) anguilla (Curran & Walley, 1934) Peckia (Sarcodexia) tridentata (Hall, 1937)
Peckia (Euboettcheria) australis (Townsend, 1927) Peckia (Squamatodes) ingens (Walker, 1849)
Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran & Walley, 1934) Peckia (Squamatodes) trivittata (Curran, 1927)
Peckia (Euboettcheria) epimelia (Lopes, 1938) Peckiamyia abnormalis (Hall, 1937)
Peckia (Euboettcheria) pascoensis (Lopes, 1989) Peckiamyia expuncta (Lopes, 1935)
Peckia (Euboettcheria) subducta (Lopes, 1935) Peckiamyia minutipenis (Hall, 1937)
Peckia (Pattonella) intermutans (Walker, 1861) Ravinia advena (Walker, 1853)
Peckia (Pattonella) pallidipilosa (Curran & Walley, 1934) Ravinia almeidai (Lopes, 1946)
Peckia (Pattonella) resona (Lopes, 1935) Ravinia aureopyga (Hall, 1928)
Peckia (Pattonella) smarti (Lopes, 1941) Ravinia belforti (Prado & Fonseca, 1932)
Peckia (Peckia) adolenda (Lopes, 1935) Ravinia effrenata (Walker, 1861)
Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830) Ravinia quadrivittata (Macquart, 1843)
Peckia (Peckia) enderleini (Engel, 1931) Ravinia sueta (Wulp, 1895)
Peckia (Peckia) gulo (Fabricius, 1805) Retrocitomyia adolenda (Lopes, 1935)
Peckia (Peckia) lutzi (Lopes, 1958) Retrocitomyia fluminensis Lopes, 1985
Peckia (Peckia) pexata (Wulp, 1895) Retrocitomyia mizuguchiana Tibana & Xerez, 1985
Peckia (Peckia) uncinata (Hall, 1933) Retrocitomyia paraguayensis Lopes, 1985
Peckia (Peckia) urceola (Hall, 1933) Retrocitomyia retrocita (Hall, 1933)
Continuação próxima página
97
Tabela 10. Continuação
Retrocitomyia sisbiota Mello-Patiu & Salazar-Souza, 2016 Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida (Lopes, 1935)
Retrocitomyia urumajoensis Lopes, 1985 Titanogrypa (Cuccullomyia) luculenta (Lopes, 1938)
Rettenmeyerina serrata Dodge, 1968 Titanogrypa (Sarconeiva) fimbriata (Aldrich, 1916)
Sarcofahrtiopsis cuneata (Townsend, 1935) Titanogrypa (Sarconeiva) iheringi (Lopes, 1935)
Sarcofahrtiopsis cupendipe Carvalho-Filho, Esposito & Silva, 2014 Tricharaea (Sarcophagula) brasiliensis (Townsend, 1927)
Sarcofahrtiopsis terezinhae Carvalho-Filho, Souza & Soares, 2017 Tricharaea (Sarcophagula) canuta (Wulp, 1896)
Sarcophaga (Bercaea) africa (Wiedemann, 1824) Tricharaea (Sarcophagula) indonata (Lopes, 1956)
Sarcophaga (Liopygia) argyrostoma (Robineau-Desvoidy, 1830) Tricharaea (Sarcophagula) macrophthalma (Lopes, 1956)
Sarcophaga (Liopygia) crassipalpis (Macquart, 1839) Tricharaea (Sarcophagula) occidua (Fabricius, 1794)
Sarcophaga (Liopygia) ruficornis (Fabricius, 1794) Tricharaea (Sarcophagula) ramirezi (Lopes, 1990)
Sarcophaga (Liosarcophaga) sarracenioides (Aldrich,1916) Tricharaea (Sarothromyia) femoralis (Schiner, 1868)
Sarcophaga (Neobellieria) polistensis (Hall, 1933) Tricharaea (Sarothromyia) simplex (Aldrich, 1916)
Sinopiella rotunda Lopes & Ferraz, 1991 Tricharaea (Tricharaea) brevicornis (Wiedemann, 1830)
Sinopiella rufopilosa Lopes & Tibana, 1982 Tripanurga albicans (Wiedemann, 1830)
Tapacura mariarum Tibana & Lopes, 1985 Udamopyga diversa Lopes, 1940
Thomazomyia adunca Lopes, 1988 Udamopyga malacophila Lopes, 1940
Thomazomyia fluminensis Lopes, 1988 Udamopyga neivai Lopes, 1940
Thomazomyia kempfi Lopes, 1976 Udamopyga percita (Lopes, 1938)
Thomazomyia paralis (Lopes, 1938) Udamopyga provecta (Lopes, 1939)
Titanogrypa (Airypel) cryptopyga (Lopes, 1956) Udamopyga setigena (Enderlein, 1928)
Titanogrypa (Cuccullomyia) albuquerquei (Lopes, 1976) Villegasia almeidai (Lopes, 1938)
Titanogrypa (Cuccullomyia) alvarengai (Lopes, 1976) Villegasia pernambucana Tibana & Lopes, 1985
Continuação próxima página
98
Tabela 10. Continuação
Espécies incertas que necessitam de revisão
Lepidodexia (Asilidodexia) elegans (Lopes, 1938) Nephochaetopteryx calida (Wiedemann, 1856)
Lepidodexia (Chilopodomyia) lenti (Lopes, 1993) Oxysarcodexia flavifrons (Macquart, 1846)
Lepidodexia (Orobrachycoma) ornata (Townsend, 1927) Oxysarcodexia neivai (Mattos, 1919)
Lepidodexia (Orodexia) opima (Wiedemann, 1830) Titanogrypa minensis Lopes, 1980
Lepidodexia (Orosarcophaga) ornata (Townsend, 1927)
99
Referências bibliográficas
ALVES, A.C.F.; SANTOS, W.E.; CREÃO-DUARTE, A.J. 2014. Diptera (Insecta) de
importância forense da região Neotropical. Entomotropica, 29(2):77-94.
ALVES, J.J.A.; ARAÚJO, M.A.; NASCIMENTO, S.S. 2009. Degradação da Caatinga: uma
investigação ecogeográfica. Caatinga, 22(3):126-135.
AMORIM, D.S.; SILVA, V.C.; BALBI, M.P.I.A. 2002. Estado do conhecimento dos Diptera
neotropicais. Principais Coleções Brasileiras de Diptera: Histórico Taxonômico e Situação
Atual, p. 29–36. In: COSTA, C.; VANIN, S.A.; LOBO, J.M.; MELIC, A. (eds.). Proyecto de
Red Iberoamericana de Biogeografía y Entomología Sistemática. PrIBES 2002, vol.2, Ed.
Zaragoza, Sociedad Entomológica Aragonesa(SEA) & Cyted, 329p.
AMORIM, J.A. 2009. Levantamento de sarcofagídeos (Diptera) do Brasil incluindo a
caracterização molecular de Peckia (Pattonella) intermutans (Walker). Dissertação de
mestrado. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus de Botucatu.
BARBOSA, L.S.; CUNHA, A.M.; COURI, M.S.; MAIA, V.C. 2014. Muscidae,
Sarcophagidae, Calliphoridae e Mesembrinellidae (Diptera) da Estação Biológica de Santa
Lúcia (Santa Teresa, Espírito Santo, Brasil). Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão,
33:131-140.
BARBOSA, R.R. 2015. Quimiotaxonomia de Sarcophagidae (Insecta, Diptera) de
importância forense utilizando perfis de hidrocarbonetos cuticulares. Tese de doutorado.
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
BARBOSA, R.R; MELLO-PATIU, C.A.; MELLO, R.P.; QUEIROZ, M.M.C. 2009. New
records of calyptrate dipterans (Fanniidae, Muscidae and Sarcophagidae) associated with the
decomposition of domestic pigs in Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 104(6):923-
926.
100
BARBOSA, T.M.; MELLO-PATIU, C.A.; VASCONCELOS, S.D. 2015. Flesh fly (Diptera:
Sarcophagidae) survey on coastal environments in northeastern Brazil: new records and notes
on the expanded geographical distribution. Entomotropica, 30(12):112-117.
BARKER, G.M. 2004. Natural enemies of terrestrial molluscs. CABI Publishers,
Wallingford, UK.
BARROS, R.M.; MELLO-PATIU, C.A.; PUJOL-LUZ, J.R. 2008. Sarcophagidae (Insecta,
Diptera) associados à decomposição de carcaças de Sus scrofa Linnaeus (Suidae) em área de
Cerrado do Distrito Federal, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, 52(4):606-609.
BARROS, R.M.; PENTEADO-DIAS, A.M.; LUZ, J.R.P. 2006. Registro de Peckia
(Squamatodes) trivittata (Curran) (díptera, Sarcophagidae) parasitada por Gnathopleura
semirufa (Brullé) (Hymenoptera, Braconidae, Alysiinae) no cerrado de Brasília, DF. Revista
Brasileira de Entomologia, 50(3):436-438.
BENECKE, M. 1998. Six forensic entomology cases: description and commentary. Journal of
Forensic Science, 43(4):797-805.
BITAR, P.D.R; RODRIGUES, T.F.S.; GEISER, G.C. 2013. Ocorrência da família
Sarcophagidae (Insecta, Diptera) em carcaças de Sus scrofa Linnaeus (Suidae) em Belém-PA:
colonização da carcaça e sua relação com o tempo de morte do animal. Revista Brasileira de
Criminalística, 2(1):24-31.
BUENAVENTURA, E.; PAPE, T. 2013. Revision of the New World genus Peckia Robineau-
Desvoidy (Diptera: Sarcophagidae). Zootaxa, 3622(1):01-87.
BUENAVENTURA, E.; PAPE, T. 2015. Phylogeny of the Peckia-genus group: Evolution of
male genitalia in the major necrophagous guild of Neotropical flesh flies (Diptera:
Sarcophagidae). Org. Divers. Evol., 15:301-331.
CABRINI, I.; GRELLA, M.D.; ANDRADE, C.F.S.; THYSSEN, P.J. 2013. Richness and
composition of Calliphoridae in an Atlantic Forest fragment: implication for the use of
dipteran species as bioindicators. Biodiversity and Conservation, 22:2635-2643.
101
CARMO, R.F.R.; OLIVEIRA, D.L.; BARBOSA, T.M.; SOARES, T.F.; SOUZA, J.R.B.;
VASCONCELOS, S.D. 2017. Visitors Versus Colonizers: An Empirical Study on the Use of
Vertebrate Carcasses by Necrophagous Diptera in a Rainforest Fragment. Annals of the
Entomological Society of America, 110(5):492-500.
CARMO, R.F.R.; VASCONCELOS, S.D. 2016. Assemblage of Necrophagous Diptera in
Atlantic Insular Environments and Response to Different Levels of Human Presence.
Neotropical Entomology, 45:471-481.
CARVALHO, C.J.B.; MELLO-PATIU, C.A. 2008. Key to the adults of the most common
forensic species of Diptera in South America. Revista Brasileira de Entomologia, 52(3):390-
406.
CARVALHO, L.M.L.; LINHARES, A.X. 2001. Seasonality of insect succession and pig
carcass decomposition in a natural forest area in Southeastern Brazil. Journal of Forensic
Sciences, 46(3):604-608.
CARVALHO, L.M.L.; THYSSEN, P.J.; LINHARES, A.X.; PALHARES, F.A.B. 2000. A
checklist of arthropods associated with pig carrion and human corpses in Southeastern Brazil.
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 95(1):135-138.
CARVALHO-FILHO, F.S. 2012. Revisão taxonômica e filogenia das espécies do gênero
Nephochaetopteryx Townsend, 1934 (Diptera: Sarcophagidae). Tese de doutorado.
Universidade Federal do Pará, Belém, 180p.
CARVALHO-FILHO, F.S.; ESPOSITO, M.C. 2011. Panava a sênior synonym of Wulpisca,
and description of new species of Panava and Dexosarcophaga (Bezzisca) from the Brazilian
Amazon (Diptera, Sarcophagidae). Zootaxa, 2808:49-56.
CARVALHO-FILHO, F.S.; ESPOSITO, M.C. 2012. Revision of Argoravinia Townsend
(Diptera: Sarcophagidae) of Brazil with the description of two new species. Zootaxa,
3256:01-26.
102
CARVALHO-FILHO, F.S.; ESPOSITO, M.C.; MELLO-PATIU, C.A. 2013. On the
taxonomic status of Nephochaetopteryx calida (Wiedemann) (Diptera, Sarcophagidae).
Revista Brasileira de Entomologia, 57(2):234-235.
CARVALHO-FILHO, F.S.; ESPOSITO, M.C.; SILVA, A.A. 2014. A further new species of
Sarcofahrtiopsis Hall (Diptera: Sarcophagidae) associated with faeces of the disk-winged bat
(Thyroptera Spix: Chiroptera) in Brazil and the redescription of the female terminalia of S.
cuneata (Townsend). Zootaxa, 3889(1):118-126.
CARVALHO-FILHO, F.S.; SOARES, J.M.M; SOUZA, C.C.; GORAYEB, I.S. 2016. Peckia
veropeso sp. nov., a flesh fly (Diptera: Sarcophagidae) from the Brazilian Amazon associated
with riparian habitats. Zootaxa, 4067(2):233-238.
CARVALHO-FILHO, F.S.; SOUSA, J.R.P.; ESPOSITO, M.C. 2014. New Species and New
Records of Dexosarcophaga Townsend (Diptera: Sarcophagidae) from Brazil with a Key to
Species of the Subgenus Bezzisca. Neotropical Entomology, 43:63-67.
CARVALHO-FILHO, F.S.; SOUSA, J.R.P.; ESPOSITO, M.C. 2017. A new species and new
records of Oxysarcodexia Townsend (Diptera: Sarcophagidae) from Brazil. Revista Brasileira
de Entomologia. http://dx.doi.org/10.1016/j.rbe.2017.07.005.
CARVALHO-FILHO, F.S.; SOUZA, C.C.; SOARES, J.M.M. 2017. A new species of
Sarcofahrtiopsis (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) from mangrove forests in the Brazilian
Amazon, with a key to species identification. Acta Amazonica, 47(4):349-354.
CATTS, E.P.; GOFF, M.L. 1992. Forensic Entomology in criminal investigation. Annu. Rev.
Entomol., 37:253-272.
COURI, M.S.; BARROS, G.P.S.; ORSINI, M.P. 2008. Dipterofauna do Arquipélago de
Fernando de Noronha (Pernambuco, Brasil). Revista Brasileira de Entomologia, 52(4):588-
590.
103
COURI, M.S.; LAMAS, C.J.E.; AIRES, C.C.C.; MELLO-PATIU, C.A.; MAIA, V.C.;
PAMPLONA, D.M.; MAGNO, P. 2000. Diptera da Serra do Navio (Amapá, Brasil): Asilidae,
Bombyliidae, Calliphoridae, Micropezidae, Muscidae, Sarcophagidae, Stratiomyiidae,
Syrphidae, Tabanidae e Tachinidae. Revista Brasileira de Zoociências, 2(1):91-101.
COUTINHO, L.M. 1978. O conceito de Cerrado. Revista Brasileira de Botânica, 1:17-23.
CRANSTON, P. 2005. Biogeographic patterns in the evolution of Diptera. In: Yeates, D. K.
& Wiegmann, B. M. eds. The evolutionary biology of flies. New York, Columbia University
Press, p. 274-311.
CRUZ, T.M.; VASCONCELOS, S.D. 2006. Entomofauna de solo associada à decomposição
de carcaça de suíno em um fragmento de mata atlântica de Pernambuco, Brasil. Biociências,
14(2):193-201.
d’ALMEIDA, J.M. 1984. Sinantropia de Sarcophagidae (Diptera) na Região Metropolitana do
Estado do Rio de Janeiro. Arq. Univ. Fed. Rur. Rio de J., 7(2):89-100.
d’ALMEIDA, J.M. 1987. Substratos para criação dc dípteros caliptratos em área rural do
estado do Rio de Janeiro. Arq. Univ. Fed. Rur. Rio de J., 9(1-2):13-22.
d’ALMEIDA, J.M. 1988. Substratos utilizados para criação de dípteros caliptratos em uma
área urbana do município do Rio de Janeiro. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 83(2):201-206.
d’ALMEIDA, J.M. 1989. Substratos utilizados para criação de dípteros caliptratos no jardim
zoológico do Rio de Janeiro (Rio-Zoo). Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 84(2):257-264.
d’ALMEIDA, J.M. 1994. Ovipositional substrates used by Calyptrate Diptera in Tijuca
Forest, Rio de Janeiro. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 89(2):261-264.
d’ALMEIDA, J.M.; LIMA, S.F. 1994. Atratividade de diferentes iscas e sua relação com as
fases de desenvolvimento ovariano em Calliphoridae e Sarcophagidae (Insecta, Diptera).
Revista Brasileira de Zoologia, 11(2):177-186.
104
d’ALMEIDA, J.M.; MELLO, R.P. 1996. Comportamento de dípteros muscóides frente a
substratos de oviposição, em laboratório, no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Memórias do Instituto
Oswaldo Cruz, 91(1):131-136.
DAHLEM, G.A.; NACZI, R.F.C. 2006. Flesh flies (Diptera: Sarcophagidae) associated with
North American pitcher plants (Sarraceniaceae), with descriptions of three new species.
Annals of the Entomological Society of America, 99(2):218-240.
DEAN, W. 2004. A Ferro e Fogo: A história e a devastação da Mata Atlântica brasileira.
Companhia das Letras, São Paulo, 484p.
DENNO, R. F.; COTHRAN, W.R. 1976. Competitive interactions and ecological strategies of
Sarcophagid and Calliphorid flies inhabiting rabit carrion. Annals of the Entomological
Society of America, 69:109-113.
DIAS, E.S.; NEVES, D.P.; LOPES, H.S. 1984a. Estudos sobre a fauna de Sarcophagidae
(Diptera) de Belo Horizonte, MG: I - levantamento taxonômico e sinantrópico. Memórias do
Instituto Oswaldo Cruz, 79(1):83-91.
DIAS, E.S.; NEVES, D.P.; LOPES, H.S. 1984b. Estudos sobre a fauna de Sarcophagidae
(Diptera) de Belo Horizonte, MG: II – variação sazonal. Memórias do Instituto Oswaldo
Cruz, 79(4):409-412.
DIAS, E.S.; NEVES, D.P.; LOPES, H.S. 1984c. Estudos sobre a fauna de Sarcophagidae
(Diptera) de Belo Horizonte, MG: III – atratividade das iscas. Memórias do Instituto Oswaldo
Cruz, 79(4):413-417.
DIAS, G.S.; OLIVEIRA-COSTA, J.; MELLO-PATIU, C.A. 2015. New records of
Sarcophagidae species (Diptera) with forensic potential in Rio de Janeiro. Revista Brasileira
de Entomologia, 59:255-256.
DODGE, H.R. 1955. Sarcophagid flies parasitic on reptiles. Proc. Ent. Soc. Washington,
57(4):183-187.
105
DODGE, H.R. 1968. Nine new Nephochaetopteryx from Brazil (Diptera: Sarcophagidae).
Journal of Kansas Entomological Society, 41:277-287.
EIZEMBERG, R.; SABAGH, L.T.; MELLO, R.S. 2008. First record of myiasis in
Aplastodiscus arildae (Anura: Hylidae) by Notochaeta bufonivora (Diptera: Sarcophagidae)
in the Neotropical area. Parasitology Research, 102(2):329-331.
ENDERLEIN, G. 1928a. Sarcophagiden-Studien I. Archiv für klassifikatorische und
phylogenetische Entomologie, Bd. 1:1-54.
ENDERLEIN, G. 1928b. Sarcophagiden-Studien II. Archiv für klassifikatorische und
phylogenetische Entomologie, Bd. 1:1-153.
FARIA, L.S.; PASETO, M.L.; COURI, M.S.; MELLO-PATIU, C.A.; MENDES, J. 2017.
Insects associated with pig carrion in two environments of the Brazilian Savanna. Neotropical
Entomology. DOI: 10.1007/s13744-017-0518-y.
FARIA, L.S.; PASETO, M.L.; FRANCO, F.T.; PERDIGÃO, V.C.; CAPEL, G.; MENDES, J.
2013. Insects breeding in pig carrion in two environments of a rural area of the State of Minas
Gerais, Brazil. Neotropical Entomology, 42:216-222.
FERRAR, P. 1987. A guide to the breeding habits and immature stages of Diptera
Cyclorrhapha. Entomonograph, vol. 8. E.J. Brill/Scandinavian Science Press. Leiden,
Copenhagen.
FERREIRA, M.J.M. 1979. Sinantropia de dípteros muscoideos de Curitiba. II:
Sarcophagidae. Rev. Bras. Biol., 39(4):773-781.
GOODLAND, R. 1971. A Physiognomic Analysis of the Cerrado Vegetation of Central
Brazil. The Journal of Ecology, 59(2):411-419.
106
GRELLA, M.D. 2016. Bionomia, descrição e chave taxonômica para as fases imaturas de
espécies de Helicobia, Microcerella, Oxysarcodexia, Peckia e Sarcophaga (Diptera,
Sarcophagidae) de importância médica e forense. Tese de Doutorado. Universidade Estadual
de Campinas.
GUIMARÃES, H.J.L. 2004. Redescrição dos machos de dez espécies neotropicais de Ravinia
Robineau-Desvoidy, 1863 (Diptera, Sarcophagidae). Arquivos do Museu Nacional, 62(1):45-
66.
GUIMARÃES, J.H.; PAPAVERO, N. 1999. Myiasis in man and animals in the Neotropical
region, pp. 97-166. Editora Plêiade, São Paulo, 308p.
HORENSTEIN, M.B.; LINHARES, A.X.; FERRADAS, B.R.; GARCÍA, D. 2010.
Decomposition and dipteran succession in pig carrion in central Argentina: ecological aspects
and their importance in forensic science. Medical and Veterinary Entomology, 24:16-25.
IBGE, 2017. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. http://www.ibge.gov.br. Acesso
em 27 de setembro de 2017.
KRÜGER, R.F.; KIRST, F.D.; SOUZA, A.S.B. 2010. Rate of development of forensically-
important Diptera in southern Brazil. Rev. Bras. Entomol., 54(4):624-629.
LEAL, I.R.; TABARELLI, M.; SILVA, J.M.C. 2005. Ecologia e Conservação da Caatinga.
Recife: Ed. Universitária da UFPE, 822p.
LINHARES, A.X. 1981. Synanthropy of Calliphoridae and Sarcophagidae (Diptera) in the
city of Campinas, São Paulo, Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, 25(3):189-215.
LOPES, H.S. 1933. Sobre algumas espécies de Sarcophaga do Brasil, com a descripção de
cinco espécies novas (Dipt. Sarcophagidae). Revista de Entomologia, 3(2):153-158.
LOPES, H.S. 1935. Notas sobre Sarcophagidae com descripção de três espécies novas do
Brasil (Dipt.). Revista de Entomologia, 5(3):315-322.
107
LOPES, H.S. 1936. Sarcophagideos neotropicos novos ou pouco conhecidos (Dipt.). Archivos
do Instituto de Biologia Vegetal, 3(1):71-90.
LOPES, H.S. 1938. Notas sobre Sarcophagidae neotropicos – um novo gênero e algumas
novas espécies. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 33(2):333-347.
LOPES, H.S. 1940. Duas novas espécies de gênero Nephochaetopteryx do Rio de Janeiro.
Revista Chilena de História Natural, 20:186-190.
LOPES, H.S. 1941. Sobre alguns sarcofagídeos neotropicos da coleção do museu britânico.
Arquivos de Zoologia do Estado de São Paulo, 2(16):357-388.
LOPES, H.S. 1942. Sobre o gênero Lipoptilocnema Townsend, com descrição de uma nova
espécie (Diptera-Sarcophagidae). Revista de Entomologia, 13(3):296-303.
LOPES, H.S. 1945a. Contribuição ao conhecimento das espécies do gênero Notochaeta
Aldrich, 1916. (Diptera-Sarcophagidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 42(3):503-
550.
LOPES, H.S. 1945b. Um novo gênero e três novas espécies de “Sarcophagidae” do Brasil
(Diptera). Revista Brasileira de Biologia, 5(4):453-462.
LOPES, H.S. 1946. Contribuição ao conhecimento das espécies do gênero Oxysarcodexia
Townsend, 1917 (Diptera Sarcophagidae). Bol. Esc. Nac. Vet., 1:62-134.
LOPES, H.S. 1950. Sobre os gêneros Boettcheria Parker, 1914 e Boettcherimima n. gen.
(Diptera: Sarcophagidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 48:687-732.
LOPES, H.S. 1953. Seis novos “Sarcophagidae” neotrópicos (Diptera). Revista Brasileira de
Biologia, 13(1):41-51.
LOPES, H.S. 1954. Contribuição ao conhecimento do gênero Sarcophagula Wulp, 1887
(Diptera~Sarcophagidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 52(3/4):587-602.
108
LOPES, H.S. 1966. Sobre “Malacophagomyia” G.N. (Diptera, Sarcophagidae) cujas larvas
vivem em cadáveres de “Gastropoda” (Mollusca). Revista Brasileira de Biologia, 26(3):315-
321.
LOPES, H.S. 1969a. A Catalogue of the Diptera of the Americas South of the United States:
Family Sarcophagidae. Departamento de Zoologia, Secretaria da Agricultura, 103, 88p.
LOPES, H.S. 1969b. Neotropical Sarcophagidae reared from Gastropoda by Dr. W.
Weyrauch (Diptera). Studia Ent., 12(1-4):133-160.
LOPES, H.S. 1971. Notes on Emblemasoma and Pessoamyia (Diptera: Sarcophagidae).
Revista Brasileira de Biologia, 31(1):89-97.
LOPES, H.S. 1973a. Collecting and Rearing Sarcophagid Flies (Diptera) in Brazil During
Forty Years. Anais Academia Brasileira de Ciências, 45(2):279-291.
LOPES, H.S. 1973b. Notes on Some Neotropical Sarcophagidae Studied by H. R. Dodge
(Diptera). Anais Academia Brasileira de Ciências, 45(2):293-299.
LOPES, H.S. 1973c. Two new genera of neotropical Sarcophagidae (Diptera). Revista
Brasileira de Biologia, 33(2):193-199.
LOPES, H.S. 1974a. Bezzisca a new genus of Dexosarcophagina (Diptera, Sarcophagidae).
Revista Brasileira de Biologia, 34(2):259-270.
LOPES, H.S. 1974b. On Engelimyia new genus for Sarcophaga cassidifera Engel (Diptera,
Sarcophagidae). Revista Brasileira de Biologia, 34(3):425-430.
LOPES, H.S. 1974c. Sarcophagid Flies Diptera from Pacatuba, State of Ceará, Brazil. Revista
Brasileira de Biologia, 34(2):271-294.
LOPES, H.S. 1975a. New or little known Oxysarcodexia (Diptera, Sarcophagidae). Revista
Brasileira de Biologia, 35(3):461-483.
109
LOPES, H.S. 1975b. On the types of some Neotropical Sarcophagidae described by Charles
H. T. Townsend and David G. Hall (Diptera). Revista Brasileira de Biologia, 35(1):45-58.
LOPES, H.S. 1976. On the holotypes, mostly females, of some Sarcophagidae (Diptera)
described by Francis Walker. Revista Brasileira de Biologia, 36(3):629-641.
LOPES, H.S. 1978a. On the types of some Neotropical Sarcophagidae described by H. R.
Dodge (Diptera). Revista Brasileira de Biologia, 38(2):501-507.
LOPES, H.S. 1978b. On Tripanurga albicans (Diptera: Sarcophagidae). The Canadian
Entomologist, 110:1141-1143.
LOPES, H.S. 1980. On some Sarcophagidae (Diptera) from Pirapora, State of Minas Gerais,
Brazil. Revista Brasileira de Biologia, 40(1):05-08.
LOPES, H.S. 1981. Notes on American Sarcophagidae (Diptera). Revista Brasileira de
Biologia, 41(1):149-152.
LOPES, H.S. 1982. The importance of the mandible and clypeal arch of the first instar larvae
in the classification of the Sarcophagidae (Diptera). Revista Brasileira de Entomologia,
26(3/4):293-326.
LOPES, H.S. 1988a. Old and new neotropical Sarcophagidae (Diptera). Memórias do
Instituto Oswaldo Cruz, 83(2):239-251.
LOPES, H.S. 1988b. On Raviniopsis (Diptera, Sarcophagidae) with descriptions of two new
species. Rev. Brasil. Biol., 48(2):307-414.
LOPES, H.S. 1988c. Notes on Neotropical Sarcophagidae (Diptera) with descriptions of a
new genus and five new species. Rev. Brasil. Biol., 48(2):127-137.
LOPES, H.S. 1990a. On Acanthodotheca (Diptera, Sarcophagidae), with descriptions of two
new species from Brazil and Chile. Revista Brasileira de Biologia, 50:675-679.
110
LOPES, H.S. 1990b. New or little known species of Acanthodotheca (Diptera,
Sarcophagidae). Revista Brasileira de Biologia, 50(1):299-311.
LOPES, H.S. 1990c. Notes on Acanthodotheca (Diptera, Sarcophagidae), with descriptions of
four new species. Revista Brasileira de Biologia, 50(3):653-668.
LOPES, H.S.; DOWNS, W.G. 1949. Contribution towards the knowledge of the species of
the genus “Aconthodotheca” Townsend (Diptera-sarcophagidae). Memórias do Instituto
Oswaldo Cruz, 47(3-4):591-603.
LOPES, H.S.; LEITE, A.C.R. 1991. Notes on the male genitalia of species of Ravinia and
Chaetoravinia (Diptera: Sarcophagidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 86:95-101.
LOPES, H.S.; TIBANA, R. 1982. Sarcophagid flies (Diptera) from Sinop, State of Mato
Grosso, Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 77(3):285-298.
LOPES, H.S.; TIBANA, R. 1987. On Oxysarcodexia (Diptera, Sarcophagidae) with
descriptions of five species, key, list and geographic distribution of the species. Revista
Brasileira de Biologia, 47:329-347.
LOPES, H.S.; TIBANA, R. 1988. On Johnsoniini (Diptera, Sarcophagidae) with
Notochaetisca new name, and descriptions of eight new species. Revista Brasileira de
Biologia, 48(2):315-332.
LOPES, H.S.; TIBANA, R. 1991. Sarcophagidae (Diptera) de Roraima, Brasil. Acta
Amazônica, 21:151-157.
MELLO, C.A. 1989. Uma nova espécie de Farrimyia Dodge, 1965 (Diptera, Sarcophagidae).
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 84(4):373-376.
MELLO, C.A. 1996. Revisão do gênero Farrimyia DODGE, 1965 (Diptera, Sarcophagidae) –
Parte I. Rev. Bras. Biol., 56(3):459-471.
111
MELLO-PATIU, C.A. 2002. Revision of some Dexosarcophaga species described by R.
Dodge (Diptera: Sarcophagidae). Zootaxa, 122:01-16.
MELLO-PATIU, C.A. 2015. A remarkable structure in a peculiar species of Sarcophagidae
(Diptera): description of the male of Lepidodexia (Harpagopyga) albida Lopes. Zootaxa,
4000(1):147-150.
MELLO-PATIU, C.A. 2016. Family Sarcophagidae. Zootaxa, 4122(1):884-903.
MELLO-PATIU, C.A. 2018. Sarcophagidae in Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil.
PNUD. Disponível em: <http://fauna.jbrj.gov.br/fauna/faunadobrasil/3666>. Acesso em: 04
de maio de 2018.
MELLO-PATIU, C.A.; LUNA-DIAS, C. 2010. Myiasis in the Neotropical Amphibian
Hypsiboas beckeri (Anura: Hylidae) by a New Species of Lepidodexia (Diptera:
Sarcophagidae). Journal of Parasitology, 96(4):685-688.
MELLO-PATIU, C.A.; PAPE, T. 2000. Definitions of Dexosarcophaga Townsend 1917 and
Sarcofahrtiopsis Hall 1933, including two new species and a redescription of Sarcofahrtiopsis
cuneata (Townsend, 1935) (Diptera: Sarcophagidae). Boletin de Entomología Venezolana,
15(2):181-194.
MELLO-PATIU, C.A.; PASETO, M.L.; FARIA, L.S.; MENDES, J.; LINHARES, A.X.
2014. Sarchophagid flies (Insecta, Diptera) from pig carcasses in Minas Gerais, Brazil, with
nine new records from the Cerrado, a threatened Neotropical biome. Revista Brasileira de
Entomologia, 58(2):142-146.
MELLO-PATIU, C.A.; SALAZAR-SOUZA, M. 2016. Retrocitomyia Lopes, 1982 (Diptera:
Sarcophagidae): new species, new records, key to males, and an update catalog. Zootaxa,
4171(3):534-548.
MELLO-PATIU, C.A.; SILVA, K.P.; VAIRO, K.P. 2017. Checklist dos Sarcophagidae
(Insecta, Diptera) do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. Iheringia, Série Zoologia,
107(supl.): e2017142. DOI: 10.1590/1678-4766e2017142.
112
MELLO-PATIU, C.A.; SOARES, W.F.; SILVA, K.P. 2009. Espécies de Sarcophagidae
(Insecta: Diptera) registradas no Estado do Rio de Janeiro. Arquivos do Museu Nacional,
67(3/4):173-188.
MELLO-PATIU, C.A.; SOUZA NETO, A.S.P. 2007. Revisão das duas espécies de Tapacura
Tibana & Lopes, 1985 (Diptera: Sarcophagidae: Sarcophaginae). Biota Neotropica, 7(1):195-
198.
MENDES, J.; LINHARES, A.X. 2002. Cattle dung breeding Diptera in pastures in
Southeastern Brazil: diversity, abundance and seasonality. Memórias do Instituto Oswaldo
Cruz, 97(1):37-41.
MMA. 2017. Ministério do Meio Ambiente. http://www.mma.gov.br. Acesso em 13 de agosto
de 2017.
MORETTI, T.C.; ALLEGRETTI, S.M.; MELLO-PATIU, C.A.; TOGNOLO, A.M.;
RIBEIRO, O.B.; SOLIS, D.R. 2009. Occurrence of Microcerella halli (Engel) (Diptera,
Sarcophagidae) in snake carrion in southeastern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia,
53(2):318-320.
MORETTI, T.C.; BONATO, V.; GODOY, W.A.C. 2011. Determining the season of death
from the family composition of insects infesting carrion. European Journal of Entomology,
108:211-218.
MORETTI, T.C.; RIBEIRO, O.B.; THYSSEN, P.J.; SOLIS, D.R. 2008. Insects on
decomposing carcasses of small rodents in a secondary forest in Southeastern Brazil.
European Journal of Entomology, 105:691-696.
MOURA, M.O.; CARVALHO, C.J.B.; MONTEIRO-FILHO, E.L.A. 1997. A preliminary
analysis of insects of medico-legal importance in Curitiba, state of Paraná. Mem. Inst.
Oswaldo Cruz, 92(2):269-274.
113
MULIERI, P.R.; MELLO-PATIU, C.A. 2013. Revision of the Neotropical genus
Malacophagomyia (Diptera: Sarcophagidae) with description of a new species. Zootaxa,
3736:368-378.
MULIERI, P.R.; MELLO-PATIU, C.A.; ABALLAY, F.H. 2016. Taxonomic Revision of
Lipoptilocnema (Diptera: Sarcophagidae), with notes on natural history and forensic
importance of its species. Journal of Medical Entomology. 1-26. DOI: 10.1093/jme/tjvv099.
OLIVEIRA-COSTA, J.; MELLO-PATIU, C.A.; LOPES, S.M. 2001. Dípteros muscóides
associados com cadáveres humanos na cena da morte no estado do Rio de Janeiro, Brasil.
Boletim do Museu Nacional, 464:16.
OLIVEIRA, T.C.; VASCONCELOS, S.D. 2010. Insects (Diptera) associated with cadavers at
the Institute of Legal Medicine in Pernambuco, Brazil: Implications for forensic entomology.
Forensic Science International, 198:97-102.
PAPE, T. 1994. The world Blaesoxipha Loew, 1861 (Diptera, Sarcophagidae). Entomologica
Sacadinavica, 45:1-247.
PAPE, T. 1996. Catalogue of the Sarcophagidae of the world (Insecta: Diptera). Memoirs on
Entomology International, vol. 8, 558p.
PAPE, T.; BICKEL, D.; MEIER, R. 2009. Diptera diversity: status, challenges and tools.
Koninklijke Brill NV. 459p.
PAPE, T.; BLAGODEROV, V.; MOSTOVSKI, M.B. 2011. Order Diptera Linnaeus, 1758,
pp.222-229. In: ZHANG, Z.-Q. (ed.) Animal biodiversity: An outline of higher-level
classification and survey of taxonomic richness. Zootaxa, 3148, 237p.
PAPE, T.; MELLO-PATIU, 2006. Revision of Engelimyia Lopes, 1975 (Diptera:
Sarcophagidae). Zootaxa, 1256:21-47.
114
PAVEL, J.; POLVONY, D. 1994. Results of two years' investigations of heavy metal content
in fleshflies and their hosts (Diptera: Sarcophagidae/Annelida: Lumbricidae/Gastropoda:
Helicidae). Entomol. Gen., 18(3-4):213-226.
PURGATO, N.C.S. 2016. Decomposição e sucessão ecológica de insetos associados a
carcaças de suínos (Sus scrofa L.) em uma zona de transição no sudeste do Brasil, com ênfase
nas ordens Diptera e Coleoptera. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de
Campinas.
RATTER, J.A.; RIBEIRO, J.F.; BRIDGEWATER, S. 1997. The Brazilian Cerrado
Vegetation and Threats to its Biodiversity. Annals of Botany, 80:223-230.
REIS, A.C. 1976. Clima da Caatinga. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 48:325-335.
RIBEIRO, J.F.; WALTER, B.M.T. 1998. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In: SANO,
S.M.; ALMEIDA, S.P. (eds). Cerrado: ambiente e flora. Planaltina, EMBRAPA, 556p.
RIBEIRO, J.F.; WALTER, B.M.T. 1998. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In: SANO,
S.M.; ALMEIDA, S.P. (eds.) Cerrado: ambiente e flora. Planaltina, EMBRAPA, 556p.
RIES, A.C.; BLOCHTEIN, B. 2015. Insect fauna associated with exposed pig carcasses in
Southern Brazil. EntomoBrasilis, 8(3):180-188.
ROSA, T. A.; BABATA, M.L.Y.; SOUZA, C.M.; SOUSA, D.; MELLO-PATIU, C.A.;
MELLO, F.Z.V.; MENDES, J., 2011. Arthropods associated with pig carrion in two
vegetation profiles of Cerrado in the State of Minas Gerais, Brazil. Revista Brasileira de
Entomologia, 55(3):424-434.
ROSA, T.A.; BABATA, M.L.Y.; SOUZA, C.M.; SOUSA, D.; MELLO-PATIU, C.A.;
MENDES, J. 2009. Dípteros de interesse forense em dois perfis de vegetação de Cerrado em
Uberlândia, MG. Neotropical Entomology, 38(6):859-866.
SAMPAIO, E.V.S.B. 1995. Overview of the Brazilian caatinga, pp. 35-63. In: BULLOCK,
S.H.; MOONEY, H.A.; MEDINA, E. (Eds.) Seasonally Dry Tropical Forest. Cambridge
University Press, 450p.
115
SHERMAN, R.A., HALL, M.J.R.; THOMAS, S. 2000. Medicinal maggots: an ancient
remedy for some contemporary afflictions. Annu.Rev. Entomol., 45:55-81.
SHEWELL, G.E. 1987. Sarcophagidae, pp. 1159-1186. In: McALPINE, J.F. (ed.) Manual of
Neartic Diptera, vol 2. Research Branch, Agriculture Canada, Monograph 28, 1332p.
SILVA, K.P.; MELLO-PATIU, C.A. 2008. Morfologia comparada da terminália masculina
de quatro espécies de Oxysarcodexia Townsend, 1917 (Diptera, Sarcophagidae). Arquivos do
Museu Nacional, 66(2):363-372.
SILVA, K.P.; MELLO-PATIU, C.A. 2010. New species of Dexosarcophaga Townsend from
Panama with an illustrated key of species of the subgenus Bezzisca (Diptera: Sarcophagidae).
Journal of Natural History, 44(1-2):89-106.
SILVA, K.P.; MELLO-PATIU, C.A. 2012. Description of the male of Lepidodexia
(Xylocamptopsis) teffeensis (Townsend) (Diptera, Sarcophagidae). Revista Brasileira de
Entomologia, 56(1):15-18.
SOARES, W.F.; MELLO-PATIU, C.A. 2010. Two new Neotropical species of the genus
Oxysarcodexia Townsend (Diptera, Sarcophagidae). Revista Brasileira de Entomologia,
54(1):72-75.
SOUSA, J.R.P.; CARVALHO-FILHO, F.S.; ESPOSITO, M.C. 2015. Distribution and
abundance of necrophagous flies (Diptera: Calliphoridae and Sarcophagidae) in Maranhão,
Northeastern Brazil. Journal of Insect Science, 15(1):70. DOI: 10.1093/jisesa/iev054.
SOUSA, J.R.P.; CARVALHO-FILHO, F.S.; JUEN, L.; ESPOSITO, M.C. 2016. Evaluating
the Effects of Different Vegetation Types on Necrophagous Fly Communities (Diptera:
Calliphoridae; Sarcophagidae): Implications for Conservation. PLoS ONE,
11(10):e0164826.doi:10.1371/journal.pone.0164826.
SOUSA, J.R.P.; ESPOSITO, M.C.; CARVALHO-FILHO, F.S. 2011a. Composition,
abundance and richness of Sarcophagidae (Diptera: Oestroidea) in forests and forest gaps with
different vegetation cover. Neotropical Entomology, 40(1):20-27.
116
SOUSA, J.R.P.; ESPOSITO, M.C.; CARVALHO-FILHO, F.S. 2011b. Diversity of
Calliphoridae and Sarcophagidae (Diptera, Oestroidea) in continuous forest and gaps at
different stages of regeneration in the Urucu oilfield in western Brazilian Amazonia. Revista
Brasileira de Entomologia, 55(4):578-582.
SOUZA, A.S.B.; KIRST, F.D.; KRÜGER, R.F. 2008. Insects of forensic importance from
Rio Grande do Sul state in southern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, 52(4):641-
646.
SOUZA, A.M.; LINHARES, A.X. 1997. Diptera and Coleoptera of potential forensic
importance in southeastern Brazil: relative abundance and seasonality. Medical and
Veterinary Entomology, 11:08-12.
SOUZA, C.M. 2014. Diversidade de espécies e abordagem filogenética do gênero
Oxysarcodexia Townsend, 1917 (Diptera: Sarcophagidae). Tese de doutorado. Universidade
Estadual de Campinas.
SOUZA, C.M.; PASETO, M.L. 2015. Description of a Neotropical New Species of
Oxysarcodexia Townsend, 1917 (Diptera: Sarcophagidae). EntomoBrasilis, 8(3):222-225.
SOUZA-PINTO, F.C.; FRANÇA, I.F.; MELLO-PATIU, C.A. 2015. Brief description of
myiasis cases in three amphibian species from Atlantic Forest located in the central region of
the State of Minas Gerais, Brazil. Herpetology Notes, 8:287-290.
SPOFFORD, M.G.; KURCZEWSKI, F.E. 1990. Comparative larvipositional behaviours and
cleptoparaitic frequences of Neartic species of Miltogrammini (Diptera: Sarcophagidae). J.
Nat. Hist., 24:731-755.
TESKEY, H.J. 1981. Morphology and terminology – Larvae, pp. 74-88. In: McALPINE, J.F.;
PETERSON, B.V.; SHEWELL, G.E.; TESKEY, H.J.; VOCKEROTH, J.R.; WOOD, D.M.
(eds.) Manual of Neartic Diptera, vol. 1. Research Branch, Agriculture Canada, Monograph
27, 674p.
117
THYSSEN, P.J. 2000. Decomposição e sucessão entomológica em carcaças de suínos de
tamanhos diferentes: estudos em ambiente de mata natural, na região de Campinas-SP.
Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Campinas.
TIBANA, R.; LOPES, H.S. 1985. On Brazilian Sarcophagidae (Diptera) with description of
two new genera and four new species. Revista Brasileira de Entomologia, 29:189-198.
TIBANA, R.; LOPES, H.S. 1990. New and old Sarcophagidae (Diptera) from Roraima,
Brazil. Revista Brasileira de Biologia, 50(3):669-674.
TIBANA, R.; MELLO, C.A. 1983a. Estudo sobre as fêmeas de Oxysarcodexia do grupo
Peltata (Diptera, Sarcophagidae). Revista Brasileira de Biologia, 43(3):241-250.
TIBANA, R.; MELLO, C.A. 1983b. Redescrição de Oxysarcodexia thornax (Walker, 1849) e
descrição de O. morretesi, sp. n. (Diptera, Sarcophagidae). Revista Brasileira de
Entomologia, 27(3/4):277-283.
TRAUTH, S.E.; MULLEN, G.R. 1990. Additional observations on sarcophagid fly
infestations of Sceloporus undulatus (Sauria: Iguanidae) egg clutches in Arkansas. Southwest.
Nat., 35:97-98.
TROMBULAK, S.C.; FRISSELL, C.A. 2000. Review of ecological effects of roads on
terrestrial and aquatic communities. Conservation Biology, 14(1):18-30.
VAIRO, K.P.; MELLO-PATIU, C.A.; CARVALHO, C.J.B. 2011. Pictorial identification key
for species of Sarcophagidae (Diptera) of potential forensic importance in Southern Brazil.
Revista Brasileira de Entomologia, 55(3):333-347.
VAIRO, K.P.; MOURA, M.O.; MELLO-PATIU, C.A. 2015. Comparative morphology and
identification key for females of nine Sarcophagidae species (Diptera) with forensic
importance in Southern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, 59:177-187.
118
VAIRO, K.P.; URURAHY-RODRIGUES, A.; MOURA, M.O.; MELLO-PATIU, C.A. 2014.
Sarcophagidae (Diptera) with forensic potential in Amazonas: a pictorial key. Tropical
Zoology, 27(4):140-152.
VASCONCELOS, S.D.; ARAUJO, M.C.S. 2012. Necrophagous species of Diptera and
Coleoptera in northeastern Brazil: state of the art and challenges for the Forensic
Entomologist. Revista Brasileira de Entomologia, 56(1):7-14.
VASCONCELOS, S.D.; BARBOSA, T.M.; OLIVEIRA, T.P.B. 2015. Diversity of
forensically-important dipteran species in different environments in Northeastern Brazil, with
notes on the attractiveness of animal baits. Florida Entomologist, 98(2):770-775.
VASCONCELOS, S.D.; CRUZ, T.M.; SALGADO, R.L.; THYSSEN, P.J. 2013. Dipterans
associated with a decomposing animal carcass in a rainforest fragment in Brazil: Notes on the
early arrival and colonization by necrophagous species. Journal of Insect Science, 13:145.
Available online: http://www.insectscience.org/13.145.
VASCONCELOS, S.D.; SALGADO, R.L.; BARBOSA, T.M.; SOUZA, J.R.B. 2016. Diptera
of Medico-Legal Importance Associated With Pig Carrion in a Tropical Dry Forest. Journal
of Medical Entomology, 53(5):1131-1139.
VASCONCELOS, S.D.; SOARES, T.F.; COSTA, D.L. 2013. Multiple colonization of a
cadáver by insects in an indoor environment: first record of Fannia trimaculata (Diptera:
Fanniidae) and Peckia (Peckia) chrysostoma (Sarcophagidae) as colonizers of a human
corpse. International Journal of Legal Medicine. DOI: 10.1007/s00414-013-0936-2.
VELLOSO, A.L.; SAMPAIO, E.V.S.B.; PAREYN, F.G.C. 2002. Ecorregiões - Propostas
para o Bioma Caatinga. Recife: Associação Plantas do Nordeste; Instituto de Conservação
Ambiental, The Nature Conservancy do Brasil, 76p.
VERVES, Y.G. 1989. Prof. Hugo de Souza Lopes and the modern system of Sarcophagidae
(Diptera). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 84(4):529-545.
119
6. Considerações finais
Registraram-se 28 espécies de Sarcophaginae nos fragmentos da Caatinga, Bahia,
sendo 14 espécies encontradas apenas neste bioma. Nos fragmentos de Mata Atlântica,
São Paulo foram registrados 43 espécies, sendo 29 delas coletadas somente neste
bioma.
Apenas no bioma Mata Atlântica a abundância das espécies foi significativamente
influenciada pelos locais de coletas e períodos estacionais. Houve variação nos índices
de Diversidade, Dominância e Equitabilidade das espécies considerando os distintos
locais de coletas nos dois biomas. Temperatura, umidade relativa do ar e precipitação
são parâmetros meteorológicos correlacionados às abundâncias de algumas espécies,
contribuindo assim para a ocorrência e manutenção das comunidades locais.
A lista de Sarcophaginae do Brasil conta com 335 espécies, sendo 326 válidas e nove
incertas que necessitam de revisão. Além disso, as 57 espécies de Sarcophaginae
coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica tiveram suas distribuições
geográficas ampliadas, com 23 novos registros para Bahia e 13 para São Paulo, através
de uma lista contendo os biomas e estados brasileiros em que as mesmas já foram
amostradas.
120
7. Referências bibliográficas
ALVES, J.J.A.; ARAÚJO, M.A.; NASCIMENTO, S.S. 2009. Degradação da Caatinga: uma
investigação ecogeográfica. Caatinga, 22(3):126-135.
AMENDT, J.; KRETTEK, R.; ZEHNER, R. 2004. Forensic Entomology.
Naturwissenschaften, 91(2):51-65.
BARBOSA, R.R; MELLO-PATIU, C.A.; MELLO, R.P.; QUEIROZ, M.M.C. 2009. New
records of calyptrate dipterans (Fanniidae, Muscidae and Sarcophagidae) associated with the
decomposition of domestic pigs in Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 104(6):923-
926.
BARROS, R.M.; MELLO-PATIU, C.A.; PUJOL-LUZ, J.R. 2008. Sarcophagidae (Insecta,
Diptera) associados à decomposição de carcaças de Sus scrofa Linnaeus (Suidae) em área de
Cerrado do Distrito Federal, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, 52(4):606-609.
BENECKE, M. 1998. Six forensic entomology cases: description and commentary. Journal of
Forensic Science, 43(4):797-805.
BENECKE, M.; JOSEPHI, E.; ZWEIHOFF, R. 2004. Neglect of the elderly: forensic
entomology cases and considerations. Forensic Science International, 146:195-199.
BYRD, J.H.; CASTNER, J.L. 2010. Insects of Forensic Importance, pp. 43-85. In: Forensic
Entomology – The utility of arthropods in legal investigations. 2º ed. CRC Press, USA, 681p.
CABRINI, I.; GRELLA, M.D.; ANDRADE, C.F.S.; THYSSEN, P.J. 2013. Richness and
composition of Calliphoridae in an Atlantic Forest fragment: implication for the use of
dipteran species as bioindicators. Biodiversity and Conservation, 22:2635-2643.
CARVALHO, C.J.B.; MELLO-PATIU, C.A. 2008. Key to the adults of the most common
forensic species of Diptera in South America. Revista Brasileira de Entomologia, 52(3):390-
406.
121
CARVALHO, C.J.B.; RAFAEL, J.A.; COURI, M.S.; SILVA, V.C. 2012. Diptera, pp.701-
744. In: RAFAEL, J.A.; MELO, G.A.R.; CARVALHO, C.J.B.; CASARI, S.A.;
CONSTATINO, R. (eds.) Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Holos Editora, Ribeirão
Preto, São Paulo, Brasil, 810p.
CARVALHO, L.M.L.; LINHARES, A.X. 2001. Seasonality of insect succession and pig
carcass decomposition in a natural forest area in Southeastern Brazil. Journal of Forensic
Sciences, 46(3):604-608.
CARVALHO, L.M.L.; THYSSEN, P.J.; LINHARES, A.X.; PALHARES, F.A.B. 2000. A
checklist of arthropods associated with pig carrion and human corpses in Southeastern Brazil.
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 95(1):135-138.
COHEN, D.; GREEN, M.; BLOCK, C.; SLEPON, R.; AMBAR, R.; WASSERMAN, S.S.;
LEVINE, M.M. 1991. Reduction of transmission of shigellosis by control of houseflies
(Musca domestica). The Lancet, 337:993-997.
d’ALMEIDA, J.M.; ALMEIDA, J.R. 1998. Nichos tróficos em dípteros caliptrados, no Rio de
Janeiro, RJ. Revista Brasileira de Biologia, 58(4):563-570.
d’ALMEIDA, J.M.; LIMA, S.F. 1994. Atratividade de diferentes iscas e sua relação com as
fases de desenvolvimento ovariano em Calliphoridae e Sarcophagidae (Insecta, Diptera).
Revista Brasileira de Zoologia, 11(2):177-186.
d’ALMEIDA, J.M.; MELLO, R.P. 1996. Comportamento de dípteros muscóides frente a
substratos de oviposição, em laboratório, no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Memórias do Instituto
Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 91(1):131-136.
DAHLEM, G.A.; NACZI, R.F.C. 2006. Flesh flies (Diptera: Sarcophagidae) associated with
North American pitcher plants (Sarraceniaceae), with descriptions of three new species.
Annals of the Entomological Society of America, 99(2):218-240.
DEAN, W. 2004. A Ferro e Fogo: A história e a devastação da Mata Atlântica brasileira.
Companhia das Letras, São Paulo, 484p.
122
DENNO, R. F.; COTHRAN, W.R. 1976. Competitive interactions and ecological strategies of
Sarcophagid and Calliphorid flies inhabiting rabit carrion. Annals of the Entomological
Society of America, 69:109-113.
DIAS, E.S.; NEVES, D.P.; LOPES, H.S. 1984a. Estudos sobre a fauna de Sarcophagidae
(Diptera) de Belo Horizonte, MG: I - levantamento taxonômico e sinantrópico. Memórias do
Instituto Oswaldo Cruz, 79(1):83-91.
DIAS, E.S.; NEVES, D.P.; LOPES, H.S. 1984b. Estudos sobre a fauna de Sarcophagidae
(Diptera) de Belo Horizonte, MG: II – variação sazonal. Memórias do Instituto Oswaldo
Cruz, 79(4):409-412.
DIAS, E.S.; NEVES, D.P.; LOPES, H.S. 1984c. Estudos sobre a fauna de Sarcophagidae
(Diptera) de Belo Horizonte, MG: III – atratividade das iscas. Memórias do Instituto Oswaldo
Cruz, 79(4):413-417.
FARIA, L.S.; PASETO, M.L.; COURI, M.S.; MELLO-PATIU, C.A.; MENDES, J. 2017.
Insects associated with pig carrion in two environments of the Brazilian Savanna. Neotropical
Entomology. DOI: 10.1007/s13744-017-0518-y.
FARIA, L.S.; PASETO, M.L.; FRANCO, F.T.; PERDIGÃO, V.C.; CAPEL, G.; MENDES, J.
2013. Insects breeding in pig carrion in two environments of a rural area of the State of Minas
Gerais, Brazil. Neotropical Entomology, 42:216-222.
FREIRE, O. 1923. Fauna cadavérica brasileira. Revista de Medicina, 14-40.
FOTEDAR, R. 2001. Vector potential of houseflies (Musca domestica) in the transmission of
Vibrio cholerae in India. Acta Tropica, 78:31-34.
GRACZYK, T.K.; GRIMES, B.H.; KNIGHT, R.; SILVA A.J.; PIENIAZEK N.J.; VEAL,
D.A. 2003. Detection of Cryptosporidium parvum and Giardia lamblia carried by
synanthropic flies by combined fluorescent in situ hybridization and a monoclonal antibody.
American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, 68(2):228-232.
123
GREENBERG, B. 1971. Flies and diseases. Ecology, classification and biotic association.
Vol. 1. Princeton, Princeton University, 856p.
GUIMARÃES, J.H.; PAPAVERO, N. 1999. Myiasis in man and animals in the Neotropical
region, pp. 97-166. Editora Plêiade, São Paulo, 308p.
IBGE, 2017. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. http://www.ibge.gov.br. Acesso
em 19 de outubro de 2017.
LEAL, I.R.; TABARELLI, M.; SILVA, J.M.C. 2005. Ecologia e Conservação da Caatinga.
Recife: Ed. Universitária da UFPE, 822p.
LEÃO, R.N.Q.; FRAIHA NETO, H.; CRUZ, J.P.N.; TIBANA, R. 1996. Miíase uretral por
Sarcodexia lambens (Wiedemann, 1830) (Diptera: Sarcophagidae). Relato de um caso
amazônico. Revista Paraense de Medicina, 10(1):27-29.
LEVINE, M.M.; COHEN, D.; GREEN, M.; LEVINE, O.S.; MINTZ, E.D. 1999. Fly control
and shigellosis. The Lancet, 353:1020.
LINHARES, A.X. 1981. Synanthropy of Calliphoridae and Sarcophagidae (Diptera) in the
city of Campinas, São Paulo, Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, 25(3):189-215.
LINHARES, A.X.; THYSSEN, P.J. 2007. Miíases de Importância Médica – Moscas e
Entomologia Forense, pp. 709-730. In: DE CARLI, G.A. (org.) Parasitologia Clínica –
Seleção de métodos e técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2º
ed. São Paulo: Ed. Atheneu, 833p.
LOPES, H.S. 1941. Sobre o aparelho genital feminino dos Sarcophagidae e sua importância
na classificação (Diptera). Revista Brasileira de Biologia, 1:215-221.
LOPES, H.S. 1958. Considerações sobre as espécies de Peckia Desvoidy, 1830 e de gêneros
afins (Diptera, Sarcophagidae). An. Acad. Bras. Ciênc., 30:211-243.
124
MARTINEZ, M.J.; DE ALUJA, A.S.; GEMMELL, M. 2000. Failure to incriminate domestic
flies (Diptera: Muscidae) as mechanical vectors of Taenia eggs (Cyclophyllidea: Taeniidae) in
rural Mexico. Journal of Medical Entomology, 37(4):489-491.
MELLO-PATIU, C.A. 2016. Family Sarcophagidae. Zootaxa, 4122(1):884-903.
MELLO-PATIU, C.A.; LUNA-DIAS, C. 2010. Myiasis in the Neotropical amphibian
Hypsiboas beckeri (Anura: Hylidae) by a new species of Lepidodexia (Diptera:
Sarcophagidae). Journal of Parasitology, 96(4):685-688.
MELLO-PATIU, C.A.; PASETO, M.L.; FARIA, L.S.; MENDES, J.; LINHARES, A.X.
2014. Sarchophagid flies (Insecta, Diptera) from pig carcasses in Minas Gerais, Brazil, with
nine new records from the Cerrado, a threatened Neotropical biome. Revista Brasileira de
Entomologia, 58(2):142-146.
MELLO-PATIU, C.A.; SANTOS, J.M. 2001. Nephochaetopteryx Townsend, 1934:
descriptions and comparative morphological notes on the female terminalia (Diptera:
Sarcophagidae). Stud. Dipterol., 8:303-315.
MELLO-PATIU, C.A.; SOARES, W.F.; SILVA, K.P. 2009. Espécies de Sarcophagidae
(Insecta: Diptera) registradas no Estado do Rio de Janeiro. Arquivos do Museu Nacional,
67(3/4):173-188.
MENDES, J.; LINHARES, A.X. 2002. Cattle dung breeding Diptera in pastures in
Southeastern Brazil: diversity, abundance and seasonality. Memórias do Instituto Oswaldo
Cruz, 97(1):37-41.
MMA. 2017. Ministério do Meio Ambiente. http://www.mma.gov.br. Acesso em 13 de agosto
de 2017.
125
MONZON, R.B.; SANCHEZ, A.R.; TADIAMAN, B.M.; NAJOS, O.A.; VALENCIA, E.G.;
RUEDA, R.R.; VENTURA, J.V. 1991. A comparison of the role of Musca domestica
(Linnaeus) and Chrysomya megacephala (Fabricius) as mechanical vectors of helminthic
parasites in a typical slum area of Metropolitan Manila. Southeast Asian Journal of Tropical
Medicine & Public Health, 22(2):222-228.
MORETTI, T.C.; ALLEGRETTI, S.M.; MELLO-PATIU, C.A.; TOGNOLO, A.M.;
RIBEIRO, O.B.; SOLIS, D.R. 2009. Occurrence of Microcerella halli (Engel) (Diptera,
Sarcophagidae) in snake carrion in southeastern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia,
53(2):318-320.
MORETTI, T.C.; BONATO, V.; GODOY, W.A.C. 2011. Determining the season of death
from the family composition of insects infesting carrion. European Journal of Entomology,
108:211-218.
MORETTI, T.C.; RIBEIRO, O.B.; THYSSEN, P.J.; SOLIS, D.R. 2008. Insects on
decomposing carcasses of small rodents in a secondary forest in Southeastern Brazil.
European Journal of Entomology, 105:691-696.
MUMCUOGLU, K.Y.; GALLILI, N.; RESHEF, A.; BRAUNER, P.; GRANT, H. 2004. Use
of human lice in forensic entomology. Journal of Medical Entomology, 41(4):803-806.
NASSU, M.P.; THYSSEN, P.J.; LINHARES, A.X. 2014. Developmental rate of immatures
of two fly species of forensic importance: Sarcophaga (Liopygia) ruficornis and Microcerella
halli (Diptera: Sarcophagidae). Parasitology Research, 113:217-222.
NEIVA, A.; FARIA, G. 1913. Notas sobre um caso de miíase humana ocasionada por larvas
de Sarcophaga pyophila, n. sp. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 5(1):16-23.
OLIVEIRA-COSTA, J.; MELLO-PATIU, C.A.; LOPES, S.M. 2001. Dípteros muscóides
associados com cadáveres humanos na cena da morte no estado do Rio de Janeiro, Brasil.
Boletim do Museu Nacional, 464:16.
126
OLIVEIRA, V.C.; d’ALMEIDA, J.M.; ABALEM DE SÁ, I.V.; MANDARINO, J.R.;
SOLARI, C.A. 2006. Enterobactérias associadas a adultos de Musca domestica (Linnaeus,
1758) (Diptera: Muscidae) e Chrysomya megacephala (Fabricius, 1754) (Diptera:
Calliphoridae) no Jardim Zoológico, Rio de Janeiro. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., 58(4):556-
561.
OLIVEIRA, V.C.; MELLO, R.P.; d’ALMEIDA, J.M. 2002. Dípteros muscóides como
vetores mecânicos de ovos de helmintos em jardim zoológico, Brasil. Revista Saúde Pública,
36(5):614-620.
PAPE, T. 1996. Catalogue of the Sarcophagidae of the world (Insecta: Diptera). Memoirs on
Entomology International, vol. 8, 558p.
PAPE, T.; BICKEL, D.; MEIER, R. 2009. Diptera diversity: status, challenges and tools.
Koninklijke Brill NV. 459p.
PAPE, T.; BLAGODEROV, V.; MOSTOVSKI, M.B. 2011. Order Diptera Linnaeus, 1758,
pp.222-229. In: ZHANG, Z.-Q. (ed.) Animal biodiversity: An outline of higher-level
classification and survey of taxonomic richness. Zootaxa, 3148, 237p.
PAPE, T.; DAHLEM, G.A. 2010. Sarcophagidae, pp. 1313-1335. In: BROWN, B.V.;
BORKENT, A.; CUMMING, J.M.; WOOD, D.M.; WOODLEY, N.E.; ZUMBADO, M.
(eds.) A Manual of Central American Diptera. Vol. 2. NRC Research Press, Ottawa, 728p.
REIS, A.C. 1976. Clima da Caatinga. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 48:325-335.
REPOGLE, J.; LORD, W.D.; BODOWLE, B.; MEINKING, T.; TAPLIN, D. 1994.
Identification of host DNA by amplified fragment length polymorphism (AMP-FLP) analysis
of human crab louse excreta. Journal of Medical Entomology, 31:686-690.
ROSA, T. A.; BABATA, M.L.Y.; SOUZA, C.M.; SOUSA, D.; MELLO-PATIU, C.A.;
MELLO, F.Z.V.; MENDES, J., 2011. Arthropods associated with pig carrion in two
vegetation profiles of Cerrado in the State of Minas Gerais, Brazil. Revista Brasileira de
Entomologia, 55(3):424-434.
127
ROSA, T.A.; BABATA, M.L.Y.; SOUZA, C.M.; SOUSA, D.; MELLO-PATIU, C.A.;
MENDES, J. 2009. Dípteros de interesse forense em dois perfis de vegetação de Cerrado em
Uberlândia, MG. Neotropical Entomology, 38(6):859-866.
SALVIANO, R.J.B. 1996. Sucessão de Diptera caliptrado em carcaça de Sus scrofa
Linnaeus. Rio de Janeiro: MsD Thesis, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 123p.
SAMPAIO, E.V.S.B. 1995. Overview of the Brazilian caatinga, pp. 35-63. In: BULLOCK,
S.H.; MOONEY, H.A.; MEDINA, E. (eds.) Seasonally Dry Tropical Forests. Cambridge
University Press, 450p.
SOUZA-PINTO, F.C.; FRANÇA, I.F.; MELLO-PATIU, C.A. 2015. Brief description of
myiasis cases in three amphibian species from Atlantic Forest located in the central region of
the State of Minas Gerais, Brazil. Herpetology Notes, 8:287-290.
SHEWELL, G.E. 1987. Sarcophagidae, pp. 1159-1186. In: McALPINE, J.F. (ed.) Manual of
Neartic Diptera, vol 2. Research Branch, Agriculture Canada, Monograph 28, 1332p.
SUKONTASON, K.L.; BUNCHOO, M.; KHANTAWA, B.; PIANGJAI, S.;
RONGSRIYAM, Y.; SUKONTASON, K. 2007. Comparison between Musca domestica and
Chrysomya megacephala as carriers of bacteria in Northern Thailand. Southeast Asian
Journal of Tropical Medicine and Public Health, 38(1):38-44.
TAN, S.W.; YAP, K.L.; LEE, H.L. 1997. Mechanical transport of rotavirus by the legs and
wings of Musca domestica (Diptera: Muscidae). Journal of Medical Entomology, 34(5):527-
531.
TESKEY, H.J. 1981. Morphology and terminology – Larvae, pp. 74-88. In: McALPINE, J.F.;
PETERSON, B.V.; SHEWELL, G.E.; TESKEY, H.J.; VOCKEROTH, J.R.; WOOD, D.M.
(eds.) Manual of Neartic Diptera, vol 1. Research Branch, Agriculture Canada, Monograph
27, 674p.
THYSSEN, P.J.; GRELLA, M.D. 2011. Efeito da escopolamina sobre o desenvolvimento de
Chrysomya putoria (Diptera: Calliphoridae) e sua importância para a estimativa do intervalo
pós-morte. Revista Brasileira de Criminalística, 1(1):39-42.
128
THYSSEN, P.J.; MORETTI, T.C.; UETA, M.T.; RIBEIRO, O.B. 2004. O papel de insetos
(Blattodea, Diptera e Hymenoptera) como possíveis vetores mecânicos de helmintos em
ambiente domiciliar e peridomiciliar. Cadernos de Saúde Pública, 20(4):1096-1102.
THYSSEN, P.J.; NASSU, M.P.; COSTELLA, A.M.U.; COSTELLA, M.L. 2012. Record of
oral myiasis by Cochliomyia hominivorax (Diptera: Calliphoridae): case evidencing
negligence in the treatment of incapable. Parasitology Research, 111(2):957-959.
TROMBULAK, S.C.; FRISSELL, C.A. 2000. Review of ecological effects of roads on
terrestrial and aquatic communities. Conservation Biology, 14(1):18-30.
VAIRO, K.P.; MELLO-PATIU, C.A.; CARVALHO, C.J.B. 2011. Pictorial identification key
for species of Sarcophagidae (Diptera) of potential forensic importance in Southern Brazil.
Revista Brasileira de Entomologia, 55(3):333-347.
VAIRO, K.P.; MOURA, M.O.; MELLO-PATIU, C.A. Comparative morphology and
identification key for females of nine Sarcophagidae species (Diptera) with forensic
importance in Southern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, 59:177-187.
VAIRO, K.P.; URURAHY-RODRIGUES, A.; MOURA, M.O.; MELLO-PATIU, C.A. 2014.
Sarcophagidae (Diptera) with forensic potential in Amazonas: a pictorial key. Tropical
Zoology, 27(4):140-152.
VELLOSO, A.L.; SAMPAIO, E.V.S.B.; PAREYN, F.G.C. 2002. Ecorregiões - Propostas
para o Bioma Caatinga. Recife: Associação Plantas do Nordeste; Instituto de Conservação
Ambiental, The Nature Conservancy do Brasil, 76p.
XAVIER, A.S.; BARBOSA, R.R.; BARBOSA, C.G.; QUEIROZ, M.M.C. 2015. Bionomy of
two flies of sanitary and forensic importance: Peckia (Sarcodexia) lambens (Wiedemann) and
Oxysarcodexia amorosa (Schiner) (Diptera, Sarcophagidae). Revista Brasileira de
Entomologia, 59:229-233.
129
8. Apêndices
Apêndice 1. Registros dos dados meteorológicos do município de Xique Xique, destacando
os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na APA Dunas e Veredas do
Baixo-Médio São Francisco durante a estação chuvosa.
APA Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco Estação Chuvosa
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
29/3
30/3
31/3
01/4
02/4
03/4
04/4
05/4
06/4
07/4
08/4
09/4
10/4
11/4
12/4
13/4
14/4
15/4
16/4
17/4
18/4
19/4
20/4
21/4
22/4
23/4
24/4
25/4
26/4
27/4
19,6
19,6
19,7
18,4
17,5
18,4
19,1
20,5
20,4
21,3
21,3
20,1
20,4
18,1
19,3
18,3
18,7
18,6
19,8
18,1
20,3
20,2
21,2
20,5
19,5
20,7
20,6
21,2
20,8
19,1
34,8
35,3
34,4
35,0
35,3
34,6
34,6
33,3
33,4
33,3
28,9
31,1
32,1
28,2
30,6
32,3
32,1
31,9
32,1
34,3
34,0
33,9
33,3
33,2
34,9
34,9
34,2
33,9
32,0
27,4
26,8
26,7
26,3
26,3
26,0
26,2
26,3
25,0
25,7
26,1
25,0
24,4
24,8
22,3
23,9
24,4
24,8
24,3
25,3
25,7
26,1
26,1
26,5
25,9
26,7
27,2
26,8
26,4
25,3
21,8
27
26
26
13
22
26
28
39
41
40
56
45
41
58
46
44
41
44
37
32
31
36
34
32
31
28
31
35
44
65
85
88
84
85
75
82
86
84
92
88
88
89
85
95
88
94
92
90
91
92
89
89
85
87
79
82
85
83
92
100
53
52
51
47
44
46
53
66
69
66
69
70
68
79
68
69
67
69
65
60
60
62
60
58
54
54
57
61
71
88
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
1,4
0,0
0,0
0,0
0,0
0,2
2,6
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,4
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
5,6
54
130
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
29
/3
30
/3
31
/3
1/4
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Chuvosa
Temp. med. Temp. max. Temp. min.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
29
/3
30
/3
31
/3
1/4
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Chuvosa
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
29
/3
30
/3
31
/3
1/4
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Chuvosa
Precipitação
131
Apêndice 2. Registros dos dados meteorológicos do município de Xique Xique, destacando
os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na APA Dunas e Veredas do
Baixo-Médio São Francisco durante a estação seca.
APA Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco Estação Seca
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
20/10
21/10
22/10
23/10
24/10
25/10
26/10
27/10
28/10
29/10
30/10
31/10
01/11
02/11
03/11
04/11
05/11
06/11
07/11
08/11
09/11
10/11
11/11
12/11
13/11
14/11
15/11
16/11
17/11
18/11
17,9
19,0
20,7
20,3
21,0
19,9
18,9
19,6
19,7
20,0
22,3
20,9
19,8
19,1
19,2
19,4
18,9
20,1
21,9
19,8
18,6
19,1
18,7
17,7
18,5
22,1
23,6
23,9
22,7
21,1
34,9
37,1
37,3
34,4
32,9
32,4
33,7
32,0
35,2
34,7
30,7
30,7
32,4
33,2
33,7
33,6
35,2
37,6
34,2
34,1
33,3
33,3
33,7
35,6
38,0
36,8
36,3
35,9
34,8
34,5
26,2
27,7
28,6
27,2
26,5
25,5
26,1
25,9
27,1
27,6
25,9
25,4
26,1
26,0
26,3
26,4
27,2
28,6
27,8
26,5
25,7
25,8
25,8
26,9
28,8
29,2
29,9
28,8
28,6
27,9
14
13
17
28
36
33
23
31
25
26
40
37
27
22
24
21
14
17
27
21
22
23
22
13
16
22
24
28
24
24
81
69
80
79
78
82
79
75
84
76
77
76
76
77
75
77
75
75
79
81
74
76
78
83
61
72
65
74
76
80
43
37
43
49
54
56
49
51
49
44
58
57
49
46
48
47
40
37
47
47
47
50
47
42
30
38
41
48
46
43
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
132
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
20/1
0
21/1
0
22
/10
23
/10
24/1
0
25
/10
26
/10
27/1
0
28/1
0
29
/10
30
/10
31/1
0
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10
/11
11
/11
12/1
1
13
/11
14
/11
15/1
1
16/1
1
17
/11
18
/11
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Seca
Temp. med. Temp. max. Temp. min.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
20
/10
21
/10
22
/10
23
/10
24
/10
25
/10
26
/10
27
/10
28
/10
29
/10
30
/10
31
/10
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10
/11
11
/11
12
/11
13
/11
14
/11
15
/11
16
/11
17
/11
18
/11
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Seca
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
20
/10
21
/10
22
/10
23
/10
24
/10
25
/10
26
/10
27
/10
28
/10
29
/10
30
/10
31
/10
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10
/11
11
/11
12
/11
13
/11
14
/11
15
/11
16
/11
17
/11
18
/11
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Seca
Precipitação
133
Apêndice 3. Registros dos dados meteorológicos do município de Casa Nova, destacando os
quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na APA Lago do Sobradinho
durante a estação chuvosa.
APA Lago do Sobradinho Estação Chuvosa
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
02/4
03/4
04/4
05/4
06/4
07/4
08/4
09/4
10/4
11/4
12/4
13/4
14/4
15/4
16/4
17/4
18/4
19/4
20/4
21/4
22/4
23/4
24/4
25/4
26/4
27/4
28/4
29/4
30/4
01/5
22,3
23,3
21,8
23,3
21,9
22,0
22,9
23,1
23,9
23,4
22,6
23,9
24,7
23,7
23,6
23,6
24,5
24,4
25,5
20,8
22,3
24,3
23,8
23,9
23,5
21,5
23,4
23,1
22,3
23,8
35,1
35,2
35,1
33,2
31,0
32,1
30,0
33,2
34,2
32,3
33,5
34,0
33,8
33,8
34,2
35,0
35,3
35,3
34,1
30,4
33,5
33,4
30,0
32,8
33,4
31,0
31,6
32,4
31,8
31,4
29,1
29,1
28,5
27,5
25,9
26,4
25,8
27,6
28,7
27,3
27,7
28,5
28,6
28,5
28,6
28,9
29,4
29,5
29,3
26,5
26,8
28,1
25,9
27,4
28,0
26,5
27,1
27,2
27,0
27,1
26
26
24
39
56
44
54
34
31
43
33
35
34
33
25
27
23
26
31
49
42
35
58
42
41
47
43
35
44
42
76
77
81
78
86
90
86
85
72
81
73
72
69
74
72
62
71
70
62
100
89
82
81
87
83
92
84
78
78
80
47
51
51
60
73
68
72
61
53
61
54
53
54
55
52
46
48
48
46
67
69
62
72
67
62
69
65
61
63
64
0,0
0,0
0,0
1,6
12,8
0,0
0,0
0,0
0,0
1,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
34,4
0,0
0,0
2,2
0,0
0,0
28,4
0,0
0,0
0,0
0,0
134
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
1/5
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Chuvosa
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
1/5
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Chuvosa
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
1/5
Pre
cip
itaçãi (m
m)
Dias
Estação Chuvosa
Precipitação
135
Apêndice 4. Registros dos dados meteorológicos do município de Casa Nova, destacando os
quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na APA Lago do Sobradinho
durante a estação seca.
APA Lago do Sobradinho Estação Seca
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
16/10
17/10
18/10
19/10
20/10
21/10
22/10
23/10
24/10
25/10
26/10
27/10
28/10
29/10
30/10
31/10
01/11
02/11
03/11
04/11
05/11
06/11
07/11
08/11
09/11
10/11
11/11
12/11
13/11
14/11
22,3
23,2
22,3
23,8
23,9
24,2
26,3
26,9
26,5
25,0
24,6
24,1
24,0
26,2
23,5
23,3
24,9
23,9
24,1
24,4
23,4
21,8
24,2
25,7
23,5
22,8
23,2
22,9
24,1
24,9
34,7
36,0
36,1
35,3
36,4
37,2
37,5
36,4
35,6
35,0
35,7
36,5
36,4
35,5
33,9
33,6
35,1
35,3
36,2
35,8
37,0
38,6
37,2
35,3
35,0
35,6
36,4
37,4
38,7
37,9
28,6
28,9
29,4
28,7
29,3
30,4
31,3
31,2
30,4
29,8
29,4
30,1
29,9
30,2
29,8
28,6
30,0
29,7
29,6
29,6
30,0
30,9
30,8
30,3
29,2
29,2
29,1
30,2
30,6
31,8
21
16
12
18
13
15
21
22
30
25
20
13
18
24
30
28
24
19
17
14
14
16
20
25
21
17
12
12
12
20
62
59
54
58
60
42
55
49
56
59
55
53
58
52
49
75
57
56
58
55
46
47
48
51
56
63
55
48
46
32
42
37
30
37
37
30
33
34
41
42
40
32
35
35
38
48
39
36
36
34
31
33
35
35
36
40
35
30
26
26
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
136
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
16/1
0
17/1
0
18/1
0
19/1
0
20/1
0
21/1
0
22/1
0
23/1
0
24/1
0
25/1
0
26/1
0
27/1
0
28/1
0
29/1
0
30/1
0
31/1
0
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10/1
1
11/1
1
12/1
1
13/1
1
14/1
1
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Seca
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
16
/10
17
/10
18
/10
19
/10
20
/10
21
/10
22
/10
23
/10
24
/10
25
/10
26
/10
27
/10
28
/10
29
/10
30
/10
31
/10
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10
/11
11
/11
12
/11
13
/11
14
/11
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Seca
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
137
Apêndice 5. Registros dos dados meteorológicos do município de Paulo Afonso, destacando
os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na ESEC Raso da Catarina
durante a estação chuvosa.
ESEC Raso da Catarina Estação Chuvosa
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
07/4
08/4
09/4
10/4
11/4
12/4
13/4
14/4
15/4
16/4
17/4
18/4
19/4
20/4
21/4
22/4
23/4
24/4
25/4
26/4
27/4
28/4
29/4
30/4
01/5
02/5
03/5
04/5
05/5
06/5
26,1
23,9
23,4
24,2
24,1
23,0
23,3
23,9
24,4
23,5
22,4
23,9
24,2
23,5
24,7
23,6
22,7
23,5
23,4
24,2
24,3
22,9
23,0
22,6
23,6
23,3
24,7
23,5
23,2
23,4
34,4
32,7
35,3
35,7
34,1
32,3
35,1
35,2
35,5
35,8
36,1
35,9
33,6
36,2
36,3
36,6
35,1
34,4
34,5
34,8
34,7
34,1
34,1
34,2
33,9
33,6
33,7
34,0
34,3
34,0
29,9
27,5
28,7
29,0
27,4
26,9
27,9
28,5
28,8
28,7
28,5
28,9
27,8
28,1
29,4
29,4
28,2
27,7
28,6
28,9
29,0
28,4
28,1
28,4
28,3
28,1
27,5
27,7
27,9
28,1
44
50
31
33
40
46
34
29
30
27
31
29
43
33
30
28
38
37
32
37
33
30
32
32
34
35
40
32
35
35
78
86
88
84
82
81
86
84
83
84
87
82
83
88
77
83
91
91
87
85
81
85
86
85
82
78
82
81
83
84
59
70
61
60
68
65
64
61
59
56
59
56
65
66
54
56
66
69
59
63
58
56
59
56
58
57
66
59
62
61
0,0
5,8
0,0
0,0
0,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,6
0,6
0,0
0,0
31,2
5,8
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
138
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Chuvosa
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Chuvosa
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
2,5
5,0
7,5
10,0
12,5
15,0
17,5
20,0
22,5
25,0
27,5
30,0
32,5
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Chuvosa
Precipitação
139
Apêndice 6. Registros dos dados meteorológicos do município de Paulo Afonso, destacando
os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na ESEC Raso da Catarina
durante a estação seca.
ESEC Raso da Catarina Estação Seca
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
30/10
31/10
01/11
02/11
03/11
04/11
05/11
06/11
07/11
08/11
09/11
10/11
11/11
12/11
13/11
14/11
15/11
16/11
17/11
18/11
19/11
20/11
21/11
22/11
23/11
24/11
25/11
26/11
27/11
28/11
22,3
23,1
22,0
21,9
22,2
22,7
21,4
22,4
22,4
22,7
22,2
22,4
21,8
22,0
21,3
22,8
22,7
24,1
21,9
21,7
23,3
22,8
23,0
23,7
22,6
22,8
24,1
27,3
25,8
25,0
35,2
32,9
31,6
34,9
34,3
35,1
37,6
39,1
36,3
34,5
34,5
35,1
34,5
35,8
38,3
39,5
38,5
38,2
38,2
37,2
37,9
38,9
39,3
37,6
37,1
37,5
38,1
39,5
39,7
37,5
28,0
27,2
26,9
27,2
27,6
27,9
28,4
29,7
28,2
27,7
27,3
27,4
27,2
27,9
29,2
30,5
30,4
30,3
29,2
28,6
29,3
29,9
30,3
29,8
29,3
29,5
30,9
32,7
32,1
30,2
31
33
35
30
32
26
22
15
27
25
31
30
29
21
17
18
16
23
21
16
25
18
11
22
19
26
27
19
19
23
77
77
80
83
84
81
83
79
78
78
82
80
82
82
79
81
81
82
82
79
79
73
78
78
80
78
76
67
73
76
55
56
57
57
57
54
52
50
55
53
57
58
55
53
49
48
48
53
51
50
55
48
47
52
50
50
51
40
44
52
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
140
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
30/1
0
31/1
0
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10/1
1
11/1
1
12/1
1
13/1
1
14/1
1
15/1
1
16/1
1
17/1
1
18/1
1
19/1
1
20/1
1
21/1
1
22/1
1
23/1
1
24/1
1
25/1
1
26/1
1
27/1
1
28/1
1
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Seca
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
30
/10
31
/10
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10
/11
11
/11
12
/11
13
/11
14
/11
15
/11
16
/11
17
/11
18
/11
19
/11
20
/11
21
/11
22
/11
23
/11
24
/11
25
/11
26
/11
27
/11
28
/11
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Seca
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
141
Apêndice 7. Registros dos dados meteorológicos do município de Palmeiras, destacando os
quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na PN da Chapada Diamantina
durante a estação chuvosa.
PN da Chapada Diamantina Estação Chuvosa
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
23/3
24/3
25/3
26/3
27/3
28/3
29/3
30/3
31/3
01/4
02/4
03/4
04/4
05/4
06/4
07/4
08/4
09/4
10/4
11/4
12/4
13/4
14/4
15/4
16/4
17/4
18/4
19/4
20/4
21/4
21,3
20,9
21,9
20,0
23,0
23,3
20,5
21,6
21,0
19,0
17,5
20,0
22,7
22,7
22,8
21,5
21,6
22,2
22,1
21,4
21,6
21,0
21,8
21,8
21,8
21,5
22,9
23,2
22,5
21,8
29,1
32,4
33,5
31,9
32,4
33,1
32,8
32,2
31,8
33,4
33,4
32,4
33,1
33,8
35,8
36,3
28,5
29,4
28,1
30,3
30,9
29,1
29,8
28,2
31,5
32,6
32,5
32,0
31,3
33,6
24,3
25,5
26,2
25,3
26,7
26,9
26,3
26,1
25,9
25,1
24,8
25,4
26,9
27,4
28,0
28,4
24,0
24,8
24,3
24,6
25,4
24,5
24,6
24,1
25,2
25,5
26,5
26,4
26,2
26,5
61
42
41
51
50
49
46
49
45
41
38
43
42
38
37
34
61
62
68
54
50
60
57
62
54
51
48
48
50
38
100
98
90
99
95
88
93
89
89
94
93
88
84
85
86
94
99
97
97
98
96
98
92
99
95
97
88
90
88
90
86
75
70
80
74
72
69
72
68
69
67
65
65
63
64
64
89
83
85
79
75
81
77
84
79
78
72
73
71
69
35,0
0,0
0,4
49,6
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
33,6
0,8
1,0
0,6
0,2
7,8
0,0
4,6
0,0
2,0
0,0
0,0
0,0
0,0
142
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
23/3
24/3
25/3
26/3
27/3
28/3
29/3
30/3
31/3
1/4
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10/4
11/4
12/4
13/4
14/4
15/4
16/4
17/4
18/4
19/4
20/4
21/4
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Chuvosa
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
23
/3
24/3
25
/3
26/3
27
/3
28
/3
29/3
30
/3
31/3
1/4
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10/4
11
/4
12/4
13
/4
14/4
15
/4
16
/4
17/4
18
/4
19/4
20
/4
21/4
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Chuvosa
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
23
/3
24
/3
25
/3
26
/3
27
/3
28
/3
29
/3
30
/3
31
/3
1/4
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Chuvosa
Precipitação
143
Apêndice 8. Registros dos dados meteorológicos do município de Palmeiras, destacando os
quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na PN da Chapada Diamantina
durante a estação seca.
PN da Chapada Diamantina Estação Seca
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
25/10
26/10
27/10
28/10
29/10
30/10
31/10
01/11
02/11
03/11
04/11
05/11
06/11
07/11
08/11
09/11
10/11
11/11
12/11
13/11
14/11
15/11
16/11
17/11
18/11
19/11
20/11
21/11
22/11
23/11
21,2
20,1
20,9
21,9
22,3
21,3
21,5
22,0
21,8
22,0
21,8
21,5
21,1
22,6
22,5
20,8
21,1
21,7
20,7
20,5
23,7
23,6
24,1
23,5
23,2
22,2
24,2
24,3
22,3
24,0
33,1
33,8
33,4
34,3
35,8
28,5
32,0
32,9
34,0
34,9
34,9
35,5
37,1
33,4
34,8
33,1
34,7
34,7
35,9
38,7
38,5
37,3
35,8
35,4
36,0
36,9
37,7
36,6
34,5
36,7
26,4
26,6
26,1
26,8
27,4
24,0
25,7
26,6
26,9
27,6
27,4
27,3
27,7
26,6
27,6
26,4
27,0
26,8
27,0
29,1
29,6
29,8
29,2
28,5
28,0
28,2
29,7
29,6
28,1
29,0
34
28
36
32
32
55
37
35
28
28
26
24
25
33
26
34
27
30
26
21
25
29
34
28
26
26
30
31
37
34
93
81
90
82
76
97
92
81
80
77
85
80
76
76
75
72
76
73
81
77
77
79
79
76
76
79
78
77
75
76
62
54
62
59
56
80
66
58
53
53
54
52
51
56
51
53
51
52
55
46
50
52
56
53
52
50
52
54
56
56
2,0
0,0
0,0
0,0
0,0
4,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,4
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
2,0
0,0
0,0
144
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
25/1
0
26/1
0
27/1
0
28/1
0
29/1
0
30/1
0
31/1
0
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10/1
1
11/1
1
12/1
1
13/1
1
14/1
1
15/1
1
16/1
1
17/1
1
18/1
1
19/1
1
20/1
1
21/1
1
22/1
1
23/1
1
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Seca
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
25/1
0
26/1
0
27/1
0
28/1
0
29/1
0
30/1
0
31/1
0
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10/1
1
11/1
1
12/1
1
13/1
1
14/1
1
15/1
1
16/1
1
17/1
1
18/1
1
19/1
1
20/1
1
21/1
1
22/1
1
23/1
1
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Seca
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
25/1
0
26/1
0
27
/10
28
/10
29
/10
30
/10
31
/10
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10/1
1
11/1
1
12/1
1
13/1
1
14/1
1
15/1
1
16/1
1
17/1
1
18/1
1
19/1
1
20/1
1
21/1
1
22/1
1
23/1
1
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Seca
Precipitação
145
Apêndice 9. Registros dos dados meteorológicos do município de Mogi Mirim, destacando os
quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na Fazenda São Luiz durante a
estação fria e seca.
Fazenda São Luiz Estação Fria e Seca
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
21/4
22/4
23/4
24/4
25/4
26/4
27/4
28/4
29/4
30/4
01/5
02/5
03/5
04/5
05/5
06/5
07/5
08/5
09/5
10/5
11/5
12/5
13/5
14/5
15/5
16/5
17/5
18/5
19/5
20/5
17,7
16,7
17,9
18,6
16,9
18,6
17,7
9,0
10,7
11,6
8,3
5,7
8,1
9,4
11,0
11,4
13,0
15,7
15,6
15,9
13,2
14,3
14,1
14,0
13,9
16,2
17,9
15,4
15,7
15,3
33,1
33,4
34,5
33,9
33,6
33,2
27,2
17,8
23,5
21,5
22,3
24,6
28,1
29,0
28,6
29,1
29,7
29,2
28,9
31,7
23,7
27,5
27,1
28,4
28,9
28,9
28,8
25,5
23,8
24,8
25,4
25,1
26,2
26,2
25,3
25,9
22,4
13,4
17,1
16,6
15,3
15,1
18,1
19,2
19,8
20,3
21,3
22,4
22,3
23,8
18,5
20,9
20,6
21,2
21,4
22,5
23,4
20,5
19,7
20,0
36
30
30
35
34
34
58
80
47
65
54
26
21
26
35
36
37
46
43
45
69
54
53
40
43
48
56
65
69
71
89
91
91
85
96
86
100
100
100
100
100
100
97
100
100
100
100
96
99
99
100
100
100
96
97
95
100
100
100
100
62
60
61
60
65
60
79
90
74
82
77
63
59
63
68
68
69
71
71
72
84
77
76
68
70
71
78
83
84
85
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
3,6
0,5
0,0
2,3
0,0
0,3
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
1,8
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
13,2
0,0
3,6
5,8
146
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
21/4
22/4
23/4
24/4
25/4
26/4
27/4
28/4
29/4
30/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
7/5
8/5
9/5
10/5
11/5
12/5
13/5
14/5
15/5
16/5
17/5
18/5
19/5
20/5
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Fria e Seca
Temp. max. Temp. min Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
7/5
8/5
9/5
10
/5
11
/5
12
/5
13
/5
14
/5
15
/5
16
/5
17
/5
18
/5
19
/5
20
/5
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Fria e Seca
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
1,5
3,0
4,5
6,0
7,5
9,0
10,5
12,0
13,5
21/4
22/4
23/4
24/4
25/4
26/4
27/4
28/4
29/4
30/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
7/5
8/5
9/5
10/5
11/5
12/5
13/5
14/5
15/5
16/5
17/5
18/5
19/5
20/5
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Fria e Seca
Precipitação
147
Apêndice 10. Registros dos dados meteorológicos do município de Mogi Mirim, destacando
os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na Fazenda São Luiz durante a
estação quente e úmida.
Fazenda São Luiz Estação Quente e Úmida
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
20/10
21/10
22/10
23/10
24/10
25/10
26/10
27/10
28/10
29/10
30/10
31/10
01/11
02/11
03/11
04/11
05/11
06/11
07/11
08/11
09/11
10/11
11/11
12/11
13/11
14/11
15/11
16/11
17/11
18/11
21,5
19,9
19,4
18,9
19,8
20,1
19,2
19,3
13,4
12,1
14,3
16,5
20,5
19,2
19,0
17,6
15,5
17,4
16,9
17,7
20,2
17,5
20,0
17,7
17,9
17,0
15,9
16,7
17,8
18,6
37,6
35,6
30,9
32,2
31,8
33,9
24,7
33,3
28,8
27,3
27,4
31,9
32,0
29,3
32,0
27,2
26,4
29,9
30,9
31,3
31,8
32,7
31,8
33,0
28,4
21,1
22,0
29,0
30,6
31,8
29,5
27,7
25,1
25,5
25,8
27,0
21,9
26,3
21,1
19,7
20,8
24,2
26,3
24,3
25,5
22,4
20,9
23,6
23,9
24,5
26,0
25,1
25,9
25,3
23,2
19,0
19,0
22,8
24,2
25,2
32
40
52
50
52
41
83
49
61
37
41
35
42
53
42
65
67
52
45
38
34
39
46
48
58
88
86
55
49
47
90
94
87
92
98
99
100
99
98
87
92
97
89
88
100
100
99
96
98
85
81
99
96
99
96
100
100
100
100
100
61
67
69
71
75
70
92
74
80
62
66
66
65
70
71
82
83
74
71
61
57
69
71
74
77
94
93
77
75
74
0,0
7,4
0,0
0,0
7,1
5,3
17,3
4,1
7,4
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
8,6
7,4
0,0
13,7
14,0
0,0
0,0
22,4
0,0
6,4
1,0
59,7
55,9
0,0
0,3
15,2
148
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
20
/10
21
/10
22/1
0
23/1
0
24/1
0
25
/10
26
/10
27/1
0
28/1
0
29
/10
30
/10
31
/10
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10/1
1
11/1
1
12
/11
13
/11
14
/11
15/1
1
16/1
1
17
/11
18
/11
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
20/1
0
21/1
0
22
/10
23/1
0
24
/10
25
/10
26/1
0
27
/10
28/1
0
29/1
0
30
/10
31/1
0
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10
/11
11/1
1
12
/11
13
/11
14/1
1
15
/11
16/1
1
17/1
1
18
/11
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
55,0
60,0
20/1
0
21/1
0
22/1
0
23/1
0
24/1
0
25/1
0
26/1
0
27/1
0
28/1
0
29/1
0
30/1
0
31/1
0
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10/1
1
11/1
1
12/1
1
13/1
1
14/1
1
15/1
1
16/1
1
17/1
1
18/1
1
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Precipitação
149
Apêndice 11. Registros dos dados meteorológicos do município de Atibaia, destacando os
quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) no Hotel Fazenda Recanto da Paz
durante a estação fria e seca.
Hotel Fazenda Recanto da Paz Estação Fria e Seca
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
01/4
02/4
03/4
04/4
05/4
06/4
07/4
08/4
09/4
10/4
11/4
12/4
13/4
14/4
15/4
16/4
17/4
18/4
19/4
20/4
21/4
22/4
23/4
24/4
25/4
26/4
27/4
28/4
29/4
30/4
18,9
17,4
17,7
18,4
17,2
17,4
17,1
16,1
17,0
18,1
18,7
18,3
18,6
18,5
18,9
18,8
18,1
17,6
17,6
18,8
17,7
17,7
17,9
18,5
19,9
18,2
17,0
11,0
11,6
10,7
30,8
29,4
29,8
32,3
28,0
28,2
30,6
31,2
30,9
33,4
31,5
29,5
32,6
32,1
32,0
31,9
31,4
30,8
31,6
30,7
31,4
31,4
31,2
32,2
32,0
31,0
26,4
18,1
21,1
16,6
24,9
23,4
23,7
25,4
22,6
22,8
23,8
23,6
23,9
25,8
25,1
23,9
25,6
25,3
25,5
25,4
24,8
24,2
24,6
24,7
24,6
24,6
24,6
25,4
25,9
24,6
21,7
14,6
16,3
13,6
37
51
41
33
47
40
32
34
43
26
30
48
33
32
33
30
30
33
32
40
29
28
30
29
30
32
52
93
42
81
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
94
88
100
100
72
94
100
100
100
100
68
75
71
66
74
70
66
67
71
63
65
74
67
66
66
65
65
67
66
70
62
58
65
64
51
63
76
96
71
90
0,0
5,3
0,3
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
1,5
1,3
0,0
0,0
150
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
1/4
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Fria e Seca
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1/4
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Fria e Seca
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
1/4
2/4
3/4
4/4
5/4
6/4
7/4
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Fria e Seca
Precipitação
151
Apêndice 12. Registros dos dados meteorológicos do município de Atibaia, destacando os
quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) no Hotel Fazenda Recanto da Paz
durante a estação quente e úmida.
Hotel Fazenda Recanto da Paz Estação Quente e Úmida
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
09/11
10/11
11/11
12/11
13/11
14/11
15/11
16/11
17/11
18/11
19/11
20/11
21/11
22/11
23/11
24/11
25/11
26/11
27/11
28/11
29/11
30/11
01/12
02/12
03/12
04/12
05/12
06/12
07/12
08/12
16,5
16,0
17,7
16,1
15,5
15,8
15,9
15,5
16,9
16,0
11,4
10,0
12,2
16,3
16,2
16,9
17,2
17,1
18,2
18,6
18,9
14,4
14,2
15,6
17,1
17,8
14,6
13,3
16,7
17,5
30,7
31,4
30,1
32,2
22,3
17,8
20,2
25,3
29,9
30,7
19,8
19,8
26,3
30,2
28,7
27,7
27,2
30,8
31,5
33,6
31,9
27,0
18,7
22,6
28,4
30,9
28,0
27,2
29,8
31,5
23,6
23,7
23,9
24,1
18,9
16,8
18,0
20,4
23,4
23,3
15,6
14,9
19,3
23,2
22,4
22,3
22,2
23,9
24,9
26,1
25,4
20,7
16,4
19,1
22,7
24,4
21,3
20,2
23,2
24,5
27
32
45
35
68
100
96
58
38
36
70
44
33
27
38
52
52
35
34
32
38
66
83
59
50
45
52
44
29
35
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
99
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
95
100
63
66
73
67
84
100
98
79
69
68
85
72
67
63
69
76
76
67
67
66
69
83
91
79
75
72
76
72
62
68
0,3
19,8
0,3
21,3
1,8
14,7
6,1
0,0
2,8
0,3
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
3,6
0,0
0,0
0,0
3,3
10,7
0,0
0,0
0,0
0,0
28,7
16,3
0,3
0,0
0,0
152
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
9/1
1
10
/11
11
/11
12
/11
13
/11
14
/11
15
/11
16
/11
17
/11
18
/11
19
/11
20
/11
21
/11
22
/11
23
/11
24
/11
25
/11
26
/11
27
/11
28
/11
29
/11
30
/11
1/1
2
2/1
2
3/1
2
4/1
2
5/1
2
6/1
2
7/1
2
8/1
2
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
9/1
1
10
/11
11/1
1
12/1
1
13
/11
14/1
1
15/1
1
16
/11
17
/11
18/1
1
19/1
1
20
/11
21
/11
22/1
1
23/1
1
24
/11
25
/11
26/1
1
27/1
1
28
/11
29
/11
30/1
1
1/1
2
2/1
2
3/1
2
4/1
2
5/1
2
6/1
2
7/1
2
8/1
2
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
2,5
5,0
7,5
10,0
12,5
15,0
17,5
20,0
22,5
25,0
27,5
30,0
9/1
1
10
/11
11
/11
12
/11
13
/11
14
/11
15
/11
16
/11
17
/11
18
/11
19
/11
20
/11
21
/11
22
/11
23
/11
24
/11
25
/11
26
/11
27
/11
28
/11
29
/11
30
/11
1/1
2
2/1
2
3/1
2
4/1
2
5/1
2
6/1
2
7/1
2
8/1
2
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Precipitação
153
Apêndice 13. Registros dos dados meteorológicos do município de Mogi Guaçu, destacando
os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na Reserva Ecológica de Mogi
Guaçu – Campininha durante a estação fria e seca.
REMG - Campininha Estação Fria e Seca
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
16/4
17/4
18/4
19/4
20/4
21/4
22/4
23/4
24/4
25/4
26/4
27/4
28/4
29/4
30/4
01/5
02/5
03/5
04/5
05/5
06/5
07/5
08/5
09/5
10/5
11/5
12/5
13/5
14/5
15/5
19,0
18,4
18,7
19,4
19,4
17,8
15,9
16,9
19,2
17,1
17,6
19,0
11,3
12,0
11,9
9,2
7,5
7,7
8,2
10,7
11,3
11,9
16,0
15,8
16,1
14,2
15,0
14,5
15,1
15,4
34,2
33,7
33,5
34,2
33,4
33,8
33,2
33,8
33,4
33,5
33,5
27,3
19,4
22,6
20,6
21,9
25,0
27,9
29,4
28,7
28,7
29,5
28,7
29,1
30,8
23,1
27,8
27,1
27,5
28,5
26,6
26,0
26,1
26,8
26,4
25,8
24,5
25,3
26,3
25,3
25,5
23,1
15,3
17,3
16,3
15,5
16,2
17,8
18,8
19,7
20,0
20,7
22,3
22,4
23,4
18,6
21,4
20,8
21,3
21,9
35
33
37
36
41
35
30
30
37
35
34
58
80
47
70
55
29
25
29
35
37
43
42
45
46
71
55
54
44
44
90
88
91
90
94
93
97
94
88
96
94
99
100
99
100
100
100
100
100
100
100
100
99
100
100
100
100
100
94
96
63
60
64
63
67
64
64
62
63
66
64
78
90
73
85
78
64
63
64
67
69
71
70
72
73
86
77
77
69
70
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
3,8
2,5
0,0
4,1
0,3
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,5
0,3
0,0
0,0
0,0
154
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
7/5
8/5
9/5
10
/5
11
/5
12
/5
13
/5
14
/5
15
/5
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Fria e Seca
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
16/4
17/4
18/4
19/4
20/4
21/4
22/4
23/4
24/4
25/4
26/4
27/4
28/4
29/4
30/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
7/5
8/5
9/5
10/5
11/5
12/5
13/5
14/5
15/5
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Fria e Seca
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
16/4
17
/4
18/4
19
/4
20
/4
21/4
22
/4
23/4
24/4
25
/4
26/4
27/4
28
/4
29/4
30
/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
7/5
8/5
9/5
10/5
11
/5
12
/5
13/5
14
/5
15
/5
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Fria e Seca
Precipitação
155
Apêndice 14. Registros dos dados meteorológicos do município de Mogi Guaçu, destacando
os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na Reserva Ecológica de Mogi
Guaçu – Campininha durante a estação quente e úmida.
REMG – Campininha Estação Quente e Úmida
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
27/10
28/10
29/10
30/10
31/10
01/11
02/11
03/11
04/11
05/11
06/11
07/11
08/11
09/11
10/11
11/11
12/11
13/11
14/11
15/11
16/11
17/11
18/11
19/11
20/11
21/11
22/11
23/11
24/11
25/11
19,7
14,6
11,9
14,1
18,3
20,7
18,5
19,2
18,1
16,2
17,7
17,0
18,5
20,2
17,6
20,3
17,9
18,3
16,9
15,8
17,3
18,8
18,8
12,5
11,6
14,0
20,1
19,6
18,3
18,3
33,0
29,1
27,8
27,8
31,4
31,4
29,5
31,5
26,1
26,4
29,4
31,4
31,2
32,4
32,9
31,7
33,7
29,0
22,5
21,9
28,8
31,6
31,4
26,1
25,2
29,2
31,7
30,1
29,0
31,7
26,3
21,9
19,9
21,0
24,9
26,0
24,0
25,4
22,1
21,3
23,5
24,2
24,8
26,3
25,3
26,0
25,8
23,6
19,7
18,9
23,0
25,2
25,1
19,3
18,4
21,6
25,9
24,8
23,6
25,0
45
59
37
41
40
44
52
44
68
65
53
44
38
38
36
52
47
56
83
88
55
45
46
62
45
33
35
57
60
48
97
97
89
94
91
88
95
100
100
97
99
99
85
82
100
98
99
97
100
100
100
99
100
97
93
100
86
99
96
97
71
78
63
68
65
66
73
72
84
81
76
72
62
60
68
75
73
77
91
94
78
72
73
80
69
67
60
78
78
72
1,3
2,5
0,0
0,0
0,0
0,0
0,8
2,0
10,2
0,0
13,2
0,0
0,0
0,0
24,4
4,3
1,0
1,5
58,4
21,3
0,0
0,0
15,0
0,0
0,0
0,0
0,0
1,8
0,5
0,0
156
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
27
/10
28
/10
29
/10
30
/10
31/1
0
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10/1
1
11
/11
12
/11
13
/11
14/1
1
15/1
1
16/1
1
17/1
1
18
/11
19
/11
20
/11
21/1
1
22/1
1
23/1
1
24/1
1
25
/11
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
27
/10
28/1
0
29/1
0
30
/10
31
/10
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10
/11
11
/11
12/1
1
13/1
1
14
/11
15
/11
16/1
1
17/1
1
18
/11
19
/11
20/1
1
21/1
1
22
/11
23
/11
24/1
1
25
/11
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
55,0
60,0
27
/10
28
/10
29
/10
30
/10
31
/10
1/1
1
2/1
1
3/1
1
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10
/11
11
/11
12
/11
13
/11
14
/11
15
/11
16
/11
17
/11
18
/11
19
/11
20
/11
21
/11
22
/11
23
/11
24
/11
25
/11
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Precipitação
157
Apêndice 15. Registros dos dados meteorológicos do município de Serra Negra, destacando
os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) no Sítio Santa Bárbara durante
a estação fria e seca.
Sítio Santa Bárbara Estação Fria e Seca
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
08/4
09/4
10/4
11/4
12/4
13/4
14/4
15/4
16/4
17/4
18/4
19/4
20/4
21/4
22/4
23/4
24/4
25/4
26/4
27/4
28/4
29/4
30/4
01/5
02/5
03/5
04/5
05/5
06/5
07/5
14,8
15,7
16,8
19,3
19,9
19,4
17,0
18,8
17,7
17,1
16,8
16,1
18,6
16,4
15,0
15,9
17,5
19,4
18,2
16,9
10,0
11,5
11,1
9,0
5,4
5,4
10,1
10,9
11,1
11,3
32,1
32,3
33,0
33,5
32,9
33,8
31,6
31,7
31,6
30,9
31,5
30,7
30,7
32,7
30,5
32,9
31,0
31,2
30,8
25,4
18,1
23,4
20,1
20,6
24,0
25,6
27,4
27,0
27,8
27,6
23,4
24,0
24,9
26,4
26,4
26,6
24,3
25,2
24,6
24,0
24,2
23,4
24,7
24,5
22,7
24,4
24,3
25,3
24,5
21,1
14,1
17,5
15,6
14,8
14,7
15,5
18,8
19,0
19,5
19,4
39
40
34
36
42
41
42
44
43
42
41
45
49
36
38
33
39
41
38
63
91
48
72
54
22
28
32
36
41
47
96
96
93
94
92
91
92
90
94
88
94
94
91
89
94
93
89
85
87
96
97
95
97
97
97
95
96
97
97
96
68
68
64
65
67
66
67
67
68
65
67
70
70
63
66
63
64
63
63
80
94
72
84
76
59
61
64
67
69
71
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
6,1
6,1
0,0
2,5
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
158
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
7/5
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Fria e Seca
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
7/5
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Fria e Seca
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
8/4
9/4
10
/4
11
/4
12
/4
13
/4
14
/4
15
/4
16
/4
17
/4
18
/4
19
/4
20
/4
21
/4
22
/4
23
/4
24
/4
25
/4
26
/4
27
/4
28
/4
29
/4
30
/4
1/5
2/5
3/5
4/5
5/5
6/5
7/5
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Fria e Seca
Precipitação
159
Apêndice 16. Registros dos dados meteorológicos do município de Serra Negra, destacando
os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) no Sítio Santa Bárbara durante
a estação quente e úmida.
Sítio Santa Bárbara Estação Quente e Úmida
Data
Temp.
min.
Temp.
max.
Temp.
med.
Umid.
min.
Umid.
max.
Umid.
med. Precipitação
04/11
05/11
06/11
07/11
08/11
09/11
10/11
11/11
12/11
13/11
14/11
15/11
16/11
17/11
18/11
19/11
20/11
21/11
22/11
23/11
24/11
25/11
26/11
27/11
28/11
29/11
30/11
01/12
02/12
03/12
16,7
15,1
17,1
17,4
17,1
18,1
16,2
18,0
15,9
17,0
15,9
15,4
15,7
17,2
16,7
11,9
9,8
13,7
17,1
18,4
16,3
16,9
19,3
18,1
18,6
18,9
16,1
14,2
17,1
18,7
25,5
24,7
29,1
27,7
30,3
30,9
30,1
29,4
31,5
26,4
21,4
20,5
26,9
29,6
30,0
25,0
23,6
28,4
30,5
29,3
27,2
31,1
31,8
32,9
32,5
31,8
28,8
24,5
26,0
30,5
21,1
19,9
23,1
22,6
23,7
24,5
23,2
23,7
23,7
21,7
18,7
18,0
21,3
23,4
23,3
18,5
16,7
21,1
23,8
23,8
21,8
24,0
25,6
25,5
25,6
25,3
22,5
19,3
21,6
24,6
67
68
49
51
35
35
41
56
48
61
77
82
61
50
48
63
47
33
32
48
64
48
38
45
46
49
64
64
57
50
96
95
92
88
81
85
96
95
96
93
93
96
97
96
97
92
90
94
89
93
96
94
88
92
96
95
95
92
88
88
82
81
70
70
58
60
69
76
72
77
85
89
79
73
73
78
69
63
61
70
80
71
63
69
71
72
79
78
72
69
3,8
0,0
0,0
0,5
0,0
0,0
23,4
0,0
14,5
1,3
35,6
21,3
0,0
1,5
3,6
1,0
0,0
0,0
0,0
0,0
23,4
0,0
0,0
0,0
0,8
0,0
14,2
0,0
0,0
0,0
160
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10/1
1
11/1
1
12/1
1
13
/11
14
/11
15
/11
16
/11
17/1
1
18/1
1
19/1
1
20/1
1
21
/11
22
/11
23
/11
24
/11
25/1
1
26/1
1
27/1
1
28/1
1
29
/11
30
/11
1/1
2
2/1
2
3/1
2
Tem
pera
tura
( C
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Temp. max. Temp. min. Temp. med.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10/1
1
11
/11
12/1
1
13
/11
14/1
1
15
/11
16/1
1
17
/11
18/1
1
19
/11
20/1
1
21
/11
22/1
1
23
/11
24/1
1
25
/11
26/1
1
27
/11
28/1
1
29
/11
30/1
1
1/1
2
2/1
2
3/1
2
Um
idad
e R
ela
tiv
a (%
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Umid. max. Umid. min. Umid. med.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
4/1
1
5/1
1
6/1
1
7/1
1
8/1
1
9/1
1
10
/11
11/1
1
12
/11
13/1
1
14
/11
15/1
1
16
/11
17/1
1
18
/11
19/1
1
20
/11
21/1
1
22
/11
23/1
1
24
/11
25/1
1
26
/11
27/1
1
28
/11
29/1
1
30
/11
1/1
2
2/1
2
3/1
2
Pre
cip
itação (
mm
)
Dias
Estação Quente e Úmida
Precipitação
161
9. Anexos
Anexo 1. Declaração de Bioética e Biossegurança.
DECLARAÇÃO
Em observância ao §5° do Artigo 1° da Informação CCPG-UNICAMP/001/15,
referente a Bioética e Biossegurança, declaro que o conteúdo de minha Tese de
Doutorado, intitulada “Levantamento de Sarcophaginae (Insecta, Diptera,
Sarcophagidae) em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica e lista de espécies
para a subfamília no Brasil”, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em
Biologia Animal do Instituto de Biologia da Unicamp, não versa sobre pesquisa
envolvendo seres humanos, animais ou temas afetos a Biossegurança.
Assinatura:
Nome da aluna: Maria Lígia Paseto
Assinatura:
Nome do orientador: Arício Xavier Linhares
Data: 22/03/2018
162
Anexo 2. Declaração de direito autoral.
DECLARAÇÃO
As cópias de artigos de minha autoria ou de minha co-autoria, já publicados ou
submetidos para publicação em revistas científicas ou anais de congressos sujeitos
a arbitragem, que constam da minha Tese de Doutorado, intitulada “Levantamento
de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) em fragmentos da
Caatinga e da Mata Atlântica e lista de espécies para a subfamília no Brasil”,
não infringem os dispositivos da Lei nº 9.610/98, nem o direito autoral de qualquer
editora.
Campinas, 22 de março de 2018.
Assinatura:
Nome da autora: Maria Lígia Paseto
RG n.º MG-10.607.694
Assinatura:
Nome do orientador: Arício Xavier Linhares
RG nº. 4688359-9
top related