unijuÍ- universidade regional do noroeste do estado do rio grande do sul ciência, política e...

Post on 17-Apr-2015

108 Views

Category:

Documents

2 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

UNIJUÍ- Universidade Regional do Noroeste do estado do Rio Grande do Sul

Ciência, Política e Teoria do Estado

Nome: Priscila Schuster CollingProfessor: Dejalma Cremonese

O contrato social

Ijuí, setembro de 2007.

Acepção jurídica: “convenção ou acordo de vontades para a criação de uma obrigação de

dar ou fazer”

O contrato social (ou contratualismo) é um acordo

entre os membros de uma sociedade, pelo qual reconhecem a

autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime político ou de um

governante.

O contrato social parte do pressuposto de que os indivíduos o

irão respeitar. Esta idéia está ligada com a Teoria da obediência. As teorias sobre o contrato social se difundiram nos séculos XVI e XVII como forma de explicar ou postular a origem legítima dos

governos

e, portanto, das obrigações políticas dos governados ou súditos. Teóricos do contrato social, como Hobbes e Locke, postulavam um 'estado de

natureza' original em que não haveria nenhuma autoridade política e

argumentavam que era do interesse de cada indivíduo entrar em acordo com

os demais para estabelecer um governo comum.

Os termos desse acordo é

que determinariam a forma e alcance do governo estabelecido:

absoluto, segundo Hobbes, limitado constitucionalmente,

segundo Locke. Na

Na concepção não-absolutista do poder, considerava-se que, caso o governo ultrapassasse

os limites estipulados, o contrato estaria quebrado e os sujeitos teriam o direito de se

rebelar.

Na política contemporânea, a idéia de contrato social é por

vezes utilizada para descrever os arranjos corporativistas pelos

quais os grandes grupos de interesse dentro da sociedade

aceitam colaborar com o governo.

No início, Rousseau questiona porque o homem vive em sociedade e porque se priva de sua liberdade. Vê num rei e seu

povo, o senhor e seu escravo, pois o interesse de um só homem será sempre

o interesse privado

Os homens para se conservarem, se agregam e

formam um conjunto de forças com único objetivo.

No contrato social, os bens são protegidos e a pessoa, unindo-

se às outras, obedece a si mesma, conservando a

liberdade

Rousseau diz que a liberdade está inerente na lei livremente aceita."Seguir impulso de

alguém é escravidão, mas

obedecer uma lei auto-

imposta é liberdade".

Considera a liberdade um direito e um dever ao mesmo

tempo. A liberdade lhes pertence e renunciar a ela é

renunciar à própria qualidade de homem.

O "Contrato social", ao considerar que todos os

homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto

de um contrato no qual os indivíduos não renunciam a

seus direitos naturais

mas ao contrário, entram em acordo para a proteção desses direitos, que o Estado é criado

para preservar.

A república é todo estado regido por leis. Mesmo a monarquia pode

ser uma república. O povo submetido às leis deve ser o autor delas. Mas o povo não sabe criar

leis, é preciso um legislador. Rousseau admite que é uma tarefa difícil encontrar um bom legislador. Um legislador deve fazer as leis de

acordo com o povo.

Rousseau reforça o contrato social através de sanções rigorosas que acreditava serem necessárias para

a manutenção da estabilidade política do Estado por ele

preconizado. Propõe a introdução de uma espécie de religião civil, a ser obedecida pelos cidadãos que depois de aceitarem-na, deveriam

segui-la sob pena de morte.

Os governantes, ou magistrados, não devem ser

numerosos, para não se enfraquecer, pois quanto mais atua sobre si mesmo, menos influência tem sobre o todo.

Na pessoa do magistrado há três vontades diferentes: a do indivíduo, a vontade comum

dos magistrados e a vontade do povo, que é a principal.

O Contrato Social é a utopia política, que propõe um estado ideal, resultante de consenso e que garanta os direitos de todos

os cidadãos.

Bibliografia

Dicionário de Ciências sociais. Contrato Social e Estado. Ed: fundação Getúlio Vargas. Rio de

Janiero- RJ, 1986.

Dicionário de Obras Políticas. Editora: Civilização Brasileira.

top related