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Fatores que afetam o grau de interferência entre as culturas e as plantas daninhas (Adaptado de Bianchi, 1998)

ü Cultivarü Espaçamentoü Densidadeü Época de semeadura

ü Densidadeü Espécieü Distribuiçãoü Agressividade

cultura Planta daninha

Período de convivênciaAmbiente

Grau de interferência (perdas de produção)

Qualquer fator que diminua a competitividade da cultura, aumenta o período de matocompetição

Fatores de determinam o grau de competitividade

Época relativa de emergência da planta daninha em relação a cultura

1. A primeira planta a obter água, luz e nutrientes tem vantagens sobre as plantas que emergen depois (emergência rápida da planta daninha

2. As plantas daninhas que emergem antes ou junto com a cultura é que tem maiores efeitos de interferência

3. A interferência durante as primeiras 4 a 6 semana é que tem maiores impactos na produção

4. Plantas daninhas de emergência tardia geralmente não afetam a produção, mas interferem com as operações de colheita e incrementam o banco de sementes.

2pjchrist@esalq.usp.br18/09/16

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 3

Época relativa de emergência, vantagem competitiva do milho sobre a planta daninha

Quenopódio que germinou após o milho, potanto baixa capacidade competitiva

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 4

Tempo

Emergência da planta daninha

Emergência da cultura

Semeadura da cultura

Preparo do solo

Controle da planta daninha

Crescimento da cultura

Maturidade e colheita da cultura

Sementes de plantas daninhas enterradas

Superfície do solo

Emergência da planta daninha

Maturidade e dispersão das sementes das plantas daninhas

Densidade da planta daninha – competição inter- e intra-específica

1. Inter-específica entre diferente espécies e intra-específica entre mesma espécies

2. A redução de produção da cultura é diretamente proporcional a densidade da planta daninha, porém o efeito da densidade é também afetado pela biomassa, hábito de crescimento e altura da planta daninha

3. Altas densidades de plantas daninhas resultam em competição intra-específica, diminuindo o efeito relativo de cada planta na competição

4. Densidade não é um bom parâmetro para prever perdas de produção nas culturas devido a competição das plantas daninhas

5pjchrist@esalq.usp.br18/09/16

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 6

Modelos de previsão de perdas de produção normalmente não são baseados em densidade mas área foliar relativa ou cobertura

Milho em competição com plantas daninhas

Densidade da planta daninha

Prod

ução

da

cultu

ra

Diminuição da importância relativa da planta daninha

Competiçao intra-específica entre as plantas daninhas

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 7

Densidade das plantas daninhas (D)

Perd

as d

a pr

oduç

ão (Y

)

Y = Ymáx 1 - i x Di x Da1+

( )

Modelo de perdas de produção em função da infestação das plantas daninhas

a = Perda máxima esperada

i = índice de competitividade

a

Valor do incremento na produção

Custo do controleNível econômico

de dano

Cus

to, B

enef

ício

Densidade da planta daninha (D)D1

C

Nível de dano econômico:Perda de produção evitada = custo de controle de plantas daninhas

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 9

Nível de dano econômico para plantas daninhas

UNIVERSITY OF ILLINOIS

Fórmula para cálculo do nível de dano econômico

ü Determine a produção esperada para a cultura assumindo condições livre de plantas daninhas

ü Faça um levantamento no campo duas semanas após o plantio e estime o número de plantas em 30,48 m (100 pés) de rua.

ü A partir da planilha a seguir encontre quais e quantas plantas daninhas foram encontrdas por 30,48 m; faça a leitura da % de perdas de produção na coluna da esquerda da planilha

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 10

% de perdas

Plantas daninhas1 ou 2 3 ou 4 5 ou 6 7 ou 8 9 10 11

1% 4 6 10 12 6 10 400

2% 8 12 20 25 12 20 800

4% 16 25 40 50 25 50 800+

6% 28 50 60 100 50 100 800+

8% 34 75 70 125 75 150 800+

10% 40 100 80 150 100 200 800+

Interferência em área de milho

1 – Cocklebur 7 - Pigweed2 – Giant Ragweed 8 - Lambsquarter3 – Velvetleaf 9 - Shattercane4 – Morninglory 10 – Giant foxtail5 – Smartweed 11 - Nutsedge6 – Jimsonweed

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 11

ü Some o percentual de redução para todas as plantas daninhas, multiplique o percentual de redução de produção pela produção esperada, e entre na tabela a seguir

Exemplo do milho Cálculo

Produção esperada 10.000 kg/ha 1) _______________

Porcentagem de perdakg/ha de perda

6% + 4% = 10%

10.000 x 10% = 1.000 kg2) ______________

Custo da perda 1.000 kg x 0,40 = 400,00 3) _______________

Custo do herbicida + aplicação 120,00 + 25,00 = 145,00 4) _______________

Ganho líquido dotratamento 400,00 – 125,00 = 275,00 5) _______________

Perdas causadas pela interferência das plantas daninhas (Blanco, 1974)

Culturas Perdas (% da área livre de planas daninhas)

Arroz 45 – 90

Milho 20 – 83

Feijão 30 – 80

Soja 29 – 90

Algodão 68 – 94

Cana-de-açúcar 24 – 86

Café 56 – 77

Citrus 41

Alho 94 – 100

Cebola 85 - 9512pjchrist@esalq.usp.br18/09/16

EspaçamentoDensidadeVariedade

Época de desbaste

EspécieDensidade

Período de convivênciaDistribuição espacial

Grau de competição

Modificado pelas condições edáficas

e climáticas

(Bleasdale, 1960)

Planta daninha

Planta cultivada

Fatores de determinam o grau de competitividade

13pjchrist@esalq.usp.br18/09/16

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 14

Espaçamento na cultura do algodão

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 15

Vidal et al. 1998

% perda em soja com 1 e 5 plantas daninhas/m2 que emergiram com a cultura e foram mantidas sem controle durante todo o ciclo da cultura

Folhas largas anuais Perdas de Produção da soja (%)1 planta/m2 5 plantas/m2

Xanthium strumarium 15 41Solanum americanum 14 40Ambrosia trifeda 14 40Chenopodium album 13 38Amaranthus sp 12 36Artemisia artemisifolia 10 33Abutilon Theophrastis 6 23Sinapsis arvensis 5 20Polygunum convolvulus 4 15

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 16

Adaptado de “Herbicide Application Decision Support System Software, 2002”

Folhas largas anuais Perdas de Produção da soja (%)1 planta/m2 5 plantas/m2

Milho voluntário 4 15Setaria faberii 3 12Panicum milleaceum 3 12Echinochloa crus-galli 3 12Panicum dichotomiflorum 2 10Setaria viridis 2 8Setaria lutescens 1 5Panicum capillare 1 4Digitaria horizontalis 1 4

Adaptado de “Herbicide Application Decision Support System Software, 2002”

17pjchrist@esalq.usp.br18/09/16

% perda em soja com 1 e 5 plantas daninhas/m2 que emergiram com a cultura e foram mantidas sem controle durante todo o ciclo da cultura

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 18

Modelos de tomada de decisão para o controle de plantas daninhas

ü baseado em herbicidas de solo e pós-emergência

Categoria I:

ü WEEDCAM - contagem de plântulas e banco de sementes

Categoria II:

ü baseado em herbicidas pós-emergentesü HERB - contagem de plântulas

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 19

Desafios no desenvolvimento de modelos para o controle de plantas daninhas

ü dinâmica de populaçõesü índices de competitividade

Biologia das plantas daninhas

Aspectos econômicos

ü nível de dano econômico

18/09/16

pjchrist@esalq.usp.br

20

Desafios no uso de modelos para o controle de plantas daninhas

ü levantamento das infestaçõesü Software específicosü Tecnologias emergentesü Aplicação de herbicidas localizadasü Uso de doses reduzidasü Métodos de controle alternativosü Índices ambientais dos herbicidas

18/09/16

pjchrist@esalq.usp.br

21

Experimento de campo

Lwmq

LwqYL

*11

*

÷ø

öçè

æ -+=

Nwma

NwaYL

*1

*

+=

Baseado na densidade da planta daninha

Baseado na área foliar relativa

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 22

Delineamento de tratamentos:

ü Método aditivoü Densidade de feijão: 25 plantas.m-2

ü Densidade de B. decumbens: 40, 61, 103 e 138 plantas.m-2

Delineamento experimental:

ü Blocos ao acaso, três repetições

Experimento de campo

Medida da área foliar relativa - Lw

20

40

60

80

100

50 100 150 200 250 300

Densidade de B. decumbens (plantas.m-2)

Perd

a re

lativ

a de

pro

duçã

o (Y

L %

)

00

80,4

67,9

89,3

93,7

98,2

75,0

98,2

55,448,2

57,1

69,6

Nw

NwYL*

93,0049,01

*049,0

+=

Alta infestação

20

40

60

80

100

50 100 150 200 250 300

Densidade de B. decumbens (plantas.m-2)

Perd

a re

lativ

a de

pro

duçã

o (Y

L %

)

00

80,4

67,9

89,3

93,7

98,2

75,0

98,2

55,448,2

57,1

69,6

Nw

NwYL*

93,0049,01

*049,0

+=

Média infestação

20

40

60

80

100

50 100 150 200 250 300

Densidade de B. decumbens (plantas.m-2)

Perd

a re

lativ

a de

pro

duçã

o (Y

L %

)

00

80,4

67,9

89,3

93,7

98,2

75,0

98,2

55,448,2

57,1

69,6

Nw

NwYL*

93,0049,01

*049,0

+=

Baixa infestação

20

40

60

80

100

50 100 150 200 250 300

Densidade de B. decumbens (plantas.m-2)

Perd

a re

lativ

a de

pro

duçã

o (Y

L %

)

00

80,4

67,9

89,3

93,7

98,2

75,0

98,2

55,448,2

57,1

69,6

Nw

NwYL*

93,0049,01

*049,0

+=

Construção do modelo baseado na área foliar relativa

Lw += IAFw

IAFw IAFcConsiderando como coeficiente de dano relativo:

q = a . AFcAFw

a = sendo: bcwbcc

Lw(q-1)

LwqYL

.1

.

+=

m

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 32

0

20

40

60

80

100

0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4

Área foliar relativa de B. decumbens (Lw)

Perd

a re

lativ

a de

pro

duçã

o (Y

L %

)

57,155,4

48,2

67,9

98,2

75,0

98,2

69,6

93,7

80,4

85,7

89,3

*Lw

*LwY

÷÷ø

öççè

æ-+

=1

93,095,6021

95,602

Área foliar relativa baixa

0

20

40

60

80

100

0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4Área foliar relativa de B. decumbens (Lw)

Perd

a re

lativ

a de

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duçã

o (Y

L %

)

57,155,4

48,2

67,9

98,2

75,0

98,2

69,6

93,7

80,4

85,7

89,3

*Lw

*LwY

÷÷ø

öççè

æ-+

=1

93,095,6021

95,602

Área foliar relativa média

0

20

40

60

80

100

0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4Área foliar relativa de B. decumbens (Lw)

Perd

a re

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)

57,155,4

48,2

67,9

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80,4

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*Lw

*LwY

÷÷ø

öççè

æ-+

=1

93,095,6021

95,602

Área foliar relativa baixa

0

20

40

60

80

100

0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4Área foliar relativa de B. decumbens (Lw)

Perd

a re

lativ

a de

pro

duçã

o (Y

L %

)

57,155,4

48,2

67,9

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75,0

98,2

69,6

93,7

80,4

85,7

89,3

*Lw

*LwY

÷÷ø

öççè

æ-+

=1

93,095,6021

95,602

Relação teórica entre perdas de produção pela cultura e área foliar relativa - Kropff & Spitters, 1991).

Área foliar relativa

Perd

a de

pro

duçã

o -Y

L

q

Modelo Bioeconômico de Controle de Plantas Daninhas na Cultura de Feijão

0 100 200 300 400 500

Prod

ução

(t/h

a)

Dias após o plantio

Produção percentual de colmos de cana-de-açúcar em função dos períodos de controle e convivência com as plantas daninhas

Cana planta - ano

Cana planta – ano e 1/2

Cana soca final safra

Cana soca início de safra

Cana soca meio de safra

90%

80%

70%

50%

40%

Níveis de infestação:

A – Alto - 100% das classes de competitividadeM – Médio - 75% das classes de competitividadeB – Baixo - 50% das classes de competitividade

Ex: Classe A e infestação baixa (B = 50%)75% x 50% = 37,5%

Extrato do Balanço Hídrico Mensal

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

mm

DEF(-1) EXC

Piracicaba - SP

Balanço Hídrico Normal Mensal

0

50

100

150

200

250

300

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

mm

Precipitação ETP ETR

Uberaba - MG

http://ce.esalq.usp.br/dce/nurma.htm

Extrato do Balanço Hídrico Mensal

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

mm

DEF(-1) EXC

http://ce.esalq.usp.br/dce/nurma.htm

Período de plantio

I=Início doplantio

F=Final

doplantio

Piracicaba - SP

Extrato do Balanço Hídrico Mensal

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

mm

DEF(-1) EXC

Piracicaba - SP

http://ce.esalq.usp.br/dce/nurma.htm

Soqueiras

I = In

ício

de

safr

a

F =

Fina

l o d

e sa

fra

M =

Mei

o de

saf

ra

Informações da área e da cultura

Informações específicas da aplicação

Informações ambientais

Informações sobre a infestação das plantas daninhas

Recomendações

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 82

Efeito do “stand”da soja no crescimento das plantas daninhas

Arce, Pederson e Hartzler, 2006

População de soja (plantas/ha) na colheita100.000 200.000 300.000 400.000

Bio

mas

sa d

as p

lant

as d

anin

has

(g/m

2 )

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 83

Dias após o plantio

% d

a Pr

oduç

ão p

oten

cial

máx

ima

Livr

e de

pla

ntas

dan

inha

s

3 folhas 9 folhas

Momento adequado de manejo

Page e Swanton, 2009

Período crítico de controle de plantas daninhas em uma cultura

ü Um conceito importante no Manejo Integrado de Plantas Daninhas

ü É o intervalo no ciclo de vida da cultura quando ela deve ser mantida livre da presença das plantas daninhas para evitar perdas de produção

ü Auxilia na determinação do momento de aplicação de um herbicida pós-emergente não residual e do residual ideal de um herbicida pré-emergente

ü É definido normalmente pelo estádio de crescimento da cultura

ü Normalmente os limites do período crítico de controle estão baseados em perdas de produção inferiores a 5%

84pjchrist@esalq.usp.br18/09/16

Fatores que afetam o grau de interferência entre as culturas e as plantas daninhas (Adaptado de Bianchi, 1998)

ü Cultivarü Espaçamentoü Densidadeü Época de semeadura

ü Densidadeü Espécieü Distribuiçãoü Agressividade

Soja Planta daninha

Período de convivênciaAmbiente

Grau de interferência (perdas de produção)

Qualquer fator que diminua a competitividade da soja, aumenta o período de matocompetição

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 86

Período 1 Período 2 Período 3

Mantido livre de plantas daninhas até xdias após a emergência da cultura

Mantido infestado de plantas daninhas até xdias após a emergência da cultura

x, dias a partir da emergência da cultura

Período crítico de controle de plantas daninhas em uma cultura

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 87

Dias após o plantio

Ghanizadeh, Lorzadeh e Ariannia, 2010

% d

a Pr

oduç

ão p

oten

cial

máx

ima

Livr

e de

pla

ntas

dan

inha

s

Redução do rendimento pode ser > de 80% da produtividade potencial

Milho no “limpo”

0

20

40

60

80

100

120

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130% d

a pr

oduç

ão p

oten

cial

(tes

tem

unha

)

DAE

Ainterferênciadasplantasdaninhasnaculturadomilhoinicia-

seapartirdos15diasapósaemergência

KOZLOWSKI, L.A. - FEGA/PUCPR, Fazenda Rio Grande – PR, 2002V2

V7

ü OmilhodevepermanecernolimpoentreV2eV7ou15e50diasapósaemergência

ü Ocontroleprecocedasplantasdaninhasevitaperdaspormatocompetição

Recomendação – Momento de aplicação

Aplicação

Milho– V2aV6

pré-

emer

gent

e

pós-

emer

gent

e

5%

PAI

V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 PC

Kozlowski, 2002

Período Anterior a Interferência - PAI

5%

V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 PC

PAI

PTPI

PCPI

ü 2ª folha trifoliolada a R6 (Woolley et al., 1993)ü V3 a R8 (Ngouajio et al., 1997)

(Fonte: Kozlowski, 2002)

PeríodoCríticodePrevençãoaInterferência- PCPI

Condição A Condição B

Condição A - ­ susceptibilidade a comunidade infestanteProváveis motivos:

- cultura semeada em época inadequada; - espaçamento muito largo;- adubação deficiente;- cultivar com baixa competitividade

Condição B - ¯ susceptibilidade a comunidade infestanteProvavéis motivos:

- cultura bem implantada;

PeríododeConvivênciaeControle

- A interferência das P.D. durante todo o ciclo reduziu a produtividade em 67%.

- Maioria trabalhos: PTPI = 30 DAE

(Agundis et al., 1963; Rodriguez & Faiguenbaum, 1985; Chagas & Araújo, 1988)

Aceitando 5% de perdas

17 25

(Salgado et al., 2007)

Rendimento do feijoeiro Carioca (kg ha-1) em resposta aos períodos de controle.

Sem

eadu

ra c

onve

ncio

nal

PeríododeConvivênciaeControle

ü A interferência das P.D. durante todo o ciclo reduziu a produtividade em 71%.ü Bidens pilosa, Richardia brasiliensis, Digitaria horizontalis e Brachiaria

plantaginea, correspondem a 85,10% dos indivíduos da comunidade infestante.

(35,8) (57,5)

Kozlowski,et al.(2002)

Aceitando 5% de perdas

Sem

eadu

ra d

ireta

Rendimento do feijoeiro Carioca (kg ha-1) em resposta aos períodos de controle.

PeríododeConvivênciaeControle

Rendimento feijão caupi BR-16 (kg ha-1) em resposta aos períodos de controle.

Freitas et al. (2009)

PeríododeConvivênciaeControle

Culturas Período crítico de controleMilho 3ª a 8ª folha verdadeiraSoja 1º ao 5º trifólioFeijão 2º trifólio a 1ª flor

Período crítico de controle para grandes culturas

97pjchrist@esalq.usp.br18/09/16

DessecaçãoManejo de herbicidas na cultura

Pós-colheitaMato-competição

VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... RS VC

Estratégias de manejo em soja convencional e transgênica

Pós-Tardia:- Aplicações seqüenciais?

Pós-normal:- Dose do herbicida?

Pós-precoce: - Competição precoce?

Pré-emergente:- Benefícios?- Doses?

Herbicida dessecante:- Residuais?- Plantas tolerantes?- Plantas resistentes?

Rotação de culturas:- Manejo pós-colheita?- Plantas resistentes?

DessecaçãoManejo de herbicidas na cultura

Pós-colheitaMato-competição

VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... RS VC

Estratégias de manejo em soja convencional

Pós-Tardia:C - Até 5 a 6 folhasFL - > 6 folhasG - > 3 perfilhos

Pós-normal:C - Até 2 a 3 folhasFL - 4 a 6 folhasG - 1 a 3 perfilhos

Pós-precoce:C - Até 1 folhaFL - Até 2 folhasG - Não perfilhada

Pré-emergente

Intervalo entre dessecação e semeadura

Rotação de culturas

Pós-precoce:1ª aplicação

Pós-normal:2ª aplicação

DessecaçãoManejo de herbicidas na cultura

Pós-colheitaMato-competição

VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... RS VC

Pós-Tardia:3ª aplicação (?)

Rotação de culturas

Estratégias de manejo em soja Transgênica

Intervalo entre dessecação e semeadura

Como evitar a emergência e matocompetição precoce das plantas daninhas?

Pré-plantioMato-competição

VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... R1S VC

Glyphosate isolado

Pré-plantioMato-

competição

VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... R1S VC

Glyphosate + residual

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br102

Programas de controle em áreas de altainfestação de plantas daninhas (SEQUENCIAL)

1,5 L/ha 1,0 L/ha4,0 L/ha

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br103

2,0 L/ha 1,5 L/ha

Programa de controle em área com alta infestação de trapoeraba (SEQUENCIAL)

4,0 L/ha

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 104(Rolim & Christoffoleti, 1982)

Período crítico de competição entre plantas daninhas e a cana-de-açúcar, plantio de ano, com ciclo de 12 meses

PERÍODO DE CONVIVÊNCIA

PERÍODO DE CONTROLE % DE PERDAS

% DE PERDAS30 dias após o plantio60 dias após o plantio90 dias após o plantio120 dias após o plantiotodo o ciclo

30 dias após o plantio60 dias após o plantio90 dias após o plantio120 dias após o plantiotodo o ciclo

0,910,234,578,983,4

37,011,72,41,80,0

Período crítico de controle das

plantas daninhas, 30 a 90 dias após o plantio

0 100 200 300 400 500

50

60

70

80

90

100

110

Prod

ução

(%)

Dias após plantio

Período crítico de competição (PCC) entre plantas daninhas e a cana-de-açúcarUsina Cruz Alta

Período de controle

Período de competição

{105pjchrist@esalq.usp.br18/09/16

PCC

PERÍODO DE MATOCOMPETIÇÃO - Eucalipto

Período de matocompetição

- 14 a 28 dias após transplante(DAT)(Toledo, 2002)

- 60 a 210 dias após transplante – (DAT)(Toledo, 2002)

18/09/16 pjchrist@esalq.usp.br 106

Pedro Jacob Christoffoleti ESALQ/USP - Dep. Produção VegetalCaixa Postal 0913418-900 – Piracicaba - SPFone - 19 - 3429 4190 – Ramal 209Celular – 19 9727 8314

E-mail - pjchrist@esalq.usp.br

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