tÍtulo: desenvolvimento de dentifrÍcio contendo Óleo...
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TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE DENTIFRÍCIO CONTENDO ÓLEO DE COPAÍBATÍTULO:
CATEGORIA: CONCLUÍDOCATEGORIA:
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDEÁREA:
SUBÁREA: FARMÁCIASUBÁREA:
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCOINSTITUIÇÃO:
AUTOR(ES): JHENIFFER ALVES MORENOAUTOR(ES):
ORIENTADOR(ES): CARLOS JOSÉ DE LIMAORIENTADOR(ES):
Desenvolvimento de Dentifrício Contendo Óleo de Copaíba
Jheniffer Alves Moreno1, Adriana Barrinha Fernandes (Co-Orientadora)
2, Carlos José
de Lima (Orientador)2
1- Curso Graduação Farmácia, Laboratório Semi-Industrial Farmácia, Unicastelo, Rua
Carolina Fonseca 453, Bairro Itaquera CEP: 08230-030, São Paulo, SP Tel: 11
20700182.
2-Laboratório de Instrumentação Biomédica, Centro de Engenharia Biomédica,
Unicastelo, Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito Eugênio de Melo, CEP: 12247-
016, São José dos Campos, SP, tel: 12 39054401.
Resumo
A cárie dentária é uma patologia odontológica causada principalmente pela bactéria
Streptococcus mutans, é uma doença que quando não controlada pode evoluir para
quadros graves de saúde. A Candida albicans é um fungo que principalmente habita em
pele e mucosa, sua atividade pode acarretar em graves consequências como Candidíase.
Outro microrganismo a ser considerado é o Streptoccocus mutans, trata-se de uma
bactéria que habita a região bucal, sendo o principal causador da cárie. O óleo de
copaíba é de procedência natural a partir da uma árvore copaifera, o qual constitui
muitas substâncias que apresentam propriedades medicinais interessantes como anti-
inflamatório, analgésico, microbicida, etc.. Um composto que mais prevalece é o beta-
cariofileno, o qual tem mostrado algumas características, e uma delas é antimicrobiana
inclusive com indicação de combater ao S. mutans. O objetivo deste trabalho foi de
desenvolver um dentifrício contendo óleo de copaíba e realizar testes compatíveis no
sentido de resultar potencial produto para a higiene bucal. Chegou-se a um dentifrício
com 14% contendo óleo de copaíba, os testes realizados até esse momento de
estabilidade, medição de pH, densidade, etc. indicaram ser um produto promissor para a
utilização na higiene bucal.
Introdução
O óleo de copaíba é extraído a partir do tronco de várias espécies da árvore
copaífera, podemos citar a espécie (Leguminosae-Caesalpinoideae). Estas árvores são
nativas das regiões tropicais da América Latina e África Ocidental. Há mais de vinte
espécies presentes no território brasileiro, sendo as mais abundante C. officinalis L., C.
multijuga Hayne, entre outas. Tem-se descoberto diversos compostos de diferentes com
propriedades medicinais interessantes, desde anti-inflamatória, antimicrobiana,
cicatrizante, antineoplásica entre outras (LEANDRO, 2012).
Este óleo é dividido basicamente em dois compostos, o primeiro classificado
como diterpenos, abrange em torno de 10% do total do óleo, já o segundo, é
especificado como aglomerado de sesquiterpenos, estes sim representam 90% do óleo.
Considerando esta última classe de substâncias, muitas delas apresentam propriedades
medicinais interessantes, sendo o β-carofileno o mais abundante, o qual mostra
características relevantes como anti-inflamatório, antimicrobiano, etc (LEANDRO,
2012; PIERI, 2009). Souza et al. relatou que o ácido copálico, um diterpeno presente no
óleo, era ativo contra os principais microorganismos responsáveis pela cárie dentária:
Streptococcus salivarius, S. sobrinus, S. mutans, S. mitis, S. sanguinis e Lactobacillus
casei.
A cárie dentária é uma doença multifatorial crônica, que progride lentamente na
maioria das pessoas. É considerada a doença mais comum entre as crianças,
representando um aspecto crítico das condições gerais de saúde além de influenciar na
qualidade de vida dos pacientes por causar dor e sofrimento (FILHO; CARVALHO;
MARTINS, 2010). É um grande problema de saúde pública devido aos altos custos do
tratamento e medidas preventivas para evitá-la (FEJERSHOV; KIDD, 2005). Ocorre na
presença de microrganismos na superfície dental, contudo, a simples presença destes,
não é suficiente para o desenvolvimento da doença (LEITES, 2006, et al.).
Apesar da grande diversidade de espécies de micro-organismos que colonizam a
cavidade bucal, os Streptococcus mutans, destacam-se como o agente etiológico da
cárie em humanos e animais, não sendo, porém, os únicos micro-organismos envolvidos
no processo cariogênico (LUCAS; BEIGHTON; ROBERTS, 2000). Em 1924, Clarke
isolou microrganismos de lesões de cárie de dentes humanos e os denominou de
Streptococcus mutans devido à morfologia mais ovalada das colônias, aparentando ser
uma forma mutante de estreptococos. A partir de 1956, esses micro-organismos foram
"redescobertos" e demonstraram ser capazes de causar cárie dental em roedores
(FITZGERALD; KEYES, 1960).
A cândida Albicans é um fungo comensal que normalmente coloniza superfícies
de mucosas, quando os hospedeiros estão imuno-comprometidos a Cândida Albicans
desencadeia recorrentes infecções da mucosa oral e língua (KINOSHITA, 2014).
Baseado na literatura e sabendo das diversas propriedades do óleo de copaíba,
como antimicrobiana, anti-inflamatória, cicatrizante, antineoplásica entre outras
comprovadas por estudos farmacológicos, idealizou-se desenvolver um dentifrício com
este óleo. O objetivo desse trabalho foi formular um dentifrício experimental à base de
óleo de copaíba apresentando eficácia contra os microrganismos já citados neste texto, e
com isso, adequar ao produto de mercado de acordo com a legislação vigente.
Objetivo Geral
Formular e avaliar experimentalmente um dentifrício a base de óleo de
copaíba
Objetivo Específico:
Desenvolver um dentifrício contendo óleo de copaíba para higienização
bucal de uso diário;
Realizar testes físico-químicos, teste de estabilidade a fim de adequar com a
legislação vigente para fins de mercado;
Avaliar efetividade antimicrobiana contra microrganismos específicos.
Materiais e Métodos
A manipulação do dentifrício foi realizada seguindo as técnicas de desinfecção e
antissepsia preconizada para manipulações farmacêuticas (Brasil – Anvisa – RDC n°
33, 2000) no laboratório semi-industrial da universidade Camilo Castelo Branco
(Unicastelo).
O dentifrício foi desenvolvido com base no Formulário Nacional da Farmacopéia
(Farmacopéia Brasileira - 2ª ed.), utilizando como aditivo o óleo de copaíba comprado a
partir do fornecedor Cinética (Jand Química).
Neste estudo foram utilizadas cepas ATCC (American Type Culture Collection)
de S. mutans e Candida albicans que foram mantidas em meios específicos
frequentemente utilizado para manutenção, como por exemplo o Ágar Mitis Salivarius
(AMS) e Ágar Sabouraud Desxtrosado mantidos em estufa a 37 0C.
Análise das características organolépticas
As características organolépticas foram avaliadas seguindo orientações da
ANVISA (Brasil – Anvisa, 2004) em diferentes períodos de tempo, utilizando como
parâmetro de comparação as características obtidas imediatamente após a manipulação
de cada lote do dentifrício experimental.
Aspecto
Em cada período de análise, foi retirada uma amostra de 5g de dentifrício,
dispensada sobre um Becker de vidro, a análise foi realizada visualmente considerando
como parâmetro o aspecto inicial obtido após a manipulação do dentifrício, buscando
identificar a separação de fases, precipitação e turvação. A amostra foi classificada
segundo os seguintes critérios:
- normal, sem alteração;
- levemente separado, levemente precipitado ou levemente turvo;
- separado, precipitado ou turvo.
Cor
Uma amostra de 5g foi dispensada sobre um Becker de vidro e a análise visual
foi realizada sob fonte de luz branca e/ ou natural. A cor inicial obtida logo após a
manipulação do dentifrício foi considerada como branco-leitosa, as alterações nesta cor
ao longo dos períodos de análise foram classificadas segundo os seguintes critérios:
- normal, sem alteração;
- levemente modificada;
- modificada;
- intensamente modificada.
Odor
Após a obtenção do dentifrício, o odor foi característico ao óleo de copaíba
resultando indicação como flavorizante de menta utilizado na formulação inicial do
dentifrício. Nos períodos de análise, foi retirada uma amostra de 5g de dentifrício,
dispensada sobre um Becker de vidro e por meio do olfato, o odor foi comparado ao
inicial e classificado segundo os seguintes critérios:
- normal, sem alteração;
- levemente modificado;
- modificado;
- intensamente modificado.
Sabor
As alterações ou manutenção do sabor inicial do dentifrício obtido após sua
manipulação foram verificadas por meio do paladar, uma amostra de 5g do dentifrício
foi dispensada em Becker de vidro. O sabor inicial foi registrado como refrescante
característico ao flavorizante de menta. As alterações da amostra foram classificadas
segundo os seguintes critérios:
- normal, sem alteração;
- levemente modificada;
- modificada;
- intensamente modificada.
Ciclos de Congelamento e Descongelamento
Uma amostra foi submetida à temperaturas alternadas, em intervalos regulares
de tempo. As leituras foram realizadas antes do início do teste e no final do 6º ciclo (12
dias) conforme guia de estabilidade de produtos cosméticos (Brasil – Anvisa, 2004). As
alterações da amostra foi classificada segundo os seguintes critérios:
- normal, sem alteração;
- levemente modificada;
- modificada;
- intensamente modificada.
Análise das características físico-químicas
Ensaios físico-químicos são procedimentos técnicos que consistem em
determinar uma ou mais características de um produto, processo ou serviço, de acordo
com um procedimento especificado. Estas avaliações permitem ao formulador detectar
futuros problemas que possam afetar a estabilidade e a qualidade do produto (Brasil –
Anvisa, 2004).
Medida da densidade aparente
A determinação da densidade foi realizada de acordo com o Guia de controle de
qualidade de produtos cosméticos (Brasil – Anvisa, 2008). Para realização desse ensaio,
foram utilizadas amostras de 5 mL de dentifrício. Este volume padrão foi obtido por
meio de uma seringa hipodérmica, cuja parte terminal foi removida. O êmbolo foi
retirado até a marca de 5 mL e, com uma espátula, o dentifrício foi depositado no
interior do cilindro da seringa até o seu total preenchimento, retirando o excesso com
uma espátula, resultando no volume de 5 mL. Em seguida, o dentifrício foi depositado
em recipiente adequado, e o seu peso foi determinado em balança analítica. O peso do
recipiente foi descontado. Para obtenção do valor da densidade, foi utilizada a relação D
= m/v, onde D = densidade aparente em g/mL; m = massa da amostra em gramas; v =
volume final em mililitros.
Medida do pH
Essa verificação foi realizada com um pHmetro (Sensoglass – SP 1800),
utilizando eletrodo de vidro. Inicialmente, o aparelho foi ligado e realizada sua
calibração empregando soluções padrões (pH 4 e 9). Uma amostra de 5 mL de
dentifrício foi dispensada em Becker de vidro e suspensa em 3 partes de água destilada
obtendo-se um volume final de 20 mL, após agitação, foi realizada a leitura.
Análise da efetividade antimicrobiana do dentifrício à base de óleo de copaíba
Para análise da efetividade antimicrobiana do dentifrício experimental foi
empregado o método de poço-difusão em ágar frente ao Streptococcus mutans e
Candida albicans.
Foram utilizados dentifrícios comerciais como parâmetro de comparação.
Método de poço-difusão em Ágar
Este teste foi realizado no laboratório de biologia molecular da universidade
Camilo Castelo Branco (Unicastelo).
O teste foi realizado em triplicata frente ao Streptococcus mutans e Candida
albicans. A padronização do inóculo microbiano foi realizada com culturas recentes dos
microrganismos, obtidas a partir de semadura em placas de Petri com Mitis Salivarius
Ágar Base (HIMEDIA Laboratories Pvt. Ltd.) para Streptococcus mutans e Ágar
Sabouraud Dextrosado (Biolog) para Candida albicans, incubados a 37 ºC por 48h e
24h respectivamente.
Com auxilio de alça bacteriológica esterilizada em bico de Bunsen, os inóculos
microbianos foram transferidos para tubos de ensaio com 10 mL de solução salina a
0,9% para obtenção de turvação correspondente a escala 0,5 de McFarland.
Homogeneizou-se o tubo manualmente, a padronização do inóculo foi feita por
meio de leitura em espectrofotômetro, com a leitura da absorbância entre 0,08 a 0,1 em
comprimento de onda de 625 nm (bactérias: ~ 108 UFC/mL e leveduras: ~ 10
6
UFC/mL).
Os meios Mitis Salivarius Ágar Base (HIMEDIA Laboratories Pvt. Ltd.) e Ágar
Sabouraud Dextrosado (Biolog) foram preparados seguindo as instruções do fabricante,
distribuídos em placas de Petri estéreis para obtenção da camada base de 15 mL. Tubos
de ensaio contendo 10 ml de meio de cultura esterilizados foram mantidos em banho
maria a ± 45 ºC. Nestes tubos foram inseridos 100 µL dos diferentes inóculos
microbianos padronizados, de acordo com o meio de cultura adequado, com auxílio de
pipeta automática, para obtenção de 1% do inóculo microbiano. As soluções obtidas
foram homogeneizadas e transferidas para a placa de Petri e depositadas sobre a camada
base solidificada, formando assim a camada seed.
Após a solidificação desta camada, foram confeccionados poços com 5,0 mm de
diâmetro no centro de cada placa de Petri, com o auxílio de tubos de Durham de 5,0 mm
e pinça metálica esterilizados em autoclave. Em seguida, foram adicionados em cada
poço os diferentes dentifrícios. As placas de Petri foram pré-incubadas a temperatura
ambiente (25 ºC) por 2 horas, para permitir a difusão do produto no meio de cultura.
Passado o período de pré-incubação, as placas foram incubadas a 37 ºC por 24 horas em
estufa microbiológica. Foi colocado papel filtro na tampa das placas, para evitar o
contato da água de condensação com o meio de cultura.
Após o período de incubação, foi realizada a mensuração dos halos de inibição
do crescimento microbiano, formados ao redor dos poços com dentifrícios, a medição
foi realizada com o auxílio de um paquímetro e expressa em milímetros. Os diâmetros
dos halos de inibição total (jugados a olho nu) são medidos, incluindo o diâmetro do
poço. O halo de inibição foi considerado a área sem crescimento detectável a olho nu.
Uma vez que o teste foi realizado em triplicata, foram obtidas três medidas dos
halos de inibição ao redor dos dentifrícios testados para cada microrganismos e em
seguida, uma média das três medidas.
Resultados e discussão
Características organolépticas
A tabela 1 apresenta o resultado da análise realizada em diferentes dias das
amostras armazenadas em diferentes locais com diferentes temperaturas.
A tabela 2 apresenta o resultado do ciclo de Congelamento e Descongelamento após 6
ciclos.
Tabela 1 – Características organolépticas do dentifrício experimental
Temperaturas Características 7 dias 15 dias 30 dias
Am
bien
te
Aspecto Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Cor Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
odor Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Sabor Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
pH 8.76 8.69 8.81
Elev
ad
as
Aspecto Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Cor Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
odor Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Sabor Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Levemente
modificado
pH 8.56 8.58 8.62
Baix
as
Aspecto Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Cor Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
odor Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Sabor Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
Normal, sem
alteração
pH 8.62 8.64 8.72
Ciclo Gela-Degela
Tabela 2 - Ciclos de Congelamento e Descongelamento
Características Após 12 dias
Ciclo
Gela
-Deg
ela
Aspecto Normal, sem
alteração
Cor Normal, sem
alteração
odor Normal, sem
alteração
Sabor Normal, sem
alteração
pH 8.69
Características físico-químicas
A tabela 3 apresenta as medidas de densidade e pH do dentifrício experimental a
base de óleo de copaíba a 14%.
Tabela 3 – Valores de densidade, pH e viscosidade do dentifrício contendo 14% de óleo
de copaíba
Dentifrício a 14%
Densidade (g/mL) 1,1
pH 8.24
Viscosidade (cPs) 330666,67
Avaliação da ação antimicrobiana
Atividade antimicrobiana do dentifrício experimental pelo método do poço-difusão
em Ágar
A tabela 4 apresenta a média dos halos obtidos, em milímetros.
Tabela 4 – Médias dos diâmetros dos halos de inibição em milímetros (mm) dos
dentifrícios frente a Candida albicans.
Colgate
MP
Colgate
AC
Experimental
1:3
Experimental
1:4
Experimenta
l 1:5 Salina
C.a 12,3 13,3 13,3 12,7 11 0
C.a (Candida albicans); Colgate MP (dentifrício comercial, Colgate micro partículas);
Colgate AC (dentifrício comercial, Colgate Anticáries); Experimental (dentifrício
experimental a base de óleo de copaíba com suas respectivas diluições).
Tabela 5 – Médias dos diâmetros dos halos de inibição em milímetros (mm) dos
dentifrícios frente ao Streptococcus mutans.
Colgate
MP
Colgate
AC Experimental Base Salina
S.m. 17,7 18 18,3 17 0
S.m (Streptococcus mutans); Colgate MP (dentifrício comercial, Colgate micro
partículas); Colgate AC (dentifrício comercial, Colgate Anticáries); Experimental
(dentifrício experimental a base de óleo de copaíba; Base (base para dentifrício utilizada
na formulação do dentifrício experimental).
Conclusão
Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que:
1. O dentifrício experimental a 14% de óleo de copaíba apresentou estabilidade das
características organolépticas no período analisado (30 dias);
2. O dentifrício experimental apresentou características físico-químicas satisfatórias.
3. A efetividade antimicrobiana com intuito de prevenção e controle dos
microrganismos da cavidade oral pode ser comparada aos dentifrícios comerciais,
podendo ser uma nova opção para mercado.
Para viabilidade clínica do dentifrício a base de óleo de copaíba é necessário a
realização de testes complementares para que se obtenha maior conhecimento dos
benefícios e propriedades do dentifrício, mostrando a segurança e eficácia em seu uso
comparado aos dentifrícios comerciais.
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