trilhas do saber · 109º grupo escoteiro sérgio vieira de mello ... enquanto o sujeito...

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REGIÃO ESCOTEIRA DE MINAS GERAIS DISTRITO METROPOLITANO 

109º Grupo Escoteiro Sérgio Vieira de Mello     

Laura Carvalho Santiago            

Trilhas do Saber                        

Belo Horizonte 2020 

 

SUMÁRIO    1. Introdução 1 

2. Motivação para o projeto 2 

3. Objetivos do projeto 3 

4. Equipe 5 

4.1 Coordenador 5 

4.2Escotista responsável 5 

4.3Nome das pessoas que compõem a equipe: 5 

5. Etapas do projeto 6 

5.1 1ª Etapa: Geração de ideias 6 

5.22ª Etapa: Planejamento 6 

5.3 Cronograma 6 

5.43ª Etapa: Execução 6 

5.5 4ª Etapa: Avaliação 6 

5.6 5ª Etapa: Conclusão 6 

5.76ª Etapa: Celebração 6 

6. Conclusão Pessoal 7 

7. Fotos 8 

  

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1. Introdução 

   O termo alfabetização no sentido etimológico significa a aquisição do alfabeto e no sentido                           restrito significa ler e escrever. Mas, no sentido amplo é um processo contínuo de                           transformações sociais significativas, dando ao indivíduo que nele está inserido ferramentas                     para lutar pelos seus direitos e tomar consciência do cumprimento dos seus deveres                         (Canário,2000).   Já o letramento desenvolve o uso competente da leitura e da escrita nas práticas sociais.                             Então, uma das principais diferenças está na qualidade do domínio sobre a leitura e a escrita.                               Enquanto o sujeito alfabetizado sabe codificar e decodificar o sistema de escrita, o sujeito                           letrado vai além, sendo capaz de dominar a língua no seu cotidiano, nos mais distintos                             contextos.  O adulto integrado no processo de alfabetização é portador de uma cultura que se vai                             manifestando no acumular de conhecimentos, produto próprio da sua experiência prática no                       decorrer da sua vida. Assim, para ele não é importante conhecer coisas isoladamente, mas                           sim que este novo processo de aprendizagem aproveite e sistematize o seu conhecimento                         prático e o integre nos novos conhecimentos ( Osório, 2003).   Falarmos hoje em analfabetismo, não é falarmos de um grupo restrito de pessoas que não                             sabe ler nem escrever porque não frequentou a escola, mas é falarmos de uma grande parte                               da população que não tem acesso aos meios de comunicação, que não tem acesso ao                             emprego, que não tem acesso a níveis de escolaridade superiores, ou seja que não participa                             na vida social e política da comunidade onde está inserida (Esteves,1995).  A partir disso o presente projeto foi desenvolvido para atender os escotistas que tenham a                             intenção em auxiliar o jovem em algum aspecto de defasagem na alfabetização, haja vista que                             existe uma implicação direta na execução das atividades escoteiras quando o jovem não tem                           um aproveitamento de 100% do seu período de alfabetização.  A necessidade de aplicação do Trilhas do Saber surgiu através da observação de relatos de                             escotistas próximos que a partir de atividades já apresentadas em seus grupos escoteiros ou                           atividades distritais perceberam que alguns jovens não tinham a habilidade da leitura ou                         escrita correta. Posteriormente, foi realizada uma pesquisa de casos aberta aos escotistas que                         se interessarem responder, a fim de coletar mais situações parecidas e/ ou diferentes que                           tenham sido desafiadoras para o processo de comunicação entre escotista e jovem.   O projeto tem como coordenadora principal Laura Carvalho Santiago do Ramo Pioneiro                       membro do 109º GE/MG Sérgio Vieira de Mello, uma equipe de colaboradores de quatro                           escotistas e duas pioneiras convidados a participarem da organização. Além de outros                       escotistas convidados através de um formulário sem restrições de região escoteira,                     possibilitando outros estados a participarem da execução do projeto.   

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2. Motivação para o projeto 

   A inspiração para o projeto surgiu a partir da observação e da necessidade de se avaliar e                                 executar atividades que auxiliem o jovem a se comunicar melhor. Logo, a motivação                         emergiu de um sentimento coletivo que alegava a necessidade de se abordar o assunto                           “Alfabetização e suas implicações na vida do jovem” dentro dos grupos escoteiros.   

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3. Objetivos do projeto 

   Objetivo Geral   O objetivo geral do projeto consiste em aplicar uma formação para os escotistas a fim de                               que esses consigam auxiliar o jovem a melhorar sua fala, escrita e a comunicação no                             geral utilizando de atividades escoteiras, mais especificamente, a ferramenta de jogos.                     Logo, o projeto promove também a importância de se construir uma comunicação                       adequada e segura a fim de alcançar a melhor compreensão entre os interlocutores.       

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4. Equipe 

 

4.1 Coordenador 

Nome: Laura Carvalho Santiago  

4.2 Escotista responsável 

Nome: Gustavo Vinicius Horta Silva  

4.3 Nome das pessoas que compõem a equipe: 

 Escotistas:   

● Antônio Cosso G.E. 23º Antônio Mourão Guimarães ● Gustavo Horta G.E. 80º Jequitibá ● Letícia Rosa G.E. 21º Mangabeiras ● Maria Eduarda Queiroz G.E 37º Júlio Verne 

Pioneiras:  

● Blanda Palhares G.E. 22º Acauã ● Julya França G.E. 132º G.E. Triângulo 

  

   

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5. Etapas do projeto 

5.1 1ª Etapa: Geração de ideias 

 ● Criação de uma apostila dividida em três módulos sobre o que é a alfabetização,                           

como são os processos pessoais do jovem em sua etapa de aprendizado e como                           devemos lidar com suas defasagens; 

● Capacitação do adulto escotista através de reuniões online ou palestras                   presenciais nos grupos escoteiros para que ele compreenda todo o processo de                       alfabetização e como irá auxiliar e lidar com o jovem; 

● Distribuição de uma apostila ao final do projeto com sugestões de atividades para                         os escotistas.  

5.2 2ª Etapa: Planejamento 

  ● Organização:  

○ Criar um formulário de inscrições de participação na execução do projeto,                     sendo restrito a escotistas e pioneiros (as) assistentes de tropa; 

 ○ Montar uma lista de transmissão por e-mail para envio dos materiais e                       

informações necessárias sobre o projeto;  

○ Criar a apostila do projeto dividida em três módulos, sendo eles;  ■ I - Explicar sobre os principais tipos de alfabetização e suas                     

implicações na vida do jovem; ■ II - Explicar como funciona o processo de alfabetização; ■ III - Explicar como proceder em casos de defasagem, como lidar                     

com a família e com o jovem; ■  

○ Criar um cronograma mensal que conste as datas de entrega dos módulos                       da apostila, das reuniões após cada módulo e enviar para os inscritos no                         projeto; 

 ○ Criar uma apostila com sugestões de jogos para todos os ramos com o                         

viés educativo que incentive a leitura e a escrita. ● Divulgações: 

○ O projeto deve ser divulgado através das redes sociais da equipe de                         colaboradores constando a data limite de encerramento das inscrições                 para participação.  

 

5.3 Cronograma 

Cronograma de montagem da equipe de colaboradores e distribuição de tarefas:  Maio:   

● Estabelecer objetivos e metas que serão alcançados com o projeto; 

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● Designar funções a equipe de colaboradores; ● Montagem da apostila e formulários de avaliação e inscrição. 

 Junho:  

● Criação da Identidade Visual do projeto; ● Divulgação em rede através das redes sociais dos colaboradores; ● Diagramação dos módulos da apostila; ● Criação de apresentação virtual para as reuniões onlines  

    Julho: Cronograma de execução e distribuição das apostilas   

Data  Objetivo   Responsável 

1/7/2020  Enviar apostila módulo I  Coordenadora ou organizadores  

11/7/2020  Reunião online   Coordenadora ou organizadores  

11/7/2020  Enviar feedback do módulo I 

Coordenadora ou organizadores  

13/7/2020  Enviar apostila módulo II  Coordenadora ou organizadores  

18/7/2020  Reunião Online  Coordenadora ou organizadores  

18/7/2020  Enviar feedback do módulo II 

Coordenadora ou organizadores  

20/7/2020  Enviar módulo III  Coordenadora ou organizadores  

25/7/2020  Reunião online  Coordenadora ou organizadores  

25/7/2020  Enviar feedback geral  Coordenadora ou organizadores  

27/7/2020  Enviar apostila de jogos   Coordenadora ou organizadores  

 

5.4 3ª Etapa: Execução  

 A primeira etapa do projeto consistiu em definir os objetivos gerais e como alcançar os                             escotistas de maneira simples mas impactante, também foi definido quais seriam as                       

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formas de distribuição do conteúdo e a partir disso surgiu a demanda de montar um                             material escrito que abordasse a teoria da alfabetização e as implicações desta para                         posteriormente entregar uma sugestão de atividades de auxílio. A partir do momento que                         a demanda foi organizada, projetada e já com as inscrições dos escotistas através do                           formulário completa partimos para execução do cronograma de distribuição do material                     e reuniões.   O projeto foi executado entre os dias 1 e 27 de Julho de 2020 contando com a distribuição                                   dos módulos, a realização das reuniões e o envio das avaliações. Os módulos I, II e III da                                   apostila Trilhas do Saber foram enviados para o email dos inscritos assim como os links                             das reuniões realizadas através do Google Meets, no total foram três reuniões com a                           média de 10 participantes por encontro.   As reuniões tiveram o seguinte roteiro;   

● Apresentação do projeto, objetivos, equipe de colabores e resumo dos assuntos                     que serão trabalhados posteriormente;  

● Explicação breve porém detalhada sobre o módulo vigente;  

● Debate sobre experiências dos escotistas com as situações apresentadas no                   módulo e momento de retirada de dúvidas.  

Durante todo o período de execução do projeto os participantes puderam mandar e                         mails relacionados ao que foi abordado nos módulos e fazer contribuições mesmo que                         fora da data estipulada para os encontros. Logo, tivemos uma construção de ideias e                           sugestões não somente antes da execução como durante todo o processo do projeto.   Por fim, os participantes puderam avaliar a experiência e a qualidade do projeto através                           de formulários de avaliação entregues no final de cada módulo, o feedback foi positivo no                             geral, contando com relatos dos escotistas que já aplicavam o método escoteiro no viés                           educativo voltado para a construção de uma melhor comunicação.  

5.5 4ª Etapa: Avaliação 

 A ação do projeto foi concluída com êxito e com feedback positivo, os participantes                           ficaram satisfeitos e com o incentivo de praticar as atividades propostas e compartilhar                         com outros escotistas. Cada participante, incluindo a equipe de colaboradores, envolvida                     respondeu ao processo com harmonia e cooperação, podendo assim ser um projeto que                         tem grandes possibilidades de expansão .   5ª Etapa: Conclusão     O trilhas do saber contou com 68 inscritos de variadas regiões e estados e 20.700 horas                               dedicadas a execução, esse projeto despertou o interesse e o melhor entendimento dos                         escotistas sobre como funciona a comunicação com o jovem, suas falhas e como todo                           esse processo pode ser aprimorado e implementado de maneira atraente e educativa.  

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 Concluímos que o projeto entregou um resultado excelente corroborando para que os                       escotistas percebam a necessidade de abordar o assunto educação e alfabetização                     dentro do plano de atividades e entender que o assunto está diretamente ligado ao                           método escoteiro e sua aplicação.     

5.6 6ª Etapa: Celebração 

 No parecer geral gostaria de agradecer a todos que dedicaram tempo e carinho para que                             o projeto fosse aplicado da melhor maneira possível e a equipe de colaboradores que                           apoiou todo o processo desde o seu início e foi essencial para que o Trilhas do Saber                                 fosse colocado em prática.   

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6. Conclusão Pessoal 

  O saldo do projeto foi positivo não só para os que participaram mas também para meu                               crescimento pessoal poder conversar com escotistas de variadas realidade nos faz                     entender que não importa o local, as dificuldades sempre serão parecidas e podem ser                           auxiliadas de forma geral utilizando o método escoteiro. Pensando em progressão                     pessoal acredito que o ramo pioneiro foi contemplado da sua melhor forma colocando                         em prática o servir e estar preparado para lidar com as adversidades que enfrentaremos                           posteriormente atuando como chefes.   O Trilhas do Saber apresenta um grande potencial de expansão, haja vista que, a                           comunicação sempre é uma habilidade que precisa de atenção e de melhorias seja para                           com o jovem ou entre os escotistas, o projeto continua cumprindo sua função sempre                           que alguém se atenta às necessidades do jovem, o escuta e põe em prática atitudes que                               possam melhorar sua experiência, não só em atividades escoteiras, mas também no seu                         crescimento pessoal.    

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7. Fotos 

Primeiro encontro online:

Segundo encontro online:

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Terceiro encontro online:

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