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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOSECRETARIA DE CONTROLE EXTERNO NO PIAUÍ

FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICASFISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS

Obras PúblicasObras Públicas 1- Histórico / evolução 2- LDO/LOA 3- Irregularidades 3.1 - Projeto Básico 3.2 - Licitações 3.3 - Contratos

FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS

1- HISTÓRICO 1995 - Comissão temporária do Senado Federal: • Inventariar as obras inacabadas em todo o País; • Analisar a situação dessas obras; • Estabelecer uma escala de prioridades para sua

retomada; • Apontar indícios de irregularidades para solicitar

auditoria do TCU; • Instituir mecanismos de acompanhamento pelo Poder

Legislativo; e • Contribuir para o aperfeiçoamento do processo

orçamentário.

FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICASFISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS

1- HISTÓRICO 1997 em diante (previsão nas LDO) Fiscalizações nas principais obras

do OGU (FISCOBRAS) Informações sobre outros

processos Bloqueio PTs

1,754,29

7,51

14,3 14,4

19,5

1999 2000 2001 2002 2003 2004

Fiscalização de Obras Públicas

Recursos(em bilhões de Reais)

Obras fiscalizadas(Principais do OGU)

135197

319

435 421 414

1999 2000 2001 2002 2003 2004

Evolução no TCU

OBRAS FISCALIZADAS PELO TCUOBRAS FISCALIZADAS PELO TCU RODOVIAS EDIFICAÇÕES IRRIGAÇÃORODOVIAS EDIFICAÇÕES IRRIGAÇÃO PORTOS BARRAGENS AÇUDESPORTOS BARRAGENS AÇUDES FERROVIASFERROVIAS METRÔS ADUTORAS METRÔS ADUTORAS AEROPORTOS HIDROVIAS OLEODUTOAEROPORTOS HIDROVIAS OLEODUTO

OBRAS ESPECIAIS(empreendimentos para beneficiamento de petróleo)

DISPOSITIVO LEGAL QUE ORIENTA A ATUAÇÃO DO TCU:

LDO

LEI Nº 10.934/2004 (LDO/2005)

LDO - CRITÉRIOS DE SELEÇÃOLDO - CRITÉRIOS DE SELEÇÃO Valor Liquidado no Exercício Anterior Valor Fixado para o Exercício Regionalização do Gasto Histórico de Irregularidades

Pendentes

LDO- Vínculo TCU/CNLDO- Vínculo TCU/CN

Envio de informações (fiscobras) ao Congresso sobre:

execução físico-financeira das obras; presença de eventuais indícios de

irregularidades graves.

LDO -INDÍCIOS DE LDO -INDÍCIOS DE IRREGULARIDADE GRAVEIRREGULARIDADE GRAVE

Aqueles que tornem recomendável à Comissão Mista de Orçamento a paralisação cautelar da obra ou serviço, que, sendo materialmente relevantes, enquadrem-se em alguma das seguintes situações, entre outras (art.97, §2º, I e II da LDO/2005):

Poder de ocasionar prejuízos significativos ao erário ou a terceiros;

Implique a nulidade de licitação ou contrato.

Indícios de Irregularidades Fiscobras - 2004

Indícios apontados Nº deFiscalizações %

Irregularidades Graves - P (IG-P) 72 27,1%Irregularidades Graves - C (IG-C) 94 35,3%Subtotal Irregularidades Graves (IG) 166 62,4%Outras Irregularidades 28 10,5%Sem Ressalvas 72 27,1%

Total 414 100,0%

OBRAS IRREGULARES

–CONSEQÜÊNCIA

RESULTADO DA RESULTADO DA AÇÃOAÇÃO

BLOQUEIO das obras e serviços com indícios de irregularidades graves até o seu saneamento

TCUTCU

Bloqueio Bloqueio da Obra ou da Obra ou Serviço (PT Serviço (PT ou contrato)ou contrato)

CongressCongressoo

NacionalNacionalIrregularidades Irregularidades GravesGraves

TCUTCU

LiberaçãLiberação o

da Obrada Obra

CongressCongressooParecer ConclusivoParecer Conclusivo

Órgão/Órgão/EntidadeEntidade

Saneamento Saneamento dasdas

IrregularidadeIrregularidadess

LIBERAÇÃO DO BLOQUEIOLIBERAÇÃO DO BLOQUEIO

LIBERAÇÃO DO BLOQUEIOLIBERAÇÃO DO BLOQUEIO• As exclusões ou inclusões dos subtítulos, contratos,

convênios, parcelas ou subtrechos no rol em anexo àlei orçamentária observarão decreto legislativo,elaborado com base nas informações prestadas peloTribunal de Contas da União, que nelas emitiráparecer conclusivo a respeito do saneamento dosindícios de irregularidades apontados, de forma asubsidiar a decisão da Comissão Mista de Orçamentodo Congresso Nacional (art.97, §5º, da LDO/2005).

PRINCIPAIS PRINCIPAIS IRREGULARIDADESIRREGULARIDADES

PROJETO BÁSICO (art. 6º, IX da Lei nº 8.666/1993)

Conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar e definir a obra ou serviço, elaborado com base em estudos técnicos preliminares, que assegurem:

• a viabilidade técnica;• adequado tratamento do impacto ambiental;• avaliação do custo, métodos e prazos.

DEFICIÊNCIA DO PROJETO BÁSICODEFICIÊNCIA DO PROJETO BÁSICO

Compromete todo o planejamento da obra, inclusive o financeiro;

Pode provocar até mesmo mudança do objeto licitado;

Necessidade de aditivos contratuais, com risco de superfaturamento ou “jogo de planilhas”;

NA LICITAÇÃO (1/2)NA LICITAÇÃO (1/2)

Não-parcelamento do objeto da licitação, quando técnica e economicamente viável (competitividade).

Inexistência de critérios de aceitabilidade de preços unitários (aditivos sobre os mais altos).

NA LICITAÇÃO (2/2)NA LICITAÇÃO (2/2)

Exigências que restringem a competitividade.

Dispensa/inexigibilidade indevidas (arts.24 e 25 da Lei nº 8.666/93)

VEDAÇÕES NO PROCESSO LICITATÓRIO

• É VEDADO LICITAR SEMÉ VEDADO LICITAR SEM:

• Projeto básico;• Orçamento detalhado de custos;• Observância do PPA, quando for o caso;• EIA/RIMA, quando for o caso.

DURANTE O CONTRATO (1/3)DURANTE O CONTRATO (1/3) Alterações indevidas de projetos (novos

serviços). (Decisão n.º 254/2000 - Plenário)

Acréscimo de valor contratual acima do limite de 25%.

(Decisão n.º 877/2000 - Plenário)

DURANTE O CONTRATO (2/3)DURANTE O CONTRATO (2/3) Pagamento por serviço não executado,

não previsto ou de qualidade inferior. (Decisões Plenárias 366, 860 e 863/99)

Falta de licença ambiental. (Acórdão 1.074/2003 - Plenário)

DURANTE O CONTRATO (3/3)DURANTE O CONTRATO (3/3)

Falhas no acompanhamento e fiscalização da obra pelo contratante (art.67 da Lei nº 8.666/93);

Descumprimento de deliberação do TCU.

ASPECTOS AMBIENTAIS NAS AUDITORIAS DE OBRAS PÚBLICAS

MOTIVOS QUE ENSEJARAM UMA VISÃO AMBIENTAL MAIS AMPLA NAS

FISCALIZAÇÕES DE OBRAS PÚBLICAS

• Adiantado estado de degradação ambiental do planeta;

• Ocorrência de diversas obras públicas que tiveram conseqüências danosas ao meio ambiente.

• Nova visão do binômio desenvolvimento-preservação.

Licenciamento Ambiental

• Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras; ou aquelas que sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

COMO PREVENIR AS FALHAS APONTADAS

• Atentar para o que determina a legislação;• Observar as exigências dos órgãos concedentes;• Instituir mecanismos de controle e

acompanhamento;• Dotar os municípios de pessoal qualificado e

suficiente;• Conhecer a Jurisprudência do TCU a respeito da

matéria tratada.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

• Avenida Pedro Freitas, nº 1904• Centro Administrativo• PABX (86) 218-1800

• e-mail: secex-pi@tcu.gov.br

• Helano Müller Guimarães• e-mail: helanomg@tcu.gov.br

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