tracheophyta (traqueófitas ou plantas vasculares)
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TRACHEOPHYTA
(traqueófitas ou plantas vasculares)
Grupamento monofilético (com um ancestral em comum a toda a linhagem).
Características básicas:
a) Presença de elementos condutores de seiva – traqueídes;
b) A fase esporofítica (ou sexuada) é a dominante no ciclo de vida;
c) Esporófito com ramificações;
d) Reprodução oogâmica;
e) Semelhanças moleculares entre as espécies.
Sistemas de classificação mais utilizados:
1) Sistema de classificação proposto por Cronquist, Tahktajan e Zimermann
(1966).
Plantas vasculares sem sementes
- Bryophyta – briófitas
- Rynophyta (Psilophyta) – pteridófitas primitivas
- Psilotophyta – pteridófitas
- Lycopodiophyta – pteridófitas
- Equisetophyta – pteridófitas
- Polypodiophyta – pteridófitas
Plantas vasculares com sementes
- Pinophyta – Gimnospermas
- Magnoliophyta - Angiospermas
Sistemas de classificação mais utilizados:
2) Sistema de classificação proposto por Bremer (1985), Bremer et al. (1987) e MoraN (1995).
Plantas vasculares sem sementes
Divisões:
- Psilotophyta – pteridófitas
- Lycopodiophyta (licopódios e selaginelas)– pteridófitas
- Equisetophyta (cavalinhas) – pteridófitas
- Polypodiophyta (samambaias em geral) – pteridófitas
O conjunto é parafilético, enquanto que cada divisão, por si só, é monofilética.
3) Sistema de classificação utilizado por Raven et al. (1996)
a) Primeiras plantas vasculares:- Rhyniophyta, Zosterophyllophyta e Trimerophytophyta:
fósseis do período Siluriano Médio até o Devoniano Médio, há cerca de 420 até 370 milhões de anos atrás.
b) samambaias, Lycophyta, Sphenophyta e pró-gimnospermas: período Devoniano Superior até o fim do Carbonífero, há cerca de 380 a 290 milhões de anos atrás.
c) Gimnospermas (plantas com sementes): surgiram no Devoniano Superior, há pelo menos 360 milhões de anos atrás, com muitas linhas evolutivas até o período Permiano.
d) Plantas com flores (plantas com sementes): surgiram a aproximadamente 127 milhões de anos. Dominam o planeta atualmente.
Sistemas de classificação mais utilizados:
4) Sistema de classificação utilizado por Judd et al. (1999) (não inclui os fósseis).
Plantas vasculares sem sementes (pteridófitas)
- Lycopodiophyta
- Psilotophyta
- Equisetophyta
- Fetos leptosporangiados (samamabaias mais comuns)
Plantas vasculares com sementes (fanerógamas)
- cicas, coníferas, gnetófitas e angiospermas.
Sistemas de classificação mais utilizados:
5) Sistema de classificação proposto por Reimers (1954), e utilizado por Rajan (2000).
Pteridophyta5.1) PSILOPHYTOPSIDA - representantes fósseis. Ex.: Rhynia, Asteroxylon, Psilophyton.
5.2) PSILOTOPSIDA - representantes fósseis e atuais. Ex. de atuais: Psilotum e Tmesipteris.
5.3) LYCOPSIDA - fósseis e atuais. a) Protolepidendralesb) Lycopodiales (Lycopodium, Phylloglossum)c) Lepidodendrales (Lepidondendrum e Lepidocarpon: fósseis)d) Selaginellales (Selaginella)e) Isoetales (Isoetes)
Principais representantes atuais: Lycopodium e Selaginella.
Sistemas de classificação mais utilizados:Continuação do Sistema de classificação proposto por Reimers (1954) e
utilizado por Rajan (2000).
5.4) SPHENOPSIDA (Articulatea) - fósseis e atuais.a) Hygenialesb) Sphenophyllales (Sphenophyllum)c) Calamitales (Calamites: fóssil; e Calamostachys)d) Equisetales (único gênero atual: Equisetum).
5.5) PTEROPSIDA - fósseis e inclui a maioria das Pteridophyta atuais.a) Primofilices (Cladoxylales e Coenopteridales): (Zygopteris, Botryopteris)b) Eusporangiatae (Ophioglossales e Marathiales): Ophioglossum e Angiopterisc) Osmundidae (Osmundales): Osmundad) Leptosporangiatae
- Filicales: Hymenophylum, Adianthum, Pteris e Pteridium; - Marsileales: Marsilea e Azolla;- Salviniales: Salvinia
Sistemas de classificação mais utilizados:
6) Sistema de classificação utilizado por Judd et al. (2008) (exceto fósseis), com enfoque filogenético:
a) Licófitas: esporângios de deiscência lateral, presença de microfilos, ramos dicotômicos. Abundantes em locais brejosos no período Carbonífero. Maioria com gametas masculinos biflagelados.
b) Eufilófitas: apresentam megafilos e gametas masculinos
multiflagelados/ciliados.
b.1) Monilófitas: samambaias leptosporangiadas, Marattiales, Ophioglossales, Psilotales e Equisetófitas (cavalinhas).
b.2) Lignófitas: pró-gimnospermas (Aneurófitas e Archaeopteris, fósseis) e as Espermatófitas (plantas com sementes).
Plantas vasculares sem sementes
Condição essencial para manutenção no ambiente terrestre:
- Presença de cutícula revestindo os órgãos aéreos
e possivelmente, desenvolvimento dos estômatos;
- Capacidade de sintetizar lignina;
- Desenvolvimento de células especiais para condução de água e produtos da fotossíntese (xilema e floema).
- Presença de esporos com paredes de proteção resistente à desidratação (unidades reprodutivas dispersas pelo vento).
Consequências:
- Possibilidade de manutenção de estruturas vegetativas de maiores dimensões;
- Possibilidade de dispersão a longas distâncias.
Semelhanças com as Briófitas: - Ciclo de vida heteromórfico; - Estrutura vegetativa do gametófito; - Parasitismo do esporófito; - Estrutura dos anterídeos e arquegônios.
Diferenças das Briófitas:- Nas Pteridófitas o esporófito é a geração mais desenvolvida; - presença de tecido de condução.
Estruturação vegetativa das espécies primitivas
Raízes: absorção e fixaçãoSistema caulinar: captação de energia luminosa e fotossíntese.
Ramificações dicotômicas
(Cooksonia caledonica)
Esporân-
gios
Cooksonia pertoni; representação esquemática, pintura e fóssil da planta primitiva mais conhecida (Período Siluriano).
Rhynia (Rhyniophyta): o primeiro fóssil de planta terrestre com ramificações verticais e horizontais. Altura média de 0,5 metros.
Eixo caulinar áfilo e dicotômico.
Esporângios terminais.
Grupos extintos de pteridófitas: A) Rhyniopsida (Rhynia)B) Trimerophytopsida (Trimerophyton)
A B
Eixo caulinar áfilo e dicotômico.
Esporângios terminais.
Trimerophyton robustion
Zoosterophyllum sp
(Zosterophyllophyta)
- Esporângios agregados em espigas terminais.
- caules áfilos e dicotômicos (crescimento para cima e para baixo).
Psilotophyta – fósseis vivosPsilotum sp e Tmesisteris sp - Não apresentam folhas nem raízes verdadeiras.
-Esporângios trilobados nas terminações dos ramos laterais.
- Epífitas sobre samambaias arborecentes, ou rupícolas onde ocorre húmus.
Tmesipteris tannensis:— Fig. A: Habit of plant. B and C: Habit of fructification. D: Habit of the rhizome.
Psilotum triquetrum:— Fig. E: Habit of plant. F: Habit of fructifications. G: Structure of fructification. H: Habit of rhizome.
Psilotophyta - Tmesipteris
Tmesipteris obliqua (Endangered on Mainland Australia)
Tmesipteris tannensis
esporângios
Psilotum nudum e P. complanatum – encontrados na Califórnia, Flórida, Texas e Havai (EUA), Espanha e japão.
Condição rupícola no Havai.
esporângio
Condição epífita
Detalhes dos esporângios
Psilotum complanatum encontrado na Califórnia, Flórida, Texas e Havai (EUA),
Espanha e japão.
Psilotophyta Psilotum
- Após a germinação, os esporos originam o gametófito, que é uma estrutura aclorofilada, saprófita e subterrânea, com associação micorrízica; - Os anterozóides de Psilotum necessitam de água para nadar até a oosfera;
- o esporófito originado sexualmente fica, inicialmente, preso ao gametófito, absorvendo seus nutrientes, mas depois desprende-se.
Psilotophyta – detalhes do ciclo de vida
Lycopsida ou Lycophyta
• Seus representantes possuem esporófitos com raízes, caules e folhas.
• São isosporados ou heterosporados e cada esporângio nasce a partir de um esporofilo.
• Ordem Isoetales, com uma única Família: Isoetaceae (Isoetes).
• Ordem Lycopodiales,com uma única família: Lycopodiaceae (Huperzia, Lycopodiella, Lycopodium e
Phylloglossum).
• Ordem Selaginellales, com uma única família: Selaginellaceae (Selaginella).
A) Protolepidodendron sp B) Asteroxylon sp
- Com esporângiosnas ramificações laterais;
- Rizóides e folhas escamiformes.
Lycophyta primitivas
(fósseis)
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