trabalho de granulometria

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Granulometria

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................2

2. OBJETIVOS..................................................................................................................3

2.1 Objetivo geral..........................................................................................................3

2.2 Objetivos específicos...............................................................................................3

3. MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................................3

3.1 Materiais utilizados.................................................................................................3

3.2 Procedimento experimental.....................................................................................3

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES..........................................................................4

5. CONCLUSÕES......................................................................................................6

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................7

1. INTRODUÇÃO

Agregados são fragmentos de rocha originados de ação mecânica promovida pelo

homem (Ribeiro, 2008), isto é, materiais inertes que, no início do desenvolvimento do

concreto, eram adicionados à massa de cimento e água, para dar-lhe “corpo”, tornando-a mais

econômica. Hoje eles representam cerca de oitenta por cento do peso do concreto (Portal do

concreto, 2010). Por isso apresentam grande importância na industria de construção civil,

aumentando a resistência ao desgaste, e economia na produção de concreto.

A análise granulométrica consiste na determinação das dimensões das partículas que

constituem as amostras (presumivelmente representativas dos sedimentos) e no tratamento

estatístico dessa informação. Basicamente, o que é necessário fazer, é determinar as

dimensões das partículas individuais e estudar a sua distribuição, quer pelo peso de cada

classe dimensional considerada, quer pelo seu volume, quer ainda pelo número de partículas

integradas em cada classe.

A caracterização de um agregado pode ser efetuada através de seus parâmetros físicos,

através de peneiração. Eles servem, além do mais, para compará-lo com outros elementos

envolvidos no concreto, conforme descreve a Tabela 1.

Tabela 1. Classificação de agregados

Classificação dimensional dos agregados

Agregado graúdo 4,75mm (nº4) / 75 mm (3")

Agregado miúdo 0,150mm(#100) / 4,75 mm

Pedrisco 4,75 mm / 12,5 mm (1/2")

Pó de pedra <6,3 mm (1/4")

Filler < 0,150mm

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2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Realizar o ensaio de granulometria através do peneiramento e com a finalidade de obter a

curva granulométrica de um solo ensaiado. Esta Norma MERCOSUL prescreve o método para

a determinação da composição granulométrica de agregados miúdos e graúdos para concreto.

2.2 Objetivos específicos

Pesar as massas retidas em cada peneira e assim determinar a porcentagem do material

retido, de material acumulado, a finura e o diâmetro máximo do agregado miúdo.

Classificar comercialmente o agregado, quanto a dimensão e seu diâmetro máximo, de

acordo com a norma NBR 7211 – Agregado para Concreto.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais utilizados

Areia seca;

Recipientes de plástico;

Aparelho vibrador para peneiras;

Peneiras padronizadas;

Balança semi-analítica;

Escovas.

3.2 Procedimento experimental

Primeiramente, separou-se 2000g dos materiais previamente secadas na estufa;

As peneiras foram ajustadas em série normais (em ordem crescente das aberturas das

malhas) no aparelho vibrador;

Transferiu-se 2000g da amostra, pesada numa balança semi-analítica, para a peneira

de 4,8 mm, tampou o sistema e ligou-se o vibrador;

Após alguns minutos da vibração, pesou-se o material retido em cada peneira e na

base;

O material retido nas peneiras de n° 4, 8, 16, 30, 50 e 100 foi reservado para a

posterior análise do Módulo de Finura e para a determinação do diâmetro máximo.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com os valores das massas retidas em cada peneira utilizada é possível calcular o

percentual do material retido, o acumulado retido e o acumulado passando (Tabela 1).

Tabela 2. Relações das peneiras utilizadas e o material retido em cada uma delas.

Peneira nº Material Retido (g) Material Retido (%) Material Acumulado Retido (%)

4 109 5,45 5,45

8 37 1,85 7,30

16 28 1,40 8,70

30 101 5,05 13,75

50 1041 52,05 65,80

100 628 31,40 97,20

Fundo 40 2,00 -

Total 1984 99,2 198,2

Módulo de finura

Cálculo:

De acordo com a tabela 2, (Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo),

referente à norma NBR 7211:2009 a amostra pode ser classificada na zona utilizável inferior

(fina).

Assim, sabendo que a amostra possui módulo de finura igual a 1,98, (vide cálculo a cima),

a mesma pode ser classificada de acordo com Duff-Abrams em areia fina, pois seu módulo de

finura pertence ao seguinte intervalo; 1,55 > 1,98 < 2,20.

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Dimensão Máxima Característica

A dimensão máxima característica está associada à distribuição granulométrica do

agregado, correspondente à abertura de malha quadrada, em mm, das peneiras listadas acima,

à qual corresponde uma percentagem retida acumulada igual a ou imediatamente inferior a

5% em massa.

Não existe diâmetro máximo, pois nenhum dos resultados obtidos foi menor do que 5%

(diâmetro máximo não foi possível ser determinado devido o material não ter sido

quarteado).

Percentual de Perdas

Sabendo que a massa inicial da amostra era de 2000g, e que a massa final é igual a 1984g.

Cálculo:

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5. CONCLUSÕES

A granulometria do agregado miúdo (diâmetro máximo não foi possível ser determinado

devido o material não ter sido quarteado) está dentro dos limites da zona utilizável inferior

(fina) de acordo com a norma NBR 7211. Para a mesma amostra encontrou-se um módulo de

finura 1,98%, sendo classificada de acordo com Duff-Abrams como areia fina (Entre 1,55 e

2,20).

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

<http://www.ufsm.br/engcivil/Material_Didatico/TRP1003_mecanica_dos_solos/

unidade_3.pdf >.

RIBEIRO, F. H. M., Tecnologia da construção I. Universidade Federal do Tocantins, 2008.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnica, NBR 7216 – Amostragem de Agregados,

1987.

NBR 7211 – Agregado para concreto – Especificação, 1983.

NBR 7217 – Determinação Granulométrica da Composição dos Agregados – método de

Ensaio, 1982.

NBR 248:2008 - Agregados - Determinação da Composição Granulométrica

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