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Topografia e Geoprocessamento
Professor Ivan Marques
•Arquiteto e Urbanista pela Universidade Federal de Pernambuco.•Especialista em Políticas Públicas e Planejamento Urbano pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional do Brasil/UFRJ (2009);•Mestre em Planejamento Urbano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012).
TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOProfessor: Ivan Marques
EMENTA: Introdução à Topografia e a estudos cartográficos, leitura, interpretação e edição planialtimétrica. Interpretação de cartas e diagramas e sua aplicação na arquitetura. Noções de aerofotogrametria e geoprocessamento. REFERÊNCIA DA INTERNETTopografia para Arquitetos - Book Linkhttp://www.bibliotecadaengenharia.com/2014/09/topografia-para-arquitetos-book-link.htmlBIBLIOGRAFIA BÁSICACASACA, Joao M. Topografia Geral. 4.ed. Rio de Janeiro:LTC, 2007. LOCH E, Carlos; CORDINI, Jucilei. Topografia contemporânea. Santa Catarina: UFSC, 2007. SILVA, Jorge Xavier Da; ZAIDAN, Ricardo Tavares (Org)
BIBLIOGRAFIA COMPLLEMENTARBORGES, Alberto de Campos. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2004. V.1FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina do Texto, 2008.MCCORMAC, Jack. Topografia. São Paulo: LTC, 2006e meio ambiente. São Paulo: Bertrand do Brasil, 2011.
Tema da aula:Apresentar a disciplina de Topografia e Geoprocessamento demonstrando a importância da topografia e geoprocessamento na Arquitetura e urbanismo
"Topografia" deriva das palavras gregas "topos" (lugar) e "graphen“ (descrever)Significa a descrição exata e minuciosa de um lugar. (DOMINGUES,1979).Tem por finalidade: determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, do fundo dos mares ou do interior de minas, desconsiderando a curvatura resultante da esfericidade da Terra.Compete ainda à Topografia, a locação, no terreno, de projetos elaborados de Engenharia. (DOMINGUES, 1979).
TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOProfessor: Ivan Marques
Na Engenharia Sanitária e Urbanismo: levantamentos para execução de redes de água e esgotos, drenagens e retificações de cursos d'água, levantamento de uma área para urbanização, cadastro de cidades;
Na Engenharia Civil e Arquitetura: Portos: estudo do potencial hidráulico (batimetria), bacias de acumulação, adutoras, canais de irrigação, controle das cheias, locação e controle do nível na construção de barragens, levantamentos hidrográficos, locações das obras portuárias, controle das marés, estudo dos canais. Estradas: reconhecimento, exploração e locação da futura, controle de execução e medições, escavações de túneis; Levantamento do terreno, demarcação da obra, verificações durante a construção, nivelamentos de obras construídas, cálculos dos volumes de terra a escavar, etc.
TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOProfessor: Ivan Marques
TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOProfessor: Ivan Marques
TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOProfessor: Ivan Marques
TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOProfessor: Ivan Marques
Conjunto Residencial Pedregulho – Benfica-Rj.Arquiteto: Affonso Eduardo Reidy
TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOProfessor: Ivan Marques
Conjunto Residencial Pedregulho – Benfica-Rj.Arquiteto: Affonso Eduardo Reidy
TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOProfessor: Ivan Marques
Foto 01- Affonso Eduardo Reidy, Conjunto Residencial do Pedregulho, 1948. Esquemas das visuais do terreno.
Foto 03 – Affonso Eduardo Reidy, Conjunto Residencial pedregulho, 1948. Planta Geral definitiva do conjunto
Foto 02 - Affonso Eduardo Reidy, Conjunto residencial do Pedregulho, 1952. Implantação ao longo da cota mediana do talude seguindo a curva de nível natural do terreno.
Foto 04 – Janelas e espaço público do Conjunto Pedregulho.
TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOProfessor: Ivan Marques
As viagens de Le Corbusier ao Brasil em 1929 e 1936 se inserem num longo processo de discussão sobre o Rio de Janeiro, que suscitou debates e artigos sobre a cidade. Em sua primeira viagem ao Brasil (1929), Le Corbusier conhece São Paulo e Rio de Janeiro, onde realiza uma Conferência na Escola Nacional de Belas-Artes-ENBA. Desenha o Rio de Janeiro, sua arquitetura e sua população, e esboça algumas ideias, lançando os edifícios lineares com autoestradas.
Em sua segunda visita ao Brasil (1936), Le Corbusier é convidado para opinar sobre o projeto da Cidade Universitária e sobre o novo edifício para o Ministério da Educação e Saúde. Em seu plano, faz um enorme viaduto-habitado. Ele o concebe como uma enorme via expressa aérea, onde o espectador contempla como num filme a cidade existente e a paisagem.A ideia, segundo o arquiteto Lúcio Costa, era deixar tal qual o que havia e fazer uma cidade nova, uma cidade alta que não afetasse a existente. Fazer aquele viaduto a cerca de 15m de altura, com uma estrutura robusta.
Edifício Autoestrada Rio de Janeiro.Autor: Le Corbusier.
TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOProfessor: Ivan Marques
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Plano para a Cidade de ArgelNo ano de 1930, logo após sua primeira estada no Brasil, Le Corbusier desenvolve um projeto de reurbanização para a cidade de Argel no norte da África onde projeta uma série de tipologias urbanas com o propósito de regular propriedades e reorganizar leis de desenvolvimento urbano para a cidade. A análise territorial realizada por Le Corbusier para esta cidade é muito similar à realizada anos antes para a cidade do Rio de Janeiro. Descreve a futura capital do norte da África como uma cidade que está em pleno curso de desenvolvimento e que vislumbra um grande futuro pela frente, devendo assim, criar fortes bases que regulamentem e organizem o território. Destaca sua extraordinária posição geográfica junto ao mar, as montanhas e o pôr do sol compondo um cenário precioso sobre a cidade ressaltando que todas as precondições necessárias para que a cidade se torne uma das capitais mais lindas do mundo estão presentes. Desta forma, é compreensível que Le Corbusier recorra à proposta urbanística desenvolvida para a cidade brasileira (figura 08), voltando a utilizar o edifício contínuo apoiado em uma estrutura viária de grande altura sobre o terreno existente, devido à impossibilidade econômica de desenvolver uma proposta ao nível do mar. Junto ao grande edifício contínuo, projeta outras edificações dispostas de forma orgânica junto à encosta de uma pequena montanha, que criam como no conjunto das edificações do Pedregulho, relações compositivas e visuais com a grande barra contínua (figura 09).
Le Corbusier, Edifícios para alugar em Argel, Projeto Ponsik, 1933. O pilotis junto ao acesso da edificação possibilita manter as visuais naturais existentes.
TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTOProfessor: Ivan Marques
Figura 01 - Projeto A Fort L'Empereur, Argélia, 1931;Figura 02 –Plano Obus, para Argélia, 1931Figura 03 - Plano para São Paulo, 1929.
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