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Ti l i t t iTipologias textuais

Texto expositivo ou dissertativo:

O autor apenas expõe informações que ajudamO autor apenas expõe informações que ajudama entender a situação-problema apresentada.Não há a intenção de opinar sobre o assunto,mas apenas de apresentá-lomas apenas de apresentá-lo.

A história do celular é recente, mas remonta aod à l d i ã d l fpassado –– e às telas de cinema. A mãe do telefone

móvel é a austríaca Hedwig Kiesler (mais conhecidapelo nome artístico Hedy Lamaar) uma atriz depelo nome artístico Hedy Lamaar), uma atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansão e Dalila (1949).(1949).

Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pelainteligência. Ela foi casada com um austríaco nazistafabricante de armas. O que sobrou de uma relaçãodesgastante foi o interesse pela tecnologia.

Já nos Estados Unidos durante a Segunda GuerraJá nos Estados Unidos, durante a Segunda GuerraMundial, ela soube que alguns torpedos teleguiadosda Marinha haviam sido interceptados por inimigos. Elada Marinha haviam sido interceptados por inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a ideia: um sistema no qual duas pessoas podiam se comunicar mudando o canal, para que a conversa não fosse interrompida. Era a base dos celulares, patenteada em 1940.

TIPO NARRATIVOTIPO NARRATIVO

• Narrar é contar um fato, e como todo fato d t i d t t docorre em determinado tempo, em toda

narração há sempre um começo um meio e ç p çum fim. São requisitos básicos para que a narração esteja completanarração esteja completa.

El t d ti fi i lElementos da narrativa ficcional

• Apresentação: tempo, espaço, personagens.

• Complicação: introduz um elementoComplicação: introduz um elementodesencadeador do conflito, um problema.Responsável por movimentar a históriaResponsável por movimentar a história.

• Climax: momento de maior tensão danarrativa.

• Desfecho: O encontro com os personagens• Desfecho: O encontro com os personagensapós o conflito.

Pedro era um garoto muito arrogante; semprereclamava de tudo e queria que as coisas fossem feitas areclamava de tudo e queria que as coisas fossem feitas asua maneira. Queria que todos ao seu redor fossemcondescendentes com seus caprichos e, quando as coisas

ã í t t ti h t tã t í inão saíam ao seu contento, tinha ataques tão terríveis, quemuitas vezes seus vizinhos pensaram em chamar a políciapara contê-lo.para contê lo.

Um belo fim de tarde, logo depois da escola, Pedroestava caminhando pela rua quando se deparou com umap q pgarrafa de formato anormal em cima do meio-fio; abaixou-se, pegou-a e, como era afobado, em vez de admirar opeculiar acabamento da garrafa começou a sacudi la parapeculiar acabamento da garrafa, começou a sacudi-la paraver se havia algo dentro. Porque não ouviu nenhum som,concluiu que deveria estar vazia. Quando estava prestes aq pjogá-la fora, percebeu ranhuras no casco, que era feito devidro fosco, e levantou a garrafa contra a luz. Forçando avista percebeu alguns sinais que aos poucos foram sevista, percebeu alguns sinais que aos poucos foram seconvertendo em letras. Pôde ler então a mensagem: “Abra-me!”.

TIPO DESCRITIVOTIPO DESCRITIVO

É• Fotografar com palavras- É possível descreverpessoas objetos lugares instituições epessoas, objetos, lugares, instituições emesmo situações, desde que estas sejam

á ã d destáticas. Não deve ter passagem do tempo,caso contrário, ele adquire caráter narrativo., q

• “Ficara sentada à mesa a ler o Diário de• “Ficara sentada à mesa a ler o Diário deNotícias, no seu roupão de manhã de fazendapreta, bordado a sutache, com largos botõesde madrepérola; o cabelo louro um poucop ; pdesmanchado, com um tom seco do calor dotravesseiro enrolava-se torcido no alto datravesseiro, enrolava-se, torcido no alto dacabeça pequenina, de perfil bonito; a sua peleti h b t lá t d ltinha a brancura tenra e láctea das louras;com o cotovelo encostado à mesa acariciava aorelha, e, no movimento lento e suave dosseus dedos, dois anéis de rubis miudinhosseus dedos, dois anéis de rubis miudinhosdavam cintilações escarlates.”

• (O Primo Basílio Eça de Q eiro )• (O Primo Basílio, Eça de Queiroz)

TIPO INJUNTIVOTIPO INJUNTIVO

• Dificilmente se encontra um texto puramenteinjuntivo Os gêneros textuais instrucionaisinjuntivo. Os gêneros textuais instrucionaissão normalmente mistos e misturam

í d d dcaracterísticas do tipo descritivo e do tipoinjuntivo. Ex.: manuais de instrução, bulas dej ç ,remédios, receitas médicas, etc.

Manual de Instruções“Instalação: Prefira sempre os serviços da Rede de Assistência

Té i B li d d i l ã éTécnica Brastemp para realizar desde a instalação até amanutenção de seus produtos com tranquilidade e segurança.

1° passo: Veja se a tomada onde o produto será instalado tem onovo padrão plugue, segundo o INMETRO.° f d d lé l l d2° passo: Verifique se a tensão da rede elétrica no local de

instalação é a mesma indicada na etiqueta do plugue da sualavadora.3° passo: Nunca altere ou use o cabo de força de maneira diferenteda recomendada. Se o cabo de força estiver danificado, chame aRede de Serviços Brastemp para substituí-loRede de Serviços Brastemp para substituí-lo.

TIPO ARGUMENTATIVOTIPO ARGUMENTATIVO

• O Objetivo:

• É o texto em que defendemos uma idéia• É o texto em que defendemos uma idéia,opinião ou ponto de vista, uma tese,procurando (por todos os meios) fazer comque nosso ouvinte/leitor aceite-a creia nelaque nosso ouvinte/leitor aceite-a, creia nela.

• Num texto argumentativo, distinguem-se três t t tcomponentes: a tese, os argumentos e as

estratégias argumentativas.g g

TESE i ã é idéi d f d• TESE, ou proposição, é a idéia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica divergência de opinião.

• A palavra ARGUMENTO tem uma origem curiosa: vem do latim ARGUMENTUM que tem ocuriosa: vem do latim ARGUMENTUM, que tem o tema ARGU , cujo sentido primeiro é "fazer brilhar" "iluminar“brilhar , iluminar

• Os argumentos de um texto são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a perguntalocalizados: identificada a tese, faz se a pergunta por quê? (Ex.: o autor é contra a pena de morte (tese) Porque (argumentos)(tese). Porque ... (argumentos).

•É• ESTRATÉGIAS argumentativas são todos os

recursos (verbais e não-verbais) utilizados para /envolver o leitor/ouvinte, para impressioná-lo,

para convencê-lo melhor, para persuadi-lo mais f il dibilid dfacilmente, para gerar credibilidade, etc.

• A CLAREZA do texto - para citar um primeiro p pexemplo - é uma estratégia argumentativa na medida em que, em sendo claro, o leitor/ouvinte poderá entender, e entendo, poderá concordar com o que está sendo exposto. Portanto, para

i l i / i f lconquistar o leitor/ouvinte, quem fala ou escreve vai procurar por todos os meios ser claro, isto é,

tili d ESTRATÉGIA d lutilizar-se da ESTRATÉGIA da clareza.

• O emprego da LINGUAGEM CULTA FORMAL deve ser visto como algo muito es-tra-té-gi-co emser visto como algo muito es tra té gi co em muitos tipos de texto. Com tal emprego, afirmamos nossa autoridade (= "Eu sei escrever. (Eu domino a língua! Eu sou culto!") e com isso reforçamos, damos maior credibilidade ao nosso çtexto. Imagine, estão, um advogado escrevendo mal ... ("Ele não sabe nem escrever! Seus conhecimentos jurídicos também devem ser precários!").

• O TÍTULO ou o INÍCIO do texto ( it /f l d ) d tili d(escrito/falado) devem ser utilizados como estratégias ... como estratégia para captar a g g p patenção do ouvinte/leitor imediatamente. De nada valem nossos argumentos se não sãonada valem nossos argumentos se não são ouvidos/lidos.

• A utilização de vários argumentos, sua disposição ao longo do texto o ataque àsdisposição ao longo do texto, o ataque às fontes adversárias, as antecipações (quando

i / d ê ã do escritor/orador prevê a argumentação do adversário e responde-a), a qualificação das fontes, a utilização da ironia, da repetição, das perguntas retóricas, etc. são algunsdas perguntas retóricas, etc. são alguns outros exemplos de estratégias.

Formas de introduzir um texto

D l ãDeclaração

U d l ã f t l d i í i dUma declaração forte lançada no início do texto surpreende o leitor, desperta seu p , pinteresse e pode levá-lo facilmente à leitura.

• É meritório o esforço do Ministério da Saúde para prevenir a• É meritório o esforço do Ministério da Saúde para prevenir a transmissão da Aids entre usuários de drogas injetáveis. A mais recente campanha com tal fim no entanto exagera namais recente campanha com tal fim, no entanto, exagera na dose ao apelar a imagens como a de papel higiêncico, absorvente feminino e preservativo usados A intensão é fazerabsorvente feminino e preservativo usados. A intensão é fazer uma associação direta com os perigos do compartilhamento de seringas descartáveis, fato responsável por um terço dosde seringas descartáveis, fato responsável por um terço dos casos da doença registrados em Porto Alegre. Ao chocar o público-alvo pela crueza da temática, porém, os cartazes da p p , p ,campanha correm o risco de agredi-lo moralmente e afastá-lo dos programas de prevenção.

Zero Hora, 27 de junho de 1999

D fi i ãDefinição

Ela pode definir o assunto do texto ou algum conceito que seja essencial para a discussão desse assunto.que seja essencial para a discussão desse assunto.Ex.:“Sem partidos políticos fortes não há democracia não“Sem partidos políticos fortes, não há democracia, não há Estado de Direito e não há liberdade. A democracia representativa que adotamos é partidária vale dizer: arepresentativa que adotamos é partidária, vale dizer: a vontade do povo se manifesta por meio dos partidos, que são as instituições de acesso ao mandato e aoque são as instituições de acesso ao mandato e ao poder. Ninguém disputa eleição sem atestado de filiação partidária ”filiação partidária.

Di i ãDivisão

•Consiste em citar os aspectos que serão abordadosConsiste em citar os aspectos que serão abordados

ao longo do texto. É uma fórmula bastante empregada, que facilita a organização do que se vai expor.q g ç q p

Cuidado especial merece a retomada dos pontos p pmencionados nesse tipo de introdução no desenvolvimento do texto. Expressões do tipo "Quanto p pao primeiro item", "No que tange ao...", "Finalmente, no que diz respeito..." vão dar coesão ao texto.

•Quando assumi o cargo de Editor de Qualidade no JB em 1ºQuando assumi o cargo de Editor de Qualidade no JB, em 1ºde outubro de 1995 (deixei-o em 15 de outubro de 1996, paratornar-me, com grande alegria para mim, um auxiliar do velhog g pamigo Orivaldo Perin no trabalho de dar forma final à 1ªpágina), tinha três preocupações básicas: o empobrecimentoda linguagem de jornal; a vulgarização da linguagem deda linguagem de jornal; a vulgarização da linguagem dejornal; a correção dessa mesma linguagem.

• A característica básica do empobrecimento é a preguiça, afalta de imaginação ou de originalidade, e, finalmente, a faltade informação literária ou de intimidade com o idioma poisde informação literária ou de intimidade com o idioma, pois

(...)

d l ã d lVamos ao segundo item, a vulgarização da linguagem, quebusquei combater sempre nos relatórios a que minha funçãode Editor de Qualidade me obrigava.de Editor de Qualidade me obrigava.

Cit ã Di tCitação Direta

•A citação direta é a reprodução literal doA citação direta é a reprodução literal do

que alguém falou ou escreveu.

Trata-se de uma fórmula que pode ser bastante importante e, ao mesmo tempo, uma importante estratégia argumentativa,uma importante estratégia argumentativa, uma vez que invoca, já no início do texto, a voz da autoridadevoz da autoridade.

E lExemplo

• "Você sabe mais do que pensa." Com essas seis palavras,Benjamin Spock iniciou Meu Filho, Meu Tesouro - e alterou

di l i ã d filh S k é dradicalmente a criação dos filhos. Spock, porém, cedeu aprimazia revolucionária ao bispo morávio Johann AmosComenius que viveu 300 anos antes Quando aconselhouComenius, que viveu 300 anos antes. Quando aconselhouem A Escola da Infância que os bebês tivessem seusespíritos estimulados por "beijos e abraços" e escreveu que

i i b i d C ias crianças precisam brincar para aprender, Comenius setornou um pioneiro.

Veja - Especial do Milênio•

Cit ã I di tCitação Indireta

•É d ã ã lit l d l éÉ a reprodução não-literal do que alguém

falou ou escreveu. A fórmula deve ser usada quando não sabemos textualmente a citação, pois assim não estaremos adulterando o quepois assim não estaremos adulterando o que foi dito ou escrito, acrescentando, subtraindo ou substituindo palavras de seu autor.

E lExemplo

• Disse Alexandre Dumas que Shakespeare, depois deDeus, foi o poeta que mais criou. Aos 37 anos, jáescrevera 21 peças e inventara uma forma de soneto.Era um rico proprietário de terras e sócio do GlobeTh t d L d S t dTheatre, de Londres. Suas peças eram representadasregularmente para a rainha Elizabeth I. Na Tragégia deHamlet Prícipe da Dinamarca publicada em 1603Hamlet, Prícipe da Dinamarca, publicada em 1603,Shakespeare superou a si mesmo, tomando uma antigahistória escandinava de fraticídio e vingança eg çtransformou-a numa tragédia sombria sobre acondição humana, traduzida quase 1000 vezes e

dencenada sem cessar.

P tPergunta

i i di ( ) dIniciar o texto mediante pergunta(s) desperta a atenção, o interesse do leitor para o tema, levando-o a refletir sobre ele.

A(s) pergunta(s) orienta(m) o desenvolvimento do texto todo seu processo argumentativotexto, todo seu processo argumentativo.

E lExemplo

Como descrever a atual configuração do podermundial? Desapareceu a terrível simplicidade do conflitobipolar leste-oeste, mas não voltamos ao mundomultipolar do balanço europeu no século passado, quandoá i tê i ti l lid E i t h jvárias potências competiam pela liderança. Existe hoje

uma única superpotência - Os Estados Unidos - compoderio global político militar econômico e cultural Maspoderio global, político, militar, econômico e cultural. Masseria exagero falar num mundo unipolar, como nos temposdo Império Romano, o qual podia impor sua vontade semp , q p pbuscar ou temer coligações.

Veja - 28 de abril de 1999

F N i lFrase Nominal

U fó l b t t i ti d i i iUma fórmula bastante criativa de se iniciar textos é mediante o emprego de uma ou mais p gfrases nominais, seguida(s), em geral, de uma explicaçãoexplicação.

Decepção. Foi o que os moradores de P l t di t it ti ó ú i dPelotas e distritos sentiram após o anúncio do plano rodoviário do governo do Estado para p g p1999. Nenhuma das estradas com a conclusão prevista para este ano passa pelo municípioprevista para este ano passa pelo município. (...)

Zero Hora - 30 de maio de 1999

Referência à produção cultural( romances, filme, p ç ( , ,conto, etc.

•E é it i ti t tEscrever é aproveitar criativamente outros

materiais interdiscursivos, isto é, outros, ,textos. É muito comum, portanto, aoescrevermos sobre determinado assunto nosescrevermos sobre determinado assunto, nosreportamos a outros textos, como romances,filmes, contos, poemas, etc.

Exemplop• Na mitologia grega, Prometeu é o titã que rouba o fogo

dos deuses e é por eles condenado a um suplíciodos deuses e é por eles condenado a um suplício eterno. Preso a uma rocha, uma águia devora-lhe constantemente o fígado. Trata-se de uma lenda altamente simbólica e aplicável à época atual. O fogo aí alude ao conhecimento, à técnica. Por esse conhecimento por essa técnica paga o ser humanoconhecimento, por essa técnica, paga o ser humano um preço às vezes muito alto. Isso é particularmente verdadeiro no campo da medicina sustenta em artigoverdadeiro no campo da medicina, sustenta, em artigo publicado no New England Journal of Medicine, o geriatra James S. Goodwin (Universidade do Texas). g ( )

d lh dZero Hora, 12 de julho de 1999Martha Medeiros

N ã d i ã fl hNarração - descrição por flashes

•I t d i t t d d dIntroduzir um texto narrando - descrevendo

um fato, uma cena de forma cinematográfica, , g ,mediante flashes, isto é, mediante frases curtas nominais é uma forma bastantecurtas, nominais é uma forma bastante surpreendente de obter a atenção do leitor, fazendo com que ele se interesse pelo texto.

E lExemplo

• Favela. Clima tenso no ar. Polícia. Tiroteio, d A ú ti ã U ítidesespero. Angústia, apreensão. Uma vítima: menino, 13 anos de idade, sonhador. , ,

Daniel lemos

N ã d f tNarração de um fato

•P d d l d t i d tPode-se desenvolver determinado tema

iniciando-se o texto com a menção a um fato. çTal procedimento ajuda a despertar a atenção do leitor ao mesmo tempo em que emprestado leitor, ao mesmo tempo em que empresta ao tema exposto maior realismo.

Exemplop

A nave se prepara para pousar. Da escotilha enxerga-se o solo arenoso e acidentado da Lua É dia Oenxerga se o solo arenoso e acidentado da Lua. É dia. O Sol brilha, intenso e dourado, como você o vê aqui da Terra, só que cercado de estrelas, num céu , q ,completamente negro. É que na Lua não existe atmosfera e, sem atmosfera, não tem os gases que, espalhando a g q pluz solar, nos dão a ilusão de que o céu é azul. [...]

A cena descrita acima não é real, claro. Mas poderá , pser. Já há cientistas da Nasa sonhando com ela, estimulados pela descoberta de que os pólos lunares contêm água congelada.

Cit ã d P é biCitação de Provérbio

O é bi é tili d itO provérbio é utilizado, muitas vezes, como estratégia argumentativa, para sustentar o g g , pponto de vista que se pretende defender ao longo do textolongo do texto.

E lExemplo

•"Querer é poder" diz o ditado Mas em"Querer é poder", diz o ditado. Mas, em

ciência a voz do povo muitas vezes está errada.Há 130 anos os cientistas querem encontrar umsubstituto para o sangue que, como ele,substituto para o sangue que, como ele,transporte o oxigênio para as células."

Lúcia Helena de Oliveira, revista Superinteressante, junho de1998

Al ã Hi tó iAlusão Histórica

P i i i t t d l ã dPara iniciar textos, pode-se lançar mão de fatos históricos, confrontando-os com o ,presente.

ExemplopEm 1961, o então presidente da república Jânio Quadros

condecorou o guerrilheiro esquerdista Che Guevara com acondecorou o guerrilheiro esquerdista Che Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul. Como Jânio não rezava pela cartilha marxista na época muitos acharam que ao tomar a decisão elemarxista, na época muitos acharam que, ao tomar a decisão, ele estivesse duas doses a mais do que o resto da humanidade. Não estava. Ao homenagear Che Guevara, Jânio queria alvejar osestava. Ao homenagear Che Guevara, Jânio queria alvejar os adversários da direitista UDN, o partido que o ajudara a ser eleito e com o qual havia rompido. O tiro janista saiu pela q p j pculatra, mas a madalha concedida ao guerrilheiro entrou para a História como um clássico da provocação política. Quase p ç pquarenta anos depois, o governador de Minas Gerais, Itamar Franco, resolveu imitar Jânio. No dia de Tiradentes, em Ouro Preto, o socialista de estilo montanhês distribuiu medalhas da Inconfidência, a mais alta honraria do governo mineiro, a personalidades da oposição...

O i ã d D d Id tifi dOmissão de Dados Identificadores

T t d i i i t t iti dTrata-se de iniciar um texto omitindo otema nas primeiras linhas ou em todo opprimeiro parágrafo, esclarecendo-o emseguida Cria se assim certa expectativa emseguida. Cria-se, assim, certa expectativa emrelação ao que será abordado.

E lExemplo

• "Elas já foram finíssimas, como as de Greta Garbo e da top model Twiggy Ou médiasGarbo e da top model Twiggy. Ou médias, como as das divas Audrey Hepburn e Marilyn M N 90 já hMonroe. Nos anos 90 já num tamanho intermediário e com desenho recurvado. As sombrancelhas afinam e engrossam conforme a moda..."a moda...

Marília Cecília Prado, Elle, abril de 1998

• Bibliografia:

• Material da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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