terra - dinâmica, forma e estrutura
Post on 28-Jul-2015
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A Terra – Dinâmica, Estrutura e Forma
O estudo da estrutura interna da terra é importante para o conhecimento de fenômenos que acontecem na superfície terrestre como o vulcanismo e terremotos.
A atividade mineradora também se desenvolve a partir do conhecimento da estrutura interna da Terra. Os recursos minerais são matérias-primas utilizadas para a produção de mercadorias e para geração de energia.
Estudos Sobre o Interior da Terra:
OBSERVAÇÕES INDIRETAS: Análise dos tremores que
ocorrem no interior da Terra, cujas ondas, chamadas sísmicas, propagam-se em diferentes direções, algumas atingindo o núcleo da Terra. A intensidade dessas ondas é registrada por sismógrafos, aparelhos que medem a velocidade e o tempo que as ondas levam para se deslocarem do hipocentro até o epicentro.
Sismográfo: aparelho que detecta sismos, inventado pelo filósofo chinês Chang Heng em 132 d.C.
Camadas Interiores da Terra
Crosta Terrestre: camada externa, são encontradas rochas relativamente leves, constituídas principalmente por silício e alumínio. Essa camada apresenta espessura
variável: sob o continente varia de 20 a 70 km (a espessura máxima verifica-se nos locais sob as montanhas) e, sob os oceanos, onde predominam o silício e o magnésio varia de 5 a 15 km.Manto: Camada intermediária, é formada por rochas mais pesadas, como basaltos constituídas principalmente por magnésio, ferro e silício. Na parte externa do manto há a astenosfera, formada de um material pastoso chamado magma. Nela ocorrem movimentos de convecção: o magma aquecido sobe das porções mais internas da Terra em direção a crosta, e depois, volta para o interior á medida que se resfria. Os movimentos de convecção dão origem a terremotos e erupções vulcânicas.O limite máximo do interior do manto é de aproximadamente, 2.900 km.
Núcleo: tem como limite máximo interior à medida do raio da Terra, é constituída por níquel e, principalmente por ferro. Encontra-se subdividido em duas camadas: o núcleo externo que parece ser líquido e vai até 5.100 km; e o núcleo interno que é sólido.
Teoria da Deriva dos Continentes
Em 1912, o cientista alemão Alfred Wegener observando a semelhança entre os contornos dos continentes, propôs, que há cerca de 200 milhões de anos, estes estariam unidos em um só bloco, denominado de Pangeia, que teria começado a se fragmentar com o aparecimento de fendas e fraturas.
HIPÓTESE DA EXPANSÃO DOS FUNDOS OCEÂNICOS
Arthur Holmes, em 1928, baseando-se nos movimentos de convecção do magma na astenosfera, concluiu que o movimento circulatório do magma empurraria os continentes.
Em 1967, Janson Morgan confirmou essa hipótese: os fundos oceânicos estão se deslocando a partir das dorsais, que são cordilheiras situadas na porção central dos oceanos (meso-oceânicas). Constatou-se também que as idades das rochas dos fundos oceânicos aumentam à medida que se distanciam das dorsais, ou seja, quanto mais próximas dos continentes, mais antigas são as rochas.
Ir
A partir dessas constatações chegou-se a conclusão que a crosta é descontínua e fragmentada em vários blocos, os quais são formadas por placas continentais e oceânicas (o fundo ou assoalho dos oceanos). Cada bloco corresponde a uma placa tectônica, que se desloca pelos movimentos de convecção do magma. A teoria da deriva dos continentes foi substituída pela teoria da tectônica de placas.
Subducção e afastamento de placas tectônicas
Zonas de divergência de placas: processo de afastamento (expansão) entre placas tectônicas.
Exemplo: Cordilheiras meso-oceânicas. Zonas de convergência de placas: processo de
fricção (choque) entre placas tectônicas. Podem ser de dois tipos:
Subducção: as placas se movem uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) mergulha sob a continental (menos densa). A placa oceânica entra em estado de fusão do manto
Obducção ou colisão: choque entre duas placas na porção continental . Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo. É o que ocorre entre a placa Indo-australiana e a Euro- asiática Ocidental.
Referências
BRANCO, Anselmo Lazaro, MENDONÇA, Claudio, LUCCI, Elian Alabi. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo; Saraiva, Ed, 2004.
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