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por Sergio Navega, Publicações Digitais Intelliwise
O Animal Emoc iona lO An imal Emoc iona l
O Animal Emocional Publicações Digitais Intelliwise
Este documento foi originalmente publicado como material didático de um dos seminários quecompõe o "Curso de Formação Crítica de Analistas do Conhecimento". Esta versão foiespecialmente formatada para ser distribuída através das Publicações Digitais Intelliwise. Algunsdos tópicos desenvolvidos neste material podem ficar um pouco obscuros, já que foramoriginalmente concebidos como suporte para uma exposição oral de mais de 3 horas. Se tiverqualquer dúvida, durante o Período de Acesso deste material você poderá fazer quantas perguntasquiser ao instrutor. Para imprimir este material, use papel em formato carta.
© 2000, 2002 Sergio Navega, Intelliwise ResearchEdição original de Julho de 2000
1a. Edição Digital em Julho de 2002
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Em caso de dúvidas sobre alguns dos pontos deste material, você pode contatar Sergio Navegaatravés do E-mail: snavega@attglobal.net. Não se esqueça de citar o título do slide sobre o qualvocê quer explicações. A home page de Sergio é http://www.intelliwise.com/snavega
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O An imal Emoc iona lConteúdo
Diversas Psico log ias Para Uma Emoção Só
Revendo o Behavior ismoConsiderações Sobre Punição
A Psicanál ise de FreudMecanismos de Defesa
A Psicologia Humaníst icaAuto-Real ização de MaslowAuto-Est ima Segundo Rogers
Teor ias Ant igas da Emoção
Or igem Evolut iva das Emoções
Emoções na Neurociência Cogni t ivaSistema Límbico e AmigdalaCognição Versus EmoçãoCérebros Rept i l ianos, Emocionais e Racionais
Conc lusões: Usando Bem As Emoções
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Algumas Teorias Psicológicas
FuncionalismoWil l iam James, John Dewey
BehaviorismoJohn Watson, Ivan Pavlov, B. F. Skinner
Psicodinâmica (Psicanálise)Sigmund Freud (Adler, Jung, Erikson)
HumanísticaAbraham Maslow, Carl Rogers
EvolucionáriaJohn Tooby, Leda Cosmides, Steven Pinker
Neurociência CognitivaJoseph LeDoux, Antonio Damásio
Socio-CulturalJulian Rotter, Albert Bandura
CognitivaGeorge Mil ler, Noam Chomsky (Neisser)
OutrasConstrut ivismo (Piaget), Teoria do Campo (Kurt Lewin), Gestalt
(Max Wertheimer, Wolfgang Köhler), Psic. Analí t ica (Carl Jung), Psic.Individual (Alfred Adler), Psic. Corpo (Wilhelm Reich), TeoriasOrientais (Zen-Budismo, Hinduísmo, Suf ismo)
A variedade depõe contra: falta de unificação de modelosimpede demonstração por métodos científicos. Não é fácil
avaliar qual teoria é melhor, aceitação depende de "dogmas"que devem ser aceitos sem comprovação experimental
Vamos ver neste seminár io
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Relembrando o Behavior ismo
Já vimos o Behavior ismo do pontode vista da aprendizagem(condicionamento clássico eoperante).
Reforço PositivoAumento do comportamento quando se receberecompensa agradável
Reforço NegativoAumento do comportamento quando se evi taalgo desagradável (rat inho aperta alavancaquando ouve campainha para evitar receberchoque)
PuniçãoRedução do comportamento quando se recebeestímulo desagradável
B. F. SkinnerCondic ionamento
Operante
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Temporização do Reforço É Signif icat ivo
Skinner determinou que o período ideal de reforço éde cerca de meio segundo após o estímulocondicionante, ou seja, quase que imediatamente
Para ser mais ef icaz, recompensa ou puniçãode uma criança pelos pais deve ser quase queimediata
Vale mais dar um abraço na hora parauma cr iança com boas notas no bolet imdo que prometer comprar sorvete depois
Segundo Skinner, isto expl icaria porque o sistemapenitenciário frequentemente não funciona
Ladrão rouba uma casaUm mês depois, é presoVai a julgamento e após vários mesesé f inalmente condenado
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Por Que Punição É Pouco Ef icazou O Que Todos os Pais (e Chefes!) deveriam saber
Punição é menos ef icaz, pois causa respostas maislentas e menor aprendizado (maior confusão). É maiseficaz usar recompensas (reforço posit ivo) e negaçãode recompensas (não-reforço)
Punição geralmente causa no indivíduo um reforço navontade de não ser apanhado (evitar ser punido),quando o que deveria acontecer é a supressão docomportamento indesejável
Punição pode fazer o indivíduo associar a pena comquem penal iza, em vez de associá- la a seu comporta-mento indesejável
Um ladrão f icará com raiva da sociedade e dospoliciais, em vez de suprimir ou reprimir suaatitude i legal e imoral
Punição treina o indivíduo naquilo que não pode serfeito, mas nada diz acerca daquilo que poderia serfeito
Nos museus, placa "Não toque nas pinturas" emvez de "Toque apenas nas esculturas"
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A Psicanál ise de Freud
Sigmund Freud(1856 - 1939)
Natura l da Moravia(Tchecos lováquia)
Fases Oral Anal Fálica Genital
Id
Libi
do
Sub-Consciente
Ego Superego
Pulsões ou Instintos
Fonte da energia psíquica.Quando assume forma"física", é dito "neces-sidade"; quando assumeforma "mental" é di to como"desejo"
As Pulsões Básicas
Sexualidade(Libido)
Agressividade
Energia Psíquica
Dessas pulsões Freud af i rmavam que "nasciam" todos os possíveis t iposde comportamento. Freud era um "Determinísta Psíquico", achava quecada pensamento e cada ação tem uma expl icação determiníst icapossível. Hoje sabe-se que isto é falso (sistemas dinâmicos e caóticos sobação de ruído neural).
Complexode Édipo
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Nessas circunstâncias, Sr. Jones, tereique cobrar um pouco mais
A psicanálise temsido frequentementeobjeto de ironias e
críticas.
Ao saber que seus l ivros estavam sendo queimadospelos nazistas, Freud disse:
" É um progresso o que está se passando. Na IdadeMédia, eles teriam jogado a mim na fogueira..."
Psicanál ise É Polêmica
A Piada dos Psicanalistas
Dois psicanal istas conversavam. Um deles dizia que outrodia havia cometido um típico ato falho. Estava jantando comsua mãe e queria que ela lhe passasse o sal. Disse-lheentão: "Sua vagabunda, você destruiu totalmente minhavida"
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The
Inte
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Dre
ams
(190
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A Anál ise Freudiana dos Sonhos
Principal problema da falta de metodologia científ ica na investigaçãofreudiana: o encontro de padrões que indicam correlação mas que
não podem ser assumidos como indicando causalidade .
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Psicanál iseMecanismos de Defesa e Expressão
Objetivo: defender o Ego dosataques de várias frentes e
expressar as energias dos instintos
SublimaçãoRedirecionamento da energia sexual ouagressiva para novos propósitos, em geralde ordem mais elevada (at iv idadesartísticas, trabalho intelectual, eventosculturais, atividades altruísticas, etc). Éconsiderada a única estratégia querealmente resolve o problema, as demaisimpedem a l ivre expressão dasnecessidades instint ivas.
RepressãoAfastamento de determinada coisa dopensamento consciente. Segundo Freud,isto não resolve a expressão danecessidade, pois o elemento ainda fazparte da psique, embora incons-cientemente. A repressão pode demandargrande gasto de energia para ser efet ivada(e também mantida).
NegaçãoTentativa de não aceitar um fato que estejaperturbando o Ego. Fantasia-se que certosacontecimentos não ocorreram, quando naverdade ocorreram.
RacionalizaçãoProcesso de achar motivos aceitáveis paraações ou pensamentos inaceitáveis. Usa-se a lógica para formar uma expl icaçãoconsistente, mas justi f icando umsentimento ou motivação problemática.
Mil ionário fazendo doaçõesvultosas; enfermeiras por
vocação; dono de empresa queagressivamente produz o
progresso
O rio que devastacanalizado porbarragens e desviadode forma útil
cansaço excessivo, fobias,úlceras; hosti l idade e amor à
mesma pessoa
Julgamento de viz inha acusadade danif icar um vaso: "Eu
nunca pedi emprestado o vaso;além disso, ele já estava
lascado quando peguei e eudevolvi em perfeito estado"
"Só estou fazendo isto para seupróprio bem" (mas quero que
você sofra um pouco)
Freud identif icou
17mecanismos de defesa!
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Formação ReativaSubst i tuição de um comportamento ousentimento por outro que sejaexatamente oposto ao original.Costuma or iginar comportamentosobsessivos.
IsolamentoSeparação das partes causadoras daansiedade do restante da psique. Fala-se dessas partes sem nenhumenvolvimento emocional, como setivessem ocorr ido a uma terceirapessoa.
RegressãoRetorno a um nível dedesenvolvimento anterior, em geralinfanti l . Pode reduzir a tensão, masnão atua na resolução da ansiedadeoriginal.
ProjeçãoOcorre quando se atr ibui a uma outrapessoa (ou animal, objeto, evento)uma qual idade, sentimento ou intençãoque na verdade se originam na própriapessoa. É um deslocamento de partesda personal idade para o exterior doindivíduo.
DeslocamentoDesvio de energia emotiva(especialmente agressão) para outraspessoas ou objetos que não os alvosoriginais da energia
Ps icanál iseMecanismos de Defesa e Expressão
O alpinista que t inha medo dealtura; o policial que sempre foi
vít ima na escola
Criança bem comportada fazboneco agir de forma
totalmente cruel e desumana
Os "bebados alegr inhos" queagem como cr ianças; pessoas
roendo unhas, colocando odedo no nariz; vestir-se deforma infant i l ; apostam em
cavalos de forma desmesurada
Todos os homens só pensam"naqui lo" (eu penso muito sobre
sexo); Acho que você estáfurioso comigo (eu estou
fur ioso com você)
Menino não conseguedescarregar agressividade noscolegas que o irr i tam na escola
acaba fazendo em casa,maltratando seu i rmão menor
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Psicanál ise Tem Muitos Problemas
Os quatro t ipos de personalidadeÉ fáci l fazer uma teor ia psicológica,di f íc i l é permit i r que seja refutada
Falta de predições deduzidas a part irde modelos testáveis (e falsif icáveis)que possam ter característ icasalteradas em função de dadosexperimentais.
Novamente a questão doracional ismo contra o empir icismo, osmétodos puramente dedut ivos contraos métodos puramente indut ivos
Revelar evidências que parecemimpor dúvidas aos psicanal istas é emgeral recebido como contendo "falhasobservacionais", ou acusações deque você "está em processo denegação". Equivale a ter dogmasreligiosos, e não método científ ico deinvest igação
Abuso da indução: Freudianos geram princípios universais sobre a mentehumana a part i r de umas poucas experiências com pacientes atípicos
Baseiam suas teorias de desenvolvimento em retrospect ivas cr iadas porpacientes com memórias falhas. Muito é fei to através de reminiscências deadultos de suas fases infantis. Há diversos estudos recentes indicando quãofal íveis são nossas memórias desse período
Hans Eysenck (1952) veri f icou que boa parte dos neurót icos dispensadossem tratamento de hospitais psiquiátr icos t inham melhora espontânea
As Manchas de Rorschach
Hermann Rorschach (1884 - 1922) Falharam em diversas repet ições Nunca val idados empir icamente Interpretação varia com psicólogo
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A Psicologia Humaníst ica de Maslow
Abraham Maslow(1908 - 1970)
Psicologia HumanísticaVariante Existencial (Rol lo May 1909-1994)
Menos Mais - Genes Capacidade única - Experiências de moldar nosso Passadas próprio futuro, - Conflitos livre arbítrio Inconscientes - Neuroses, Doenças de desajustamentos Carência
Iniciou inf luenciado por Freud, convencido de que energia sexual eradeterminante importante para o comportamento humano
A part ir da 2a. Grande Guerra Mundial, deslocou-se da PsicologiaExperimental para a Psicologia Social
Segundo Maslow, Psicanál ise era boa para entender as distorções efraquezas do comportamento humano, mas não era sat isfatór ia paraexpl icar as coisas que dão orgulho e sentido à vida humana, omit indo-as ou tratando-as como originárias de patologias
Foi inf luenciado pela Gestalt , onde preocupou-se em observar o serhumano como um todo, um organismo onde cada parte é importantepara a signif icação global
Instintos, sexualidade,agressividade, neuroses,repressão, experiências
traumáticas, complexo de Édipo
Investiga origem da fel icidade,tranquil idade, alegria,brincadeiras, jogos,
divert imentos; essência dosseres humanos é boa
Psicanálise Humanismo
P e s s i m i s t a Ot imista
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Experiências Culminantes ou "de Pico"Provocadas por intensos sent imentos de amor, exposição à arte,música ou a vivência da beleza da natureza ou experiências míst icas.São relat ivamente raras, são momentos de êxtase onde estamosprofundamente envolvidos e exci tados com nossa absorção pelomundo
Não é daquele "p ico"que estou fa lando!
Maslow: A Hierarquia de Necessidades Básicas
Vivências Ideais, Segundo Humanistas
Pai vê f i lho recém nascido pela pr imeira vezRespirar o ar puro da praia em um dia tranqui loSensação de beleza e grandiosidade perante o universo
Intensas e de curta duração
Experiências "de Platô"Menos intensas, mas mais duradoras do que as de Pico. Maslowdescobriu isso por experiência pessoal. Após ter t ido um ataquecardíaco, ele disse: "Se eu pudesse dizer a uma pessoa somente umacoisa, dir ia para ela viver cada dia como se fosse o últ imo de suavida"
Mihaly Csikszentmihalyi FLOW
Personalidade Autotélica: Fazer ascoisas por causa delas mesmas, obtersat isfação na própria experiência de fazê-las, não no objet ivo alcançado por fazê-las. Jogar xadrez por prazer.
Exotélica: Jogar xadrez para obter melhorc lass i f icação em um campeonato mundia l
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X
Necessidades FisiológicasAlimento, bebida, oxigênio, excreção, descanso, sexo,
regulação temperatura, etc
Necessidades de SegurançaProteção de objetos e situações perigosas e
ameaçadoras, importância da rot ina/famil iar idade
Amor e RelacionamentosReceber e dar amor, afeição, confiança,
aceitação; Part icipação em grupos (famíl ia,amigos, colegas)
Necessidades de EstimaEstima e respeito de outros; auto-estima e auto-respeito, senso de
competência, reconhecimento
Necessidades CognitivasConhecimento e
compreensão, cur iosidade,exploração, sentido das
coisas, preditibil idade
NecessidadesEstéticas
Beleza (arte e nanatureza), simetria,
ordem, balanço, forma
AutoRealização
Real ização deseu pleno
potencial, tudoo que alguém é
capaz de ser
A Hierarquia das Necessidades
Qual o Mundo Ideal Para Um Mendigo?
Self-Actualization
Qual o mundoideal para quemmora em favelado Rio deJaneiro?
Solteiro, solitário,introspectivo e
carente
Filhinho de papai,rico, família estável,
mas problemático
O que move oscientistas?
O que move osartistas, poetas,
músicos?
Polêmica: Adiantaensinar arte a
meninos de favela?
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AutoRealização
Estét icas
Cognit ivas
Est ima
Relacionamentos
Segurança
Fisiológicas
Algumas Aplicações da Hierarquia
EducaçãoProfessores devem motivar alunos, ajudá-losa desenvolver seus planos de estudo,estabelecer objet ivos, r i tmos, paradas paradescanso, etc
TerapiaAjudar pacientes a compreender suaspróprias necessidades e a das outraspessoas, procurar por amor e afeição,entender a importância da auto-est ima
Nas EmpresasGerentes devem entender as necessidadesde seu "staff", ajudar a motivá-los, elogiá-los,preencher necessidades básicas (bonstoaletes, cantina, segurança, etc).
Pessoas Psicologicamente Saudáveis, Segundo Maslow
- Percepção objet iva da real idade - Aceitação da sua natureza humana - Compromisso e dedicação a algum trabalho - Natural idade, simplicidade, espontaneidade - Independência, autonomia, privacidade - Experiências de "pico" ("místicas", científ icas, deslumbramento) - Empatia e afeição pela humanidade, interesses sociais - Resistência ao conformismo - Característ icas democráticas - Propensão para criat ividade, curiosidade
Apl icações e Ideais da Hierarquia de Maslow
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O Humanismo de Rogers
Carl Rogers (1902 - 1987)
Também humanis ta comoMaslow
Seres humanos temtendência inata para alcançarseu potencial pessoal
Chama o processo de Auto-"Realizamento" (Self-Actualizing)
A Personalidade Saudável Para Rogers
Abertura para qualquer experiência nova
Habi l idade de viver intensamente cada momento
Propensão para seguir seus inst intos pessoais, emvez daqueles determinados pelos outros
Liberdade de pensamento e ação, espontaneidade
Flexibil idade, Muita Criatividade
Correção de comportamento de cr ianças não deve ser fei to porrecusa em dar amor a ela
Tradicional Humanística"Você é uma cr iança "Eu te amo, mas não concordomui to má" com isto que você fez"
(Não gosto mais de você) (Amor incondicional)
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A Terapia de Rogers É Diferente
Terapia Centrada No Cliente
Não é "paciente", é cliente
Cliente é o maior responsável pela melhora em suavida
Terapeuta Roger iano deve ser mais um conf idente,um aconselhador que encoraja e ouve em igualproporção
Radical mudança em re lação ao Behavior ismo ePsicanál ise (mesmo em relação à Medic ina geral)
Car l Rogers teve grande impacto na psicoterapia e auto-melhoria para o públ ico em geral . Infel izmente, há muitos
char latões que se aprovei tam disso
Modelo da Auto-EstimaUma Das Valiosas Contribuições de Rogers
"EU" Ideal....
Auto-Imagem
"EU" IdealAuto-ImagemB
aix
aA
uto
-Est
ima
Alt
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And
rea
Enz
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Os Problemas da Psicologia Humaníst ica
Também sofre dos problemas de testabi l idade queafl igem a Psicanál ise
Alguns dizem que Humanismo é mais uma Fi losof ia doque Ciência Psicológica
Grande potencial para má-interpretação na educaçãoinfantil:
ConsideraçãoPositiva
Incondicional
Criança é suportada emseus esforços de
desenvolvimento, apesarde seus erros
Tendência anunca dizer não
Não se oferece nem críticasconstrutivas, não se impõe
limites, suporta-sequalquer coisa que façam
BOM R U I M
Apesar desses problemas,Humanismo introduziuequilíbrio na visãopsicológica do indivíduo.Algumas de suas idéias sãotestáveis:
Pesquisas com stressdemonstram valor do humore da esperança
Tratamento humaníst ico dacriança reforça sua empatia ecriat ividade
O Humanismo leva a sério as diferenças deobjetivos de vida de organismos diferentes
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Primeiras Teor ias Sobre Emoção
Teoria de James-Lange
Percepçãodo
Estímulo
ExpressãoVisceral
ExperiênciaEmocional
1 2 3
Teoria de Cannon-Bard
Percepçãodo
Estímulo
ExperiênciaEmocional
ExpressãoVisceral
1 2 3
Refinamento de James Papez
O Tálamo não é o centro daemoção, mas é parte do
circuito
Hipotálamo, Corpos Mamilares,Núcleo Talâmico Anterior, Giro
Cingular e Hipocampo
Adições de Paul McLean
Adição de outros elementos e aAmigdala
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Origem das Emoções
4.5bi lhões deanos atrás
3.5BAA
1.4BAA
700milhões deanos atrás
300M A A
Formação da Terra
Procariotes, organismosunicelulares simples(bactérias, algas)
Eucariotes, unicelularesmas com núcleo eorganelas (cloroplastose mitocôndrias)
OrganismosMult icelulares
RépteisMamíferos
Evolução de pelos e cabelosGlândulas sudoríparasGlândulas mamáriasAção de sugarDentes mais especial izadosReg. temperatura do corpoMetabol ismo mais at ivo
Primatas
Isocortex ouNeocortex
Córtex Pré-frontal desenvolvidoMaior número de áreas córtex visualNovas areas somatosensor ias
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Michael Gazzaniga
Joseph LeDoux
Antonio Damasio
Investigação científ ica daemocional idade humana a part i r daneurociência: f izemos mais progressosnos últ imos 15 anos do que em váriosséculos
Neurociência Cognit iva
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Fornix
CorpusCalosum
CingulateGyrus Tálamo
Hipocampo
Amigdala
Corpo Mamilar
Bulbo Olfativo
Hipotálamo
Estruturas e Circui tos doSistema Límbico
Tálamo
Amigdala
Hipotálamo
Córtex
Tato(Pele) Audição
(Ouvidos)
Visão(Olhos)
BatimentoCardíaco
Respiração
AçãoMuscular
Involuntária
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Sistema Límbico e Ação da Amigdala
Sistema Límbico- Partes do Hipocampo- Septum, córtex cingular- Partes do Tálamo- Corpos mamilares, Basal Gangl ia- Córtex Órbito-Frontal- Hipotálamo- Amigdala
É Aqui Que AAção
Acontece!
Córtex
Tálamo
EntradaSensorial
1
2
Amigdala
2
4
35
ReaçãoEmocional"Instintiva"
ReaçãoEmocional
"Ponderada"
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Somos Animais Mui to Emocionais
Amigdala
Há mais conexões da amígdala para o córtex doque do córtex para a amígdala
Amigdala tem inf luência em diversos níveis dahierarquia de processamento perceptual, emboranão receba feedback direto das áreas que afeta
Répteis
Pássaros Mamíferos
Primatas
CO R T E
X
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Cognição Versus Emoção
Avaliação doEstímulo
Emocional
ProcessamentoCognitivo
Estímulos
Conjunto f ixo epré-definido deinterpretações
emocionais
Controle dasReações
Emocionais
SensaçõesFísicas
Automát ico,"programado"pela evolução,
não dá para"escolher"
TreinamentoPerceptual,variedade,
aprendizado
Várias Opções,Flexibil idade na
EscolhaRacional
O Grande Problema Das Emoções
Maior Parte Delas É Inconsciente!
Consciente
Inconsciente
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Desenvolv imento das Fobias
AvaliaçãoEmocional
Cognição
Estímulos
Herança genét ica da espéciepredispõe organismo a certos"arquétipos" visuais que nãoaf loram sem que hajaexperiências específ icas.
Arquétipo é um termo junguianoempregado aqui para indicarcircuitos neurais específ icos
que foram desenvolvidos pelaseleção natural
AvaliaçãoEmocional
Cognição
Estímulos
AvaliaçãoEmocional
Cognição
Estímulos
Condicionamento clássico podeatuar em situações traumáticasque não são correspondentesaos arquétipos. Ex: Fobias aarmas de fogo, choque elétr ico,etc. Em geral, são fobias maisfáceis de tratar.
Quando o condic ionamentoclássico atua em cima de um"arquétipo", este ganha forçae tem longa duração, sendomais difícil de tratar. Ex:Medo de altura, aranhas,cobras, etc
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CérebroReptiliano
Pensamento: Nossa Herança Evolucionár ia
Compre agora meu novo l ivro "O Segredo doSucesso dos Vencedores" por apenas $ 20 e
faça 1 milhão de reais em apenas 1 ano!
Se esses segredosme farão ganhar $1milhão, por que vocêprecisa vender esselivro?
Legal ! Como é queeu faço o pedido?
Dá para comer olivro?
CérebroEmocional
CérebroRacional
Racional Emocional Repti l iano
Um Cientista ganhador do prêmio Nobel falouisso, essa idéia deve ser boa
Não quero saber docientista, quero sabersobre a idéia, se éboa mesmo
Ótimo! Deve ser umadessas idéias geniais!
Dá para comer ocientista?
Racional Emocional Repti l iano
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Um Exemplo De Decisão Racional
Uma nova droga foi desenvolvida que el imina os enjôos demulheres grávidas
Testes em animais em laboratór io mostraram não havernenhum efeito colateral
A droga já está sendo ut i l izada na Europa
FDA (Food and Drug Administrat ion) precisa del iberar sobre aaprovação da droga
Tarefa f ica a cargo da Dra. FrancesKelsey, mas ela acha que a drogaainda não foi estudada o suficiente,segurando a decisão
Companias farmacêuticas e distr i -buidores f icam irr i tados com ademora na aprovação. A drogaobviamente funciona, abreviando o sofr imento de mãesgrávidas
Jornais chamam a Dra. Kelsey de "a cr ica burocrát ica", DraKelsey sofre pressões de todos os lados
Quando a decisão já estava a ponto de não poder mais seradiada, informes da Europa avisavam que cr ianças de mãesque haviam tomado a droga nasciam deformadas, sem braçose pernas
Nome da encrenca: Talidomida (C 13 H10 N2 O4)Testes de laboratório não foram feitos com animais grávidos.Novos testes com esses animais revelaram o problema. Usofoi proibido desde 1961. A Dra Kelsey foi homenageada commedalha pelo Pres. Kennedy
Decisão sob risco, medir custo/benefício
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Emoções São ImportantesMas Prec isamos Ter Cuidado . . .
Percepção Cognit iva é processo destacado das áreasemocionais. Maior parte das associações entre essas áreas éfeita por experiências
Signif icação emocional de um estímulo costuma ocorrer antesda percepção cognit iva (de alto nível)
Nível decisório mais rápido tende a ser importanteprincipalmente para fatores l igados diretamente àsobrevivência física e foram objeto de seleção natural
Há memórias dist intas para emoções e elementos cognit ivos.Isto propicia dois t ipos de potencial problema:
Falha na memória emocionalPodemos ident i f icar cognit ivamente a emoção mas nãosent imos nada com isso (caso do assassino contumaz)
Falha na memória cognit ivaSent imos a emoção mas não lembramos de onde veioo estímulo, porque estavamos lá, com quem, etc.
Confiar na "sensação corpórea" ( intuição do corpo) quando seatravessa problema dif íci l pode dar resultados mas podetambém ser muito ruim
Efei to das "pr imeiras impressões" também pode ser bom oumau, dependendo do t ipo de associação emocional que se fezanter iormente
A idéia de "confiar no corpo" como propõealguns "gurus" indianos pode ser
exatamente uma receita de fracasso
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Referências
Altman, Gerry T (1997) The Ascent of Babel. Oxford University Press.
Benson, Nigel C. (1999) Introducing Psychology. Totem Books USA.
Coutinho Jorge, Marco Antonio (2000) Fundamentos da Psicanálise, de Freud a Lacan. EditoraJorge Zahar.
Csikszentmihalyi, Mihaly (1997) Finding Flow. Basic Books.
Damásio, Antonio R. (1999) The Feeling of What Happens. Hartcourt Brace & Company.
Damásio, Antonio R. (1994) O Erro de Descartes. Companhia das Letras.
Davidoff, Linda (1980) Introdução à Psicologia. McGraw-Hill do Brasil, 1986.
Dennett, Daniel C. (1995) Darwin's Dangerous Idea. Touchstone Book, Simon & Schuster.
Fadiman, James; Frager, Robert (1976) Teorias da Personalidade. Editora Harbra 1986.
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