tentativas de modernização

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Tentativas de modernizaçãoe

Alterações nas estruturas sociais

Portugal Séc. XIX

Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito dadisciplina de história e nele vamos abordar osseguintes temas: a politica regeneradora e oincremento dos transportes; a dependênciado estrangeiro; a tímida industrialização; aruína dos pequenos produtores e a emigraçãoportuguesa.

A politica regeneradora e o incremento dos transportes

A partir de 1851, Portugal viveu um período de estabilidade política e tentou recuperar o atraso económico em relação aos países industrializados.

O primeiro governo dos regeneradores entregou o Ministério das Obras Públicas, comércio e Indústria a Fontes Pereira de Melo, por isso este período ficou conhecido por Fontismo. Este ministro impulsionou os meios de Transportes e as vias de comunicação.

Eis alguns feitos:• Construção de Cerca de 400 km de estradas e dezenas de

pontes, (por exemplo ponte D. Maria e de D. Luís, no Porto);• Construção do Primeiro troço da linha férrea( Lisboa -

Carregado);• Melhorias nos portos;• Inauguração do Telégrafo;• Introdução dos selos Postais e do telefone;

A dependência do estrangeiro

Com finalidade de industrializar o país, o Governo teve de pedirempréstimos ao estrangeiro, sobretudo a Inglaterra e à França.

A dívida externa aumentou, colocando Portugal numa situação dedependência face aos outros países.

Visto isto Portugal de modo a garantir as exportações ,essencialmentede azeite, cortiça e vinho deixou entrar livremente os produtosestrangeiros em Portugal, o que prejudicou muito as manufacturase a industria nacional.

Em Portugal ,(…)as manufacturas e todas as empresasindustriais de alguma importância estão quaseexclusivamente nas mãos dos estrangeiros (…).Os mais ricos eos mais influentes são os ingleses (…)principais credores da

divida publica portuguesa.

Charles voguel, Le Portugal et ses colonies, Paris, Guill Aumiin ,1860.

A tímida industrialização

A rápida industrialização de Portugal como previam os regeneradores não aconteceu devido à :

-falta de matérias primas, de capital e de mão de obra qualificada;

-mercado interno pobre ;

- Dependência económica ao exterior sobretudo á Inglaterra.

Só mesmo na década de 70 é que a indústria em Portugal progrediu com a mecanização do sector têxtil e com a criação de novas indústrias.

Desenvolveram-se as indústrias de conservas , cortiça, tabaco, moagem, adubo e a industria metalomecânica .

Acabaram por crescer as concentrações fabris nas cidades de Porto, Covilhã e Lisboa.

A ruína dos pequenos produtores

Na segunda metade do século XIX Portugal registou um acentuado crescimento da

população assim como outros países. Este crescimento foi desigual de região pararegião verificando-se então que no litoral e nas zonas mais industrializadas apopulação cresceu mais do que nas zonas pobres e interiores do pais.

Contudo a fraca economia impossibilitava os pequenos produtores de competiremcom os produtos estrangeiros e de investirem na mecanização de modo aaumentar a produção .

A situação dos camponeses agravou-se ainda mais quando se deram sucessivascrises agrícolas e também por causa do número elevado de filhos que dividiamentre si a mesma pequena propriedade.

Como resultado muitos pequenos produtores resolveram vender as suas terras àburguesia capitalista.

A emigração portuguesa

Os aspectos referidos anteriormente causaram o abandono dos campos emuitos camponeses emigraram na esperança de enriquecerem econseguirem uma vida melhor.

Partiram principalmente do Porto, Aveiro, Braga, Lisboa e Coimbra .

O principal destino era o Brasil pois era uma das ex colónias portuguesas efalavam a mesma língua.

Para alem disso a abolição da escravatura , em 1888 fez com que muitosemigrantes arranjassem trabalho nas plantações de algodão e de café.

A emigração contribui muito para superar as dificuldades financeiras dePortugal.

Trabalho elaborado por:

-Paulo Leite nº15 8ºB

-Simão Bessa nº20 8ºB

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