tempos e espaços na educação infantil · os espaços e ambientes das escolas de educação...

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Tempos e Espaços na

Educação Infantil

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Professora Esp. :Adriana Maria Ramos Barboza

É tarefa dos educadores organizar o espaço e o tempo das escolas infantis, sempre levando em conta o objetivo de proporcionar a aprendizagem e o desenvolvimento das

crianças.

Os espaços e ambientes das Escolas de Educação

Infantil, traduzem as concepções de criança, sociedade,de educação, de ensino e aprendizagem, bem como uma visão de mundo e de ser humano do educador que atua nesse cenário (Horn,2004,p.61)

A forma como organizamos o espaço interfere significativamente nas aprendizagens infantis. Pode ser lugar de: experiências físicas, sensoriais e relacionais ricas e diversas; ou lugar de vigilância e controle.

Como pensar a organização dos espaços e tempos nas Instiuições de Ed. Infantil? Zabalza e Fornero(1998), distingue ESPAÇO de AMBIENTE; ESPAÇO: local onde a atividade é realizada(objetos, móveis, materiais didáticos, decoração;) AMBIENTE: conjunto desse espaço físico e as relações e interações que se estabelecem nesse meio, cça/cça, cça/adulto, cça/objetos;

Assim, segundo Agostinho( 2003) a creche é um espaço/ambiente, socialmente construído nas relações travadas entre crianças e adultos;

Afirma que as crianças veem o lugar da creche

como um lugar de: brincadeira, liberdade e movimento, um lugar de encontros e para

estar a sós.

Como deverá ser organizado os Espaços

e Ambientes nas Instituições de

educação Infantil?

Um lugar de BRINCADEIRA

Um lugar de LIBERDADE

UM lugar para se Movimentar

Um lugar para se ENCONTRAR

Um lugar para viver COLETIVAMENTE

Um lugar para ficar só no seu

Canto

Um lugar para IMAGINAR

As rotinas são produtos culturais criados, produzidos e reproduzidos no dia-a-dia, tendo como objetivo a organização da cotidianeidade. (BARBOSA, 2006)

• Concretizam uma concepção de educação e de cuidado. • Sintetizam o Projeto Político Pedagógico das

instituições e • Apresentam as Concepções e a proposta de Ação

Educativa dos Profissionais • As rotinas são dispositivos espaço-temporais. E

podem - quando ativamente discutidas, elaboradas e criadas por todos os interlocutores envolvidos na sua execução - facilitar a construção das categorias de tempo e espaço

Nessa perspectiva é preciso pensar o conceito e a organização do TEMPO /Rotina

O cotidiano é muito mais abrangente e refere-se a um espaço-tempo fundamental para a vida humana, pois é nele que acontecem tanto as atividades repetitivas, rotineiras, triviais, como também é o locus onde há a possibilidade de encontrar o inesperado, onde há margem para a inovação, onde se pode alcançar o extraordinário do ordinário A rotina, mesmo sendo um conjunto de ações planejadas e orientadas por um objetivo específico; não deve atropelar oportunidades de novas experiências; Importante respeitar o tempo diferente de cada criança aprender, compreender e se interessar pelas propostas;

O Cotidiano pode ser espaço de: REPETIÇÃO e INOVAÇÃO

PENSANDO NA ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA ROTINA NA ESCOLA DE

EDUCAÇÃO INFANTIL

Ampliam as possibilidades de expressão da criança;

Oportuniza as brincadeiras entre pares;

Favorece o exercício da autonomia;

Propicia a construção de conhecimento e a partilha de significados;

O ambiente sócio-afetivo é favorável à construção de vínculos;

Possibilita que o ambiente conte a história do grupo;

Oportuniza a participação da criança como co-autora das práticas pedagógicas;

Permite que as crianças ressignifiquem suas hipóteses a partir de suas interações com os fenômenos, os objetos e as situações sociais;

Favorece a organização de um ambiente desafiador que ofereça experiências, explorações e aventuras;

A organização de Práticas/ Situações educativas neste contexto:

Aguçar o olhar sensível, e perceber as necessidades e interesses as singularidades da aprendizagem e desenvolvimento infantil;

• Profº acolhedor, mediador, investigador e intérprete do que a criança pensa e expressa perante a rica diversidade de manifestações infantis;

• Observar, escutar, planejar, documentar(registrar) e avaliar as diversas vivências no contexto da instituição de Ed. Infantil

• Colocar-se em ESCUTA (proximidade `as escolhas e vivências das cças) e às necessidades, aos desejos e inquietações das crianças;

• Valorizar os conhecimentos prévios das crianças e ampliar o universo cultural.

Papel do Professor na Ed. Infantil

Como os objetos e espaços disponíveis são apropriados pelas

crianças na Instituição? Como estão dispostos? Como são escolhidos? Existe a acessibilidade de espaços p/ cças com alguma

necessidade especial ou não? Como modificar os ambientes em espaços tão apertados? Como revelam a vida que ali acontece? Como são pensados os materiais que compõem os espaços? Os espaços e ambientes são modificados cotidianamente? O que a presença desses materiais revela? Quanto o espaço para o brincar, onde estão as pontes para o

imaginário? O que se planeja está pautado nos jeitos de ser e expressar

daquelas crianças? Respeita-se seus tempos? É construído tempo e espaço para as brincadeiras e interações?

Reflexões e Desafios

Grande é a poesia, a bondade e as danças...

Mas o melhor do mundo são as crianças(...) Fernando Pessoa

CRIANÇAS...

AGOSTINHO, K. A. Creche e pré-escola é Lugar de criança? In: FILHO, A. J. M. (org.) Criança pede respeito: temas em educação infantil. Porto Alegre: Mediação, 2005.

BARBOSA, Maria Carmem Silveira: Horn, Maria da Graça Souza. Projetos Pedagógicos na Educação Infantil. Porto alegre: Artmed, 2008.

BARBOSA, M. C. As Crianças, o Brincar e o Currículo na Educação Infantil. In: Revista Pátio, n. 27 – Junho, 2010.

FORNEIRO, L. I. A organização dos espaços na educação infantil. In: ZABALZA, Miguel A. Qualidade em educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.

HORN, Maria da Graça de Souza. Sabores, cores, sons, aromas: A organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre, Artmed, 2004. [P. 23-38]

HORN, M.G.S. O Papel do espaço na Formação e na Transformação do Educador Infantil. In: Revista Criança, n. 38 Janeiro – . 2005.

OLIVEIRA, Z.M. A organização do tempo e do espaço de atividades. In: creches: crianças, faz de conta e C&A. Rio de Janeiro: Vozes, 1992.

PARENTE, Cristina. Observar e aprender na creche: para aprender sobre a criança. Universidade de Minho.2009.

RAMOS, Tacyana Karla G. Organização do ambiente para a aprendizagem. Presença pedagógica, v. 19 nº 110, mar/abr. 2013 [p. 46-51]

Bibliografia

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