tema de vida victor

Post on 04-Jul-2015

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TEMA DE VIDA

SAÚDE

Efeitos da banda gástrica

Banda gástrica

A banda é feita de silicone e pode ser manipulada de

acordo com as necessidades, ou seja, pode ser

apertada ou alargada permitindo que se coma mais

ou menos e consequentemente emagreça mais ou

menos.

A Cirurgia Bariátrica é actualmente o único tratamento

efectivo para doentes que sofram de obesidade mórbida,

diminuindo os custos e aumentando, inclusive, a vida

destes doentes.

O tratamento cirúrgico da obesidade está indicado em doentes

que possuam 45 kg acima do peso ideal, ou um IMC igual ou

superior a 40 kg/m2.

Só é indicado para aquelas pessoas com um IMC entre 35 e 40

kg/m2 desde que possuam, pelo menos, duas situações de alto

risco (apneia sono, diabetes, hipertensão) ou problemas físicos

relevantes que afectem adversamente o seu estilo de vida.

Imc>18<25kg/m2 normal

Imc>25<30kg/m2 Excesso de peso

Imc>30<35kg/m2 Obesidade moderada (grau 1)

Imc>35<40kg/m2 Obesidade grave (grau 2)

Imc>40kg/m2 Obesidade mórbida ( grau 3)

O grau de obesidade

mede-se através do

Índice de Massa

Corporal (IMC),

obtendo-se

assim a classificação

da mesma consoante

os seus índices de

gravidade

As principais razões que levam os

especialistas a colocarem a banda gástrica

A obesidade é um verdadeiro problema de saúde pública, já

considerada a epidemia do século XXI.

A sua prevalência tem vindo a aumentar em todos os grupos

etários, duplicando em cada década; sendo a grande

responsável pelo crescimento da diabetes tipo II estando

associada a muitas outras patologias.

Esta é considerada actualmente a maior forma de má-nutrição,

razão pela qual não deve, nunca, deixar de ser tratada

Depois de uma cirurgia de colocação de banda gástrica para o

tratamento da obesidade, os pacientes podem passar a sofrer

de deficiência de ferro, facto que provavelmente ocorre devido

a uma alteração no metabolismo deste mineral

verificou que 39% das 67 mulheres submetidas a cirurgia de

colocação de banda gástrica desenvolveram anemia durante o

período de 18 meses após a cirurgia. Contudo, apenas 2%

delas estava anémica antes da cirurgia.

Exames clínicos realizados seis meses após a cirurgia

demonstraram que, em média, as mulheres passaram a absorver

através da alimentação apenas um terço do ferro que absorviam

antes da cirurgia.

Mais, verificou-se que a absorção dos suplementos de ferro

diminuiu significativamente depois da cirurgia.

Todas as voluntárias tomaram complementos de vitaminas e

minerais depois da cirurgia, mas nem todas tomaram

suplementos de ferro. As que o fizeram tomaram 18 miligramas

por dia, que é a dose de ferro recomendada para as mulheres

com menos de 50 anos. Contudo, para prevenir a deficiência

do mineral, os médicos acharam necessário administrar, em

certas pacientes, fórmulas novas de absorção mais rápida ou

infusões em vez dos comprimidos.

Segundo o estudo, a alteração da capacidade de absorção do

ferro, e não o baixo consumo decorrente das mudanças

alimentares, é a principal responsável pela deficiência do

mineral.

Riscos, complicações e reacções

adversas que deve conhecer:

Perfuração gástrica durante ou após a cirurgia (o que obriga a

segunda cirurgia)

Rejeição do implante (fixado sob a pele, por onde se faz

aplicação ou remoção do líquido que fará apertar ou alargar a

BG)

Náuseas e vómitos (o mais frequente)

Deslizamento da banda com dilatação da bolsa (pequeno

estômago criado com a BG)

Obstrução da passagem para o estômago, impedindo que os

alimentos prossigam no tubo digestivo

Remoção da banda devido a efeitos adversos (25% dos casos)

Obstipação, diarreia, dificuldade em engolir (disfagia)

Erosão do estômago provocada pelo anel

Necessidade de segunda cirurgia para fixação da porta de acesso

(implante)

Esofagite, gastrite, pancreatite, dor abdominal, hérnia do hiato

(menos graves e em escassos casos)

Nalguns casos a cirurgia não pode ser efectuada por

laparoscopia, sendo necessário fazer uma incisão

A BG pode ter que ser removida, reposicionada ou substituída se

a perda de peso não corresponder às suas expectativas ou às do

médico.

Riscos específicos desta cirurgia (o

médico deve ser avisado sempre que

houver algum sintoma):

Ulceração

Gastrite

Refluxo gastroesofágico

Azia

Aerofagia

A laparoscopia acarreta também os seus próprios problemas:

Perfuração do estômago ou esófago durante a cirurgia.

Lesão do fígado ou baço

Lesão em vasos sanguíneos principais

Complicações pulmonares

Trombose

Problemas directamente relacionados com

a BG:

A banda pode "alargar" espontaneamente devido a

enfraquecimento que pode ser devido à própria banda, à porta de

acesso ao implante, ou ao tubo que os liga

A banda pode deslizar e o estômago pode mover-se

A bolsa criada no estômago pode alargar

O estoma (abertura para o estômago) pode "entupir" devido a

alimentos, inchaço, colocação imprópria da banda, rotação da

bolsa criada pela BG ou aumento de volume da bolsa

O esófago pode esticar ou dilatar se a banda não for bem

colocada, se estiver demasiado apertada, se o estoma estiver

obstruído, se comer compulsivamente ou vomitar excessivamente

e, quando enfraquecido, terá dificuldade em empurrar a comida

até ao estômago...

Uma banda demasiado apertada para acelerar a perda de peso

pode provocar a dilatação do estômago ou do esófago e deve, por

isso, evitar-se esse procedimento.

Perdas rápidas de peso devidas a vómitos frequentes podem

conduzir a malnutrição, anemia ou outras situações graves.

Além de todas estas e muitas mais informações, a brochura dá

ainda uma ideia do regime que os pacientes terão que seguir

para o resto da vida e adverte que a BG limita a ingestão de

sólidos mas não de líquidos, pelo que bebidas com calorias

podem impedir a perda de peso.

AS 10 REGRAS MAIS

IMPORTANTES A QUE OS

PACIENTES SE

COMPROMETEM A

OBEDECER SÃO:

1. Fazer apenas três pequenas refeições por dia

2. Comer devagar e mastigar demoradamente

3. Parar de comer logo que se sentir cheio

4. Não beber enquanto come

5. Não comer entre refeições

6. Comer apenas alimentos de boa qualidade (nutricional)

7. Evitar alimentos fibrosos (ananás, bacalhau, espargos...)

8. Beber líquidos em quantidade suficiente durante o dia (fora

das refeições)

9. Beber apenas líquidos sem ou com muito baixas calorias

(bebidas alcoólicas proibidas!)

10. Fazer pelo menos 30 minutos de exercício por dia.

Sabemos que há casos em que a BG será inevitável sobretudo

se já se tentaram dietas e outros tratamentos durante alguns

anos. Mas pergunto: será que quem se sujeita a tantas

condições e restrições para o resto da vida não conseguirá

(com menos restrições) mudar alguns pequenos hábitos diários

que promoverão uma perda de peso que pode ir até 4 kg por

mês, de uma forma sustentada?

COMO DIZ O OUTRO, "JÁ AGORA,

VALIA A PENA PENSAR

NISTO...".

Esta informação foi retirada da internet

Criado por :Victor silva

Curso: iosi

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