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Sonia Isoyama Venancio – Instituto de Saúde/SES-SP

Avaliação da Implantação da LCGP

OFICINA PARA DISCUSSÃO DA LINHA DE CUIDADO

DA GESTANTE E PUÉRPERA - SP

PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DA

SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO - BID

O contexto

Ausência de uma proposta da SES-SP para o monitoramento e avaliação da implantação da LCGP.

Frente à necessidade de avaliação: envolvimento dos Articuladores da Atenção Básica (AAB).

Diferentes visões dos AAB sobre a avaliação da implantação da LCGP “A avaliação acontece em

processo contínuo através de visitas nos municípios”

“A avaliação dos resultados é feita pelo SISPACTO e comitês de mortalidade materna e infantil”

Na LC da Gestante/Puérpera/RN, a avaliação tem acontecido nas oficinas bimestrais que acontecem na RS...

“Não houve avaliação, as grandes demandas fizeram esse processo se perder”.

“Avaliação fragilizada pela deficiência de tecnologia da Informação, RH, equipamentos e sinal de internet, comprometendo o Monitoramento nos Município e Regional”.

Os dados apresentados a seguir foram obtidos por meio da análise de questionários respondidos por 40 Articuladores da Atenção Básica (AAB) sobre a implantação da LCGP.

Conhece as LC da SES-SP?

SIM100%

Gestante Puérpera HAS/DM

SIM97%

NÃO3%

Teve acesso ao Material das LC?

SIM100%

Gestante Puérpera HAS/DM

SIM97%

NÃO3%

Resultados

Participou de curso/capacitação das LC?

SIM66%

NÃO34%

A implantação das LC tem sido prioridade na atuação do AAB?

SIM60%

NÃO40%

SIM69%

NÃO31%

SIM94%

NÃO06%

Gestante Puérpera HAS/DM Gestante

Puérpera HAS/DM

Resultados

Os atuais gestores municipais conhecem as LC?

SIM63%

NÃO34%

PARCIAL3%

Os materiais das LC estão disponíveis para os Municípios?

SIM80%

NÃO20%

SIM100%

Gestante Puérpera HAS/DM

Resultados

Quando do lançamento das LC, houve algum movimento de implantação nos municípios

de sua atuação?

NÃO6%

SIM94%

Resultados

As LC constam dos Planos Municipais?

NÃO11%

SIM89%

O Manual Técnico da LC é utilizado por médicos, enfermeiros das UBS?

SIM23%

NÃO0%

PARCIAL77%

SIM17%

NÃO26%

PARCIAL57%

Gestante Puérpera HAS/DM

Resultados

Os dados apresentados a seguir foram obtidos por meio da análise de questionários respondidos por 908 profissionais da Atenção Básica e inseridos pelos AAB em um sistema informatizado.

Profissão e tempo de atuação

13%

29%57%

< 1 ano1-5 anos> 5 anos57%

43% MédicosEn-fer-meiros

Número de profissionais por DRS

GSPAraçatuba

Araraquara

Baixada Santista

MariliaBarretos

BauruCampinas

Piracicaba

P. Prudente

Registro

R. Preto

S.J.Boa Vista

S.J.R. Preto

Sorocaba

Taubaté-30

20

70

120

170

220

82 96

28 1854

26

6844 45

85

10 2542

201

48 36

DRS

DRS

Tipo de UBS

71%

152

4311

AB exclusivaAB com es-pecialidadeAB com PA/OSUnidade mista

Conhece LCGP?

65%

35%

SimNão

Recebeu material da LCGP?

56%

44% SimNão

Participou de curso sobre a LCGP?

25%

75%

SimNão

Como avalia a LCGP?

61%

37%

1% 1%

Muito útilÚtilPouco útilNão é útil

A VISÃO DOS AAB SOBRE A IMPLANTAÇÃO DA LCGP

Dificuldades para a implantação

Relacionadas aos gestores

Mudança dos gestores municipais de saúde

Pouco envolvimento de gestores Priorização de outras demandas (Rede

Cegonha; Rede de Urgência-Emergência)

Relacionadas à Rede Baixa cobertura de Atenção Básica em alguns

municípios Estrutura das unidades de saúde ainda precárias Ausência de prontuário eletrônico Falta referência para alguns exames Falta regulação adequada para encaminhamentos

Municipais à UE Obstétrica Falta referência para parto de alto risco Hospitais de pequeno porte realizando partos Sistemas de informação inoperantes

(HIPERDIA/SISPRENATAL) Processo de monitoramento descontinuado

Relacionadas ao financiamento Ausência de custeio estadual para

realização de exames Falta de investimentos e recursos por

parte do Estado e MS

Relacionadas a recursos humanos Rotatividade de profissionais Deficiência de RH, com destaque para

médicos RH não qualificado Resistência de alguns profissionais

Relacionadas aos processos de trabalho

Dificuldade de reorganização dos processos de trabalho

Médicos de ESF que não atendem gestantes e mulheres

Modelo de Atenção centrado no médico UBS que não realizam ações em saúde

da mulher Incipiência do apoio matricial por parte

de ambulatórios, AME e NASF

Avanços

“Com as discussões da Linha de Cuidado da Gestante e Puérpera percebemos uma nítida mudança no processo de trabalho das Equipes locais, que perceberam a importância de olharem e entenderem os indicadores de Saúde da sua localidade para planejarem as ações. Anteriormente reuniam-se apenas para tratar de assuntos administrativos”.

“A discussão para a implantação da Rede Cegonha nas regiões de saúde do DRS... se deu de forma mais tranquila em função de já termos trabalhado anteriormente a LC da Gestante e Puérpera...”

Desafios

“Os resultados não se consolidam em virtude de vários fatores, principalmente por conta da alta rotatividade de pessoal e da própria equipe gestora; mudanças frequentes de Secretários; dificuldades de transporte para o acesso às referências; falta de continuidade do trabalho desenvolvido pelo AAB por parte da equipe do município. Assim, alguns municípios da região tiveram avanços significativos com relação à TMI e no processo de trabalho, mas outros oscilam muito”

Sugestões para aprimoramento da implantação da LCGP

Sugestões Disponibilizar as linhas de cuidado em material

impresso Inclusão de ações para cuidado no climatério Expandir a LC da gestante para criança maior de

2 anos garantindo ambulatórios para RN de baixo peso

Garantir a oferta de exames/consultas especializadas conforme preconiza a LC

Envolver as maternidades na discussão da assistência ao parto

Articulação maior com MS evitando duplicidade de documentos técnicos e diretrizes conflitantes

Sugestões

Desencadear movimento estadual de fortalecimento das Redes de Atenção

Apoio aos movimentos regionais das Redes de Atenção

Fortalecer os grupos condutores regionais e municipais da Rede Cegonha

Incentivo financeiro específico para fortalecimento das LC

Incentivo financeiro de custeio para AB

Apoio para a contratação de RH (quais as formas de contratação, considerando a lei de responsabilidade fiscal)

Fortalecimento da Rede Financiamento

Sugestões

Garantir o suporte para os sistemas de informação implantados

Implantar sistema de informação nos municípios que possibilite compartilhamento de dados com DRS e SES

Definição de um sistema de monitoramento baseado nos sistemas nacionais

Monitoramento por parte da SES da implantação das linhas e seus resultados

Manter monitoramento constante pelos AAB nos municípios

Envolver as articuladoras de saúde da mulher na LC da gestante e puérpera

Sistemas de informaçãoMonitoramento & Avaliação

Sugestões

Garantir suporte técnico pelas áreas programáticas da SES

Atualização técnica dos profissionais da regional nas LC para atuar como apoio aos municípios

Capacitação dos profissionais da AB e MAC Utilização das videoconferências como forma de

alinhamento destes processos e de qualificação das equipes regional e municipais

Matriciamento das equipes de AB pelos NASF, AME, hospitais de referência e universidades locais.

Sonia Isoyama Venancio – Instituto de Saúde/SES-SP

OBRIGADA PELA ATENÇAO!

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