sistemas distribuídos - comunicação distribuída - rmi

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Comunicação Distribuída - RMI

Prof. Adriano Teixeira de Souza

Estratégias diferentes que permitem a comunicação entre aplicações distribuídas.

Tipos distintos de comunicação em um sistema distribuído:

◦ Sockets

◦ RMI - Remote Method Invocation

◦ CORBA – Commom Object Request Broker Architecture

◦ EJB – Enterprise Java Bean

◦ Web Services

Prof. Adriano Teixeira de Souza

• RMI é um Midleware que fornece serviços para criação de aplicações Java Distribuídas.

• Ele disponibiliza apenas um único serviço, o Serviço de Nomes

• Entretanto, a principal função de RMI é permitir que métodos de objetos remotos sejam chamados de forma tão transparente como se os objetos estivessem localmente (tanto quanto possível)

• Todas as características de uma chamada de método (nome, lista de parâmetros, valores de retorno e lista de exceções) são fornecidas por RMI

• As chamadas de RMI são realizadas de forma síncrona

Prof. Adriano Teixeira de Souza

• RMI utiliza Sockets Java por baixo dos panos

• Visto que Sockets usam TCP, RMI utiliza TCP, se beneficiando de todas as qualidades do protocolo

• Um cliente RMI utilizará um proxy da referencia remota para chamar os métodos

• O proxy é chamado de STUB

• O STUB não é codificado pelo programador

• Usamos um aplicativo chamado rmic para criar o STUB

Prof. Adriano Teixeira de Souza

• Toda classe que deverá ter métodos remotamente chamados por RMI, deverá ter um Stub

• O cliente possuirá uma instância do Stub, a qual receberá as chamadas do cliente e as enviará pela rede (usando Marshaling e Unmarshaling)

Prof. Adriano Teixeira de Souza

São sistemas capazes de localizar um componente associado pelo nome desse componente. Exemplos de serviços de nomes são: ◦ DNS – Domain Name Service

◦ JNDI – Java Naming and Directory Interface

◦ RMIRegistry

◦ Corba Service Name

Prof. Adriano Teixeira de Souza

RMIRegistry é o serviço de nomes de RMI

Utilizamos para localizar instâncias de objetos remotos Java numa rede

Existem várias formas de iniciar o RMIRegistry, uma delas é utilizando o aplicativo rmiregistry.exe, do diretório bin do jdk

Existem outras formas melhores, via programação, que utilizaremos

Prof. Adriano Teixeira de Souza

Definindo a Remote Interface

Codificando Remote Class

Gerando o Stub

Criando o Remote Server

Codificando o Cliente

Executando todos os programas

Prof. Adriano Teixeira de Souza

Tudo que um cliente sabe do objeto remoto é a sua interface.

Nós definimos uma interface com os métodos que queremos chamar remotamente

Esta interface, que chamamos de Interface Remota, deverá extender a interface

java.rmi.Remote

Remote não possui métodos

Todos os métodos da Interface que criamos (a Interface Remota) deverão declarar que lançam

java.rmi.RemoteException

Os métodos da Interface Remota poderão lançar outras exceções, específicas do método

Prof. Adriano Teixeira de Souza

Prof. Adriano Teixeira de Souza

• A classe da referência remota deverá implementa nossa Interface Remota

• Além disso, deverá extender

java.rmi.server. UnicastRemoteObject

• Observe que o objeto remoto poderá ter outros métodos que não constem na Interface Remota

• Logicamente, esses métodos não estarão disponíveis remotamente, mesmo que sejam public

Prof. Adriano Teixeira de Souza

Prof. Adriano Teixeira de Souza

Algumas vezes, nos deparamos com o seguinte warning:

The serializable class Cliente does not declare a static final serialVersionUID field of type long

O serialVersionUID é utilizado para validar se a classe que a JVM conhece é compatível com o objeto que vem serializado. Se os serialVersionUID forem diferentes, será lançada um java.io.InvalidClassException

Toda classe serializável possui um serialVersionUID, que pode ser codificado pelo programador ou gerado pelo compilador

Diferenças entre compiladores podem gerar serialVersionUID diferentes para a mesma classe

Então java avisa para você que o melhor é você gerar um serialVersionUID

Prof. Adriano Teixeira de Souza

• O QuickFix do Eclipse poderá ajudar a gerar um serialVersionUID para a classe Serializable

Prof. Adriano Teixeira de Souza

Como já foi dito, o STUB é o representante do objeto remoto

É o STUB que receberá as chamadas de método do cliente, enviando elas para o objeto remoto, via rede, usando java sockets

Entre outras coisas, o Stub é responsável por serializar os parâmentros, enviá-los via rede, receber o bytes com valores de retorno ou exceções lançadas e reestruturar tudo em objetos java, devolvendo para o cliente o resultado

Codificar o Stub é uma tarefa ingrata, ainda bem que existe um programa chamado rmic que faz isso para o programador!

Prof. Adriano Teixeira de Souza

O rmic é um programa de linha de comando que fica na pasta bin do jdk. Um exemplo de chamada do rmic é:

C:\Documents and Settings\luiz carlos\workspace>

C:\Arquivos de programas\Java\jdk1.5.0_06\bin\rmic

jornada.server.ServidorClientes –v1.2 –keep

Aonde o –v1.2 é uma flag para definir a versão do protocolo rmi utilzado e –keep é a flag para manter o código fonte do stub gerado

Se tudo ocorrer corretamente, será criado no mesmo pacote de jornada.server.ServidorClientes um stub para ser utilizado por um cliente remoto chamado

jornada.server.ServidorClientes_Stub

Prof. Adriano Teixeira de Souza

• Entende-se como Remote Server a classe que irá instanciar e publicar o Remote Object, usando o RMIRegistry

• É comum fazer com que a própria classe do RemoteObject tenha as responsabilidades do Remote Server

• Por exemplo, codificando o método main:

Prof. Adriano Teixeira de Souza

• A interface java.rmi.registry.Registry representa um objeto que possui métodos para armazenar e encontrar referencias remotas ligadas a nomes

• Normalmente, usamos o método bind (ou rebind) para ligar um nome a uma referencia remota

• A classe java.rmi.registry.LocateRegistry é utilizada para obtermos referencias para Registry´s

• java.rmi.registry.LocateRegistry possui vários métodos para formas diferentes de se obter um Registry

• O acesso a objetos remotos, incluindo Registry´s, pode ser dificultado por políticas de seguranças locais ou de redes.

Prof. Adriano Teixeira de Souza

• O cliente é a classe que utilizará os métodos do objeto remoto

• Antes de fazer isso, ele terá que obter a referência para o Stub do objeto remoto. Para isso, ele utilizará o serviço de nomes de RMI

• No exemplo a seguir, utilizamos o método estático lookup da classe java.rmi.Naming para localizar o Stub

• Observe que localhost aponta para a máquina local, se o serviço de nomes estiver sendo executado em outra máquina, será necessário substituir localhost pelo nome do host ou número IP

Prof. Adriano Teixeira de Souza

• Após isso, o cliente poderá chamar os métodos do Objeto Remoto da mesma forma como eles fossem métodos de uma instância local:

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• Para executar o exemplo, basta executar os métodos main de cada classe (comece pelo servidor!)

Prof. Adriano Teixeira de Souza

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