sindicato dos funcionÁrios pÚblicos de diadema · 2015. 9. 8. · ras, no mundinho da direção...
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SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DE DIADEMA DIREÇÃO 2014/2017 SETEMBRO 2015
Sede: Av. Antônio Piranga, 1156, Diadema, SP CEP 09911-160 — Tel.: 4053-2930
Site: www.sindema.org.br Email: sindema@terra.com.br facebook.com/sindema.org
JORNAL DO SINDICATO Em defesa do serviço público de qualidade
DIA 24 DE SETEMBRO, ÀS 17H30, TEM ASSEMBLEIA NO SINDICATO!
Participe! Juntos/as somos mais fortes!
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2 43PREFEITURA
NEGA O REAJUSTE DA
INFLAÇÃO!VAMOS À LUTA
PLANETA EDUCAÇÃO
ESTÁ FORA DE DIADEMA!
CARTA DE UMA TRABALHADORA
DA SAÚDE
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INA JORNAL DO SINDICATO2
SETEMBRO2015
A posição da prefeitura em relação ao reajuste do Vale Alimenta-ção e Vale Refeição é REAJUSTE ZERO!
Enquanto nos supermercados, lanchonetes e restaurantes o preço dos alimentos e refeições vai às altu-ras, no mundinho da direção da pre-feitura os funcionários que se virem
e cortem outras despesas essenciais para garantir a comida na mesa.
É um escândalo que nos seja negado o reajuste de 7,89% nos va-les que está contemplado no acordo da campanha salarial 2015.
Nem mesmo a surrada des-culpa do comprometimento com
a LRF o governo tem neste caso, pois os gastos com benefícios não incidem neste cálculo.
O impacto destes reajustes nas contas do governo certamente são bem menores que os contratos totalmente inúteis como aquele esta-belecido com o SESI e muitos outros.
Lembrando que o Vale Refeição contempla apenas cerca de 1.450 funcionários, com o valor de R$ 6,40 por dia durante 22 dias (com o reajuste de 7,89% passaria para R$ 6,90 por dia).
Nossa reivindicação imediata é REAJUSTE JÁ! QUE O ACORDO SEJA CUMPRIDO!
Mas nossa luta é para estender o Vale Refeição para o conjunto da categoria e au-mentar substancialmente o seu valor. Esta medida não impacta a Lei de Responsabilidade Fiscal e seria um estimulo significativo para a economia da cidade, be-neficiando o pequeno comércio dos restaurantes e lanchonetes.
PREFEITURA, DE COSTAS PARA O FUNCIONALISMO, NEGA REAJUSTE
DA INFLAÇÃO!VAMOS À LUTA!
Em reuniões durante o mês passado, a direção da prefeitura se negou a honrar seu compromisso de repor integralmente a inflação, conforme acordo firmado durante a nossa greve de 13 dias em abril deste ano.
Nosso salário de julho deve-ria ter sido reajustado em 1,39%, o que não ocorreu. Passou agos-to e vai entrando setembro sem nenhum sinal de disposição real do governo em honrar este compro-misso básico.
A tática é conhecida: reuniões inconclusivas, decla-rações de intenções e nada de concreto enquanto nossos salários vão derretendo. Corremos atrás da inflação passada enquanto os preços aumentam aqui e agora.
Como sempre, o governo alega “dificuldades financeiras”e os limites impostos pela LRF, que deve-ria ser chamada de Lei de Irrespon-sabilidade Social, pois limita o gasto com pessoal, essencial para uma boa prestação de serviços à população.
As dificuldades financeiras são alegadas por todos os gover-nos, mas o que questionamos são as reais prioridades: garantir os direitos básicos do funcionalismo ou gastar dinheiro público em con-tratos ou projetos duvidosos?
Ai, as alegações do gover-no não convencem, pois há várias contradições no seu discurso:- com os dados disponíveis até
aqui, o comportamento da re-ceita em termos reais em 2015 é aproximadamente similar ao ocorrido em 2014 (dados da Prefeitura: Arrecadação Liquida / Tesouro): até Junho 2014) – R$ 312,333 milhões e até Junho 2015 – R$ 338,819 milhões (em termos nominais, receita de 2015 superior à de 2014 em 8,48%).
- há uma receita extra signifi-cativa nestes anos oriunda do
acordo entre prefeitura e Sa-besp com a extinção da Saned, então a “dificuldade financeira” não é bem assim!
- o número de funcionários públicos vem caindo ano a ano, não há reposição nas vagas das pessoas que se aposentam, e principalmente nasaúde há muitas saídas devido ao autori-tarismo das chefias e situações de assédio moral
- os gastos com terceirizações e contratos inexplicáveis só au-mentam, vide os exemplos do SESI e Planeta Educação (recen-temente rescindido pela Prefei-
tura, alguém ai sabe quanto foi gasto com este contrato e para que ele serviu?)
- a promessa de campanha do prefeito de reduzir em 30% o número de cargos comissiona-dos foi mais uma demagogia sem consequência prática, conforme matéria divulgada no Diário do Grande ABC de 1/07/2015)
Enfim, já ficou evidente que a disposição do prefeito em conduzir de forma séria e respon-sável o cumprimento do acordo da campanha salarial de 2015 é zero.
Mais uma vez, os funcio-nários públicos de Diadema são chamados a garantir na luta os seus direitos legítimos. Vamos exigir da prefeitura que honre o acordo, pagando a parcela atrasada de julho (1,39%) e garantido que as demais parcelas do acordo sejam honradas (1% em setembro + 1,39% em no-vembro + parcelas acumuladas de 1,47% e 1,39% em dezembro).
Nossa luta é agora e é de todas e todos! Mobilize o seu setor de trabalho!Participe das assembleias do Sindicato e reforce o Comando de Mobilização! Juntas e juntos somos fortes!
19SET9HORAS
REUNIÃO DO COMANDO DE MOBILIZAÇÃO NO SINDEMA
24SET17H30
ASSEMBLEIA GERAL DA CATEGORIA
Informes das negociações
com a Prefeitura e
encaminhamentos danossa luta
PLANO DE
LUTAS
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MAIS ENROLAÇÃO: PREFEITURA SE NEGA A REAJUSTAR VALE ALIMENTAÇÃO E VALE REFEIÇÃONOSSA LUTA: REAJUSTE DE 7,89% JÁ!
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INAJORNAL DO SINDICATO 3
27 2015SETEMBRO
A SECRETARIA DA SAÚDE FAZ PARTE DA PREFEITURA?
CUMPRAM O ACORDO DA GREVE: NÃO DESCONTO COM REPOSIÇÃO DOS DIAS PARADOS
A direção da Secretaria de Saúde se supera a cada dia para ganhar o troféu da truculência na Prefeitura de Diadema. O negócio desta turma é criar um clima de terror e insegurança nos funcio-nários. Desde que se encerrou a nossa greve, com o acordo que estabeleceu o não desconto dos
dias parados e a reposição das horas de trabalho, a Secretaria de Saúde vem se negando a estabe-lecer as escalas de reposição. Nas demais secretarias o acordo foi cumprido sem problemas. Face à posição da Secretaria de Saúde, o Sindema protocolou junto à Secretaria de Gestão de Pessoas
os planos de reposição elaborados pelos funcionários, declarando que é papel da direção da Prefei-tura reconhecer oficialmente esta situação e obrigar o secretário a reconhecer o acordo coletivo. Ou a saúde é uma prefeitura à parte? Com a palavra a Secretaria de Ges-tão de Pessoas e o prefeito.
CAOS NA SAUDE EM DIADEMA
A falta de democracia e a truculência foram denun-ciadas pelo SIndema na Conferência Estadual de Saúde do Estado de São Paulo, que aprovou uma Moção de Repúdio à forma como foi conduzida a 9ª Conferência Municipal de Saúde de Diadema. A moção pode ser conferida na integra no site do SIndema.
A seguir, publicamos a carta de uma trabalhadora da saúde que retrata com fidelidade as péssimas condições de trabalho, o autoritarismo das chefias e o descaso com a saúde da população que são as marcas da gestão da Se-cretaria da Saúde em nossa cidade. Nas próximas edições do Jornal do Sindema traremos mais denúncias. Basta de perseguições e desmandos!
Carta de uma trabalhadora da saúde
Esta carta é também um desabafo, mas é principalmente
um chamado à luta. Quero dialogar com minhas companheiras e
companheiros de trabalho, com aqueles com quem convivo coti-
dianamente e divido minhas angustias e também minhas alegrias
de prestar um serviço tão importante para a vida da população
da minha cidade.Mas é com tristeza que posso dizer qu
e a “saúde de Dia-
dema está doente” e é preciso denunciar aqui os responsáveis
por isto.Os trabalhadores/as da saúde realizam
um trabalho com
consciência dos problemas causados por truculência do Pre-
feito e seu Secretário de Saúde no serviço de saúde pública de
Diadema. Fazemos a nossa parte, enfrentando
as dificuldades e as
precárias condições de trabalho com o compromisso de assegu-
rar o melhor atendimento possível à população de nossa cidade.
No entanto, não temos as condições mínimas de trabalho
no Hospital Municipal, faltam recursos humanos, porque muitos
dos nossos companheiros de trabalho não suportam a pressão e
o assédio moral das chefias, vão embora e seus postos de traba-
lho não são repostos. Os que ficam trabalham por dois ou três.
Não bastasse isto, faltam leitos, roupas de cama, ma-
cas, material de higiene para os pacientes internados, material
de reposição para a manutenção de camas, macas, carrinhos
adequados para a distribuição da alimentação para os enfermos
hospitalizados.Nas UBSs a realidade não é diferente:f
alta papel higiênico,
material de limpeza, gazes para curativos, medicação na farmá-
cia e,com todo esse desmando, quem responde para a popula-
ção somos nós trabalhadores.
Os trabalhadores e população não podem ser penalizados
pela má gestão da Prefeitura de Diadema, e a nossa luta por
melhores condições no trabalho é para oferecer um atendimen-
to de qualidade na Saúde, direito da população seja nas UBSs,
CAPSIs e em todos os serviços de saúde desta cidade.
Em abril levantamos a cabeça e fomos à luta numa greve
que demonstrou que estamos vivos e não vamos suportar cala-
dos mais desrespeito e agressões aos nossos direitos básicos de
trabalhadoras e trabalhadores. É este espírito de luta, o compa-
nheirismo e consciência do nosso papel que nos dão forças para
continuar na labuta do dia a dia e na luta por dias melhores.
Desta luta eu não desisto!
VERGONHA!Contra a Lei, secretário de saúde dá um “jeitinho” de
aumentar o próprio salário!
A diagramação deste jornal do Sindema estava pronta quando veio a bomba!
Face à gravidade da questão, vai aqui a nossa mani-festação.
Conforme noticiado no Diário do Grande ABC do dia 3/9/2015 o Secretário de Saúde se utiliza de manobras ile-gais para aumentar o próprio salário, abandonando (através de portarias do Prefeito) o cargo de secretário e assumindo o cargo de médico para o qual foi aprovado em concurso organizado por ele mesmo quando era prefeito, objeto de ação judicial ainda em curso.
Está prática é ilegal, vedada pela Lei Orgânica do Municipio e deve ser rigorosamente apurada pelos orgão de fiscalização responsáveis.
Pois é, são dois pesos e duas medidas: para aumen-tar o próprio salário vale tudo, até burlar a lei, mas para o funcionalismo que luta pelo mínimo que é a reposição da inflação a resposta é repressão, truculência e autoritarismo.
É uma vergonha que merece nosso repúdio.
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INA JORNAL DO SINDICATO4
SETEMBRO2015
JORNAL DO SINDICATO é uma publicação do SINDEMA - Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema • Edição: Cláudio Gonzalez (MTb 28961/SP) Sede: Av. Antônio Piranga, 1156, Diadema, SP CEP 09911-160 Tel.: 4053-2930 • Site: www.sindema.org.br • E-mail: sindema@terra.com.br • facebook.com/sindema.org
1/3 da jornada... 2016 está chegando e ainda nada!
A lei 11.738/08 está próxi-ma de vencer seu prazo máximo em 2016 e os professores e pro-fessoras da rede pública municipal de Diadema ainda não usufruem do direito a ter destinado 1/3 da jornada para formação e planeja-mento.
Não se trata de um pri-vilégio, mas de fazer valer, por força da lei, o reconhecimen-to do tempo necessário para planejamento e formação que
muitos professores e professoras já buscam por conta própria, finan-ciando com seu defasado salário, materiais e cursos formativos.
O SINDEMA cobra da prefei-tura desde 2008 um plano de imple-mentação de 1/3 da jornada fora da sala de aula, mas a Gestão, a alguns meses de vencer o prazo máximo da lei federal, ainda alega falta de verba e condiciona a sua aplicação apenas aos segmentos onde não há deman-da de recursos financeiros.
Com a falta de planeja-mento financeiro e de gestão dos recursos do FUNDEB, a Secretaria de Educação se limita as respostas vagas sobre os prazos para a im-plantação deste direito em todos os segmentos de nossa rede.
Exigimos a aplicação da Lei 11.738!
100% da rede com a sua jornada em dia, conforme a lei, em mar-ço de 2016 – este é nosso prazo!
A FALTA DE SEGURANÇA NA CIDADE AFETA OS/AS
SERVIDORES E POPULAÇÃO
A insegurança está toman-do conta de nossa cidade, inclu-sive em torno dos equipamentos municipais. É constante, servi-dores sofrerem assaltos quando estão chegando a seus postos de trabalho, assim como a população que leva seus filho/as para as aulas e até mesmo alunos do EJA. Nos últimos meses, isto aconteceu em vários equipamentos o que levou os próprios funcionários/as fazerem carta aberta à secretaria de educação, defesa social e a população denunciando e exigindo solução para o problema.
Não temos visto nenhuma atitude por parte destas secreta-rias para responder esta demanda. Perguntamos: Onde está o pro-grama de Ronda Escolar? Ou será que a política de segurança do atual governo é priorizar mais a fiscalização de trânsito (aplicação de multas) do que a segurança dos funcionários e munícipes?
Temos que pautar este problema e exigir uma solução por parte da prefeitura.
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PRECISA DE
DISCUSSÃO!
O Plano Municipal de Educa-ção de Diadema já deveria ter sido discutido e aprovado, mas segundo circular da Secretaria de Educação deve ficar pronto agora no mês de setembro para discussões em pólos com os profissionais da Educação e Comunidade escolar.
Quando vários municípios da região vêm enfrentando proble-mas na regulamentação nos Planos Municipais de Educação no que diz respeito às metas que visam à democratização, combate ao ra-cismo, homofobia e machismo nas escolas, o cronograma apresen-tado pela Secretaria de Educação de Diadema não prevê a realização de audiências públicas sobre o documento.
Só a discussão qualificada pode construir um Plano Municipal de Educação legítimo e qualitativo para a rede pública municipal. Pre-cisamos ficar atentos à garantia da educação inclusiva e de qualidade como meta no nosso município.
VAMOS PARA O DEBATE, A HORA É AGORA!
PLANETA EDUCAÇÃO FORA DE DIADEMA, LEVE OS LIVROS DO
SESI COM VOCÊ!
Por força e união da catego-ria, Planeta Educação está fora da rede pública municipal de Diadema.
Depois de vários questiona-mentos, protestos e denúncias de má utilização do dinheiro público com um contrato de 25 milhões que seria destinado à empresa Planeta Educação, a prefeitura re-cua, rescinde o contrato e nem dá satisfação à comunidade escolar.
O Sindema, a categoria e todos que tem bom senso e contato com as escolas públi-cas de Diadema pediram a saída dessa empresa investigada pela GAECO que chegou ao município dizendo que os professores não sabiam ensinar, vide entrevista do seu presidente ao Diario do grande ABC.
Já que a prefeitura alega falta de verba para fazer o básico, queremos o mesmo caminho para o material apostilado do Sistema SESI, que em nada se identifica com a proposta públi-ca e democrática que os profis-sionais dessa cidade e a comuni-dade escolar vem construindo há décadas. FORA SESI, exigimos respeito À NOSSA HISTORIA!
VEM AI A ELEIÇÃO PARA DIRETORES/AS E VICE
DIRETORAS/ES
Este ano haverá eleição para diretores/as e vice diretoras/esnas unidades escolares municipais, in-clusive nas escolas municipalizadas que terão sua primeira eleição.
Temos que estar atentos/as ao processo eleitoral, pois é hora de definirmos o que queremos para os próximos três anos em cada unidade escolar. É necessário atenção ao de-bate dos projetos dos/as candidatos/as sempre analisando se estabelecem mecanismos para assegurar uma gestão verdadeiramente democrática nos ambientes escolares.
A escola não pode prescin-dir da democracia, da cidadania, da participação, da autonomia, do pluralismo e da transparência.
Uma gestão verdadeiramen-te democrática se caracteriza pela efetiva participação e co-respon-sabilidade do Conselho de Escola e do colegiado de professores e de funcionários.
Para o Sindema, a gestão democrática deve fazer parte da própria natureza do ato peda-gógico, e deve se fundamentar numa concepção democrática da educação, contra uma concepção centralizadora e autoritária. Fique de olho! Participe!
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