sexo e destino segunda parte capítulo viii
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SEXO E DESTINO
Segunda Parte
Capítulo VIII
Após o desencarne de Marita, ao chegar em casa, Claudio se depara com a enfermidade de Marina que se encontrava internada e com a ausência de Dn. Márcia que se refugiara para descanso.
Após várias tentativas frustradas de saber notícias da filha e da esposa, resolveu ligar para Gilberto.
O rapaz realmente sabia como ajudá-lo mas, a conversa dos dois não se restringiu em simples informação.
Tiveram um longo diálogo, com o qual Gilberto se surpreenderá, pois parecia estar falando com um outro Nogueira, desconhecia o novo Claudio. Um homem maduro e sensato que conseguirá modificar sua maneira de pensar e de ver as coisas.
Em conversa na manhã seguinte com Dn. Márcia, a mesma parecia retornar de um outro país, sempre mantendo as aparências, mas... Porém não conseguia esconder as larvas que a carcomiam. Jazia assessorada por pequena corte de vampirizadores desencarnados.
Claudio se assustou com a atitude da esposa, pois, enquanto padecia a provação de uma filha morta e a outra enferma. Dn. Márcia parecia se conformar com uma excursão festiva!
Após ouvir notícias da filha e concordar com a esposa em aceitarem a ajuda de Nemésio para o tratamento de Marina, Claudio ressalta que julga indispensável que os dois dediquem atenção e carinho á filha. Aproveitando a oportunidade, declara – se espírita cristão, e convida a esposa a abraçar com ele uma nova experiência. A da renovação...
Disse à esposa que se via um novo homem e desejava mostrar – lhe o quanto a
amava.
Relatou sobre as suplicas que fizera a Jesus, para que lhe inspirasse a se abrir com ela,
afim de que pudesse perdoá-lo e compreendê-lo.
Onde via como oportunidade concedida por Deus o futuro à sua frente. Márcia foi irônica, sarcástica, revelando não estar
disposta a seguir em frente com ele.
E quando Claudio pergunta se ela conhecia o espiritismo ela responde que sim, conheceu , mas acabou desistindo de seguir, pois.
“Os espiritas me parecem cães querendo sentar na poltrona da falsa virtude. Asneira deles! Temos mesmo é que rolar no chão...”
E recordando os textos lidos no hospital concluiu Claudio que o matrimônio destruído é obra dele mesmo. Uma filha morta, a outra enferma e a mulher obsessa.
Mas diante das ofensas recebidas, em um átimo o “homem velho” despertou, e lhe veio a ideia do revide. Mas lembrou – se de Marita no hospital quando o saudou num gesto de
perdão minutos antes de partir.
E então súbita calma lhe tomou o coração provocando – lhe choro copioso.
Diante de sua atitude Dn. Márcia se divertia, dizendo não acreditar muito na recuperação
da filha, auxiliada por um pai covarde e chorão. E encolerizada sai de casa.
Da farmácia de Salomão, Claudio telefona para o médico de Marina e confirma
visita na manhã seguinte.
O farmacêutico percebe o desespero de Claudio e o conforta com sábias e amigas palavras, convidando – o para trabalharem juntos como amigo de ideal, em atividades
espirituais.
Claudio sente – se aliviado...
Mesmo sem a participação de Márcia, à qual Marina especula porque não estava ali?
Claudio consegue acalmar a filha que se encontrava transtornada. Apresenta – lhe o novo homem em que se transformara, e oferecendo o ombro amigo, ouve o desabafo da filha, que o
coloca à par de toda a situação.
Chorando suplicas de compaixão, e revela ao as ameaças recebidas de Nemésio. Que disse jamais cedê-la ao filho, que agora ele odiava.
Nemésio lhe disse entre outras, que conquistaria a confiança de Márcia afim de levá-la
em seu lugar para Petrópolis.
Moreira confirma à André que após o desencarne de Dn. Beatriz, espíritos
perturbadores haviam arrebatado o marido, explorando – lhe as forças genésicas.
Claudio percebe a gravidade do problema, mas reconforta a filha recomendando – lhe trabalho, paciência e controle, afim de que se recupere
logo.
Garantindo – lhe que fará o que puder para garantir que seus planos de felicidade se
concretizem.
Claudio se recolhe à oração, reconhecendo estar do prelúdio de provas amargas.
“Muitas vezes perder algo de valorem mudanças impostas pelo sofrimento,
é o jeito de encontrar algo demais precioso no caminho.”
Emmanuel.
Assim como a semente traça a forma e o destino da árvore, os teus próprios desejos é que te
configuram a vida.
Emmanuel.
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