serviços de acesso à internet vs. serviços de telecomunicações 1° seminário internacional...

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Serviços de Acesso à Internet vs. Serviços de Telecomunicações

1° Seminário Internacional Telecom

Internet: determinação dos preços e universalização de acesso

São Paulo, 9 de abril de 2001

Copyright 2001

2

O QUE É A INTERNET?

e-mail

e-commerce

B2B

B2C

C2C

C2B (?)

M2M

www

amazon.com

rede corporativa

anatel.gov

transferência de arquivos

www.varig.com.br

ADSL

Speedy

Velox

Ajato

AOL

Terra

iG flores

dial-up

ISP

3

AGORA E ANTIGAMENTE

*Electronic funds transfer at point of saleFonte:UIT

• Corréio eletrônico (e-mail)

• Transferência de arquivos

• Comércio eletrônico

• Comércio eletrônico B2B

• World Wide Web

• Jornais on-line

• Universidades virtuais (on-line)

• Cu-see-me

• Streaming audio

• Streaming video

Aplicação na Internet

• Electronic data interchange (EDI)

• Videotex

• Jornais impressos, revistas, etc.

• Educação a distância

• Video-telefonia / Video-conferência

• Rádio

• TV

• Serviço de mensagens X.400, fax

• Teletex

• Transferência eletrônica de fundos no ponto de venda (EFTPOS)*

Eqüivalente aproximado em outra mídia

Antigamente...Agora...

4

PERSPECTIVA DA ARQUITECTURA DA REDE TELEFÔNICA

*SMDS: Switched Multimegabit Data Service; DBS: Direct Broadcast Satellite

APLICAÇÕES

REDE

Serviços

financeirosNavegação

Servidor de

vídeo

Voz

ATM

Frame Relay

DBS*

Sem fioLANs

SMDS*STFC

e-mail

•Analógica•Não usa pacotes•Não é broadband•Pouca competição

POTS: Plain Old TelephoneService

5

PERSPECTIVA DA ARQUITECTURA DA REDE ISDN

APLICAÇÕES

ISDN

ATM

Frame Relay

DBS

Sem fioLANs

SMDS

REDE

Voz

•Digital•Indícios de pacotes•Não é considerado broadband•Pouca competição

ISDN

Serviços

financeiros Navegação

Servidor de

vídeo

e-mail

6

PERSPECTIVA DA ARQUITECTURA DA INTERNET

APLICAÇÕES

Dial-upATM

Frame Relay Satelite

Sem fioLANs

SMDS

IP

Cable modem

Linhas dedicadas

ADSL

DWDM

SONET

•Digital•Utiliza pacotes•Broadband•Alta competição

Serviços

financeiros Navegação

Servidor de

vídeo

e-mail

Voz

REDE

7

O QUE É A INTERNET?

A Internet é um conjunto de redes independentes baseadas em comutação de pacotes, que estão interconectadas para funcionar como uma unidade coordenada.

A Internet tem 4 grandes propósitos:

• Fornecer correio eletrônico para os usuários

• Permitir transferência de arquivos entre hospedes (hosts)

• Permitir que usuários possam acessar computadores remotos

• Prover usuários acesso a bases de dados

Network of networks

8

O QUE É A INTERNET?

A Internet é um sistema de informação global que:

(1) Está ligado logicamente por um espaço único e global de endereços baseado no protocolo IP (Internet protocol) ou as suas extensões futuras

(2) Suporta comunicações usando TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) ou as suas extensões futuras, ou outros protocolos compatíveis com IP

(3) Fornece, usa, ou permite acessar níveis superiores de serviços suportados na infra-estrutura (layers, camadas ou níveis)

Fonte:Federal Networking Council (FNC)

9

A REDE TELEFÔNICA vs. A INTERNET

• Tem mais de 100 anos

• Tecnologias híbridas – analógica e digital

• Otimizada para comunicação de voz (comutada)

• Utiliza pricing baseado em distância e tempo

• Utiliza accounting e settlement rates para pagamento no nível internacional

• Tem mais de 25 anos

• Tecnologia digital, de computador para computador

• Otimizada para comunicação de dados (roteada)

• Utiliza tarifas flat baseadas na capacidade do circuito solicitado

• Não tem mecanismos formais de pagamento no nível internacional

A rede telefônica pública A Internet

Fonte:UIT

10

REDES COMUTADAS POR PACOTES E POR CIRCUITOS

*UDP = User Datagram Protocol

X.25

Exemplos

Networks with virtual circuits

Redes com circuitos virtuais

Comentários

• Orientado a suportar conexões

TCP/IPRedes

datagram

• Orientado a suportar conexões (p.ex., TCP) e serviços não orientados a conexões (p.ex., UDP*) para o nível de aplicações

• Entrega sob "melhores esforços" (best-efforts delivery) por IP

Comutação por pacotes

Comutação por circuitos

Redes telefônicas (STFC)

• Baseado em conexões• Os recursos para uma

sessão dada são alocados durante a duração completa da sessão

Redes de comunicação

11

A COMUTAÇÃO POR PACOTES É ANÁLOGA A UM SISTEMA DE RUAS

Fonte:T.M. Denton Consultants, The Internet, www.tmdenton.com/internet.htm

A "comutação por pacotes" é parecida a um sistema de ruas e estradas:

• Diferentes veículos (pacotes) podem circular simultaneamente pelo sistema

• Diferentes veículos (pacotes) podem entrar e sair do sistema em qualquer momento

• Tem bastante liberdade de movimento

• É possível chegar ao mesmo destino por várias rotas diferentes

• O motorista sabe qual o destino final, mas vai tomando direções da sinalização no sistema (roteadores)

12

REDES TELEFÔNICAS VS. REDES IP (DATAGRAM)

Rede telefônica

A B

• Circuito de A para B é reservado no estabelecimento da ligação para a duração completa da chamada/sessão

• Capacidade fica não utilizada se A não necessita enviar dados durante a sessão/chamada

• Características de atraso e perda são bem conhecidas durante o estabelecimento da sessão

• Tráfego síncrono

13

REDES TELEFÔNICAS VS. REDES IP (DATAGRAM)

Rede IP (datagram)

Endereço B Dados

R2

R5

R6R4

R1R3

Aonde envio pacotes ende-reçados a B?

A tabela de roteamento diz "envia

a R3"

AB

Aonde envio pacotes ende-reçados a B?

A tabela de roteamento diz "envia

a R3"

• Pacotes são roteados baseando-se em tabelas de roteamento

• Tabela de roteamento muda se os links falham ou estão congestionados – os pacotes podem tomar diferentes rotas

• Não tem garantia de qualidade de serviço (QoS) (p.ex., atraso máximo, entrega e perda de pacotes, etc.)

• Tentativas baseadas no "melhor esforço"; não existe garantia de entrega de pacotes por IP

14

• A Internet é uma coleção de diferentes redes com diferente(s):– Tecnologias e especificações de

engenharia– Largura de banda/velocidades– Redundância/ características de backup

• A tecnologia IP provê um ambiente não baseado em conexões:– Independente das rotas– Roteamento dinâmico

• A características dos roteadores variam:– Algoritmos de eliminação de pacotes– Velocidades de conexão

• Tecnologias de acesso variam:– Várias velocidades, etc.

A DIFERENCIAÇÃO DE PERFORMANCE DA REDE É MUITO DIFÍCIL

Pouco controle na performance associada a

qualquer transmissão dada

56 kbs

Roteador

DS 3

Public Internet

ATM

X.25

Frame relay

T1

Roteador

28.8 kbs

15

ARQUITETURA DE REDE ABERTA: FUNDAMENTOS DA INTERNET

• Cada rede deve ser independente e não deve precisar de mudanças internas para se conectar à Internet

• As comunicações devem ser baseadas no "melhor esforço"; se um pacote não chega no destino, então deverá ser retransmitido pela fonte de origem

• "Caixas pretas" são usadas para conectar as redes (gateways e roteadores). Nenhuma informação sobre os pacotes individuais será retida pelos gateways por onde passam, para maximizar simplicidade

• Não existe control global no nível de operações

• A meta final é a conectividade total das redes

• Todas as plataformas são tratadas da mesma maneira

• Todos os sistemas operativos são tratados da mesma maneira

• O sistema é robusto e simples

16

TELEFONIA – SACRIFÍCIO NA EFICIÊNCIA DE USO DE LARGURA DE BANDA PARA GARANTIR QoS

• transmite 8 bits para a cada 125 microsegundos

• Célula 4 não é usada quando se tem "silêncio" na chamada entre e

=8

125x10-6

=64 kbps1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8

8 bits

Célula 4 reservada para chamada entre e

B1

B2

B4

A2

A3

A4

125 microsegundosTempo

A1

B3

A1 B3

A1B3

A1 B3

• Sempre se tem uma seqüência de slots de tempo com slots diferentes alocados entre as chamadas

• Os slots ficam vazios se não existe tráfego na chamada correspondente

• Boa QoS, pouca eficiência na utilização de banda

Síncrono 1 ligação de voz = 64 kbps

24 ligações de voz (+ overhead) = 1,544 kbps = T1

30 T1s = 45 Mbps = T3

1 T3 + overhead = SONET STS - 1

3 STS - 1 = STS -3 (155 Mbps)• • •

17

O QUE ACONTECE QUANDO ENVIAMOS UM E-MAIL?SIMPLIFICADO

InternetPedro

LAN corporativo

Dial-up para ISP

João

1. Pedro escreve o destinatário, assunto e mensagem nos campos apresentados na aplicação de e-mail

2. Os caracteres são apresentados em código binário, encriptados, e as vezes comprimidos

3. O computador do Pedro estabelece uma "conexão lógica" com o host do e-mail do João

4. “Pacotes” que contem o endereço da rede de Pedro, o endereço da rede de João, e pedaços da mensagem são criados e enviados

5. Uma série de bits contendo bits para checar erros (error checking) é criada

6. Sinais elétricos são transmitidos

12. A mensagem aparece com o destinatário, assunto e conteúdo nos campos da aplicação de e-mail do João11. Os caracteres são descomprimidos, desencriptados e decodificados10. O servidor de correio eletrônico ratifica o recebimento da mensagem e fecha a conexão9. O cabeçário com o endereço da rede é eliminado

8. A série de bits é recebida e checada (error check)

7. Sinais elétricos são recebidos

18

ALGUMAS PERGUNTAS TÍPICAS

1.O autor da aplicação de software deve se preocupar com a caracterização elétrica do meio de transmissão?

2.O software estabelecendo a conexão lógica entre quem envia e quem recebe precisa mudar dependendo do método utilizado para checar erros para transmitir os bits?

3. As especificações do meio físico/elétrico devem mudar dependendo da aplicação?

• O software/arquitetura/ protocolos da rede estão divididos em níveis (camadas ou layers)

• Os níveis são independentes:– Níveis inferiores provêem serviços

e funcionalidade aos níveis superiores

– Níveis inferiores são transparentes para os níveis superiores

• As interações ocorrem entre níveis similares dos diferentes hosts

• Permite desenvolvimento independente das diferentes peças do "quebra-cabeças"

• Permite que a implementação de qualquer nível seja mudada sem ter que mudar as outras

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O QUE ACONTECE QUANDO ENVIAMOS UM E-MAIL?SIMPLIFICADO

InternetPedro

LAN corporativo

Dial-up para ISP

João

1. Pedro escreve o destinatário, assunto e mensagem nos campos apresentados na aplicação de e-mail

2. Os caracteres são apresentados em código binário, encriptados, e as vezes comprimidos

3. O computador do Pedro estabelece uma "conexão lógica" com o host do e-mail do João

4. “Pacotes” que contem o endereço da rede de Pedro, o endereço da rede de João, e pedaços da mensagem são criados e enviados

5. Uma série de bits contendo bits para checar erros (error checking) é criada

6. Sinais elétricos são transmitidos

12. A mensagem aparece com o desti-natário, assunto e conteúdo nos cam-pos da aplicação de e-mail do João11. Os caracteres são descomprimidos, desencriptados e decodificados10. O servidor de correio eletrônico ratifica o recebimento da mensagem e fecha a conexão9. O cabeçário com o endereço da rede é eliminado

8. A série de bits é recebida e checada (error check)

7. Sinais elétricos são recebidos

Aplicação

Transporte

Rede

Link de dados

Física

20

NÍVEIS DE PROTOCOLO

• Provê funções genéricas aos usuários baseadas na rede• Aplicação: e-mail, tansferência de arquivos, solicitação de

arquivos, etc.• Presentação: permite a transferência de arquivos entre

diferentes formatos• Sessão: estabelece e coordena a conexão entre computadores

• Entrega/ conexão end-to-end• Isola níveis superiores da complexidade dos

níveis inferiores• Garante que os pacotes chegam ao destino, não

têm erros, e estão na ordem correta

• Envia os pacotes ao endereço especificado• Transmite pacotes de host a host através de uma

rede de comunicações

• Quebra os dados em pacotes• Permite ter transmissão sem erros através de um link

• Meio físico (hardware) para transportar os sinais: cabo, espectro, satélite, etc.

• Transmite uma série de bits "crus" através de um link

Aplicação

Transporte

Rede

Link de dados

Físico

21

NÍVEIS DE PROTOCOLO E SEU OBJETIVO

*Data over Cable Service Interface Specifications

Objetivo

• Provê funções genéricas aos usuários baseadas na rede

• Entrega/ conexão end-to-end

• Isola níveis superiores da complexidade das níveis inferiores

• Transmite pacotes de host a host através de uma rede de comunicações

• Permite ter transmissão sem erros através de um link

• Transmite uma série de bits "crus" através de um link

– Estabelecer e terminar conexões

– Controle de fluxos– Detectar e corrigir erros– QoS

– Endereçamento– Roteamento– Control de

congestionamento– QoS

– Encadramento (framing)– Detectar e corrigir erros– Controle de fluxos

– Estabelecer e terminar conexões

– Codificar– Repetir/amplificar– Trasmissão

Funções principais Exemplos

FTP, SMTP, DNS, SMNP, HTTP, SAP

TCP, UDP, SPX

IP, protocols de roteamento (BGP), IPX, X-25

PPP, SLIP, SONET, Frame relay, FDDI, token ring

RS 232, WDM, X.21, V.54 D

OC

SIS

*

Eth

ern

et

Aplicação

Transporte

Rede

Link de dados

Físico

22

O NÍVEL DE REDE

Fonte:T.M. Denton Consultants, The Internet, www.tmdenton.com/internet.htm

• Os pacotes são transportados ao seu destino com a ajuda dos roteadores

• É o nível de rede quem leva os pacotes ao endereço correto (não é o nível de transporte)

• Os pacotes geralmente não chegam em ordem, ou podem chegar corrompidos; o nível de transporte resolve este problema

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O NÍVEL DE TRANSPORTE

Fonte:T.M. Denton Consultants, The Internet, www.tmdenton.com/internet.htm

• Conforme os pacotes chegam ao seu destino, TCP calcula a checksum para cada pacote

• Posteriormente compara essa soma com a que foi enviada no pacote

• Se as somas não coincidem, TCP elimina o pacote e pede que o pacote original seja retransmitido

• Quando todos os pacotes são recebidos corretamente pelo computador de destino, TCP os ordena na forma original

24

PROTOCOLOS – VÁRIOS PROGRAMAS INTERCONECTANDO COMPUTADORES STICKER

Exemplos

• SNA System Network Architecture (IBM)

• DNA Digital Network Architecture (DEC)

• Appletalk

• SPX/IP Sequenced Packet Exchange/Internet Packet Exchange (Novell)

• XNS Xerox Network Services)

• TCP/IP

Aplicação(host-to-host)

Transporte

Rede

Link de dados

Físico

Ping, telnet, FTP, SMTP, SNMP, rlogin

DNS, TFTP, RIP, OSPF

TCP UDP ICMP

IP, algoritmos de roteamento

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O QUE FAZEM TCP E IP PARA ENVIAR UMA MENSAGEM DO HOST C1 PARA O HOST C2?

Aplicação

Transporte (TCP)

Rede (IP)

Link de dados

Físico

Tempo

Cria mensa-gem de C1 para C2

C1 estabelece uma "sessão" com C2

C1 quebra a mensagem em peças ordenadas endereçadas para C2

Verifica que todas as peças chegaram corretamente (pede retransmissão se necessário)

Termina a "sessão"

Quebra as peças em pacotes e os envia para o endereço de rede de C2

Rotea pacotes de C1 para C2 baseado no best-effort

Transmite os frames de dados

• TCP é um protocolo orientado a conexões• IP é um protocolo não orientado a conexões

(connectionless, best-effort protocol)

SIMPLIFICADO

26

PORQUE OS NÍVEIS (LAYERS) SÃO IMPORTANTES?

• Todos os níveis acima do nível físico estão formados por protocolos, que são por natureza software

• Não são objetos físicos; são instruções e informação nos cabeçários dos sinais e nas máquinas que lêem os cabeçários e fazem o roteamento para chegar no destino

• Os níveis são desenvolvidos em um processo aberto e colaborativo por expertos técnicos; a sua aceitação os torna em estándares da indústria

• Mudanças em algum nível não necessariamente afetam outros níveis (exceto quando esteja desenhado assim no software)

• Os economics de mudar protocolos são como os economics do software: entre mais sejam usados, mais se tornam em estándares. Quando viram estándar, outros softwares podem ser desenhados para funcionar nesse protocolo

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TCP/IP: PORQUE É TÃO SENSACIONAL (E NEM TANTO)?

*Time division multiplexing

Porque TCP/IP (e a Internet) conseguiram decolar?

• Independente da tecnologia das redes

• Independente do hardware dos computadores host

• Independente dos sistemas operativos

• Habilidade de rotear dados entre subredes

"Rede de redes" (“Network-of-networks”)

• Tolerância de rotas erradas nas subredes

• Recuperação robusta de falhas

Operação robusta

• Estándares abertos permitem o desenvolvimento de novas aplicações (p.ex., http)

Estándares abertos

Algumas questões sobre o TCP/IP

• Desenhado para sobreviver e ser flexível (aplicações múltiplas, sistemas operativos, níveis físicos, e níveis de link de dados), fazendo com que seja o protocolo de comunicações usado ao longo de várias redes

• Os "melhores esforços" por IP não podem garantir QoS (p.ex., espera máxima)

• Atualmente, ainda não é adequado para aplicações sensíveis a atrasos– Voz (telefonia)– Video-conferência

• Migração da base instalada– Infra-estrutura de telefonia/TDM* para IP– IPv4 para IPv6

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SISTEMA GLOBAL ÚNICO DE ENDEREÇAMENTO

Número IP

• Cada computador (host) na Internet está identificado por um número IP

• Todo número IP é diferente (não é possível ter dois computadores com o mesmo número...)

• Um número IP é um número binário de 32 bits (32 zeros e uns)

• Os números IP incluem quatro blocos de números entre 0 e 256, separados por pontos (p.ex., 256.54.106.453)

• Existem 2564 endereços (~4,3 bilhões), o que é percebido como insuficiente

• A seguinte versão (IPv6) terá um espaço de endereçamento muito maior baseado num número binário de 128 bits

Domain Name

Nomes internacionais (International top level domains)

• .com

• .net

• .org

• .mil

• .gov

• .edu

Nomes nacionais:

• .br (Brasil)

• .ar (Argentina)

• .au (Australia)

• ...

192.18.13.1

1-800-356-9377

flowers.com

1-800-flowers

29

A REDE INTELIGENTE vs. A REDE LERDA*

*The stupid network

• Bens escasos e caros

• Voz

• Comutação por circuitos

• Controle

• Baseada em supostos de engenharia (p.ex., duração média das chamadas)

• Rede só com transporte no meio

• Pontas inteligentes controladas pelos usuários

• Abundância – transporte e computação são bens baratos e não escasos

• O transporte é guiado pelas necessidades dos dados e não pelo desenho da rede

A rede inteligente A rede lerda

30

WWW – WORLD WIDE WEB

The killer application !

• A www consiste de uma série de documentos e links

• É o universo de informação acessível em muitos computadores no mundo inteiro e conectados à Internet

• Os documentos estão em vários formatos

• Os documentos que são hipertexto contêm links para outros documentos

• A navegação é muito simples

• A www faz a publicação de informação relativamente fácil

• O modelo da www evita as incompatibilidades dos formatos de dados entre fornecedores e leitor, pois permite a negociação de formato entre um browser inteligente e um server inteligente

31

CONVERGÊNCIA E DIVERGÊNCIA

• Vários serviços (potencialmente sob regimes regulatórios diferentes) poderão ser oferecidos por um mesmo provedor

• O mesmo serviço poderá ser oferecido por vários provedores (potencialmente sob regimes regulatórios diferentes)

• Muitas arquiteturas diferentes com muitos pontos de interconexão e acesso

Convergência

Divergência

32

A REGULAÇÃO CIRCA 1995

Consumidores

Consumidores

ConsumidoresConsumidores

Cabo

Computadores – O mundo dos bits – pouca regulamentação

TV TelefoniaEmpresas elétricas

?

•Regras para utilização do espectro•Regras de conteúdo•Etc.

•Rate of return•Tarifas•Etc.

•Rate of return•Tarifas•Etc.

33

O DILEMA DO REGULADOR: O MUNDO CIRCA 2001

Consumidores

Mundo do conteúdo digital

TV eRadiodifusão

EmpresastelefônicasEmpresa de

TV a cabo

Empresas elétricas

ISP

34

O QUE É ESPECIAL DA INTERNET?

Fonte:UIT

• O serviço telefônico e a Internet utilizam essencialmente os mesmos cabos

• O equipamento ligado nesses cabos é diferente: comutação por circuitos

• A precificação do serviço telefônico está baseada em uso

• O provedor que termina a chamada recebe um pagamento

• Países em desenvolvimento geralmente são recebedores de fluxos financeiros

• A precificação dominante tem sido flat (flat-rate pricing)

• Quase não existem pagamentos numa base de ponta a ponta

• Países em desenvolvimento são pagadores pelo transporte de seu tráfego

• Na maioria dos casos, o fluxo de tráfego é simétrico entre quem origina a chamada e quem recebe a chamada

• O tráfego gerado pela www é altamente asimétrico, com o fluxo principal indo na direção de quem originou a ligação (e é também ele quem mais valor ganha pela ligação)

• O serviço telefônico e a Internet utilizam essencialmente os mesmos cabos

• O equipamento ligado nesse cabos é diferente: comutação por pacotes

Tecnologia

Tarifação/ precificação

Fluxo de tráfego e fluxo de valor

Serviço telefônico Internet

35

O QUE É ESPECIAL DA INTERNET? (Cont.)

Fonte:UIT

• Não está centrado nos Estados Unidos • Seja pelo número de usuários, websites, ou a direção do tráfego, os Estados Unidos são o principal usuário da Internet

• Isto tem se refletido nos processos de formação de políticas; as principais decisões tem sido, efetivamente, tomadas nos Estados Unidos

• Levou 75 anos para chegar a 50 milhões de usuários

• Em 1999, existiam ao redor de 1500 carriers internacionais

• Levou 4 anos para chegar a 50 milhões de usuários

• Em 1999, existiam mais de 17.000 ISPs

Serviço telefônico Internet

Centro principal de uso

Velocidade de adoção

36

MUDANÇA DE PARADIGMA• Passar de transmitir voz através de comutação de circuitos para redes

baseadas em comutação de pacotes

• Separar as aplicações da infra-estrutura

– Os usuários se beneficiam imediatamente das inovações (muito freqüentes) em software, em vez de aguardar upgrades na comutação

– Habilidade de se beneficiar de economias de escala na periferia da rede

• Voz será uma forma de dados, em vez de continuar lutando para transmitir dados através de redes otimizadas para transmitir voz

• Os modelos tradicionais de negócios, regulamentação e política pública começam a ficar ultrapassados

• Para redes baseadas em IP, implementar novas tecnologias e serviços é mais fácil e o custo é menor

• A abordagem através da Internet terá maior alcance que qualquer outra rede

• A abordagem através da Internet atrairá mais entrepreneurship, trazendo uma evolução de serviços mais rápida

• Voz e vídeo na Internet – a convergência – estão chegando...

37

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