seminário inorgânica
Post on 31-Jul-2015
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FELIPE SCHMITTJANAÍNA SEHN
THIAGO GARCIA
Estrutura Química dos compostos de Bismutos
ORIGEM HISTÓRICA
Na idade média, os alquimistas acreditavam que o bismuto fosse uma variedade de chumbo, com propriedades intermediárias entre o chumbo e o estanho;
O bismuto só veio a ser reconhecido como um novo elemento, no ano de 1753, graças às pesquisas do químico francês Claude-François Geoffroy (1729-1753), que obteve o metal puro e concluiu que este era distinto do chumbo e do estanho.
DEFINIÇÃO
O bismuto é um metal quebradiço, de
coloração prata esbranquiçada, de baixo
ponto de fusão e que reage com o oxigênio
somente a temperaturas elevadas;
O Bismuto é um elemento químico pertencente ao Grupo 15 da Tabela
Periódica e por estar na parte de baixo do grupo possui um maior caráter metálico e consequentemente um menor estado de
estabilidade de oxidação.
Quando combinado a um carbono, torna-se um composto ou complexo organometálico, (o qual é constituído por um ou mais íons metálicos ligados a outros grupos, conhecidos como Ligantes) que exibe principalmente os estados de oxidação +3 e +5, sendo o primeiro o mais comum;
O bismuto requer um agente oxidante forte para alcançar o estado de oxidação +5 e, em compostos binários, esse estado é alcançado somente com os elementos flúor (BiF5) e oxigênio (Bi2O5), ambos instáveis;
Geralmente, esses complexos possuem baixa solubilidade nos solventes mais comuns, dificultando uma caracterização espectroscópica abrangente. No entanto, muitas estruturas tem sido determinadas por difração de raios X.
OBTENÇÃO
Na natureza, o bismuto é encontrado
principlamente nos minérios de sulfetos como
é o caso da bismutinita (Bi2S3) e bismita
(Bi2O3):
Na forma nativa, ocorre em pequenas
quantidades associado aos minérios de prata,
zinco e chumbo.
A maior parte do bismuto em circulação no mundo
é proveniente de jazidas de minérios dos paises
Peru, México, Bolívia e China;
No Brasil, devido a escassez do bismuto em nosso
subsolo, ele é importado;
Uma fonte comercial do elemento é o Bi2O3 obtido
da calcinação de sulfetos de chumbo, zinco e
cobre que, posteriormente, é reduzido com
carbono.
APLICAÇÕES
À medida que descemos no bloco “p”, o estado de
oxidação +3 torna-se mais favorável em relação ao
+5, consequentemente, os compostos de bismuto
(V) são bons agentes oxidantes.
Outros usos dos compostos de bismuto se devem
principalmente às suas características peculiares,
tais como a sua baixa toxicidade e o baixo ponto de
fusão o que favorece sua utilização em produtos:
Obtenção de produtos químicos;Farmacêuticos;Ligas de baixo ponto de fusão;Componentes eletrônicos;Cosméticos;Cerâmicas;Armamentos;Fusíveis;Alternativa ao chumbo.
Por ser um metal diamagnético, é utilizado na
produção de ligas denominadas bismanol, nas
quais o bismuto encontra-se misturado com o
ferro e o manganês.
- Essas ligas são ímãs permanentes muito
utilizados em motores elétricos.
O Bi recebeu muito menos atenção em
comparação com o N, P, As e Sb.
Nos últimos anos revelou-se um crescente
interesse na pesquisa tanto na parte da
Inorgânica quanto na Organometálica do Bi.
Campos de pesquisa
Bioatividade, ou seja, o tratamento de uma
variedade de desordens gastrointestinais, anti-
tumor, atividade antimicrobiana entre outras.
Utilização em síntese orgânica.Uso industrial.Grupos heterometálicos
Investigação das estruturas de compostos
contendo ligações Bi-Bi.
Durante a última década o número de estruturas dos compostos de Bi, caracterizados por difração de raio – x, aumentou consideravelmente.
O principal interesse esta direcionado para a diversidade da Química de coordenação do Bi, devido a seu potencial de ligações covalentes.
O número de coordenação do Bi vai até dez. até agora dois tipos de compostos têm sido analisados:
Halogenetos de Bismuto
Bismuto – metal de transição
ObservaçõesOs cinco elétrons na camada de valência
do Bi podem estar envolvidos na ligação com
outros elementos ou moléculas. A regra do
octeto é cumprida e a geometria piramidal
pode ser considerada consistente com a
teoria VSEPR.
O orbital em que o par solitário
remanescente de elétrons está localizado,
tem uma contribuição orbital basicamente S,
isto é suportado não só pelos ângulos de
ligação, mas também por baixo da
disponibilidade do par solitário para ser
utilizado em ligações coordenadas.
As ligações do Bi pode ser geralmente descrita em
termos de ligações primárias, isto é, ligações
covalentes normais com comprimentos de ligação
para fechar a soma dos raios covalentes para os
dois elementos envolvidos, e ligações secundárias
ou interações, com as distâncias inter-átomicas
significativamente mais do que uma ligação
covalente.
Algumas estruturas
Molécula do BiPh3
Molécula do (biph)3Bi2
Molécula do Me5Bi
Íon [Me6Bi]
Molécula do Ph2BiBrTHF
Conclusão Embora muitos tipos de compostos são
representados por muito poucos exemplos , uma grande diversidade estrutural tenha sido estabelecida, isto é, em números de coordenação e geometrias de coordenação. Algumas características comuns devem ser enfatizadas:
O caráter ácido de Lewis de muitos compostos de organobismuto leva a um aumento do número de coordenação de bismuto por ligantos aniônicos ou braços pendentes dos grupos orgânicos ligados ao bismuto. Consequentemente, para organobismuto ( III), derivados , números de coordenação superiores a três são geralmente conseguida através de tanto intra/ ou interações intermoleculares de força variável. Interações intermoleculares resultar na formação de dímeros ou associações supramoleculares.
Para os compostos em ambos os estados de oxidação de um aumento da estabilidade é obtida quando fortes interacções adicionais levar a sistemas de colagem hipervalentes. Ambas as geometrias de coordenação e os números de coordenação são severamente afetadas pela grosseria dos substituintes orgânicos. O uso de um grupo orgânico apropriado ligado ao átomo de bismuto permite estabilizar ainda incomuns estados baixos de oxidação e os números de coordenação.
REFERÊNCIAS:
SILVESTRU, Cristian, BREUNING, Joaquim Hans, ALTHAUS, Henrique – Structural Chemistry of Bismute Compouds. I. Organobismuth Derivatives, March 02, 1999 / Bremen – Germany;
SHRIVER, Duward F., ATKINS, Peter – Química Inorgânica, 4°ed. – Porto Alegre: Bookmann, 2008.
Compostos Organometálicos. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Composto_organomet%C3%A1lico. Acesso: 19/11/2013 23h15min.
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