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Seminário Fitorremediação de solos

Universidade Federal de Juiz de Fora Curso: Licenciatura em química Aluno: Hélcio Thiago Grünewald Professor: Dr. Rafael Arromba

Introdução:

A contaminação do solo por resíduos não é um fenômeno moderno. Em Roma, jazidas de metais eram exploradas e o minério fundido poluía os arredores das zonas rurais com resíduos das minas. A produção de materiais e produtos químicos na Europa durante a

revolução industrial produziu uma poluição substancial.

Destino dos resíduos no Brasil

A remediação do solo contaminado:

Solo contaminado não se restringe apenas próximo aos locais de depósitos de resíduos e de indústrias químicas, mas também perto de tubulações e postos de gasolina.

A remediação do solo contaminado:

Os três principais tipos de tecnologias atualmente disponíveis para a remediação de áreas contaminadas

são: - Contenção ou imobilização - Mobilização - Destruição

As intervenções podem ser feitas in situ ou ex situ.

A remediação do solo contaminado:

Após a determinação da extensão da contaminação de uma área adotam-se medidas para remediação do solo

contaminado. A biorremediação e fitorremediação são duas técnicas

em expansão de uso.

Fitorremediação:

A técnica de fitorremediação, faz uso de vegetação para descontaminação in situ de solos e sedimentos contaminados por metais pesados e poluentes

orgânicos. O processo de fitorremediação compreende essencialmente seis etapas diferentes, sendo que as etapas podem ser realizadas simultaneamente pela

planta.

Mecanismos biológicos da fitorremediação:

- Fitodegradação

- Fitoestabilização

- Fitovolatização

- Fitoextração

- Fitofiltração

- Rizodegradação

Retirada dos poluentes:

As plantas utilizadas no processo removem os poluentes por três mecanismos:

- Retirada direta dos contaminantes e sua acumulação no tecido da planta.

- Liberação de oxigênio no solo e substâncias bioquímicas (enzimas).

- Intensificação da biodegradação por fungos e micróbios localizados na interface raiz-solo.

Mecanismos da fitorremediação:

Fitodegradação:

Mecanismo biodegradativo, onde os contaminantes orgânicos são degradados (metabolizados), mineralizados, assimilados ou lignificados dentro das células das plantas. A degradação e a

mineralização ocorrem através da ação de enzimas específicas.

Fitoestabilização:

Técnica que evita a mobilização de contaminantes e limita sua difusão no solo. É utilizado tanto para contaminantes orgânicos

como inorgânicos.

Mecanismos da fitorremediação:

Fitovolatização:

Esta técnica baseia-se na capacidade de algumas plantas de absorver e volatilizar certos metais. Alguns íons de elementos dos

grupos II, V e VI (especificamente Hg, Se e As) são absorvidos pelas raízes, convertidos em formas não-tóxicas, e em seguida

liberados para a atmosfera.

Fitoextração:

Esta técnica utiliza preferencialmente plantas hiperacumuladoras, que absorvem contaminantes pelas raízes, translocando e

acumulando-os nas folhas.

Mecanismos da fitorremediação:

Fitofiltração:

Técnica que utiliza o sistema radicular ou outros órgãos submersos, em meio aquoso, para absorver, concentrar e/ou

precipitar principalmente metais traço.

Rizodegradação:

O crescimento das raízes pode promover a proliferação de microrganismos degradantes na rizosfera, que utilizam os

exsudados e metabólitos de plantas como uma fonte de carbono e energia.

Aplicação:

Níquel:

O Brasil é o sétimo maior produtor de Níquel minério com 83.000 toneladas em 2011. As reservas medidas indicam que o Brasil é o

3º maior detentor do metal. O maior consumo de níquel é registrado na fabricação aço inox,

seguido de ligas metálicas e mais de 300.000 produtos.

Níquel e meio ambiente:

O níquel esté presente em plásticos, bijuterias e alimentos. Existe um nível aceitável de níquel que, se ultrapassado, pode ocasionar severas consequências para todas as formas de vida: desde os

micro-organismos no solo e nos mares até para as aves. Reconhecendo esse perigo, foi criada a NiPERA (Associação de

Pesquisa Ambiental dos Produtores de Níquel).

Aplicação:

Para minimizar os efeitos da contaminação de níquel, a planta Rinorea niccolifera tem ganhado

destaque. Ela é um gênero tropical de arbustos florestais e árvores.

São encontradas nas Américas do Sul e Central, África e Ásia.

Aplicação:

A Rinorea é conhecida por ser hiperacumuladora de níquel, chegando a concentrações de 18,000 ppm de Ni por peso. Em

folhas secas já foram medidas até 2% de Ni. Esta planta também é usada na técnica de phytomining.

Aplicação:

PHILIPPINES. Luzon Island: Zambales Province, Municipality of Sta. Cruz, Lucapon, in remnant forest on ultramafic soils, along a gully with large boulders, 330 m elevation, flowers and immature

fruits, 01 April 2012.

Estudo conduzido por: Department of Forest Biological Sciences, College of Forestry and Natural Resources, The University of the

Philippines.

Analytical and Environmental Chemistry Research Group, School of Chemistry, University of Melbourne, Victoria 3010, Australia

Corresponding author: Edwino S. Fernando (esfernando@up.edu.ph)

OBRIGADO!

http://www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00002794.pdf http://www.nipera.org/NiPERA/AboutNiPERA http://www.iflscience.com/plants-and-animals/newly-discovered-plant-eats-heavy-metal/ http://phytokeys.pensoft.net/articles.php?id=1527

http://www.sorocaba.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/PosCA/dissertacao-thales-medeiros.pdf

Plano nacional de resíduos sólidos

Química ambiental, 4 edição, Colin Baird.

http://www.ecycle.com.br/component/content/article/67-dia-a-dia/1840-niquel-caracteristicas-consumo-contato-bijuterias-alimentacao-exposicao-impacto-efeito-riscos-toxico-saude-sensibilidade-doencas-cancer-contaminacao-extracao-mineracao-poluicao-degradacao

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