seminÁrio de comunicaÇÃo, educaÇÃo e mobilizaÇÃo em vigilÂncia sanitÁria brasília,...

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SEMINÁRIO DE COMUNICAÇÃO, SEMINÁRIO DE COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E MOBILIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO E MOBILIZAÇÃO EM

VIGILÂNCIA SANITÁRIAVIGILÂNCIA SANITÁRIA

Brasília, dezembro de 2005Brasília, dezembro de 2005

SAÚDE, EDUCAÇÃO E SAÚDE, EDUCAÇÃO E CIDADANIACIDADANIA

José Ivo PedrosaJosé Ivo PedrosaCoordenação Geral de Apoio à Educação Popular Coordenação Geral de Apoio à Educação Popular

e Mobilização Sociale Mobilização SocialDepartamento de Apoio à Gestão ParticipativaDepartamento de Apoio à Gestão Participativa

Secretaria de Gestão Estratégica e ParticipativaSecretaria de Gestão Estratégica e Participativa

SAÚDESAÚDE EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

POLISSEMIA POLISSEMIA

DIREITOS DIREITOS HUMANOS HUMANOS

FUNDAMENTAISFUNDAMENTAIS

DIREITOS DE DIREITOS DE CIDADANIACIDADANIA

“Evolução”dos direitos fundamentais

Os direitos fundamentais de primeira geraçãoOs direitos fundamentais de primeira geração – constituem – constituem

os direitos e garantias individuais e políticos clássicos os direitos e garantias individuais e políticos clássicos

(liberdades políticas), expressos por normas de (liberdades políticas), expressos por normas de

competência negativa, implicam em um abster-se, um não competência negativa, implicam em um abster-se, um não

fazer do Estado em face das liberdades individuais como o fazer do Estado em face das liberdades individuais como o

direito à propriedade, a livre iniciativa, a privacidade, etcdireito à propriedade, a livre iniciativa, a privacidade, etc

Os direitos fundamentais de segunda geraçãoOs direitos fundamentais de segunda geração – são os – são os

direitos sociais, econômicos e culturais abrangendo o direitos sociais, econômicos e culturais abrangendo o

direito à saúde, à moradia, à previdência, etc. A CF/88, no direito à saúde, à moradia, à previdência, etc. A CF/88, no

art 6º, elenca como direitos sociais: a saúde, o trabalho, a art 6º, elenca como direitos sociais: a saúde, o trabalho, a

moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, à moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, à

maternidade e à infância e à juventude, a assistência aos maternidade e à infância e à juventude, a assistência aos

desamparados.desamparados.

Os direitos fundamentais de terceira geração –

representam os direitos de solidariedade ou

fraternidade, englobando o direito a um meio

ambiente equilibrado, uma saudável qualidade de

vida, ao progresso, a paz, a autodeterminação dos

povos.

Os direitos fundamentais de quarta geração Os direitos fundamentais de quarta geração – –

Circunscrevem direitos globais em face de ameaças Circunscrevem direitos globais em face de ameaças

globais, o pluralismo político, o direito à informação, globais, o pluralismo político, o direito à informação,

democracia, direito a uma sociedade aberta, direito democracia, direito a uma sociedade aberta, direito

das minorias, etc das minorias, etc

DIREITOS HUNANOS FUNDAMENTAIS

DIREITOS DE CIDADANIADIREITOS DE CIDADANIA

SENTIDO HISTÓRICO DA LUTA POLÍTICA PELA INCLUSÃO SOCIAL

A LUTA PELA INCLUSÃO

ESFERA PÚBLICA

Direitos de cidadania, coletivos. Espaço de formulação de políticas

A inclusão se faz via social. O conceito é DESIGUALDADE

SIGNIFICADO POLÍTICO: controle público na gestão das coisas públicas. Conflito da representatividade

SIGNIFICADO CULTURAL: a formação da consciência cidadã e a construção coletiva de várias cidadanias

CIDADANIA

a) Afirma-se como estratégia enfatizando seu caráter de construção histórica, definida por interesses e práticas concretas de luta e sua contínua transformação

b) Não há uma essência única imanente ao seu conceito, seu conteúdo e significado não são universais, não estão definidos previamente, mas respondem à dinâmica dos conflitos reais, tais como vividos pela sociedade num determinado momento histórico

c) Cidadania como ação política constante, uma revolução cotidiana, um modo de sentir-se diferente e integrado num grupo, numa etnia, num gênero, numa organização, numa classe, numa sociedade concreta feita de homens e mulheres reais.

O DESAFIOO DESAFIO

VIGILÂNCIA SANITÁRIAVIGILÂNCIA SANITÁRIA

Dimensão repressiva

Ação fiscalizadora e

regulatória

Polícia Médica

Dimensão Dimensão participativaparticipativa

Ação educativa e Ação educativa e conscientizadoraconscientizadora

Instrumento de Instrumento de cidadaniacidadania

Integrante do SUSIntegrante do SUS

Promoção da saúdePromoção da saúde

Qualidade de vidaQualidade de vida

NOVA CONFIGURAÇÃONOVA CONFIGURAÇÃO

VIGILÂNCIA SANITÁRIAVIGILÂNCIA SANITÁRIA

INFORMAÇÃO

EDUCAÇÃO

COMUNICAÇÃO EM VIGILÂNCIA

SANITÁRIA

CIDADANIA CIDADANIA Dispositivos

Estratégias

VIGILÂNCIA SANITÁRIAVIGILÂNCIA SANITÁRIA

AÇÕES DE EDUCAÇÃO E SAÚDE EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA

CIDADANIA CIDADANIA

INTERVENÇÃO – DISTRIBUIÇÃO DO PODER

MUDANÇA – organização, processos, atores e suas práticas

INTERVENÇÃO – DISTRIBUIÇÃO DO

PODER

MUDANÇA – organização, processos, atores e suas práticas

É POSSÍVEL?É POSSÍVEL?

BUSCANDO REFERÊNCIASBUSCANDO REFERÊNCIAS

Mário Testa – Postulado de coerênciaMário Testa – Postulado de coerência

Relação necessária entre propostas de mudanças, os métodos para alcançá-las e a

organização das instituições que se encarregam de transformar em ações as

propostas formuladas

POSSIBILIDADES DE MUDANÇAS

HISTÓRIA

ESTADO

TEORIA DE GOVERNO

PROPÓSITOSPROPÓSITOS

MÉTODO

ORGANIZAÇÃO AÇÃO DOS ATORES INSTITUCIONAIS

IMAGENS DESEJANTES DA MUDANÇA

Teoria – Democracia participativa

Estado – democrático

Organização – criativa e dinâmica

Atores institucionais – movimentando-se em direção à realização de projetos

políticos

Sociedade civil – criativa, mobilizada e participativa

ESTRATÉGIA PARA MUDANÇA ESTRATÉGIA PARA MUDANÇA DAS PRÁTICAS DAS PRÁTICAS

ORGANIZAÇÕES

MÉTODO

ATORES INSTITUCIONAIS

ATORES SOCIAIS

MILITÂNCIA SÓCIO-POLÍTICA

INTERVENÇÃO PARA MUDANÇA INTERVENÇÃO PARA MUDANÇA

ORGANIZAÇÕES ATORES INSTITUCIONAIS

ATORES SOCIAIS

PROCESSO DE TRABALHO

MILITÂNCIA SÓCIO-POLÍTICA

EDUCAÇÃO PERMANENTE

EDUCAÇÃO POPULAR

CIÊNCIA/SABER

TECNOLOGIAS

Educação Permanente - “uma proposta de ação estratégica capaz de contribuir para a transformação dos processos formativos, das práticas pedagógicas e de saúde e para a organização dos serviços, empreendendo um trabalho articulado entre o sistema de saúde, em suas várias esferas de gestão, e as instituições formadoras”

Bases da Educação Permanente: experiências de formação em serviço e educação continuada (mundo do trabalho como foco da aprendizagem), movimento institucionalista (auto gestão e auto análise de grupos e organizações) e a educação popular freiriana (aprendizagem significativa para o mundo da vida)

A CONFIGURAÇÃO DO MUNDO DO TRABALHO

MUNDO DA VIDA MUNDO EPISTÊMICO

(Ciências sociais) (Ciências biomédicas)

MUNDO DA VIDA COTIDIANA

(Sujeito social e político)

RELAÇÕES, PROCESSOS E TECNOLOGIAS

EDUCAÇÃO POPULAR: prática pedagógica

Sujeito/Subjetividade

Aprendizagem significativa

Práxis

AÇÕES

EDUCATIVAS

Autonomia

Participação

Diálogo

Reflexão

Potencialidades

Criatividade

Afetividade

EDUCAÇÃO POPULAR: dispositivo

Direção

Sentido

ATO

RES

SO

CIA

IS

PEDAGOGIA DA IMPLICAÇÃO

TRABALHADORES EM VISA – atores em movimento

MILITÂNCIA SÓCIO-POLÍTICA

PROBLEMATIZAÇÃO DE SUAS PRÁTICAS – poder técnico, político, administrativo

RESSIGNIFICAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE SUAS PRÁTICAS

Compartilhadas

Participativas

Dialógicas POPULAÇÃO

Criativas

Vontade/desejo de pensar SAÚDE integrando um projeto de vida que leve à emancipação, libertação, autonomia, solidariedade, justiça e eqüidade

MOBILIZAÇÃO

Motivação

Ação com direção e sentido

PRAXIS

Subjetividade (intenção)

Objetividade (ação)

OS MOVIMENTOS DE MUDANÇA DOS ATORES

OS ESPAÇOS DA AÇÃO DE MUDANÇA

COTIDIANO - PRÁTICAS orientadas pelo saber popular - Táticas

Voltadas para a saúde. Ações promocionais e preventivas

Práticas voltadas para o enfrentamento da doença e dos problemas de saúde

INSTITUIÇÕES PRÁTICAS – orientadas pelo saber racional – técnico-científico - Estratégias

Emergenciais e excludentes Sujeitos = grupos de risco

Práticas voltadas para a prescrição de saberes modelizados e atitudes centradas na doença

PRÁTICAS EDUCATIVAS EM VISA

PRÁTICAS INSTITUCIONAIS

PRÁTICAS COTIDIANAS

CONSTRUIR SABERES COMPARTILHADOS

CARTOGRAFAR INTERESSES E DILUIR O PODER INSTITUCIONAL

CONSTRUIR INSTITUINTES

EXPERIMENTAR NOVOS DESENHOS ORGANIZACIONAIS

RADICALIZAR O SIGNIFICADO DE PARTICIPAÇÃO

MILITÂNCIA SÓCIO-POLÍTICA

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