seleção em populações humanas

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Seleção natural em populações humanas

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Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com

Ecologia de Populações

Seleção em Humanos

Se uma espécie está presente em vários tipos de ambientes e a força seletiva que atua sobre um atributo difere entre esses ambientes, a seleção bruta dependerá da proporção da população em cada habitat.

A proporção da população será determinada por

(a) a freqüência pela qual um habitat é usado

(b) a população relativa nos habitats utilizados

O “Princípio de Cornucópia”

Para a mesma distribuição de freqüência ou “paisagem" de ambientes, as forças seletivas de aqueles ambientes que sustentam populações maiores terão um impacto desproporcional sobre os atributos de gerações futuras.

Por isso: Com a mesma intensidade de seleção, os

ambientes “bons" com densidades e crescimento superiores aos valores médios formam o fundo seletivo principal de espécies que ocupam vários ambientes

Fonte: Atlas of Paleovegetation (Adams e Faure)

Vegetação do Velho Mundo

Vegetação do Velho Mundo (National Geographic, 1997)

Densidade Populacional da Ásia Fonte: CIESEN

Estimativas do Uso de Zonas Ecológicas Diferentes pelo Homem

Região Densidade populacional/ha

Ártica 46,1

Floresta Tropical 143,5

Deserto Tropical 435

Floresta Temperada 725,2

Deserto Temperado 15,0

Floresta Boreal 20,7

(De Keeley 1988, Kelly 1995)

Distribuição Temporal Média de Zonas Habitáveis do Velho

Mundo

Floresta Boreal

Deserto Tropical

Floresta Tropical

Deserto Temperado

Floresta Temperada

(Fonte: Atlas of Paleovegetation, Adams e Faure)

Distribuição de População Media de Forrageiros do Mundo

Velho

Floresta Boreal

Deserto Tropical

Floresta Tropical

Deserto Temperado

Variabilidade em Forrageiros

05

101520253035

Nomadico

Semi-Nomadico

Semi-Sedentarrio

Sedentario

Fonte: Binford (1980)

Distribuição de Tipos Sociais

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Artico FB RD RF TD TF

Zona Ecológica

Não Democrático

Democrático

Tamanho médio da Populações Democràticos – 3576

Tamanho médio de Populações Não Democráticos - 5806

As Estratégias Sob a Seleção Variada em Ambientes Diferentes de Forrageio

Alelo (H) – a capacidade de explorar (como pela competição) vantagens na capacidade competitiva para obter mais ganho seletivo (“tentando a sorte"). A expressão estratégica é condicional ao status

Alelo (h) – no mínimo, não quer atuar dessa forma dada a oportunidade

Condições de Simulação Ambiente 1 (Bom)

Efeitos Seletivos

Ambiente 2 (Pobre)

Efeitos Seletivos

Dominante(H) + A Dominante(H) -C

Dominante(h) -A * D * P(H)

P(h) * (1-D)

Dominante(h) Normal

Subordinado(H) -A * D * P(H)

P(h) * (1-D)

Subordinado(H) Normal

Subordinado(h) -A * D * P(H)

P(h) * (1-D)

Subordinado(h) Normal

D = proporção de “dominantes,” A= vantagem de exploração, C= custo de castigo, P(H) = frequencia do alelo H (initialmente 1)

Fixação de Alelos em Ambientes Diferentes

0,75

0,8

0,85

0,9

0,95

1

1 6 11 16 21 26 31 36 41 46Fre

quenc

ia d

a E

stra

tegia

Favo

recida

Gerações X 100

Densidade Alta (H) Densidade Baixa (h)

Sensitividade dos Parâmetros

0

0,05

0,1

0,15

0,2

10% dominantes

30% dominantes

H custo 1 H custo 2 H custo 3 H custo .4 H custo 5

Efeito da Entrada Genética

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1 17 33 49 65 81 97 113 129 145 161 177 193

Fre

qu

enci

a (

H)

Períodos de Tempo (625 anos)

A cada 625 A cada 1250 A cada 2500

Conclusões Parciais Sob premissas reais, existiam números

substancias de forrageiros egoístas. Essas populações proporcionam um contrapeso

poderoso contra a seleção negativa do comportamento “hierárquico” em forrageiros “padrão”.

É duvidosa a persistência de um “desenho especial” para a democracia, ou de uma mudança genética na dominância política.

É mais provável que a democracia é uma conseqüência de um atributo geral flexível que é capaz de seguir a socio-ecologia, com ajuda da aprendizagem social (cultura).

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