salão de assembleias em mairiporã

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Desafio de receber 10.000 pessoas e construir em forte declive

Todo declive é favorável à construção de auditórios: tem-se o palco frente à plateia em

bom ângulo de visão. Todavia, como lidar com os demais setores?

E até onde a treliça pode ajudar a conseguir o vão livre?

Portaria sólida e protegida do excesso de sol. Veja que o carro já chega em descida.

Rampa suave com corrimão de apoio central. Ao fundo o salão B. Visitaremos hoje o salão A que se situa à direita.

Bolsão para ônibus fica separado dos automóveis e mais perto da saída.

Do bolsão de ônibus podemos ver o setor dos automóveis. Sete ruas acompanhando a curva de nível do morro.

Na parte alta do bolsão dos ônibus podemos ver os dois setores: Carros à esquerda, ônibus à direita.

Na parte mais alta do estacionamento, longe da vista, a caixa d’água.

Da caixa d’água podemos ver o complexo. São dois salões de assembleias com capacidade para 10.000 visitantes.

Hoje, 13 de novembro de 2011, está sendo usado apenas o salão A. É o prédio à direita.

Veja como é alto o setor de estacionamento.

O partido é simples: caixas sobrepostas e escalonadas compõem um prédio simples que se projeta para os lados.

Boa sinalização: mesmo a céu aberto o usuário precisa localizar a

rua onde deixou seu veículo..

Adesivos de sinalização: deveriam

resistir às intempéries.

Pinheiros nas esquinas. Por que não árvores também entre os veículos? Talvez para maior capacidade do estacionamento.

Uso do espaço ao máximo.

Bocas de lobo nas ruas do estacionamento. Imagine o grande volume de água descendo ladeira abaixo!

Limpo, sinalizado, ajardinado. Não deve ser fácil manter tudo em ordem.

Uma solução volumétrica elegante: o grande galpão se abre nas laterais, que são inclinadas. Isso confere leveza e ritmo ao prédio.

Dois modos de ventilar: a grelha frontal e a projeção da cobertura.

Aqui o salão B, no momento fechado. A simplicidade do desenho se dá por uma estrutura tubular complexa e

muito bem calculada que sustenta vãos gigantescos. A grelha de policarbonato translúcido confere alguma iluminação natural na

área interna.

Não há hierarquia nem entrada monumental. Muitas entradas e circulação amplamente liberada.

O salão A, mais alto que seu irmão B. Aqui já começamos a entender um pouco da estrutura e intenção de

conforto interno.

Sistema misto: colunas de concreto sustentam conexões metálicas.

Note a tela na parte baixa da tubulação. Parece ter surgido após a construção, não sendo parte do projeto original.

A tela continua por toda a parte inferior do telhado. As grades na fachada também receberam tela. Provavelmente houve muita

entrada de aves.

Pé direito modesto – o salão permitiria maior altura, mas não é necessário aqui.

O teto do palco é um semicírculo branco, sem qualquer coluna visível.

O palco avança sobre a plateia e isto é valioso, pois o ângulo de visão na maior parte não é muito favorável.

O espaço entre palco e cadeiras cria um ambiente não só de circulação como também de convivência nos intervalos.

Do fundo do auditório, olhando a tribuna. Sempre a presença ostensiva do magnífico jogo estrutural aparente. Os globos

pendurados são caixas de som.

Nenhuma coluna interna.

Do fundo, olhando o palco.

Bom espaço entre os setores de cadeiras.

Bom espaço de circulação e convivência no fundo, perto de uma das saídas. O palco à direita.

Privilegiou-se o número de assentos. Mas a grande quantidade de cadeiras no mesmo eixo traz

problemas.

Há fileiras com 29 cadeiras! Resultado: poucos gostam de usar as cadeiras centrais da fileira, pois entrar e sair significa incomodar

muitos vizinhos.

A distância entre cadeiras é pequena. Veja como o joelho do usuário quase

encosta na cadeira à sua frente. Situação não ideal, mas é o preço pago por se perseguir maior capacidade de

espectadores.

Fácil de entrar e de sair

Carpete à meia altura: diminuir manutenção na pintura e maior conforto ao usuário que costuma se apoiar na parede.

Piso industrial: a beleza trocada pela funcionalidade. Algo facilmente compreensível nesta escala.

Detalhe interessante: discreta rampa em todas as portas, nesta parte alta do terreno: evitando entrada de água no salão

Segurança: imagine uma ventania sobre estas portas

tão largas.

Auditório A, à esquerda. Refeitório à direita.

Tem-se que descer, pois se está em um morro.

À esquerda, banheiros e o auditório A. Refeitório e a grade que olha para a piscina do batismo, à direita.

Mesas para um lanche simples, que cada um traz de sua casa.

Cadeiras apenas para os em necessidades especiais.

Forração – proteção térmica, acústica ou ambas.

O auditório é um grande retângulo. O que complica o ângulo de visão de quem não está no setor central.

As bolas penduradas são caixas de som. O sentido vertical torna ótimo o aproveitamento e nada repercute para fora do ambiente.

Há um jogo na quantidade de treliças. Elas são muitas nos extremos.

É difícil mostrar em fotos, mas as vigas se alternam

O refeitório às vezes é trocado por outro lugar externo. As pessoas são assim: nem sempre usam o espaço que o arquiteto

lhes destinou. Mas se forem felizes ali, já é ótimo.

Um lanche entre amigos, à sombra de palmeiras. Quem não aprecia?

Note o telhado translúcido no alto. Resultado: grande qualidade interna.

Tubulações aparentes e combongós de vidro com ventilação.

Projetado um jardim nesta parte interna do banheiro,

Salão de Assembleia das Testemunhas de Jeová: Impossível ir sem fazer amigos!

Desafio de receber 10.000 pessoas e construir em forte declive

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