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19 Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os discípulos reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “Paz seja com vocês!” 20 Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se quando viram o Senhor. 21 Novamente Jesus disse: “Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio”. 22 E com isso, soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo”.
João 20.19-22
A igreja é o resultado da missão de Deus A igreja é o instrumento da missão de Deus
O Chamado para SAIR recapitulação
O Filho foi enviado A igreja foi enviada
Missio Dei:
A grande barreira“Cheguei à conclusão de que, para nós que moramos
no mundo ocidental, o maior desafio para a viabilidade do cristianismo não é o budismo, com
todo seu apelo filosófico para a mente ocidental, nem o islamismo […] Não é a Nova Era […] Tudo isso é um
desafio para nós, sem dúvida alguma, mas acredito que a maior ameaça para a viabilidade de nossa fé
é o consumismo. De longe, este é o desafio mais abominável e insidioso para o Evangelho, pois afeta de muitas maneiras cada um de nós e todos nós.”
Alan Hirsch, Caminhos Esquecidos, p.117
A força do consumismo
1) O consumo como religião
1) O consumo como religião“A nossa enorme economia produtiva exige que façamos do consumo nossa
forma de vida, que tornemos a compra e uso de bens em rituais, que
procuremos a nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego, no consumo.”
Victor Leboux, analista de vendas, logo depois da Segunda Guerra Mundial
1) O consumo como religião“Se o papel da religião é oferecer um senso
de identidade, propósito, sentido e comunidade, podemos dizer que o
consumismo atende a todos esses critérios… os publicitários se tornaram muito insidiosos a
ponto de hoje estarem usando, de forma deliberada, idéias teológicas e símbolos
religiosos a fim de vender seus produtos” Alan Hirsch, Caminhos Esquecidos, p.117
1) O consumo como religião“As marcas constituem a nova religião. As pessoas se voltam para
elas em busca de sentido”, declarou um diretor da Young & Rubican. Disse ainda que essas grifes “possuem paixão e
dinamismo necessários para transformar o mundo e converter as pessoas em sua maneira de pensar”. A Fitch, consultoria londrina de
design, no ano passado realçou o caráter “divino” dessas marcas famosas, assinalando que, aos domingos, as pessoas preferem o shopping à missa ou ao culto. Em favor de sua tese, a empresa evocou dois exemplos: desde 1991, cerca de 12 mil pessoas
celebraram núpcias nos parques da Disneyworld, e estão virando moda os féretros da marca Halley, nos quais são enterrados os
motoqueiros fissurados em produtos Halley-Davidson.” Frei Betto
A força do consumismo
1) O consumo como religião
2) A religião como consumo
ídolo cultural
2) A religião como consumo“Na situação moderna e pós-moderna, a igreja é forçada a um papel de ser pouco
mais do que um vendedor de bens e serviços religiosos. E os consumidores
finais dos serviços das igrejas, facilmente caem no papel de consumidores
individuais exigentes, devorando bens e serviços religiosos oferecidos pelo mais
recente e melhor vendedor” Alan Hirsch, Caminhos Esquecidos, p.120
2) A religião como consumo
Para além do “mercado gospel”, o consumismo transforma o CRISTÃO em alguém…
auto-centrado exigente
descomprometido acomodado superficial
2) A religião como consumoQuanto maior o crescimento da igreja, mais as pregações necessitam de apresentações mais
dinâmicas e slides de Powerpoint mais sofisticados. A música precisa parecer mais profissional com
sistemas de som e iluminação superiores. A programação infantil e os ministérios para jovens e adolescentes
precisam ser melhores para manter satisfeitas e atentas as pessoas que deles participam, de modo que os pais possam assistir ao culto principal, em que os
serviços e produtos religiosos são colocados à disposição. Dan Kimball, Igreja Emergente, p. 119
2) A religião como consumoGrandes intenções, mas a consequência
disso é que a igreja pode aos poucos perder a visão de sua identidade e de sua
função missional, e as pessoas passarão a ir à igreja para que suas necessidades sejam supridas por outros, oferecendo-se para ajudar somente se dispuserem de algum
tempo livre. Quando criamos essa cultura, elas geralmente se contentam em
permanecer na condição de espectadores. Dan Kimball, Igreja Emergente, p. 119
2) A religião como consumo
2) A religião como consumo
Para além do “mercado gospel”, o consumismo transforma a IGREJA em…
teatro/cinema shopping center
clube social centro médico
spa seminário motivacional
sala de aula
Para levar a sério o chamado de Jesus, precisaremos
reconhecer e romper com o ídolo cultural do consumismo
Precisamos de uma mudança de postura, perspectiva e atitude:
em relação a
Cristoem relação ao
mundo
em relação a
Cristoda admiração para o discipulado
O rei não passa de um símbolo agradável de unidade e lealdade, tal como uma bandeira ou hino nacional. Ele é louvado, festejado e sustentado,
mas sua autoridade como rei é insignificante. De maneira nominal
lidera a todos, mas nas horas de crise alguém mais toma as decisões.
A. W. Tozer
em relação a
Cristodiscípulos obedecem discípulos aprendem
discípulos imitam discípulos estão disponíveis
discípulos servem
da admiração para o discipulado
em relação a
CristoA maior prova do cristianismo para os outros
não é a extensão do quanto o homem é capaz de analisar de maneira lógica suas razões para
acreditar, mas a extensão do quanto, na prática, ele firmará sua vida em sua crença.
T. S. Eliot
da admiração para o discipulado
Precisamos de uma mudança de postura, perspectiva e atitude:
em relação a
Cristoem relação ao
mundo
em relação ao
mundode lar para campo missionário
Os sermões e os cânticos daqueles dias com frequência tinham uma qualidade
marcial, e muitas vezes um traço de saudade do lar celestial. Os soldados cristãos pensavam sobre o lar, sobre o
descanso e sobre o estarem juntos com os seus, e suas vozes cresciam em lamentação
ao cantarem da batalha terminada e da vitória alcançada. Mas quer estivessem
atacando as armas do inimigo, ou sonhando com o fim da guerra e com as boas vindas do Pai, eles nunca se esqueciam de como
era o mundo em que viviam - era um campo de guerra, e muitos eram feridos e mortos.
Que diferente é hoje. […] As pessoas não mais pensam no mundo como
sendo um campo de batalha, mas como um lugar de lazer. Não estaríamos aqui para lutar; estaríamos aqui para brincar. Não estaríamos num país estrangeiro; estaríamos em casa. Não estaríamos preparando-nos para a vida, mas já
estaríamos vivendo a nossa vida, e o melhor que poderíamos fazer é
livrarmo-nos de nossas inibições e de nossas frustrações para viver esta vida o
máximo que pudéssemos.
em relação ao
mundode lar para campo missionário
a igreja como comunidade de contraste
1) Uma comunidade de justiça em um mundo de injustiça econômica e ecológica
2) Uma comunidade de generosidade e simplicidade em um mundo consumista
3) Uma comunidade de pessoas que contribuem financeiramente de modo generoso em um mundo egoísta que busca os seus próprios direitos mais do que os dos outros
4) Uma comunidade que testemunha humilde e ousadamente a verdade em um mundo de incertezas
uma comunidade de contraste: A Igreja Missional na Bíblia, Michael Goheen
5) Uma comunidade de esperança em um mundo desiludido e saturado pelo consumo
6) Uma comunidade de alegria e gratidão em um mundo hedonista que busca freneticamente o prazer
7) Uma comunidade que experimenta a presença de Deus em um mundo secular
uma comunidade de contraste: A Igreja Missional na Bíblia, Michael Goheen
Precisamos de uma mudança de postura, perspectiva e atitude:
em relação a
Cristoem relação ao
mundo
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