sabrina maria
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Universidade Presbiteriana Mackenzie
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ACESSO À UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – CAMPUS ITAMBÉ
Sabrina Maria dos Santos (IC) e Marília Aldegheri do Val (Orientadora)
Apoio: PIBIC Mackenzie
Resumo
A Universidade Presbiteriana Mackenzie, recebe diariamente um elevado número de pessoas. Por esse motivo, há necessidade que este ambiente seja acessível a todos, principalmente seus acessos, por se tratarem do primeiro contato com o campus. Esta pesquisa tem como propósito, não propor melhorias, mas sim investigar os acessos quanto ao modo como eles recebem portadores de limitações. É apresentada aqui uma pesquisa qualitativa, onde os dados foram obtidos principalmente por meio da observação do objeto de estudo.
Palavras-chave: acessibilidade, acessos, campus
Abstract
The Presbyterian University Mackenzie, receives daily a large number of people. Therefore, it is necessary that this environment be accessible to all, especially their accessess, because they are the first contact with the campus. This research is intended, not to propose improvements, but investigate the accesses as to how they get people with limitations are received. It is presented here a qualitative study where data were obtained mainly by observing the object of study.
Key-words: accessibility, access, campus
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1. INTRODUÇÃO
Como sabemos, todos nós possuímos características que nos distinguem uns dos outros.
Porém, nem sempre vemos essas diferenças serem respeitadas nos ambientes que
frequentamos. Dessa maneira, nem sempre os espaços projetados atendem às nossas
necessidades em geral. Aqui no Brasil, somente a partir da década de 1980, iniciou-se o
debate a respeito da acessibilidade na construção, porém é um país que possui uma das
mais avançadas legislações que envolvem a acessibilidade de maneira a envolver diversos
setores; a norma NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
referente à acessibilidade, publicada em 1985 e revisada pela última vez em 2004 a cada
dia vem ganhando mais espaço. Segundo a Arq. Dra. PERITO (2008), o Brasil, em
2025,será o sexto país no mundo a ter a população com mais idosos e além disso, 14% da
população brasileira possui algum tipo de deficiência; apesar desses dados, o desenho
universal “ainda é visto como uma preocupação de estar dentro da lei e não com o
deficiente”, segundo Lucio Staut (2009). Deve-se lembrar também que qualquer pessoa está
sujeita a quebrar um osso, ou ser acometido por qualquer outra limitação temporária e,
porque não dizer, permanente. Acessibilidade é um tema que vem ganhado cada vez mais
espaço. A arquitetura inclusiva é voltada não apenas para deficientes físicos mas também
para os demais que não se enquadram nos padrões dimensionais (ou seja, a maior parte da
população), visando o conforto da maioria no meio de convívio diário.
Nesse contexto, nos cabe refletir a respeito dos locais que frequentamos. Pensar se eles
realmente foram elaborados para receber diferentes tipos de pessoas e atender suas
necessidades. CAMBIAGHI (2007), portadora de deficiência física, investiga por meio de
percursos (realizados não somente por ela mas também por outros colaboradores com e
sem limitações) diversos ambientes, sujeitos diariamente ao convívio de pessoas distintas
entre si, como ônibus, calçadas, e até mesmo uma faculdade (FAU-USP). Ficou clara,
então, a falta de preparo para receber e proporcionar conforto aos usuários possuidores de
alguma limitação. Seguindo esse raciocínio, surgem questões sobre o modo como os
ambientes que frequentamos recebem usuários com limitações, ou então aqueles que se
encontram fora dos padrões dimensionais.
Com o objetivo de investigar os acessos ao campus Itambé da Universidade presbiteriana
Mackenzie, que por ser uma instituição de ensino, recebe os mais variados indivíduos,
surgiram, assim os seguintes questionamentos: Como o campus recebe o aluno,
palestrante, ou funcionário que chega até ele? Como são seus acessos, como é chegar até
ele e qual sua situação? A partir dessas questões, foi possível caracterizar por meio da
pesquisa e levantamento dos acessos se estes estão realmente preparados para receber
portadores de limitações.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
Livros que mais influenciaram
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1994) - Aborda as normas técnicas
de acessibilidade nos diversos ambientes, possuindo informações como medidas, padrões e
exemplos de mobiliários necessários à locomoção de portadores de deficiência
PERITO (2008) – Por meio de apostila distribuída em curso, visa esclarecer o que é
deficiência e suas variações, cujas informações contribuíram principalmente no formulário,
com informações a respeito da caracterização de obstáculos, por exemplo.
Termos utilizados:
Obstáculo – este pode ser:
• Físico: impede ou dificulta a mobilidade dos usuários do acesso em questão;
• De risco: limita ou ameaça o conforto e segurança do portador de deficiência no uso
dos espaços ou equipamentos;
• À compreensão: Impedem o entendimento e a orientação, assim como a
identificação de fontes de perigo por parte de pessoas com limitações auditivas,
visuais ou então analfabetos;
• O nível de acessibilidade dos acessos:
Quanto a qualificação do nível de acessibilidade:
• Abordável: Termo utilizado para qualificar locais em que o portador de deficiência
precisa de ajuda na maior parte do trajeto;
• Acessível: Local onde o portador de deficiência pode transitar , porém necessita de
assistência em metade do percurso;
• Freqüentável por visitantes: lugares onde são mínimos os obstáculos para os
deficientes;
• Universal: Ambiente que pode ser utilizado facilmente por deficientes com
independência e sem restrições.
CAMBIAGHI (2007) – Seu livro traz uma completa abordagem sobre Desenho Universal,
pois além de explicar o que é, utiliza este conceito nas pesquisas que realiza no mobiliário
urbano em conjunto com a norma específica (NBR9050). Foi um dos livros que mais
contribuiu com a pesquisa, por apresentar este caráter investigativo dos espaços.
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3. MÉTODO
Para a realização da pesquisa, durante este período, foi realizado o estudo bibliográfico dos
temas relacionados, o que resultou na melhora da análise, ampliando os pontos de vista.
Em conjunto, primeiramente, houve a identificação dos acessos por meio do mapa do
campus e também por visitas aos acessos. Com estes dados, foi possível planejar a forma
como os acessos seriam avaliados.
Cada acesso foi enumerado, tendo como ponto de partida a portaria localizada à rua Itambé,
número 45, adotando-se o sentido anti-horário, para a facilitação e maior organização das
atividades seguintes.
Um levantamento fotográfico de cada acesso foi utilizado como comprovação dos dados
analisados, além de um levantamento simplificado do entorno – necessário ao entendimento
da circulação e também dos possíveis caminhos percorridos por um deficiente físico para
chegar ao campus, seja ele professor, aluno ou visitante, a fim de caracterizar melhor as
condições do acesso.
Na etapa seguinte houve a avaliação dos acessos, auxiliada por questionário, baseado nas
referências bibliográficas e principalmente na norma NBR 9050, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) e nas técnicas de avaliação utilizadas por CAMBIAGHI (2007).
Não foram investigados os acessos do Colégio Mackenzie (pois não foi permitida a
permanência), e nem os acessos inutilizados.
Após recolher os dados, houve a análise dos mesmos, e por fim, a comparação.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 – O ENTORNO E ÁREAS ANALISADAS
ILUSTRAÇÃO A: MAPA ESQUEMÁTICO DO CAMPUS
A Universidade Presbiteriana Mackenzie campus Itambé, situa-se entre as Ruas Itambé,
Piauí, Consolação e Maria Antônia. Localiza-se a 1200 metros do metrô Santa Cecília (Linha
Vermelha) – buscando como ponto de referência a portaria 45 (indicada com o número 1 no
mapa) da Rua Itambé, a qual também se disponibiliza de duas linhas de ônibus. A Rua da
Consolação também apresenta diversas linhas de ônibus, que partem de diversos terminais
urbanos, segundo a São Paulo Transporte SA – SPTrans (2010). Os estacionamentos
encontram-se em grande número e distribuídos ao redor do campus, com maior
concentração na Rua Maria Antônia e na Rua da Consolação.
Sendo assim, é possível traçar um perfil, não só de cada acesso, como também de seus
usuários.
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4.2 – ACESSOS
Acesso nº 1
ILUSTRAÇÃO B: ACESSO 1
Este acesso localiza-se à Rua Itambé, número 45, e trata-se do acesso que recebe os
usuários vindos do metrô Santa Cecília em grande parte. O fato de situar-se em rua íngreme
dificulta o percurso.
O passeio não apresenta deformidades, além de ser antiderrapante; em frente à portaria, a
guia é rebaixada. O comércio ambulante é presente, o que acarreta na diminuição do
espaço disponível. O revestimento utilizado na parte pertencente ao interior do acesso, é o
piso de concreto intertravado (foto), o qual contribui na parcial absorção de águas pluviais (o
que evita escorregamentos e acidentes). Não há sinalização com pisos táteis.
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FOTOGRAFIA PISO DE CONCRETO INTERTRAVADO
ILUSTRAÇÃO B1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES
ILUSTRAÇÃO B2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES
ILUSTRAÇÃO B3: FLUXO DE USUÁRIOS DO ACESSO
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ILUSTRAÇÃO B4: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS
A movimentação dos portões possibilita que o acesso seja adaptado, de modo a atender
distintas ocasiões. Um usuário de cadeira de rodas, por exemplo, pode transitar pelo acesso
normalmente, porém, por não haver sinalização, um portador de deficiência visual, necessita
de auxílio por parte dos seguranças.
Acesso nº 2
ILUSTRAÇÃO C: ACESSO 2; FONTE: AUTORA
Situado à Rua Itambé, número 135, recebe em maior parte usuários vindos das localidades
do Campus Itambé. Seu fluxo é menos intenso quando comparado ao acesso 1, porém, esta
portaria também se destina à passagem de carros cujos ocupantes são portadores de
deficiência. O passeio público não possui deformações que possam apresentar riscos aos
usuários. Um semáforo e um telefone público são obstáculos que não possuem sinalização,
o que pode provocar acidentes. O revestimento utilizado na parte pertencente ao interior do
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acesso é o piso de concreto intertravado.
ILUSTRAÇÃO C1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃOC2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO C3: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO C4: PASSAGEM DE CARRO PORTE MÉDIO; FONTE: AUTORA
Este acesso possibilita a locomoção de usuário de cadeira de rodas, porém, por não haver
sinalização, há necessidade do auxílio de seguranças.
Normalmente, os portões deste acesso são posicionados à maneira como é exemplificado
na ilustração C2, porém, ao receber automóveis, eles são posicionados do modo como está
ilustrado em C4.
Acesso nº 3
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ILUSTRAÇÃO D: ACESSO 3; FONTE: AUTORA
Situado à Rua Itambé, número 143, normalmente não recebe usuários, sendo utilizado em
eventos especiais, como formaturas e feiras, e preferencialmente por veículos, tanto de
pequeno quanto de médio porte. Há 2,30 metros de distância do portão, ao lado direito há
um poste, o qual é o único obstáculo com maior proximidade. O calçamento não apresenta
deformações e revestimento utilizado na parte pertencente ao interior do acesso, é o piso de
concreto intertravado, assim como os demais.
ILUSTRAÇÃO D1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA
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ILUSTRAÇÃO D2: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO D3: PASSAGEM DE CARRO PORTE MÉDIO;FONTE: AUTORA
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Acesso nº 4
ILUSTRAÇÃO E; ACESSO 4; FONTE: AUTORA
O acesso nº4, situa-se à Ria Piauí, número 143. O edifício , apesar de não estar no interior
do Campus, também faz parte do mesmo, pois nele está instalado o curso de publicidade.
Os usuários deste acesso, normalmente utilizam o interior do campus para chegar ao
edifício. O passeio público não apresenta obstáculos. A edificação possui estacionamento
próprio.
ILUSTRAÇÃO E1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO E2: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA
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ILUSTRAÇÃO E3: FLUXO DE USUÁRIOS; FONTE: AUTORA
As portas são de vidro, e possuem sinalização visual. Um usuário de cadeira de rodas pode
se locomover por este acesso, porém não com tanta liberdade, como nos demais acessos.
O revestimento interno é escorregadio, o que pode causar acidentes.
Acesso nº5
ILUSTRAÇÃO F: ACESSO 5; FONTE: AUTORA
Este acesso situa-se à Rua Piauí, no número 130 e recebe usuários da própria região do
Campus e da Rua da Consolação. O passeio público tem como obstáculo uma árvore,
situada a 0, 50 metros do acesso. Tanto no revestimento interno quanto no externo foi
utilizado o piso de concreto intertravado.
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ILUSTRAÇÃO F2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA
A movimentação do portão se faz por meio de roldanas
ILUSTRAÇÃO F3: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO F4: DEMONSTRAÇÃO ESCADARIA EXISTENTE; FONTE: AUTORA
A escada existente torna o percurso inacessível a portadores de deficiência física
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ILUSTRAÇÃO F5: FLUXO DE USUÁRIOS; FONTE: AUTORA
Acesso nº6
ILUSTRAÇÃO G: ACESSO 6; FONTE: AUTORA
Por se localizar à Rua da Consolação, número 930, é o acesso que recebe o maior número
de usuários. A análise deste acesso foi realizada durante o período de finalização de sua
reforma, que teve fim no mês de julho de 2010. Com 13,5 metros de comprimento possui
corrimãos a 0,92 e a 0,70 metros do chão (o que significa que está de acordo com as
normas técnicas) – Destacado na ilustração G e ampliado na ilustração. O calçamento,
apesar de ser em piso intertravado, apresenta desníveis, o que dificulta o passeio.
A sinalização visual está presente na calçada, porém ao se aproximar do acesso, um
usuário portador de deficiência visual, necessita da ajuda de funcionários para locomoção.
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ILUSTRAÇÃO G1: CORRIMÃOS: FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO G2: FLUXO DE USUÁRIOS; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO G3: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA
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Os portões deslocam-se horizontalmente
ILUSTRAÇÃO G4: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA
Acesso nº7
ILUSTRAÇÃO H: ACESSO 7: FONTE: AUTORA
Na Rua Maria Antônia, no número 293, está um acesso que é utilizado por funcionários. Não
foi possível recolher demasiadas informações, pelo fato de permanecer fechada a maior
parte do tempo. O passeio não apresenta obstáculos e é constituído por revestimento
antiderrapante.
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ILUSTRAÇÃO H1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO H2: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO I: FONTE: AUTORA
A portaria localizada à Rua Maria Antônia número 307 está a disposição somente a partir
das 22 horas, ou seja, tem funcionamento em período noturno. Porém, mesmo assim, a
iluminação deste acesso não é adequada, o que causa desconforto à pessoas com baixa
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visão. O passeio público é antiderrapante, e a parte interna ao acesso é revestida por
concreto intertravado.
ILUSTRAÇÃO I3: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO I1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO I2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA
ILUSTRAÇÃO I4: FLUXO DE USUÁRIOS: FONTE: AUTORA
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ILUSTRAÇÃO I5: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir desta pesquisa foi possível analisar que o Campus Itambé da Universidade
Presbiteriana Mackenzie Possui determinados pontos a serem analisados, como por
exemplo a sinalização dos acessos. Um usuário portador de deficiência auditiva ou visual
depende de funcionários para que possam se locomover, o que caracteriza os acessos
como acessíveis.
Por esse motivo, também podemos caracterizar seus obstáculos como obstáculos à
compreensão.
Mas em contrapartida, podemos citar os revestimentos internos e externos aos acessos, os
quais por serem antiderrapantes, evitam acidentes e possibilitam maior conforto à
portadores de deficiência.
O acesso número 6, após sofrer a reforma, conseguiu incorporar alguns elementos do
Desenho Universal, o que já significa um avanço.
6. REFERÊNCIAS
SECRETARIA DA HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO. Comissaõ Permanente
de Acessibilidade. Prefeitura de São Paulo. Guia de acessibilidade em edificações. São
Paulo: Sehab, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma NBR 9050: Acessibilidade
de pessoas com deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos. Rio
de Janeiro, 1994 (última revisão em 31 de maio de 2004).
PERITO, Sandra. Arquitetura Inclusiva: teoria e prática. São Paulo: Instituto Brasil Acessível,
setembro 2008
CAMBIAGHI, Silvana Serafino. Desenho Universal: Métodos e técnicas para arquitetos e
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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urbanistas, São Paulo, Editora SENAC São Paulo, 2007, p. 117-220.
STAUT, Lucio. Arquitetura inclusiva. Arquitetura & Urbanismo, São Paulo, ed. 180, p.74,
mar.2009
ALBERNEZ, Maria Paula. Dicionário ilustrado de arquitetura. São Paulo: Editora ProEditores, 2000.
ANDRADE, Maria Margarida de - Introdução à metodologia do trabalho científico : elaboração de trabalhos na graduação., 8.ª ed. São Paulo : Atlas, 2008.
http://www.sptrans.com.br Acessado em 3/11/2009 às 14:33
http://www.theideacenter.org Acessado em 5/01/2010 às 15:20
http://guardiadapaulista.ning.com/ Acessado em 10/12/2009 às 16:49
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