revista sincaesp edição51
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Associe-se ao SINCAESP
Prefeitura quermudar a Ceagesp
Página 10
EDIÇÃO 51 NOVEMBRO DE 2014
sincaespRevista
Sincaesp agora faz parte do processo do TCU
Sincaesp agora faz parte do processo do TCU
No dia 27 de outubro, o Sincaesp apresentou a seus diretores e
conselheiros o representante do escritório contratado, Dr. Floriano de
Azevedo Marques Neto, que atuará na defesa da cadeia produtiva,
do abastecimento agroalimentar e dos permissionários.
Páginas 6 e 7
Revista Sincaesp - Novembro 2014
Expediente Convênios & Parcerias
2
www.sincaesp.org.br
Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo
Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 - 05316-900 – São Paulo – SP Edifi cio Sede II - Sala 22 - www.sincaesp.org.br
Tel.11 3643 8888
DIRETORIA EXECUTIVA Diretor Presidente: José Luiz Batista (Batista Com. de Legumes)
Diretor Vice-Presidente: Claudio Furquim (Cobrasil Agr. Comercial)
Diretor Tesoureiro: Osvaldo Batista (Iguape Com. Legumes)
Diretora Administrativa: Aderlete Maçaira (Maçaira & Cia Ltda)
Diretor de Relações Públicas: Thiago Freitas (Agro Horta Comercial)
Diretora Secretária: Carina Fortes (Frutícola Progresso)
SUPLENTES DA DIRETORIA Valdir da Silva Resende (Agrociro Distribuidora de Hortifrutis),
Antonio Saldanha (Agro Comercial Porto), Ciro M. Takamori (Agro Comercial Ciro), José Apareci-
do R. da Silva (Comercial Agrícola Guaraçai), Pedro Simão de Lima (Agro Comercial de Legumes
Monte Alegre), Alexandre C. Ravagnani (Castor Alimentos).
CONSELHO FISCAL João Ueti Uehara (JFM Com. Agrícola), Mário Benassi (Benassi São Paulo Imp. Exp.)
Suplentes: Donizete dos Santos (Doni Comercial Agrícola), Baltazar Damião F. Pereira (Frugal
Imp. e Exp), José Teixeira de Azevedo Jr (Agro Comercial Teixeira).
CONSELHO DE PERMISSIONÁRIOS AM - Atacadistas: Vicente Antonio Simone [Jaguaré Bananas - AMG/4]; APA/APC/APE: Rejane
Pacheco [Cristal Azul - APE/182]; APB/APD/APF: Antonio Batista [Canelas Comercial Agrícola
- APA/85]; BPs: Luiz Antonio Dejerone (Gaúcho) [Gaúcho Com. Batatas - BPD/85]; Edifícios e outros: Adilson Calix Jr [Embalagens Calix e Souza]; HFs Nacionais: Caetano Albieri Jr [Frutícola
Spectrus - HFN/51]; HFs Importadas: Pedro Fernandes Barrocal Jr [Frutart Com. Agr. - HFG/129];
MFE-A: Sergio Monteiro [Sergio Monteiro Frutas - MFE-A/241; MFE-B: Luiz Fernando Mendes
Carvalho (Prego) [Agrocomercial Barão - MFE-B/600]; MFE-C: Paulo Henrique Borella [PHB Com.
Frutas - MFE-C/67]; MLP: Sergio Yuji Minakata [Kentisa Com. Verduras e Legumes - MLP/144;
MLP: Leandro Braga Fraga [Rio Acima Comercial Agrícola - MLP/125]; MSC Abóboras: Luiz
Heleno Vieira de Carvalho (Dadá) [MSC/24]; Quiosques: Alexandre das Neves (Próximo ao APA);
MLP-Flores: Waldemar Koga.
CONSELHO FISCAL (Fundo de Arrecadação do TCU)Altair Nicola (Altair Nicola Lanchonete), Antonio Batista (Canelas Comercial Agricola), Fernando
da Silva (TFA comércio de Abóboras), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Comercial Agrícola), Luiz
Fernando Mendes de Carvalho (Agrocomercial Barão), Onivaldo Comin (Dallas São Paulo),
Terezinha de Jesus Ambrósio Sanches (Comércio de Frutas RS Sanches).
/sincaesp @sincaesp
Qualicorp Associados do Sincaesp e seus familiares podem aderir ao seguro saúde da Qualicorp, a melhor administradora de benefícios do país. Contato: Simone – maria.jesus@qualicorp.com.br – 3191-4384 ou 98110-1899
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PrevineA empresa associada à Previne e ao Sincaesp tem desconto em exames admissionais e demissionais. Contato: prevceagesp@grupoprevine.com.br – 3201-7020
Mercabenco – Consórcio dos Concessionários Mercedes-BenzNa aquisição do consórcio, o associado do Sincaesp ganha uma viagem para Santiago, no Chile (saiba mais na página 4).
Shineray MotosOferece de 5% a 7% de desconto aos associados.Contato: Jamil – motos@motosmultimarcas.com.br 3641-3717/ 3641-5672/ Id: 55*11*45408
Anhanguera – Concessionária Chevrolet Descontos de 15% no Celta ou no Spin, 17% no Cruze Sedan, 18% na Montana LS, de 5% a 15% na linha S-10 e muitos outros. Contato: Wilson - wtimpano@anhangueraveiculos.com.br ou Wesley Santos (11) 3646-0515
Errata: comunicamos que não houve alterações nos valores das mensalidades aos associados com mais de 10 módulos ou mais de 07 boxes, como havia sido informado na edição de outubro da Revista Sincaesp.
ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINCAESP PRODUZIDO PELA ENEPRESS COMUNICAÇÃO LTDA
Editor: Eduardo Nogueira (MTb 12.733) edunog@enepress.com.brAssistente de redação: Ellen NeymeiAssistente de arte: Miguel Dallacqua
Apoio: Antonio Aparecido Drago, Fabiana A. Penha, José Roberto Graziano, Josiel Gomes de Lima Sousa, Karoline Sardela,
Rafael Augusto da Silva e Silvio Aparecido Ramos.Distribuição: José Geraldo de Oliveira, Roberto Luiz da Silva,
Valdemir Souza Cavalcante e Waldir Pinheiro dos Santos.Salvo outra indicação, as fotos são de Eduardo Nogueira.
sincaespRevista
As novas mensalidades dos associados do Sincaesp
Proprietários de um módulo (inclui varejão, quiosques, lancheiros e fl ores) R$ 50
Proprietários de dois módulos ou meio boxe R$ 70
Proprietários de três a cinco módulos ou de um a dois boxes R$ 100
Proprietários de mais de seis módulos ou de mais de três boxes R$ 200
Palavra do Presidente
3Revista Sincaesp - Novembro 2014
Por um abastecimento ESTRUTURADO E FUNCIONAL
De janeiro a setembro deste ano, foram comercializadas quase 2,5 milhões de toneladas de alimentos no Entreposto Terminal de São Paulo, volume que movimentou mais de R$ 4,9 bilhões de reais no setor de hortifrutis, garantindo o emprego e o abastecimento de milhares de cida-dãos em São Paulo. Apesar de a infraestrutura do ETSP estar ultrapassada e carente de melho-
rias, o comércio e a provisão das necessidades alimentares da população nunca deixou de funcionar.
Em meados de outubro, no entanto, o prefeito Fernando Ha-ddad anunciou o projeto de transferir a Ceagesp da Vila Leopol-dina para, possivelmente, o Rodoanel e, no lugar do Entreposto, construir moradias e parques. A ideia não é algo novo, pois a possibilidade de mudança já havia sido proposta durante gestões anteriores no município. Para ser viabilizada, contudo, é preciso muito estudo e planejamento.
Reconhecemos que as instalações do Entreposto precisam de modernização, que o trânsito da cidade está estrangulado e que algo precisa ser feito, mas é preciso ter em vista o benefício para ambas as partes: a parcela da população que terá, como deseja
o prefeito, habitação e áreas verdes e a outra parcela, que se divide em pessoas que dependem da Ceagesp como fonte de trabalho e naquelas de que dependem da Companhia como fonte de alimentação.
Enquanto a proposta de Haddad não sai do papel – o que pode demorar anos e está subordi-nada, como afi rmou o prefeito, à aprovação da população – o Sincaesp tem atuado em questões prioritárias e emergenciais do Entreposto: o projeto de controle de portarias e as negociações com o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e a Ceagesp no processo licitatório das áreas do ETSP.
Em defesa da continuidade do abastecimento de maneira estruturada e funcional, um gran-de número de permissionários se uniu ao Sincaesp no último mês, fortalecendo a entidade e a nossa luta. Contratamos escritório de renome que nos representará perante o TCU e MP-SP, temos estratégias muito bem embasadas para esse processo e, o mais importante: estamos mais unidos e mais fortes do que nunca.
José Luiz BatistaDiretor Presidente
Nossas Ações
Revista Sincaesp - Novembro 20144
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Durante o mês de outubro, o Sincaesp realizou as seguintes ações:[Dia 01] – Reunião com permis-
sionários do Varejão. Varejistas do
período noturno (quartas-feiras) e
do MLP (sábados e domingos) fo-
ram informados sobre a aprovação,
em assembleia extraordinária, da
contratação de escritório de advo-
cacia para o processo do TCU.
- Reunião com Conselho Fiscal
do TCU. Defi nição das diretrizes do
conselho que irá fi scalizar e autori-
zar as despesas para a contratação
do escritório de advocacia.
[Dia 07] – Palestra. Os consultores
Antônio e Leandro Cardoso realiza-
ram palestra gratuita sobre gestão
empresarial para os associados do
Sincaesp.
[Dia 16] – Copa Sincaesp. Foram
sorteadas as datas dos jogos de oi-
tavas de fi nal da Copa Sincaesp de
Futebol Society.
[Dia 21] – Reunião com Conselho
Fiscal do TCU. Os conselheiros re-
ceberam a lista atualizada com os
valores arrecadados para contrata-
ção do escritório de advocacia.
- Palestra jurídica mensal. O
advogado Dr. Fernando Gonçales
abordou o tema tributário e a ne-
cessidade de regularidade fi scal em
palestra para os associados.
[Dia 24] – Assinatura de contrato
com escritório de advocacia.
Foi celebrado o contrato com o es-
critório Manesco, Ramires, Perez,
Azevedo Marques Advogados As-
sociados para representar os asso-
ciados do Sincaesp no processo do
TCU.
[Dia 27] – Apresentação do ju-
rista Dr. Floriano de Azevedo
Marques Neto. O advogado, nos-
so representante legal no processo
do Tribunal de Contas da União,
foi apresentado aos associados
presentes. Ele falou sobre as deter-
minações do TCU e respondeu a
perguntas das lideranças dos pavi-
lhões.
[Dia 29] – Reunião mensal da
diretoria. Foi discutido o roteiro
de estudo econômico que será
encomendado pelo Sincaesp para
auxiliar no processo do TCU e houve
apresentação de minuta para mu-
dança no estatuto da entidade, que
já tem mais de dez anos e precisa de
reformulação nos aspectos legais.
[Dia 30] – Reunião com contado-
res dos permissionários.
O gerente executivo e o assessor
jurídico do Sincaesp, Roberto Gra-
ziano e Dr. Rafael Cajueiro, respec-
tivamente, passaram informações
e orientações sobre o processo do
TCU aos contadores dos permissio-
nários.
Atendimento aos permissionários
Plantão jurídico: todas as terças-feiras, com o assessor jurídico do Sincaesp, Dr. Rafael Cajueiro.
Plantão de análise de risco: todas as quartas-feiras, com a Gracos Seguros.
Plantão de segurança alimentar e higiene sanitária:
dias e horários fl exíveis, em função de agendamento com a empresa O2 Alimentos.
Todos os atendimentos precisam ser previamente agenda-dos com Karoline, do Sincaesp:
Tel.: 3643-8888 – karoline@sincaesp.org.br
Sincaesp e Mercabenco – uma parceria duplamente vantajosa para o associado
Pensando nas necessidades do permissionário, o Sincaesp fi rmou mais uma parceria, dessa vez com a Mercabenco, admi-nistradora de consórcios da Mercedes-Benz.
Além oferecer a linha mais completa do segmento (fur-gões, vans e caminhões), o Consórcio Mercabenco é uma ma-neira segura e disciplinada de renovar sua frota com a garantia de trazer benefícios para seu negócio.
E as vantagens não param por aí: na aquisição de consór-cio a partir de R$ 100.860,00, o associado do Sincaesp ganha automaticamente uma viagem com tudo pago a Santiago, no Chile.
Consulte os representantes autorizados da Mercabenco para mais informações: Ariane - 95194 5619; Humberto - 94852 6529; Jonatas - 98199 9015; Rafael - 97766 5637 ou ligue para nossa central 4075 7555.
Palestra jurídica no SincaespData: 18 de novembro – 14h30 Tema: Ilegalidade no recolhimento da contribuição Funrural
Perfil
5Revista Sincaesp - Novembro 2014
Aos 14 anos de idade, José Ferreira
de Lima, que hoje tem 76 anos, resol-
veu deixar Fortaleza e começou a guar-
dar o dinheiro que ganhava ajudando
o pai no cultivo de verduras. Dois anos
depois, com as economias do trabalho
no sítio e a permissão paterna, embar-
cou num pau de arara com um casal
de conhecidos rumo a São Paulo.
A viagem prevista para doze dias
acabou levando quase 60 por conta de
um acidente na estrada. “Os bancos do
caminhão eram de madeira de 30 cen-
tímetros de largura e sem encosto. Eu,
que era jovem, aguentava. Mas tinha
também gente de idade, mulher com
cinco crianças. Não era fácil”, recorda.
“Aí o caminhão tombou, duas pessoas
morreram. Eu fi quei todo machucado,
nunca tirei aquele dia da cabeça. A
gente passou 28 dias em Pernambuco
pra fazer tratamento médico”.
Mesmo com todos os percalços,
José decidiu seguir viagem e hoje,
entre paulistas, cariocas e japonesas
– alguns dos tipos de abóboras que
comercializa no Entreposto – ele nos
mostra o registro do primeiro emprego
em São Paulo: “aprendiz de fazer caixas
de violão”. Aos 18 anos, deixou a em-
presa e tirou licença para trabalhar na
feira. “Na minha banca tinha de tudo,
principalmente coisas de alumínio,
como baldes e panelas”, conta.
“Em 1965 comecei a vender
melancias, eu vendia muito. Mas um
José – quase 50 anos de Ceagesp
dia a melancia fi cou muito cara e eu
comprei uma carga de abóboras. Eu
não entendia nada de abóboras, mas
comprei, vendi na feira e gostei do
negócio”, recorda o permissionário
que veio para a Ceagesp em 1966,
local onde fi cou conhecido como Rei
das Abóboras.
“Fui o Rei das Abóboras de 1974
até 2005. Eu era o que mais vendia
e fui o primeiro a exportar para a
Argentina”.
José conta que os cinco fi lhos
trabalham com ele no Entreposto e diz
que eles têm orgulho do pai. “Eu sou
apaixonado pelo que faço e sou admi-
rado pelos meus fi lhos. Quero deixar
os negócios para eles e para minha
esposa”. Mas isso ainda vai demorar
um pouco porque o Rei das Abóboras
pretende trabalhar por mais algum
tempo e entrar para a história.
“Em 2016 eu faço 50 anos aqui, jun-
to com o Ceasa. Então eu vou trabalhar
mais uns anos para bater um recorde”.
“Sou apaixonado pelo que faço e admirado pelos meus fi lhos ”
Foto
: Elle
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Especial
6 Revista Sincaesp - Novembro 2014
O Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento do Estado de São Paulo (Sincaesp) é ofi cialmente parte interessada no processo do Tribunal de Contas da União (TCU) referente à licitação das áreas da Ceagesp. O ingresso do Sincaesp foi aprovado pelo TCU no dia 22 de outubro e a entidade será representada pelo escritório de advocacia Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Advo-gados Associados, tendo como advogado titular o Dr. Floriano de Azevedo Marques Neto.
A aprovação como parte inte-ressada garante ao Sincaesp acesso às informações sobre o processo, permitindo que seu representante legal atue em defesa da cadeia pro-dutiva, do abastecimento alimentar e dos permissionários do entrepos-to da capital.
O contrato com o escritório de advocacia foi assinado em 24 de outubro, após a adesão de 727
Sincaesp ingressa em processo do TCU como parte interessada
empresas à causa e, no dia 27 o Dr. Floriano de Azevedo Marques Neto esteve na sede do Sincaesp, onde foi apresentado aos associados presentes e expôs suas teses.
Doutor em Direito Público pela Universidade de São Paulo (USP) e professor do curso de Direito Administrativo na Faculdade Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), o Dr. Floriano já atuou em mais de 100 processos na área administrativa – dentre os quais, a privatização da Telebrás e a conces-são de ferrovias no estado de São Paulo – e defende uma estratégia dentro da legalidade, que reforce e dê embasamento aos argumentos já apresentados pelo Sincaesp ao Tribunal de Contas da União.
“Vamos construir uma alternati-va viável e factível”, disse o advo-gado, ressaltando que é preciso apresentar ao TCU um estudo econômico que comprove os riscos de desestruturação da cadeia
Diretoria da entidade analisa estratégias para defesa do abastecimento
Dr. Floriano apresentou algumas estratégias aos presentes
produtiva e do abastecimento caso o prazo de transição de contratos de permissão para contratos de concessão seja muito curto.
“Temos três possibilidades:
Especial
7Revista Sincaesp - Novembro 2014
“Precisamos de um vínculo jurídico estável e de uma central que ofereça um mínimo de estrutura e com uma administração efi ciente” Dr. Floriano
A primeira é brigar, a segunda é fi ngir que nada está acontecendo e a terceira é lidar com a situação de forma que possamos sair dela melhor do que entramos”, comple-mentou.
Segundo Floriano, a primeira questão a ser abordada é a pos-sível desestruturação da cadeia produtiva, o que será feito por meio de argumentos jurídicos e econômicos. Um prazo mais fl exível para a transição de contratos, bem como melhorias na infraestrutura do ETSP, são outras teses que serão apresentadas ao TCU.
O advogado comentou, ainda, que a gestão compartilhada entre Companhia e permissionários é outro ponto a ser discutido com o Tribunal de Contas da União, já que possibilita administração mais efi caz do Entreposto.
“Precisamos de um vínculo jurí-dico estável e de uma central que ofereça um mínimo de estrutura e com uma administração efi ciente”, afi rmou.
O presidente do Sincaesp, José Luiz Batista, ressaltou que o com-prometimento de todos os per-
missionários na causa demonstra união e fortalece a luta. “Os permis-sionários têm que se envolver na defesa do abastecimento. Preci-samos defender o nosso futuro”, afi rmou.
No início de novembro, o Dr. Floriano elaborou seis diferentes propostas para análise da diretoria do Sincaesp, que irá decidir qual melhor se adequa às necessidades do mercado. Defi nida a proposta, o Dr. Floriano iniciará elaboração mais aprofundada da tese para dar andamento no processo.
O início do processo
Em maio de 2012, após denún-cia de um sindicato que atua no ETSP, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) instaurou inquérito para averiguar uma possível irre-gularidade no contrato da empresa que realizava o “Feirão do Automó-vel” em área da Ceagesp.
Na ocasião, o MP-SP constatou que cerca de 90% dos espaços aqui ocupados têm contratos de permissão de uso. Baseado na Lei de Licitações (Lei 8.666/93), que
não admite contratos com prazo indeterminado, o MP-SP, exigiu que a Ceagesp elaborasse uma propos-ta para adequação à Lei.
Audiências entre MP-SP, Cea-gesp e entidades representantes dos permissionários ocorreram ao longo de 2013, ano em que a Companhia enviou ao MP-SP e ao TCU suas propostas iniciais para adequação à Lei 8.666.
A proposta concreta da Ceagesp foi enviada em março desse ano. No mês de agosto, o TCU emitiu determinações à Ceagesp e agora, o Sincaesp busca, por meios legais, apontar ao Tribunal de Contas da União as reais necessidades do Entreposto.
Entrevista
8 Revista Sincaesp - Novembro 2014
ANUNCIE
AQUIESPAÇO PARA SUA
DIVULGAÇÃO
RS: Qual é a metodologia de pesqui-
sa que vocês utilizam?
Flávio: As informações de entrada
de produtos vêm da nota fi scal. Dali,
tiramos, por exemplo, os dados sobre
o município de origem, volume e
classifi cação, e então nós lançamos
essas informações num sistema que
se chama SIEM (Sistema de Informa-
ção e Estatísticas de Mercado). Mas
cada Ceasa tem sua metodologia,
então estamos fazendo um traba-
lho para tentar uniformizar e tentar
traduzir tudo isso para uma mes-
ma linguagem que o Brasil inteiro
entenda.
RS: Quantas pessoas atuam nessa
atividade?
Flávio: São, ao todo, 35 pessoas.
Elas fazem a triagem da nota fi scal,
codifi cam, classifi cam e abastecem
o sistema, que gera para a gente um
roteiro de pesquisas. E temos uma
Toneladas de produtos e de informações na Ceagesp
O economista Flávio Godas é
gerente da SEDES (Seção de
Economia e Desenvolvimento)
desde 1999. Sete anos antes, no
entanto, já atuava na Ceagesp
com pesquisa de mercado. Hoje,
com a ajuda de 35 profi ssionais,
ele é o responsável por atualizar
e disponibilizar ao público
informações de comercialização dos
entrepostos da capital e do interior.
equipe que vai todos os dias para o
mercado para fazer a pesquisa de
preços, que é distribuída em boletim
impresso e por e-mail.
RS: Para quem essas informações
são passadas?
Flávio: Para todo o público: pro-
dutor, atacadista, consumidor. Mas
são informações segmentadas. Por
exemplo, para o produtor rural, a
gente geralmente passa as séries his-
tóricas, que são bastante úteis para
ele poder planejar a produção agrí-
cola, saber qual é o melhor momento
para plantar, colher e colocar o pro-
duto no mercado. A área de pesquisa
de preço faz o Índice Ceagesp, que é
divulgado para a imprensa todo mês,
Passamos essas informações para
uma série de órgãos de governo,
como a prefeitura, a FGV (Fundação
Getúlio Vargas) e a FIPE (Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas).
Revista Sincaesp: Quais são as princi-
pais atribuições da SEDES?
Flávio Godas: A seção de economia e
desenvolvimento é uma área voltada
à informação de mercado. Fazemos
o levantamento de tudo o que entra
aqui: de onde vem o produto, qual a
quantidade e quais as empresas que
recebem esse produto. Temos também
uma área de pesquisa de preço, que
faz o levantamento do que é comercia-
lizado e por quanto é comercializado.
Entrevista
9Revista Sincaesp - Novembro 2014
tas que comercializam aquele pro-
duto. E para o consumidor, passa-
mos a lista dos permissionários que
realizam a venda do produto que
ele está procurando. É mais uma
prestação de serviços que fazemos
em função do nosso conhecimento.
RS: E para o permissionário, existe
algo parecido?
Flávio: Como ele está no meio do
elo, todas as informações são favo-
ráveis. Em momentos de escassez
de oferta, por exemplo, a gente aca-
ba indicando outra região onde ele
pode buscar o produto pra compor
a oferta dele aqui, que muitas vezes
foi perdida. A parte de preços tam-
bém é extremamente interessante
para o permissionário, que pode até
planejar o negócio dele com base
nessas informações.
ANUNCIE
AQUIESPAÇO PARA SUA
DIVULGAÇÃO
RS: Quando surgiu o Índice
Ceagesp?
Flávio: Lançamos o Índice em
comemoração aos 40 anos da Cea-
gesp, em 2009. Ele é como o índice
de inflação, só que é o índice do
setor.
RS: Qual a importância do Índice
Ceagesp e das cotações diárias
para o produtor, o permissionário
e o público em geral?
Flávio: O Índice é mais um parâ-
metro de evolução de preços, para
saber se o preço está subindo ou
caindo, para saber qual a tendência
do setor. Já a cotação diária ser-
ve para todo mundo. Serve para
o produtor ter uma base ao fazer
a negociação com o atacadista e
vice-versa. A cotação diária é o pa-
râmetro para todo mundo, até para
o consumidor final.
RS: Como funciona o atendimento
da SEDES ao produtor e ao consu-
midor?
Flávio: Ele pode ser de diversas
formas, desde a série histórica para
o produtor rural até as informações
sobre preço, volume e sazonalidade.
Quando o produtor que vender um
produto, a gente indica os atacadis-
Dados coletados pela SEDES são referência para produtores, permissionários e consumidores
Flávio - mais de duas décadas dedicadas à Ceagesp
Entreposto
10 Revista Sincaesp - Novembro 2014
No dia 13 de outubro, o prefeito
Fernando Haddad anunciou o plano de
tirar a Ceagesp da Vila Leopoldina com
o objetivo de diminuir o congestiona-
mento de caminhões nas marginais
dos rios Pinheiros e Tietê e transferir o
Entreposto para um local mais estraté-
gico do ponto de vista de distribuição
de mercadorias.
No lugar da Ceagesp, a prefeitura
pretende criar uma área de ocupação
mista, com parques e moradia popu-
lar, além de instalar empresas para a
geração de emprego. “Não adianta
você ter moradia se não tiver emprego,
não adianta ter emprego e moradia
se não tiver sustentabilidade”, afi rmou
Haddad.
Durante o anúncio do projeto, o
prefeito disse que a nova central de
abastecimento deve ser construída em
terreno próximo ao Rodoanel Mario
Covas e contar com parceria da iniciati-
va privada.
Para que o projeto seja viabilizado,
a Prefeitura propôs uma mudança na
Lei de Uso e Ocupação de Solo, que
depende de aprovação da Câmara
Municipal. A votação deve acontecer
em janeiro de 2015 e, se aprovada, a
área da Ceagesp deixará de ser zona
industrial (ZPI) e passará a ser uma
zona de interesse especial (ZIE). O pro-
jeto precisa também de autorização do
governo federal, já que a área ocupada
pertence à União.
“A nossa ideia é de uma parceira
tripartite: município com a mudança
de zoneamento, a União com a terra e
o parceiro privado, que entregaria para
Prefeitura pretende tirar Ceagesp da Zona Oeste
a cidade uma nova Ceagesp e se be-
nefi ciaria de uma parte da intervenção
urbana que será feita na área”, disse o
prefeito, que também afi rmou que o
a mudança debatida com a popula-
ção e envolvidos durante audiências
públicas.
Para o presidente do Sincaesp, José
Luiz Batista, a prioridade é não prejudi-
car o abastecimento e garantir infraes-
trutura para as atividades. “Se houver
mudança, ela deve ser focada na
gestão e em projeto de lei que crie um
novo marco regulatório para o abas-
tecimento. Para continuarmos aqui, é
preciso elaborar uma nova planta para
o Entreposto, que precisa ser moderni-
zado e remodelado”, afi rma.
Prefeito Haddad anuncia possibilidade de mudar a Ceagesp de local
Anúncio foi feito pelo prefeito Fernando Haddad em outubro
O projeto precisa também de autorização do governo federal, já que a área ocupada pertence à União.
Foto
: Hel
oisa
Bal
larin
i/SEC
OM
Orientação
11Revista Sincaesp - Novembro 2014
A palestra teve, ainda, um enfo-
que voltado para aqueles permissio-
nários que se encontram em débito
com a Fazenda Nacional e/ou Estadu-
al, e foram apresentadas as ferra-
mentas jurídicas capazes de trazer
benefícios tributários e regularizar a
questão fi scal da empresa. Também
foi citada a possibilidade de discus-
são dos juros das dívidas estaduais e
multas aplicadas.
Outra solução apresentada para
minimizar os impactos tributários é
realizar a chamada “revisão de proce-
dimentos fi scais”, onde o advogado
verifi ca todos os lançamentos contá-
beis realizados nas empresas optan-
tes pelo Lucro Real e Presumido a fi m
de convalidar os valores que estão
sendo pagos nos impostos, eventuais
passivos “ocultos” e créditos a favor
das empresas que não foram ou não
são observados.
Todo esse quadro para regularizar
a situação fi scal das empresas é de
suma importância na atual conjuntu-
ANUNCIE
AQUIESPAÇO PARA SUA
DIVULGAÇÃO
Regularidade fiscalE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Fernando Lopes Gonçales*
Todos os meses o Sincaesp tem
realizado palestra de orientação
jurídica aos seus associados. O tema
apresentado no mês de outubro,
pelo Dr. Fernando Cesar Lopes
Gonçales, abrangeu os principais
problemas que os empresários vêm
passando em relação às questões
tributárias, mais precisamente a
difi culdade que eles sofrem para
buscar a regularidade fi scal de suas
empresas.
Na ocasião, foram discutidos os
regimes tributários vigentes, Lucro
Real, Lucro Presumido, Simples
Nacional e a importância em se
enquadrar na modalidade correta a
fi m de usufruir dos benefícios e par-
ticularidades de cada sistema. O que
se tentou demonstrar é que muitas
vezes o regime tributário adotado,
apesar de parecer ser mais favorável,
acaba elevando a carga tributária e
trazendo mais despesas aos permis-
sionários.
* Fernando Lopes Gonçales é sócio e responsável pela coordenação jurídica do escritório Lopes Gonçales e Mello Sociedade de Advogados. Especializado em Direito Tributário, leciona na Fundação Getúlio Vargas e no Centro Universitário Salesiano de São Paulo. Contato: fernando@lopesgoncales.com.br
Regularizar a situação fi scal das empresas é de suma importância na atual conjuntura
ra que passa a CEAGESP, em razão do
acórdão publicado pelo Tribunal de
Contas da União (TCU), que determi-
na o processo licitatório das áreas do
Entreposto.
Assim, é indubitável a necessida-
de de se adequarem às legislações
fi scais, regularizando suas pessoas ju-
rídicas para se prepararem de forma
coerente ao eventual procedimento
licitatório. Fo
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Setor
12 Revista Sincaesp - Novembro 2014
CEASAS
Ceasa-RJ terá Pavilhão Orgânico
A Ceasa do Rio de Janeiro irá abri-gar o primeiro mercado do estado des-tinado à comercialização de produtos orgânicos. O Pavilhão Orgânico será instalado em uma área de 348 metros quadrados na unidade de Irajá e irá reunir produtores de todo o estado. A expectativa é de que o novo espaço
seja inaugurado ainda este ano.O objetivo é reunir todos os produtos orgânicos para
a comercialização no mesmo espaço, com certifi cação de auditorias do Sistema Participativo de Garantia (SPG) e de organizações de controle social.
De acordo com o Instituto de Promoção do Desenvol-vimento (IPD), o mercado de produtos orgânicos, que mo-vimentou no país R$ 1,5 bilhão em 2013, tem estimativa de chegar a R$ 2 bilhões este ano. Atualmente, o estado do Rio de Janeiro tem 313 produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos.
HORTICULTURA
Hidroponia em expansão no MS
Com perspectiva de propiciar retorno do investimento em até 12 meses, cultivo hidropônico de hortaliças vêm atraindo cada vez mais produtores de Campo Grande, interessados em aderir a novas tecnologias de produção e aumentar a competitividade no mercado.
Embora não haja dados ofi ciais sobre o segmento no Estado e na Capital, estima-se que somente nos últimos três anos, pelo menos 40 novas áreas de cultivo “nasceram” na Chácara dos Poderes, uma das regiões onde a atividade está em expansão. Outras dezenas estão espalhadas por diferentes bairros de Campo Grande e a tendência é de crescimento.“Hoje a hidroponia é uma forma de cultivo que tem o seu espaço em Campo Grande, tudo que se produz é colocado no mercado e tem consumo”, afi rma o consultor Hermínio Carlos da Silva, atualmente atendendo 15 projetos de hidroponia em execução na Capital.
ÁGUA
Estiagem faz preços de hortifrútis subirem em Campinas
Com a produção afetada pela falta de chuvas, os preços das frutas, verduras e legumes comercializados na Ceasa Campinas cresceram até 65%, segundo dados da Central.
O maior aumento médio foi o das frutas, que registraram crescimento médio de 14,6%, seguido das verduras, com au-mento médio de 13,13%. Em relação aos legumes, o crescimen-to foi de 5%.
O valor da couve-fl or registrou aumento de 65%, seguido pelo valor da alface-crespa, com 60%. A laranja comercializada na Central atingiu 57% de crescimento.De acordo com a Ceasa Campinas, além do aumento nos preços, a falta de chuva causa a diminuição da qualidade das produções e tem mudado os hábitos dos consumidores, que acabam trocando alimentos produzidos no estado por hortifrú-tis vindos de regiões que não sofrem tanto com a estiagem.
Crise hídrica eleva preços de hortifrútis
A falta de água no estado de São Paulo já afeta a produção de frutas e legumes em alguns municípios e traz consequên-cias diretas na oferta de alimentos.
Segundo o presidente da Federação de Trabalhadores da Agricultura Familiar do estado de São Paulo (FAF-SP), Marco Antonio Augusto Pimentel, os alimentos mais prejudicados são aqueles que têm alta composição de água, como alface, tomate e morango.
“Estes itens são formados por 90% de água. Se não for ofe-recido o que eles precisam, vai cair a quantidade a qualidade de produção, além de gerar mais doenças na lavoura”, alerta. As consequências, segundo Pimentel, serão preços mais altos para o consumidor fi nal e o desemprego no campo.
Setor
13Revista Sincaesp - Novembro 2014
PRONAF
Comissão de Agricultura vai apurar denúncias de fraude
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou, em 06 de novembro, um convite para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, prestar esclareci-mentos sobre denúncias de fraude no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Segundo informações veiculadas pela imprensa, mais de 6 mil pequenos agricultores familiares benefi ciários do Pronaf na cidade de Santa Cruz do Sul (RS) podem ter sido vítimas de fraude em contratos de fi nanciamento pelo programa do governo federal.
De acordo com as investigações, uma entidade contratava os empréstimos para os agricultores, mas não repassava os recursos. Estima-se que foram desviados R$ 79 milhões.
FRUTICULTURA
Frutas do Vale do São Francisco são inspecionadas na Holanda
Teve início no mês de outubro o trabalho de inspeção de frutas exportadas para a Europa pelos produtores do Vale do São Francisco, que ocorre no Porto de Roterdã, na Holanda. A inspeção da safra 2014 é feita por equipe do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), da qual participam Monica Ishikawa (gerente do Escritório do Itep em Roterdã) e Jean Paul Gayet (consultor) e mais dois técnicos.
As frutas recepcionadas são selecionadas em re-
lação à qualidade e às condições do produto e podem ser classifi cadas como próprias ou impró-prias para o consumo, quando devem ser incineradas. As frutas aprovadas recebem classifi cações diferentes de acordo com o atendimento a parâmetros como cor, temperatura e condensação.
Este trabalho está inserido no programa “Qualifruit.com – Frutas tropicais para o mundo” desenvolvido com apoio do Governo do Estado de Pernambuco.
Grupo Cutrale-Safra fecha negócio de US$ 1,3 bi com Chiquita
Cutrale e Banco Safra fecharam acordo para adquirir a empresa norte--americana produtora de bananas Chiquita em um negócio de US$ 1,3 bilhão.
O grupo Cutrale-Safra conseguiu fechar o acordo depois de quase três meses de negociação e de propostas rejeitadas pela Chiquita, que tentou uma fusão com a irlandesa Fyff es.
Os acionistas da Chiquita irão receber US$ 14,50 por ação, o que avalia a companhia em cerca de US$ 682 milhões e a empresa passa a ser uma unidade controlada integralmente pelo Cutrale-Safra.
Números
14 Revista Sincaesp - Novembro 2014
Imposto de Renda
Salário MínimoFederal [R$]
Salário MínimoEstadual[R$]
Salário Família
Contribuição dos seguradosdo INSS
Lei Federal 12.469/2011Cálculo do RecolhimentoMensal na Fonte.
724,00A partir de 1º de Janeiro de 2014 [Decreto nº 8.166/2013]
1 810,002 820,00A partir de 1º de Janeiro de 2014 [Lei Estadual nº 15.250/2013]
BASES DE CÁLCULO [R$] ALÍQUOTA PARC. DEDUZIR
ATÉ 1.787,77 - -
DE 1.787,78 ATÉ 2.679,29 7,5% R$ 134,08
DE 2.679,30 ATÉ 3.572,43 15% R$ 335,03
DE 3.572,44 ATÉ 4.463,81 22,5% R$ 602,96
ACIMA DE 4.463,81 27,5% R$ 826,15
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO [R$]ALÍQUOTA PARA FINS DE
RECOLHIMENTO AO INSS [1 e 2]
ATÉ 1.317,07 8%
DE 1.317,08 ATÉ 2.195,12 9%
DE 2.195,13 ATÉ 4.390,24 11%
DEDUÇÕES:
A. R$ 179,71 por dependente; B. Pensão alimentar integral; C. R$ 1.787,77 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada que tenham 65 anos de idade ou mais; D. Contribuição à previdência social; E. R$ 3.375,83 por despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes. [lei nº 11.482/2007]
Os pisos salariais mensais acima mencionados são indicados conforme as diferentes profi s-sões e não se aplicam aos trabalhadores que tenham outros pisos defi nidos em lei federal, convenção ou acordo coletivo e aos servidores públicos estaduais e municipais, bem como aos contratos de apredizagem regidos pela lei federal nº 10.097/2000.
Obs. Índices atualizados até o fechamento desta edição, em 20/05/2014.
1. Empregador doméstico: Recolhimento da alíquota de 12%, somada à alíquota de contribuição do empregado doméstico; 2. Em função da extinção da CPMF, as alíquotas para fi ns de recolhimento ao INSS foram alteradas de 7,65% para 8% e de 8,65% para 9% em 1º/1/08.
[Empregado,Empregado Domésticoe Trabalhador Avulso]
A partir de 1º de janeiro de 2014[Portaria Interministerialnº 19/2014 C.C Art. 90 do ADCT]
A partir de 1º de janeiro de 2014 [Portaria Interministerial nº 19/2014]
Até
682,50De
682,50Até
1.025,81 24,66
35,003
2
Área de 17 mil m²Ideal para distribuição de FLV
Via Anhanguera Km 38 - Cajamar
Agendar visitas com:
Paulo Garcia 11 99169-8977
Seabra 11 3832-8870
Área de 17 mil m²
VENDE-SE
COTAÇÕES JULHO AGOSTO SETEMBRO
TAXA SELIC 0,95 % 0,87% 0,91%
TR 0,1054% 0,0602% 0,0873%
INPC 0,13% 0,18% 0,49%
IGPM -0,61% -0,27% -0,20%
BTN + TR 1,5787% 1,5804% 1,5813%
TBF 0,8762% 0,8107% 0,8480%
UFM R$ 121,80 R$ 121,80 R$ 121,80
UFESP [ANUAL] R$ 20,14 R$ 20,14 R$ 20,14
UPC [TRIMESTRAL] R$ 22,43 R$ 22,43 R$ 22,43
SDA [SISTEMA DA DÍVIDA ATIVA - MUNICIPAL]
2,6408 2,6514 2,6583
POUPANÇA 0,6059% 0,5605% 0,5877%
IPCA 0,01% 0,25% 0,57%
Números
15Revista Sincaesp - Novembro 2014
Saiba o que você paga todos os meses para a Ceagesp
SETEMBRO DE 2014
Destino R$
TPRU E AU 2.494.180,00
Água 516.030,00
Energia Elétrica 618.300,00
Limpeza 1.685.200,00
Segurança 1.093.660,00
Fiscalização 569.840,00
Administração 252.290,00
Manutenção 443.430,00
IPTU 771.740,00
Seguro 10.430,00
Ambulância 46.350,00
Outros 31.070,00
Total 8.549.610,00
União dos permissionáriosJá somos 727 empresas unidas em defesa do abastecimento no processo do TCU
Perspectivas econômicasEm função do atual cenário econômico do país, caem as perspectivas dos permissioná-rios quanto ao futuro
Comércio IlegalA concorrência desleal, praticada por clandes-tinos no ETSP, continua crescente
FiscalizaçãoA falta de fi scalização e consequente comércio clandestino não apresentaram mudanças em relação a outubro
Fonte: SEDES/Ceagesp
Produtos mais comercializados no ETSP em Setembro de 2014
154.560,09 toneladas
R$ 359.748.108,79FRUTAS
74.947,44 toneladasR$ 141.811.734,54
LEGUMES
20.709,67 toneladasR$ 25.066.677,94
VERDURAS
33.584,88 toneladas R$ 38.905.534,36
DIVERSOS
283.802,08 toneladas
R$ 565.532.055,63
Total Geral
SETEMBRO DE 2014
R$ 359.748.108,79
Fonte: SEDES/Ceagesp
Fonte: SECOB/Ceagesp
/g
p
DIVERSOS
Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg
Batata Benef. Comum 16.576.300 0,66
Batata Comum 4.823.600 0,82
Cebola São Paulo 4.517.960 1,59
Cebola Goiás 1.529.040 1,60
Cebola Minas Gerais 1.338.840 1,57
Coco Seco 1.033.380 2,61
Ovos Branco 748.756 3,33
Alho Estrang. Chinês 718.480 7,00
Cebola Estrang. Espanhola 532.500 -
Alho Nacional 509.590 9,68
VERDURAS
Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg
Milho Verde 4.329.924 0,89
Repolho Verde 3.830.736 0,49
Alface Crespa 1.646.796 1,16
Alface Americana 1.531.236 1,05
Couve fl or - 1.218.072 1,84
Couve Manteiga 897.144 1,45
Brócolis Ramoso 815.820 1,68
Acelga - 787.425 0,80
Brócolis Ninja 686.575 1,67
Escarola Verde 464.300 0,89
FRUTAS
Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg
Laranja Pera 25.595.225 1,47
Mamão Havaí 9.398.578 1,74
Melancia Redonda/comp. 8.277.380 1,68
Limão Taiti 7.623.150 2,89
Tangerina Murcot 6.180.824 2,05
Maçã Gala 5.623.182 4,38
Abacaxi Perola 5.592.894 3,19
Melão Amarelo 5.213.130 2,12
Laranja Lima 5.180.575 1,83
Banana Nanica Climat. 4.981.020 1,45
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
LEGUMES
Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg
Tomate Comum 26.326.564 2,06
Cenoura - 7.390.060 1,53
Chuchu - 4.963.420 1,04
Batata doce Rosada 4.686.638 1,04
Beterraba - 2.583.060 1,26
Mandioca - 2.526.238 0,77
Berinjela Comum 2.494.248 2,15
Abobrinha Italiana 2.329.120 1,33
Mandioquinha - 2.294.732 2,99
Pimentão Verde 2.264.966 2,34
AUMENTA DIMINUID
O QUE AUMENTA E O QUE DIMINUI NO ETSP
VOLUMES TOTAIS DE COMERCIALIZAÇÃO
COMERCIALIZAÇÃO 2014
Mês R$ Ton.
Janeiro 528.062.375,41 291.118,20
Fevereiro 566.595.449,20 267.900,32
Março 630.049.992,15 272.856,69
Abril 560.788.717,94 269.034,04
Maio 542.436.687,90 270.455,61
Junho 464.074.645,66 252.864,04
Julho 513.702.937,27 271.083,44
Agosto 494.752.209,05 269.942,31
Setembro 565.532.055,63 283.802,08
Outubro - -
Novembro - -
Dezembro - -
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