revista passear versão gratuita nº17
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passearsente a natureza
byNº.17 . Ano II . 2012 . PVP: 2 € (IVA incluído)
Rota dos Moinhos
CrónicaRuta de los Túneles
EquipamentoMochila Deuter Futura 28
Washington SummitBobble, a garrafa
edição digital
DestinosParque das NecessidadesMata Bom Jesus do Monte
Registada na Entidade Reguladorapara a Comunicação Socialsob o nº. 125 987
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Capa Fotografia PR3 - Rota dos Moinhos
(pág. 44)
Praceta Mato da Cruz, 182655-355 Ericeira - PortugalCorrespondência - P. O. Box 242656-909 Ericeira - PortugalTel. +351 261 867 063www.lobodomar.net
Director Vasco Melo GonçalvesEditor Lobo do MarResponsável editorial Vasco Melo GonçalvesColaboradores Catarina Gonçalves, Luisa Gonçalves....
Grafismo
Direitos Reservados de reprodução fotográfica ou escrita para todos os países
Publicidade Lobo do MarContactos +351 261 867 063 + 351 965 510 041e-mail geral@lobodomar.net
Contacto +351 965 761 000email anagoncalves@lobodomar.netwww.wix.com/lobodomardesign/comunicar
www.passear.com
De regresso das férias
Com calma e suavidade para recuperar o ritmo!Nesta edição publicamos três sugestões de passeios diferenciados. Na Batalha percorremos o Trilho dos Moinhos, em Braga caminhámos na Mata do Bom Jesus, em Lisboa visitámos a Tapada das Necessidades.João Pimenta, do CLAC, caminhou por um troço repleto de túneis e surpresas e já está a preparar mais uma Grande Rota dos Templários.Os grandes certames internacionais são o palco ideal para o lançamento de novos equipamentos para os praticantes de atividades de ar livre. Nós apresentamos alguns deles.No Facebook já ultrapassámos as 6 000 pessoa que Gostam da revista Passear e estabilizámos nos 7 500 leitores mensais da versão digital. A todos muito obrigado.
Boas caminhadas e pedaladas.
Diretorvascogoncalves@lobodomar.net
18Edição Nº.17
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Sumário04 Atualidades14 Equipamentos20 Nº. Leitores Passear22 CLAC Adventure32 ASSINATURA PASSEAR34 Caminhada Tapada das Necessidades44 PR3 - Rota dos Moinhos52 Parque Bom Jesus do Monte
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O Trilho Geológico do Jardim Público de BejaO Trilho Geológico, do Jardim Público de Beja, é um projecto de divulgação das geociências junto do grande público e das escolas, contemplando fragmentos da história geológica do sul de Portu-gal, nos últimos 1000 milhões de anos, desde o Neoproterozóico até à actuali-dade. Ao longo de 200 m e utilizando uma escala onde cada metro percorrido equivale a 5 milhões de anos, observam--se as principais formações rochosas do Alentejo. Com página própria no Face-book, o Trilho Geológico, foi incenti-vado pela CM Beja, estando inserido no programa europeu Atlanterra (Interreg, Espaço Atlântico), tendo contado com a colaboração dos Serviços Geológicos da Irlanda, do Geoparque Copper Coast e do Parque Castlecomer.Entre as rochas expostas contam-se o minério de cobre de Neves Corvo, o mármore de Trigaches, apresentadonos “Cubos do Tempo”, o xisto de Barran-cos, o arenito carbonatado de Alfundão com fósseis de Ostras e o gabro de Beja. As amostras foram seleccionadas pela sua expectacularidade e foram recolhi-das nas regiões de Barrancos, Beja, Cas-tro Verde, Cercal, Ferreira do Alentejo, Grândola, Mértola, Santiago do Cacém e Vidigueira. Painéis informativos com-plementam o trilho, assinalando outros
aspectos geológicos da região (os princi-pais jazigos minerais metálicos e não me-tálicos; os vulcões antigos; as jazidas de fósseis) e a paleogeografia das distintas Eras geológicas, realçando continentes e maresque existiram no passado. O Jardim Público de Beja é um local de referência da cidade, sendo utilizado essen-cialmente para lazer. As potencialidades do espaço permitem a sua valorização através de projectos de Ciência e Cultura, como o do Trilho Geológico. O LNEG contribui, assim, para a divulgação científica das geo-ciências, promovendo o rico património natural do país, um exemplo de geodiver-sidade a nível europeu. O projeto Trilho Geológico, incentivado pela CM Beja, é parceiro do programa eu-ropeu Atlanterra (Interreg, Espaço Atlânti-co) e conta com a colaboração dos Serviços Geológicos da Irlanda, do Geoparque Copper Coast e do Parque Castlecomer. (LNEG)
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Edição nº21
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Feiras Novas - Festas do Concelho de Ponte de Lima
De 7 a 10 de setembro as Feiras Novas de Ponte de Lima elevam a cultura através do folclore, das tocatas de concertina, dos concertos de bandas de música, dos con-cursos pecuários e dos sublimes cortejos que de ano para ano atraem milhares de forasteiros.Alguns dos destaques neste evento de grande dimensão. O Cortejo Etnográ-fico, no dia 8 (sábado) às 16 horas, apre-senta uma montra de usos costumes e tradições. É uma demonstração única de cada freguesia do concelho. Na Expolima decorre ao longo da tarde, a Corrida de Garranos, raça típica da nossa região, são tradição na festa. A partir das 22h00, disputa-se a final do Torneio Ibé-rico de HorseballA noite de sábado – Noite das Rusgas, é a noite mais longa, vive-se a maior concen-tração de concertinas.
Fórum Peregrino 2012
O Fórum Peregrino pretende ser um espaço aberto de encontro e de diálogo entre pere-grinos de diferentes lugares, e uma oportu-nidade para uma reflexão em voz alta so-bre a peregrinação jacobeia e o Caminho de Santiago. O Fórum Peregrino não é um conjunto de conferência, antes um debate aberto entre todos, em que cada um dos participantes poderá expor as suas próprias ideias.O Fórum Peregrino realizar-se a na euroci-dade de Valença do Minho (Portugal) e Tui (Galicia), nos dias 28, 29 e 30 de Setembro de 2012.Mais Informações e Inscrições: www.forumperegrino.org
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es A Associação Europeia de Vias Verdes organiza conferênciaA conferência – Eurvelo, Vias Verdes e Cicloturismo – terá lugar em Nantes (França) no próximo dia 26 de Setembro. A jornada será de um dia e incluirá apresentações que abordarão temas como o desenvolvimento do cicloturismo e das vias verdes, bem como numerosos fóruns de debate sobre as boas práticas na Europa. Os principais temas a tratar serão:- Internet e as redes sociais;- A evolução da utilização e o impacto socioeconómico;- Orientações face a novos nichos de mercado (por exemplo: turismo acessível e turismo sénior).Programa: http://www.eurovelo.org/home/ecf-and-egwa-joint-conference/Mais informações em: www.aew-egway.org e www.eurovelo.org
ART & TUR – Festival Internacional de Filmes de Turismo
24 a 27 de outubro em BarcelosO ART & TUR – Festival Internacional de Filmes de Turismo, realizado anual-mente em Barcelos, é membro de uma rede de 15 festivais internacionais integra-dos no CIFFT – Comité Internacional dos Festivais de Filmes de Turismo, entidade reconhecida pela Organização Mundial do Turismo (OMT). Na 4ª edição, realizada em 2011, partic-iparam no festival ART&TUR 287 filmes
provenientes de 39 países consolidando-se como um dos maiores festivais de filmes de turismo do mundo. Também nesta edição o festival ART&TUR marcou a diferença sendo o 1º Festival Turístico no Mundo a incluir a categoria 3D.Este festival conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República. Mais informações em: www.aptur.net/artetur
VEJA AQUI
Nova Revista
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es Festival Bike Portugal 2012
O Festival Bike Portugal, o maior evento desportivo do país dedicado à bicicleta, decorre de 19 a 21 de Outubro no Cen-tro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, S.A. (CNEMA), em Santarém. Simultaneamente, realiza-se o Festival In-ternacional da Bicicleta, Equipamentos e Acessórios e o Salão de Ciclismo Profis-sional.O certame destina-se ao público em geral, aos profissionais que atuam neste mercado, a atletas e aos praticantes das várias mo-dalidades.Com uma área bruta de exposição a ron-dar os 15.000 m2, o espaço interior contará com diversos expositores, representando as principais marcas existentes no mer-cado nacional e internacional, com produ-
tos diversificados e de qualidade e novos modelos de bicicletas, equipamentos e acessórios.O recinto exterior será palco para a exibição de várias modalidades. Para esta edição do Festival Bike, o programa foi desenvolvido em função dos milhares de visitantes e de acordo com as várias modalidades que se praticam com bicicleta.A realização do 1º Dowtown Festival Bike Portugal, o 1º Troféu da Juventude, o 1º Passeio Familiar “Miradouros de Santarém”, o 1º Festival de Monociclos, o 1º Troféu Sprint Bike e Utilização Livre, Run & Bike, a decorrer paralelamente ao duatlo, e ainda uma Pista para Utilização Permanente do Público são as novidades desta edição, mas é possível encontrar ac-tividades para todos os gostos.Realce para a 8ª Maratona de BTT, o 9º En-contro Nacional de Ciclismo, o 9º Encon-tro de Ciclismo de Escolas, o 8º Encontro Nacional de Cicloturismo, o 5º Duatlo Fes-tival Bike, o 2º Ciclo Cross, as finais dos Campeonatos Nacionais de BMX e de Dirt Jumping. Exibições de Trial Bike, as entre-gas de prémios da Associação de Ciclistas Profissionais, Sessões de Autógrafos, Test – Drive’s, Workshops complementam o programa.
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es 2.º Ciclo de Cultura Judaica
19 e 20 de setembro na GuardaDo programa deste evento destacam-se, no dia 19 de setembro, as visitas guiadas ao Museu Judaico e à Sinagoga de Belmonte, bem como animação de rua e espetáculo de música sefardita. No dia 20 decorre o Seminário “Património e Cultura Judaica, Potencialidades e Formas de Divulgação”, no Auditório do Paço da Cultura:- Painel I: Turismo, Espaços e Equipamen-tos Museológicos- Painel II: Recursos Endógenos - Poten-cialidades e Formas de Valorização.Inscrições obrigatórias até 10 de setembro. Informações e inscrições em www.guardaconvida.pt ou geral@guardaconvida.pt
XI Porto antigo
É no dia 16 de Setembro que terá lugar o percurso circular pela cidade do Porto com cerca de 25km de extensão e dificuldade baixa. A partida será da Quinta da Bonjoía (chegada no mesmo local)pelas 09:30.A Inscrição inclui seguro de acidentes pes-soais, reforço alimentar (águas e fruta), re-cordações do evento (t-shirt, etc..), porco assado no espeto (almoço).O valor da inscrição é de 8,00 Euros para sócios do Clube Bike Team e 10,00 Euros para não sócios.Para saber mais: http://bit.ly/T56v09
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Avalanche Licor Beirão - para os mais destemidos do BTTTal como já vem sendo hábito nos últimos anos, no primeiro fim de semana de Ou-tubro, todos os caminhos irão conduzir à Lousã, vila considerada por muitos como a “capital do BTT”. Será assim a 5, 6 e 7 de Outubro, que o Montanha Clube irá re-alizar a 11ª edição da AVALANCHE LI-COR BEIRÃO, evento destinado a todos os amantes do Btt, em especial aos mais radicais e aventureiros!O “tiro” de partida para a largada em simul-tâneo dos cerca de 700 atletas esperados, desta que é a maior prova de descida co-letiva em BTT realizada na Península Ibé-rica, será dado no Trevim a 1.200 metros de altitude, com a chegada a estar agendada para a Nave de Exposições da Lousã, bem no centro desta vila.Para esta edição, a organização tal como nos últimos anos, irá presentear os par-ticipantes com algumas novidades no que refere ao percurso, assim prevê-se alguns singletracks novos que têm sempre como base as deslumbrantes paisagens da Serra da Lousã. Mas as novidades não ficam por aqui, este ano haverá jersey oficial para os fãs do evento, irá realizar-se o “Sorteio Co-luer” (que passa por oferecer uma bicicleta de BMX), entre outras coisas anunciar em
breve.No fim de semana do evento, será apresen-tado o novo formato da prova para 2013, que passa por ter uma descida de qualifi-cação no Sábado, num percurso diferente com cerca de 7 km, que dará a ordem da grelha de partida para o dia seguinte. Desta forma os resultados deste ano não assegu-rarão posições de saída para a edição vin-doura (como até aqui acontecia).Demonstrando a forte competitividade deste desafio, a Avalanche Licor Beirão consagrou 4 vencedores distintos nas úl-timas 4 edições, respetivamente André Beato, Hélder Padilha, Luis Ferreira e Francisco Pardal. Quem levará para casa o troféu de 2012?Informações e inscrições (até dia 3 de Ou-tubro) no site oficial:www.avalanchelicorbeirao.com
equipamentos100% recomendado
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bobble - Uma garrafa trendy que filtra a águaenquanto se bebe
A bobble, a garrafa que tem revolucio-nado os hábitos de consumo de água um pouco por todo o mundo, chegou a Portugal.
Criada pela empresa norte-americana Move Collective, LLC, a bobble filtra a água enquanto se bebe graças a um engenhoso filtro de carbono que retira o cloro e outros contaminantes orgânicos da normal água da torneira. Ao fazê-lo a bobble replica a experiência de beber água limpa, fresca e potável, sem incorrer em custos significa-tivos.A bobble pode encontra-se em três tama-nhos, (385ml, 550ml e 1 Lt), e promete tornar-se num item indispensável para quem procura uma vida saudável e tem uma consciência ambiental.A água engarrafada é um negócio milio-nário bastante nocivo para o Planeta. A maioria das garrafas de plástico é descar-tada ao acaso, poluindo terra e oceanos. A bobble é construída em plástico reciclável, livre de PVC, BPA ou ftalatos. A bobble é reutilizável – cada filtro pode ser utilizado 300 vezes - e criada para que seja um acessório de uso diário. “Todos adoramos água engarrafada. Mas os nossos hábitos de consumo de água são simplesmente insustentáveis, tanto do ponto de vista ecológico como pela pers-
petiva financeira”, afirma Richard Smiedt, fundador da bobble. “Dedicámo-nos a de-senhar uma garrafa que melhorasse o gos-to da água do serviço público a um ponto em que os consumidores pudessem abrir a torneira em vez de abrir a carteira. A nossa garrafa de filtrar patenteada, atingiu esse objetivo”, acrescenta.Em suma, a bobble é saudável, económi-ca, reutilizável e ecológica.A bobble foi criada nos EUA, e a sua forma icónica desenhada por Karim Rashid, uma lenda do design industrial - (www.karimrashid.com) - que já conquis-tou mais de 300 prémios em 40 países. É possível encontrar o filtro da bobble em seis cores fortes: verde, vermelho, azul, magenta, preto e amarelo.
A magia está no filtroEstá provado que os filtros de carbono têm um grande poder de absorver químicos. Ao iniciar-se com a BOBBLE a marca acon-selha algumas regras de utilização.Antes de beber através da bobble deverá em primeiro lugar encher a garrafa, colo-car o filtro e deitar toda a água fora uma
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primeira vez, para retirar qualquer excesso de carbono e ativar a sua funcionalidade. De seguida deverá encher novamente, e começar a utilizá-la, sem qualquer preocu-pação de manutenção.Os filtros deverão ser substituídos depois de utilizados 300 vezes o que corresponde a cerca de 150 L de água.Veja como funciona a bobble através deste linkhttp://www.youtube.com/watch?v=QrlS_nmsjZU&feature=player_embedded
P.V.P.:bobble 385ml – 9.99€ bobble 550ml – 12.99€bobble 1L – 14.99€ Filtro bobble – 9€
Pontos de venda:À venda on-line em www.lojastation.com
Nova linha de relógios Timberland multifunções
A marca Timberland lança uma nova linha de relógios para todos aqueles que gostam de um acessório prático que pode ser utilizado nas mais diver-sas ocasiões da vida.
“Washington Summit” é um relógio digital essencial para o cosmopolita que pretende dar a conhecer o seu sentido aventureiro através de um relógio que alie a multifun-cionalidade ao seu espírito de vida despor-tivo.A nova linha de relógios TIMBERLAND está disponível em duas versões: preto e laranja, que se distinguem pelo mostrador digital com altímetro, barómetro, termómetro, bússola, clima, medição de batimentos cardíacos, cronógrafo, contador regressivo e contador de passos. Além do mostrador multifunções, a nova linha destaca-se pela caixa e bracelete em silicone preto ou lar-anja (mediante a versão), pelos botões em cinzento e pela resistência à água (3 ATM).Com um P.V.P de 209 euros, a nova coleção “Washington Summit” da Timberland está disponível nas principais relojoarias do país.
sem sobrecarga para os utilizadores, ao invés dos sistemas de transporte de bicicletas no tejadilho, onde é preciso elevar pesos consideráveis a uma altura superior à cabeça. Mesmo com bicicletas montadas, o acesso à bagageira do ADAM está garantido, já que o FlexFix possui um mecanismo de inclinação. O transporte de bicicletas não se limita às áreas urbanas, podendo contribuir para um fim-de-semana bem passado fora das ci-dades, em contacto com a natureza.O FlexFix é mais uma das faces das variadas pos-sibilidades de personalização do ADAM, e do es-tilo de vida individualizado que faculta. Em vez dos níveis de equipamento tradicionais, o ADAM oferece três ambientes, ou atitudes, diferentes – ADAM JAM, ADAM GLAM e ADAM SLAM. As possibilidades de personalização são ímpares e permitem combinar variadas cores, para o exte-rior e interior, a par de detalhes requintados de design. O novo Opel ADAM vai iniciar comerciali-zação em Portugal no início de 2013.O sistema FlexFix de transporte integrado de bicicletas está disponível em diversos modelos da gama da Opel. Nenhum outro fabricante de automóveis oferece uma solução idêntica, total-mente integrada no automóvel.
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Novo Opel ADAMLiberdade urbana sobre várias rodas
A estreia do Opel ADAM em Paris vai revelar mais uma das facetas originais deste modelo ‘chique’, capaz de ofer-ecer uma nova perspetiva sobre a mo-bilidade nas cidades.
Os visitantes do Salão Mundial do Au-tomóvel (29 de setembro a 14 de outubro) terão oportunidade de descobrir o sistema de transporte de bicicletas FlexFix, que é um exclusivo da Opel, agora configurado para o ADAM. Trata-se de uma solução que dá aos utilizadores a possibilidade de articu-larem a sua mobilidade de forma versátil, entre as quatro rodas do automóvel e as duas de uma bicicleta.O sistema FlexFix, totalmente integrado no para-choques traseiro, está permanente-mente disponível. Uma das características do dispositivo é a facilidade de utilização, já que é apenas ajustado à mão, sem recurso a ferramentas. Quando não é utilizado, basta empurrar o suporte para dentro do para-choques, tal como uma gaveta. Com mecanismo de bloqueamento, de forma a evitar roubos, o sistema consegue trans-portar uma bicicleta com peso até 30 kg, o que engloba também velocípedes elétricos. Para o transporte de uma bicicleta adicio-nal a Opel disponibiliza um adaptador com capacidade até 20 kg. O FlexFix torna-se, assim, numa solução versátil de mobilidade que pode ser partilhada por duas pessoas.Graças ao plano baixo dos suportes FlexFix, as bicicletas podem ser montadas sem es-forço nas respetivas calhas. A colocação é efetuada de forma simples e ergonómica,
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Deuter Futura 28A mochila Futura 28 faz parte do equipamento básico que utilizamos nas nossas caminhadas e, por vezes, também nas nossas deslocações de bicicleta.
Texto e fotografia: Lobo do Mar
Na conceção do nosso equipamento básico contámos com a colaboração da empresa STrail que, depois de explicadas as nossas necessidades nos aconselhou este modelo. A sugestão veio a mostrar-se acertada pois, a Futura 28 é uma mochila ligeira, bem pen-sadas e muito prática de utilizar e com isto concen-tramo-nos apenas no desfrutar da caminhada.O sistema de ventilação é uma mais-valia do equipa-mento e possui um bom grau de eficácia, testado na nossa caminhada de 17 km, no Verão.A utilização na bicicleta também é uma possibilidade evitando, desta forma, o recurso a alforges. O sis-tema de ventilação e alças (com os respetivos ajustes) voltam a funcionar muito bem. Na utilização na bici-cleta penso que ficaremos um pouco condicionados com as estações do ano (com muito calor poderá ser desagradável).
Principais característicasPossui excelente ventilação das costas, devido ao sis-tema de ventilação Aircomfort, capa de chuva em-butida feita em Nylon-Taffeta, bolso para fixação de sistema de hidratação, abertura do compartimento inferior, armação interna de Derlin, bolso para itens molhados, tira peitoral.
FichaPeso: 1300 gCapacidade: 28 LMaterial: Deuter-Ripstop 210 / Deuter-Super-PolytexDimensões: 53 x 34 x 26 cmCores: black/titan, midnight/ocean, cranberry/chocolatePreço: 94,00 €Comercialização: STrail / http://www.s-trail.com
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passearsente a natureza
byNº. 2 . Ano I . 2011
Destino Geoparque de Porto Santo
Rumo a CuencaCrónica de viagens
EquipamentoGPS Oregon 450
Gama Stormproof™ Camera PouchTenda Specula Alpine da Vaude
Oregon Scientific ATC9K HDWalkies-talkies Cobra MT600
edição digital
gratuita
passearsente a natureza
byNº.7 . Ano I . 2011
De MÉRTOLA por lugares adormecidos
Crónica de Viagens
Bolívia II
OpiniãoGerês, o PNPG e o seu potencial
DESTINOAllariz,
no coração da Galiza
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gratuita
passearsente a natureza
byNº.8 . Ano I . 2011
ORVALHO Passeio numa aldeia beirã
À descoberta dos castelos
de Monsaraz e Mourão
Ecovia1De Lisboa a Badajoz
ContactoSpecialized CrossTrail
CanoagemDouro Internacional
ReportagemII Ultra-rota dos Templários
nº d
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Nº. 04802 leitores
Nº. 16440 leitores
Nº. 25261 leitores
Nº. 69845 leitores
Nº. 76627 leitores
Nº. 89510 leitores
Nº. 126208 leitores
Nº. 137748 leitores
Nº. 145119 leitores
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byNº.3 . Ano I . 2011
DestinoAldeia de Pedralva
Rota da Biodiversidade
Lisboa
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byNº.4 . Ano I . 2011
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Crónica de Viagens
Um lugar mítico
EquipamentosBolsas Aquapac
Bicicleta Specialized Crosstrail Deluxe CompGarmin Montana™ 600
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byNº.5 . Ano I . 2011
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Crónica de ViagensEstrada
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byNº.9 . Ano I . 2011
Évora e Montemor-o-Novo MonuMentos GRANDIOSOS
CaminhadaNas margens do rio Lizandro
Crónicas do GerêsO trilho de Carris
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byNº.10 . Ano I . 2012
Ericeira – S. Lourenço – EriceiraUma CAMINHADA de contrastes
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Cidades e vilas medievais Crónicas do Gerês
Leitura deturpada da Portaria
Ecovia Lisboa a BadajozAS VIVÊNCIAS DE FRANCISCO MORAIS
Ligação Angola a MoçambiqueA aventura em BTT de PEDRO FONTES
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passearsente a natureza
byNº.11 . Ano I . 2012
Castelos de Portugal
Alcácer e Viana do Alentejo
CaminhadaTrilho da Mesa
dos 4 Abades
Passeio Parque da Espanha Industrial
KayakVolta Ibérica
Ecovia 2Reconhecimento na Serra de Sintra
edição digital
Nº. 38403 leitores
Nº. 46778 leitores
Nº. 510028 leitores
Nº. 99968 leitores
Nº. 1010059 leitores
Nº. 115403 leitores
Nº. 157618 leitores
Nº. 167000 leitorespassear
sente a natureza
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CLAC - Adventure
Ruta de los túNeles20 Túneis, 13 Pontes e 18 kms
Caminhada pela via-férrea de La Fregeneda a Barca d`Alva.
FOI APROXIMADAMENTE HÁ UM ANO QUANDO O CLAC, CLUBE DE LAZER AVENTURA E COMPETIÇÃO, ORGANIZOU PELO SEU ANIVERSÁRIO O RAIDOTUA QUE SURGIU A IDEIA DE FAZER DA RUTA DE LOS TÚNELES. POIS SÓ AGORA É QUE FOI POSSÍVEL, E MESMO COM UM INÍCIO UM POUCO CONTURBADO E ALGO EM CIMA DO JOELHO.
Texto e fotografia: João Pimenta
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Eu, e o José Leote, saímos do Entronca-
mento numa segunda-feira depois do al-
moço, pois tínhamos 300 km pela frente
até Barca d`Alva. Chegámos ao fim da
tarde mas ainda de dia, o que deu logo
para admirar a linda serra que se ergue a
norte como uma muralha que protegia a
povoação.
Para quem reside no Ribatejo em que a
linha do horizonte tem umas dezenas de
quilómetros, fica-se com uma sensação
maravilhosa dos caprichos da natureza. E
o Douro, com seu magnífico espelho de
água onde estavam atracados os barcos
turísticos para o Porto, uma bela imagem
e uma grande calmaria.
Uma paisagem digna de um excelente
calendário que o tempo não mudou. A
temperatura estava amena, rondava os
25ºC às 20.00 horas o que convidava a
beber umas cervejas fresquinhas à beira-
rio ao mesmo tempo que trocava-mos
algumas impressões com os habitantes.
Estes, de uma simpatia singular que
transparecia a sede de conviver e parti-
lhar as coisas mais simples da vida.
Fica o desejo de nos quererem sempre lá,
a qualquer preço. Pernoitámos na única
residencial da terra que nos tratou logo
do transporte para Fregeneda no dia
seguinte. Aproveitámos e jantámos na
esplanada, que nos foi cedida por não
24haver muita clientela àquela hora. Comemos peixe, bebemos vinho branco/tinto, so-
bremesa de queijo regional, cafés. Preço normal !
Depois ainda fomos fazer uma ronda à povoação e às esplanadas onde ficamos senta-
dos até ir dormir. O quarto com duas camas e WC era simples mas serviu perfeitamente.
No dia “D”
Depois de uma noite mal dormida, saí às 6.00 horas da manhã para tirar umas fotos ao
nascer do sol, que era ali a 3 quilómetros. Quando regressei já o Leote estava a colocar
o material na mochila e de seguida fomos tomar um pequeno-almoço reforçado. Está-
vamos no dia “D”, às 7.00h estava já o transporte à nossa espera. A viagem demorou
uns 20 minutos, lá trocámos algumas palavras com o motorista com ar de que tínha-
mos caído ali de pára-quedas. Avisou-nos logo para termos cuidado nas pontes e que
ficaria à nossa espera em Barca d`Alva até ao nosso regresso.
Completamente sós. Estávamos por nossa conta e risco na estação de La Fregeneda,
que não era assim tão diferente das nossas abandonadas. Não podíamos perder o
ponto de referência, com a certeza que nos levava a Portugal, a linha férrea. As mochi-
las iam um pouco pesadas não só pela comida e pela água mas por algum material de
segurança não fosse a mente trair-nos. A não esquecer que logo a seguir à estação de
25Fregeneda uma placa já deteriorada que proíbe a circulação de pessoas na via.
Eu levava três litros de água, pois por aquelas terras o calor aperta contra o xisto que
mais parece um forno. Máquina fotográfica a jeito e colocação de um frontal de leds
e iniciamos a Ruta às 8.00 horas a longa caminhada pelo primeiro túnel. O Leote ia à
frente e eu ia olhando para as paredes e tetos, para os arcos das zonas de segurança
que eram aproximadamente de 30 em 30 metros. Um senhor túnel com quase 1.6
quilómetros que tirava do sério, alguém que sofresse de claustrofobia. A luz ao fundo
do túnel parecia que fugia à nossa frente, as travessas eram o nosso compasso. Depois
veio a luz, e entramos noutro mundo. Inóspito, seco, com poucos vestígios humanos
e os que havia eram de há décadas. Seguimos uns quilómetros por um trilho de ani-
mais ora de um lado da linha ora do outro. A paisagem era magistral e por em quanto
podíamos ir com os pés bem assentes na terra, mais uns túneis e umas rectas fomos
andando nas calmas.
Trazia comigo uma dor de estômago que me vinha a chatear pois já tinha ido á casa
de banho duas vezes, e nada. Isto em cima de uma noite mal dormida dava um mal-
-estar e um estado de fraqueza desagradável. O José Leote, no seu ritmo, ia falando
de pormenores do percurso e da paisagem. Seguidamente um túnel, este com uma
característica muito peculiar, montes de morcegos.
Mais uma prova que não podia estar
ali uma pessoa que tivesse fobia a estes
animais. Com as lanternas apercebíamo-
-nos das razias que eles nos faziam como
se fossemos uma ameaça para a colónia.
Montes deles pendurados no teto do
túnel que enchiam a linha com excre-
mento e de um pó com algum odor.
Excepcional, totalmente em comunhão
com a natureza. Finalmente a primeira
ponte, o tira teimas. A ponte Morgado,
esta, não foi difícil e foi transposta com
um certo á vontade. Seguidamente a Puente de. Poyo Rubio que não tinha
mau aspecto mas para mim era pior do
que estava à espera. O Leote iniciou a
sua travessia, ao princípio hesitou mas
lá foi andando devagar agarrado ao cor-
rimão caminhando pela viga metálica.
26“ENTÃO ESTES GAJOS TIRARAM OS CORRIMÕES? …” DISSE PARA MIM. NÃO ME VENCEM ASSIM TÃO FACIL-MENTE, VOLTEI PARA TRÁS QUASE A PONTE TODA E FIZ POR FORA PELA VIGA METÁLICA”
Muita coragem para quem estava muito
receoso ao princípio. Eu disse uns pala-
vrões para dentro e arranquei com todas
as minhas forças pelo lado das travessas
de madeira podres. Coloquei o bastão na
mochila, a máquina a filmar numa mão e a
outra no corrimão. De repente o bastão cai
e ouve-se a queda no precipício, nem me
preocupei era um sinal que estava a mais.
Mas há mais, ao seguir pelas travessas de
madeira chegou a uma altura que faltava
corrimão, foi o pânico. “Então estes gajos tiraram os corrimões? …” disse para mim.
Não me vencem assim tão facilmente, voltei para trás quase a ponte toda e fiz por fora
pela viga metálica. O Leote muito admirado que eu tinha feito 2 em 1, pensou logo
que tinha a lição mal estudada. Lá seguimos os dois pela linha e no fundo do vale o
Rio Águeda já nos acompanhava, ele que iria ser nosso testemunha do feito até ao fim.
A não esquecer que esta velha linha férrea, onde outrora passavam os comboios que
ligavam Porto a Paris, está abandonada. Desde 1985 que os comboios deixaram de pas-
sar por aqui. O troço foi construído no final do século XIX, constituindo uma formidável
obra de engenharia.
“AS DORES DE ESTÔMAGO E OS SUORES CONTINUAVAM, ALGUMA COISA QUE TINHA COMIDO NA VÉSPERA ESTAVA A FAZER DAS SUAS”.
Mais um túnel e mais uma ponte, a ponte Poyo Valiente. Com a sua forma em curva e
com os barrotes parcialmente queimados foi de difícil passagem. Tínhamos um precipí-
cio mesmo por baixo dos nossos pés, uma ponte com aproximadamente 45metros de
comprimento e mais de 20 metros de altura. O Leote foi por fora e sujeitou-se a um ca-
lafrio. A estrutura como é em curva tem que abrir pelo lado de fora e isso significou um
passo maior que ele não esperava, assim como o corrimão que por instantes lhe fugiu.
27
28
Foi um grande susto. As dores de es-
tômago e os suores continuavam, algu-
ma coisa que tinha comido na véspera
estava a fazer das suas. Transponho bem
a ponte mas mesmo na curva parece
que o corrimão começa a escapar-nos da
mão. Fui tirando umas belas fotos para
mais tarde recordar e fomos os dois fa-
lando pela linha a fora como se tratasse
de um filme do Western. Era quase meio-
dia e paramos num túnel ao fresco para
comer qualquer coisa mais substancial,
fruta, umas sandes, líquidos e trocamos
umas impressões do percurso até àquele
momento.
Estava para vir a mãe de todas das pon-
tes a Puente Arroyo del Lugar, com os
seus 300 metros de comprimento e com
60 metros de altura. O Leote , devaga-
rinho foi andando pela viga metálica
que não tinha mais de 30 centímetros.
Eu sentia-me desconfortável, olhei para
o corredor em madeira e este estava em
muito mau estado e faltavam tábuas.
Por instinto procurei uma alternativa que
consistia em descer o morro e subi-lo.
Assim fiz, muito me esforcei eu a descer
e a subir com a mochila pesada mas o
calor e o terreno acidentado, também
não foi fácil.
O José Leote assustou-se, de repente,
deixou de me ver mas também não ou-
viu o grito de queda. Passado um boca-
do já cá estava em cima, todo roto e a
bufar por todo o lado. Por saturação ou
alternativa desci ao vale mais fundo, mas
29
se não pudesse teria que a passar. Continuamos a nossa epopeia, o calor apertava e a
nossa sorte era ir de costas voltadas para o sol.
De salientar um encontro com quatro caminheiros espanhóis que vinham atrás de nós
a toda a velocidade o que nos obrigou a mudar de linha, um olá e seguiram, possivel-
mente iam apanhar o comboio. Seguidamente as pontes de Los Pollos e Las Almas que
já dava para ver a foz do Rio Águeda.
Nos últimos dois quilómetros não há sombras e a ansiedade começa a apoderar-se de
nós para chegarmos ao fim do nosso objectivo. Ao deixarmos Espanha ao lado direito
ficava o Cais de Terrón e uma praia fluvial no rio Águeda.
“NA ESTAÇÃO DA BARCA D’ALVA ALGUMA NOSTALGIA DE TANTA HISTÓRIA AO ABANDONO E QUE OS HABITANTES TANTO QUERIAM RECUPERAR”.
A última ponte, a da foz com o douro com os seus aproximados 185 metros é uma au-
têntica estrada comparada com as outras. Já em Portugal está um sinal e gradeamento
proibindo a circulação naquela via.
Na estação da Barca d’Alva alguma nostalgia de tanta história ao abandono e que os
30
habitantes tanto queriam recuperar.
Chegámos seis horas depois e lá estava o
motorista à nossa espera. Sentámo-nos a
beber umas fresquinhas e fomos tomar
banho. O Leote ainda se deitou um
pouco mas não havia tempo para sestas,
tínhamos pela frente uma longa viagem.
Eu ainda tinha que ir jantar fora com a
minha mulher e filha que a primeira fazia
anos e não sabia que a maior prenda
tinha ela me oferecido .
Foi um dia de estoiro, 20 túneis, 13 pon-
tes, 18 kms, 6 litros de água, também,
zero horas de sono e 300 km. Quem
corre por gosto é uma verdade que não
cansa mas mói. O José Leote revelou-se
uma excelente companhia nesta aventura a
rir-se sempre das minhas parvoíces e cheio
de boa disposição. Não fico com saudades
de lá voltar; porque não vou esquecer tão
depressa, fico com um sabor agridoce des-
ta Ruta do outro mundo a que não estamos
habituados. Maravilhosa e surreal só para
alguns…
“É sempre bom, de vez em vez, apimen-
tar os nossos feitos para dar cor à vida”
passearsente a natureza
Na versão paga desta edição poderá ler também os seguintes artigos...
PaRque Bom Jesus do MonteUm destino de Natureza e Religioso
PR 3 Rota dos MoinhosUm trajeto de grande impacto
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Tapada das Necessidades Espaço com vista para o Tejo a descobrir, a defender e a estimar.
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