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REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 1
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL
DA FAZENDA ESTADUAL
MINAS GERAIS
Nº 19
______________________________________________________________________
JULHO/AGOSTO/SETEMBRO
1.995
_______________________________________________________________________
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 2
EDUARDO AZEREDO
Governador do Estado de Minas Gerais
JOÃO HERALDO LIMA
Secretário de Estado da Fazenda
ALBERTO GUIMARÃES ANDRADE
Procurador Geral da Fazenda Estadual
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 3
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL
DIRETOR-PRESIDENTE
José Alfredo Borges
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
Ronald Magalhães de Sousa
CONSELHO EDITORIAL
José Alfredo Borges (Presidente)
Alberto Guimarães Andrade
Carlos José da Rocha
Celso Cordeiro Machado
Elisa Maria Lana Leite
Ilma Corrêa
Luiz Ricardo Gomes Aranha
Márcio José de Souza
Maurício Bhering Andrade
Maurício Ferreira de Carvalho
Mizabel Abreu Machado Derzi
Ronald Magalhães de Sousa (Vice-Presidente)
Sacha Calmon Navarro Coêlho
GERENTE-GERAL
Regina Maria de Carvalho Villefort
ASSISTENTE DE PESQUISA E REDAÇÃO
Márcia Antônia Géa Sampaio
COLABORADORES DESTE NÚMERO
José Alfredo Borges
Bruno Rodrigues de Faria
Ronald Magalhães de Sousa
Sacha Calmon Navarro Coêlho
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 4
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 5
S U M Á R I O
Pág.
1. Doutrina:
1.1. Lançamento por arbitramento - Base de cálculo - Apuração
mediante utilização de contratos celebrados pela empresa
contribuinte - Legitimidade (Informações em Mandado de
Segurança) - José Alfredo Borges ....................... 9
1.2. ICMS - Alíquotas - Veículos automotores - Diferenciação
assentada na potência do motor - Legitimidade (Contesta-
ção da FPE em Ação Declaratória) - Bruno Rodrigues de
Faria .................................................. 16
1.3. Juízo competente - Ação proposta contra a Fazenda Públi-
ca Estadual - Juízo da Fazenda Pública da Comarca da Ca-
pital do Estado (Intervenção em Conflito Negativo de
Competência) - Ronald Magalhães de Sousa ............... 25
1.4. ICMS - Fornecimento de cimento destinado à preparação de
concreto fresco - Incidência (Recurso Especial) - Ronald
Magalhães de Sousa ..................................... 29
1.5. Comentários Críticos ao Artigo 121 do CTN - Em Homenagem
a Geraldo Ataliba - Sacha Calmon Navarro Coêlho ........ 34
2. Decisões Judiciais .......................................... 45
3. Ementário de Jurisprudência ................................. 65
4. Índice Geral ................................................ 117
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 6
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 7
_______________________________________________________________________
DOUTRINA
_______________________________________________________________________
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 8
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 9
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 66.769-1
CÂMARAS CIVIS REUNIDAS
Impetrante: ITE - TELEINFORMÁTICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Impetrado : SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA
INFORMAÇÕES DO IMPETRADO
EGRÉGIAS CÂMARAS CIVIS REUNIDAS
I - TEMPESTIVIDADE
1. As presentes informações são tempestivas. Recebida a notificação
para prestá-las no dia 15 de março de 1996, que caiu em uma sexta-feira,
iniciou-se o prazo no dia 18 de março, segunda-feira, prazo que expirará
no dia 27 de março de 1996.
II - ANTECEDENTES
2. O núcleo da postulação aqui intentada é a existência ou não da
relação jurídica de que trata o processo tributário administrativo (PTA)
nº 11.01483.92-1 (nº novo - 01.000002035-38), relação jurídica esta em
que figura, no pólo passivo, a Impetrante, e, no pólo ativo, o Estado de
Minas Gerais, Assistente Litisconsorcial.
3. A exigência veiculada no PTA nº 11.01483.92-1 (nº novo 01.000002035-
38) - ICMS e multa de revalidação - teve por origem o recolhimento a
menor do tributo, em virtude da indicação, nas notas fiscais, de valores
inferiores aos efetivamente praticados pela Autuada, ora Impetrante, nas
vendas de aparelhos telefônicos recuperados. O levantamento fiscal foi
assentado em arbitramento feito pela fiscalização com base nos contratos
celebrados entre a Impetrante e a empresa TELESP, de nºs 88.6449 e
91.6263, para fornecimento dos referidos aparelhos telefônicos. (Auto de
Infração e demonstrativo - fls. e fls. anexas à inicial do MS).
4. A Impetrante se defendeu administrativamente, e, em sua impugnação à
autuação fiscal (doc. anexo à inicial do M.S.), na qual investe contra
todo o levantamento, alegou, basicamente, que os percentuais de valor de
materiais a serem fornecidos, indicados no contrato, não são rígidos, se
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 10
constituindo em mera indicação estimada, e não poderiam, assim, terem
sido considerados no arbitramento.
5. A impugnação da Impetrante foi julgada improcedente pelo Conselho de
Contribuintes, pelo voto de qualidade do Presidente da Câmara Julgadora
(acórdão anexo à inicial do M.S.), o que ensejou a interposição de
recurso de revisão pela Impetrante (doc. anexo à inicial do M.S.).
6. No julgamento do recurso administrativo de revisão, da Impetrante,
foi dado provimento ao mesmo, também pelo voto de qualidade da Câmara
Superior (acórdão de fls. anexo à inicial do M.S.), o que ensejou a
interposição, pela Fazenda Estadual de recurso extraordinário para o
Secretário de Estado da Fazenda (doc. de fls. - anexo à inicial do M.S.).
7. O Secretário da Fazenda, provendo o recurso, restabeleceu a decisão
da Câmara Julgadora no julgamento da impugnação, e confirmou a
legitimidade da exigência tributária feita à Impetrante (despacho anexo à
inicial do MS).
8. Esta decisão da Autoridade Impetrada, confirmatória da legitimidade
da exigência tributária, questionada, é que é o ato apontado pela
Impetrante como ofensivo a direito líquido e certo seu.
III - O PEDIDO E SEUS FUNDAMENTOS
9. Com a impetração, portanto, postula a Impetrante a declaração de
nulidade da decisão da Autoridade Impetrada que, decidindo o recurso
extraordinário interposto pela Fazenda Pública Estadual nos autos do PTA
nº 11.0148392-1 (nº novo 01.000002035-38), deu provimento ao mesmo,
julgando improcedente a impugnação manifestada e confirmou a legitimidade
da exigência tributária nele veiculada (DO PEDIDO, fls. 19 da inicial).
10. O direito líquido e certo apontado pela Impetrante como violado, foi
seu direito “de não ter a decisão da Câmara Superior do CC/MG
modificada...” (item a.1 - fls. 18 da inicial).
11. Por sua vez, o ato impugnado, praticado pela Autoridade Impetrada,
de prover o recurso da Fazenda, modificando, assim, a decisão da Câmara
Superior, seria maculado pela circunstância de que, segundo a Impetrante,
a Autoridade Impetrada não teria motivado nem fundamentado sua decisão.
12. A impetrante, apontando como “periculum in mora” a pronta
exigibilidade do crédito tributário, com suas consequências, pediu
liminar suspensiva da exigibilidade do crédito tributário em pauta. O
Relator deixou para se pronunciar sobre a mesma após as informações.
13. A liminar, certamente, “data venia”, será indeferida, e igual
solução será dada ao mandado, eis que descabida a impetração, por vários
motivos e fundamentos.
IV - DESNECESSIDADE DA LIMINAR
14. Inexistente o pressuposto do “periculum in mora”, que justificasse o
deferimento da liminar requerida. A suspensão da exigibilidade do crédito
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tributário pode ser obtida pelo depósito do montante do crédito
tributário questionado, conforme previsto pelo artigo 151, inciso II, do
Código Tributário Nacional, depósito este que pode feito na própria ação
anulatória da exigência tributária, segundo o disposto no artigo 38 da
Lei 6.830, de 22 de setembro de 1980.
15. Quanto à obtenção de certidão negativa, que, segundo a Impetrante,
lhe seria recusada face à inscrição em dívida ativa do crédito tributário
aprovada pela Autoridade Impetrada, também não justifica a concessão da
liminar. Mesmo com o débito inscrito em dívida ativa, poderá a Impetrante
obter certidão positiva, com efeito de negativa, na conformidade do que
dispõe o artigo 206 do CTN.
V - AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO
16. O fundamento de fato básico, em que se respalda a segurança pedida
não resultou provado de plano. Assenta a Impetrante seu pedido, em que a
decisão da Câmara Superior não poderia ser modificada porque a mesma
estaria correta e conforme o direito.
17. Ora, para comprovar tal fato, contudo, que é matéria de mérito da
exigência tributária questionada administrativamente, a Impetrante teria
que trazer aos autos documentos que infirmassem o arbitramento feito pela
fiscalização, que se baseou em contratos celebrados pela Impetramte. Isto
não foi feito.
18. A Impetrante só carreou aos autos do presente feito cópias de
arrazoados (recursos) administrativos e decisões administrativas
proferidas no PTA em questão. Não há, no mandado, nenhum documento que
infirme os valores utilizados pela fiscalização no arbitramento
procedido. O único documento, que se refere a valores, trazido pela
Impetrante é uma folha de contrato com a TELESP, que foi exatamente o
utilizado pela fiscalização. FAZ PROVA CONTRA A IMPETRANTE.
19. Por outro lado, ninguém tem direito a uma decisão favorável, seja na
instância administrativa, seja na instância judicial. O direito que tem a
Impetrante, no que toca ao contencioso administrativo - QUE NÃO FAZ COISA
JULGADA, ADIANTE-SE - é de provocá-lo e obter dos órgãos julgadores uma
decisão sobre a questão suscitada, seja contra ou a favor.
20. No PTA em pauta, cujo contencioso foi instaurado pela impugnação da
Impetrante ao Auto de Infração, foi assegurado amplo direito para ambas
as partes, conforme a lei específica administrativa estadual que regula a
matéria.
21. Das decisões proferidas, todas elas devidamente fundamentadas (docs.
anexos), uma foi favorável à Impetrante - a da Câmara Superior do CC/MG -
e duas foram contra - a da Câmara de Julgamento e a da Autoridade
Impetrada, no julgamento do recurso extraordinário.
22. Quanto aos recursos manifestados contra mencionadas decisões, todos
eles, tanto os interpostos pela Impetrante como o interposto pela
Fazenda, são cabíveis; quanto a isto não há controvérsia.
23. Constata-se, assim, que, na verdade, a Impetrante não se conformou
com a decisão final administrativa e quer anulá-la, mas o caminho não é a
via estreita do mandado de segurança. O caminho é a ação anulatória de
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 12
débito fiscal, onde a Impetrante terá oportunidade de provar - o que não
fez aqui - a ilegitimidade jurídica da exigência tributária que lhe foi
feita.
24. Se a decisão da Autoridade Administrativa tivesse que ser
necessariamente a favor do recorrente, como pretende a Impetrante, não
precisaria nem ser proferida. Bastaria a interposisão do mesmo para
obtenção do resultado positivo. Só que não é assim nosso regime jurídico
processual, no qual o julgador atua pelo princípio do livre
convencimento, ponderadas as alegações das partes em litígio.
25. Inexistente, portanto, o direito líquido e certo invocado pela
Impetrante para justificar o cabimento do “writ”.
VI - VALIDADE E JURIDICIDADE DO ATO IMPUGNADO
26. A alegação da Impetrante de que a decisão da Autoridade Impetrada
proferida no recurso extraordinário seria inválida e viciada, porque não
motivada nem fundamentada, é desautorizada pela própria documentação
trazida aos autos com a inicial.
27. Como se vê às fls. e fls., a decisão da Autoridade Impetrada
apontada como ato ofensivo ao direito da Impetrante, adotou como
fundamento e razão de decidir, o parecer a ela anexo, no qual são
enfrentadas todas as questões levantadas pelas partes, a Fazenda, em suas
razões, e a Impetrante, em suas contra-razões.
28. A decisão questionada, ao revés do alegado pela Impetrante, se apoia
em vasta e robusta motivação e fundamentação, e nada tem de ofensiva ao
direito da Impetrante, se revestindo de legalidade e justiça. A
Autoridade Impetrada analisou todas as razões apresentadas, bem como a
prova carreada aos autos, e se convenceu do acerto e legitimidade da
exigência tributária veiculada pelo PTA nº 01.000002035.38 (nº novo).
29. Não eivado o ato da Autoridade Impetrada de qualquer dos vícios
apontados pela Impetrante, evidencia-se o descabimento da segurança
pedida, pelo que deverá a Impetrante ser julgada carecedora da ação.
VII - NO MÉRITO: ACERTO DA DECISÃO QUESTIONADA
30. Se se chegar ao mérito, melhor sorte não estará reservada à
Impetrante, pois legítima e conforme o direito a exigência tributária
aprovada pelo ato apontado como ofensivo ao direito da Impetrante.
31. A exigência de tributos mediante arbitramento da autoridade
fazendária tem respaldo no artigo 148 do Código Tributário Nacional, que
autoriza à autoridade lançadora que arbitre o valor da operação sempre
que
SEJAM OMISSOS OU NÃO MEREÇAM FÉ OS DOCUMENTOS
EXPEDIDOS PELO SUJEITO PASSIVO.
32. Ora, a Autuada, ora Impetrante, na emissão das notas fiscais
relativamente aos contratos retro mencionados, não fez a especificação
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 13
das mercadorias e de sua quantidade, omissão que, por si só, retira dos
documentos a credibilidade.
Mas não ficou só nisto.
33. O estabelecimento matriz da Impetrante emitiu diversas notas fiscais
de prestação de serviço calçadas, o que, apesar de estranhas ao caso e de
emissão de estabelecimento diverso, mas de mesma titularidade, leva à
convicção de que suas declarações ou esclarecimentos, bem assim os
documentos expedidos, não merecem fé, mormente quando, em relação a estes
últimos, estiverem ausentes os seus requisitos essenciais, o que autoriza
o arbitramento.
34. Por outro lado, a consignação de valores das notas fiscais de
prestação de serviços muito superiores aos destacados nas notas fiscais
relativas ao fornecimento de mercadoria mostra-se incoerente com a
modificação, em direção oposta, posteriormente efetuada no contrato
assinado com a TELESP (São Paulo), que elevou o percentual relativo ao
material empregado de 40% para 60% do preço unitário, dando conta de que,
em tais situações, o valor correspondente ao material empregado é mais
expressivo que o relativo à mão-de-obra, fato este que milita em favor do
fisco, no sentido da inconsistência dos documentos emitidos.
35. Ademais, é bom salientar, conforme magistério de ALIOMAR BALEEIRO,
que os indícios e as presunções veementes constituem prova a favor do
fisco.
E o que não falta, no caso aqui versado, são indícios veementes da
inveracidade das indicações de valores constantes dos documentos fiscais
emitidos pela Impetrante, como relatado nos considerandos do voto vencido
proferido pelo Relator originário do processo.
36. Com relação ao trabalho fiscal desenvolvido, de arbitramento dos
valores das operações realizadas pela Impetrante, de fornecimento de
aparelhos telefônicos recondicionados, o mesmo foi desenvolvido com
estrita observância das normas da legislação tributária estadual
aplicáveis à espécie.
37. De se registrar que a aplicação do artigo 79 do Regulamento do ICMS,
aprovado pelo Decreto nº 35.535/91, que trata dos parâmetros que deve o
Fisco adotar para efeito de arbitramento, pressupõe, evidentemente, o
conhecimento das mercadorias saídas, o que, na hipótese, mostrou-se
impossível, tendo em vista que não havia, nos documentos fiscais,
especificação das mesmas, sendo legítima a adoção de outro critério,
desde que racional, lógico e motivado, como se vê do inciso VIII do
citado artigo 79.
E o critério utilizado para o arbitramento foi a utilização de dados
dos próprios documentos da Impetrante.
38. No contrato firmado pela Impetrante, existe indicação feita por ela
própria, de preço unitário para cada aparelho telefônico consertado,
composto parte pela mão-de-obra e parte pela mercadoria empregada.
A utilização deste preço, mesmo que na prática possa sofrer variação
em sua composição, relativamente à mão-de-obra e às mercadorias
empregadas, em razão do serviço executado e do material usado, mostra-se,
pois, racional, lógica e motivada, eis que o mesmo foi fixado com base em
parâmetros específicos, pela própria Impetrante, dentro de um padrão de
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 14
realidade, conforme o documento “Condições Gerais Contratuais” (fls. 23 a
35 e 45 a 54 do PTA) da Telesp (São Paulo).
39. Ademais disto, no documento “Autorização de Serviço/Obra” (fls. 144
a 147 do PTA), emitido pela Telebahia (Bahia), no campo destinado aos
dados para a sua execução, está prevista a “substituição indistinta das
cápsulas transmissoras de carvão por cápsulas transmissoras dinâmicas”,
demonstrando, assim, que houve fornecimento de mercadoria pela
Impetrante, embora esta insista que no caso da Telebahia ocorrreu tão-só
prestação de serviço.
Da mesma forma, no Anexo III do Contrato nº 6200-010/90, firmado com
a Telest (Espírito Santo), na descrição dos serviços a serem executados,
estão previstas hipóteses em que necessariamente haverá substituição de
componentes, como é o caso de placas de circuitos (fls. 138), embora a
Impetrante, também aqui, insista que houve apenas prestação de serviço.
40. E não poderia ser de outra maneira, pois em aparelhos telefônicos o
tipo de serviço prestado - reparo em aparelhos telefônicos - em face das
características de seus componentes eletrônicos, implica quase sempre em
substituição de peças, raciocínio este corroborado pelo rigor dos
contratos firmados, no sentido de que os aparelhos recuperados mantenham
as características de um novo e tenham perfeito funcionamento, não sendo
admitida nem mesmo peças amareladas, que deveriam ser substituídas (fls.
137 do PTA).
Assim, uma vez que os contratos firmados com a Telest (Espírito
Santo) e com a Telebahia (Bahia) têm a mesma natureza dos assinados com a
Telesp (São Paulo), consistentes em prestação de serviço com efetivo
fornecimento de mercadorias, no mesmo período de tempo, é legítimo
estender àqueles, para fins de arbitramento, o critério usado para as
operações com a empresa paulista, vez que são omissos quanto à composição
de preço unitário por aparelho consertado.
41. Vê-se, portanto, é bom que se repita, que o Fisco Estadual agiu de
conformidade com o artigo 148 do CTN, artigo 151, I, da Lei nº 6.763/75,
e artigo 78, II, do RICMS, e arbitrou valores com base nos elementos
disponíveis, de elaboração do próprio sujeito passivo, ora Impetrante,
dentro do razoável.
O Fisco, para apuração das operações realizadas pelo sujeito
passivo, utilizou-se de procedimento tecnicamente idôneo, i.é., o exame
de contrato firmado, no qual constava a existência de mercadoria
suscetível de se constituir em objeto de operação tributável, conforme
disposto no artigo 838, VII, do RICMS.
Nenhum outro procedimento fiscal caberia na espécie eis que de nada
adiantaria levantamento quantitativo do estoque da Autora/Impetrante, já
que não se sabe, de fato, quais as mercadorias efetivamente empregadas
nos reparos dos telefones, informação não constante das notas fiscais
emitidas.
42. Há que se salientar que o arbitramento é processo contraditório, e o
valor arbitrado pelo Fisco poderia ser impugnado pelo contribuinte,
mediante exibição de documentos que comprovem suas alegações.
Só que a Impetrante, em nenhum momento, trouxe qualquer elemento de
prova - relação de mercadorias empregadas, descrição dos consertos
efetuados, esclarecimentos das empresas contratantes, fichas de controle
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 15
de estoque, etc. - o que lhe cabia fazer para corroborar suas alegações e
contestar o feito fiscal.
43. Por derradeiro, digno de relevo que não se pode admitir a aplicação
do artigo 112 do CTN, quando é o próprio sujeito passivo que age à margem
da legislação tributária, concorrendo, deliberadamente, para criar as
condições ensejadoras do emprego daquele dispositivo, sob pena de
torná-lo não uma garantia para o contribuinte, mas um artifício contra a
ação fiscal.
44. E não há dúvida quanto à materialidade do fato, nem quanto à sua
natureza, pois restou provado no PTA que houve o fornecimento de
mercadoria, ensejando a incidência do ICMS, quer pela análise dos
contratos firmados e de outros documentos presentes nos autos, quer pelo
fato de existirem notas fiscais dando conta de que materiais foram
empregados nos reparos efetuados.
45. Desta maneira, restou demonstrado e comprovado que o Fisco agiu
corretamente ao desconsiderar os documentos fiscais emitidos pela
Impetrante. É que diversas circunstâncias, indicadas pela fiscalização,
colocaram em dúvida a veracidade de tais documentos.
46. Daí, teve a fiscalização que proceder ao arbitramento dos valores
das operações tributadas pelo ICMS utilizando os elementos disponíveis, e
de elaboração da própria Impetrante.
47. De seu lado, a Impetrante, cientificada do lançamento por
arbitramento efetuado, e a quem era, e é, facultado, pelo princípio do
contraditório e da ampla defesa, oferecer contestação ao feito fiscal
carreando aos autos provas ou explicações convincentes a respeito das
irregularidades indicadas, não o fez.
48. Ademais, e por derradeiro, os documentos existentes nos autos do PTA
caminhavam (e caminham) em sentido oposto às alegações da Impetrante na
fase administrativa, aqui reproduzidas.
49. A decisão da Autoridade Impetrada, pois, só podia ser uma:
restabelecer, por inteiro, as exigências tributárias veiculadas pelo PTA
nº 11.01483.92-1 (nº novo 01.000002035-38), e que haviam sido
indevidamente canceladas pela decisão da Câmara Superior do órgão
julgador administrativo.
50. Assim, legítima e conforme o direito a decisão atacada pela
impetração, pelo que deve ser denegada a segurança pedida, como de
DIREITO e JUSTIÇA.
Belo Horizonte, 25 de março de l996.
JOÃO HERALDO LIMA
Secretário de Estado da Fazenda
P.d. JOSÉ ALFREDO BORGES
Procurador da Fazenda Estadual
OAB/MG nº 21.350
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 16
Exmo. Sr. Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública e Autarquias de
Belo Horizonte
Processo nº 02495.101.469-5
A Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais, nos autos do processo
em epígrafe, Ação Declaratória proposta por Malacco Amarante Comércio
Exterior Ltda., vem apresentar sua Contestação, pelos fatos e fundamentos
seguintes:
- Síntese da Matéria Trazida a Juízo -
Até o final do ano de 1994, a Lei Estadual nº 6.763/75, que
consolida a legislação tributária do Estado de Minas Gerais, com as
alterações trazidas pela Lei nº 9.758/89 que a adaptou à nova ordem
constitucional, e outras posteriores, em seu art. 12, que trata das
alíquotas do ICMS, vigorava com a seguinte redação:
Art. 12 - As alíquotas do imposto nas operações relativas
à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços,
são:
I - Nas operações e prestações internas:
a - 25% (vinte e cinco por cento), nas operações com as
mercadorias e nas prestações de serviços relacionados na
tabela “F”, anexa a esta Lei:
(...):
d - 18% (dezoito por cento):
d.1 - nas operações e prestações não especificadas na
forma das alíneas anteriores;
(...).
A tabela “F”, citada na alínea a, relaciona, em seu item 7:
Motocicletas acima de 450 (quatrocentas e cinquenta) cilindradas. Convém
observar que esta era a única referência feita a veículo terrestre no
dispositivo em questão.
Em 30 de dezembro de 1994 foi sancionada a Lei nº 11.729 (fl. 23),
com eficácia a partir de 1º de janeiro de 1995, que, conforme sua própria
ementa, acrescentou dispositivos à Lei nº 6.763/75. Seu art. 1º
estabelece:
Art. 1º - Ficam acrescentados ao art. 12 da Lei nº 6.763
de 26 de dezembro de 1975 os seguintes dispositivos:
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 17
“Art. 12 - ....................
I - ...........................
e - nas operações com os veículos classificados nos
códigos (...) e na posição 8.711 da Nomenclatura Brasileira
de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM-SH - observadas
as condições estabelecidas no § 8º deste artigo:
1) 16,66% (dezesseis inteiros e sessenta e seis
centésimos por cento), de 1º de janeiro a 3l de março
de 1995.
2) 14,76% (quatorze inteiros e setenta e seis centésimos
por cento), de 1º de abril a 30 de junho de 1995.
3) 13,24% (treze inteiros e vinte e quatro centésimos
por cento), de 1º de julho a 30 de setembro de 1995.
4) 12% (doze por cento), a partir de 1º de outubro de
1995.
(...).” (...). (sem negrito no original).
Observe-se que a nova lei nada disse sobre alterações na alínea a do
citado art. 12, nem suprimiu, acrescentou ou modificou qualquer item da
tabela “F” anexa à Lei 6.763/75, limitando-se a tratar das alíquotas
relativas às mercadorias mencionadas na nova alínea.
Com o objetivo de adaptá-lo às novas disposições legais, o chefe do
executivo estadual alterou o regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto
nº 32.535/91, fazendo-o por meio do Decreto nº 36.658 de 28 de janeiro de
1995 (fl. 24v.). O artigo 1º do novo decreto determinou nova redação
para, entre outros, o art. 59, I, c, do regulamento, análogo ao art. 12,
I, e, da Lei 6.763/75. O dispositivo regulamentar passou a ter a seguinte
redação:
Art. 59 - ....................
I - ...........................
c - nas operações com os veículos classificados nos
códigos (...) e na posição 8.711 da Nomenclatura Brasileira
de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM-SH), exceto
motocicletas acima de 450 (quatrocentas e cinquenta)
cilindradas, observadas as condições estabelecidas no §
8º deste artigo:
c.1 - 16,66% (dezesseis inteiros e sessenta e seis
centésimos por cento), de 1º de janeiro a 31 de março
de 1995.
c.2 - 14,76% (quatorze inteiros e setenta e seis
centésimos por cento), de 1º de abril a 30 de junho de
1995.
c.3 - 13,24% (treze inteiros e vinte e quatro centésimos
por cento), de 1º de julho a 30 de setembro de 1995.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 18
c.4 - 12% (doze por cento), a partir de 1º de outubro de
1995.
(...).
Diante de tais modificações legislativas, considerando que, no seu
entender as novas alíquotas se aplicavam a todos os tipos de motocicletas
incluídas na norma NBM SH 8.711, inclusive as de mais de 450 cilindradas,
a autora, após a resposta negativa a consulta sobre o tema, formulada à
Divisão de Legislação Tributária da Secretaria de Estado da Fazenda,
ingressou em juízo com a presente Ação Declaratória.
Pelo que se pode entender do pedido original e daquele emendado por
determinação judicial, fls. 31-32, deseja a empresa que, em primeiro
lugar, seja declarada a inconstitucionalidade da expressão exceto
motocicletas acima de 450 (quatrocentas e cinquenta) cilindradas, contida
no art. 1º do Decreto 36.658/95. Além disso, quer também que se declare
seu direito de comercializar motocicletas acima de 450 cilindradas de
acordo com aquilo que ela própria considera serem os termos da Lei 11.729
/94.
Os pedidos formulados carecem de viabilidade jurídica, quer pelo
exame sob o ângulo exclusivamente processual da possibilidade de que
sejam satisfeitos pelo judiciário, quer pela análise do seu mérito diante
das normas aplicáveis.
Preliminarmente:
- Impossibilidade Jurídica dos Pedidos -
De acordo com o art. 4º, I do CPC, o objeto da ação declaratória
pode ser a existência ou inexistência de uma relação jurídica. Conforme
os pedidos apresentados, a finalidade da presente ação ultrapassa em
muito os limites da ação declaratória, sendo juridicamente impossível.
Convém observar que os pedidos da autora não se prenderam a uma ou
mais de uma relação jurídica em particular, não tendo trazido aos autos
nenhum exemplo concreto de caso em que queira vender uma motocicleta a
alguém, recolhendo o ICMS pela alíquota que considera aplicável.
Quer uma declaração abstrata de inconstitucionalidade ou ilegalidade
de uma norma regulamentar, sem que diga sequer qual o dispositivo
constitucional violado, acompanhada de outra declaração genérica do
judiciário, permitindo que ela aplique às suas operações em questão a
alíquota de imposto que desejar, segundo sua própria interpretação da
legislação, ficando o fisco impedido de autuá-la.
O primeiro pedido seria característico de ação direta de
inconstitucionalidade, para a qual não está legitimada a autora, nem é
competente o juízo.
O pedido numa ação declaratória deve limitar-se a declaração da
existência ou inexistência de uma determinada relação jurídica. Os
pedidos na presente ação, tal como formulados, carecem de viabilidade
jurídica. A ação declaratória não pode se prestar a pretensões desta
ordem, como têm decidido os tribunais:
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 19
A declaração de existência ou inexistência de relação
jurídica deve versar sobre situação atual, já verificada, e
não sobre a existência de uma futura relação jurídica.
(RTFR 147 55).
Para que possa obter pronunciamento jurisdicional sobre a
existência ou inexistência de uma relação jurídica, o
autor haverá de explicitá-la, deduzindo todos os seus
termos. Impossibilidade de a sentença emitir comandos
genéricos, não referidos a uma situação concreta,
perfeitamente identificável. (TFR Ac. 9745-MT. Bol. do TFR
157 7).
A formulação de pedidos genéricos, sem referência a relações
jurídicas individualizadas impossibilita a defesa da Fazenda em cada
situação, além de, no caso de provimento, criar uma perigosa e indefinida
faixa de “imunidade” para particulares diante da Administração que
ficaria impedida de agir caso a autora adotasse uma interpretação
incorreta da lei.
Por todo o exposto fica patente a impossibilidade jurídica dos
pedidos, pelo que deve o processo ser extinto sem julgamento de mérito.
No mérito:
Superada a preliminar, três questões se colocam diante das
pretensões da autora:
- A Lei 11.729/94 revogou o disposto na alínea a do inciso I do art.
12 da Lei 6.763/75 e no item 7 da tabela “F” anexa?
- O legislador está impedido de estabelecer diferentes alíquotas
para mercadorias da mesma espécie (motocicletas), baseando-se em uma de
suas características (maior ou menor potência do motor)?
- A expressão exceto motocicletas acima de 450 (quatrocentos e
cinquenta) cilindradas contida no art. 1º do Decreto nº 36.658/95, por ir
além do disposto na Lei 11.729/94 é ilegal ou inconstitucional?
A Fazenda Pública Estadual entende ser negativa a resposta para as
três questões, o que demonstrará a seguir, evidenciando a total falta de
razão da autora.
- Eficácia do preceito da alínea a do art. 12, I da Lei 6.763/75 -
Ao contrário do que possa parecer, o princípio jurídico segundo o
qual a lei posterior revoga a anterior não é de aplicação singela,
devendo-se observar cautelas especiais principalmente quando se trata de
indagar da ocorrência ou não de revogação tácita de uma lei por outra. A
existência de contradição entre dispositivos legais deve ser
exaustivamente provada por quem a alega.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 20
A esse propósito, convém recordar a clássica lição de Carlos
Maximiliano, chamado, com justiça, o “príncipe dos hermeneutas
brasileiros”:
Não se presumem antinomias ou incompatibilidades nos
repositórios jurídicos; se alguém alega a existência de
disposições inconciliáveis, deve demonstrá-las até a
evidência.
Supõe-se que o legislador, e também o escritor do
Direito, exprimiram o seu pensamento com o necessário
método, cautela, segurança; de sorte que haja unidade de
pensamento, coerência de idéias; todas as expressões se
combinem e harmonizem. Militam as probabilidades lógicas no
sentido de não existirem, sobre o mesmo objeto, disposições
contraditórias ou entre si incompatíveis, em repositório,
lei, tratado, ou sistema jurídico.
Não raro, à primeira vista duas expressões se
contradizem: porém, se as examinarmos atentamente (subtili
animo), descobrimos o nexo culto que as concilia. É quase
sempre possível integrar o sistema jurídico; descobrir a
correlação entre as regras aparentemente antinômicas.
Sempre que descobre uma contradição, deve o hermeneuta
desconfiar de si; presumir que não compreendeu bem o
sentido de cada um dos trechos ao parecer inconciliáveis,
sobretudo se ambos se acham no mesmo repositório. Incumbe-
lhe preliminarmente fazer tentativa para harmonizar os
textos; a este esforço ou arte os estatutos da Universidade
de Coimbra, de 1772 denominavam Terapêutica Jurídica.
Inspire-se o intérprete em alguns preceitos diretores,
formulados pela doutrina:
a) Tome como ponto de partida o fato de não ser lícito
aplicar uma norma jurídica senão à ordem de coisas para a
qual foi feita.
Se existe antinomia entre a regra geral e a peculiar,
específica, esta, no caso particular, tem a supremacia.
Preferem-se as disposições que se relacionam mais direta e
especialmente com o assunto de que se trata: In toto jure
generi per speciem derogatur, et illud potissimum habetur
quod ad speciem directum est - “em toda disposição de
direito, o gênero é derrogado pela espécie, e considera-se
de importância preponderante o que respeita diretamente à
espécie”.
b) Verifique se os dois trechos não referem a hipóteses
diferentes, espécies diversas. Cessa neste caso o conflito;
porque tem cada um a sua esfera de ação especial, distinta,
cujos limites o aplicador arguto fixará precisamente.
c) Apure o intérprete se é possível considerar um texto
como afirmador de princípio, regra geral; o outro, como
dispositivo de exceção; o que estritamente não cabe neste,
deixa-se para a esfera de domínio daquele.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 21
d) Procure encarar as duas expressões de direito como
partes de um só todo, destinadas a completarem-se
mutuamente; de sorte que a generalidade aparente de uma
seja restringida e precisada pela outra. (...).
(Hermenêutica e Aplicação do Direito. 13ª edição; Rio,
Forense, 1993; p. 134-135. Sem negritos no original).
No caso presente, a Lei 11.729/94, como se afirmou, não revogou
expressamente a alínea a do art. 12, I da Lei 6.763/75, nem o item 7 da
tabela “F” anexa àquela lei. Limitou-se a acrescentar uma alínea tratando
de alíquotas relativas a mercadorias incluídas até então na regra geral
da tributação, ou seja, algumas espécies de veículos, inclusive as
motocicletas em geral. As motocicletas acima de 450 cilindradas já eram
tratadas como caso especial (alíquota de 25%) quando as demais incluíam-
se na regra geral (alíquota de 18%). Quando a lei passou a tratar das
demais motocicletas como caso mais favorecido (alíquotas reduzidas), sem
promover qualquer alteração nos dispositivos legais atinentes às
motocicletas de mais de 450 cilindradas, só se pode presumir que a
exceção que já havia continuou a existir.
A matéria da eficácia das normas jurídicas e de sua cessação pelo
advento de outras normas está regulada entre nós pela Lei de Introdução
ao Código Civil (Decreto-Lei 4.657/42), que assim dispõe:
Art. 2º - Não se destinando a vigência temporária, a lei
terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
§ 1º - A lei posterior revoga a anterior quando
expressamente o declare, quando seja com ela incompatível
ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a
lei anterior.
§ 2º - A lei nova, que estabeleça disposições gerais
ou especiais a par das já existentes, não revoga nem
modifica a lei anterior.
(...).
Da aplicação do texto legal ao caso dos autos, pode-se concluir que
o texto original só seria revogado, primeiramente, por disposição
expressa, o que não houve. As demais hipóteses mencionadas pelo § 1º não
se aplicam ao caso, pois não há verdadeira incompatibilidade, como se
demonstrou acima; também não há que se falar em ter a nova lei regulado
totalmente a matéria. Tal se sucederia, por exemplo, com a edição de um
novo Código Tributário Estadual, ou numa hipótese mais restrita, se ao
artigo 12, sobre alíquotas, fosse dada uma redação inteiramente nova,
substituindo totalmente a anterior e eliminando a exceção antes existente
em relação às motocicletas acima de 450 cilindradas.
A questão se resolve à luz do § 2º transcrito acima, ou seja, a nova
lei estabeleceu disposições especiais a par das já existentes, aplicáveis
a outros casos, até então incluídos na regra geral. As motos acima de 450
cilindradas já eram um caso especial, nada se alterando em sua regulação
vigente.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 22
Clóvis Beviláqua, em comentário ao art. 4º da antiga Lei de
Introdução ao Código Civil, dispositivo análogo ao citado art. 2º do
atual diploma, acentua:
O segundo preceito do artigo é um elemento de conciliação
entre os dispositivos das leis diversas, que compõem um
sistema legislativo, fazendo desaparecer as antinomias,
aparentes entre as mesmas. A lei posterior revoga a
anterior, expressamente, quando assim o declara, ou
tacitamente, quando há incompatibilidade entre as
respectivas disposições. Mas, se a segunda lei é especial,
isto é, se dispõe para um caso particular, ou para um
determinado instituto, entende-se que apenas abriu-se uma
exceção à regra geral. Também as leis especiais regulam um
instituto ou uma relação particular, é princípio de direito
que a lei geral posterior lhe permite a continuação, quando
não a revoga explícita ou implicitamente, porque a regra
divergente já existia e, se devesse desaparecer, di-lo-ia,
claramente, a lei nova ou disporia de modo a contrariá-la,
regulando o mesmo assunto.
(Código Civil dos E.U.B. Comentado. Edição histórica, 6ª
tiragem; Rio, Ed. Rio, s.d.; p. 107. Sem negritos no
original. Atualizou-se a ortografia).
Fixada a possibilidade de coexistência harmônica entre o dispositivo
da alínea a do art. 12 da Lei 6.763/75 e introduzido na alínea e do mesmo
artigo e inciso, resta indagar da razão de ser do tratamento
diferenciado.
A diferença encontra explicação no princípio da seletividade do ICMS
em função da essencialidade das mercadorias. A seletividade é
expressamente permitida pela Constituição Federal, art. 155, § 2º, III:
Art. 155 (...).
§ 2º - O imposto previsto no inciso II atenderá ao
seguinte:
(...)
III - poderá ser seletivo em função da essencialidade das
mercadorias e dos serviços;
(...).
Com base neste princípio, estabeleceram os Estados, titulares da
competência impositiva, diferentes alíquotas de ICMS, variando da menor,
aplicada aos produtos considerados essenciais à maior, aplicada aos
considerados supérfluos. O conceito de essencial e o de supérfluo podem
variar de acordo com o tempo e lugar, cabendo, no nosso sistema jurídico,
ao legislador, elaborar tal classificação.
A alíquota fixada pela alínea a do art. 12, I da Lei 6.763/75,
auxiliada pela tabela “F”, tem por alvo, exatamente, os produtos
definidos pelo legislador mineiro como supérfluos. Na tabela se incluiu,
e permanece incluído o item 7, que menciona as motocicletas de mais de
450 cilindradas. Considerou o legislador tratar-se de veículos de luxo,
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 23
de alto desempenho esportivo e utilização suntuária, só estando ao
alcance daqueles que podem contribuir com uma parcela mais significativa
para os cofres públicos. Convém notar que vários outros estados incluem
tais motocicletas entre as mercadorias supérfluas, conforme assinalam
José Cassiano Borges e Maria Lúcia Américo dos Reis, em obra dedicada à
análise geral do ICMS no país:
Exemplos de produtos considerados supérfluos são as armas
e munições, suas partes e acessórios, cigarros, charutos,
cigarrilhas, fumo e artigo correlato; perfumes e
cosméticos; jóias, bebidas alcóolicas; automóveis
importados, motocicletas a partir de 450 cilindradas,
inclusive, peleteria e suas obras; peleteria artificial e
outros.
(O ICMS ao Alcance de Todos. 3ª edição; Rio, Forense,
1995; p. l3l. Sem negritos no original).
Porém, não só em função de seletividade variam as alíquotas do ICMS,
os estados, através de convênios, podem fixar alíquotas diferenciadas,
visando atender a objetivo de interesse comum, tal como o estabelecimento
de uma política de incentivo à indústria ou ao comércio. Nesse sentido,
no quadro de ajustes por que passava o país no início do chamado plano
real, como resultado de negociações entre a União, Estados, fabricantes,
comerciantes de veículos e trabalhadores do setor, foram feitos acordos
que determinaram reduções de alíquotas de ICMS sobre diversos tipos de
veículos, motivando a edição da Lei 11.729/94. Em tais acordos, jamais se
tratou dos produtos considerados supérfluos, pois tratava-se de
incentivar o consumo de bens úteis. Assim, não foi modificada a Tabela
“F” anexa à Lei 6.763/75, permanecendo as motocicletas ali citadas como
produtos supérfluos.
Como se demonstrou, a Lei 11.729/94 nada revogou quanto às alíquotas
de ICMS, apenas acrescentou, pelas razões já expostas, mais um caso
especial. A diferença de tratamento entre as motocicletas acima de 450
cilindradas e as demais já existia e continou a existir.
- Legalidade da modificação no RICMS pelo Dec. 36.658/95 -
Os regulamentos, vigentes por força de decretos, são atos privativos
dos chefes dos executivos federal, estadual e municipal, de acordo com
cada competência, subordinados hierarquicamente às leis a que se
vinculam. De acordo com o art. 90, VII da Constituição Estadual, o poder
do Governador do Estado para expedir decretos regulamentares, vincula-se
a fiel execução das leis a que estão ligados.
Nestes termos o regulamento do ICMS, aprovado pelo Dec. 32.535/91,
não pode ir além ou ficam aquém, ou ainda estabelecer diversamente do que
dispõe a Lei 6.763/75. Todavia, o regulamento não precisa nem deve ser
uma cópia literal da lei. Se assim fosse, seria uma excrescência
inteiramente inútil. A função do regulamento é permitir a fiel execução
da lei, procurando esclarecer seu conteúdo, detalhar o que ela trata
genericamente, resolver contradições que são apenas aparentes.
Já se demonstrou acima, à exaustão, a inexistência de contradição
real entre a nova alínea e e a alínea a do art. 12, I da Lei 6.763/75.
Desse modo, quando o Dec. nº 36.658/95 modificou o regulamento do ICMS,
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 24
com o objetivo de afeiçoá-lo às modificações trazidas pela Lei nº
11.729/94, procurou, desde logo demonstrar a inexistência de antinomia,
compatibilizando a aplicação das duas alíneas aparentemente
contraditórias, mas realmente harmônicas.
Ao acrescentar no dispositivo do regulamento que corresponde à
alínea e do art. 12, I da nova redação da Lei nº 6.763/75 a expressão
exceto motocicletas acima de 450 (quatrocentos e cinquenta) cilindradas,
visou o novo decreto informar a quem de direito que não foi revogado o
dispositivo específico que trata daquele tipo de veículo, possibilitando
a fiel aplicação da lei e respondendo antecipadamente a questionamentos
como o levantado pela autora. Exatamente isso já havia sido respondido
pela Divisão de Legislação Tributária quando de sua consulta (fls. 27-
28).
Não há ilegalidade ou inconstitucionalidade no dispositivo
regulamentar.
Ante o exposto, vem requerer:
I - A extinção do processo, sem julgamento de mérito, pelo alegado
em preliminar, ou,
II - A improcedência dos pedidos formulados, por lhes faltar suporte
jurídico.
III - A condenação da autora ao pagamento de custas e honorários, na
forma da lei.
Entendendo tratar-se de matéria exclusivamente de direito, requer a
ré, o julgamento antecipado da lide nos termos da legislação processual.
Caso se entenda de outra forma, provará o alegado pelos meios legais.
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Belo Horizonte, 16 de março de 1996.
BRUNO RODRIGUES DE FARIA
Procurador da Fazenda Estadual
OAB/MG 45.706
EXMO. SR. DESEMBARGADOR BADY CURI
DD. JUIZ RELATOR DO CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA Nº 47.354-6
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 25
Suscitante : JUIZ DE DIREITO DA 7ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE
BELO HORIZONTE
Suscitado : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA
COMARCA DE BOCAIÚVA
Interessados: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS E
CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES AVELAR LTDA.
A FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, por seu procurador
infra-assinado, intervindo nos autos do CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA
acima descrito, em que é diretamente interessada, porque suscitado nos
autos de ação declaratória de inexistência de débito fiscal, inicialmente
proposta contra si em BOCAIÚVA, vem dizer e requerer o seguinte:
Trata-se de ação ordinária ajuizada contra a Fazenda Pública
Estadual, destinada evidentemente, a desconstituir “obrigação” da Autora
(Construções e Instalações Avelar Ltda.), e, não, da Ré - pessoa jurídica
de Direito Público, que tem sua sede e, portanto, o domicílio, na Capital
do Estado (art. 35, II, do Código Civil).
O MM. Juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública desta Capital suscitou o
conflito, por ocasião da remessa e distribuição da referida ação à sua
Vara, entendendo que
“a competência fixa-se ex-vi do artigo 100, IV, D do Código
de Processo Civil, pelo lugar onde está a sede, para a ação
em que for ré a pessoa jurídica, uma vez que inexiste foro
privilegiado e sim varas especializadas.” (Sic).
Todavia, a mencionada alínea D, do art. 100, inciso IV, do CPC,
dispositivo legal em que V. Exª fundamentou, contém um critério de
fixação de competência de foro baseado no
“lugar (inciso IV):
“d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em
que se lhe exigir o cumprimento;”
Ora, a ação judicial proposta não tem o objetivo previsto nesta
alínea. Antes pelo contrário, a Autora pretende, na verdade, deixar de
cumprir a obrigação tributária, por isso que ajuizou a ação, NUNCA,
exigir-lhe o cumprimento...
Por outro lado, o fundamento fático contraditoriamente indicado pelo
ilustre Juiz suscistante (a competência se determina “pelo lugar onde
está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica...” (Sic) consta
explicitamente da alínea “a”, do mesmo inciso IV (não, da letra “d”), e
leva inexoravelmente à conclusão contrária a que chegou aquele
Magistrado, para suscitar o conflito.
É simplesmente a letra da LEI, determinando a competência do foro da
Ré.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 26
Portanto, a ação ordinária proposta contra a Fazenda Pública
Estadual só poderia ser ajuizada, mesmo, no foro de sua sede, que é a
Capital do Estado, a não ser que ocorra alguma causa legal de modificação
de competência, o que não é o caso. Esse é o direito positivo, legislado,
em favor de qualquer pessoa jurídica Ré e, NÃO, um privilégio.
Data venia, privilégio é o que se quer conceder à Autora com o
conflito suscitado: o de se ajuizar uma ação, comodamente, no seu próprio
domicílio.
A regra geral consagrada na doutrina e no art. 94 do CPC é de que a
ação será ajuizada no foro do domicílio do réu, quando se trata de
aplicação do critério do foro do lugar, nas ações propostas contra pessoa
jurídica, o mesmo CPC não discrepa da regra, pois, especificando sobre
tais ações, assim determina a referida alínea “a”, do inciso IV, do art.
100, verbis:
“É competente o foro:
.........................................................
“IV - do lugar:
“a) onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa
jurídica.;”
Nas demais especificações previstas neste mesmo art. l00, porém,
estabelecem-se exceções à regra geral, exceções essas que realmente
poderiam ser vistas como privilégios, a exemplo do caso da alínea “b” do
citado inciso IV, cuja leitura apressada, datíssima venia, levou o
prolator da decisão transcrita pelo douto Magistrado suscitado (fls. 03 -
Conf. Comp. 16.152-1, DJMG de 19/10/94) a julgar contra a letra da lei e
a regra geral prevista no art. 94, mantida no caso da alínea “a” acima
transcrito, para o caso de ações intentadas contra pessoa jurídica.
Efetivamente, por ocasião daquele julgamento, não se atentou para a
literalidade do disposto na alínea “b” referida, que, esta sim, concede
um privilégio ao Autor de ações contra as pessoas jurídicas, ou seja, o
privilégio de demandar no seu próprio domicílio, como exceção à regra
geral, mas desde que estejam presentes duas condições.
Com efeito, esse favor processual não se assenta unicamente no fato
de a pessoa jurídica possuir agência ou sucursal no domicílio do Autor,
como se julgou então.
Releva aqui transcrever ipsis litteris as duas alíneas, destacando-
se a letra “b”, para demonstrar a existência de outro requisito
fundamental, sem o qual a exceção não se aplica, e foi alvidado, data
venia, no voto condutor da decisão cujo trecho o ilustre Juiz suscitante
transcreve a fls. 03:
“Art. 100 - É competente o foro:
IV - do lugar:
a) onde está a sede, para ação em que for ré a pessoa
jurídica;
b) onde se acha a agência ou sucursal, QUANTO ÀS OBRIGAÇÕES
QUE ELA CONTRAIU;”
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 27
O segundo requisito está contido no destaque da alínea “b” acima
descrita: a exceção à regra da alínea “a” só se verifica no tocante às
obrigações que a agência ou sucursal da prova jurídica CONTRAIU.
Ora, o objeto da “ação declaratória de inexistência de Débito
Fiscal”, que provocou o presente conflito, NÃO É OBRIGAÇÃO CONTRAÍDA PELA
AGÊNCIA FAZENDÁRIA DA PESSOA JURÍDICA RÉ (Fazenda Pública Estadual de
Minas Gerais).
Outra vez, ANTES PELO CONTRÁRIO, data venia, o que se quer anular é
obrigação tributária, obviamente contraída pela Autora!
E neste caso, portanto, somente pode prevalecer a regra geral, como
ocorreu em outros conflitos cujos acórdãos pedimos vênia para anexar, por
cópia, e que não incidiram no mesmo equívoco, data venia.
Vale aqui transcrever a lição do Desembargador WALTER VEADO, emérito
Professor de Direito Processual, constante do acórdão proferido no Agravo
de Instrumento nº 17.681, de Uberaba, de que foi Relator e em que cita
dois outros eméritos processualistas, os Professores HUMBERTO THEODORO e
CELSO AGRÍCOLA BARBI:
“o sistema legal disciplinador da competência adotado pelo
Código de Processo Civil, ao qual o diploma legal de
organização judiciária faz remissão expressa, instituiu uma
competência comum ou geral, que se determina pelo domicílio
do réu, segundo o art. 94, e competências especiais, que
levam em conta, para certas causas, as pessoas, as coisas e
os fatos envolvidos no litígio (arts. 95 a 100) (cf.
HUMBERTO THEODORO JÚNIOR, “Processo de Conhecimento”,
Forense, 198l, vol. 1º, págs. 207/208).
Temos, pois, a um primeiro exame, que em matéria de
competência de foro, a ação declaratória em questão deveria
ter sido proposta e seguir seu curso perante uma das Varas
da Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado, onde a
ré tem o seu domicílio, na forma do art. 35, nº II, do
Código Civil, atendida, ainda a norma do art. 100, IV, a,
do Cód. de Proc. Civil.
A competência geral, ou de foro, é classificada como
relativa, porque sujeita à modificação por vontade das
partes ou em virtude de conexão ou continência de causas,
mas esta não é uma regra absoluta, porque a própria lei
processual nela introduziu exceções, tornando imodificáveis
algumas competências dessa natureza, como a referente às
causas em que a União for autora, ré ou interveniente (art.
99), privilégio de estabelecer domicílio forense que se
atribui aos Estados, quando se lhes defere competência para
a organização de sua Justiça.
Lembra o Prof. CELSO AGRÍCOLA BARBI que o predomínio de
questões tributárias e administrativas na massa de demandas
em que tem interesse a Fazenda Pública levou o legislador a
criar juízos privativos para essas causas, nas quais
sobressai a qualidade da parte, no caso a Fazenda Pública.
O nosso direito, tradicionalmente, considera absoluta a
competência fixada segundo o critério da atribuição dada ao
juiz, como é o caso da que atribui o poder de julgar tais
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 28
causas. “Desse modo”, conclui o emérito processualista, “a
competência desses juízos, dada pela organização
judiciária, é também inderrogável, absoluta” (“Comentários
ao CPC”, Forense, 2ª ed., 1981, págs. 479/480).
Não é, pois, a norma do art. 73, § 2º da Resol. 61/75, de
âmbito apenas local, dispondo sobre competência
distributiva entre juízes de igual competência de foro, não
sendo o caso, daí, de exigir-se exceção declinatória de
foro, por ser aplicável a regra geral do art. 94, do CPC.
Sendo absoluta a incompetência de qualquer outro foro ou
juízo para processar causas em que seja parte a Fazenda
Pública Estadual, pode ser arguída através de simples
petição, dispensada a exceção declinatória.”
Cabe, por fim, contestar a alegação, data venia, nada jurídica de
que a Fazenda possui Procuradorias Regionais no interior do Estado. Na
verdade, a Comarca de Bocaiúva pertence à Procuradoria Regional da
Fazenda/Norte, com sede em Montes Claros, onde atuam apenas 4 (quatro)
Procuradores para atender a mais de 30 (trinta) comarcas, nas execuções
fiscais.
Aqui na Capital é que existe, na estrutura orgânica da Procuradoria-
Geral da Fazenda Estadual a Subprocuradoria de Defesa Contenciosa cujos
Procuradores são incumbidos de exercer “a representação judicial da
Fazenda nas ações propostas contra ela” (art. 4º, II, “a”, combinado com
art. 11, II, da Lei Complementar nº 35, de 29/12/1994).
Diante de todo o exposto, requer a Fazenda Pública Estadual de Minas
Gerais que se vê por competente o Juiz suscitante, titular de uma das
Varas da Fazenda Pública da Comarca de Capital.
Pede deferimento.
Belo Horizonte, 08 de junho de l995.
RONALD MAGALHÃES DE SOUSA
Procurador da Fazenda Estadual
OAB/MG nº 6.354
EXMO. SR. DESEMBARGADOR VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS
GERAIS
A FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, por seu procurador in
fine assinado, nos autos da APELAÇÃO CÍVEL Nº 6.724/9, de Belo Horizonte
(1ª C.C.), em que é APELANTE CIMENTO CAUÊ S.A., não se conformando, data
venia, com o r. despacho de fls. 822/824, que não admitiu o seu RECURSO
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 29
ESPECIAL de fls. 683/687, vem interpor o competente AGRAVO DE INSTRUMENTO
contra o mesmo, nos termos e prazo dobrado dos arts. 188 e 544 e §§ do
C.P.C. (este último com a nova redação dada pela Lei 8.950, de 13.12.94),
instruindo o presente recurso com as seguintes peças constantes dos
autos, na forma do § 1º do citado art. 544: cópias dos acórdãos de fls.
661/667 e de fls. 678/680, dos Embargos de Declaração de fls. 670/672, da
petição do recurso denegado de fls. 683/687, das contra-razões de fls.
690/816, do parecer do M.P. de fls. 818/820, da decisão agravada de fls.
822/824, da certidão da respectiva intimação de fls. 825, dos
instrumentos outorgados aos advogados do Agravante e do Agravado de fls.
13 e 304, do Auto de Infração de fls. 14, da decisão administrativa de
fls. 489/494, da sentença de 1º grau de fls. 597/599, das contra-razões
da Apelada, ora Agravante, de fls. 626/629, e dos pareceres do M.P. de
fls. 590/595 e de fls. 651/653.
Requer, assim, a FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS que,
formado o instrumento, distribuído e processado, seja o presente AGRAVO
conhecido e provido, nos termos dos §§ 2º e 3º, do art. 544, do CPC,
pelos fundamentos de fato e de direito adiante aduzidos.
COLENDOS JULGADORES,
De início, a Agravante pede vênia para lamentar e enfatizar o grande
equívoco da r. decisão denegatória do Recurso Especial de fls. 822/824,
quando, ao contrário do que consta expressamente nos acórdãos recorridos
(fls. 661 a 678), vislumbrou no referido recurso “a ausência do
imprescindível requisito do prequestionamento”.
Datíssima venia, essa falha do r. despacho, ora combatido, há de ser
debitável à atitude anti-processual da parte contrária (recorrida), que,
visando tumultuar o Recurso Especial, engordando-o sem nenhuma
necessidade, REAPRESENTOU, junto com suas Contra-Razões (fls. 704 a
805!), as mesmas cópias de decisão já trazidas aos autos por ela própria,
às fls. 113/214!
Ora, CONSTA, sim, do VOTO do eminente Desembargador Relator do
acórdão de fls. 661/667 o exame e referência expressa do art. 1º, inciso
I, do Decreto-lei nº 406/68, indicado no presente RECURSO ESPECIAL como
contrariado!!!
Assim é que o ilustre Julgador, que se aposentou antes mesmo de
proferido o segundo acórdão (que decidiu os Embargos de Declaração
opostos pela Fazenda, ora Agravante), após descrever o fato cuja
tributação entendeu de anular, ou seja, reconhecer que (em suas próprias
palavras) “com efeito, conforme apurado, no período mencionado, fabricou
a apelante o cimento, promoveu a mistura e deu saída no concreto” e
“sobre tais operações, deixou de recolher o ICM...” (fls. 664) acabou por
mencionar expressamente o dispositivo contrariado, embora no final de seu
voto lhe negasse aplicação para o caso específico dos autos, em face da
“claríssima legislação aplicável e predominante jurisprudência” e “porque
a Lei nega a acumulação de tributos diferentes sobre o mesmo fato
gerador.”
E o fez no final de fls. 664 e começo de fls. 665 da seguinte
maneira, in verbis:
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 30
“Por outro lado, o artigo 1º, inciso I, do Decreto-lei nº
432/68, alterado pelo Decreto-lei nº 834/69, admite que o
ICM tem como fato gerador a saída de mercadorias do
estabelecimento comercial, industrial ou produtor.
“Portanto, conforme demonstrado, com base, inclusive, na
resposta no quesito nº 1 da apelada, a exigência do ICM
restringiu-se à saída do produto cimento, e não sobre a
saída de concreto fresco, que recebia a incidência de outro
tributo, de natureza municipal, o ISSQN.”
Apenas o número do Decreto-lei nº 406/68, por evidente erro de
datilografia, saiu trocado, mas isso foi objeto dos Embargos de
Declaração (fls. 670).
De outra parte, a Agravante opôs tais EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (fls.
670/672) especialmente para prequestionar a flagrante contrariedade
àquele art. 1º, inciso I, do Decreto-lei nº 406/68, inclusive em face do
referido engano datilográfico, quando alegou que “... se não há lógica de
que ela (a Recorrida) possa preparar concreto para si própria, mas
fornecer cimento para integrar concreto fresco vendido às empresas
construtoras, é óbvio que deu saída a mercadoria numa operação jurídica
relativa a circulação de mercadoria. Dessa verdade, não há como fugir!” E
concluiu a então Embargada, ora Agravante:
“Logo, se a v. decisão nega a incidência do ICM sobre o
cimento, estará contrariando o dispositivo de lei federal
previsto no mencionado art. 1º, inciso I, do Decreto-lei
406/68.”
A estes questionamentos expressos (mais explícitos não poderiam ser,
data venia), o segundo acórdão (que decidiu os Embargos), pelo VOTO de
fls. 679 do eminente e novo Relator, Des. GARCIA LEÃO, respondeu
peremptoriamente:
“O acórdão examinou toda a matéria posta em discussão e não
olvidou fato transcendental, como alegado. O que resulta
claro dos autos é que não incide o ICMS sobre o cimento
usado pela embargada na fabricação de cimento fresco, nada
mais.” (Apenas o grifo é nosso).
Ainda que, por absurdo, não tivesse havido o exame da matéria, mas a
existência dos Embargos de Declaração com o objetivo prequestionador, se
o acórdão continuasse omitindo o enfrentamento da questão (o que, repita-
se, não ocorreu in casu), a lição do MINISTRO ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO é
no sentido de que o requisito do prequestionamento estará cumprido. É o
que ele ensina sobre tal matéria na página 56, da obra RECURSOS NO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, Editora Saraiva, editada sob coordenação do
Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira:
“Sendo o assunto controvertido, penso que os advogados,
antes de manifestarem o recurso especial, deverão examinar
cuidadosamente se a questão federal que pretendem suscitar
foi, ou não, objeto de expressa apreciação pelo Tribunal de
Apelação. Se não o foi, deverão insistir na sua apreciação
através de embargos declaratórios. INTERPOSTOS ESTES, AINDA
QUE O TRIBUNAL INSISTA EM NÃO APRECIAR A QUESTÃO, ABERTA
ESTARÁ A VIA DO RECURSO ESPECIAL.” (destaques nossos).
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 31
Além da pretensa ausência de prequestionamento (que inexistiu,
conforme demonstrado), a decisão ora agravada apresenta como segunda e
última justificativa para negar seguimento ao Recurso Especial o disposto
no enunciado nº 283, da Súmula de Jurisprudência Predominante do STF, que
entende inadmissível o recurso (extraordinário, no caso), quando este não
abrange determinado fundamento suficiente, em que se assenta a decisão
recorrida.
Quanto a este aspecto, a ora impugnada decisão transcreve trecho
(fls. 823) do acórdão de fls. 661/667, desgarrado do restante, em que se
reconheceu explicitamente o que vem alegando a Fazenda/Agravante desde a
contestação, ou seja, deseja-se tributar o cimento empregado na
fabricação de concreto fresco produzido e vendido através dos caminhões-
betoneiras, conforme notas fiscais emitidas no período. Chama-se a
atenção, aqui, para a descrição (que antecede o trecho transcrito) dos
fatos, constante no VOTO do Desembargador Relator, de fls. 665/666, onde
ele reconhece que está provado, quantum sattis, que a Apelante fabrica e
vende cimento e também, “usando o cimento fabricado, prepara e presta
serviço de concreto fresco”, terminando por afirmar:
“Tais assertivas são incontroversas” - fls. 666.
Ora, para preparar o concreto fresco encomendado pelas empresas de
construção, É ÓBVIO que se há de promover no estabelecimento da Agravada
“a simples movimentação física de bens” (cimento, areia, brita, água
etc.), levando-os às betoneiras que irão conservar a mistura e prestar o
serviço de concretagem no local da obra, em cumprimento do negócio
jurídico realizado entre as partes contratantes. Evidentemente, o cimento
é fabricado fora do local da prestação do serviço.
Conforme consta do Recurso Especial, mais precisamente, na parte a
que se dá o título de EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO (fls. 683/684), a
Recorrente deixou claro que a tributação se fez, NÃO, sobre aquela
simples movimentação física dos bens componentes do concreto fresco, mas
sobre o valor do cimento usado na prestação do serviço, naturalmente em
decorrência dos negócios jurídicos realizados entre a fabricante e
prestadora do serviço de concretagem e as encomendantes, negócios esses
comprovados pelas notas fiscais emitidas pela Agravada, tendo como
destinatárias as empresas de construção civil.
Ainda no referido trecho do acórdão, transcrito no despacho ora
agravado, consta um dos fundamentos que, parece, entende o seu ilustre
prolator, não ter sido atacado, ou seja, a Lei negaria a acumulação de
tributos diferentes sobre o mesmo fato gerador.
Datíssima venia, tal não é verdade, pois o Recurso Especial citou
expressamente, em sentido contrário a essa assertiva, a própria Lista de
Serviços previstos no Decreto-lei nº 834/69 (que modificou o Decreto-lei
nº 406/68, nessa parte), a qual relaciona os serviços tributados pelo ISS
municipal, sem deixar de ressalvar sempre a incidência do ICM estadual
sobre o valor das mercadorias empregadas ou fornecidas com o serviço,
quando porventura isso ocorra.
Para demonstrar que, antes pelo contrário, a Lei prevê em vários
casos a incidência de ambos os impostos sobre o mesmo fato jurídico,
ficou, sim, expresso na petição do Recurso Especial o seguinte (fls.
686):
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 32
“Note-se que os ítens da Lista de Serviços previstos no
Decreto-lei nº 834/69, vigente à época, e os da própria Lei
Complementar atual, que relacionam os serviços tributados
pelos Municípios, ressalvam sempre a incidência do ICM
estadual sobre o valor das mercadorias empregadas ou
fornecidas com o “serviço”. Aliás, tal lista nem mesmo
contempla a fabricação e fornecimento de concreto fresco,
tendo a exclusão do ICM, no caso, sido feita pela
jurisprudência, mas apenas quanto ao serviço de
concretagem.”
Como, então, a Recorrente não ataca aquela (data venia) equivocada
fundamentação?!
Aliás, o próprio item nº 19 da referida Lista de Serviços, em que os
Tribunais se basearam para firmar a jurisprudência de que na prestação do
serviço de concretagem incide o ISSQN, excepciona expressamente, na sua
parte final, a incidência cumulativa do ICM sobre as mercadorias
produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação, como é
o caso do cimento, in verbis:
“19 - Execução, por administração, de empreitada ou
subempreitada, de construção civil, de obras hidráulicas e
outras obras semelhantes, INCLUSIVE SERVIÇOS AUXILIARES OU
COMPLEMENTARES (exceto o fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da
prestação dos serviços - caso do cimento, só esta
observação é nossa -, que ficam sujeitas ao ICM).
- Destaques e grifos nossos.
Podem-se indicar igualmente os casos dos ítens 20, 29, 40, 41, 42 e
56 da mesma Lista, em que o ICMS incide também sobre a mercadoria ou
material empregado na execução do serviço. No entanto, quanto à Lei que
proibiria essa acumulação, não foi citada nem pelo egrégio órgão julgador
nem pela parte contrária, simplesmente porque inexiste, data venia...
Além dos fundamentos retro desenvolvidos que acabam por envolver o
MÉRITO da questão, a FPE/MG, ora Agravante, requer que fique como parte
integrante do presente Agravo a sua petição de Recurso Especial,
notadamente a lição de ALIOMAR BALEEIRO, sobre aplicação e interpretação
do contrariado art. 1º, inciso I, que, por se ajustar com tal precisão ao
caso dos autos, releva mais uma vez seja transcrita:
“VIII - MOTIVO JURÍDICO DA SAÍDA -
De modo diverso do i.v.c., que tinha como fato gerador
especificamente um negócio jurídico de venda ou
consignação, o ICM assenta sobre qualquer operação
realizada com a mercadoria, isto é, qualquer negócio
jurídico relevante ou operação econômica, que ocasione a
saída.
“A natureza específica da operação realizada”, isto é, o
negócio jurídico, que motiva ou dá causa à saída, é
irrelevante do ponto de vista fiscal. Quase sempre se
prende a uma compra-e-venda mercantil ou a uma consignação.
Mas pode ser outro contrato ou ato jurídico (como é o caso
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 33
da contratação do serviço de concretagem pelas betoneiras -
parêntese nosso). Não pode ser em nossa opinião, fato
material ou físico: a simples deslocação da mercadoria para
fora do estabelecimento, permanecendo na propriedade e
posse direta do contribuinte (não é o caso dos autos, pois
o cimento não permanece na propriedade da Recorrida -
parêntese igualmente nosso), seja para depósito, custódia,
penhor, comodato ou reparos. Se admitíssemos solução
contrária, até o furto da mercadoria seria fato gerador do
ICM”.
- Dir. Trib. Brasileiro, 10ª ed., Saraiva, pág. 223.
Diante de todo o exposto, pede e espera a Recorrente, ora Agravante,
o conhecimento e provimento do presente Agravo e do Recurso Especial,
como de direito e
J U S T I Ç A !
Belo Horizonte, 10 de maio de l995.
RONALD MAGALHÃES DE SOUSA
Procurador da Fazenda Estadual
OAB/MG Nº 6.356
COMENTÁRIOS CRÍTICOS AO ARTIGO 121 DO CTN -
EM HOMENAGEM A GERALDO ATALIBA
Sacha Calmon Navarro Coêlho
Advogado
Dispõe o CTN:
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 34
“Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa
obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a
situação que constitua o respectivo fato gerador.
II - responsável, quando, sem revestir a condição de
contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de
lei.”
COMENTÁRIOS
Logo mais à frente, o CTN, no título II, Capítulo V, versa sobre a
responsabilidade tributária em quatro seções:
Seção I - Disposição Geral - Art. 128.
Seção II - Responsabilidaade dos Sucessores - Art. 129 a 133.
Seção III - Responsabilidade de Terceiros - Art. 134 e 135.
Seção IV - Responsabilidade por Infrações - Art. 136 a 138.
Na sistemática do digesto tributário, o termo responsabilidade
abarca as hipóteses de transferência e substituição, sujeitadas a
idênticos critérios de permissividade jurídica.
A primeira conclusão a tirar é a de que o CTN não esgotou o assunto.
Os artigos 129 a 138 tratam dos grupos mais importantes da
responsabilidade por “transferência” (sucessão, terceiros etc.). As
palavras inaugurais do Art. 128 - “Sem prejuízo do disposto neste
Capítulo a lei pode atribuir...” - evidenciam que outras espécies,
principalmente as de substituição, podem ser instituídas pela legislação
ordinária das pessoas políticas da federação. A lei a que se refere o CTN
no art. 128 será federal, estadual ou municipal, conforme seja o caso e o
interesse.
Aliás, nenhum artigo do CTN se presta tanto como este ao conceito de
lex legum, ou lei sobre como fazer leis, como dizia PONTES DE MIRANDA.
Com efeito, pode o legislador ordinário estabelecer casos de
responsabilidade “por substituição”, desde que observados os preceitos
condicionantes do Art. 128: (a) Que a responsabilidade decorra de lei
(lei estrita). (b) Que seja expressa. (c) Que envolva pessoa ligada
obrigatoriamente ao fato jurígeno do “substituído” (liame jurídico ou
econômico).
A observância da condicionante referida na letra “c” leva-nos
diretamente para o campo do princípio da capacidade contributiva.
Por qual razão teria o legislador do Código Tributário Nacional
inserido tal disposição no Digesto?
A indagação é profundamente ética sobre ser jurídica.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 35
No anteprojeto do Código (1953), de autoria de RUBENS GOMES DE
SOUZA, a questão estava posta no Art. 163: “Sem prejuízo do disposto no
Capítulo V do Título VI do Livro V, a lei tributária poderá atribuir de
modo expresso a responsabilidade pela obrigação tributária principal a
terceira pessoa, expressamente definida, com exclusão da responsabilidade
do sujeito passivo, ou em caráter supletivo do cumprimento total ou
parcial da referida obrigação por parte deste.”
Na comissão do IBDF, Instituto Brasileiro de Direito Financeiro,
hoje ABDF (Associação Brasileira de Direito Financeiro), por inspiração
do notável tributarista carioca, Dr. GILBERTO ULHÔA CANTO (in
“Codificação do Direito Tributário” - Instituto Brasileiro de Direito
Tributário, Rio, 1955, p. 39), foi formulada uma modificação no corpo do
artigo, ao argumento de que “como está redigido não nos parece que possa
subsistir. Permitiria a transferência do ônus tributário a qualquer
terceiro sem nenhuma justificativa, e facultaria a discriminação. É
mister, para que se torne razoável, condicionar-lhe a aplicação aos casos
em que o terceiro tenha alguma vinculação ao fato gerador ou aos atos,
negócios ou relações que lhe dão origem. Acrescente-se: ... desde que
seja parte interveniente na situação ou ato definidos como fato gerador
da obrigação.”
Ora, com exigir a vinculação do “responsável” ao fato gerador,
GILBERTO DE ULHÔA CANTO, bem interpretando a cultura justributária - e
sua sugestão foi aceita e aprovada por unanimidade -, quis assegurar
àquele a possibilidade econômica ou jurídica de recuperar-se do ônus
tributário.
A emenda proposta, adiante-se, foi acolhida pelo governo, embora com
outra redação (Projeto Osvaldo Aranha, 1954). Passou-se a dizer que a
responsabilidade seria de “terceira pessoa vinculada de fato ou de
direito ao respectivo fato gerador”.
A redação atual do CTN - compare-se - incorpora os escsrúpulos da
doutrina expressados na emenda proposta pelo IBDF e cristaliza a evolução
da espécie. Vale dizer a “vinculação ao fato gerador”, no que tange ao
“responsável”, é para garantir-lhe o ressarcimento do ônus tributário.
De um lado, asseguram-se ao Fisco, ao jus tributandi do Estado,
condições de eficácia e funcionalidade. De outro, garante-se ao cidadão-
contribuinte o direito de ressarcimento, de modo a evitar desfalque em
seu patrimônio econômico e jurídico.
O Art. 128 é uma restrição ao poder de tributar. O destinatário da
regra é o legislador. O intento é proteger o contribuinte sem estorvar,
contudo, a ação do Estado. O legislador, assim, não é livre na estatuição
dos casos de responsabilidade tributária. Nessa área não se permite
alvedrio, que poderia redundar em arbítrio e opressão.
A capacidade contributiva que deve ser atingida á a da pessoa que
pratica o fato gerador, e não a do “substituto”. Aqui está o coração do
problema.
RUY BARBOSA NOGUEIRA, reportando-se ao termo Zurechnung utilizado
por HENSEL (e pela literatura tributária tedesca) e traduzindo-o para o
vernáculo pela palavra atributividade, leciona com propriedade: “Se
pensarmos no aspecto econômico da tributação, é fácil compreendermos a
razão ou necessidade desta vinculação do contribuinte ou responsável ao
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 36
fato econômico tributado, não só porque a vantagem ou resultado dele
decorrente é que vai possibilitar o pagamento do tributo ao fisco, mais
ainda porque assim a lei atenderá ao princípio fundamental de justiça
tributária, segundo o qual se deve atingir a capacidade econômica do
contribuinte - capacidade contributiva.” (Apud HENRY TILBERY, Direito
Tributário 2 - Responsabilidade Tributária, José Bushatsky, São Paulo,
1972, p. 78).
No mesmo sentido a doutrina pátria.
Entre nós, ALFREDO AUGUSTO BECKER, original pensador, renovador dos
estudos tributários no Brasil, com sua linguagem peculiar, ensina:
“Existe substituto legal tributário toda vez em que o legislador escolher
para sujeito passivo da relação jurídica tributária um outro qualquer
indivíduo, em substituição daquele determinado indivíduo de cuja renda ou
capital a hipótese de incidência é fato-signo presuntivo.” (A. AUGUSTO
BECKER, Teoria Geral do Direito Tributário, Saraiva, São Paulo, 1972, p.
503).
Notável como BECKER demonstra o “aspecto econômico” (e não jurídico)
da substituição tributária, versando o princípio da capacidade
contributiva.
A possibilidade de o “substituto” recuperar o ônus que lhe é imposto
é estudada na teoria do regresso, conhecida tanto no direito privado como
no direito público. Na área do direito tributário, o direito do regresso
comporta inúmeras diferenças terminológicas. Cada autor elege
denominações próprias que não vem ao caso descalvar nem citar, pois seria
lance de pura erudição. É preferível apenas mencioná-las e sistematizar o
assunto para melhor compreendê-lo.
Na doutrina européia, avultam as classificações: “regresso
tributário interno” e “regresso tributário externo”, “regresso
tributário” e “regresso civil”. A. D. GIANNINI fala em regresso in sensu
lato , compreendendo o processo de repercussão, e regresso in sensu
proprio, regulado pelo direito civil. Há referências a uma translação
manifesta e a outra, esta “oculta”, e assim por diante.
Pensamos que, em tema de substituição tributária, não se deve
cogitar da chamada sub-rogação legal do Art. 985 do Código Civil,
pressuposto da ação de ressarcimento, ou para efeito de direito de
retenção, amputação no preço a pagar ou acréscimo no preço a receber.
Art. 985. A sub-rogação opera-se de pleno direito: ...
III - Do terceiro interessado que paga dívida pela qual era ou
podia ser obrigado, no todo ou em parte.
O “substituto” não paga dívida de outrem. Paga tributo do qual ele
próprio é sujeito passivo (o substituído é que deveria ser sujeito
passivo, mas não é! Apenas detém a capacidade contributiva).
O regresso é econômico e deve dar-se de imediato (o laticinista
pagando ao produtor de leite o preço do mesmo diminuído do imposto, que
pagará como substituto, só para exemplificar). O tema é tributário. Está
no CTN.
Por isso mesmo é que se exigiu a vinculação do substituto ao fato
gerador (Art. 128 do CTN). Se assim não fosse, tal ligame não teria
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 37
efeitos práticos, nem precisaria ser cogitado, já que a solução do
assunto já se encontraria regulada no Código Civil...
O “direito de regresso” é exigência que promana do princípio da
capacidade contributiva, explícita no sistema jurídico nacional e, aqui e
acolá, nas dobras da legislação: na isenção do mínimo vital no imposto de
renda, na seletividade do IPI, nas isenções do ITBI e dos impostos
prediais, na remissão em razão de calamidade pública.
Noutro giro, diante de cada caso concreto de substituição
tributária, mormente na área do ICMS, a jurisprudência deveria, a nosso
ver, preocupar-se fundamentalmente com esta questão: verificar se o
substituto tem condições efetivas, através do mecanismo dos negócios, de
se ressarcir financeiramente do ônus tributário.
O substituto é um sujeito passivo direto. Pensamos que esta
afirmativa, sobremais lógica e singela, não transita com tranquilidade
nos arraiais do direito tributário brasileiro, em razão de três fatos:
pela insuficiência teórica de nossa tributarística, pela incompreensão
jurídica da única teoria sobre o assunto em curso no país, a de RUBENS
GOMES DE SOUZA e, finalmente, pela incipiente caracterização jurídica
positiva da responsabilidade tributária no Código Tributário Naciocnal,
cja elaboração fundou-se nos escólios de GOMES DE SOUZA.
Aliás, os equívocos começam com a expressão substituto tributário,
que juridicamente, não substituti ninguém. ALLORIO (Diritto Processuale
Tributario, Turim, 1969, p. 139), com razão, dizia candente: “o
substituto não existe. O que a doutrina chama de substituto é na
realidade o único contribuinte do tributo” (o fenômeno da “substituição”
começa em momento pré-jurídico, o da escolha pelo legislador do obrigado
legal, em substituição ao que demonstra capacidade contributiva, por
razões de eficácia e comodidade).
Por isso mesmo, VICTOR UCKMAR chama o substituto de representante ex
lege, e ZELMO DENARI (Elementos de Direito Tributário, Juriscredi, São
Paulo, 1973, p. 245) considera que a sujeição passiva direta engloba a
figura do contribuinte e a do substituto, enquanto a sujeição passiva
indireta congloba o responsável e o sucessor, inter-vivos ou causa
mortis.
Pensamos que o problema, tirante as denominações legais em voga e a
própria terminologia do CTN, poderia ser extremamente simplificado se
considerássemos a questão à luz da teoria da norma jurídica e de sua
técnica de imputação (o próprio do direito é ser uma técnica que imputa a
determinados fatos precisas consequências).
NORMA JURÍDICA TRIBUTÁRIA
Fato Jurígeno Imperativo Legal
Fato X, praticado por Y, em dado Y (ou) Z pagar tributo a F, no
tempo e lugar montante K
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 38
Quando o fato X é realizado por Y, e o imperativo legal determina
que esta mesma pessoa deve pagar o tributo a F, que é o sujeito ativo da
obrigação, estamos em face de sujeição passiva direta. O detentor da
capacidade contributiva que figura na hipótese de incidência da norma é o
mesmo que figura no imperativo, como sujeito passivo. O nosso direito
chama a tal pessoa de contribuinte porque “tem relação pessoal e direta
com a situação que constitui o fato gerador da obrigação”. Pode ocorrer,
entretanto, que outra pessoa, por razões de comodidade, ou para evitar o
periculum in mora, ou para simplificar o mecanismo de
fiscalização/arrecadação, venha a ocupar no comando normativo a condição
de “sujeito passivo”. O Art. 128 do CTN permite possa ocorrer este
fenômeno. Nesse caso, o fato X é realizado por Y, mas é Z que aparece
como “sujeito passivo”. O nosso direito chama a tal tipo de sujeito
passivo de responsável (por substituição de Y).
Melhor seria chamá-lo de “destinatário legal tributário” para
extremá-lo do “contribuinte” e considerar a ambos “sujeitos passivos
diretos”. Assim, a sujeição passiva direta comportaria dois tipos de
obrigados: a) o “contribuinte”, que paga dívida tributária própria por
fato gerador próprio e b) o “destinatário legal tributário”, que paga
dívida tributária própria por fato gerador alheio (de terceiro),
assegurando-se-lhe, em nome da justiça, a possibilidade de recuperar,
contra quem praticou ou esteve envolvido com o fato gerador, o dispêndio
fiscal que a lei lhe imputou diretamente, através da criação do vinculum
juris obrigacional.
Este tipo de situação, como visto na parte em que tratamos dos
aspectos da hipótese de incidência das normas tributárias, é possível em
virtude de variação no âmbito de validade pessoal da hipótese de
incidência da norma, em que pese a opinião de BARROS CARVALHO.
O nosso direito (CTN), contudo, iguala o substituto, ou seja, o
sujeito passivo direto por fato gerador alheio, aos demais “responsáveis
por transferência” (Art. 128 do Digesto Tributário). A falta de técnica
provoca uma enorme confusão na doutrina e na jurisprudência. Está claro
que o sujeito passivo direto por fato gerador alheio ostenta um status
jurídico diverso dos demais responsáveis que são sujeitos passivos
indiretos, por isso que são responsáveis pelo pagamento de tributo
alheio. No caso desses responsáveis, a obrigação é de pagar tributo de
outrem. Ocorre, assim, que a lei transfere preexistente obrigação em
razão de fatos diversos (cláusulas legais de sub-rogação passiva). Dá-se
uma sucessão, mortis causa ou inter vivos, decreta-se uma falência,
obrigando a massa falida, imputa-se ao tutor, curador, tabelião, pai,
representante legal, em caso de omissão, o dever de pagar tributo alheio
(do tutelado, curatelado, filho ou representado). Em todas estas
hipóteses, existem duas normas jurídicas, sucessivas.
NORMA A NORMA B
(Hipótese) (Consequência) (Hipótese) (Consequência)
A pratica o fato Em virtude de um
gerador A é sujeito passivo fato previsto em
lei, A fica desobrigado B fica
responsável
total ou
| | parcialmente
pelo tributo
de A
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 39
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| Transferência de dever tributário
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| de A para B
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A sujeição passiva indireta ou, o que dá na mesma, as modalidades de
transferência de responsabilidade no direito tributário brasileiro, são
por demais conhecidas e estão sistematizadas como transferências ou sub-
rogações passivas de obrigação de dar (CTN, art. 129 a 135). Vejamos:
1) Sucessão causa mortis - o espólio e os herdeiros respondem pelo
de cujus.
2) Sucessão inter-vivos - respondem por “transferência do dever
tributário”:
2.1. O sucessor na aquisição imobiliária;
2.2. A pessoa jurídica adquirente de outra;
2.3. A pessoa jurídica que surge em razão de fusão, cisão,
incorporação ou transformação;
2.4. A massa falida;
2.5. O acervo na concordata, na pessoa do concordatário.
3) Responsabilidade legal stricto sensu, em caso de mala fides,
omissão, inadimplemento.
3.1. O pai, pelos filhos menores;
3.2. Os tutores e curadores, pelos tutelados e curatelados;
3.3. O síndico, pela massa;
3.4. O comissário, pelo concordatário;
3.5. Os tabeliães e demais oficiais, pelos atos praticados perante
eles, jurígenos, propiciadores de inadimplemento;
3.6. O inventariante, pelo espólio;
3.7. Os sócios, na liquidação de sociedades de pessoas;
3.8. Os administradores de bens de terceiros, em lugar destes;
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 40
3.9. Os mandatários, pelos mandantes; os prepostos, diretores,
gerentes e representantes de pessoas jurídicas de direito privado, quando
tenham agido com abuso de poder ou infração de contrato social, estatuto
ou lei.
Bem lançada a crítica de JOHNSON BARBOSA NOGUEIRA, Prof. de Direito
Processual Civil da Universidade Federal da Bahia, advogado e procurador
do mesmo Estado, no seu “O Contribuinte Substituto do ICM”, tese aprovada
no I Congresso Internacional de Direito Tributário, realizado em São
Paulo em 198l:
“A introdução a-crítica de certas noções dogmatizadas a
respeito do substituto tributário, por força principalmente do
prestígio da doutrina italiana, permitiu que se aceitassem, sem
maior indagação sobre a natureza jurídica da substituição
tributária, certos equívocos em sede doutrinária, já agora a grassar
no direito positivo.
O primeiro desses enganos é considerar o contribuinte
substituto dentro da categoria dos responsáveis, como uma modalidade
de sujeito passivo indireto. Este é um erro muito arraigado na
doutrina pátria, que transbordou para o Código Tributário Nacional,
pelo menos segundo a intenção e o depoimento dos seus inspiradores.
Deste modo, o substituto estaria previsto no art. 121, parágrafo
único, II, como um tipo de responsável.
O segundo desses desvios é representado pela concepção da
tributação na fonte como exemplo típico de substituição tributária.
Na verdade, se fosse melhor analisada nossa tributação do imposto de
renda na fonte, verificaríamos que o tributo sempre foi retido e
recolhido em nome do beneficiário, ou seja, do contribuinte, cabendo
à fonte pagadora e retentora mero dever acessório (obrigação de
fazer). Só mais recentemente, na área da tributação dos rendimentos
auferidos por estrangeiro, é que se vem utilizando a figura do
contribuinte substituto do imposto de renda.
O terceiro erro consiste em atribuir responsabilidade
subsidiária ao substituído, em caso de não pagamento do tributo pelo
substituto. Apesar de ser pacífica a noção de que não se estabelece
nenhuma relação jurídica entre o substituído e o Estado,
contraditoriamente se afirma que o substituído responde em caso de
não cumprimento da obrigação tributária por parte do substituto. O
mais pasmante é que a legislação do ICM na totalidade, talvez, dos
Estados, vem estatuindo esta responsabilidade do substituído, o que
é impraticável e injusto, pois ele já sofreu a repercussão do
tributo. Ora, ao instituir o substituto tributário, a lei há de
excluir o substituído de qualquer responsabilidade. Assim, é
inconcebível a responsabilidade subsidiária do substituído no
esquema doutrinário da categoria de substituição tributária. Este
vezo parece decorrer da redução a certos casos de tributação na
fonte, em que a figura do contribuinte não desaparece, como exemplo
de substituição tributária.”
O fenômeno da sujeição passiva em direito tributário admite duas
categorias:
a) Sujeição passiva direta;
b) Sujeição passiva indireta.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 41
Dá-se a sujeição passiva direta quando a pessoa que paga está
indicada no mandamento da mesma norma cuja hipótese descreve o fato
gerador. Assim, o contribuinte é quem pratica o fato gerador ou quem,
mesmo não praticando o fato gerador, está pelo mandamento da norma
obrigado ao pagamento do tributo. A este último tipo de contribuinte, as
legislações chamam comumente de “responsável por substituição” ou
“substituto legal tributário” (mas é preciso notar que não é
“responsável” por obrigação alheia, mas por fato gerador de “terceiro”).
Somente ele é o obrigado jurídico.
TIPOS DE SUJEIÇÃO PASSIVA DIRETA
(POR FATO GERADOR PRÓPRIO OU DE TERCEIRO):
1º tipo:
HIPÓTESE CONSEQUÊNCIA
A pratica o fato gerador A lei manda A pagar
2º tipo:
HIPÓTESE CONSEQUÊNCIA
A pratica o fato gerador A lei determina a B
pagar o tributo sem
nunca ter atribuído
a A o dever de
pagá-lo
Ora, se assim é, tanto o “contribuinte” quanto o “substituto” são,
originalmente, nos termos da lei, sujeitos passivos diretos. Nunca, antes
desses, alguém esteve na condição de obrigado. No caso da “substituição”,
dá-se uma dissociação entre a pessoa que figura na hipótese da norma e a
que figura na consequência.
Na sujeição passiva indireta, ao revés, a obrigação de pagar é,
originalmente, necessariamente, do sujeito passivo direto. Ocorre que a
lei, a partir de certos pressupostos, transfere a terceiros o dever de
pagar. Há, portanto, alteração no esquema dos obrigados (o que não ocorre
na sujeição passiva direta dita “por substituição”). Todos os
“responsáveis” - na sujeição passiva indireta - ficam obrigados a um
dever de pagar tributo que, originariamente, por força de lei, era do
sujeito passivo direto. A este tipo de sujeição passiva indireta a
doutrina denomina sujeição passiva por transferência (por isso que se dá
uma “transferência” de responsabilidade).
O tema desses comentários, o discuti com o meu mestre GERALDO
ATALIBA. Fiz três concursos universitários desde auxiliar de ensino,
passando pelo doutoramento até a TITULARIDADE. Em todos eles ATALIBA
examinou-me com esmero e admiração. Se o trago a lume o estudo portanto,
é por sabê-lo autorizado por um dos mais importantes publicistas
contemporâneos, e que soube, como poucos, honrar o direito pátrio e a
República Federativa do Brasil.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 42
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 43
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DECISÕES JUDICIAIS
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PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 44
AUTOS Nº : 02494029497-8 - AÇÃO DECLARATÓRIA
AUTORA : COMMERCE DESENVOLVIMENTO MERCANTIL LTDA.
RÉ : FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
ICMS - SALDO CREDOR DA CONTA GRÁFICA - CORREÇÃO MONETÁRIA -
DESCABIMENTO
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 45
Vistos etc.,
COMMERCE DESENVOLVIMENTO MERCANTIL LTDA., qualificada nos autos,
requereu AÇÃO DECLARATÓRIA DE EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA contra a
FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, buscando ver declarada a
existência de relação jurídica entre as partes, permitindo-se à Autora,
atualizar monetariamente, os saldos credores da conta gráfica do ICMS,
apurados periodicamente, segundo a legislação de regência do tributo.
Alegou em síntese em sua longa e bem cuidada inicial, que através de
seus diversos estabelecimentos localizados no Estado de Minas Gerais, vem
em seu comércio, apresentando em sua escrita fiscal, saldo credor na
conta gráfica do ICMS, decorrente de seu giro comercial.
Asseverou que nos períodos em que apura saldo devedor na referida
conta gráfica, nos termos da legislação pertinente, promove o
recolhimento do mesmo, sendo que a legislação referida, determina a
atualização monetária do referido saldo, quando recolhido fora do prazo,
estando claro que a Fazenda Pública procura proteger seus créditos dos
efeitos nocivos da desvalorização da moeda, entendendo a Autora, com
direito a atualizar os valores dos créditos apurados quando ocorrentes,
em obediência ao princípio da isonomia e ainda ao da não cumulatividade
do referido tributo, afirmando estar havendo tratamento desigual para
duas situações idênticas.
Citou diversas manifestações doutrinárias a respeito do tema,
mencionando ainda, decisões favoráveis em hipóteses idênticas, tanto em
primeiro, quanto em segundo grau de jurisdição, lembrando ainda,
manifestação do próprio Pretório Excelso.
Culminou com o pedido de procedência do que fora requerido na
inicial de fls. 2/22, acostando à mesma, os documentos de fls. 23/71.
Citada a Fazenda Pública, apresentou ela a resposta de fls. 76/86,
acompanhada dos documentos de fls. 87.
Na referida manifestação, alegou em preliminar, a impossibilidade
jurídica do pedido, por buscar a Autora, um provimento judicial de cunho
normativo o que não é permitido por nosso ordenamento jurídico.
No mérito entendeu ser improcedente o pedido, uma vez que o direito
do contribuinte decorre de lei, ficando o Estado, diante dele, na
obrigação de aguardar e aceitar as consequências da decisão de utilizar o
crédito.
Afirmou mais, que o alegado crédito é puramente escritural,
destinado tão só a reduzir total ou parcialmente, débitos tributários,
não sendo um direito creditório que o titular possa opor ao Estado,
estando pois o referido crédito, sujeito ao princípio do nominalismo, não
vendo nenhuma lesão aos princípios retores da matéria, como alegado pela
Autora, a não permissão de atualização monetária do mesmo.
Lembrou ainda, ser inaplicável ao caso dos autos, a jurisprudência
mencionada pela Autora, culminando com o requerimento de improcedência do
pedido inicial.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 46
A Autora impugnou a contestação às fls. 89/103, refutando a
preliminar nela colocada e combatendo as razões de mérito, reavivando
ainda, argumentos já expendidos.
Não havendo provas a produzir, apresentou a Autora o memorial de
fls. 107/118, com os documentos de fls. 119/143, onde após discorrer
longamente sobre a questão debatida, ratificou seu posicionamento nos
autos.
O Ministério Público em sua derradeira manifestação, opinou pelo
indeferimento do pedido inicial, entendendo não afrontado nenhum dos
princípios mencionados pela Autora.
Este é o relatório em resumo.
Fundamento e D E C I D O :
Indefiro de início, a preliminar de impossibilidade jurídica do
pedido, articulada pela Fazenda em sua contestação, uma vez que não vejo
nenhum obstáculo no plano processual do direito de ação, para que seja
analisado pelo Judiciário o pedido da Autora.
Afigura-se-me insustentável a alegação da Ré, de que busca a Autora
uma sentença de cunho normativo, uma vez que a mesma deduziu
objetivamente sua pretensão, buscando a declaração não para efeitos
futuros e incertos, porém tão somente para os casos já ocorridos, como
resta claro da inicial onde foi posta a questão.
No que pertine ao mérito, noto que a Autora pretende em termos de
provimento judicial, uma decisão que lhe declare o direito de ver
corrigido monetariamente, os denominados saldos credores da conta gráfica
de apuração do ICMS, decorrentes da compensação entre os direitos de
créditos pelas entradas de mercadorias em seus estabelecimentos e os
respectivos débitos em razão das saídas de referidas mercadorias dos
estabelecimentos.
Busca a Autora demonstrar, que havendo acúmulo de tais créditos,
teria direito a atualizá-los monetariamente, tendo em vista inclusive que
a Ré atualiza os tributos, não levados aos cofres públicos na data do
vencimento da obrigação.
Bem é de ver, que a Autora procura construir toda sua argumentação,
como se cuidasse ela de grandezas idênticas, quando trata do denominado
“saldo credor”, apurado na conta gráfica do ICMS e o tributo a ser levado
aos cofres da Ré.
Evidentemente, parte a Autora de um dado falso, por comparar
situações heterogêneas, uma vez que o denominado “saldo credor” do ICMS,
não é e nunca foi moeda com vocação de quitar tributos.
Não resiste à evidência, a circunstância de haver a Autora se
esquecido de que a única finalidade do denominado “saldo credor”,
verificado no período de apuração do ICMS é ser compensado com os valores
de débitos apontados na mencionada conta gráfica, que também nunca em
tempo algum, sofrera qualquer atualização monetária.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 47
Força é convir, que razão teria a Autora, estivesse a Ré exigindo
atualização monetária dos valores apurados, decorrentes das saídas de
mercadorias de seu estabelecimento, desde as datas das referidas saídas,
quando então, patente seria o seu direito em atualizar os valores de
créditos do imposto, verificados no período de apuração, em decorrência
das entradas de mercadorias no estabelecimento.
Esquece-se a Autora, que o “saldo credor” apurado em período
anterior de apuração, não confronta e não tem contrapartida o imposto a
ser recolhido, com ele não sendo compensado, uma vez que não tem nenhum
poder liberatório, tendo ao contrário a confrontá-lo, sendo compensável,
outra grandeza, ou seja, os valores de débitos de ICMS, verificados no
novo período de apuração, em decorrência da saída de mercadorias do
estabelecimento. Evidentemente que o tributo a ser recolhido, só aparece
como grandeza objetivamente apreciável, após o referido confronto e
compensação, quando verificado que os valores das saídas do
estabelecimento foram ssuperiores aos valores das entradas, mais
possíveis saldos credores de períodos de apuração anteriores. Somente aí,
surge então, o montante do tributo a ser carreado aos cofres públicos.
Firmadas tais premissas, é forçoso reconhecer, que jamais houve
qualquer descompasso com burla ao princípio isonômico, ou descumprimento
ao princípio da não cumulatividade do tributo, insculpidos em nossa
Constituição Federal, uma vez que ambas as grandezas, valores de créditos
em decorrência de entradas de mercadorias no estabelecimento, ou saldo
credor de período de apuração anterior e valores de débitos em
decorrência de saídas de mercadorias do referido estabelecimento, não
sofrem nenhuma atualização monetária.
Somente após efetuado tal confronto, surge uma terceira grandeza: se
os valores de débitos, decorrentes das saídas de mercadorias do
estabelecimento, são superiores aos valores de créditos, decorrentes das
entradas ou de saldo credor de período de apuração anterior, teremos como
consequência o imposto a pagar, correspondente ao valor de tal saldo, que
também não sofre nenhuma atualização monetária, quando pago no fim do
período de apuração.
Ocorrendo o contrário, o saldo apurado, denominado saldo credor, não
é na verdade, nem direito creditório do contribuinte com relação à
Fazenda, que possa ser exigido em alguma data de vencimento, sob pena de
multa e atualização monetária, servindo ele ao contrário, não para quitar
tributos de outro período de apuração e sim, tão somente, para ser levado
juntamente com outros créditos, decorrentes de novas entradas de
mercadorias no estabelecimento, para compensação com outros débitos,
verificados em razão de saídas de mercadorias do estabelecimento.
Resta pois evidente, repita-se, que o que sofre atualização
monetária é tão somente o tributo, grandeza diversa das anteriores,
regida pela Direito Tributário, mesmo assim quando não recolhido na data
designada e ainda em obediência à previsão legal.
Não tem pois, aplicação ao caso dos autos, a jurisprudência
mencionada, uma vez que a mesma se refere a crédito extemporaneamente
aproveitado, quando houve evidentemente, pagamento de tributo, em razão
do não aproveitamento oportuno, sendo que as decisões oriundas de outro
Estado da Federação, partem “data venia”, de um dado incorreto como acima
entendo haver demonstrado.
Merece pois, a meu juízo, indeferimento o pedido inicial.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 48
Ante o exposto, considerando tudo mais que dos autos consta, julgo
improcedente o pedido formulado por COMMERCE DESENVOLVIMENTO MERCANTIL
LTDA., contra a FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, por considerar
indevida a atualização monetária do denominado “saldo credor” da conta
gráfica de apuração do ICMS.
Imponho à Autora, o pagamento das custas processuais, bem como
honorários advocatícios, que arbitro em 15% (quinze por cento), sobre o
valor da causa, monetariamente atualizado, desde a data do ajuizamento da
ação.
Publique-se, Registre-se, Intimem-se.
Belo Horizonte, 19 de novembro de 1.994.
VALDEZ LEITE MACHADO
Juiz de Direito da 4ª Vara da
Fazenda Pública e Autarquias
AUTOS Nº : 074.383-6/93
AUTOR : PEIXOTO COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LTDA.
RÉ : FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL
NATUREZA DA AÇÃO : DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CORRIGIDO.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 49
E M E N T A : DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CORRIGIDO. EMPRESA COMERCIAL. CRÉDITO TRIBUTÁRIO REFERENTE A PNEUS,
COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES, CÂMARAS DE AR E MATERIAL DE LIMPEZA DE
VEÍCULOS. EMPRESA NÃO INSCRITA COMO PRESTADORA DE SERVIÇOS.
IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO.
- Se a Autora não é inscrita como prestadora de serviços de
transporte não pode obter crédito de ICMS relativo a pneus, câmaras
de ar, lubrificantes e combustíveis, ainda que mantenha frota de
veículos para entrega das mercadorias vendidas no estabelecimento de
seus clientes.
- Pedidos de reconhecimento de crédito corrigido que se julga
improcedente.
VISTOS, ETC.
1. Relatório.
1.1. Intenta a Autora contra a Ré a presente Ação Declaratória de
Reconhecimento de Crédito Tributário Corrigido ao fundamento de que na
qualidade de comerciante atacadista mantém frota de veículos para entrega
das mercadorias vendidas no estabelecimento do comprador, e por isso
mesmo tem direito ao crédito corrigido de ICMS referentes a combustível,
pneus, câmaras de ar e lubrificantes de acordo com o disposto no art. 31,
parágrafo único da Lei 6.763/75, bem como de acordo com os princípios da
isonomia e da não-cumulatividade.
1.2. Em resposta articula em síntese a Ré que a Autora não tendo
como atividade específica a prestação de serviços de transporte, mas sim
o comércio das mercadorias por ela vendidas e entregues no
estabelecimento do comprador, não pode creditar sobre os insumos como
pretende, eis que esses somente podem ocorrer na indústria, bem como o
direito de crédito do ICMS somente se dá tocante às mercadorias vendidas
e não quanto aos produtos consumidos pelo contribuinte, e finalmente que
inexistindo crédito tributário a ser reconhecido também afastado fica o
pedido de correção monetária.
1.3. Saneado o processo e não tendo as partes outras provas a ser
produzidas, as partes ofertaram memoriais seguido do valioso parecer do
RMP à fl. 147 e seguintes.
2. Fundamentação.
2.1. Conforme alegado em defesa pela Ré, nenhuma ofensa do princípio
da isonomia houve por parte da mesma, uma vez que a situação da Autora
não é a de prestadora de serviços, mas sim a de comerciante que como
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 50
atividade secundária entrega as mercadorias por ela vendidas a seus
clientes.
2.2. Da mesma sorte não há se falar em ofensa ao princípio da não-
cumulatividade, eis que o material de uso e consumo da Autora
(combustíveis, lubrificantes, pneus, câmaras de ar e material de limpeza
dos veículos) não podem gerar crédito uma vez que também não podem gerar
débito na saída, pois são consumidos pela Autora e por isso mesmo
insuscetíveis de saídas tributadas capazes de ensejar crédito.
2.3. Por fim, conforme dispõe o próprio Regulamento do ICMS em seu
art. 144, item IV
SOMENTE AS EMPRESAS INSCRITAS COMO PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE PODEM APROPRIAR DO VALOR DO ICMS CORRESPONDENTE À
AQUISIÇÃO DE COMBUSTÍVEL, LUBRIFICANTES, PNEUS, DESDE QUE ESTES
SEJAM ESTRITAMENTE NECESSÀRIOS À PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.
2.4. E, como consequência, não havendo o pretendido crédito
tributário, muito menos poderá haver a correção monetária que se erige em
acessório do pedido principal.
2.5. Com tais fundamentos é que deve ser repelido pedido da Autora.
3. Conclusão
3.1. Pelo exposto e de tudo mais que dos autos consta, julgo
improcedente o pedido da Autora, haja vista que sendo empresa cuja
atividade principal é o comércio e não prestação de serviços, não pode
creditar do ICMS resultante de compra de pneus, combustíveis,
lubrificantes, câmaras de ar e material de limpeza de veículos, posto que
são consumidos pela Autora, e por isso mesmo não terão saída tributável
capaz de gerar crédito, isso se não bastasse o RICMS dispor claramente
que somente as empresas devidamente inscritas como prestadoras de
serviços de transporte podem creditar do ICMS correspondente a
combustível, lubrificante, pneus, câmaras de ar e material de limpeza,
tudo nos termos da fundamentação retro a qual integra essa parte
dispositiva para todos os efeitos legais.
3.2. Custas e honorários pela Autora, sendo esses arbitrados em 20%
sobre o valor atribuído à ação, devidamente atualizado até à época do
efetivo pagamento.
P.R.I. e junte-se.
Belo Horizonte, 10 de março de l.995.
DR. BELIZÁRIO ANTÔNIO DE LACERDA
Juiz de Direito da 1ª Vara de
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 51
Fazenda Pública
APELAÇÃO CÍVEL Nº 34.834/2 - COMARCA DE BELO HORIZONTE
APELANTE : FERROESTE IND. LTDA.
APELADO : DIRETOR GERAL IEF - INST. ESTADUAL FLORESTAS
RELATOR : EXMO. SR. DES. MONTEIRO DE BARROS
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 52
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO - TAXA FLORESTAL -
ILEGALIDADE E INCONSTITUCIONALIDADE DA REFERIDA TAXA - INOCORRÊNCIA
- COBRANÇA DEVIDA - SEGURANÇA DENEGADA - RECURSO DESPROVIDO.
A C Ó R D Ã O
Vistos etc., acorda, em Turma, a Quarta Câmara Cível do Tribunal de
Justiça do Estado de Minas Gerais, incorporando neste o relatório de
fls., na conformidade da ata dos julgamentos e das notas taquigráficas, à
unanimidade de votos, EM NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
Belo Horizonte, 25 de maio de l995.
DES. VAZ DE MELLO - Presidente.
DES. MONTEIRO DE BARROS - Relator.
__________
NOTAS TAQUIGRÁFICAS
O SR. DES. MONTEIRO DE BARROS:
V O T O
Trata-se de Ação Mandamental impetrada por Ferroeste Industrial
Ltda. contra o Diretor Geral do Instituto Estadual de Florestas, por
entender ser ilegal e inconstitucional a majoração da alíquota da taxa
florestal, levada a efeito pela Lei Estadual nº 11.363, de 29 de dezembro
de 1993.
Alega o impetrante que a majoração ocorrida caracteriza confisco e
que a taxa tem a mesma base de cálculo do ICMS, violando frontalmente a
Constituição Federal.
A sentença monocrática, em análise das questões suscitadas pelo
impetrante, lhe denegou segurança por não vislumbrar nenhum ato ilegal da
cobrança da referida taxa.
Em grau recursal, insurge-se o apelante.
Vê-se da espécie que a razão não lhe assiste, tendo agido
acertadamente o Juiz monocrático.
Quanto ao caráter confiscatório da taxa, este não foi comprovado,
divagando o ora apelante apenas no campo das suposições sem qualquer
iniciativa probatória.
A majoração da alíquota da taxa florestal tida como ilegal e abusiva
pelo apelante fora objeto de inúmeras apreciações pelo STF, declarando-se
ao final sua legalidade e constitucionalidade (RTJ 101/05-39). Afirma que
a diferenciação entre “carvão vegetal de floresta nativa” sob manejo
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 53
sustentado e a de “carvão de floresta nativa”, respectivamente, 2,0 e
l0,0, representa nesta última um aumento de 400%; sendo insustentável tal
exorbitância.
Insta salientar que a taxa florestal não leva em consideração o
valor do produto, mas sua quantidade e sua menor ou maior qualidade, bem
como a maior ou menor dificuldade de replantio da flora. A diferenciação
das alíquotas buscou apenas resguardar que a floresta nativa fosse
preservada em detrimento da possibilidade do manejo sustentado tornar-se
a opção mais usual na produção de carvão vegetal. O tratamento desigual é
imprescindível à espécie.
A alegação de que há identidade entre a base de cálculo do ICMS e a
taxa florestal também não procede. Os produtos referidos estão elencados
como bens submetidos a fiscalização e licença, não como mercadorias
objeto de atividade lucrativa, e, portanto, não constituem a base de
cálculo do ICMS. A base de cálculo da referida taxa é o custo estimado da
atividade estatal, tendo por unidade a UPFMG, distinta, portanto, da base
de cálculo do ICMS, que é o valor decorrente da operação de circulação de
mercadorias.
Destarte, não vislumbro, na espécie, direito líquido e certo lesado
por ato ilegal ou abusivo da autoridade apontada como coatora. Nego,
pois, provimento ao apelo, na esteira do bem lançado parecer da
Procuradora de Justiça, Drª Hilda Maria Teixeira da Costa.
PARTICIPARAM DO JULGAMENTO os Desembargadores Francisco Figueiredo e
Caetano Carelos.
S Ú M U L A : NEGARAM PROVIMENTO.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 42.762/5 - COMARCA DE BELO HORIZONTE
APELANTE : DULCE TRANPORTES LTDA.
APELADA : FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
RELATOR : EXMO. SR. DES. LÚCIO URBANO
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 54
EMENTA: ICMS - EXPORTAÇÃO - TRANSPORTE ATÉ O PORTO DE EMBARQUE -
SERVIÇO NÃO ALCANÇADO PELA IMUNIDADE CONCEDIDA ÁS OPERAÇÕES DE
EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS.
A C Ó R D Ã O
Vistos etc., acorda, em Turma, a Terceira Câmara Cível do Tribunal
de Justiça do Estado de Minas Gerais, incorporando neste o relatório de
fls., na conformidade da ata dos julgamentos e das notas taquigráficas, à
unanimidade de votos, EM NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
Belo Horizonte, 11 de maio de l995.
DES. AYRTON MAIA - Presidente.
DES. LÚCIO URBANO - Relator.
_________
NOTAS TAQUIGRÁFICAS
O SR. DES. LÚCIO URBANO:
V O T O
Conheço da apelação.
Mais uma vez, empresa transportadora vem a juízo e apresenta-se como
destinatária da imunidade prevista no art. 155, § 2º, X, a, da CR e,
também, alega inexistência de alíquota aplicável.
A r. sentença recorrida decidiu em absoluta sintonia com a
jurisprudência reiterada desta Casa.
A apelante jamais pode ser considerada destinatária da norma
constitucional invocada, posto que esta contempla as “operações que
destinem ao exterior produtos industrializados”.
A atividade da recorrente é prestação de serviço de transporte.
O inciso XII, e, diz “caber à lei complementar excluir da incidência
do imposto, nas exportações para o exterior, serviços ...”.
A lei complementar inexiste.
Há distinção nítida entre “operação” e “serviço”. Aquele envolve a
compra e venda, esta apenas o transporte, sendo que a imunidade daquele
não se aplica a esta.
Bem observou o Em. Des. XAVIER FERREIRA:
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 55
“A interpretação não poderia ser diferente da
elaborada pelo douto juiz monocrático, pois de outra
forma estaríamos sendo conduzidos ao absurdo de se
aplicar, por lei complementar, isenção a prestações de
serviços que já estavam imunes pela lei
hierarquicamente maior, que é a Constituição” (JM
114/196).
Quanto à inexistência de alíquota, também sem razão a apelante.
O § 8º do art. 34 do ADCT outorgou ao Estado e ao Distrito Federal
competência para a celebração de convênios para fixação provisória de
alíquotas, até que o Senado Federal viesse a editar norma específica.
A propósito, observa o Em. Des. XAVIER FERREIRA:
“De mais a mais, o Senado Federal já fixou a
alíquota de 12% para as prestações de serviço de
transporte interestadual e intermunicipal, pela
Resolução 22, de 19 de maio de l989, publicada no DOU
de 22.5.89” (loc. cit.).
O produto transportado destina-se à exportação, mas o imposto incide
sobre os serviços de transporte, aplicável a alíquota de 12%.
Derradeiramente, há que se considerar, que o transporte se dá dentro
do território nacional, ou seja, até o Rio de Janeiro. A mercadoria é que
vai para o exterior.
Nego provimento, pagas as custas pela recorrente.
PARTICIPARAM DO JULGAMENTO os Desembargadoroes Murilo Pereira e Hugo
Bengtsson.
S Ú M U L A : NEGARAM PROVIMENTO.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 56
APELAÇÃO CÍVEL Nº 34.445/7 - COMARCA DE BELO HORIZONTE
APELANTE : TUBOS E CONEXÕES TIGRE LTDA.
APELADA : FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
RELATOR : EXMO. SR. DES. ISALINO LISBÔA
EMENTA: ICMS - VENDA, POR FILIAL MINEIRA, DE BEM SAÍDO DIRETAMENTE
DE INDÚSTRIA ESTABELECIDA EM OUTRO ESTADO PARA O ADQUIRENTE
LOCALIZADO EM MINAS GERAIS - EXIGIBILIDADE DO IMPOSTO POR MINAS
GERAIS - LEGITIMIDADE.
A C Ó R D Ã O
Vistos etc., acorda, em Turma, a Terceira Câmara Cível do Tribunal
de Justiça do Estado de Minas Gerais, incorporando neste o relatório de
fls., na conformidade da ata dos julgamentos e das notas taquigráficas, à
unanimidade de votos, EM REJEITAR PROVIMENTO AO RECURSO, NOS TERMOS DOS
VOTOS PROFERIDOS.
Belo Horizonte, 04 de maio de l995.
DES. AYRTON MAIA - Presidente.
Des. ISALINO LISBÔA - Relator.
__________
NOTAS TAQUIGRÁFICAS
Assistiu ao julgamento, pela apelante, o Dr. Elísio Nascimento
Batista Júnior.
O SR. DES. ISALINO LISBÔA:
V O T O
Conheço da apelação.
Cuida-se de embargos à execução fiscal, rejeitados pelo douto
Sentenciante sob a égide de seu intempestivo oferecimento, quando acolheu
o mesmo, preliminar em tal sentido instalada, oportunamente, pela agora
recorrida.
Inobstante, o ilustre Magistrado a quo adentrou no campo meritório,
concluindo, em tal sítio, pela improcedência, em tese, da incidental
edificada.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 57
A apelante, em cenário que estou a identificar como o de uma
preliminar, busca o desmerecimento sentencial no condizente ao
afastamento da reconhecida edificação embargatória a destempo.
Adentrou a mesma, por igual, no campo meritório, após.
Ao que emerge dos autos, vejo razão ombreada com a recorrente, em
tal quadra.
Conforme se verifica nos apensos, fls. 08, a embargante, agora
apelante, peticionou requerendo fosse a carta de fiança bancária,
encontrável em feito anulatório por ela manejado contra a embargada, aqui
recorrida, aproveitada como garantia do juízo da execução.
Com o assentimento da exequente, fls. 10, relativo à garantia
pleiteada, concluíra o Magistrado, através do respeitável despacho de
fls. 10v., que estaria garantido o juízo do executivo fiscal.
Entender-se que a partir de tal posicionamento, ou mesmo, ao literal
teor do artigo 16, II, da Lei das Execuções Fiscais, que disciplina o
início do prazo para a oferta de embargos em se contando da juntada da
prova da fiança bancária, ter-se-ia por demais ultrapassada a
oportunidade para tempestiva oferta de embargos é, cum permissa,
submeter-se ao oblívio a norma processual em vigor.
Tanto o pedido de aproveitamento de garantia, como a decisão que deu
por efetivamente garantido o juízo da execução, não têm o condâo
desencadeador do termo a quo, para providência embargatória.
O primeiro porque mero pleito, não se traduzindo como efetiva
colação de garantia.
O segundo porque despacho sem publicação, em qualquer tempo, não
gerando, desta forma, o prazo de trinta dias, previsto no já referido
artigo 16, caput, da Lei nº 6.830/80, ao manejo de embargos.
A juntada de efetiva prova, referida pelo legislador, o que equivale
a assinatura do termo de nomeação, pressupõe, a teor do artigo 656,
parágrafo único, do Código de Processo Civil, uma prévia aceitação da
garantia ofertada, sob a severa pena de não ser possível a oferta dos
embargos.
Uma vez aceita a nomeação é que se prescinde de nova intimação do
devedor, para que se desencadeie o prazo legal para a providência
processual em apreço.
Aliás, jurisprudência de alcance, sobre tal entendimento,
encontrável é em RJTAMG 19/356; id 26/302.
A manifestação de fls. 10, em que a exequente concordava com a
garantia ofertada, e o despacho superveniente, fls. 10v., em que dera o
Magistrado pela efetiva garantia do juízo, não tiveram publicação, pelo
que a oportuna interveniência da executada, através do feito
embargatório, não tem como ser vista extemporânea.
Em tudo e por tudo, acolho a preliminar sob enfoque e tenho, por
consequência, por tempestiva a produção da incidental embargatória.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 58
O SR. DES. AYRTON MAIA:
Com a devida vênia do eminente Relator, entendo intempestivos os
embargos oferecidos porque ofertados 4 ou 5 meses depois de oferecida a
carta de fiança. Os embargos foram interpostos muito tempo depois do
prazo previsto pelo art. 16, inciso II, da Lei 6.830, de 22 de setembro
de 1980, que cuida da execução fiscal, razão pela qual tenho como
incensurável a sentença nesta oportunidade.
Apesar de tudo, como o Juiz enfrentou o mérito da execução, creio
que a preliminar se torna prejudicada em face do que foi concluído no
julgamento.
Porém, quero estabelecer este meu posicionamento porque, em se
tratando de embargos, o prazo é de 30 (trinta) dias após a penhora ou a
oferta da fiança, como expressamente dispõe a Lei, e para que, em casos
futuros, tenha a liberdade de declarar isto que acabo de expressar em meu
voto.
O SR. DES. LÚCIO URBANO:
De acordo em se examinar o mérito, tendo-se em vista que foi
analisado pela sentença.
Com relação à aplicação da lei específica, entendo que o Des. Ayrton
Maia está coberto de razão.
O SR. DES. ISALINO LISBÔA:
V O T O
Rejeitados os embargos, sob o fundamento de sua intempestividade, o
Magistrado a quo prosseguiu, contudo, no julgamento e alcançando o
mérito.
Tal fato figura um tanto fora do entendível, venia data; porém,
assim acontecido, cumpre-me visitação ao meritum causae.
Ainda de tal proceder, ante o atendimento ao princípio da utilidade
processual, espraiado no artigo 515 do Diploma Formal, atinente ao tantum
devolutum quantum appellatum, e sob cuidado, evidentemente, quanto aos
limites da devolução a fim de se evitar a censurável reformatio in pejus.
Tenho que por assim agir, não estou a comprometer a instância, menos
extrapolando os limites recursais, visto a matéria deduzida no apelo.
Ao que dos autos assoma, de ser por depreendido que a operação
propulsora do débito fiscal em tela, deu-se em circunscrição do Estado de
Minas Gerais.
A embargante realizou, através de sua filial no Município de
Contagem, venda a consumidor final, a CEMIG, sendo ali feito o pedido da
mercadoria, combinada a forma de pagamento da mesma e acertados detalhes
da entrega do produto.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 59
Após isso, a matriz da embargante, sita no Estado de Santa Catarina,
procedeu à entrega da mercadoria e a emissão da nota fiscal.
O local da operação é, em verdade, o do estabelecimento mineiro,
posto que a matriz, situada em outro Estado, remeteu a mercadoria
diretamente a consumidor final.
Ao endosso, ainda, de tal entendimento, surge o conteúdo do Decreto-
lei nº 406/68, por seus artigos 1º, parágrafo primeiro, e 6º, que
dispõem, respectivamente, acerca da equiparação da saída da mercadoria e
sua transmissão de propriedade, quando não procedida do estabelecimento
do transmitente e da autonomia de cada estabelecimento do contribuinte.
Nesse mesmo sentido, de ser visto o artigo 33, parágrafo 1º, da Lei
Estadual nº 6.763/75.
A filial mineira da recorrente, ainda de ser verificado, situa-se no
Município de Contagem, e não restou por caracterizada como mero
escritório de representação ou “show-room”, para atendimento a clientes
deste Estado, mas sim uma unidade autônoma, apta, inclusive, à emissão de
notas fiscais.
A exigibilidade do imposto, assim, remonta a celebração de negócio
jurídico, com detalhes e acertamento, relativos a condições de pagamento
e época de entrega e não ao local de saída da mercadoria, que por nada
mais se traduz como fatibilização de uma entre tantas avenças de
negociação decorrente.
Legítima, por tudo, a pretensão tributária do Fisco Mineiro.
As demais alegações, concernentes ao quantum debeatur, especialmente
no que toca à base de cálculo utilizada para o imposto, mostram-se
desnudas de conteúdo, mormente que prova nenhuma se produziu no sentido
de evidenciar índices não devidos ao Fisco.
Ao deduzido, dou pela prevalência do respeitável ato sentencial
primevo, alternando, porém, de seu dispositivo a rejeição dos embargos
para sua improcedência.
Nego, ao exposto, provimento ao apelo.
Custas ex lege.
O SR. DES. AYRTON MAIA:
Quanto ao mérito, estou inteiramente de acordo com o Relator
porquanto entendo que, na hipótese dos autos, devido é o ICM cobrado pelo
Estado.
O SR. DES. LÚCIO URBANO: De acordo.
S Ú M U L A : REJEITARAM PROVIMENTO, NOS TERMOS DOS VOTOS
PROFERIDOS.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 60
APELAÇÃO CÍVEL Nº 21.198/7 - COMARCA DE POUSO ALEGRE
APELANTE : JD 2 V CV. COMARCA POUSO ALEGRE,
PELO CHEFE ADM. FAZENDÁRIA II POUSO ALEGRE
APELADA : LATASA - LATAS ALUMÍNIO S/A
RELATOR : EXMO. SR. DES. MONTEIRO DE BARROS
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA - ICMS - IMPORTAÇÃO DE MERCADORIAS -
FATO GERADOR - SÚMULA 577 DO STF - MOMENTO DA ENTRADA DA MERCADORIA
NO ESTABELECIMENTO IMPORTADOR - IMPOSTO RECOLHIDO ATRAVÉS DE GUIA
NACIONAL DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS ESTADUAIS - EXIGÊNCIA
ESCORREITA - SEGURANÇA CONCEDIDA EM PARTE - DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
- SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA.
A C Ó R D Ã O
Vistos etc., acorda, em Turma, a Quarta Câmara Cível do Tribunal de
Justiça do Estado de Minas Gerais, incorporando neste o relatório de
fls., na conformidade da ata dos julgamentos e das notas taquigráficas, à
unanimidade de votos, EM REFORMAR PARCIALMENTE A SENTENÇA, POR FORÇA DO
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO.
Belo Horizonte, 24 de novembro de l994.
DES. MONTEIRO DE BARROS - Presidente e Relator.
__________
NOTAS TAQUIGRÁFICAS
O SR. DES. MONTEIRO DE BARROS:
V O T O
Por força do duplo grau de jurisdição, conheço dos autos.
Trata-se de ação mandamental impetrada em caráter preventivo por
LATASA - Latas de Alumínio S/A, contra a iminente exigência fiscal de
recolhimento do ICMS quando do desembaraço aduaneiro das mercadorias que
importa. Busca ainda a concessão da segurança para que se reconheça a
ilegalidade da exigência do recolhimento do imposto estadual através da
Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais, sustentando que o
ICMS devido na entrada de mercadorias importadas há de regular-se pelo
regime ordinário estabelecido pelo RICMS.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 61
No tocante à concessão da segurança para assegurar ao contribuinte
que o recolhimento do ICMS se efetive quando da entrada da mercadoria no
estabelecimento importador, e não quando do despacho aduneiro, andou
acertadamente o Magistrado.
A matéria já se encontra sumulada, no sentido de que na importação
de mercadorias do exterior o fato gerador do ICM ocorre no momento de sua
entrada no estabelecimento importador (Súmula 577 do STF). Não se admite
que os Estados, através de seu poder regulamentar, institua fato gerador
diverso, indicando como tal o momento do despacho aduaneiro.
Acresce-se que, segundo informa a Fazenda Estadual, foi editada a
Resolução nº 2.544, de 30 de junho de 1994, que determina a exigência do
ICMS na entrada do produto importado no estabelecimento importador, em
conformidade, pois, com a Súmula 577 do STF retro citada.
Insurge-se ainda a impetrante, e agora sem razão, contra a exigência
inserta no art. 106 do RICMS, que determina que o recolhimento do ICMS
incidente sobre mercadorias importadas seja efetuado através de guia
própria (GNR). Estriba-se a impetrante no art. 408 do RICMS, que, ao
contrário do que ele afirma, determina a utilização da mencionada Guia
Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais “para recolhimento NESTA
OU EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DO ICMS DEVIDO A outra ou a ESTA UNIDADE
DA FEDERAÇÃO”.
Não se vislumbra direito líquido e certo apontado pela contribuinte
em recolher o tributo incidente sobre a mercadoria importada em
consonância com o regime ordinário de recolhimento. Ora, trata-se de
mercadoria egressa de outro país, que não possui embutido em seu valor
qualquer imposto, não podendo ter o mesmo tratamento tributário conferido
à aquisição de mercadorias no mercado interno. Na verdade, insurge-se a
empresa contra o tratamento tributário dado pelo ente tributante às
aquisições de mercadorias no mercado externo, sem lograr êxito em
comprovar, de plano, que o método adotado, de recolhimento do ICMS
através de guia específica, tenha lesado direito líquido e certo seu.
Por força do duplo grau de jurisdição, reformo parcialmente a
sentença apenas para denegar a segurança quanto ao pedido constante ao
final do item 4.5. da inicial, de assegurar à impetrante o pretenso
direito de recolher o ICMS incidente sobre as mercadorias que importa,
não através de Guia própria (GNR), mas pelo regime ordinário.
PARTICIPARAM DO JULGAMENTO os Desembargadores Caetano Carelos e
Corrêa de Marins.
S Ú M U L A : POR FORÇA DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO,
REFORMARAM PARCIALMENTE A SENTENÇA.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 62
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 63
___________________________________________________________________
EMENTÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA
___________________________________________________________________
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 64
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 65
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL - LEVANTAMENTO FÍSICO-CONTÁBIL -
AUTO DE INFRAÇÃO NÃO DESCONSTITUÍDO - IMPROCEDÊNCIA
“Tributário. Ação anulatória de débito fiscal, julgada improcedente.
Levantamento físico-contábil na empresa. Apuração de saída de mercadorias
sem a emissão de nota fiscal, com sonegação de tributo. Auto de infração
não desconstituído. Sentença mantida. Se o levantamento físico-contábil
que detectou infração tributária, seguiu os trâmites regulares e se o
autuado não conseguiu, como lhe competia, desconstituir o auto de
infração, improcedente a anulação do débito fiscal. Apelo improvido.”
(Ac. un. da 2ª C. Civ. do TJ PR - AC 29.851-9 - Rel. Des. Negi
Calixto - j. 31.05.95 - Apte.: Bernard Krone do Brasil - Indústria e
Comércio de Veículos Industriais e Máquinas Agrícolas Ltda.; Apdo.:
Estado do Paraná - DJ PR 19.06.95, p. 19 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8942 - AGOSTO/1995 - Pág.
270.
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL - PROPOSITURA DE EXECUÇÃO FISCAL -
NÃO-IMPEDIMENTO; DEPÓSITO - INIBIÇÃO DO AJUIZAMENTO; DISCUSSÃO DA
DÍVIDA - COMPETÊNCIA
“Tributário - Processo civil - Embargos à execução - Depósito
judicial - Suspensão da exigibilidade do crédito - Ação anulatória. I - A
interposição da Ação Anulatória de débito fiscal, tão somente, não impede
a propositura da Execução Fiscal. II - O depósito do débito, nos termos
do art. 38 da Lei 6.830/80, inibe o mencionado ajuizamento. III -
Ajuizada ação anulatória com o depósito integral do débito antes da
Execução, é para aquela que se transfere a discussão da dívida. IV -
Apelação e Remessa Oficial improvidas.”
(Ac. un. da 3ª T. do TRF da 3ª R. - AC 90.03.00968-6 - Rel. Juíza
Ana Scartezzini - j. 10.05.95 - Apte.: União Federal/Fazenda Nacional;
Apda.: Pan American World Airways Inc. - DJU 2 02.08.95, p. 47.700 -
ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/9084 - SETEMBRO/1995 -
Pág. 321.
AÇÃO CAUTELAR - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO -
DEPÓSITO - AUTORIZAÇÃO JUDICIAL - DESNECESSIDADE
“Direito tributário. Cautelar. Depósito. CTN, art. 151, II. O
depósito previsto no art. 151, do CTN, independe de autorização judicial.
Processada cautelar com este objetivo, contudo, deve ser aproveitada a
sentença que o autorizou, dependendo a sua destinação do desfecho do
processo principal.”
(Ac. un. da 1ª T. do TRF da 4ª R. - AC 92.04.29881-2/RS - Rel. Juiz
Vladimir Freitas - j. 06.06.95 - Apte.: Bertochi Calçados e Confecções
Ltda.; Apda.: União Federal - DJU 2 26.07.95, p. 46.393 - ementa
oficial).
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 66
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/9036 - SETEMBRO/1995 -
Pág. 303.
AÇÃO DECLARATÓRIA - MEDIDA CAUTELAR IMPEDITIVA DO FISCO APURAR O
CRÉDITO TRIBUTÁRIO - AUSÊNCIA DE DEPÓSITO INTEGRAL DO DÉBITO -
INADMISSIBILIDADE
“Ação declaratória cumulada com medida cautelar inominada que
discute da existência da relação jurídica tributária, ou do débito
tributário. Imposição judicial do fisco para que se abstenha da tomada de
diligências fiscais tais como lançamentos, notificações, requisições,
etc., tendentes a apurar o crédito tributário sub judice - Inexistência
de depósito judicial - Inadmissibilidade - Inteligência do art. 151, do
CTN, inciso II. Sem o prévio depósito integral do débito alvo de ação
declaratória a ação se impõe à decretação da suspensão da execução fiscal
tendente à sua cobrança e sendo inadmissível a decretação de medidas
judiciais que impeçam o fisco da prática de atos objetivando a
constituição do crédito tributário contestado judicialmente.”
(Ac. un. da 4ª C. Civ. do TJ SC - Ag. 8.465 - Rel. Des. Anselmo
Cerello - j. 09.12.94 - Agte.: Casa Neri Tecidos e Confecções Ltda.;
Agdo.: Estado de Santa Catarina - DJ SC 10.05.95, p. 05 - ementa
oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8893 - JULHO/1995 - Pág.
249.
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO - DECADÊNCIA - PRAZO - CRITÉRIO -
RESERVA ABSOLUTA DA LEI COMPLEMENTAR
“Tributário. Repetição do indébito. Prazo de decadência. Critério
segundo a origem da ação. (Câmara Leal). Princípio da reserva absoluta da
Lei Complementar. I - O direito à restituição do tributo se extingue com
o decurso do prazo de 05 (cinco) anos, contados do pagamento indevido,
ou, segundo definição legal, da extinção do crédito tributário (CTN, art.
168, I). Precedentes do STJ. II - É de decadência o prazo estabelecido,
pela lei ou pela vontade unilateral ou bilateral, quando prefixado ao
exercício do direito pelo seu titular. Será de prescrição quando fixado
não para o exercício do direito, mas para o exercício da ação que o
protege. Quando, porém, o direito deve ser exercido por meio de ação,
originando-se ambos do mesmo fato, de modo que o exercício da ação
representa o próprio exercício do direito, o prazo estabelecido para a
ação deve ser tido como prefixado ao exercício do direito, sendo
portanto, de decadência, embora aparentemente se afigure de prescrição
(Câmara Leal). III - As hipóteses de prescrição e decadência, em matéria
tributária, são da reserva absoluta de Lei Complementar (CF, art. 146,
inciso III, alínea b, e CTN, art. 141), não se admitindo interferência,
nessa área, pelo legislador ordinário. IV - Apelação desprovida. Sentença
confirmada, em sua douta conclusão.”
(Ac. da 4ª T. do TRF da 1ª R. - mv - AC 94.01.16815-6/MG - Rel. Juiz
Souza Prudente, Convocado - j. 08.05.95 - Apte.: Márcio Eustáquio de
Rezende; Apda.: União Federal/Fazenda Nacional - DJU 2 03.08.95, p.
48.303 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/9082 - SETEMBRO/1995 -
Pág. 321.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 67
AÇÃO RESCISÓRIA - CABIMENTO
A sentença que julga extinta a execução, indeferindo a atualização
dos cálculos, não pode ser conceituada como sentença de mérito a ensejar
ação rescisória (art. 485 do CPC). - Extinção do processo sem julgamento
de mérito (art. 267, inciso VI do CPC).
(Ação Rescisória nº 94.02.10333-3/RJ - Relª: Desembargadora Federal
Tânia Heine. Autor: Salvador Carmo da Silva. Réu: Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS. 2ª Turma, TRF/2ª Região - 30-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, de 05-09-95 - Pág. 57.531.
AÇÃO RESCISÓRIA - MATÉRIA CONTROVERTIDA NOS TRIBUNAIS - ORIENTAÇÃO
FIXADA POSTERIORMENTE PELO STF EM SENTIDO DIVERSO DO ACÓRDÃO
RESCINDENDO - CPC, ART. 485, V. SÚMULAS Nº 343 DO STF E Nº 134 DO
TFR
Não se configura violação a literal disposição de lei, a dar margem
à ação rescisória, interpretação controvertida de texto legal ao tempo em
que foi prolatada a decisão rescindenda, mesmo que, posteriormente, o
Supremo Tribunal Federal tenha fixado orientação diversa a respeito. -
Aplicação das Súmulas nº 343 do STF e nº 134 do TFR. Ação rescisória
improcedente.
(Ação Rescisória nº 94.04.29210-9/RS - Relª: Juíza Tânia Escobar.
Rel. para o Acórdão: Juiz Vilson Darós. Autoras: Modas Karin Ltda. e
Outras. Ré: União. 1ª Seção, TRF/4ª Região - 10-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 05-07-95 - Pág. 42.6l5.
AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMPETÊNCIA DO JUÍZO, RELATIVA - PRORROGAÇÃO
DA COMPETÊNCIA - ARTS. 112 E 113 DO CPC - DECISÃO DEFERITÓRIA DE
LIMINAR - ULTERIOR DECISÃO DA CAUSA, NO MÉRITO - AGRAVO PARCIALMENTE
PREJUDICADO
A competência do juízo, em face da prevenção, é relativa e se
prorroga, se não oposta a devida exceção, nos termos dos arts. 112 e 113
do CPC. - Interposto agravo de instrumento contra decisão interlocutória
que deferiu liminar em mandado de segurança, e tendo sido ulteriormente
proferida sentença concessiva do writ, antes do julgamento do recurso
pelo Tribunal, resta prejudicado o agravo, nesta parte. - Agravo de
Instrumento improvido, quanto à matéria competencial, e prejudicado,
quanto ao remanescente.
(Agravo de Instrumento nº 95.01.11270-5/GO - Relª: Exmª Srª Juíza
Assusete Magalhães. Agte.: Universidade Federal de Goiás. Agda.: Natércia
Maria da Fonseca Porto. Vara de Origem: Juízo Federal da 4ª Vara/GO. 2ª
Turma, TRF/1ª Região - 28-06-95).
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 68
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 03-08-95 - Pág. 48.266.
AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO FISCAL - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
ESTADUAL
São competentes para processar e julgar os executivos fiscais da
União e suas autarquias, os Juízes Estaduais, na comarcas de interior que
não sejam sede de vara da Justiça Federal. - Em vigor a Súmula 40 do
extinto TFR. - Inteligência do art. 109 § 3º da Constituição Federal c.c.
art. 15 da Lei 5.010/66. - Agravo improvido.
(Agravo de Instrumento 3703/PE - (94.05.45195-2) - Agte.: Fazenda
Nacional. Agda.: Usina Estreliana Ltda. Rel.: Juiz Castro Meira. 1ª
Turma, TRF/5ª Região - 03-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 01-09-95 - Pág. 56.666.
AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO FISCAL - FAZENDA - PRAZO
Para a Fazenda Pública, o prazo recursal tem início a partir da
intimação pessoal do representante legal, e não da publicação em órgão da
imprensa. - Agravo provido.
(Agravo de Instrumento nº 91.03.05930-8/MS - Rel.: Juiz Célio
Benevides. Agte.: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Agda.:
Prefeitura Municipal de Eldorado/MS. 2ª Turma, TRF/3ª Região - 27-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 26-07-95 - Pág. 46.031.
AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUTIVO FISCAL - ARREMATAÇÃO
Tratando-se de controvérsia estabelecida entre particulares, refoge
sua apreciação no âmbito do processo de executivo fiscal. - Agravo
provido.
(Agravo de Instrumento nº 89.03.03878-9/SP - Rel.: Juiz Célio
Benevides. Agte.: Sérgio Pereira. Agdo.: Instituto de Administração
Financeira da Previdência e Assistência Social - IAPAS. 2ª Turma, TRF/3ª
Região - 05-09-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 27-09-95 - Pág. 65.289.
AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO DE PEÇAS - SÚMULA 288-STF
Confirmação da Súmula 288 pelo Plenário do STF: Ag. 137.645 -
(AgRg)-DF: a responsabilidade na formação do instrumento é da parte
agravante. Por isso, nega-se seguimento a agravo para subida de R.E.,
quando faltar no traslado o despacho agravado, a decisão recorrida, a
petição de recurso extraordinário ou qualquer peça essencial à
compreensão da controvérsia. - Agravo não provido.
(Agravo Regimental no Agravo de Instrumento nº 135.704-6 - Origem:
Distrito Federal. Rel.: Min. Carlos Velloso. Agte.: Rede Ferroviária
Federal S/A. Agdos.: Anacleto Pereira dos Santos e outros. Decisão: Por
unanimidade, a Turma negou provimento ao agravo regimental. 2ª Turma, STF
- 30-05-95).
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 69
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”,DE 15-09-95 - Pág. 29.512.
APELAÇÃO - PUBLICAÇÃO DE INTIMAÇÃO - OMISSÃO DO NOME DO ADVOGADO DA
APELADA - NULIDADE (ARTS. 247 E 236, § 1º, DO CPC)
Se o nome do advogado da apelada não constou da publicação do
despacho que lhe deu vista dos autos, retirando-lhe a oportunidade de se
manifestar sobre documentos vindos ao processo com as razões do recurso
apelatório, restou inobservada prescrição legal essencial à validade do
ato processual, configurando-se a nulidade de que tratam os artigos 247 e
236, § 1º, do CPC. Precedentes. - Recurso provido, sem discrepância.
(Recurso Especial nº 54.127-1/MG - (94.0028277-0) - Rel.: O Sr. Min.
Demócrito Reinaldo. Recte.: Transju Transportes Rodoviários Ltda. Recdo.:
Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais.
1ª Turma, STJ - 07-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 14-08-95 - Pág. 23.986.
ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
A prescrição de direitos patrimoniais tem o seu reconhecimento
condicionado à alegação da parte a quem aproveita (art. 219, § 5º-CPC),
não podendo ser conhecida de ofício. - Não contém omissão o acórdão que
deixa de se pronunciar sobre prescrição não alegada pela parte, em tempo
anterior ao julgamento, somente ferindo a matéria em embargos de
declaração. - Embargos rejeitados.
(Embargos de Declaração na REO nº 94.01.17615-3/MG - Rel.: Juiz
Olindo Menezes. Parte “A”: Ismaília Mendonça Diniz Mascarenhas. Parte
“R”: Fazenda Nacional. Remte.: Juízo Federal da 13ª Vara - MG. Embte.:
Fazenda Nacional. 3ª Turma, TRF/lª Região - 04-09-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 29-09-95 - Págs. 66.030/66.031.
ASSISTENTE TÉCNICO - LEGITIMIDADE PARA RECORRER - C.P.C., ART. 499,
§ 1º
O assistente técnico tem legitimidade para recorrer da sentença de
liquidação, se, no cálculo, não foram incluídos os índices corretivos por
ele almejados. - Considera-se haver prejuízo do terceiro quando o ato
decisório diretamente ou apenas por repercussão reflexa, necessária ou
secundária, ofenda o direito deste (AMARAL SANTOS). É indispensável,
porém, que se trate de prejuízo jurídico. - Recurso especial não
conhecido.
(Recurso Especial nº 61.789-8-PR - (95.0010638-8) - Rel.: Sr. Min.
Antônio de Pádua Ribeiro. Recte.: Município de Curitiba. Recdo.: José
Leonel de Oliveira Soares. Interessada: CIC Companhia de Desenvolvimento
de Curitiba. 2ª Turma, STJ - 16-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-09-95 - Pág. 27.823.
ATO JUDICIAL HOMOLOGATÓRIO DE CONTA DE ATUALIZAÇÃO DO DÉBITO -
NATUREZA JURÍDICA DE DESPACHO INTERLOCUTÓRIO, ATACÁVEL VIA DO AGRAVO
DE INSTRUMENTO - SÚMULA Nº 118/STJ
A simples atualização de cálculo de débito judicial cinge-se, no
mais das vezes, à aplicação dos índices de correção monetária, bem como
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 70
dos acessórios da condenação, tais como juros, custas, honorários, etc. -
É atividade eminentemente aritmética, onde não se resolve qualquer
controvérsia jurídica acerca da composição do “quantum debeatur”. - Por
isso, o ato do juiz que homologa conta de atualização tem natureza
jurídico-processual de despacho interlocutório, onde se decide mera
questão incidental, que não põe termo ao processo, sendo por isso
atacável por via do agravo de instrumento. - Aplicação da súmula nº
118/STJ. - Recurso improvido, à unanimidade.
(Recurso Especial nº 63.626-4/RS - (95.0017137-6) - Rel.: O Sr. Min.
Demócrito Reinaldo. Recte.: Fazenda Nacional. Recdo.: Adubos Trevo S.A.
Grupo Luxma. 1ª Turma, STJ - 07-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 14-08-95 - Pág. 23.992.
BEFIEX - IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - ISENÇÃO DO IMPOSTO
DE IMPORTAÇÃO E DO IPI - PRETENDIDA REDUÇÃO DO ICMS - CONSTITUIÇÃO
FEDERAL/88, ARTS. 151, III, 155, I, b - CONSTITUIÇÃO FEDERAL/67-69,
ARTS. 19, § 2º, E 23, II - CTN, ARTS. 97 E 111 - LEI COMPLEMENTAR
4/69 (ART. 1º, VI) - DECRETO-LEI 1.219/72 - SÚMULA 576-STF-
Os favores ou benefícios fiscais decorrentes de programas especiais
(BEFIEX), no plano federativo interno, concedidos pela União Federal, não
se estendem, nem obrigam os Estados-membros. - A instituição do ICMS tem
sede na competência privativa dos Estados-membros, dependendo a sua
isenção de expressa manifestação em lei ou por convênio firmado
unanimente. - Multiplicidade de procedimentos jurisprudenciais. - Recurso
improvido.
(Recurso Especial nº 50.774 - SC - (94.0020043-9) - Rel.: O Sr. Min.
Milton Luiz Pereira. Recte.: SINCOL S/A Indústria e Comércio. Recda.:
Fazenda Pública do Estado de Santa Catarina. 1ª Turma, STJ - 09-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 11-09-95 - Pág. 28.796.
BENS IMPENHORÁVEIS - LEI 8.009/90 - SÚMULA 10/TRF 4ª REGIÃO
A impenhorabilidade da Lei 8.009/90 alcança o bem que, anteriormente
ao seu advento, tenha sido objeto de constrição judicial.
(AI nº 95.04.01749-5/PR - Agte.: União Federal. Agdo.: Herbert Otto
Ruhe. Interes.: Equimar Equipamentos para Escritório Maringá Ltda. Rel.:
Juiz Vladimir Freitas. 1ª Turma, TRF/4ª Região - 15-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 20-09-95 - Pág. 63.256.
CÁLCULOS EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA - DILAÇÃO DE PRAZO COMUM
A Fazenda Pública não goza da prerrogativa de extensão do prazo para
conferência de cálculos efetuados pelo contador. - Prorrogar o prazo, na
espécie, configura-se afronta à expressa previsão legal (art. 605 do CPC
- vigente à época do recurso) criando situação de privilégio, em
desmerecimento ao princípio da igualdade processual. - Agravo conhecido e
improvido.
(Agravo de Instrumento - SP - Processo nº 15689 (Orig.: 93.0023713-
6) - Reg. nº 94.03.020816-3 - Relª: Juíza Annamaria Pimentel. Agte.:
Fazenda Nacional. Agdo.: Roland Otto Berger. 3ª Turma, TRF/3ª Região -
30-11-94).
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 71
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 02-08-95 - Pág. 48.000.
CAUTELAR - PROIBIÇÃO DE AGIR - INADMISSIBILIDADE
A tutela cautelar supõe a presença simultânea do fumus boni juris e
do periculum in mora: faltando um, falha a pretensão cautelar. - A ameaça
da propositura de execução de um crédito evidentemente não configura
perigo de dano irreparável e o poder geral de cautela não habilita o juiz
a proibir o exercício do direito de ação.
(Agravo de Instrumento nº 93.04.41839-9/PR - Rel.ª: Juíza Marga
Barth Tessler. Rel. P/Acórdão: Juiz Amir José Finocchiaro Sart. Agte.:
Caixa Econômica Federal - CEF. Agdo.: Renan Maciel Brasil. Interes.:
Banco Bradesco S/A. 5ª Turma, TRF/4ª Região - 25-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 12-07-95 - Pág. 44.190.
CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO
O crédito tributário somente passa a existir a partir do lançamento.
Não estando o crédito constituído, comete abuso de poder a autoridade
administrativa que nega o fornecimento de certidão negativa de débito. -
Apelação e remessa oficial improvidas.
(Apelação em Mandado de Segurança nº 94.04.19490-5-SC - Rel.: Juiz
João Surreaux Chagas. Apte.: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Apda.: Construtora Stein Ltda. Remte.: Juízo Federal da Vara de Blumenau
/SC. Turma de Férias, TRF/4ª Região - 19-07-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 23-08-95 - Pág. 53.754.
CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO - DECISÃO ADMINISTRATIVA
As Certidões Negativas de Débito não podem ser negadas, enquanto
pendente de decisão, na via administrativa, o débito levantado.
Precedentes do TFR (Súmula 29).
(REOMS nº 95.04.24587-0/RS - Parte A: Frangosul S/A Agro Avícola
Indl/. Parte R: Chefe do Serviço de Arrecadação e Fiscalização do INSS em
Passo Fundo. Remte.: Juízo Federal da Vara Federal de Passo Fundo/RS.
Rel.: Juiz Vladimir Freitas. 1ª Turma, TRF/4ª Região - 15-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 20-09-95 - Pág. 63.249.
COMPENSAÇÃO - REQUISITOS; MANDADO DE SEGURANÇA - CRÉDITO ILÍQUIDO E
INCERTO - VIA INADEQUADA
“Tributário. Compensação. Art. 66 da Lei 8.383/91. l. A compensação
autorizada pela Lei 8.383/91, art. 66, só pode ocorrer entre tributos e
contribuições da mesma espécie e desde que os créditos apresentados pelo
contribuinte, além de serem inquestionáveis, se apresentem líquidos e
certos, o que deve ser apurado por via administrativa ou judicial. 2. O
Mandado de Segurança não é a via correta para se pleitear compensação
tributária, quando o pedido não vem acompanhado de prova de que o
crédito, em sua totalidade, a compensar se apresenta líquido e certo. 3.
Crédito líquido e certo é o demonstrado a quantia certa, de modo
indubitável, por meio de documento reconhecido pelo devedor. 4. Apelação
e remessa oficial a que se dá provimento.”
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 72
(Ac. da 2ª T. do TRF da 5ª R. - mv - AMS 49.412-PB - Rel. Juiz José
Delgado - j. 13.06.95 - apte.: Fazenda Nacional; Apda.: Cavalcanti e
Primo Ltda. - Filial - DJU 2 28.07.95, p. 46.878 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/9080 - SETEMBRO/1995 -
Pág. 320.
COMPENSAÇÃO DE TRIBUTOS - MEDIDA CAUTELAR - LEI 8.383/91, ART. 66
A jurisprudência deste Tribunal é pacífica no sentido de que a
compensação de tributos não pode ser deferida por meio de ação cautelar.
(AC nº 95.04.18332-8/RS - Apte.: Joseima Calçados S/A. Apda.: União
Federal. Rel.: Juiz Vladimir Freitas. 1ª Turma, TRF/4ª Região - 15-08-
95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 13-09-95 - Pág. 61.096.
COMPETÊNCIA - EXECUÇÃO
Ainda que absolutamente incompetente, o juiz que decidiu a causa no
primeiro grau de jurisdição é o competente para a execução, mesmo que a
sua sentença tenha sido reformada em recurso. - O problema de
incompetência absoluta há de ser resolvido, em tais casos, por via de
ação rescisória, o que não afeta, entretanto, o princípio de que o juízo
da causa é o competente para a execução.
(Conflito de Competência nº 95.04.14171-4/SC - Rel.: Exmo. Sr. Juiz
Amir José Finocchiaro Sarti. Parte A: Arlete Pereira Couto e outros.
Parte R: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Suscte.: Juízo
Federal da Vara de Blumenau/SC. Suscdo.: Juízo de Direito da Comarca de
Imarui/SC. 2ª Seção, TRF/4ª Região - 14-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 05-07-95 - Pág. 42.618.
CONFLITO ENTRE JUIZ FEDERAL E JUIZ ESTADUAL NO EXERCÍCIO DA
COMPETÊNCIA FEDERAL - COMPETÊNCIA DO TRF PARA DESLINDAR A QUESTÃO -
EXECUÇÃO FISCAL - MUDANÇA DO DOMICÍLIO DO EXECUTADO APÓS A
PROPOSITURA DA DEMANDA - COMPETÊNCIA RELATIVA - IMPOSSIBILIDADE DE
SEU RECONHECIMENTO DE OFÍCIO - PROCEDÊNCIA DO CONFLITO
A competência para processar e julgar os conflitos de competência
entre juiz federal e juiz estadual no exercício da função federal é do
Tribunal Regional Federal da respectiva região. - Tratando-se de
incompetência relativa, não podia o juiz estadual tê-la declarado de
ofício na execução fiscal ajuizada contra devedor em razão da mudança de
domicílio.
(Conflito de Competência nº 92.03.01384-9) - Parte A: Fazenda
Nacional. Parte R: Gilda Devito Abdel Massih. Suscte.: Juízo Federal da
2ª Vara das Execuções Fiscais - SP. Suscdo.: Juízo de Direito da 2ª Vara
da Comarca de Marília - SP. Rel.: Exmo. Sr. Dr. Juiz Silveira Bueno - 2ª
Seção. 2ª Seção, TRF/3ª Região - 16-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 05-07-95 - Págs. 42609/42610.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 73
CRÉDITO TRIBUTÁRIO - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE - DEPÓSITO -
LIBERAÇÃO - CONCORDÂNCIA DA FAZENDA PÚBLICA - NECESSIDADE
“Tributário. Depósito. Art. 38, da Lei nº 6.830/80 e art. 151, II,
do CTN. Liberação. l. O depósito para suspensão da exigibilidade do
crédito tributário não pode ser liberado sem a concordância da Fazenda
Pública, sob pena de violação ao princípio do contraditório. 2. A
eventual discordância da Fazenda, por outro lado, não obstante a
facultatividade do depósito, importa no bloqueio do valor correspondente
até final decisão, passada em julgado, quando será, se for o caso,
restituído ao depositante com todos os seus acréscimos ou convertido em
renda. 3. Agravo provido.”
(Ac. un. da 3ª T. do TRF da 1ª R. - Ag. 95.01.07755-1-MG - Rel. Juiz
Fernando Gonçalves - j. 07.06.95 - Agte.: Fazenda Nacional; Agda.:
A Construtora Unaí - DJU 2 10.07.95, p. 43.376 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8989 - AGOSTO/1995 - Pág.
284.
DEPÓSITO ELISIVO DA FALÊNCIA
Para elidir a falência, o depósito da quantia devida deve ser
acrescido de correção monetária, juros e honorários de advogado, nos
termos da Súmula nº 29 do STJ. - Recurso conhecido e provido.
(Recurso Especial nº 58.087-0-SP - (Reg. 94.00.38890-0) - Rel.: O
Sr. Min. Antônio Torreão Bráz. Recte.: Nellitex Indústria Têxtil Ltda.
Recda.: Confecções Came Ltda. 4ª Turma, STJ - 29-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 07-08-95 - Pág. 23.045.
DIREITO PROCESSUAL EM MATÉRIA FISCAL - LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO -
IMPEDIMENTO POR MEDIDA LIMINAR - IMPOSSIBILIDADE
“Tributário. Lançamento por homologação. Limites à tutela cautelar.
O lançamento fiscal é procedimento administrativo previsto em lei, de
caráter obrigatório para a autoridade fazendária (CTN, art. 142), não
podendo o juiz impedi-lo por via de medida liminar; se o conteúdo dessa
atividade legítima for contrário à lei, resultando em crédito tributário
inexigível, aí sim o contribuinte poderá ter a tutela cautelar
específica. Agravo provido.”
(Ac. un. da 1ª T. do TRF da 4ª R. - Ag. 93.04.17575-5-PR - Rel. Juiz
Ari Pargendler - j. 21.03.95 - Agte.: União Federal; Agda.: Agro Hara
Comércio e Representações Agropecuárias Ltda. - DJU 2 11.04.95, p. 20.723
- ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8830 - JULHO/1995 - Pág.
225.
DIREITO PROCESSUAL EM MATÉRIA FISCAL - RECURSO - PRAZO - PEDIDO DE
RECONSIDERAÇÃO - EFEITOS
“Processo civil. Recurso. Pedido de reconsideração. 1. Consoante
pacífico entendimento jurisprudencial, pedido de reconsiderção não
interrompe nem suspende prazo para interposição de recurso. 2. Apelação
não-conhecida.”
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 74
(Ac. un. da 3ª T. do TRF da 1ª R. - AC 94.01.32803-0-MG - Rel. Juiz
Fernando Gonçalves - j. 12.06.95 - Aptes.: INSS E Anália Ribeiro da
Silveira; Apdos.: os mesmos - DJU 2 10.07.95, p. 43.369 - ementa
oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/9074 - SETEMBRO/1995 -
Pág. 319.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Inexiste omissão ou contradição no acórdão que se pronuncia sobre a
inexistência de ilegalidade ou abuso de poder na decisão agravada, única
hipótese a ensejar o provimento do agravo regimental. - A contradição só
se configura em relação aos elementos constantes dos pronunciamentos
ocorridos nos autos e não em confronto com outros julgados, que nenhuma
relação têm com a matéria em debate. - Embargos de declaração de caráter
nitidamente infringente, pois pretende o embargante o julgamento do
mérito da impetração, quando no agravo regimental se está analisando a
decisão denegatória de liminar. - Embargos de declaração rejeitados.
(Embargos de Declaração no Agravo Regimental em Mandado de Segurança
nº 161.080/SP - Reg. nº 95.03.020121-7 - Embte.: Fundação Attílio
Francisco Xavier Fontana. Embdo.: Acórdão de folha 323. Impte.: Fundação
Attílio Francisco Xavier Fontana. Impdo.: Juízo Federal da 10ª Vara - São
Paulo/SP. Lit. Passiva: União Federal (Fazenda Nacional). Rel.: Juiz
Homar Cais - Segunda Seção. 2ª Seção, TRF/3ª Região - 06-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 26-07-95 - Pág. 45.965.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (ART. 535, II, CPC) - IMPORTAÇÃO DE
MERCADORIAS DO EXTERIOR - ICMS - FATO GERADOR - PRAZO DE
RECOLHIMENTO - DECRETO-LEI Nº 406/68 - LEI Nº 6.374/89
Demonstrada a omissão, declara-se que, após o fato gerador (entrada
de mercadoria no estabelecimento do importador) é legal a exigência
fiscal do recolhimento, independentemente do resultado da apuração no
período correspondente. - Precedentes da jurisprudência. - Embargos
acolhidos.
(Embargos de Declaração em Especial nº 40.567-0 - SP - (93.0032378-
9) - Rel.: O Sr. Min. Milton Luiz Pereira. Embte.: L & M Comercial
Importadora e Exportadora Ltda. Embda.: Fazenda do Estado de São Paulo.
1ª Turma, STJ - 09-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-09-95 - Pág. 27.803.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - PRESSUPOSTOS - EFEITO INFRINGENTE -
INADMISSIBILIDADE
Os embargos de declaração têm os seus contornos definidos no art.
535 do CPC, prestando-se para expungir do julgamento obscuridades ou
contradições, ou ainda para suprir omissão sobre ponto acerca do qual
impunha-se pronunciamento pelo Tribunal, sendo, por isso, inadmissível
que se lhe confira efeito infringente. - Tal recurso não se presta para
modificar o julgamento, salvo se tal modificação decorrer do suprimento
de omissão ou da supressão de obscuridade ou contradição. - Questões
constitucionais não agitadas nas instâncias ordinárias não podem ser
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 75
objeto de esclarecimento, sendo, inclusive descabida a sua discussão no
âmbito de recurso especial. - Embargos de declaração rejeitados.
(Embargos de Declaração no Recurso Especial nº 57.558-3 - PR -
(94/0037071-7) - Rel.: O Exmo. Sr. Min. César Asfor Rocha. Embte.: União
Federal (Procuradoria da Fazenda Nacional). Embdos.: Arnaldo Vosgerau e
outros. 1ª Turma, STJ - 17-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 14-08-95 - Págs. 23.986/23.987.
EMBARGOS DE DEVEDOR - FALTA DE CITAÇÃO - COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO -
NÃO FLUÊNCIA DO PRAZO PARA EMBARGAR - NECESSIDADE DE PRÉVIA GARANTIA
DO JUÍZO - BENS DE TERCEIROS
O comparecimento espontâneo do executado supre a falta de citação.
Até então, nenhum prazo processual que pressuponha a citação terá
fluência. - Em vindo aos autos para embargar a execução, o devedor deverá
atender ao requisito da prévia garantia do juízo. In casu, estando
penhorados bens dos co-responsáveis, se encontra suprida a exigência
legal, não sendo exigível a garantia com bens próprios.
(Apelação Cível nº 95.04.16139-1/RS - Relª: Juíza Tânia Escobar.
Apte.: Cereais Itapema Ltda. Apda.: União Federal. 2ª Turma, TRF/4ª
Região - 17-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 13-09-95 - Pág. 61.145.
EMBARGOS À EXECUÇÃO - ART. 730, DO CPC - APLICAÇÃO DA REGRA DO ART.
188, CPC - INCABIMENTO
Não se aplica o prazo em quádruplo previsto no art. 188, do CPC, ao
prazo de dez dias previsto no art. 730 daquele mesmo diploma para a
Fazenda Pública embargar execução. - Precedentes: AC 81923/AL, AC
81770/AL e 81585/AL, j. em 27.06.95, por mim relatados. - Precedentes. -
Apelo improvido.
(Apelação Cível nº 81.761/AL - (95.05.15092-0) - Apte.: INSS -
Instituto Nacional do Seguro Social. Apdo.: Otacílio Silveira. Origem: 1ª
Vara/AL. Rel.: Juiz Castro Meira. lª Turma, TRF/5ª Região - 03-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 01-09-95 - Pág. 56.680.
EMBARGOS À EXECUÇÃO - CDA/LEGALIDADE - ELEMENTOS IDENTIFICADORES DO
DÉBITO E FORMA DO CÁLCULO
Correta a CDA, eis que constantes todos os elementos identificadores
do débito com a respectiva forma de cálculo, conforme também explicitado
nas notificações. - O fato de ter-se fundamentado a CDA em decreto
revogado, em nada lhe retira a liquidez e certeza, por tratar-se de mera
irregularidade que não tem condão de alterar o fundamento da cobrança, já
que a regulamentação, tanto previdenciária quanto fundiária, se sucede no
tempo, atualizando-se, tão-somente.
(Apelação Cível nº 94.04.34637-3/SC - Rel.: Juiz Dória Furquim.
Apte.: Tapuia S/A Ind/ Com/ e Mineração. Apda.: União Federal. 2ª Turma,
TRF/4ª Região - 16-03-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 12-07-95 - Pág. 44.130.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 76
EMBARGOS À EXECUÇÃO - MATÉRIA DOS EMBARGOS - SEGURANÇA DO JUÍZO DA
EXECUÇÃO - DEVEDORES SOLIDÁRIOS - LEGITIMIDADE ATIVA “AD CAUSAM”
Ao estabelecer o art. 745 do CPC que, nos Embargos à Execução
fundada em título extrajudicial, poderão ser alegadas, além das matérias
previstas no art. 741, qualquer outra que lhe seria lícito arguir no
processo de conhecimento, fixa-lhes como limites os mesmos estabelecidos
para o processo de cognição, em termos de prejudiciais ou preliminares e
de matéria de mérito. - Sendo penhorados de um dos co-executados tantos
bens quantos necessários a garantir o juízo, desnecessário recaia a
penhora sobre bens de outros co-obrigados. - Havendo solidariedade
passiva, qualquer dos devedores pode opor exceções ao credor,
aproveitando a todos as comuns (CPC, art. 911). - Seguro o juízo por um
dos co-obrigados, não há que falar em ausência de condições de
procedibilidade para ação de Embargos ao Devedor e, não defluindo a
legitimidade ativa ad causam da garantia do juízo e, sim, do direito
material, não há como rejeitarem-se liminarmente os Embargos sob o
fundamento de ilegitimidade ativa ad causam do co-obrigado cujos bens não
sofreram a constrição judicial. - Apelo provido.
(AC-12.286-92-PE - (92.05.02406-6) - Rel.: Juiz Petrúcio Ferreira.
Apte.: Zélio Furtado da Silva. Apda.: CEF - Caixa Econômica Federal. 2ª
Turma, TRF/5ª Região - 01-12-94).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 28-07-95 - Pág. 46.894.
EMBARGOS À EXECUÇÃO - PENHORA - BEM NÃO INDICADO PELO CREDOR - ÔNUS
DA SUCUMBÊNCIA
Não responde o embargado pelos ônus da sucumbência, nos embargos à
execução, se não foi quem indicou o bem à penhora, que veio a ser
desconstituída.
(Apelação Cível nº 94.01.29604-9-BA- Rel.: O Exmo. Sr. Juiz Tourinho
Neto. Apte.: Fazenda Nacional. Apdo.: Antônio Carlos Lopes Fernandes.
Remte.: Juízo Federal da 6ª Vara-BA. 3ª Turma, TRF/1ª Região - 26-09-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 29-09-95 - Pág. 66.031.
EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL - “ESTOURO DE CAIXA” APURADO POR
LEVANTAMENTO CONTÁBIL - PRESUNÇÃO DE OMISSÃO DE RECEITA - OCORRÊNCIA
DO FATO GERADOR
“Apelação cível - Embargos à execução fiscal - “Estouro de caixa”
apurado via levantamentos fiscais - Fato contábil que pode gerar
obrigação tributária - Inexistência de provas a elidir a presunção de que
houve omissão de receita - Ocorrência do fato imponível - Surgimento da
obrigação tributária - Inexistência de ofensa a princípios
constitucionais tributários - Improcedência - Sentença mantida. Não
merece prosperar a assertiva de que o ‘estouro de caixa’, por ser fato
contábil, não gera a obrigação tributária, porque a inexistência completa
de provas a elidi-la assim faz presumir. Ipso facto, caracterizada fica a
ocorrência de fato imponível a ensejar essa obrigação tributária. Não-
ocorrência de violação a princípios constitucionais tributários.”
(Ac. un. da 2ª T. Civ. do TJ MS - AC classe “b”, XVII - nº 37.092-5
- Rel. Des. Milton Malulei - j. 25.04.95 - Apte.: Mercantil de Confecções
e Calçados F J Ltda.; Apda.: Fazenda Pública do Estado de Mato Grosso do
Sul - DJ MS 26.05.95, p. 05 - ementa oficial).
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 77
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8883 - JULHO/1995 - Pág.
246.
EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL - PENHORA - REFORÇO - POSSIBILIDADE
“Execução fiscal - Embargos do devedor - Reforço de penhora -
Possibilidade. I - O artigo 15, inciso II, da Lei nº 6.830/80, dispõe que
será deferido pelo juiz à Fazenda Pública, o reforço da penhora
insuficiente, que se apura pela avaliação ou pela alienação judicial, em
qualquer fase do processo, ou seja, mesmo quando em curso embargos do
devedor, é da primeira penhora que passa a correr o prazo para a
interposição ou oferecimento de embargos. O reforço é um incidente da
execução que será deferido pelo Juiz a requerimento do credor e o devedor
poderá oferecer recurso próprio, caso não concorde com tal reforço. Ainda
assim, o prazo para embargos não fica renovado, vez que a execução é una
e indivisível. II - Recurso improvido, para manter a sentença.”
(Ac. un. da 1ª T. do TRF da 2ª R. - AC 93.02.20691-2/ES - Rel. Des.
Chalu Barbosa - j. 19.04.95 - Apte.: Pão Gostoso Ind. Com. S/A; Apdo.:
INSS - DJU 2 27.06.95, p. 40.330 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8986 - AGOSTO/1995 - Pág.
283.
EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO
Os fundamentos pelos quais o juiz julga a cautelar não constituem em
prejulgamento do mérito da ação principal. - Por outro lado, o fato de o
magistrado haver se dado por suspeito em outro processo, por motivo de
foro íntimo, não o torna suspeito para outras demandas.
(Exceção de Suspeição nº 95.01.14270-1/PA - Rel.: Exmo. Sr. Juiz
Eustáquio Silveira. Parte A: Ana Maria Ribeiro Bezerra. Parte R: Banco
Bradesco S/A. Parte R: Caixa Econômica Federal - CEF. Parte R: União
Federal. Excepiente: Ana Maria Ribeiro Bezerra. Excepto: Juízo Federal da
3ª Vara-PA. 4ª Turma, TRF/1ª Região - 04-09-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 21-09-95 - Pág. 63.474.
EXECUÇÃO - CARTA DE ARREMATAÇÃO NÃO EXPEDIDA - CONSTRIÇÃO JUDICIAL
DO BEM ARREMATADO - EMBARGOS DE TERCEIRO - CABIMENTO
“Processual civil. Embargos de terceiro. Arrematação. Se o bem
arrematado vem a sofrer constrição judicial, evidentemente, assiste
direito àquele que o arrematou de opor embargos de terceiro para livrá-lo
da constrição, ainda que a carta de arrematação não tenha sido expedida.
A carta é apenas o documento hábil para possibilitar o registro
imobiliário.”
(Ac. un. da 3ª T. do TRF da 1ª R. - AC 95.01.08286-5-BA - Rel. Juiz
Tourinho Neto - j. 28.06.95 - Apte.: Banco do Brasil S/A; Apdo.: INSS -
DJU 2 10.07.95, pp. 43.376/7 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 3/11144 - AGOSTO/1995 -
Pág. 256.
EXECUÇÃO - EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO PARA OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES
SIGILOSAS - ADMISSIBILIDADE
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 78
“Processo civil. Indeferimento do pedido de expedição de ofício para
obtenção de informações sigilosas. Cabimento. I - Configura-se legítima a
requisição judicial para a obtenção de informações sobre a existência de
conta(s) bancária(s) em nome das executadas, eis que essa constitui-se a
única forma da agravante propiciar o prosseguimento da execução
subjacente, não se podendo olvidar que tais informações estão protegidas
pelo sigilo bancário. Aplicação do artigo 38, § 1º, da Lei nº 4.595/64.
II - Agravo provido para determinar a expedição da pretendida requisição
junto ao Banco Central do Brasil.”
(Ac. un. da 1ª T. do TRF da 3ª R. - Ag. 95.03.006686-7/SP/23122 -
Rel. Juiz Theotônio Costa - j. 14.03.95 - Agte.: Caixa Econômica Federal
- CEF; Agdo.: Guy Rodrigues Peixoto - DJU 2 30.05.95, p. 32.980 - ementa
oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 3/10997 - JULHO/1995 - Pág.
207.
EXECUÇÃO - PENHORA - REGISTRO - EMBARGOS DE TERCEIRO
A penhora não registrada não torna ineficaz a alienação efetivada
por terceiro, que não o executado, se fazendo necessária a prova de que o
adquirente tinha conhecimento da fraude. - Precedentes.
(Recurso Especial nº 43.738-5 - MG - (94/3342-7) - Rel.: Min.
Américo Luz. Recte.: Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais. Recdos.:
Luiz Fernandes de Souza e cônjuge. 2ª Turma, STJ - 19-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 14-08-95 - Pág. 24.012.
EXECUÇÃO FISCAL - AÇÃO ANULATÓRIA - CONEXÃO - PREVENÇÃO -
COMPETÊNCIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL - ARTIGOS 103, 105,
106, 132, 585, § 1º, CPC - LEI Nº 6.830/80 (ART. 38) - SÚMULA
112/STJ
A ação anulatória de débito, ou a declaratória negativa de dívida
fiscal, sem o depósito integral correspondente do crédito tributário, não
inibe a consequente execução, efetivando-se a penhora. Isto ocorrendo,
estadeada a conexão, as ações devem ser reunidas para julgamento
conjunto. Se julgada a anulatória e, pela via da exceção, esta foi
anteriormente apreciada, não suscitado o conflito, permanece a
competência do Juízo onde foi processada e julgada a anulatória,
homenageando-se a prevenção. - A distribuição interna de serviços, por
si, não ofende a competência do Juízo de mesma Vara. - Recurso improvido.
(Recurso Especial nº 46.193 - SP - (94.0008858-2) - Rel.: O Sr. Min.
Milton Luiz Pereira. Recte.: Iguatemy Operacional Indústria Comércio e
Transportes Ltda. Recda.: Fazenda do Estado de São Paulo. 1ª Turma, STJ -
09-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 11-09-95 - Pág. 28.792.
EXECUÇÃO FISCAL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - INTIMAÇÃO PESSOAL DO
REPRESENTANTE DA FAZENDA PÚBLICA - LEI Nº 6.830/80 (ART. 25) -
SÚMULA 240/TFR
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 79
Impositivo o comando ditado no art. 25, Lei 6.830/80, o
representante judicial da Fazenda Pública deve ser pessoalmente intimado
na execução fiscal e, também, nos embargos contra ela lançados
processualmente. - Multiplicidade de precedentes (Súmula 240/TFR). -
Recurso provido.
(Recurso Especial nº 51.499-1 - RS - (94.0021999-7) - Rel.: O Sr.
Min. Milton Luiz Pereira. Recte.: Estado do Rio Grande do Sul. Recda.:
Tubocreto Comércio Indústria Representações Ltda. - 1ª Turma, STJ - 09-
08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 11-09-95 - Pág. 28.797.
EXECUÇÃO FISCAL - ANULAÇÃO DE ARREMATAÇÃO - OBRIGATORIEDADE DO
REGISTRO DA PENHORA
O registro da penhora é obrigatório conforme dispõe a Lei dos
Registros Públicos (artigos 167, V e 169). - Recurso a que se nega
provimento.
(Apelação Cível nº 90.03.00026-3/SP - Rel.: Juiz Célio Benevides.
Apte.: Banco Itaú S/A. Apdo.: Antônio Joaquim da Silva Neto. 2ª Turma,
TRF/3ª Região - 06-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 26-07-95 - Pág. 46.029.
EXECUÇÃO FISCAL - ARREMATAÇÃO POR PREÇO VIL INFERIOR AO DA AVALIAÇÃO
- PREÇO VIL - ARTIGOS 620 E 692, CPC - SÚMULA 128/STJ
Avaliação defasada no tempo decorrido até o leilão, favorecendo a
arrematação por valor bem inferior ao dos bens penhorados, enreda o preço
vil, atraindo a aplicação da Súmula 128/STJ. - Recurso provido.
(Recurso Especial nº 57.151-0 - SP - (94.0035869-5) - Rel.: O Sr.
Min. Milton Luiz Pereira. Recte.: Pekon Condutores Elétricos Indústria e
Comércio Ltda. Recda.: Fazenda do Estado de São Paulo. 1ª Turma, STJ -
09-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 18-09-95 - Pág. 29.946.
EXECUÇÃO FISCAL - ARTIGO 40 DA LEI Nº 6.830/80 - ARQUIVAMENTO -
EXTINÇÃO POR ABANDONO DE CAUSA - OBSERVÂNCIA DO PARÁGRAFO 1º DO
ARTIGO 267 DO CPC
Execução Fiscal suspensa com base no art. 40 da Lei nº 6.830/80,
após o término do prazo de suspensão, não pode ser julgada extinta, mas
arquivada sem baixa na distribuição. - O disposto no parágrafo 1º do
artigo 267 do CPC estabelece como condição à extinção do feito com base
em abandono de causa que antes seja intimada pessoalmente a parte para
suprir a falta em 48 horas.
(Apelação Cível nº 93.04.32278-2/PR - Relª: Juíza Tânia Escobar.
Apte.: União Federal. Apdo.: Alberto José Emílio - Esp/. 2ª Turma, TRF/4ª
Região - 21-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 13-09-95 - Pág. 61.146.
EXECUÇÃO FISCAL - CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA - CANCELAMENTO - ÔNUS DA
SUCUMBÊNCIA
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 80
“Direito tributário. Execução fiscal. Cancelamento da Certidão da
Dívida Ativa. Ônus de sucumbência. A extinção da execução fiscal,
requerida pela Fazenda Nacional, em virtude do cancelamento da CDA, não a
exime de arcar com os ônus da sucumbência, caso o executado tenha se
manifestado nos autos.”
(Ac. un. da 1ª T. do TRF da 4ª R. - AC 94.04.56999-2/SC - Rel. Juiz
Vladimir Freitas - j. 13.06.95 - Apte.: Cesaca S/A Cerâmica Santa
Catarina; Apda.: União Federal - DJU 2 26.07.95, p. 46.403 - ementa
oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/9070 - SETEMBRO/1995 -
Págs. 318/317.
EXECUÇÃO FISCAL - CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA - SUBSTITUIÇÃO
Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa
poderá ser emendada ou substituída. - Sendo perfeitamente destacável do
quantum cobrado a parcela do débito previamente pago, não perde a
Certidão de Dívida Ativa a presunção de liquidez e certeza, prosseguindo-
se na execução quanto ao saldo remanescente. - Apelação conhecida e
provida para devolver o feito à origem, dando oportunidade à executada
substituir a CDA se assim entender.
(Apelação Cível nº 92.04.20361-7/RS - Relª: Juíza Tânia Escobar.
Apte.: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Apdo.: Construtora
Rodrigues Júnior Ltda. 2ª Turma, TRF/4ª Região - 22-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 12-07-95 - Pág. 44.134.
EXECUÇÃO FISCAL - COBRANÇA DE DÍVIDA ATIVA - VARA ESPECIALIZADA -
RITO - IRRELEVÂNCIA
“Conflito de competência. Cobrança da dívida ativa. Vara
especializada. A cobrança da dívida ativa das pessoas jurídicas de
direito público é da competência da Vara das Execuções Fiscais, qualquer
que seja o rito adotado; prepondera, para esse efeito, o título executivo
extrajudicial, representado pela certidão de dívida ativa, e não o
procedimento da ação. Conflito de competência julgado improcedente.”
(Ac. da 1ª S. do TRF da 4ª R. - mv - CC 94.04.47251-4-RS - Rel. para
o Ac. Juiz Ari Pargendler - j. 08.03.95 - Sucte.: Juízo Federal da 17ª
Vara - RS; Suscdo.: Juízo Federal da 5ª Vara - RS; Partes; Departamento
Autônomo de Estradas de Rodagem - DNER e União Federal - DJU 2 05.04.95,
p. 19.127 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8736 - JUNHO/1995 - Pág.
194.
EXECUÇÃO FISCAL - COMPOSIÇÃO AMIGÁVEL - ADJUDICAÇÃO - AVALIAÇÃO
OFICIAL - PRESCINDIBILIDADE
“Agravo de Instrumento - Execução fiscal - Composição da dívida -
Existência de autorização legal para o ato - Adjudicação que prescinde de
estimativa, se o credor concorda com o valor atribuído ao bem ofertado -
Acordo homologado. Comprovada a existência de norma autorizadora, a
Fazenda Pública pode realizar acordo com o devedor, visando a compor o
litígio. Na composição amigável, havendo conveniência mútua para
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 81
liquidação do débito, podem as partes convencionar a adjudicação dos bens
ofertados à penhora, independentemente de avaliação oficial.”
(Ac. da 1ª T. Civ. do TJ MS - mv - Ag. classe “b”, XXII - nº 42.626-
4 - Rel. Designado Des. Josué de Oliveira - j. 11.04.95 - Agte.: Fazenda
Pública do Estado do Mato Grosso do Sul; Agda.: Sepaco Ltda. - DJ MS
22.06.95, p. 03 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8983 - AGOSTO/1995 -
Págs. 283/282.
EXECUÇÃO FISCAL - CPC - APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA; ARREMATAÇÃO - PREÇO
VIL - ANULAÇÃO
“Processual civil. Leilão. Arrematação. Preço vil. - Encontram
aplicação subsidiária na execução fiscal os dispositivos do CPC que não
colidirem com os preceitos contidos na Lei 6.830/80. - Caracterizando-se
a arrematação por preço vil, impõe-se sua anulação, procedendo-se a nova
licitação. - Precedentes.”
(Ac. un. da 2ª T. do STJ - Resp. 58.861-8-SP - Rel. Min. Américo Luz
- j. 05.06.95 - Recte.: Fazenda do Estado de São Paulo; Recda.: Hermes
Fernandes S/A - Comércio e Importação - DJU 1 07.08.95, p. 23.029 -
ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/9069 - SETEMBRO/1995 -
Pág. 317.
EXECUÇÃO FISCAL - DESPESAS DE CONDUÇÃO DE OFICIAL DE JUSTIÇA
A expressão “custas e emolumentos” constantes do artigo 39 da LEF e
do artigo 27 do Código de Processo Civil alcança as despesas de condução
de oficial de justiça, não se sujeitando a Fazenda Pública a seu prévio
recolhimento. - Aplicação da Súmula nº 4 deste Tribunal Regional Federal.
- Agravo de instrumento provido.
(Agravo de Instrumento nº 23.841/SP - Reg. nº 95.03.013626-1 -
Agte.: União Federal - (Fazenda Nacional). Agda.: MAIRIMETAL - Artefatos
de Alumínio Ltda. Rel.: Juiz Homar Cais - Quarta Turma. 4ª Turma, TRF/3ª
Região - 22-03-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 19-09-95 - Pág. 62.651.
EXECUÇÃO FISCAL - DIREITOS PATRIMONIAIS - PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE
O Juiz não pode conhecer da prescrição de direitos patrimoniais, se
não foi invocado pelas partes (art. 166 do CCB). - Em execução fiscal
somente é admissível a prescrição intercorrrente se a paralisação do
feito ocorrer por culpa exclusiva do exequente.
(Apelação Cível nº 93.04.04688-2/PR - Relª: Juíza Tânia Escobar.
Apte.: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Apdo.: Município de
Paranapoema. Remte.: Juízo de Direito da Comarca de Paranacity/PR. 2ª
Turma, TRF/4ª Região - 21-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 13-09-95 - Pág. 61.146.
EXECUÇÃO FISCAL - DÍVIDA ATIVA INSCRITA - DISPENSA DE PAGAMENTO
PARCIAL DEPOIS DE INICIADO O PROCESSO EXECUTIVO - LEI 8.198/92 -
CTN, ART. 204 - PORTARIA CAT/SUB-G Nº 01/93
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 82
A dispensa legal de parte da dívida inscrita (Lei 8.198/92, art. 3º
- caput), quanto à tributação referente ao fornecimento de alimentação e
bebidas pelos bares, restaurantes, cafés e estabelecimentos similares,
por si, não faz fenecer a liquidez e certeza. A execução deve prosseguir
no pertencente ao saldo correspondente a 30%, apurável por simples
cálculo aritmético. - Precedentes da jurisprudência. - Recurso provido.
(Recurso Especial nº 64.380-5 - SP - (95.0019965-3) - Rel.: O Sr.
Min. Milton Luiz Pereira. Recte.: Fazenda do Estado de São Paulo. Recda.:
Pizzaria e Restaurante Como Comer Ltda. 1ª Turma, STJ - 05-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 21-08-95 - Pág. 25.354.
EXECUÇÃO FISCAL - EMBARGOS - JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE -
CERCEAMENTO DE DEFESA
Constitui cerceamento de defesa o julgamento antecipado da lide
quando a parte, mediante a provocação específica do juízo, expressamente
postula pela produção de prova oral, sem renúncia de qualquer outra.
(Apelação Cível nº 92.04.03148-4/PR - Relª: Juíza Tânia Escobar.
Apte.: Florcafe Mercantil de Cereais Ltda. Apdo.: Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS. 2ª Turma, TRF/4ª Região - 22-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 12-07-95 - Pág. 44.134.
EXECUÇÃO FISCAL - EMBARGOS - REFORÇO DE PENHORA - NULIDADE - EXCESSO
DA PENHORA - SUBSTITUIÇÃO DO BEM
O reforço da penhora, na execução fiscal, dispensa a oitiva da parte
contrária (art. 15, Lei 6.830/80). Inocorrência de nulidade. - Havendo
excesso de penhora, cabe ao executado pleitear a substituição do bem
penhorado, indicando aquela sobre o qual deva recair a constrição
judicial. - Apelação improvida.
(Apelação Cível nº 92.03.52628-5 - Apte.: Clube Alto de Pinheiros.
Apdo.: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Relª: Juíza Salette
Nascimento. 1ª Turma, TRF/3ª Região - 14-03-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 12-09-95 - Pág. 60.210.
EXECUÇÃO FISCAL - EMBARGOS À ARREMATAÇÃO - REJEIÇÃO LIMINAR -
HIPÓTESES - CERCEAMENTO DE DEFESA - NULIDADE DA SENTENÇA
Os embargos à arrematação somente podem ser liminarmente rejeitados
nas hipóteses do art. 739 do CPC. - Há cerceamento de defesa se
rejeitados os embargos sem possibilitar a produção de provas pelas quais
se protestou na inicial e que são cabíveis no particular. - Apelação
cível provida para ser decretada a nulidade da sentença.
(Apelação Cível nº 95.04.11339-7/RS - Relª: Juíza Tânia Escobar.
Apte.: Darvil Luiz Antoniazzi. Apdos.: Neoplast Ind. e Com. de Plásticos
Ltda. / Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. 2ª Turma, TRF/4ª
Região - 29-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 12-07-95 - Pág. 44.134.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 83
EXECUÇÃO FISCAL - EMBARGOS DE DEVEDOR - AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO -
CONEXÃO - CPC, ARTS. 103, 105, 106, 265, IV, “a”, E 585, § 1º - CTN,
ART. 151, II - LEI Nº 6.830/80 (ART. 38)
Concomitante ação anulatória de débito fiscal, sem o depósito
integral da dívida questionada, não inibe a Fazenda de promover a
execução fiscal. A ocorrência de conexão provoca a reunião das ações, a
fim de serem julgadas juntamente. Efetivado o referido depósito, inibida
a execução, dispensável a mencionada reunião, deve ser julgada a
anulatória. - Precedentes jurisprudenciais. - Recurso improvido.
(Recurso Especial nº 58.408-6 - SP - (94.0040477-8) - Rel.: O Sr.
Min. Milton Luiz Pereira. Recte.: Fazenda do Estado de São Paulo. Recda.:
Iguatemy Operacional Indústria Comércio e Transportes Ltda. 1ª Turma, STJ
- 23-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 25-09-95 - Pág. 31.079.
EXECUÇÃO FISCAL - EXTINÇÃO
Incabível a extinção do processo, por encontrarem-se os autos
paralisados há mais de um ano. - Aplicação do artigo 40 da Lei 6.830/80.
- Recurso provido.
(Apelação Cível nº 94.03.066431-2/SP - Rel.: Juiz Célio Benevides.
Apte.: União Federal (Fazenda Nacional). Apda.: Ultrantena Ind. Metal. e
Eletrônica Ltda. 2ª Turma, TRF/3ª Região - 20-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 26-07-95 - Pág. 46.046.
EXECUÇÃO FISCAL - EXTINÇÃO EM FACE DA NÃO LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR OU
DE SEUS BENS - IMPOSSIBILIDADE
Suspende-se o curso da execução, enquanto não for localizado o
devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, caso
em que fica suspensa a prescrição (art. 40, caput, da Lei 6.830/80). -
Decorrido o prazo máximo de 01 (um) ano, persistindo a situação, será
ordenado o arquivamento dos autos, os quais poderão ser desarquivados a
qualquer tempo, desde que encontrados o devedor ou os bens, a fim de que
se prossiga na execução (§§ 2º e 3º do art. 40 da Lei 6.830/80). - Não
pode, portanto, o juiz, extinguir pura e simplesmente a execução, uma vez
inviabilizada a citação pessoal do devedor ou não localizados os seus
bens. - Recurso provido.
(Apelação Cível nº 93.01.35430-6/MA - Rel.: Exmo. Sr. Juiz Eustáquio
Silveira. Apte.: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Apda.: ENGET
- Engenharia e Topografia Ltda. 4ª Turma, TRF/1ª Região - 14-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 31-08-95 - Pág. 55.948.
EXECUÇÃO FISCAL - FALÊNCIA DO DEVEDOR - EXTINÇÃO - INADMISSIBILIDADE
“Execução fiscal - Falência do devedor - Crédito tributário -
Habilitação - Extinção do processo executivo - Inadmissibilidade -
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 84
Penhora no rosto dos autos do processo falimentar. - A habilitação do
crédito tributário no processo de falência não dá causa à extinção da
execução fiscal aviada pela Fazenda Pública contra o devedor falido,
devendo o processo executivo continuar seu curso normal. - Se a penhora é
efetivada após a decretação da falência do executado, deve a mesma ser
feita no rosto dos autos do processo falimentar.”
(Ac. un. da 4ª C. Civ. do TJ MG - AC 20.563/0 - Rel. Des. Monteiro
de Barros - j. lº.12.94 - Apte.: Fazenda Pública do Estado de Minas
Gerais; Apda.: Fábrica de Calçados Cardinelli Ltda. - DJ MG 23.05.95, p.
02 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8825 - JULHO/1995 - Pág.
224.
EXECUÇÃO FISCAL - FALTA DE LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR OU DE BENS
PENHORÁVEIS - EXTINÇÃO - IMPROPRIEDADE - LEI 6.830/80
Em sede de execução fiscal, a não localização do devedor ou de bens
passíveis de penhora, ou mesmo a inércia do credor na adoção de
providências nesse sentido, não acarretam a extinção do processo, com
base no art. 267, III, do CPC, sendo aplicável o disposto no art. 40 da
Lei 6.830/80. - Apelação provida.
(Apelação Cível nº 94.01.28835-6 - MA - Rel.: Exmo. Sr. Juiz Osmar
Tognolo. Apte.: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Apda.:
Companhia Telefônica de Balsas. 3ª Turma, TRF/1ª Região - 07-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 28-08-95 - Pág. 54.615.
EXECUÇÃO FISCAL - FAZENDA PÚBLICA - HONORÁRIOS - CPC, ART. 20, § 4º
Na execução contra a Fazenda Pública, admite-se que os honorários
sejam fixados abaixo do mínimo, na forma do § 4º, do art. 20 do CPC e
segundo apreciação equitativa do magistrado. - Agravo de instrumento
improvido.
(Agravo de Instrumento nº 92.04.31338-2/RS - Rel.: Juiz Ronaldo
Ponzi. Agte.: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Agdo.:
Município de Gaíba. 1ª Turma, TRF/4ª Região - 08-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 20-09-95 - Pág. 63.259.
EXECUÇÃO FISCAL - FRAUDE À EXECUÇÃO - CONCEITO - PRESUNÇÃO “JURIS ET
DE JURIS”
“Tributário, Civil e Processual Civil. Fraude à execução fiscal. Bem
imóvel alienado quando já iniciada a execução, embora não procedida a
citação. Art. 185 do CTN. A presunção de fraude prevista no art. 185 do
CTN é juris et de juris. Considera-se fraude à execução fiscal a
alienação de imóvel quando já tiver sido iniciada a execução, ainda que
não procedida a citação do executado. Recurso provido.”
(Ac. un. da 1ª T. do STJ - REsp. 59.659-9-RS - Rel. Min. César Asfor
Rocha - j. 19.04.95 - Recte.: Estado do Rio Grande do Sul; Recda.: Sônia
Maria Rodrigues de Moraes - DJU 1 22.05.95, p. 14.371 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8824 - JULHO/1995 - Pág.
224.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 85
EXECUÇÃO FISCAL - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - CRITÉRIOS OBJETIVOS
(ART. 20, § 3º, CPC - ART. 1º - PARTE FINAL - LEI Nº 6.830/80)
Na execução fiscal, subsidiariamente aplicando-se o CPC, a fixação
dos honorários advocatícios, em decisão liminar ou definitiva, conforme
critérios objetivos, sujeita-se aos limites mínimo e máximo explicitados
legalmente, sob pena de ser confundida essa orientação com o arbítrio
judicial. - Recurso provido.
(Recurso Especial nº 45.915-0 - Paraná - (94.0008383-1) - Rel.: O
Sr. Min. Milton Luiz Pereira. Recte.: Fazenda Pública do Estado do
Paraná. Recda.: Cerâmica Jataí Ltda. 1ª Turma, STJ - 09-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, de 11-09-95 - Pág. 28.791.
EXECUÇÃO FISCAL - ICMS - DÉBITO DECLARADO POR ERRO DO CONTRIBUINTE -
IMPOSTO INDEVIDO; SUCUMBÊNCIA - ÔNUS
“Execução fiscal - ICMS - Débito declarado por erro do contribuinte
- Imposto indevido - Embargos procedentes - Embargante que, no entanto,
deve arcar com os ônus da sucumbência. - Inexistindo imposto a pagar,
indevida a cobrança por via executiva. Entretanto, tendo sido a ação
ajuizada por culpa do contribuinte, sobre ele devem recair os ônus da
sucumbência. - Recursos improvidos.”
(Ac. un. da 11ª C. Civ. do TJ SP - AC 249.421-2/5 - Rel. Des.
Mohamed Amaro - j. lº.06.95 - Aptes.: Fazenda do Estado de São Paulo e
Auri-Pneus Ltda.; Apdas.: As mesmas - DJ SP l 14.07.95, p. 20 - ementa
oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8981 - AGOSTO/1995 -Pág.
282.
EXECUÇÃO FISCAL - LEI 6.830/80 - PROVA
No processo de execução, disciplinado pela Lei nº 6.830/80, cabe ao
juiz aguardar o momento próprio - que é o dos embargos - para examinar e
decidir sobre a defesa do executado, sem cercear a defesa do exequente. -
A certidão de dívida ativa goza de presunção relativa de liquidez e
certeza, ex vi legis (art. 3º, caput, da Lei n. 6.830/80), podendo ser
ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado ou terceiro, a quem
aproveite. - Recurso provido. Sentença cassada.
(Apelação Cível 59.197/RJ - Nº 94.02.04550-3 - Rel.: Carreira Alvim.
Apte.: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Apda.: Sociedade de
Ensino Superior de Nova Iguaçu - SESNI. Remte.: Juízo de Direito da 6ª
Vara Cível da Comarca de Nova Iguaçu/RJ. 2ª Turma, TRF/2ª Região - 15-03-
95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 17-08-95 - Pág. 51.687.
EXECUÇÃO FISCAL - MEAÇÃO - PENHORA DE BEM CADASTRADO EM NOME DA
MULHER DO EXECUTADO - IMPOSSIBILIDADE
“Processual civil: agravo. Execução fiscal. A meação não se presume.
Impossibilidade de penhora de bem cadastrado em nome da mulher do
executado. I - A mera informação de que a linha telefônica cadastrada em
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 86
nome da mulher do executado pertence ao casal, é insuficiente para
autorização da penhora. II - Agravo improvido.”
(Ac. un. da 2ª T. do TRF da 3ª R. - Ag. 91.03.19763-8-SP - Rel. Juiz
Aricê Amaral - j. 04.04.95 - Agte.: INSS; Agda.: Ótica Uberaba Ltda. -
DJU 2 03.05.95, p. 26.000 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8823 - JULHO/95 - Págs.
224/223.
EXECUÇÃO FISCAL - MINISTÉRIO PÚBLICO - INTERVENÇÃO DESNECESSÁRIA -
CRÉDITO TRIBUTÁRIO - CONSTITUIÇÃO - DECADÊNCIA - TERMO INICIAL
“Processual e tributário - Executivo fiscal - Intervenção do
Ministério Público - Desnecessidade - Direito de constituir o crédito
tributário - Decadência - Art. 173, III do CTN. I - A intervenção do
Ministério Público no processo de execução fiscal não é necessária,
porque o Estado autor já está assistido por órgão especializado: seu
advogado. Tornar obrigatória a intervenção do MP, no executivo fiscal
seria reduzir à inutilidade o Advogado de Estado. II - O Art. 173, I do
CTN deve ser interpretado em conjunto com seu Art. 150, § 4º. III - O
termo inicial da decadência prevista no Art. 173, I do CTN não é a data
em que ocorreu o fato gerador. IV - A decadência relativa ao direito de
constituir crédito tributário somente ocorre depois de cinco anos,
contados do exercício seguinte àquele em que se extinguiu o direito
potestativo de o Estado rever e homologar o lançamento (CTN, Art. 150, §
4º).”
(Ac. un. da 1ª T. do STJ - Resp. 63.529-2/PR - Rel. Min. Humberto
Gomes de Barros - j. 17.05.95 - Rectes.: Estado do Paraná/Fazenda
Estadual e outro; Recda.: Distribuidora de Bebidas Santa Maria de
Ivaipora Ltda. - DJU 1 07.08.95, p. 23.023 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/9023 - SETEMBRO/1995 -
Págs. 300/299.
EXECUÇÃO FISCAL - NÃO RECOLHIMENTO DA DÍVIDA - RESPONSABILIDADE DO
SÓCIO - AUSÊNCIA DO NOME NA CERTIDÃO DA DÍVIDA ATIVA - IRRELEVÂNCIA
“Tributário - Execução Fiscal - Penhora de Bens - Responsabilidade
do Sócio - Artigos 135 e 136, CTN. 1. O sócio-responsável pela
administração ou gerência de sociedade limitada, por substituição, é
objetivamente responsável pela dívida fiscal, contemporânea ao seu
gerenciamento ou administração, constituindo violação à lei o não
recolhimento de dívida fiscal regularmente constituída e inscrita. Não
exclui a sua responsabilidade o fato do seu nome não constar na certidão
de dívida ativa. 2. Multiplicidade de precedentes jurisprudenciais. 3.
Recurso provido.”
(Ac. un. da 1ª T. do STJ - Resp. 41.921-2-PR - Rel. Min. Milton Luiz
Pereira - j. 15.05.95 - Recte.: Fazenda do Estado do Paraná; Recda.:
Alair Martins Borges - DJU 1 05.06.95, p. 16.637 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8878 - JULHO/1995 - Pág.
245.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 87
EXECUÇÃO FISCAL - PENHORA - DEPÓSITO DE TDA’s - IMPOSSIBILIDADE -
CTN, ART. 151, II - CPC, ART. 827 - LEI 6.830/80 - SÚMULA 112/STJ
O art. 151, II, CTN, evidenciando o depósito integral em dinheiro,
não contempla a hipótese da suspensão da exigibilidade do crédito
tributário mediante o depósito de TDA’s. - Precedentes jurisprudenciais
sumulados. - Recurso improvido.
(Recurso Especial nº 50.840-1l - SP - (94.0020267-9) - Rel.: O Sr.
Min. Milton Luiz Pereira. Recte.: Metal 2 Indústria e Comércio Ltda.
Recda.: Fazenda do Estado de São Paulo. 1ª Turma, STJ - 09-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 11-09-95 - Pág. 28.796.
EXECUÇÃO FISCAL - PENHORA - OFERTA IRREGULAR DE BENS - RECUSA
“Execução fiscal - Penhora - Imóvel rural - Executado que ofertou,
dentro do prazo legal, bem à penhora; contudo, além de não obedecer à
ordem legal, deixando de justificar o fato, descumpriu o disposto no §
1º, II, do artigo 655 do Código do Processo Civil - Ausência, ainda, de
comprovação da propriedade do bem oferecido, e indicação de seu valor -
Recusa da oferta pelo exequente - Constrição do imóvel rural correta -
Eventual excesso de execução, ademais, que não pode ser apreciado nesta
oportunidade - Agravo de instrumento improvido.”
(Ac. un. da 8ª C. do 1º TAC SP - Ag. 631.350-0 - Rel. Juiz Franklin
Nogueira - j. 22.05.95 - Agte.: Dirce Cardoso Ferreira Teles; Agda.:
Prefeitura Municipal de Ituverava - DJ SP 1 23.06.95, p. 99 - ementa
oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8932 - AGOSTO/1995 - Pág.
268.
EXECUÇÃO FISCAL - PENHORA FORMALIZADA E OFERECIMENTO POSTERIOR DE
OUTRO BEM - EMBARGOS DE DEVEDOR - LEI 6.830/80 (ARTS. 12, 15, I, E
16, III)
O oferecimento de novo bem para a penhora anteriormente formalizada,
embora com a mesma progênie processual, constitui simples procedimento de
troca do bem garantidor da execução, não correspondendo a uma nova
penhora. - Descortinadas as fases em etapas processuais apropriadas à
execução fiscal, cumprido o ato formal e indispensável da intimação da
penhora (não da troca do bem), inicia-se a contagem do prazo para o
oferecimento dos embargos. - Precedentes jurisprudenciais. - Recurso
improvido.
(Recurso Especial nº 50.590-9 - MG - (94.0019478-1) - Rel.: O Sr.
Min. Milton Luiz Pereira. Recte.: Sociedade Indústria e Comércio de
Algodão Ltda. Recda.: Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais. 1ª
Turma, STJ - 09-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 11-09-95 - Pág. 28.795.
EXECUÇÃO FISCAL - PESSOA JURÍDICA - REPRESENTAÇÃO POR DOIS SÓCIOS -
CITAÇÃO DE APENAS UM - VALIDADE
“Execução fiscal. Devedora. Pessoa jurídica. Citação. 1. Na execução
fiscal a citação de um dos diretores da pessoa jurídica é válida, ainda
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 88
que o estatuto declare ser ela representada por dois. 2. Precedentes do
TFR. 3. Apelação improvida.
(Ac. un. da 3ª T. do TRF da 1ª R. - AC 94.01.24237-2-RO - Rel. Juiz
Fernando Gonçalves - j. 27.03.95 - Apte.: Sapa Vetor - Construtora
Mineradora Indústria e Comércio Ltda.; Apdo.: INSS - DJU 2 04.05.95, p.
26.368 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8821 - JULHO/1995 - Pág.
223.
EXECUÇÃO FISCAL - PRESCRIÇÃO DECRETADA DE OFÍCIO - EXTINÇÃO DO
PROCESSO - LEI Nº 6.830/80 - ART. 219, § 5º, CPC
Em execução fiscal para a cobrança de tributo, inafastável a
natureza patrimonial da relação jurídica litigiosa, não pode o Juiz, de
ofício, decretar a extinção do processo pela prescrição, sem que seja
invocada pela parte. - Multiplicidade de precedentes. - Recurso provido.
(Recurso Especial nº 45.954-0 - Maranhão - (94.0008475-7) - Rel.: O
Sr. Min. Milton Luiz Pereira. Recte.: Estado do Maranhão. Recdo.:
Domingos Ramos de Jesus. 1ª Turma, STJ - 09-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 11-09-95 - Pág. 28.792.
EXECUÇÃO FISCAL - PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE
Em se tratando de legislação processual, os princípios de direito
intertemporal estabelecem que, ao entrar em vigor, suas disposições
aplicar-se-ão desde logo aos processos pendentes. - As disposições do
artigo 40 da Lei nº 6.830/80 devem ser interpretadas em harmonia com o
princípio geral da prescrição tributária contida no artigo 174 do CTN. -
Remessa Oficial improvida.
(Remessa “Ex Officio” nº 94.04.20309-2/RS - Relª: Juíza Tânia
Escobar. Parte A: Matadouro Frigorífico Moreira Ltda. Parte R: União
Federal. Remte.: Juízo de Direito da 5ª Vara Cível da Comarca de
Pelotas/RS. 2ª Turma, TRF/4ª Região - 21-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 13-09-95 - Pág. 61.140.
EXECUÇÃO FISCAL - PROVA DOCUMENTAL - DISPENSA DE AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO - PRESUNÇÃO LEGAL - ÔNUS DO CONTRIBUINTE
Sendo a matéria dos autos de direito e de fato, mas envolvendo prova
essencialmente documental, dispensa-se da audiência de instrução e
julgamento e prolata-se a sentença em 30 dias (art. 17, parágrafo único,
da Lei nº 6.830/80). - Tratando-se de execução fiscal fundada em título
executivo dotado por lei de presunção de liquidez e certeza, é ônus do
executado demonstrar no caso presente a inexistência de saldo credor de
caixa ou de obrigações já pagas mantidas no passivo. - Não se
desincumbindo do encargo, é de se manter a sentença de improcedência dos
embargos.
(Apelação Cível nº 93.04.11447-0/PR - Relª: Juíza Tânia Escobar.
Apte.: Digigov e Irmãos Ltda. Apda.: União Federal. 2ª Turma, TRF/4ª
Região - 21-08-95).
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 89
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 13-09-95 - Pág. 61.146.
EXTINÇÃO DO PROCESSO - VERBA HONORÁRIA
Extinto o processo, sem julgamento do mérito, em razão de não haver
o autor atendido a exigência judicial, deve este ser condenado nas custas
e honorários de advogado. Recurso provido.
(Apelação Cível nº 94.02.21370-8/RJ - Rel.: Des. Federal Clélio
Erthal. Apte.: União Federal/Fazenda Nacional. Apdo.: José Carlos
Soberano. V. Origem: Juízo Federal da 19ª Vara/RJ. 1ª Turma, TRF/2ª
Região - 05-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 11-07-95 - Pág. 43.530.
FAZENDA PÚBLICA - ART. 188, CPC - OFERECIMENTO DE CONTRA-RAZÕES
A dilação de prazo do art. 188, do CPC, só se aplica nos casos de
contestação e recurso, não se estendendo às contra-razões. - Precedentes
do TFR. - Agravo improvido.
(Agravo de Instrumento nº 95.01.05176-5 - Amapá - Rel.: Juiz
Fernando Gonçalves. Agte.: União Federal. Agda.: Raimunda Conceição da
Silva Araújo. Agdo.: Pedro Araújo. 3ª Turma, TRF/1ª Região - 29-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 29-09-95 - Pág. 66.040.
FISCALIZAÇÃO EFETUADA POR AUTORIDADE FAZENDÁRIA - LEGALIDADE DO ATO
PRATICADO - DESCABIMENTO DE IMPETRAÇÃO DO MANDADO DE SEGURANÇA
O ato de a Fazenda Pública apreender livros e documentos contábeis
da empresa, com o escopo de averiguar sua situação fiscal, insere-se no
regular exercício do poder de polícia que norteia as atividades da
administração pública. - O mandado de segurança não é o meio processual
hábil e adequado a ser utilizado para impugnar ato legal e regular
praticado por agente da administração pública. - Recurso a que se nega
provimento.
(Apelação em Mandado de Segurança nº 92.03.067021-1/SP - Rel.: O
Exmo. Sr. Juiz Souza Pires. Apte.: Locadora Brasileira de Veículos e
Equipamentos Ltda. Apdo.: Ministério Público Federal. 2ª Turma, TRF/3ª
Região - 13-07-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 26-07-95 - Pág. 45.967.
HOMOLOGAÇÃO DE CÁLCULOS
Tratando-se de decisão meramente interlocutória cabível é o agravo
de instrumento. - Interposição de apelação fora do prazo do recurso
cabível impossibilita a aplicação do princípio da fungibilidade recursal.
- Recurso não conhecido.
(Apelação Cível nº 89.03.06665-0/SP - Rel.: Juiz Célio Benevides.
Apte.: Luzia das Graças Soares e outros. Apdo.: Instituto Nacional do
Seguro Social. 2ª Turma, TRF/3ª Região - 05-09-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, de 27-09-95 - Pág. 65.289.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 90
ICMS - ÁLBUNS E FIGURINHAS - SAÍDAS NÃO ALCANÇADAS PELA IMUNIDADE -
EXIGIBILIDADE
“Álbuns e figurinhas - Saídas não alcançadas pela imunidade
tributária prevista no art. 150, VI, ‘d’ da Constituição Federal - ICM
exigível - Desprovido o recurso - Decisão não unânime. A não-incidência
do imposto de que trata o inc. I do art. 4º do Dec. nº 17.727/81 refere-
se às saídas de livros, jornais e periódicos, assim como de papel
destinado à sua impressão. O que a autuada produz são mais propriamente
álbuns e cromos auto-adesivos, para serem colados nos mesmos. A
recorrente denomina os álbuns de livros ilustrados, mas, pelo exemplar
anexado aos autos, verifica-se tratar-se mesmo de um álbum para
figurinhas. Para estes produtos, álbuns e cromos ilustrados
colecionáveis, aplica-se o Acórdão deste Tribunal, proferido no proc.
DRT-1 nº 46.250/73, que diz: ‘Com efeito, álbum e figurinhas - mesmo
versando sobre temas que pudessem ser considerados de algum interesse
pedagógico ou didático - não podem ser enquadrados na categoria de livro,
jornal ou periódico’. Pelas razões acima expostas e pelo que mais dos
autos consta, nego provimento ao recurso.”
(Ac. da 6ª C. do TIT SP - mv - Proc. DRT-1 Nº 31.879/88 - Rel. Juiz
Rubens Malta de Souza Campos Filho - j. 05.11.92 - Boletim TIT de
20.05.95, p. 04 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8876 - JULHO/1995 - Pág.
244.
I.C.M. (IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS) - ALÍQUOTAS
DIFERENCIADAS NAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO - PRETENSÃO AO CREDITAMENTO
PELA DIFERENÇA - ALEGAÇÃO DE NÃO APRECIAÇÃO DA PRETENSÃO, COMO
DEDUZIDA NA INICIAL
Pacífica a jurisprudência do S.T.F., no sentido de que não é devido
o creditamento pela diferença de alíquotas de I.C.M., adotadas nos
diversos Estados da Federação. - Se o propósito da autora foi o de obter
prestação jurisdicional sobre pretensão diversa da apreciada, nas
instâncias ordinárias, cabia-lhe a interposição de Recurso Especial para
o Superior Tribunal de Justiça, com alegação de negativa de vigência de
normas infraconstitucionais, de caráter processual, que regulam o
julgamento da lide, tal como posta na inicial. - E como o Recurso
Especial não foi interposto, ficou preclusa tal questão, não podendo o
S.T.F., em Recurso Extraordinário, eliminar vícios processuais coibidos
por normas infraconstitucionais. - Agravo Regimental improvido.
(Agravo em Agravo de Instrumento nº 155.626-0 - Origem: São Paulo.
Rel.: Min. Sydney Sanches. Agte.: DVN S/A. Embalagens. Agdo.: Estado de
São Paulo. Decisão: A Turma negou provimento ao agravo. Unânime. 1ª
Turma, 02-05-95 - STF).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 15-09-95 - Pág. 29.520.
ICM - AQUISIÇÃO DE REFEIÇÕES COLETIVAS - MERCADORIAS CONSUMIDAS
PELOS PRÓPRIOS FUNCIONÁRIOS - ESTORNO DO CRÉDITO
“Falta de estorno de ICM - Creditado, por empresa fornecedora de
refeições coletivas, nas entradas de mercadorias, posteriormente
fornecidas como alimento a seus próprios funcionários - Desprovido o
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 91
recurso - Decisão unânime. Quanto ao mérito, verifica-se que toda a prova
dos autos, inclusive as alegações da própria parte deixam bem claro que
os funcionários dessa empresa consomem alimentos no local em que atuam
como mão-de-obra na sua preparação para venda. Embora a recorrente tenha
tentado minimizar esse evento, com afirmação de que somente fornece aos
seus funcionários as sobras, as quais normalmente seriam eliminadas, o
que não se mostra razoável, na medida em que tais saídas correspondem a
mais de 10% das refeições vendidas, é irrefutável que os funcionários da
autuada consomem alimentos no local em que trabalham, pois tal fato é
admitido, expressamente, pela própria recorrente. Se as operações em
questão estariam, realmente, incluídas em contrato celebrado com a
empresa destinária, competia à recorrente isto comprovar e de forma
absolutamente categórica. E essa prova não foi produzida. O fornecimento
de alimentos a empregados, por sua vez, é fato gerador do ICM. Contudo,
tal operação está isenta do imposto, a teor do art. 5º, inc. XXXIV, letra
‘a’ do RICM. E havendo saída não tributada, é evidente que devem ser
estornados os créditos que foram apropriados, relativamente a essas
operações. No caso vertente, os cálculos para o estorno, quem os forneceu
foi a própria recorrente, a teor do documento de fls. Este expõe,
claramente, mês a mês, o número de funcionários alocados no restaurante,
os dias trabalhados, o preço da refeição, o valor da mesma e, por fim, o
ICM a estornar. Assim, o trabalho fiscal, que foi realizado com base
nesse documento, está absolutamente correto e deve subsistir,
confirmando-se, via de consequência, a decisão de primeira instância.”
(Ac. un. da 4ª C. do TIT SP - Proc. DRT-1 nº 809/89 - Relª Juíza
Maria Mafalda Tinti - j. 18.03.93 - Boletim TIT de 03.06.95, pp 02/03 -
ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8976 - AGOSTO/1995 - Pág.
281.
ICMS - COMPENSAÇÃO - CRÉDITO/DÉBITO - DIFERENÇA - RECOLHIMENTO -
TRANSFERÊNCIA
Não demonstrado o direito ao crédito e sendo o ICMS tributo
indireto, comportando transferência do ônus para o contribuinte de fato
seria necessário cumprir-se o disposto no artigo 166 do Código Tributário
Nacional e na Súmula nº 546 do STF. - Recurso parcialmente provido.
(Recurso Especial nº 67.217-1 - SP - (95.0027252-0) - Rel.: O Sr.
Min. Garcia Vieira. Recte.: TDA Indústria de Produtos Eletrônicos S/A.
Recda.: Fazenda do Estado de São Paulo. 1ª Turma, STJ - 09-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-09-95 - Págs. 27.811/27.812.
ICMS - CORREÇÃO MONETÁRIA - LEI ESTADUAL Nº 6.374/89, ART. 109 -
PRECEDENTES STJ
É legítima a atualização monetária do débito fiscal relativo a ICMS
no momento de sua apuração, constatação ou fixação, na forma do art. 109
da Lei Estadual nº 6.374/89, permitindo-se o recolhimento, sem correção,
até o 9º (nono) dia após a sua apuração. - Recurso não conhecido.
(Recurso Especial nº 58.643-SP - (95/0000339-2) - Rel.: Exmo. Sr.
Min. Peçanha Martins. Recte.: Ferragens De Stefano Ltda. Recda.: Fazenda
do Estado de São Paulo. 2ª Turma, STJ - 02-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-09-95 - Pág. 27.823.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 92
ICM - CREDITAMENTO - ALÍQUOTA REDUZIDA
O Contribuinte que, no Estado de origem, pagou ICM calculado sobre
alíquota reduzida, não se pode creditar do montante correspondente ao
valor integral do tributo. - Na aplicação do princípio da não
cumulatividade, considera-se o tributo que incidiu na operação anterior,
não o que poderia ter incidido.
(Recurso Especial nº 60.817-1/SP - (95/0007154-1) - Rel.: O Exmo.
Sr. Min. Humberto Gomes de Barros. Recte.: Indústria e Comércio Guarany
S/A. Recdo.: Estado de São Paulo (Fazenda Estadual). 1ª Turma, STJ - 21-
06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 11-09-95 - Pág. 28.803.
ICM - CRÉDITO - MATERIAIS CONSUMIDOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO -
PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE - RECONHECIMENTO
“ICM - Princípio da não-cumulatividade - Crédito. Por força do
princípio da não-cumulatividade, deve ser reconhecido o crédito do
tributo decorrente da aquisição de materiais que, conforme a prova, se
consomem ou se inutilizam rapidamente no processo de produção. ‘Ainda que
não integrem o produto final, concorrem direta e necessariamente para
este porque utilizados no processo de fabricação, nele se consumindo’ (RE
79.601, Rel. Min. Aliomar Baleeiro, DJ de 8-1-75, apud RTJ 107/735).
Apelação desprovida e manutenção da sentença sob reexame necessário.”
(Ac. un. da 1ª C. Civ. do TJ PR - AC e RN 33.968-8 - Rel. Des.
Pacheco Rocha - j. 27.06.95 - Apte.: Estado do Paraná; Apda.:
Distribuidora de Papéis S/A - DJ PR 07.08.95, p. 29 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/9022 - SETEMBRO/1995 -
Pág. 299.
ICMS - CRÉDITO - REGIME DE DIFERIMENTO - CAROÇOS DE ALGODÃO -
PAGAMENTO - REPERCUSSÃO - CONTRIBUINTE DE FATO
Não havendo o diferimento, não existe o direito de crédito. Não há
pagamento do ICM na entrada, não pode haver crédito. Se a saída foi
tributada, a presunção é de ter havido o fenômeno da repercussão:
transferência para o contribuinte de fato. Questão já pacificada de que
havendo o diferimento, não existe o direito de crédito. - Recurso
improvido.
(Recurso Especial nº 67.455-7 - SP - (95.0027679-8) - Rel.: O Sr.
Min. Garcia Vieira. Recte.: Irmãos Abrão. Recda.: Fazenda do Estado de
São Paulo. 1ª Turma, STJ - 02-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-09-95 - Pág. 27.814.
ICM - CUMULATIVIDADE VEDADA - ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS - ABATIMENTO
A prática de alíquotas distintas não sugere a existência de isenção.
Dá-se a incidência considerados os percentuais praticados, em face até
mesmo ao sistema federativo. A hipótese comporta mero abatimento,
considerado o valor realmente cobrado ao resultante de alíquota mais alta
- artigo 23, inciso II e § 5º da Constituição Federal de 1967, com a
redação imprimida pela Emenda Constitucional nº 23 de 1983.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 93
(Agravo Regimental no Agravo de Instrumento nº 163.939-4 - Origem:
São Paulo. Rel.: Min. Marco Aurélio. Agte.: Intertek Componentes
Eletrônicos Ltda. Agdo.: Estado de São Paulo. Decisão: Por unanimidade, a
Turma negou provimento ao agravo regimental. 2ª Turma, 08-11-94 - STF).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-08-95 - Pág. 22.508.
ICMS - DATA DO RECOLHIMENTO - FATO GERADOR - ANTECIPAÇÃO
O ICMS é não-cumulativo, compensando-se o que for devido, em cada
operação relativa à circulação de mercadorias, com o montante cobrado nas
anteriores. A cobrança antecipada não é ilegal. - Recurso improvido.
(Recurso Especial nº 67.066-7 - São Paulo - (95.0026441-2) - Rel.: O
Sr. Min. Garcia Vieira. Recte.: Válvulas Schrader do Brasil S/A. Recda.:
Fazenda do Estado de São Paulo. 1ª Turma, STJ - 07-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-09-95 - Pág. 27.810.
ICMS - DÉBITO DECLARADO E NÃO PAGO - DESNECESSIDADE DE PRÉVIA
NOTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA PARA A INSCRIÇÃO E COBRANÇA EXECUTIVA DA
DÍVIDA FISCAL - ARTIGOS 147, § 1º E 150, CTN
Tratando-se de débito declarado e não pago pelo contribuinte, torna-
se despicienda a homologação formal, passando a ser exigível
independentemente de prévia notificação ou da instauração de procedimento
administrativo fiscal. Descogita-se, pois, de ofensa ao “devido processo
legal”. - Precedentes jurisprudenciais. - Recurso provido.
(Recurso Especial nº 45.494-8 - PR - (94.0007598-7) - Rel.: O Sr.
Min. Milton Luiz Pereira. Recte.: Fazenda Pública do Estado do Paraná.
Recda.: Vital Ribeiro e Companhia Ltda. 1ª Turma, STJ - 09-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 11-09-95 - Pág. 28.790.
ICMS - DÉBITO DECLARADO E NÃO PAGO - UFESP - LEGALIDADE
Em se tratando de débito declarado e não pago, não tem lugar a
homologação formal, sendo o mesmo exigível independentemente de
notificação prévia ou instauração de procedimento administrativo. Ofensa
aos arts. 142, 145, 149, V, 150, 201 não caracterizada. - A Lei Estadual,
que criou a UFESP, ao incorporar a inflação real, para fins de
atualização monetária do crédito tributário, é legítima. Inocorrência de
ofensa ao art. 9º da Lei nº 8.177/91. - A antecipação da data do
vencimento de tributo pode ser estabelecida por simples decreto, não se
incluindo dentre as matérias sujeitas ao princípio da reserva legal
(C.T.N., art. 97). - Recurso especial não conhecido.
(Recurso Especial nº 62.446-0- SP - (95.0012966-3) - Rel.: Sr. Min.
Antônio de Pádua Ribeiro. Recte.: INCORP Eletro Industrial Ltda. Recda.:
Fazenda do Estado de São Paulo. 2ª Turma, STJ - 16-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-09-95 - Pág. 27.823.
ICMS - DIFERENÇA DE ALÍQUOTAS NAS COMPRAS INTERESTADUAIS - EMPRESAS
DE CONSTRUÇÃO CIVIL
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 94
Nas operações interestaduais, o Estado onde se localiza o
destinatário tem direito à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual. - As empresas de construção civil inscritas que são no
cadastro de contribuintes, ao adquirirem mercadoria em outros Estados, o
fazem na condição de comerciantes, sendo, portanto, contribuintes do
tributo.
(Recurso em Mandado de Segurança nº 3778-9-DF - (Reg. 93/30436-4) -
Rel.: Ministro Américo Luz. Rectes.: CONBRAL S/A - Construtora Brasília e
outros. T. Origem: Tribunal de Justiça do DF e Territórios. Impdo.:
Secretário da Fazenda do DF. Recdo.: Distrito Federal. 2ª Turma, STJ -
14-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 24-08-95 - Pág. 24.007.
ICM - DÍVIDA PARA PAGAMENTO PARCELADO
O parcelamento, simples dilatação do prazo de pagamento, por si, no
Código Tributário Nacional, não constitui causa de suspensão de
inexigibilidade de crédito tributário, apenas admitido pela Administração
como procedimento de iniciativa do contribuinte. Na sua concessão não
podem ser retirados os encargos que recaem sobre a dívida, pela aplicação
do princípio da indisponibilidade do interesse público. - Outrossim, o
parcelamento se afasta da transação, porque não extingue o crédito
tributário, só ficando alforriado de atualização quando consolidada a
dívida, realizando-se o recolhimento de uma só vez. Parcelada, a dívida
deverá ser paga com a correção monetária. - Precedentes da
jurisprudência. - Recurso provido.
(Recurso Especial nº 54.531 - SP - (94.0029300-3) - Rel.: O Sr. Min.
Milton Luiz Pereira. Recte.: Fazenda do Estado de São Paulo. Recda.:
Indústria Matarazzo de Embalagens S/A. 1ª Turma, STJ - 21-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 18-09-95 - Pág. 29.945.
ICMS - EXECUÇÃO FISCAL - AUTO-LANÇAMENTO - INSCRIÇÃO DO CRÉDITO NA
DÍVIDA ATIVA - NOTIFICAÇÃO - DESNECESSIDADE
“Tributário. - I.C.M.S. - Executivo fiscal - Auto-lançamento -
Embargos do devedor - Alegada inexigibilidade do título executivo por
falta de notificação do contribuinte - Improcedência - Recurso de
apelação manifestado - Improvimento. Declarado ao fisco o débito através
de guia de informação e apuração do I.C.M.S., e escoado o prazo sem
quitação do tributo, o crédito deve ser inscrito em dívida ativa,
independentemente de notificação do contribuinte, eis que, no caso, o
auto-lançamento equipara-se a confissão da dívida. Apelação improvida.”
(Ac. un. da 1ª C. Civ. do TJ PR - AC 33.390-0 - Rel. Des. Oto Luiz
Sponholz - j. 11.04.95 - Apte.: Mug Indústria Metal Eletro Eletrônica
Ltda.; Apda.: Fazenda Pública do Estado do Paraná - DJ PR 08.05.95, pp.
09/10 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8816 - JULHO/1995 - Pág.
222.
ICMS - EXECUÇÃO FISCAL - DÉBITO DECLARADO PELO CONTRIBUINTE - AUTO-
LANÇAMENTO - PERÍCIA DISPENSÁVEL - CERCEAMENTO DE DEFESA - CTN, ART.
204, PARÁGRAFO ÚNICO - LEI 8.038/90 E RISTJ, ART. 255 E PARÁGRAFOS -
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 95
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - CORREÇÃO MONETÁRIA - AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO - DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADA
A realização de perícia, em execução fiscal para cobrança de ICMS
declarado e não pago, está condicionada à inequívoca demonstração de erro
ou engano, sem o que não se configura o alegado cerceamento de defesa. -
Não se manifestando o acórdão recorrido sobre matéria de interesse do
recorrido, faz-se necessária a manifestação de embargos de declaração com
o objetivo de suscistar a apreciação do tema omitido, sem o que está
ausente o prequestionamento indispensável à admissibilidade do apelo. - A
demonstração analítica dos pontos que configurem a divergência entre os
arestos confrontados é condição essencial à configuração do dissenso
interpretativo, exigida legal e regimentalmente. - Recurso não conhecido.
(Recurso Especial nº 41.627-2 - SP - (93/0034294-0) - Rel.: Exmo.
Sr. Min. Peçanha Martins. Recte.: Fundição Brasileira de Metais Ltda.
Recda.: Fazenda do Estado de São Paulo. 2ª Turma, STJ - 24-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-09-95 - Pág. 27.820.
ICMS - EXPORTAÇÃO - FARELO DE SOJA - ÓLEO DEGOMADO - CRÉDITO -
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE - RECLAMAÇÃO
A Lei Complementar nº 65/91 define os produtos semi-elaborados
sujeitos à tributação ao serem exportados, fazendo cessar o poder dos
Estados de legislar sobre os referidos produtos. Tem o contribuinte o
direito de suspender a exigibilidade do crédito até a definição da
sentença final. - Recurso provido.
(Recurso Especial nº 67.289-9 - RS - (95.0027394-2) - Rel.: O Sr.
Min. Garcia Vieira. Recte.: União das Cooperativas do Sul Ltda. - UNICOP.
Recdo.: Estado do Rio Grande do Sul. 1ª Turma, STJ - 07-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-09-95 - Pág. 27.812.
ICMS - FILMES DIDÁTICOS - IMUNIDADE - MERCADORIAS NÃO EQUIPARADAS A
LIVROS
“Filmes didáticos - Saídas tributadas tidas como imunes -
Mercadorias que não se equiparam a livros para efeito de imunidade
tributária - Negado provimento ao recurso - Decisão unânime. Deve-se
dizer que a legislação do ICM/ICMS não contém dispositivo que beneficie
com a isenção ou com a não-tributação operação com mercadorias como as
objeto do presente auto (filmes didáticos de combate ao ofidismo, de
prevenção de acidentes etc.), uma vez que, como já observado pelo AFR
autuante em sua manifestação de fls., o Convênio ICM AE n. 13/72 foi
revogado pelo Convênio ICM n. 8/79. Por outro lado, a imunidade prevista
na alínea ‘d’ do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal de 1988
diz respeito a ‘livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua
impressão’, não guardando relação com filmes, mesmo didáticos. À vista do
exposto e do que consta dos autos, nego provimento ao recurso do
contribuinte.”
(Ac. un. da 7ª C. Especial do TIT SP - Proc. DRT-1 nº 11.668/89 -
Rel. Juiz Armando Sérgio Frontini - j. 31.03.93 - Boletim TIT de
03.06.95, p. 07 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8972 - AGOSTO/1995 -
Págs. 280/279.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 96
ICM - FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES INDUSTRIAIS AO COMÉRCIO - INCIDÊNCIA
“Execução fiscal - Embargos do devedor - Imposto sobre Circulação de
Mercadorias (ICM) - Incidência sobre fornecimento de refeições
industriais ao comércio - Lei 6.364/72 - Apelação não provida. Tratando-
se de empresa que tem por objetivo societário o comércio de refeições
industriais e administração de cozinhas, caracterizando-se como
restaurante industrial, o fornecimento, em grande escala, de refeições
prontas ao comércio sujeita-se à incidência do imposto estadual de
circulação de mercadorias (ICM).”
(Ac. un. da 5ª C. Civ. do TJ PR - AC 40.680-0 - Rel. Des. Carlos
Hoffmann - j. 13.06.95 - Apte.: Comércio de Refeições Baroneza Ltda.;
Apda.: Fazenda Pública do Estado do Paraná - DJ PR 07.08.95, p. 85 -
ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/9063 - SETEMBRO/1995 -
Pág. 316.
ICMS - GERAÇÃO DE ENERGIA - LOCAL DO FATO GERADOR - COMPENSAÇÃO
O fato gerador é a saída do estabelecimento produtor da energia
elétrica, e não a formação do lago. A compensação aos municípios, pela
perda de seus territórios, é feita através de “royalties”. É
inconfundível a usina geradora de energia elétrica com o reservatório de
água. - Recurso provido.
(Recurso em Mandado de Segurança nº 5.823-9 - MG - (95.0026653-9) -
Rel.: O Sr. Min. Garcia Vieira. Recte.: Município de Ibiraci. T. Origem:
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Impdo.: Secretário de
Estado da Fazenda de Minas Gerais. Recda.: Fazenda Pública do Estado de
Minas Gerais. 1ª Turma, STJ - 07-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-09-95 - Pág. 27.802.
ICMS - IMPORTAÇÃO DE AERONAVES PARA USO PRÓPRIO - PESSOA FÍSICA -
INCIDÊNCIA
“Tributário. Aquisição de aeronave no exterior. Destinação a uso
próprio. Incidência do ICMS. A aquisição, no exterior, de aeronave por
pessoa física, mesmo que para uso próprio, está sujeita à incidência do
ICM, cujo fato gerador considerar-se-á ocorrido quando do recebimento da
mercadoria pelo importador. Sujeito passivo da obrigação é a pessoa
física que realizou a operação de importação (adquirente), havendo-se
como local de sua ocorrência o do domicílio do importador. Precedentes.
Recurso improvido, à unanimidade.”
(Ac. un. da 1ª T. do STJ - REsp. 59.711-0/SP - Rel. Min. Demócrito
Reinaldo - j. 31.05.95 - Recte.: Sebastião Leone de Mello Barros; Recda.:
Fazenda do Estado de São Paulo - DJU 1 19.06.95, p. 18.647 - ementa
oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8971 - AGOSTO/1995 - Pág.
279.
ICMS - IMPORTAÇÃO - FATO GERADOR - PRAZO DE RECOLHIMENTO
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 97
Verificada a ocorrência do fato gerador do ICMS, com a entrada da
mercadoria no estabelecimento comercial do importador, o tributo deverá
ser recolhido no prazo de cinco dias. - Precedentes.
(Recurso Especial nº 61.144-0 - SP - (Reg. 95.7968-2) - Rel.: Min.
Américo Luz. Recte.: Indústria Beneficiadora de Cereais São Cosmo e
Damião Ltda. Recda.: Fazenda do Estado de São Paulo. 2ª Turma, STJ - 07-
06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 14-08-95 - Pág. 24.018.
ICMS - IMPORTAÇÃO - FATO GERADOR - RECOLHIMENTO
O fato gerador do ICMS, quando da importação, ocorre com a entrada
da mercadoria no estabelecimento comercial do importador. - O tributo
deverá ser recolhido até o 5º dia da ocorrência do fato gerador, não
sendo possível o recolhimento através de escrituração normal do Registro
de Apuração. - Precedente.
(Recurso Especial nº 59.645-9 - SP - (95/3741-6) - Rel.: Sr. Min.
Américo Luz. Recte.: Helios S/A Indústria e Comércio. Recda.: Fazenda do
Estado de São Paulo. 2ª Turma, STJ - 05-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 07-08-95 - Pág. 23.029.
ICMS - IMPORTAÇÃO - PRAZO DE RECOLHIMENTO
O prazo de recolhimento do tributo não constitui matéria de reserva
legal. - Verificada a ocorrência do fato gerador, com a entrada do
produto importado no estabelecimento comercial, o ICMS deverá ser
recolhido no prazo fixado por decreto estadual. Precedente.
(Recurso Especial nº 62.144-5 - SP - (95/0011857-2) - Rel.: O Exmo.
Sr. Min. Humberto Gomes de Barros. Recte.: Martini e Rossi Ltda. Recdo.:
Estado de São Paulo (Fazenda Nacional). 1ª Turma, STJ - 31-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 07-08-95 - Pág. 23.022.
ICMS - IMPORTAÇÃO DE MERCADORIAS - VENDA E ENTREGA DIRETA A
ADQUIRENTE DE OUTRO ESTADO - GUIA ESPECIAL
“Importação - Realizada por contribuinte do Estado do Paraná -
Mercadorias vendidas e entregues diretamente a adquirente paulista -
Ausência de circulação pelo estabelecimento paranaense - Imposto devido
por guia especial pelo importador - Negado provimento ao recurso -
Decisão unânime. Verifica-se dos autos que ocorreu a aquisição por
contribuinte paulista, de mercadoria importada por contribuinte do Estado
do Paraná e por este remetida diretamente do Porto de Santos, local de
desembarque e desembaraço, ao estabelecimento do destinatário. O ICMS,
como imposto estadual, cabe a cada Estado, sobre a circulação ocorrida
dentro de seu próprio território, sendo devido, na hipótese, ao Estado de
São Paulo, cabendo ao importador do outro Estado recolher aos cofres
paulistas, pela Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais -
GNR, o imposto devido, como é de pacífica jurisprudência, tanto nos
tribunais administrativos quanto no Judiciário. Assim, está correta a
exigência fiscal, pelo que acolho o recurso, por pertinente e lhe nego
provimento, para manter a decisão recorrida por seus próprios e jurídicos
fundamentos.”
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 98
(Ac. un. da 6ª C. do TIT SP - Proc. DRT-1 nº 13.396/91 - Rel. Juiz
José Luiz Quadros Barros - j. 26.01.93 - Boletim TIT de 03.06.95, p. 03 -
ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8873 - JULHO/1995 - Pág.
244.
ICM - ISENÇÃO - MERCADORIAS INDUSTRIALIZADAS EM FILIAIS DE OUTROS
ESTADOS, REMETIDAS PARA A ZONA FRANCA DE MANAUS - CRÉDITO DO VALOR
DO TRIBUTO RECOLHIDO NO ESTADO DE ORIGEM - LEGITIMIDADE DA EXIGÊNCIA
DE ANULAÇÃO
O princípio da não-cumulatividade não é incompatível com o estorno
do crédito relativamente a operações anteriores não contempladas com o
benefício da isenção, conferida às operações que destinam mercadorias à
Zona Franca. Legítima, assim, é a exigência do estorno, que visa impedir
que a isenção à última operação, seja estendida às anteriores, mesmo sem
previsão legal.
(Recurso Especial nº 24.785-1 - SP - (Reg. nº 92/0017789-1) - Rel.:
Sr. Min. Hélio Mosimann. Recte.: Fazenda do Estado de São Paulo. Recdo.:
Nestlé Industrial e Comercial Ltda. 2ª Turma, STJ - 05-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 07-08-95 - Pág. 23.026.
ICM - ISENÇÃO PREVISTA PARA A SAÍDA DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
ADQUIRIDOS PARA PROJETO DE INTERESSE NACIONAL, EM EXECUÇÃO -
CONVÊNIOS - REVOGAÇÃO DESSA ISENÇÃO
Quem tem direito à isenção em causa não é o contribuinte de fato, ou
seja, o comprador das máquinas e equipamentos nacionais destinados à
implementação de projetos que consultem ao interesse do País, mas, sim, o
contribuinte de direito, que é o fabricanate deles. - Precedentes. -
Recurso extraordinário conhecido e provido.
(Recurso Extraordinário n. 118008-1 - Origem: São Paulo. Rel.: Min.
Maurício Correa. Recte.: Estado de São Paulo. Recdo.: Alcoa Alumínio S/A.
Decisão: Por unanimidade a Turma conheceu do recurso e lhe deu provimento
nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, 23-05-95 - STF).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 15-09-95 - Pág. 29.511.
ICMS - NOTA FISCAL INIDÔNEA - CRÉDITO DO DESTINATÁRIO - HIPÓTESE DE
LEGITIMIDADE
“- Nota fiscal inidônea - Emitida por empresa constituída para esse
fim - Identificação dos reais emitentes - Crédito do destinatário tido
por legítimo - Provido o recurso, ressalvando-se ao fisco o direito de
nova ação fiscal contra os reais responsáveis - Decisão unânime. É
possível que a recorrente estivesse a par de todas essas irregularidades
e que a compra das partidas de algodão que efetuou tivesse em mira
exatamente a vantagem que o crédito impugnado haveria de lhe conferir.
Mas essa conveniência não está demonstrada nos autos, certo ainda, como
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 99
salientado pela Relatora, que o algodão efetivamente entrou no
estabelecimento do recorrente e o preço foi pago. Nestas condições,
acompanho a Relatora, dando provimento ao recurso mas ressalvando ao
fisco o direito de nova ação fiscal, desta feita contra os emitentes das
notas fiscais para que solidariamente respondam pelo crédito tributário
de que tratam estes autos, considerando não só o disposto no art. 137, I,
do CTN e, mais, porque foram eles os beneficiários econômicos de toda a
trama urdida.”
(Ac. un. da 1ª C. do TIT SP - Proc. DRT-1 nº 10.648/91 - Rel. Juíza
Maria Leonor Leite Vieira - j. 18.08.92 - Boletim TIT de 17.06.95, p. 05
- ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8928 - AGOSTO/1995 - Pág.
266.
ICM - OPERAÇÃO INTERESTADUAL - ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS - ABATIMENTO
DO VALOR REAL COBRADO
“ICM - Cumulatividade vedada - Alíquotas diferenciadas - Abatimento.
A prática de alíquotas distintas não sugere a existência de isenção. Dá-
se a incidência considerados os percentuais praticados pelos Estados, em
face até mesmo ao sistema federativo. A hipótese comporta mero
abatimento, levando-se em conta o valor realmente cobrado e não o
relativo ao resultante de alíquota mais alta - artigo 23, inciso II e §
5º, da Constituição Federal de 1967, com a redação imprimida pela Emenda
Constitucional nº 23, de 1983 (Ag. nº 135.046-6-SP - AgRg).”
(Ac. un. da 2ª T. do STF - AgRg. em Ag. 151.410-9-SP - Rel. Min.
Marco Aurélio - j. 06.09.94 - Agte.: Itavema Itália Veículos e Máquinas
S/A.; Agdo.: Estado de São Paulo - DJU 1 05.05.95, p. 11.907 - ementa
oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8734 - JUNHO/1995 - Pág.
193.
ICMS - OPERAÇÃO INTERESTADUAL - ALÍQUOTA DIFERENCIADA - VALOR DO
CRÉDITO
“ICMS - Operações interestaduais - Diferenciação de alíquotas -
Pretensão de creditamento da alíquota não desembolsada de 17%, em lugar
dos 12% efetivamente pagos - Inviabilidade - Recurso improvido. Não se
cuidando de isenção, o direito de crédito do ICMS deve corresponder ao
valor efetivamente pago.”
(Ac. un. da 4ª C. Civ. do TJ PR - AC 39.443-0 - Rel. Des. Troiano
Netto - j. 07.06.95 - Aptes.: Prodoctor Paraná Produtos Farmacêuticos
Ltda. e outra; Apda.: Fazenda Pública do Estado do Paraná - DJ PR
26.06.95, pp. 45/6 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8970 - AGOSTO/1995 - Pág.
279.
ICM - PARCELAMENTO - ENCARGOS DA DÍVIDA - PRINCÍPIO DA
INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
“Tributário - ICM - Dívida para Pagamento Parcelado. 1. O
parcelamento, simples dilatação do prazo de pagamento, por si, no Código
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 100
Tributário Nacional, não constitui causa de suspensão de inexigibilidade
de crédito tributário, apenas admitido pela Administração como
procedimento de iniciativa do contribuinte. Na sua concessão não podem
ser retirados os encargos que recaem sobre a dívida, pela aplicação do
princípio da indisponibilidade do interesse público. 2. Outrossim, o
parcelamento se afasta da transação, porque não extingue o crédito
tributário, só ficando alforriado de atualização quando consolidada a
dívida, realizando-se o recolhimento de uma só vez. Parcelada, a dívida
deverá ser paga com a correção monetária. 3. Precedentes da
jurisprudência. 4. Recurso improvido.”
(Ac. un. da 1ª T. do STJ - Resp. 38.245-9-SP - Rel. Min. Milton Luiz
Pereira - j. 05.04.95 - Recte.: Indústria e Comércio de Instrumentos de
Cordas Di Giorgio Ltda.; Recda.: Fazenda do Estado de São Paulo - DJU 1
19.06.95, p. 18.639 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8974 - AGOSTO/1995 - Pág.
280.
ICM - PARCELAMENTO - JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA - EXCLUSÃO -
IMPOSSIBILIDADE - PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE - PRECEDENTES STF E
STJ
Concedido o parcelamento do débito tributário em razão de acordo
para pagamento em 60 (sessenta) prestações mensais, incluídos os
consectários legais, a Administração não pode retirar nenhum dos encargos
que recaem sobre a dívida. - Aplicação, na hipótese, do princípio da
indisponibilidade do interesse público, consubstanciado no interesse da
Fazenda. - Recurso provido.
(Recurso Especial nº 19.975-3 - SP - (92/0006049-8) - Rel.: O Exmo.
Sr. Min. Peçanha Martins. Recte.: Fazenda do Estado de São Paulo. Recda.:
Indústrias Matarazzo de Papéis S/A. 2ª Turma, STJ - 20-03-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, de 22-05-95 - Pág. 14.385.
ICMS - PNEUS - SERVIÇO DE TROCA - EXIGIBILIDADE
“Pneus - Serviços de troca - Hipótese não relacionada nos ítens 40 e
41 da Lista de Serviços - ICMS exigível - Negado provimento ao recurso -
Decisão unânime. A autuada já obtivera orientação da Administração
Tributária pela resposta à Consulta n. 629/84, que formulou, a qual,
sobre a troca de pneus, expende o seguinte entendimento: ‘5 - merecem
menção particular as substituições de pneus gastos e baterias extintas:
estas - tal como acontece na troca de óleo lubrificante - ostentam certo
caráter de reposição, mas dispensam trabalho técnico para sua execução e,
por isso mesmo, são cobradas como venda apenas, o que, aliás, é de
imemorial tradição. Sujeitam-se, pois, ao ICM incidente sobre seu valor
total’. Seria despiciendo investigar o item 40 da Lista de Serviços anexa
ao DL n. 406/68 para se concluir que ela não contém a hipótese incidente
na reposição de pneus. Lê-se, na redação do DL n. 834/69, vigente à época
dos fatos: ‘40 - Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos,
aparelhos, equipamentos (exceto o fornecimento de peças e partes, que
fica sujeito ao ICM)’. Só por absurda conclusão (no sentido de ser
contrário à razão), poder-se-ia ter por lubrificação, limpeza e revisão
de veículos, a troca de pneus. No que se refere ao item 41, também
considero inaplicável à hipótese. Discrimina esse item: ‘41 - Conserto e
restauração de quaisquer objetos (exclusive, em qualquer caso, o
fornecimento de peças e partes de máquinas e aparelhos, cujo valor fica
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 101
sujeito ao Imposto de Circulação de Mercadorias)’. A abrangência dos
serviços compreendidos num e noutro dispositivo (ítens 40 e 41) está
claramente explicitada no item 2 da já referida resposta à consulta n.
629/84: ‘podemos esclarecer que os consertos, reparações, regulagem -
operações que têm por finalidade manter ou repor veículos em suas
originais condições de funcionamento - enquadram-se nas hipóteses dos
ítens 40 e 41 da Lista de Serviços anexa ao DL n. 406/68 (redação do DL
n. 834/69 e, portanto quando implicam substituição de componentes, são
operações que ostentam o caráter complexo que lhes imprime a lei,
bipartindo-se em fatos geradores do ISS e do ICM, este caracterizado pela
saída decorrente do fornecimento de peças ou partes, com base de cálculo
adstrita ao valor destas últimas. Dentre as operações
exemplificativamente citadas na consulta, incluem-se nesta modalidade as
que envolvem trocas de amortecedores, molas, escapamentos, lonas e
pastilhas de freio’. Nessa linha de interpretação, a substituição dos
pneus, que decorre da venda dos mesmos (nas palavras do Dr. Cássio Lopes
da Silva Filho, brilhante juiz desta Casa, na multi-referida resposta),
‘não tem caráter reparatório’, constituindo-se em ‘vendas com colocação,
sujeitas integralmente à tributação do ICM’. Isso posto, conheço do
recurso legalmente interposto e, no mérito, nego-lhe provimento.”
(Ac. un. da 8ª C. do TIT SP - Proc. DRT-6-2.525/91 - Relª. Juíza
Antônia Emília Pires Sacarrão - j. 10.11.92 - Boletim TIT de 06.05.95,
pp. 03/04 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8813 - JULHO/1995 - Págs.
222/221.
ICMS - PRAZO DE RECOLHIMENTO - MATÉRIA NÃO SUJEITA A RESERVA LEGAL -
ARTIGO 97 DO CTN - EXTENSÃO
No sistema de apuração mensal, como no caso do ICMS, a obrigação
tributária nasce somente no último dia do mês de competência, após a
compensação dos débitos e créditos do contribuinte. - Por isso, a edição
de Decreto antecipando o prazo de recolhimento do ICMS, ainda durante o
período (mês) de competência, não agride o princípio da anterioridade. -
De igual sorte, não há falar em ofensa ao princípio da legalidade, por
não se configurar a data de vencimento como elemento constitutivo da
instituição do tributo. - Hipótese não sujeita ao alcance da norma
contida no artigo 97 do CTN. - Recurso improvido, sem discrepância.
(Recurso Especial nº 68.866/SP - (95.0032357-5) - Rel.: O Sr. Min.
Demócrito Reinaldo. Recte.: Indústria de Isolantes Térmicos Colorisol
S.A. Recda.: Fazenda do Estado de São Paulo. 1ª Turma, STJ - 21-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 11-09-95 - Pág. 28.813.
ICMS - PRAZO DE VENCIMENTO - CORREÇÃO MONETÁRIA - INCIDÊNCIA ANTES
DO VENCIMENTO - MATÉRIA NÃO SUJEITA A RESERVA LEGAL
A competência constitucional cometida aos Estados para legislar
sobre ICMS inclui a de adotar medidas normativas tendentes à preservação
do seu valor real, mesmo antes do vencimento, por isso que correção
monetária não constitui majoração de tributo (artigo 97, § 2º do CTN). -
Prazo de recolhimento não é elemento constitutivo do tributo (artigo 97
do CTN), não se subsumindo, pois, ao princípio da reserva legal, a menos
que se tenha estabelecido o prazo anterior em lei. - Por isso, é lícita a
fixação, via decreto, de um prazo para recolher o tributo por seu valor
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 102
nominal e de outro, mais elástico, para pagá-lo monetariamente corrigido,
ainda sem os efeitos da mora. - Recurso improvido, por unanimidade.
(Recurso Especial nº 64.162-4/SP - (95.0019347-7) - Rel.: O Sr. Min.
Demócrito Reinaldo. Recte.: Centroplast Indústria e Comércio Ltda.
Recda.: Fazenda do Estado de São Paulo. 1ª Turma, STJ - 21-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 28-08-95 - Pág. 26.574.
ICMS - PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE - ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA -
ART. 97, CTN - DECRETOS ESTADUAIS 33.118/91 E 36.092/92 - LEI
ESTADUAL Nº 6.374/89
Competência do Estado-membro para disciplicnar o ICMS, inclusive no
pertencente à atualização monetária que, sabidamente, não constitui
acréscimo, mas o resgate do valor aquisitivo da moeda, atormentada pela
inflação. - Precedentes jurisprudenciais iterativos. - Recurso improvido.
(Recurso Especial nº 55.879-4 - SP - (94.0031989-4) - Rel.: O Sr.
Min. Milton Luiz Pereira. Recte.: IOPE Instrumentos de Precisão Ltda.
Recdos.: Fazenda do Estado de São Paulo e Carlos José Teixeira de Toledo
e outros. 1ª Turma, STJ - 21-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 04-09-95 - Pág. 27.805.
ICMS - RECOLHIMENTO - CORREÇÃO MONETÁRIA
Não é lícito ao contribuinte recolher, sem correção monetária, o
ICM, no prazo de quinze dias da entrada da mercadoria importada no seu
estabelecimento. - Não prevalece, frente ao Art. 1º, II do DL 401/66, a
exigência de recolhimento do ICM relativo à importação de mercadorias, na
ocasião do despacho aduaneiro.
(Recurso Especial nº 61.099/SP - (95/0007798-1) - Rel.: O Exmo. Sr.
Min. Humberto Gomes de Barros. Rectes.: Estado de São Paulo (Fazenda
Estadual) e Brasil Spandex Importação e Exportação Ltda. Recdos.: Os
mesmos. 1ª Turma, STJ - 31-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 07-08-95 - Pág. 23.021.
IMPENHORABILIDADE - LEI 8.009/90 - FRAUDE DE EXECUÇÃO
O reconhecimento da fraude importa ineficácia da alienação,
relativamente à execução. Em assim sendo, não pode o adquirente invocar
os benefícios daquela Lei. - O comparecimento do citando supre a falta de
citação. Desse modo, havendo o executado oferecido embargos, há de
entender-se que atendido o disposto no artigo 593, II ao exigir que, ao
tempo da venda, havia ação em curso.
(Recurso Especial nº 65.536-6- SP - (95.0022607-3) - Rel.: Sr. Min.
Eduardo Ribeiro. Recte.: Elizabeth Luíza Gilioli. Recdo.: Banco Sudameris
do Brasil S/A. 3ª Turma, STJ - 14-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 25-09-95 - Pág. 31.106.
IMPORTAÇÃO - EXIGÊNCIA DO PAGAMENTO DO ICMS - SÚMULA 577, DO STF
O advento da Constituição Federal de 1988 não trouxe qualquer
alteração para o enunciado da Súmula 577, do STF, porque o momento da
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 103
ocorrência do fato gerador do ICMS continua disciplinado pelo Decreto-lei
nº 406, de 1968, insusceptível de modificação por convênio ou instrução
normativa.
(Apelação em Mandado de Segurança nº 95.01.04977-9 - BA - Rel.: Juiz
Fernando Gonçalves. Remte.: Juízo Federal da 4ª Vara - BA. Apte.: Fazenda
Nacional. Apda.: Mannesmann Demag Ltda. 3ª Turma, TRF/1ª Região - 29-08-
95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 29-09-95 - Pág. 66.039.
IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS - RECOLHIMENTO DO
TRIBUTO - ANTECIPAÇÃO - LEGALIDADE
Inexiste ilegalidade na antecipação do prazo para recolhimento do
ICMS, sem atingir o fato gerador.
(Recurso Especial nº 24.535-0 - SP - (Reg. nº 92/0017321-7) - Rel.:
Sr. Min. Hélio Mosimann. Recte.: Ache Laboratórios Farmacêuticos S/A.
Recda.: Fazenda do Estado de São Paulo. 2ª Turma, STJ - 07-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 07-08-95 - Pág. 23.026.
IPVA - TRANSFERÊNCIA INTERESTADUAL DE VEÍCULO - RECOLHIMENTO NO
ESTADO DE ORIGEM - INEXIGIBILIDADE
“IPVA - Improcedente exigência em face da transferência
interestadual do veículo - Imposto já recolhido ao Estado de origem -
Provido o recurso - Decisão unânime. O desate da controvérsia resulta
naturalmente da simples leitura do art. 15 da Lei n. 6.606/89. Com
efeito, estabelece tal dispositivo que: ‘Art. 15 - O imposto é vinculado
ao veículo, não se exigindo, nos casos de transferência, novo pagamento
do imposto já solvido neste Estado ou em outras Unidades da Federação,
observado sempre o respectivo exercício fiscal’. Ora, na hipótese dos
autos, os documentos de fls. demonstram que, em 1990, o veículo foi
regularmente licenciado perante o Detran de Minas Gerais, devidamente
recolhido, em consequência, o IPVA incidente no exercício, ainda que por
seu antigo proprietário. E, quanto à data de transferência do veículo
para a propriedade do autuado, os documentos juntados às fls. comprovam
que ela ocorreu, efetivamente, em 14.12.90. À vista disso, e diante da
determinação do ‘caput’ do art. 15 acima transcrito, resta evidente que,
a título de IPVA, nada pode ser exigido do recorrente relativamente ao
mencionado exercício (1990), ano em que adquiriu, por transferência, a
propriedade do bem. Em face do exposto, dou provimento ao recurso
ordinário, cancelando as exigências de imposto e multa consignadas na
peça acusatória.”
(Ac. un. da 4ª C. Especial do TIT SP - Proc. DRT-1 nº 22.309/91 -
Rel. Juiz Aldo Sedra Filho - j. 30.04.93 - Boletim TIT de 03.06.95, p. 06
- ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8868 - JULHO/1995 - Págs.
243/242.
LIQUIDAÇÃO - ATUALIZAÇÃO DE DÉBITO - INAPLICABILIDADE DA TAXA
REFERENCIAL - TR (ADIN Nº 493-0-DF) - APLICAÇÃO DO IPC
A Taxa Referencial (TR), refletindo as variações do custo primário
da captação dos depósitos a prazo fixo, não pode servir de índice de
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 104
correção nominal de moeda (ADIN nº 493 - DF). - Não constituindo a
correção monetária acréscimo, mas simples atualização do valor da dívida,
diminuído pelos efeitos da inflação, para que o pagamento seja completo,
evitando-se o enriquecimento sem causa pelo devedor, impõe-se a aplicação
de índice para a correção. No caso, elegendo-se o IPC. - Recurso
parcialmente provido.
(Recurso Especial nº 60.031-6 - SP - (95.0004809-4) - Rel.: O Sr.
Min. Milton Luiz Pereira. Recte.: Fazenda do Estado de São Paulo.
Recdos.: Arlindo Duarte Correia e outros / Simão Kirjner Sobrinho e
outros / Farmalab Indústria Químicas e Farmacêuticas S.A. / Gráficos
Burti Fotolito e Editora Ltda. / Waldemar Bobbo e outros. 1ª Turma, STJ -
23-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 18-09-95 - Pág. 29.946.
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA - HOMOLOGAÇÃO DE CÁLCULO - COISA JULGADA
A atualização é devida por imposição legal, não caracterizando
ofensa à coisa julgada. - A incidência da correção monetária na fase de
liquidação é inafastável ainda que o “decisum ” não faça expressa
referência. - Recurso improvido.
(Apelação Cível nº 89.03.21046-8/SP - Rel.: Juiz Célio Benevides.
Apte.: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Apda.: Maria Avellar
Menegueti. 2ª Turma, TRF/3ª Região - 05-09-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, de 27-09-95 - Pág. 65.289.
MANDADO DE SEGURANÇA - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - AGRAVO DE
INSTRUMENTO - NÃO CONHECIMENTO
O agravo de instrumento é incompatível com o mandado de segurança,
que é ação constitucional de rito sumário especial. - Decisão proferida
em mandado de segurança que produza efeitos imediatos é impugnável por
via de outro “writ”. - Decisão proferida em mandado de segurança que
produza efeitos mediatos não preclui e a matéria será devolvida ao
Tribunal quando do julgamento da apelação. - O agravo de instrumento é
cabível tão somente na hipótese de não recebimento pelo juiz de primeiro
grau de apelação interposta pela parte [artigo 12 da Lei nº 1.533/51;
artigos 513 e 522 do Código de Processo Civil]. - Agravo de instrumento
não conhecido.
(Agravo de Instrumento nº 21.297/SP - Reg. nº 94.03.094584-2 -
Agte.: Boianain Distribuidora de Álcool Ltda. Agda.: União Federal
[Fazenda Nacional]. Rel.: Juiz Homar Cais - Quarta Turma. 4ª Turma,
TRF/3ª Região - 08-02-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 01-08-95 - Pág. 47.234.
MANDADO DE SEGURANÇA - ERRO QUANTO À QUALIFICAÇÃO DA AUTORIDADE
COATORA - IDENTIFICAÇÃO DO NOME DO IMPETRADO - CONFIRMAÇÃO DA
AUTORIA DO ATO COATOR COM A APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
O princípio geral é o de que, em sede de mandado de segurança, a
indicação errônea da autoridade impetrada pode acarretar a carência de
ação. Essa regra, todavia, comporta temperamentos, como in casu, em que o
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 105
ato coator está perfeitamente apontado e não produz indagações acerca de
sua autoria, confirmada com a apresentação das informações. Precedentes.
- Recurso provido, sem discrepância.
(Recurso em Mandado de Segurança nº 5.415-2/SP - (95.0006324-7) -
Rel.: O Sr. Min. Demócrito Reinaldo. Recte.: Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS. T. Origem: Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Impdo.:
Juízo Federal da 2ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Mato Grosso do
Sul. Recdo.: Crecima Comércio e Prestadora de Serviços Ltda. 1ª Turma,
STJ - 07-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 14-08-95 - Pág. 23.984.
MANDADO DE SEGURANÇA - HABILITAÇÃO DE LITISCONSORTES ATIVOS -
POSSIBILIDADE; ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - BEBIDAS - EC Nº 3/93
- BASE DE CÁLCULO - VALOR INFERIOR AO PRESUMIDO - CRÉDITO
“Mandado de Segurança - Habilitação de litisconsortes ativos -
Possibilidade. É admissível a habilitação de litisconsortes ativos
voluntários enquanto não completada a formação do processo, o que se
concretiza com a notificação para a autoridade coatora prestar
informações, providência que, no mandado de segurança, equivale à
citação. ICMS - Substituição tributária - Comércio de bebidas - Crédito
do contribuinte. Como o § 7º do art. 150 da Constituição Federal (Emenda
Constitucional nº 3, de 17.3.93) assegura ‘a imediata e preferencial
restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador
presumido’, nisso está compreendido que, se esse fato gerador for
realizado por valor inferior àquele presumido, necessariamente o
contribuinte terá a seu favor um crédito de ICMS, correspondente ao
recolhimento superior ao devido. Desse crédito o contribuinte poderá
utilizar-se para as operações futuras. Apelação desprovida; sentença
mantida em grau de reexame necessário.”
(Ac. un. da 1ª C. Civ. do TJ PR - AC e RN 38.417-6 - Rel. Des.
Pacheco Rocha - j. 20.06.95 - Apte.: Estado do Paraná; Apdos.: Matias e
Irmão Ltda. e outros - DJ PR 07.08.95, p. 21 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/9009 - SETEMBRO/1995 -
Pág. 296.
MANDADO DE SEGURANÇA - ICMS - AFASTAMENTO DA ATUAÇÃO DO FISCO EM
CASO DE CRÉDITO POR EXCESSO RECOLHIDO - AUSÊNCIA DE PROVA OBJETIVA -
DENEGAÇÃO
“Mandado de Segurança. Pedido destinado a afastar a atuação do fisco
em caso de creditamento por excesso de cobrança a título de ICMS. Questão
que, quanto aos fatos alegados, não se sustenta em prova objetivamente
certa e convincente, de modo a autorizar o aprofundamento da matéria
jurídica. Writ denegado. Sentença confirmada.”
(Ac. un. da 2ª C. Civ. do TJ SC - AMS 4.995 - Rel. Des. Napoleão
Amarante - j. 14.06.94 - Apte.: Aliança Comércio de Bebidas Ltda.; Apdo.:
Estado de Santa Catarina - DJ SC 05.06.95 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8959 - AGOSTO/1995 -
Págs. 277/276.
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 106
MANDADO DE SEGURANÇA - LITISCONSORTES NECESSÁRIOS - NÃO CHAMAMENTO
PARA INTEGRAREM A LIDE - EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO
MÉRITO
Se a parte impetrante, embora devidamente intimada, não promove,
conforme determinado em despacho, a citação do litisconsorte passivo
necessário indicado, no prazo legal, extingue-se o processo, sem
julgamento do mérito. - A relação jurídica processual só se aperfeiçoa
com o chamamento aos autos de todos aqueles envolvidos diretamente com o
litígio. - Processo extinto, sem julgamento do mérito, com base no art.
267, III, c/c o art. 47, parágrafo único, ambos do CPC.
(Mandado de Segurança nº 45.620 - PE - (Reg. nº 94.05.28953-5) -
Impte.: Júlio Marinho da Silva. Impdo.: Juízo de Direito da Comarca de
Ipojuca - PE. Rel.: O Exmo. Sr. Juiz José Delgado. Lit. Pass.: Juscelino
José Gonçalves-ME. Lit. Pass.: Juscelino José Gonçalves. Lit. Pass.: CEF
- Caixa Econômica Federal. Pleno, TRF/5ª Região - 03-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 28-07-95 - Pág. 46.827.
MANDATO - INSTRUMENTO ARQUIVADO EM CARTÓRIO - IRREGULARIDADE
“Representação processual - Instrumento arquivado em Cartório.
Incompatível com a ordem jurídica é a prática de depositar-se em
Cartório, para surtir efeitos nos diversos processos que surjam,
instrumento de mandado. A regularidade da representação processual há de
se fazer presente em cada processo existente.”
(Ac. un. da 2ª T. do STF - AgRg em RE 140.185-1-SP - Rel. Min. Marco
Aurélio - j. 07.02.95 - Agte.: INSS: Agdo.: João Sebastião de Souza - DJU
1 10.08.95, p. 23.557 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 3/11181 - SETEMBRO/1995 -
Págs. 269/268.
MEDIDA CAUTELAR - CONVOLAÇÃO DE RITO - ART. 806 CPC - HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS
Nos termos do art. 806 do CPC, cabe à parte propor a ação principal
no prazo de 30 dias, contados da efetivação da medida cautelar, quando
esta for concedida em procedimento preparatório. - A indevida convolação
de ação cautelar em ação de conhecimento (principal) não importa em
nulidade do processo, quando se possa expungir da sentença os excessos,
adaptando-a aos termos do pedido. - Existe excesso no decisum, quando o
autor diz na inicial que pleitearia na ação principal a restituição dos
valores retidos pela ré, e a sentença cautelar já a condena a restituiir
a diferença que deixou de pagar, corrigida monetariamente. - Honorários
advocatícios reduzidos para 5% (cinco por cento) sobre o valor da causa.
- Recurso e remessa parcialmente providos para desconvolar o rito e
afastar da sentença o pagamento do excesso, mantendo-a, apenas, quanto à
gratificação por tempo de serviço, até a solução da lide na ação
principal.
(Apelação Cível 61.090/RJ - Nº 94.02.07154-7 - Rel.: Carreira Alvim.
Apte.: União Federal. Apdo.: Roberto Silva Brandão. Remte.: Juízo Federal
da 9ª Vara/RJ. 2ª Turma, TRF/2ª Região - 15-02-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 20-07-95 - Pág. 44.996.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 107
MEDIDA CAUTELAR - DEPÓSITO - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DE CRÉDITO
TRIBUTÁRIO - C.T.N., ART. 151, II - CPC, ARTS. 796 E SEGUINTES
“Em matéria fiscal é cabível medida cautelar de depósito, inclusive
quando a ação principal for declaratória de inexistência de obrigação
tributária”. “É direito do contribuinte, em ação cautelar, fazer o
depósito integral de quantia em dinheiro para suspender a exigibilidade
de crédito tributário.” (TRF-3ª Região - Súmulas nºs 1 e 2). - Nas ações
cautelares preparatórias ou incidentais não são devidos honorários
advocatícios, só cogitáveis na ação principal. - Apelação parcialmente
provida.
(Apelação Cível nº 136.935-SP - Reg. nº 93.03.090525-3 - Rel.: Juiz
Fleury Pires - 4ª Turma. Apte.: Laob Indústria e Comércio Ltda. Apda.:
União Federal. 4ª Turma, TRF/3ª Região - 14-12-94).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 05-09-95 - Pág. 57.732.
MEDIDA CAUTELAR - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO -
AUSÊNCIA DE DEPÓSITO - DESCABIMENTO
“Tributário. Processual civil. Medida cautelar. Suspensão da
exigibilidade do crédito tributário. 1. Por mais plausível que seja o
direito em discussão e por maior que se mostre a probabilidade de dano,
descabe medida cautelar para suspensão da exigibilidade de crédito
tributário, sem o respectivo depósito, ainda que o contribuinte ofereça
outro tipo de garantia idônea. 2. Apelação provida.”
(Ac. un. da 3ª T. do TRF da 1ª R. - AC 94.01.34180-0- BA - Rel. Juiz
Fernando Gonçalves - j. 12.06.95 - Apte.: Fazenda Nacional; Apda.: COBAFI
- Companhia Bahiana de Fibras - DJU 2 10.07.95, p. 43.370 - ementa
oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 1/8958 - AGOSTO/1995 - Pág.
276.
MEDIDA CAUTELAR EM RESCISÓRIA - LIMINAR PARA OBSTAR OS EFEITOS DA
COISA JULGADA - SÚMULA Nº 234 DO TFR
É incabível medida cautelar em rescisória para obstar os efeitos da
coisa julgada. - Aplicabilidade da Súmula nº 234 do TFR. - Agravo
Regimental provido.
(Agravo Regimental na Ação Cautelar nº 95.04.15643-6/RS - Relª:
Juíza Tânia Escobar. Rel. Para o Acórdão: Juiz Vilson Darós. Agte.: União
Federal. Agda.: Vulcanizadora Progresso Recapagem e Consertos de Pneus
Ltda. 1ª Seção, TRF/4ª Região - 10-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 05-07-95 - Pág. 42.615.
MEDIDA LIMINAR - PODER CAUTELAR GERAL DO JUIZ
Quando decide a respeito da medida liminar, o juiz não está obrigado
a deferir a tutela nos termos requeridos pela parte, podendo concedê-la
de outro modo, sem que isso implique julgamento ultra petita; o
provimento tem natureza cautelar, âmbito no qual o juiz tem poderes
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 108
gerais para adotar a solução afeiçoada à espécie. Hipótese em que, do
jeito como pleiteada, a medida liminar traria inevitáveis prejuízos à
Fazenda Pública; da maneira como foi deferida, ela sequer está impedida
de constituir o crédito tributário, apenas não podendo cobrá-lo - o que é
mais do que razoável à vista dos precedentes jurisprudenciais. Agravo
improvido.
(Agravo de Instrumento nº 94.04.52019-5-SC - Rel.: O Sr. Juiz Ari
Pargendler. Agte.: União Federal. Agda.: Dirley Modas Ind. e Com. de
Calçados Ltda. 1ª Turma, TRF/4ª Região - 09-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 31-05-95 - Pág. 33.480.
PENHORA - BEM DO CASAL - MEAÇÃO DA MULHER - DÍVIDA CONTRAÍDA PELO
MARIDO EM BENEFÍCIO DA FAMÍLIA - PRESUNÇÃO RELATIVA
“Meação da mulher - Dívida contraída pelo marido. Presume-se, em
regra, que a dívida haja sido contraída em benefício da família. E assim
se entende tendo em vista o que comumente acontece, não significando
qualquer desigualdade jurídica entre marido e mulher.”
(Ac. un. da 3ª T. do STJ - Resp. 61.768-5-SP - Rel. Min. Eduardo
Ribeiro - j. 08.05.95 - Recte.: Ina Neiva de Barros; Recdo.: Francisco
Louzado - DJU 1 29.05.95, p. 15.515 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 3/10986 - JULHO/1995 - Pág.
205.
PENHORA - BEM DE FAMÍLIA - LEI Nº 8.009/90 - OBJETOS SUNTUÁRIOS -
INEXTENSÃO
“Processual - Impenhorabilidade - Lei 8.009/90 - Equipamentos que
guarnecem a residência - Objetos suntuários. I - A Lei 8.009/90 foi
concebida para garantir a dignidade e funcionalidade do lar. Não foi
propósito do Legislador, permitir que o pródigo e o devedor contumaz se
locupletem, tripudiando sobre seus credores; II - Na interpretação da Lei
8.009/90, não se pode perder de vista seu fim social; III - A
impenhorabilidade não se estende a objeto de natureza suntuária; IV - Se
a residência é guarnecida com vários utilitários da mesma espécie, a
impenhorabilidade cobre apenas aqueles necessários ao funcionamento do
lar. Aqueles que excederem o limite da necessidade podem ser objeto de
constrição; V - Aparelhos de televisão, som e vídeo-cassete inserem-se no
conceito de equipamento suntuário. São, assim, penhoráveis.”
(Ac. un. da 1ª T. do STJ - Resp. 60.993-3/SP - Rel. Min. Humberto
Gomes de Barros - j. 03.05.95 - Recte.: Estado de São Paulo - Fazenda
Estadual; Recdo.: Luiz Carlos Moreira Toledo - DJU 1 05.06.95, p. 16.642
- ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 3/10988 - JULHO/1995 - Pág.
205.
PENHORA - BEM DE FAMÍLIA - ULTRA-ATIVIDADE DA LEI
É cediça a jurisprudência desta Corte no sentido de que observado
que a execução não se tenha exaurido, pela alienação do bem penhorado,
aplica-se a Lei nº 8.009/90 sobre constrições juridiciais efetuadas antes
de sua vigência. - Recurso conhecido pelo dissídio, mas improvido.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 109
(Recurso Especial nº 65.784-9 - SC - (95.23173-5) - Rel.: O Exmº Sr.
Min. Cláudio Santos. Recte.: Banco do Brasil S/A. Recdos.: Rubens
Mascelani Filho e outros. 3ª Turma, STJ - 14-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, De 25-09-95 - Pág. 31.106.
PIS - ICM - LC Nº 7/70 - SÚMULA Nº 68 STJ
Caixa Econômica Federal é parte ilegítima para figurar no pólo
passivo da ação. Preliminar rejeitada. - A parcela relativa ao ICM
inclui-se na base de cálculo do PIS (Súmula nº 68 do STJ). - Apelação
improvida.
(AMS-SP 10016 - 90.03.015479-1 - (00.0667072-5) - Rel.: Juiz Homar
Cais - Quarta Turma. Apte.: Manufatura de Artigos de Borracha Nogam S/A.
Apda.: Caixa Econômica Federal - CEF. 4ª Turma, TRF/3ª Região - 14-06-
95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 05-09-95 - Pág. 57.702.
PROCURAÇÃO - FALTA
Entendimento da jurisprudência da Segunda Seção do STJ no sentido de
que, nas instâncias ordinárias, deve-se fixar prazo razoável para que
seja suprida a falta de exibição de instrumento de mandato. - Aplicação
analógica do art. 13 do Código de Processo Civil. - Hipótese em que,
ademais, tratava-se de peças de traslado obrigatório, impondo-se a
conversão em diligência.
(Recurso Especial nº 66.931-6- GO - (95.0026255-0) - Rel.: O Sr.
Min. Eduardo Ribeiro. Recte.: Nárcio de Aguiar Magalhães. Recdo.: Banco
do Brasil S/A. 3ª Turma, STJ - 13-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 28-08-95 - Pág. 26.633.
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA - IMUTABILIDADE - ART. 463 DO CPC
A publicação da sentença, mencionada no art. 463 do CPC e a partir
de quando se torna inalterável, ocorre com a sua entrega ao cartório pelo
juiz, sendo desnecessária, para assegurar a sua imutabilidade, sua
intimação às partes, pelo órgão oficial. - Irrepreensível, pois, decisão
que julga prejudicado pedido dos autores, protocolado após publicada a
sentença em cartório, porquanto já presente o preceito proibitivo do art.
463 do CPC, sendo impossível ao juiz alterar o decisum, salvo nas
hipóteses do art. 463, I e II, do CPC. - Agravo improvido.
(Agravo de Instrumento nº 95.01.04616-8/AC - Relª: Exmª Srª Juíza
Assusete Magalhães. Agtes.: Francisca Gomes Mascarenhas e outros. Agda.:
União Federal. Vara de Origem: Juízo Federal da 1ª Vara/AC. 2ª Turma,
TRF/1ª Região - 20-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 03-08-95 - Pág. 48.260.
RAZÕES DE RECURSO DISSOCIADAS DO DECIDIDO PELA SENTENÇA - NÃO
CONHECIMENTO DO APELO
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 110
A apelação deverá conter, à luz da sentença recorrida, os
fundamentos de fato e de direito ensejadores de nova decisão (art. 514 do
CPC). - Se as razões do apelo são inteiramente dissociadas do decidido
pela sentença hostilizada, não se conhece do recurso, consoante pacífica
jurisprudência. - Apelação não conhecida.
(Apelação Cível nº 95.01.13213-7/DF - Relª: Exmª Srª Juíza Assusete
Magalhães. Aptes.: Maria das Graças Alencar e outros. Apda.: União
Federal. Vara de Origem: Juízo Federal da 9ª Vara/DF. 2ª Turma, TRF/1ª
Região - 14-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 03-08-95 - Pág. 48.274.
RECURSO - APELAÇÃO - PREPARO TARDIO - RECURSO ADESIVO - SUBORDINAÇÃO
- DESERÇÃO
“Processual Civil - Recursos de Apelação e Adesivo - Preparo tardio
do primeiro - Deserção - Não conhecimento dos recursos. l. O preparo dos
recursos é matéria de ordem pública, que o tribunal pode conhecer de
ofício, de sorte que, constatado ter sido efetivado serodiamente, reclama
proclamação de deserção. 2. O recurso adesivo fica subordinado ao recurso
principal, de modo que não merece ser conhecido se houver desistência
deste, ou se ele for declarado inadmissível ou deserto (CPC, art. 500,
caput, parte final, e inc. III). 3. Recursos não conhecidos.”
(Ac. un. da 4ª T. Civ. do TJ DF - AC 32.623 - Rel. Des. Estevam Maia
- j. 12.06.95 - Apte.: Meire Aparecida Lopes Machado; Apdo.: Rui Sérgio
de Oliveira - DJU 3 28.06.95, p. 9.040 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 3/11087 - AGOSTO/1995 -
Pág. 236.
RECURSOS - INTERPOSIÇÃO POR MEIO DE FAX
A tempestividade do recurso é aferida pela data em que a respectiva
petição é protocolada na sede do Juízo; o envio da fax a tempo não produz
qualquer efeito, se o original da petição só é entregue na Secretaria da
Vara depois de escoado o prazo recursal. Agravo improvido.
(Agravo de Instrumento nº 95.04.01008-3-SC - Rel.: O Sr. Juiz Ari
Pargendler. Agte.: Supermercados Myatã Ltda. Agda.: União Federal. 1ª
Turma, TRF/4ª Região - 09-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 23-08-95 - Pág. 53.744.
RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA - FATOS IRRELEVANTES - ICMS - VALOR
ADICIONADO - ESTABELECIMENTO - REFINARIA GABRIEL PASSOS
Controvérsia sobre fatos irrelevantes não impede o exame da causa no
âmbito do mandado de segurança. - A utilização de água de lagoa situada
em município diverso daquele em que está o estabelecimento onde ocorre a
operação tributável, não confere àquele participação no ICMS a pretexto
de ocorrência de valor agregado. - Recurso provido.
(Recurso em Mandado de Segurança nº 4.354-1 - MG - (94/0013142-9) -
Rel.: O Exmo. sr. Min. César Asfor Rocha. Recte.: Município de Betim.
Recda.: Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais. T. Origem: Tribunal de
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 111
Justiça do Estado de Minas Gerais. Impdo.: Secretário de Estado da
Fazenda de Minas Gerais. Interes.: Município de Ibirité. 1ª Turma, STJ -
24-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 14-08-95 - Pág. 23.984.
RECURSO - PRAZO - HORÁRIO DE EXPEDIENTE - ATO ANTERIOR À ALTERAÇÃO
DO C.P.C. - INTEMPESTIVIDADE
“Processo civil. Atos processuais. Tempo. Lei n. 8.952, de
13.12.1994. Horário de expediente. Recurso. Prazo. 1. Antes da Lei n.
8.952, de 13 de dezembro de 1994, o prazo para recurso vencia às dezoito
horas do último dia. Além dessa hora, o expediente era tão somente
interno. Recurso apresentado além das dezoito horas. Intempestividade. 2.
Agravo improvido.”
(Ac. un. da 3ª T. do TRF da 1ª R. - Ag. 95.01.09186-4-GO - Rel. Juiz
Tourinho Neto - j. 22.05.95 - Agte.: Metalsider Ltda.; Agdo.: Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA -
DJU 2 29.05.95, p. 32.581 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 3/10982 - JULHO/1995 - Pág.
204.
RECURSO - PREPARO - CUSTAS RECOLHIDAS TEMPESTIVAMENTE - JUNTADA DA
GUIA APÓS O DECURSO DO PRAZO - DESERÇÃO
“Recurso - Preparo - Prova - Deserção. ‘Não se conhece do recurso se
a parte interessada, embora tenha efetuado o recolhimento das custas
tempestivamente, só providencia a juntada da guia de recolhimento muitos
dias após o decurso do prazo do preparo’ (Ap. Cív. n. 42.285, rel. Des.
Amaral e Silva).”
(Ac. un. da 1ª C. Cív. do TJ SC - Ag. 9.207 - Rel. Des. Newton
Trisotto - j. 14.02.95 - Agte.: Sindicato dos Empregados em
Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Joinville; Agdos.: Adilson
Indalêncio e outros - DJ SC 16.06.95, p. 13 - ementa oficial).
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 3/11085 - AGOSTO/1995 -
Pág. 236.
RECURSO ESPECIAL - PRAZO - SUSPENSÃO - FÉRIAS E FERIADOS - EMBARGOS
DECLARATÓRIOS - CONTAGEM
“Recurso Especial. Prazo. Férias. Feriados. Embargos declaratórios.
1 - As férias suspendem a contagem do prazo de recurso, mas os domingos e
dias feriados que as antecedem não se incluem nelas, e sim nos prazos de
recurso, que continuam a fluir até o último dia anterior ao início das
férias, ainda que domingo ou feriado. 2 - O prazo para o recurso especial
inclui domingo ou feriado anteriores ao ajuizamento dos embargos
declaratórios. Recurso especial não conhecido, por intempestivo.”
(Ac. un. da 4ª T. do STJ - Resp. 19.303-0-MG - Rel. Min. Ruy Rosado
de Aguiar - j. 28.03.95 - Recte.: Mário Secundino Barbosa; Recdos.:
Judith Safar - Espólio e outros - DJU 1 07.08.95, p. 23.041 - ementa
oficial).
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 112
IN REPERTÓRIO “IOB” DE JURISPRUDÊNCIA Nº 3/11177 - SETEMBRO/1995 -
Pág. 267.
REEXAME NECESSÁRIO - SÚMULA Nº 45, S.T.J.
No reexame necessário, é defeso, ao Tribunal, agravar a condenação
imposta à Fazenda Pública.
(Recurso Especial nº 69.663 - SP - Reg. nº 95/0034205-7 - Rel.: Sr.
Min. Hélio Mosimann. Recte.: Fazenda Nacional. Recdo.: Manufatura de
Metais Magnet Ltda. 2ª Turma, STJ - 30-08-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 18-09-95 - Pág. 29.955.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO - CORREÇÃO MONETÁRIA - INCLUSÃO DOS EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS - CABIMENTO
correção monetária não constitui acréscimo ou penalidade, pois busca
apenas a recuperação do valor da moeda, corroída pela inflação. - Assim,
em sede de repetição de indébito, somente a atualização monetária
integral recompõe o patrimônio do contribuinte, desfalcado pelo pagamento
indevido. - Apelação a que se dá provimento.
(Apelação Cível nº 91.01.09687-7 - MG - Rel.: Exmº Sr. Juiz Osmar
Tognolo. Aptes.: Renato Silva Portela e outros. Apda.: Fazenda Nacional.
3ª Turma, TRF/1ª Região - 04-09-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 29-09-95 - Pág. 66.019.
RESCISÓRIA - INTERLOCUTÓRIA - PRAZO - ERRO DE FATO
Decisão interlocutória não é passível de ataque por ação rescisória,
que se endereça somente às sentenças de mérito. - Prazo decadencial:
embora corra desde o trânsito em julgado, se houve apelação contra a
sentença e o recurso foi julgado deserto, o prazo começa a correr desde
que essa decisão se tornou preclusa. - Erro de fato: é indispensável à
sua configuração que não tenha havido controvérsia, nem pronunciamento
judicial sobre o fato (art. 485, § 2º, CPC).
(Ação Rescisória nº 91.04.17605-7/RS - Rel.: Juiz Amir José
Finocchiaro Sarti. Autor: Pércio Torres. Ré: União Federal. 2ª Seção,
TRF/4ª Região - 14-06-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 05-07-95 - pÁG. 42.618.
SENTENÇA “CITRA PETITA” - ANULAÇÃO
É nula a sentença que não analisa pedido sucessivo, objeto de apelo
da parte, impossibilitando o conhecimento da matéria impugnada em segundo
grau de jurisdição.
(AC nº 94.04.22093-0/RS - Apte.: União Federal. Apdo.: Giacomar
Investimentos e Representações Ltda. Rel.: Juiz Ivo Tolomoni. 1ª Turma,
TRF/4ª Região - 16-05-95).
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 113
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 20-09-95 - Pág. 63.258.
SENTENÇA OMISSA QUANTO A UM DOS PEDIDOS FORMULADOS NA INICIAL -
NULIDADE
É nula a sentença que se omite quanto a pedido expressamente
formulado na inicial. - Impossibilidade de se reconhecer coisa julgada
formal com relação a pedido não apreciado, tendo em vista não existir
sentença implícita. - Remessa oficial provida e apelação prejudicada.
(Apelação Cível nº 143873 - SP - Reg. nº 93.03.102134-7 - Relª:
Juíza Ana Scartezzini. Relª Designada para Acórdão: Juíza Diva Malerbi.
Apte.: União Federal. Apda.: Valdete Fonseca. Remte.: Juízo Federal da 5ª
Vara - SP. 3ª Turma, TRF/3ª Região - 10-05-95).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 02-08-95 - Pág. 47.699.
SÚMULA 621 DO S.T.F. - RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL -
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (ART. 5º, INC. II, DA C.F.) -
PREQUESTIONAMENTO - (SÚMULAS 282 E 356)
Em face da Constituição Federal de 1988, desdobrado, que foi, o
Recurso, em extraordinário e especial (artigos 102, III, “a”, “b” e “c”,
e 105, III, “a”, “b” e “c”), coube ao Superior Tribunal de Justiça
apreciar a matéria infraconstitucional, objeto deste último, relacionada
com a Súmula 621 do S.T.F., segundo a qual “não enseja embargos de
terceiro à penhora a promessa de compra e venda não inscrita no registro
de imóveis”. - E o fez, mantendo o acórdão recorrido, com trânsito em
julgado. - Resta, pois, ao S.T.F., no exame do Recurso Extraordinário,
verificar, apenas, se houve, ou não, ofensa ao princípio da legalidade
(art. 5º, II), único tema de sua competência, no caso. - Sucede que esse
tema constitucional não foi oportunamente prequestionado, o que afasta o
cabimento do R.E. (Súmulas 282 e 356). - E, por outro lado, não admite o
S.T.F, em R.E., alegação de ofensa indireta à Constituição Federal, a
pretexto de má interpretação de legislação infraconstitucional. - R.E.
não conhecido.
(Recurso Extraordinário n. 119.937-7 - Origem: São Paulo. Rel.: Min.
Sydney Sanches. Recte.: COMIND - Banco de Investimento S/A. Recdos.:
Aparecido Sebastião Curti e outro. Decisão: A Turma não conheceu do
recurso extraordinário. Unânime. Ausente ocasionalmente o Sr. Ministro
Sepúlveda Pertence. 1ª Turma, 16-05-95 - STF).
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 15-09-95 - Pág. 29.511.
TDA - DEPÓSITO PARA SUSPENDER EXIGIBILIDADE DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO
O depósito em Títulos da Dívida Agrária não suspende a exigibilidade
do crédito tributário. Para tanto, é necessário o depósito em moeda (CTN,
Art. 151, II).
(Recurso Especial nº 63.112-2/PE - (95/0015110-3) - Rel.: O Exmo.
Sr. Min. Humberto Gomes de Barros. Recte.: União Federal (Fazenda
Nacional). Recdos.: Companhia de Cimento do São Francisco CISAFRA e
Outro. 1ª Turma, STJ - 17-05-95).
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 114
IN DOU - “DIÁRIO DA JUSTIÇA”, DE 19-06-95 - Pág. 18.659.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 115
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ÍNDICE GERAL
_______________________________________________________________________
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 116
ÍNDICE GERAL
Pág.
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 117
- DOUTRINA:
1.1. Lançamento por arbitramento - Base de cálculo - Apura-
ção mediante utilização de contratos celebrados pela
empresa contribuinte - Legitimidade (Informações em
Mandado de Segurança) - José Alfredo Borges .......... 9
1.2. ICMS - Alíquotas - Veículos automotores - Diferencia-
ção assentada na potência do motor - Legitimidade
(Contestação da FPE em Ação Declaratória) - Bruno Ro-
drigues de Faria ..................................... 16
1.3. Juízo competente - Ação proposta contra a Fazenda Pú-
blica Estadual - Juízo da Fazenda Pública da Comarca
da Capital do Estado (Intervenção em Conflito Negativo
de Competência) - Ronald Magalhães de Sousa .......... 25
1.4. ICMS - Fornecimento de cimento destinado à preparação
de concreto fresco - Incidência (Recurso Especial) -
Ronald Magalhães de Sousa ............................ 29
1.5. Comentários Críticos ao Artigo 121 do CTN - Em Homena-
gem a Geraldo Ataliba - Sacha Calmon Navarro Coêlho 34
- DECISÕES JUDICIAIS:
- ICMS - Saldo credor da conta gráfica - Correção monetária
- Descabimento (Sentença) ............................... 45
- Declaratória de reconhecimento de crédito tributário cor-
rigido. Empresa comercial. Crédito tributário referente a
pneus, combustíveis, lubrificantes, câmaras de ar e mate-
rial de limpeza de veículos. Empresa não inscrita como
prestadora de serviços. Improcedência do pedido.
- Se a Autora não é inscrita como prestadora de serviços
de transporte não pode obter crédito de ICMS relativo a
pneus, câmaras de ar, lubrificantes e combustíveis,
ainda que mantenha frota de veículos para entrega das
mercadorias vendidas no estabelecimento de seus clien-
tes. - Pedidos de reconhecimento de crédito corrigido
que se julga improcedente. (Sentença) ................. 49
- Mandado de Segurança Preventivo - Taxa Florestal - Ilega-
lidade e inconstitucionalidade da referida taxa - Inocor-
rência - Cobrança devida - Segurança denegada - Recurso
desprovido. ............................................. 52
- ICMS - Exportação - Transporte até o porto de embarque -
Serviço não alcançado pela imunidade concedida às opera-
ções de exportação de produtos industrializados. ......... 54
- ICMS - Venda, por filial mineira, de bem saído diretamen-
te de indústria estabelecida em outro Estado para o ad-
quirente localizado em Minas Gerais - Exigibilidade do
imposto por Minas Gerais - Legitimidade. ................ 56
- Mandado de Segurança - ICMS - Importação de mercadorias -
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 118
Fato Gerador - Súmula 577 do STF - Momento da entrada da
mercadoria no estabelecimento importador - Imposto reco-
lhido através de Guia Nacional de Recolhimento de Tribu-
tos Estaduais - Exigência escorreita - Segurança concedi-
da em parte - Duplo grau de jurisdição - Sentença parci-
almente reformada. ...................................... 60
- EMENTÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA:
“A”
- AÇÃO ANULATÓRIA - CONEXÃO - PREVENÇÃO - COMPETÊNCIA DA VARA DA
FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL - ARTIGOS 103, 105, 106, 132, 585, §
1º, CPC - LEI Nº 6.830/80 (ART. 38) - SÚMULA 112/STJ (STJ) ..... 78
- AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO - CONEXÃO - CPC, ARTS. 103, 105, 106,
265, IV, “a”, E 585, § 1º - CTN, ART. 151, II - LEI Nº 6.830/80
(ART. 38) - EXECUÇÃO FISCAL (STJ) .............................. 83
- AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL - LEVANTAMENTO FÍSICO-CONTÁBIL
- AUTO DE INFRAÇÃO NÃO DESCONSTITUÍDO - IMPROCEDÊNCIA (TJ PR) .. 65
- AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL - PROPOSITURA DE EXECUÇÃO FIS-
CAL - NÃO-IMPEDIMENTO; DEPÓSITO - INIBIÇÃO DO AJUIZAMENTO; DIS-
CUSSÃO DA DÍVIDA - COMPETÊNCIA (TRF/3ª R.) ..................... 65
- AÇÃO CAUTELAR - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
- DEPÓSITO - AUTORIZAÇÃO JUDICIAL - DESNECESSIDADE (TRF/4ª R.) 65
- AÇÃO DECLARATÓRIA - MEDIDA CAUTELAR IMPEDITIVA DO FISCO APURAR O
CRÉDITO TRIBUTÁRIO - AUSÊNCIA DE DEPÓSITO INTEGRAL DO DÉBITO -
INADMISSIBILIDADE (TJ SC) ...................................... 66
- AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO - DECADÊNCIA - PRAZO - CRITÉRIO -
RESERVA ABSOLUTA DA LEI COMPLEMENTAR (TRF/1ª R.) ............... 66
- AÇÃO RESCISÓRIA - CABIMENTO (TRF/2ª R.) ........................ 67
- AÇÃO RESCISÓRIA - MATÉRIA CONTROVERTIDA NOS TRIBUNAIS - ORIENTA-
ÇÃO FIXADA POSTERIORMENTE PELO STF EM SENTIDO DIVERSO DO ACÓRDÃO
RESCINDENDO - CPC, ART. 485, V. SÚMULAS Nº 343 DO STF E Nº 134
DO TFR (TRF/4ª R.) ............................................. 67
- (ADIN Nº 493-0-DF) INAPLICABILIDADE DA TAXA REFERENCIAL - TR -
APLICAÇÃO DO IPC - LIQUIDAÇÃO - ATUALIZAÇÃO DE DÉBITO (STJ) .... 104
- ADJUDICAÇÃO - AVALIAÇÃO OFICIAL - PRESCINDIBILIDADE - EXECUÇÃO
FISCAL - COMPOSIÇÃO AMIGÁVEL (TJ MS) ........................... 80
- AERONAVES PARA USO PRÓPRIO (IMPORTAÇÃO DE ...) - PESSOA FÍSICA -
INCIDÊNCIA - ICMS (STJ) ........................................ 96
- AGRAVO DE INSTRUMENTO:
- Competência do Juízo, relativa - Prorrogação da competên-
cia - Arts. 112 e 113 do CPC - Decisão deferitória de li-
minar - Ulterior decisão da causa, no mérito - Agravo
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 119
parcialmente prejudicado (TRF/1ª R.) .................... 67
- Execução Fiscal - Competência da Justiça Estadual (TRF/5ª
R.) ..................................................... 68
- Execução Fiscal - Fazenda - Prazo (TRF/3ª R.) ........... 68
- Executivo Fiscal - Arrematação (TRF/3ª R.) .............. 68
- Intimação pessoal do representante da Fazenda Pública -
Lei nº 6.830/80 (Art. 25) - Súmula 240/TFR - Execução
Fiscal (STJ) ............................................ 79
- Não conhecimento - Mandado de Segurança - Decisão inter-
locutória (TRF/3ª R.) ................................... 104
- Traslado de peças - Súmula 288-STF (STF) ................ 68
- ÁLBUNS E FIGURINHAS - SAÍDAS NÃO ALCANÇADAS PELA IMUNIDADE -
EXIGIBILIDADE - ICMS (TIT SP) .................................. 90
- ALÍQUOTA(S):
- diferenciada(s):
- Abatimento - ICM - Cumulatividade vedada (STF) ... 93
- Abatimento do valor real cobrado - ICM - Operação
interestadual (STF) .............................. 99
- nas Unidades da Federação - Pretensão ao credita-
mento pela diferença - Alegação de não apreciação
da pretensão, como deduzida na inicial - I.C.M.
(Imposto sobre Circulação de Mercadorias) (STF) .. 90
- Valor do crédito - ICMS - Operação interestadual
(TJ PR) .......................................... 99
- nas compras interestaduais (Diferença de ...) - Empresas
de construção civil - ICMS (STJ) ........................ 94
- reduzida - ICM - Creditamento (STJ) ..................... 92
- APELAÇÃO - PREPARO TARDIO - RECURSO ADESIVO - SUBORDINAÇÃO - DE-
SERÇÃO - RECURSO (TJ DF) ....................................... 110
- APELAÇÃO - PUBLICAÇÃO DE INTIMAÇÃO - OMISSÃO DO NOME DO ADVOGADO
DA APELADA - NULIDADE (ARTS. 247 E 236, § 1º, DO CPC) (STJ) .... 69
- ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (TRF/1ª R.) .... 69
- ARREMATAÇÃO:
- Agravo de Instrumento - Executivo Fiscal (TRF/3ª R.) .... 68
- (Anulação de ...) - Obrigatoriedade do registro da penho-
ra - Execução Fiscal (TRF/3ª R.) ........................ 79
- Preço vil - Anulação - Execução Fiscal - CPC - (Aplicação
subsidiária)(STJ) ...................................... 81
- por preço vil inferior ao da avaliação - Preço vil - Ar-
tigos 620 e 692, CPC - Súmula 128/STJ (STJ) ............. 79
- ASSISTENTE TÉCNICO - LEGITIMIDADE PARA RECORRER - C.P.C., ART.
499, § 1º (STJ) ................................................ 69
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 120
- ATO ANTERIOR À ALTERAÇÃO DO C.P.C. - INTEMPESTIVIDADE - RECURSO
- PRAZO - HORÁRIO DE EXPEDIENTE (TRF/1ª R.) .................... 111
- ATO JUDICIAL HOMOLOGATÓRIO DE CONTA DE ATUALIZAÇÃO DO DÉBITO -
NATUREZA JURÍDICA DE DESPACHO INTERLOCUTÓRIO, ATACÁVEL VIA DO
AGRAVO DE INSTRUMENTO - SÚMULA Nº 118/STJ (STJ) ................ 69
- ATUALIZAÇÃO DE DÉBITO - INAPLICABILIDADE DA TAXA REFERENCIAL -
TR (ADIN Nº 493-0-DF) - APLICAÇÃO DO IPC - LIQUIDAÇÃO (STJ) .... 104
- ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA - ART. 97, CTN - DECRETOS ESTADUAIS 33.118
/91 E 36.092/92 - LEI ESTADUAL Nº 6.374/89 - ICMS - PRINCÍPIO DA
NÃO-CUMULATIVIDADE (STJ) ....................................... 102
- AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (DISPENSA DE ...) - PRESUN-
ÇÃO LEGAL - ÔNUS DO CONTRIBUINTE - EXECUÇÃO FISCAL - PROVA DOCU-
MENTAL (TRF/4ª R.) ............................................. 88
- AUTO DE INFRAÇÃO NÃO DESCONSTITUÍDO - IMPROCEDÊNCIA - AÇÃO ANU-
LATÓRIA DE DÉBITO FISCAL - LEVANTAMENTO FÍSICO-CONTÁBIL (TJ PR) 65
- AUTO-LANÇAMENTO - INSCRIÇÃO DO CRÉDITO NA DÍVIDA ATIVA - NOTIFI-
CAÇÃO - DESNECESSIDADE - ICMS - EXECUÇÃO FISCAL (TJ PR) ........ 94
- AUTO-LANÇAMENTO - PERÍCIA DISPENSÁVEL - CERCEAMENTO DE DEFESA -
CTN, ART. 204, PARÁGRAFO ÚNICO - LEI 8.038/90 E RISTJ, ART. 255
E PARÁGRAFOS - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - CORREÇÃO MONETÁRIA -
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO
DEMONSTRADA - ICMS - EXECUÇÃO FISCAL - DÉBITO DECLARADO PELO
CONTRIBUINTE (STJ) ........................................ .... 95
- AUTORIZAÇÃO JUDICIAL - DESNECESSIDADE - AÇÃO CAUTELAR - SUSPEN-
SÃO DE EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - DEPÓSITO (TRF/
4ª R.) ......................................................... 65
- AVALIAÇÃO OFICIAL - PRESCINDIBILIDADE - EXECUÇÃO FISCAL - COMPO-
SIÇÃO AMIGÁVEL - ADJUDICAÇÃO (TJ MS) ........................... 80
“B”
- BASE DE CÁLCULO - VALOR INFERIOR AO PRESUMIDO - CRÉDITO - MANDA-
DO DE SEGURANÇA - HABILITAÇÃO DE LITISCONSORTES ATIVOS - POSSI-
BILIDADE; ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - BEBIDAS - EC Nº 3/93
(TJ PR) ........................................................ 105
- BEBIDAS - EC Nº 3/93 - BASE DE CÁLCULO - VALOR INFERIOR AO PRE-
SUMIDO - CRÉDITO - MANDADO DE SEGURANÇA - HABILITAÇÃO DE LITIS-
CONSORTES ATIVOS - POSSIBILIDADE; ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
(TJ PR) ........................................................ 105
- BEFIEX - IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - ISENÇÃO DO IM-
POSTO DE IMPORTAÇÃO E DO IPI - PRETENDIDA REDUÇÃO DO ICMS -
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88, ARTS. 151, III, 155, I, b - CONSTITUI-
ÇÃO FEDERAL 67-69, ARTS. 19, § 2º, E 23, II - CTN, ARTS. 97 E
111 - LEI COMPLEMENTAR 4/69 (ART. 1º, VI) - DECRETO-LEI 1.219/72
- SÚMULA 576-STF- (STJ) ........................................ 70
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 121
- BEM(NS):
- cadastrado em nome da mulher do executado (Penhora de
...) - Impossibilidade - Execução Fiscal - Meação (TRF/
3ª R.) .................................................. 86
- do casal - Meação da mulher - Dívida contraída pelo mari-
do em benefício da família - Presunção relativa - Penhora
(STJ) ................................................... 108
- (Extinção em face da não localização do devedor ou de
seus ...) - Impossibilidade - Execução Fiscal (TRF/1ª R.) 83
- de família - Lei nº 8.009/90 - Objetos suntuários - Inex-
tensão - Penhora (STJ) .................................. 108
- de família - Ultra-atividade da lei - Penhora (STJ) ..... 109
- impenhoráveis - Lei 8.009/90 - Súmula 10/TRF 4ª Região
(TRF/4ª R.) ............................................. 70
- não indicado pelo credor - Ônus da sucumbência - Embargos
à Execução - Penhora (TRF/1ª R.) ........................ 76
- (Oferta irregular de ...) - Recusa - Execução Fiscal -
Penhora (TAC SP) ........................................ 87
- (Penhora formalizada e oferecimento posterior de outro
...) - Embargos de Devedor - Lei 6.830/80 (Arts. 12, 15,
I, e 16, III) - Execução Fiscal (STJ) ................... 87
- penhoráveis (Falta de localização do devedor ou de ...) -
Extinção - Impropriedade - Lei 6.830/80 - Execução Fiscal
(TRF/1ª R.) ............................................. 84
- (Substituição do ...) - Execução Fiscal - Embargos - Re-
forço de penhora - Nulidade - Excesso da penhora (TRF/3ª
R.) ..................................................... 82
- de terceiros - Embargos de Devedor - Falta de citação -
Comparecimento espontâneo - Não fluência do prazo para
embargar - Necessidade de prévia garantia do Juízo (TRF/
4ª R.) .................................................. 75
“C”
- CÁLCULOS (HOMOLOGAÇÃO DE ...) (TRF/3ª R.) ...................... 89
- CÁLCULOS EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA - DILAÇÃO DE PRAZO COMUM (TRF
/3ª R.) ........................................................ 70
- CAROÇOS DE ALGODÃO - PAGAMENTO - REPERCUSSÃO - CONTRIBUINTE DE
FATO - ICMS - CRÉDITO - REGIME DE DIFERIMENTO (STJ) ............ 92
- CARTA DE ARREMATAÇÃO NÃO EXPEDIDA - CONSTRIÇÃO JUDICIAL DO BEM
ARREMATADO - EMBARGOS DE TERCEIRO - CABIMENTO - EXECUÇÃO (TRF/1ª
R.) ............................................................ 77
- CAUTELAR - PROIBIÇÃO DE AGIR - INADMISSIBILIDADE (TRF/4ª R.) ... 71
- CDA/LEGALIDADE - ELEMENTOS IDENTIFICADORES DO DÉBITO E FORMA DO
CÁLCULO - EMBARGOS À EXECUÇÃO (TRF/4ª R.) ...................... 75
- CERCEAMENTO DE DEFESA:
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 122
- CTN, art. 204, parágrafo único - Lei 8.038/90 e RISTJ,
art. 255 e parágrafos - Honorários advocatícios - Corre-
ção monetária - Ausência de prequestionamento - Divergên-
cia jurisprudencial não demonstrada - ICMS - Execução
Fiscal - Débito declarado pelo contribuinte - Auto-lança-
mento - Perícia dispensável (STJ) ....................... 95
- Execução Fiscal - Embargos - Julgamento antecipado da li-
de (TRF/4ª R.) .......................................... 82
- Nulidade da sentença - Execução Fiscal - Embargos à Arre-
matação - Rejeição liminar - Hipóteses (TRF/4ª R.) ...... 82
- CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA:
- (Ausência do nome na ...) - Irrelevância - Execução Fis-
cal - Não recolhimento da dívida - Responsabilidade do
sócio (STJ) ............................................. 86
- Cancelamento - Ônus da sucumbência - Execução Fiscal (TRF
/4ª R.) ................................................. 80
- Substituição - Execução Fiscal (TRF/4ª R.) .............. 80
- CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO (TRF/4ª R.) ........................ 71
- CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO - DECISÃO ADMINISTRATIVA (TRF/4ª R.) 71
- CITAÇÃO (FALTA DE ...) - COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO - NÃO FLUÊN-
CIA DO PRAZO PARA EMBARGAR - NECESSIDADE DE PRÉVIA GARANTIA DO
JUÍZO - BENS DE TERCEIROS - EMBARGOS DE DEVEDOR (TRF/4ª R.) .... 75
- COISA JULGADA - LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA - HOMOLOGAÇÃO DE CÁLCULO
(TRF/3ª R.) .................................................... 104
- COMPENSAÇÃO:
- Crédito/Débito - Diferença - Recolhimento - Transferência
- ICMS (STJ) ............................................ 91
- ICMS - Geração de energia - Local do fato gerador (STJ) 96
- Requisitos; Mandado de Segurança - Crédito ilíquido e in-
certo - Via inadequada (TRF/5ª R.) ...................... 71
- de tributos - Medida Cautelar - Lei 8.383/91, art. 66
(TRF/4ª R.) ............................................. 72
- COMPETÊNCIA:
- Ação Anulatória de Débito Fiscal - Propositura de Execução
Fiscal - Não-impedimento; Depósito - Inibição do ajuiza-
mento; Discussão da dívida (TRF/3ª R.) ................... 65
- Execução (TRF/4ª R.) .................................... 72
- do Juízo, relativa - Prorrogação da competência - Arts.
112 e 113 do CPC - Decisão deferitória de liminar - Ulte-
rior decisão da causa, no mérito - Agravo parcialamente
prejudicado - Agravo de Instrumento (TRF/1ª R.) .......... 67
- da Justiça Estadual - Agravo de Instrumento - Execução
Fiscal (TRF/5ª R.) ....................................... 68
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 123
- relativa - Impossibilidade de seu reconhecimento de ofício
- Procedência do conflito - Conflito entre Juiz Federal e
Juiz Estadual no exercício da competência federal - Compe-
tência do TRF para deslindar a questão - Execução Fiscal -
Mudança de domicílio do executado após a propositura da
demanda (TRF/3ª R.) ...................................... 72
- da Vara da Fazenda Pública Estadual - Artigos 103, 105,
106, 132, 585, § 1º, CPC - Lei nº 6.830/80 (Art. 38) - Sú-
mula 112/STJ (STJ) ....................................... 78
- COMPOSIÇÃO AMIGÁVEL - ADJUDICAÇÃO - AVALIAÇÃO OFICIAL - PRESCIN-
DIBILIDADE - EXECUÇÃO FISCAL (TJ MS) ............................ 80
- CONEXÃO - AÇÃO ANULATÓRIA - EXECUÇÃO FISCAL - PREVENÇÃO - COMPE-
TÊNCIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL - ARTIGOS 103, 105,
106, 132, 585, § 1º, CPC - LEI Nº 6.830/80 (ART. 38) - SÚMULA
112/STJ (STJ) .................................................. 78
- CONEXÃO - CPC, ARTS. 103, 105, 106, 265, IV, “a”, E 585, § 1º -
CTN, ART. 151, II - LEI Nº 6.830/80 (ART. 38) - EXECUÇÃO FISCAL
- EMBARGOS DE DEVEDOR - AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO (STJ) ........ 83
- CONFLITO ENTRE JUIZ FEDERAL E JUIZ ESTADUAL NO EXERCÍCIO DA COM-
PETÊNCIA FEDERAL - COMPETÊNCIA DO TRF PARA DESLINDAR A QUESTÃO -
EXECUÇÃO FISCAL - MUDANÇA DO DOMICÍLIO DO EXECUTADO APÓS A PRO-
POSITURA DA DEMANDA - COMPETÊNCIA RELATIVA - IMPOSSIBILIDADE DE
SEU RECONHECIMENTO DE OFÍCIO - PROCEDÊNCIA DO CONFLITO (TRF/3ª
R.) ............................................................ 72
- CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88, ARTS. 151, III, 155, I, b - CONSTITUI-
ÇÃO FEDERAL/67-69, ARTS. 19, § 2º, E 23, II - CTN, ARTS. 97 E
111 - LEI COMPLEMENTAR 4/69 (ART. 1º, VI) - DECRETO-LEI 1.219/72
- SÚMULAS 576-STF- BEFIEX - IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMEN-
TOS - ISENÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO E DO IPI - PRETENDIDA RE-
DUÇÃO DO ICMS (STJ) ............................................ 70
- CONSTRIÇÃO JUDICIAL DO BEM ARREMATADO - EMBARGOS DE TERCEIRO -
CABIMENTO - EXECUÇÃO - CARTA DE ARREMATAÇÃO NÃO EXPEDIDA (TRF/1ª
R.) ............................................................ 77
- CONTRA-RAZÕES (OFERECIMENTO DE ...) - FAZENDA PÚBLICA - ART.
188, CPC (TRF/1ª R.) ........................................... 89
- CONTRIBUINTE DE FATO - ICMS - CRÉDITO - REGIME DE DIFERIMENTO -
CAROÇOS DE ALGODÃO - PAGAMENTO - REPERCUSSÃO (STJ) ............. 92
- CONVÊNIOS - REVOGAÇÃO DESSA ISENÇÃO - ICM - ISENÇÃO PREVISTA PA-
RA A SAÍDA DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ADQUIRIDOS PARA PROJETO
DE INTERESSE NACIONAL, EM EXECUÇÃO (STF) ....................... 98
- CONVOLAÇÃO DE RITO - ART. 806 CPC - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS -
MEDIDA CAUTELAR (TRF/2ª R.) .................................... 106
- CORREÇÃO MONETÁRIA:
- Ausência de prequestionamento - Divergência jurispruden-
cial não demonstrada - ICMS - Execução Fiscal - Débito
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 124
declarado pelo contribuinte - Auto-lançamento - Perícia
dispensável - Cerceamento de Defesa - CTN, art. 204, pa-
rágrafo único - Lei 8.038/90 e RISTJ, art. 255 e parágra-
fos - Honorários advocatícios (STJ) ..................... 95
- ICMS - Lei Estadual nº 6.374/89, art. 109 - Precedentes
STJ (STJ) ............................................... 91
- ICMS - Recolhimento (STJ) ............................... 102
- Incidência antes do vencimento - Matéria não sujeita a
reserva legal - ICMS - Prazo de vencimento (STJ) ........ 102
- Inclusão dos expurgos inflacionários - Cabimento - Repe-
tição de Indébito (TRF/1ª R.) ........................... 112
- (Juros e ...) - Exclusão - Impossibilidade - ICM - Parce-
lamento - Princípio da Indisponibilidade - Precedentes
STF e STJ (STJ) ......................................... 100
- CPC - APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA; ARREMATAÇÃO - PREÇO VIL - ANULAÇÃO
- EXECUÇÃO FISCAL (STJ) ........................................ 81
- CREDITAMENTO - ICM - ALÍQUOTA REDUZIDA (STJ) ................... 92
- CRÉDITO:
- /Débito - Diferença - Recolhimento - Transferência - ICMS
- Compensação (STJ) ..................................... 91
- do destinatário - Hipótese de Legitimidade - ICMS - Nota
fiscal inidônea (TIT SP) ................................ 99
- na Dívida Ativa (Inscrição do ...) - Notificação - Desne-
cessidade - ICMS - Execução Fiscal - Auto-Lançamento (TJ
PR) ..................................................... 94
- (Estorno do ...) - ICM - Aquisição de refeições coletivas
- Mercadorias consumidas pelos próprios funcionários (TIT
SP) ..................................................... 91
- ICM - Materiais consumidos no processo de produção -
Princípio da não-cumulatividade - Reconhecimento (TJ PR) 92
- ICMS - Regime de Diferimento - Caroços de algodão - Paga-
mento - Repercussão - Contribuinte de fato (STJ) ........ 92
- ilíquido e incerto - Via inadequada - Compensação - Re-
quisitos; Mandado de Segurança (TRF/5ª R.) .............. 71
- Mandado de Segurança - Habilitação de litisconsortes ati-
vos - Possibilidade; ICMS - Substituição tributária - Be-
bidas - EC nº 3/93 - Base de cálculo - Valor inferior ao
presumido (TJ PR) ....................................... 105
- por excesso recolhido (Afastamento da atuação do fisco em
caso de ...) - Ausência de prova objetiva - Denegação -
Mandado de Segurança - ICMS (TJ SC) ..................... 105
- Suspensão da exigibilidade - Reclamação - ICMS - Exporta-
ção - Farelo de soja - Óleo degomado (STJ) .............. 95
- tributário:
- Constituição - Decadência - Termo inicial - Execu-
ção Fiscal - Ministério Público - Intervenção des-
necessária (STJ) ................................. 86
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 125
- (Depósito para suspender a exigibilidade do ...) -
TDA (STJ) ........................................ 114
- (Suspensão da exigibilidade ...):
- Ausência de depósito - Descabimento - Medi-
da Cautelar (TRF/1ª R.) ................... 107
- C.T.N., art. 151, II - CPC, arts. 796 e se-
guintes - Medida Cautelar - Depósito (TRF/
3ª R.) .................................... 107
- Depósito - Autorização judicial - Desneces-
sidade - Ação Cautelar (TRF/4ª R.) ........ 65
- Depósito - Liberação - Concordância da Fa-
zenda Pública - Necessidade (TRF/1ª R.) ... 73
- (Valor do ...) - ICMS - Operação interestadual - Alíquota
diferenciada (TJ PR) .................................... 99
- do valor do tributo recolhido no Estado de origem - Legi-
timidade da exigência de anulação - ICM - Isenção - Mer-
cadorias industrializadas em filiais de outros estados,
remetidas para a Zona Franca de Manaus (STJ) ............ 98
- CUMULATIVIDADE VEDADA - ICM - ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS - ABATI-
MENTO (STF) .................................................... 93
- CUSTAS RECOLHIDAS TEMPESTIVAMENTE - JUNTADA DA GUIA APÓS O DE-
CURSO DO PRAZO - DESERÇÃO - RECURSO - PREPARO (TJ SC) .......... 111
“D”
- DÉBITO:
- /Crédito - Diferença - Recolhimento - Transferência -
ICMS - Compensação (STJ) ................................ 91
- declarado e não pago - ICMS - Desnecessidade de prévia
notificação administrativa para a inscrição e cobrança
executiva da dívida fiscal - Artigos 147, § 1º e 150, CTN
(STJ) ................................................... 93
- declarado e não pago - ICMS - UFESP - Legalidade (STJ) .. 93
- declarado pelo contribuinte - ICMS - Execução Fiscal -
Auto-Lançamento - Perícia dispensável - Cerceamento de
Defesa - CTN, art. 204, parágrafo único - Lei 8.038/90 e
RISTJ, art. 255 e parágrafos - Honorários advocatícios -
Correção monetária - Ausência de prequestionamento - Di-
vergência jurisprudencial não demonstrada (STJ) ......... 95
- declarado por erro do contribuinte - Imposto indevido;
Sucumbência - Ônus - Execução Fiscal - ICMS (TJ SP) ..... 85
- e forma do cálculo (Elementos identificadores do ...) -
Embargos à execução - CDA/Legalidade (TRF/4ª R.) ........ 75
- DECADÊNCIA - PRAZO - CRITÉRIO - RESERVA ABSOLUTA DA LEI COMPLE-
MENTAR - AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO (TRF/1ª R.) ............. 66
- DECADÊNCIA - TERMO INICIAL - EXECUÇÃO FISCAL - MINISTÉRIO PÚBLI-
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 126
CO - INTERVENÇÃO DESNECESSÁRIA - CRÉDITO TRIBUTÁRIO - CONSTITUI-
ÇÃO (STJ) ...................................................... 86
- DECISÃO:
- administrativa - Certidão Negativa de Débito (TRF/4ª R.) 71
- deferitória de liminar - Ulterior decisão da causa, no
mérito - Agravo parcialmente prejudicado - Agravo de Ins-
trumento - Competência do Juízo, relativa - Prorrogação
da competência - Arts. 112 e 113 do CPC (TRF/1ª R.) ..... 67
- interlocutória - Agravo de Instrumento - Não conhecimento
- Mandado de Segurança (TRF/3ª R.) ...................... 104
- DECRETOS ESTADUAIS 33.118/91 E 36.092/92 - LEI ESTADUAL Nº 6.374
/89 - ICMS - PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE - ATUALIZAÇÃO MONE-
TÁRIA - ART. 97, CTN (STJ) ..................................... 102
- DECRETO-LEI Nº 406/68 - LEI Nº 6.374/90 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
(ART. 535, II, CPC) - IMPORTAÇÃO DE MERCADORIAS DO EXTERIOR -
ICMS - FATO GERADOR - PRAZO DE RECOLHIMENTO (STJ) .............. 74
- DECRETO-LEI 1.219/72 - SÚMULA 576-STF- BEFIEX - IMPORTAÇÃO DE
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - ISENÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO E DO
IPI - PRETENDIDA REDUÇÃO DO ICMS - CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88,
ARTS. 151, III, 155, I, b - CONSTITUIÇÃO FEDERAL 67-69, ARTS.
19, § 2º, E 23, II - CTN, ARTS. 97 E 111 - LEI COMPLEMENTAR 4/69
(ART. 1º, VI) (STJ) ............................................ 70
- DEPÓSITO:
- (Ausência de ...) - Descabimento - Medida Cautelar - Sus-
pensão da exigibilidade do crédito tributário (TRF/1ª R.) 107
- Autorização judicial - Desnecessidade - Ação Cautelar -
Suspensão da exigibilidade do crédito tributário (TRF/4ª
R.) ..................................................... 65
- elisivo da falência (STJ) ............................... 73
- Inibição do ajuizamento; Discussão da dívida - Competên-
cia - Ação Anulatória de Débito Fiscal - Propositura de
execução fiscal - Não-impedimento (TRF/3ª R.) ........... 65
- integral do débito (Ausência de ...) - Inadmissibilidade
- Ação Declaratória - Medida Cautelar impeditiva do fisco
apurar o crédito tributário (TJ SC) ..................... 66
- Liberação - Concordância da Fazenda Pública - Necessidade
- Crédito tributário - Suspensão da exigibilidade (TRF/1ª
R.) ..................................................... 73
- Medida Cautelar - Suspensão da exigibilidade de crédito
tributário - C.T.N., art. 151, II - CPC, arts. 796 e se-
guintes (TRF/3ª R.) ..................................... 107
- para suspender exigibilidade de crédito tributário - TDA
(STJ) ................................................... 114
- Suspensão da exigibilidade de crédito tributário -
C.T.N., art. 151, II - CPC, arts. 796 e seguintes - Medi-
da Cautelar (TRF/3ª R.) ................................. 107
- de TDA’s - Impossibilidade - CTN, art. 151, II - CPC,
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 127
Art. 827 - Lei 6.830/80 - Súmula 112/STJ - Execução Fis-
cal - Penhora (STJ) ..................................... 87
- DESERÇÃO - RECURSO - APELAÇÃO - PREPARO TARDIO - RECURSO ADESIVO
- SUBORDINAÇÃO (TJ DF) ......................................... 110
- DESERÇÃO - RECURSO - PREPARO - CUSTAS RECOLHIDAS TEMPESTIVAMENTE
- JUNTADA DA GUIA APÓS O DECURSO DO PRAZO (TJ SC) .............. 111
- DESPESAS DE CONDUÇÃO DE OFICIAL DE JUSTIÇA - EXECUÇÃO FISCAL
(TRF/3ª R.) .................................................... 81
- DEVEDORES SOLIDÁRIOS - LEGITIMIDADE ATIVA “AD CAUSAM” - EMBARGOS
À EXECUÇÃO - MATÉRIA DOS EMBARGOS - SEGURANÇA DO JUÍZO DA EXECU-
ÇÃO (TRF/5ª R.) ................................................ 76
- DIFERIMENTO (REGIME DE ...) - ICMS - CRÉDITO - CAROÇOS DE ALGO-
DÃO - PAGAMENTO - REPERCUSSÃO - CONTRIBUINTE DE FATO (STJ) ..... 92
- DIREITOS PATRIMONIAIS - PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - EXECUÇÃO FIS-
CAL (TRF/4ª R.) ................................................ 81
- DISPENSA DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO - PRESUNÇÃO LE-
GAL - ÔNUS DO CONTRIBUINTE - EXECUÇÃO FISCAL - PROVA DOCUMENTAL
(TRF/4ª R.) .................................................... 88
- DISPENSA DE PAGAMENTO PARCIAL DEPOIS DE INICIADO O PROCESSO EXE-
CUTIVO - LEI 8.198/92 - CTN, ART. 204 - PORTARIA CAT-SUB-G Nº 01
/93 - EXECUÇÃO FISCAL - DÍVIDA ATIVA INSCRITA (STJ) ............ 82
- DÍVIDA:
- Ativa (Cobrança de ...) - Vara especializada - Rito - Ir-
relevância - Execução Fiscal (TRF/4ª R.) ................ 80
- Ativa inscrita - Dispensa de pagamento parcial depois de
iniciado o processo executivo - Lei 8.198/92 - CTN, art.
204 - Portaria CAT/SUB-G nº 01/93 - Execução Fiscal (STJ) 82
- contraída pelo marido em benefício da família - Presunção
relativa - Penhora - Bem do casal - Meação da mulher
(STJ) ................................................... 108
- (Discussão da ...) - Competência - Ação Anulatória de Dé-
bito Fiscal - Propositura de Execução Fiscal - Não-impe-
dimento; Depósito - Inibição do ajuizamento (TRF/3ª R.) 65
- (Encargos da ...) - Princípio da Indisponibilidade do In-
teresse Público - ICM - Parcelamento (STJ) .............. 100
- (Não recolhimento da ...) - Responsabilidade do sócio -
Ausência do nome na Certidão da Dívida Ativa - Irrelevân-
cia - Execução Fiscal (STJ) ............................. 86
- para pagamento parcelado - ICM (STJ) .................... 94
“E”
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 128
- EC Nº 3/93 - BASE DE CÁLCULO - VALOR INFERIOR AO PRESUMIDO -
CRÉDITO - MANDADO DE SEGURANÇA - HABILITAÇÃO DE LITISCONSORTES
ATIVOS - POSSIBILIDADE; ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - BEBI-
DAS (TJ PR) .................................................... 105
- EMBARGOS - JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - CERCEAMENTO DE DEFESA
- EXECUÇÃO FISCAL (TRF/4ª R.) .................................. 82
- EMBARGOS - REFORÇO DE PENHORA - NULIDADE - EXCESSO DE PENHORA -
SUBSTITUIÇÃO DO BEM - EXECUÇÃO FISCAL (TRF/3ª R.) .............. 82
- EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (DECLARATÓRIOS):
- (TRF/3ª R.) ............................................. 74
- Arguição de prescrição (TRF/1ª R.) ...................... 69
- (Art. 535, II, CPC) - Importação de mercadorias do exte-
rior - ICMS - Fato Gerador - Prazo de recolhimento - De-
creto-Lei nº 406/68 - Lei nº 6.374/89 (STJ) ............. 74
- Pressupostos - Efeito infringente - Inadmissibilidade
(STJ) ................................................... 74
- Recurso Especial - Prazo - Suspensão - Férias e feriados
- Contagem (STJ) ........................................ 111
- EMBARGOS DE DEVEDOR:
- Ação Anulatória de Débito - Conexão - CPC, arts. 103,
105, 106, 265, IV, “a”, e 585, § 1º - CTN, art. 151, II -
Lei nº 6.830/80 (art. 38) - Execução Fiscal (STJ) ....... 83
- Falta de citação - Comparecimento espontâneo - Não fluên-
cia do prazo para embargar - Necessidade de prévia garan-
tia do Juízo - Bens de Terceiros (TRF/4ª R.) ............ 75
- Lei 6.830/80 (arts. 12, 15, I, e 16, III) - Execução Fis-
cal - Penhora formalizada e oferecimento posterior de ou-
tro bem (STJ) ........................................... 87
- EMBARGOS À EXECUÇÃO:
- Art. 730, do CPC - Aplicação da regra do art. 188, CPC -
Incabimento (TRF/5ª R.) ................................. 75
- CDA/Legalidade - Elementos identificadores do débito e
forma do cálculo (TRF/4ª R.) ............................ 75
- Fiscal - “Estouro de caixa” apurado por levantamento
contábil - Presunção de omissão de receita - Ocorrência
do fato gerador (TJ MS) ................................. 76
- Fiscal - Penhora - Reforço - Possibilidade (TRF/2ª R.) 77
- Matéria dos embargos - Segurança do Juízo da execução -
Devedores solidários - Legitimidade ativa “ad causam”
(TRF/5ª R.) ............................................. 76
- Penhora - Bem não indicado pelo credor - Ônus da sucum-
bência (TRF/1ª R.) ..................................... 76
- EMBARGOS DE TERCEIRO - EXECUÇÃO - PENHORA - REGISTRO (STJ) ..... 78
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 129
- EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - ICMS - DIFERENÇA DE ALÍQUOTAS NAS
COMPRAS INTERESTADUAIS (STJ) ................................... 94
- ENCARGOS DA DÍVIDA - PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE
PÚBLICO - ICM - PARCELAMENTO (STJ) ............................. 100
- ENERGIA (GERAÇÃO DE ...) - LOCAL DO FATO GERADOR - COMPENSAÇÃO -
ICMS (STJ) ..................................................... 96
- ERRO DE FATO - RESCISÓRIA - INTERLOCUTÓRIA - PRAZO (TRF/4ª R.) 112
- ERRO QUANTO À QUALIFICAÇÃO DA AUTORIDADE COATORA - IDENTIFICAÇÃO
DO NOME DO IMPETRADO - CONFIRMAÇÃO DA AUTORIA DO ATO COATOR COM
A APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES - MANDADO DE SEGURANÇA (STJ) .... 105
- ESTABELECIMENTO - REFINARIA GABRIEL PASSOS - RECURSO EM MANDADO
DE SEGURANÇA - FATOS IRRELEVANTES - ICMS - VALOR ADICIONADO
(STJ) .......................................................... 111
- ESTORNO DE CRÉDITO - ICM - AQUISIÇÃO DE REFEIÇÕES COLETIVAS -
MERCADORIAS CONSUMIDAS PELOS PRÓPRIOS FUNCIONÁRIOS (TIT SP) .... 91
- “ESTOURO DE CAIXA” APURADO POR LEVANTAMENTO CONTÁBIL - PRESUNÇÃO
DE OMISSÃO DE RECEITA - OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR - EMBARGOS À
EXECUÇÃO FISCAL (TJ MS) ........................................ 76
- EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO (TRF/1ª R.) ............................... 77
- EXECUÇÃO:
- Carta de Arrematação não expedida - Constrição judicial
do bem arrematado - Embargos de Terceiro - Cabimento
(TRF/1ª R.) ............................................. 77
- Competência (TRF/4ª R.) ................................. 72
- Expedição de ofício para obtenção de informações sigilo-
sas - Admissibilidade (TRF/3ª R.) ....................... 78
- Penhora - Registro - Embargos de Terceiro (STJ) ......... 78
- EXECUÇÃO FISCAL:
- Ação Anulatória - Conexão - Prevenção - Competência da
Vara da Fazenda Pública Estadual - Artigos 103, 105,
106, 132, 585, § 1º, CPC - Lei nº 6.830/80 (Art. 38) -
Súmula 112/STJ (STJ) .................................... 78
- Agravo de Instrumento - Intimação pessoal do representan-
te da Fazenda Pública - Lei nº 6.830/80 (Art. 25) - Súmu-
la 240/TFR (STJ) ........................................ 79
- Anulação de arrematação - Obrigatoriedade do registro da
penhora (TRF/3ª R.) ..................................... 79
- Arrematação por preço vil inferior ao da avaliação - Pre-
ço vil - Artigos 620 e 692, CPC - Súmula 128/STJ (STJ) .. 79
- Artigo 40 da Lei nº 6.830/80 - Arquivamento - Extinção
por abandono de causa - Observância do parágrafo 1º do
artigo 267 do CPC (TRF/4ª R.) ........................... 79
- Auto-lançamento - Inscrição do crédito na Dívida Ativa -
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 130
Notificação - Desnecessidade - ICMS (TJ PR) ............. 94
- Certidão de Dívida Ativa - Cancelamento - Ônus da sucum-
bência (TRF/4ª R.) ...................................... 80
- Certidão de Dívida Ativa - Substituição (TRF/4ª R.) ..... 80
- Cobrança de Dívida Ativa - Vara especializada - Rito -
Irrelevância (TRF/4ª R.) ................................ 80
- Competência da Justiça Estadual - Agravo de Instrumento
(TRF/5ª R.) ............................................. 68
- Composição amigável - Adjudicação - Avaliação oficial -
Prescindibilidade (TJ MS) ............................... 80
- CPC - Aplicação subsidiária; Arrematação - Preço vil -
Anulação (STJ) .......................................... 81
- Débito declarado pelo contribuinte - Auto-lançamento -
Perícia dispensável - Cerceamento de Defesa - CTN, art.
204, parágrafo único - Lei 8.038/90 e RISTJ, art. 255 e
parágrafos - Honorários advocatícios - Correção monetária
- Ausência de prequestionamento - Divergência jurispru-
dencial não demonstrada - ICMS (STJ) .................... 95
- Despesas de condução de Oficial de Justiça (TRF/3ª R.) .. 81
- Direitos patrimoniais - Prescrição intercorrente (TRF/4ª
R.) ..................................................... 81
- Dívida Ativa inscrita - Dispensa de pagamento parcial de-
pois de iniciado o processo executivo - Lei 8.l98/92 -
CTN, art, 204 - Portaria CAT/SUB-G Nº 01/93 (STJ) ....... 82
- Embargos - Julgamento antecipado da lide - Cerceamento de
Defesa (TRF/4ª R.) ...................................... 82
- Embargos - Reforço de penhora - Nulidade - Excesso de pe-
nhora - Substituição do bem (TRF/3ª R.) ................. 82
- Embargos à Arrematação - Rejeição liminar - Hipóteses -
Cerceamento de Defesa - Nulidade da sentença (TRF/4ª R.) 82
- Embargos de Devedor - Ação Anulatória de Débito - Cone-
xão - CPC, arts. 103, 105, 106, 265, IV, “a”, e 585, §
1º - CTN, art. 151, II - Lei nº 6.830/80 (art. 38) (STJ) 83
- Extinção (TRF/3ª R.) .................................... 83
- Extinção em face da não localização do devedor ou de seus
bens - Impossibilidade (TRF/1ª R.) ...................... 83
- Falência do devedor - Extinção - Inadmissibilidade (TJ
MG) ..................................................... 84
- Falta de localização do devedor ou de bens penhoráveis -
Extinção - Impropriedade - Lei 6.830/80 (TRF/1ª R.) ..... 84
- Fazenda - Prazo - Agravo de Instrumento (TRF/3ª R.) ..... 68
- Fazenda Pública - Honorários - CPC, art. 20, § 4º (TRF/4ª
R.) ..................................................... 84
- Fraude à execução - Conceito - Presunção “juris et de ju-
ris” (STJ) .............................................. 84
- Honorários advocatícios - Critérios objetivos (Art. 20, §
3º, CPC - Art. 1º - Parte final - Lei nº 6.830/80) (STJ) 85
- ICMS - Débito declarado por erro do contribuinte - Impos-
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 131
to indevido; Sucumbência - Ônus (TJ SP) ................. 85
- Lei 6.830/80 - Prova (TRF/2ª R.) ........................ 85
- Meação - Penhora de bem cadastrado em nome da mulher do
executado - Impossibilidade (TRF/3ª R.) ................. 86
- Ministério Público - Intervenção desnecessária - Crédito
tributário - Constituição - Decadência - Termo inicial
(STJ) ................................................... 86
- Mudança do domicílio do executado após a propositura da
demanda - Competência relativa - Impossibilidade de seu
reconhecimento de ofício - Procedência do conflito - Con-
flito entre Juiz Federal e Juiz Estadual no exercício da
competência federal - Competência do TRF para deslindar a
questão (TRF/3ª R.) ..................................... 72
- Não recolhimento da dívida - Responsabilidade do sócio -
Ausência do nome na Certidão da Dívida Ativa - Irrelevân-
cia (STJ) ............................................... 86
- Penhora:
- Depósito de TDA’s - Impossibilidade - CTN, art.
151, II - CPC, art. 827 - Lei 6.830/80 - Súmula
112/STJ (STJ) .................................... 87
- formalizada e oferecimento posterior de outro bem
- Embargos de Devedor - Lei 6.830/80 (Arts. 12,
15, I, e 16, III) (STJ) .......................... 87
- Oferta irregular de bens - Recusa (TAC SP) ....... 87
- Pessoa jurídica - Representação por dois sócios - Citação
de apenas um - Validade (TRF/1ª R.) ..................... 88
- Prescrição decretada de ofício - Extinção do processo -
Lei nº 6.830/80 - Art. 219, § 5º, CPC (STJ) ............. 88
- Prescrição intercorrente (TRF/4ª R.) .................... 88
- (Propositura de ...) - Não-impedimento; Depósito - Inibi-
ção do ajuizamento; Discussão da dívida - Competência -
Ação Anulatória de Débito Fiscal (TRF/3ª R.) ............ 65
- Prova documental - Dispensa de audiência de instrução e
julgamento - Presunção legal - Ônus do contribuinte (TRF/
4ª R.) .................................................. 88
- EXECUTIVO FISCAL - ARREMATAÇÃO - AGRAVO DE INSTRUMENTO ( TRF/3ª
R.) ............................................................ 68
- EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO PARA OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES SIGILOSAS - AD-
MISSIBILIDADE - EXECUÇÃO (TRF/3ª R.) ........................... 78
- EXPORTAÇÃO - FARELO DE SOJA - ÓLEO DEGOMADO - CRÉDITO - SUSPEN-
SÃO DA EXIGIBILIDADE - RECLAMAÇÃO - ICMS (STJ) ................. 95
- EXPURGOS INFLACIONÁRIOS (INCLUSÃO DOS ...) - CABIMENTO - REPETI-
ÇÃO DE INDÉBITO - CORREÇÃO MONETÁRIA (TRF/1ª R.) ............... 112
- EXTINÇÃO:
- em face da não localização do devedor ou de seus bens -
Impossibilidade - Execução Fiscal (TRF/1ª R.) ........... 83
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 132
- Execução Fiscal (TRF/3ª R.) ............................. 83
- Impropriedade - Lei 6.830/80 - Execução Fiscal - Falta
de localização do devedor ou de bens penhoráveis (TRF/1ª
R.) ..................................................... 84
- Inadmissibilidade - Execução Fiscal - Falência do devedor
(TJ MG) .................................................. 84
- por abandono de causa - Observância do parágrafo 1º do ar-
tigo 267 do CPC - Execução Fiscal - Artigo 40 da Lei nº
6.830/80 - Arquivamento (TRF/4ª R.) ...................... 79
- do processo:
- Lei nº 6.830/80 - Art. 219, § 5º, CPC - Execução
Fiscal - Prescrição decretada de ofício (STJ) .... 88
- sem julgamento do mérito - Mandado de Segurança -
Litisconsortes necessários - Não chamamento para
integrarem a lide (TRF/5ª R.) .................... 106
- Verba honorária (TRF/2ª R.) ...................... 89
“F”
- FALÊNCIA (DEPÓSITO ELISIVO DA ...) (STJ) ....................... 73
- FALÊNCIA DO DEVEDOR - EXTINÇÃO - INADMISSIBILIDADE - EXECUÇÃO
FISCAL (TJ MS) ................................................. 84
- FARELO DE SOJA - ÓLEO DEGOMADO - CRÉDITO - SUSPENSÃO DA EXIGIBI-
LIDADE - RECLAMAÇÃO - ICMS - EXPORTAÇÃO (STJ) .................. 95
- FATO GERADOR:
- Antecipação - ICMS - Data de recolhimento (STJ) ......... 93
- (Local do ...) - Compensação - ICMS - Geração de energia
(STJ) ................................................... 96
- Prazo de recolhimento - Decreto-Lei nº 406/68 - Lei nº
6.374/89 - Embargos de Declaração (Art. 535, II, CPC) -
Importação de mercadorias do exterior - ICMS (STJ) ...... 74
- Prazo de recolhimento - ICMS - Importação (STJ) ......... 97
- Recolhimento - ICMS - Importação (STJ) .................. 97
- FATOS IRRELEVANTES - ICMS - VALOR ADICIONADO - ESTABELECIMENTO -
REFINARIA GABRIEL PASSOS - RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA (STJ) 111
- FAX (INTERPOSIÇÃO POR MEIO DE ...) - RECURSOS (TRF/4ª R.) ...... 110
- FAZENDA:
- Prazo - Agravo de Instrumento - Execução Fiscal (TRF/3ª
R.) ..................................................... 68
- Pública - Art. 188, CPC - Oferecimento de contra-razões
(TRF/1ª R.) ............................................. 89
- Pública - Honorários - CPC, art. 20, § 4º - Execução Fis-
cal (TRF/4ª R.) ......................................... 84
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 133
- FÉRIAS E FERIADOS - EMBARGOS DECLARATÓRIOS - CONTAGEM - RECURSO
ESPECIAL - PRAZO - SUSPENSÃO (STJ) ............................. 111
- FIGURINHAS (ÁLBUNS E ...) - SAÍDAS NÃO ALCANÇADAS PELA IMUNIDADE
- EXIGIBILIDADE - ICMS (TIT SP) ................................ 90
- FILMES DIDÁTICOS - IMUNIDADE - MERCADORIAS NÃO EQUIPARADAS A LI-
VROS - ICMS (TIT SP) ........................................... 95
- FISCALIZAÇÃO EFETUADA POR AUTORIDADE FAZENDÁRIA - LEGALIDADE DO
ATO PRATICADO - DESCABIMENTO DE IMPETRAÇÃO DO MANDADO DE SEGU-
RANÇA (TRF/3ª R.) .............................................. 89
- FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES INDUSTRIAIS AO COMÉRCIO - INCIDÊNCIA -
ICM (TJ PR) .................................................... 96
- FRAUDE À EXECUÇÃO - CONCEITO - PRESUNÇÃO “JURIS ET DE JURIS” -
EXECUÇÃO FISCAL (STJ) .......................................... 84
- FRAUDE DE EXECUÇÃO - IMPENHORABILIDADE - LEI 8.009/90 (STJ) .... 102
“G”
- GERAÇÃO DE ENERGIA - LOCAL DO FATO GERADOR - COMPENSAÇÃO - ICMS
(STJ) .......................................................... 96
- GUIA ESPECIAL - ICMS - IMPORTAÇÃO DE MERCADORIAS - VENDA E EN-
TREGA DIRETA A ADQUIRENTE DE OUTRO ESTADO (TIT SP) ............. 97
“H”
- HABILITAÇÃO DE LITISCONSORTES ATIVOS - POSSIBILIDADE; ICMS -
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - BEBIDAS - EC Nº 3/93 - BASE DE CÁLCUL0
- VALOR INFERIOR AO PRESUMIDO - CRÉDITO - MANDADO DE SEGURANÇA
(TJ PR) ........................................................ 105
- HIPÓTESE DE LEGITIMIDADE - ICMS - NOTA FISCAL INIDÔNEA - CRÉDITO
DO DESTINATÁRIO (TIT SP) ....................................... 99
- HIPÓTESES - CERCEAMENTO DE DEFESA - NULIDADE DA SENTENÇA - EXE-
CUÇÃO FISCAL - EMBARGOS À ARREMATAÇÃO - REJEIÇÃO LIMINAR (TRF/4ª
R.) ............................................................ 82
- HOMOLOGAÇÃO DE CÁLCULOS (TRF/3ª R.) ............................ 89
- HOMOLOGAÇÃO DE CÁLCULO - COISA JULGADA - LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
(TRF/3ª R.) .................................................... 104
- HONORÁRIOS DE ADVOGADO (ADVOCATÍCIOS):
- Correção monetária - Ausência de prequestionamento - Di-
vergência jurisprudencial não demonstrada - ICMS - Execu-
ção Fiscal - Débito declarado pelo contribuinte -
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 134
Auto-lançamento - Perícia dispensável - Cerceamento de
Defesa - CTN, art. 204, parágrafo único - Lei 8.038/90 e
RISTJ, art. 255 e parágrafos (STJ) ...................... 95
- CPC, art. 20, § 4º - Execução Fiscal - Fazenda Pública
(TRF/4ª R.) ............................................. 84
- Critérios objetivos (Art. 20, § 3º, CPC - Art. 1º - Parte
final - Lei nº 6.830/80) - Execução Fiscal (STJ) ........ 85
- Medida Cautelar - Convolação de rito - Art. 806 CPC (TRF/
2ª R.) .................................................. 106
- HORÁRIO DE EXPEDIENTE - ATO ANTERIOR À ALTERAÇÃO DO C.P.C. - IN-
TEMPESTIVIDADE - RECURSO - PRAZO (TRF/1ª R.) ................... 111
“I”
- ICM/ICMS:
- Afastamento da atuação do fisco em caso de crédito por
excesso recolhido - Ausência de prova objetiva - Denega-
ção - Mandado de Segurança (TJ SC) ...................... 105
- Álbuns e figurinhas - Saídas não alcançadas pela imunida-
de - Exigibilidade (TIT SP) ............................. 90
- Alíquotas diferenciadas nas Unidades da Federação - Pre-
tensão ao creditamento pela diferença - Alegação de não
apreciação da pretensão, como deduzida na inicial (STF) 90
- Aquisição de refeições coletivas - Mercadorias consumidas
pelos próprios funcionários - Estorno do crédito (TIT SP) 91
- Compensação - Crédito/débito - Diferença - Recolhimento -
Transferência (STJ) ..................................... 91
- Correção monetária - Lei Estadual nº 6.374/89, art. 109 -
Precedentes STJ (STJ) ................................... 91
- Creditamento - Alíquota reduzida (STJ) .................. 92
- Crédito - Materiais consumidos no processo de produção -
Princípio da não-cumulatividade - Reconhecimento (TJ PR) 92
- Crédito - Regime de diferimento - Caroços de algodão -
Pagamento - Repercussão - Contribuinte de fato (STJ) .... 92
- Cumulatividade vedada - Alíquotas diferenciadas - Abati-
mento (STF) ............................................. 93
- Data do recolhimento - Fato gerador - Antecipação (STJ) 93
- Débito:
- declarado e não pago - Desnecessidade de prévia
notificação administrativa para a inscrição e co-
brança executiva da dívida fiscal - Artigos 147, §
1º e 150, CTN (STJ) .............................. 93
- declarado e não pago - UFESP - Legalidade (STJ) .. 93
- declarado por erro do contribuinte - Imposto inde-
vido; Sucumbência - Ônus - Execução Fiscal (TJ SP) 85
- Diferença de alíquotas nas compras interestaduais - Em-
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 135
presas de construção civil (STJ) ........................ 94
- Dívida para pagamento parcelado (STJ) ................... 94
- Execução Fiscal - Auto-lançamento - Inscrição do crédito
na dívida ativa - Notificação - Desnecessidade (TJ PR) .. 94
- Execução Fiscal - Débito declarado pelo contribuinte -
Auto-lançamento - Perícia dispensável - Cerceamento de
Defesa - CTN, art. 204, parágrafo único - Lei 8.038/90 e
RISTJ, art. 255 e parágrafos - Honorários advocatícios -
Correção monetária - Ausência de prequestionamento - Di-
vergência jurisprudencial não demonstrada (STJ) ......... 95
- Exportação - Farelo de soja - Óleo degomado - Crédito -
Suspensão da exigibilidade - Reclamação (STJ) ........... 95
- Fato gerador - Prazo de recolhimento - Decreto-Lei nº
406/68 - Lei nº 6.374/89 - Embargos de Declaração (Art.
535, II, CPC) - Importação de mercadorias do exterior
(STJ) ................................................... 74
- Filmes didáticos - Imunidade - Mercadorias não equipara-
das a livros (TIT SP) ................................... 95
- Fornecimento de refeições industriais ao comércio - Inci-
dência (TJ PR) .......................................... 96
- Geração de energia - Local do fato gerador - Compensação
(STJ) ................................................... 96
- Importação:
- de aeronaves para uso próprio - Pessoa física -
Incidência (STJ) ................................. 96
- Fato gerador - Prazo de recolhimento (STJ) ....... 97
- Fato gerador - Recolhimento (STJ) ................ 97
- de mercadorias - Venda e entrega direta a adqui-
rente de outro Estado - Guia especial (TIT SP) ... 97
- Prazo de recolhimento (STJ) ...................... 97
- Isenção - Mercadorias industrializadas em filiais de ou-
tros Estados, remetidas para a Zona Franca de Manaus -
Crédito do valor do tributo recolhido no Estado de origem
- Legitimidade da exigência de anulação (STJ) ........... 98
- Isenção prevista para a saída das máquinas e equipamentos
adquiridos para projeto de interesse nacional, em execu-
ção - Convênios - Revogação dessa isenção (STF) ......... 98
- Nota fiscal inidônea - Crédito do destinatário - Hipótese
de legitimidade (TIT SP) ................................ 99
- Operação interestadual - Alíquota diferenciada - Valor do
crédito (TJ PR) ......................................... 99
- Operação interestadual - Alíquotas diferenciadas - Abati-
mento do valor real cobrado (STF) ....................... 99
- Parcelamento - Encargos da dívida - Princípio da indispo-
nibilidade do interesse público (STJ) ................... 100
- Parcelamento - Juros e correção monetária - Exclusão -
Impossibilidade - Princípio da indisponibilidade - Prece-
dentes STF e STJ (STJ) .................................. 100
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 136
- PIS - LC nº 7/70 - Súmula nº 68 STJ (TRF/3ª R.) ......... 109
- Pneus - Serviço de troca - Exigibilidade (TIT SP) ....... 100
- Prazo de recolhimento - Matéria não sujeita a reserva le-
gal - Artigo 97 do CTN - Extensão (STJ) ................. 101
- Prazo de vencimento - Correção monetária - Incidência an-
tes do vencimento - Matéria não sujeita a reserva legal
(STJ) ................................................... 102
- Princípio da não-cumulatividade - Atualização monetária -
Art. 97, CTN - Decretos Estaduais 33.118/91 e 36.092/92 -
Lei Estadual nº 6.374/89 (STJ) .......................... 102
- Recolhimento - Correção monetária (STJ) ................. 102
- Recolhimento do tributo - Antecipação - Legalidade (STJ) 103
- Substituição tributária - Bebidas - EC nº 3/93 - Base de
cálculo - Valor inferior ao presumido - Crédito - Mandado
de Segurança - Habilitação de litisconsortes ativos -
Possibilidade (TJ PR) ................................... 105
- Valor adicionado - Estabelecimento - Refinaria Gabriel
Passos - Recurso em Mandado de Segurança - Fatos irrele-
vantes (STJ) ............................................ 111
- IMPENHORABILIDADE - LEI 8.009/90 - FRAUDE DE EXECUÇÃO (STJ) .... 102
- IMPORTAÇÃO:
- de aeronaves para uso próprio - Pessoa física - Incidên-
cia - ICMS (STJ) ........................................ 96
- Exigência do pagamento do ICMS - Súmula 577, do STF (TRF/
1ª R.) .................................................. 103
- Fato gerador - Prazo de recolhimento - ICMS (STJ) ....... 97
- Fato gerador - Recolhimento - ICMS (STJ) ................ 97
- de máquinas e equipamentos - BEFIEX - Isenção do Imposto
de Importação e do IPI - Pretendida redução do ICMS -
Constituição Federal/88, arts. 151, III, 155, I, b -
Constituição Federal/67-69, arts. 19, § 2º, e 23, II -
CTN, arts. 97 e 111 - Lei Complementar 4/69 (art. lº, VI)
- Decreto-Lei 1.219/72 - Súmula 576-STF (STJ) ........... 70
- de mercadorias do exterior - ICMS - Fato gerador - Prazo
de recolhimento - Decreto-Lei nº 406/68 - Lei nº 6.374/89
- Embargos de Declaração (art. 535, II, CPC) (STJ) ...... 74
- de mercadorias - Venda e entrega direta a adquirrente de
outro Estado - Guia especial - ICMS (TIT SP) ............ 97
- Prazo de recolhimento - ICMS (STJ) ...................... 97
- IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO E DO IPI (ISENÇÃO DO ...) - PRETENDIDA
REDUÇÃO DO ICMS - CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88, ARTS. 151, III, 155,
I, b - CONSTITUIÇÃO FEDERAL/67-69, ARTS. 19, § 2º, E 23, II -
CTN, ARTS. 97 E 111 - LEI COMPLEMENTAR 4/69 (ART. 1º, VI) - DE-
CRETO-LEI 1.219/72 - SÚMULA 576-STF - BEFIEX - IMPORTAÇÃO DE MÁ-
QUINAS E EQUIPAMENTOS (STJ) .................................... 70
- IMPOSTO INDEVIDO; SUCUMBÊNCIA - ÔNUS - EXECUÇÃO FISCAL - ICMS -
DÉBITO DECLARADO POR ERRO DO CONTRIBUINTE (TJ SP) .............. 85
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 137
- IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS - RECOLHIMEN-
TO DO TRIBUTO - ANTECIPAÇÃO - LEGALIDADE (STJ) ................. 103
- IMUNIDADE - MERCADORIAS NÃO EQUIPARADAS A LIVROS - ICMS - FILMES
DIDÁTICOS (TIT SP) ............................................. 95
- IMUNIDADE (SAÍDAS NÃO ALCANÇADAS PELA ...) - EXIGIBILIDADE -
ICMS - ÁLBUNS E FIGURINHAS (TIT SP) ............................ 90
- INSTRUMENTO ARQUIVADO EM CARTÓRIO - IRREGULARIDADE - MANDATO
(STF) .......................................................... 106
- INTEMPESTIVIDADE - RECURSO - PRAZO - HORÁRIO DE EXPEDIENTE - ATO
ANTERIOR À ALTERAÇÃO DO C.P.C. (TRF/1ª R.) ..................... 111
- INTERLOCUTÓRIA - RESCISÓRIA - PRAZO - ERRO DE FATO (TRF/4ª R.) 112
- INTIMAÇÃO PESSOAL DO REPRESENTANTE DA FAZENDA PÚBLICA - LEI Nº
6.830/80 (ART. 25) - SÚMULA 240/TFR - EXECUÇÃO FISCAL - AGRAVO
DE INSTRUMENTO (STJ) ........................................... 79
- INTIMAÇÃO (PUBLICAÇÃO DE ...) - OMISSÃO DO NOME DO ADVOGADO DA
APELADA - NULIDADE (ARTS. 247 E 236, § 1º, DO CPC) - APELAÇÃO
(STJ) .......................................................... 69
- IPC (APLICAÇÃO DO ...) - LIQUIDAÇÃO - ATUALIZAÇÃO DE DÉBITO -
INAPLICABILIDADE DA TAXA REFERENCIAL - TR (ADIN Nº 493-0-DF)
(STJ) .......................................................... 104
- IPI (ISENÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO E DO ...) - PRETENDIDA RE-
DUÇÃO DO ICMS - CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88, ARTS. 151, III, 155, I,
b - CONSTITUIÇÃO FEDERAL/67-69, ARTS. 19, § 2º, E 23, II - CTN,
ARTS. 97 E 111 - LEI COMPLEMENTAR 4/69 (ART. 1º, VI) - DECRE-
TO-LEI 1.219/72 - SÚMULA 576-STF - BEFIEX - IMPORTAÇÃO DE MÁ-
QUINAS E EQUIPAMENTOS (STJ) .................................... 70
- IPVA - TRANSFERÊNCIA INTERESTADUAL DE VEÍCULO - RECOLHIMENTO NO
ESTADO DE ORIGEM - INEXIGIBILIDADE (TIT SP) .................... 103
- ISENÇÃO:
- do imposto de importação e do IPI - Pretendida redução do
ICMS - Constituição Federal/88, arts. 151, III, 155, I,
b - Constituição Federal/67-69, arts. 19, § 2º, e 23, II
- CTN, arts. 97 e 111 - Lei Complementar 4/69 (art. 1º,
VI) - Decreto-Lei 1.219/72 - Súmula 576/STF - BEFIEX -
Importação de máquinas e equipamentos (STJ) ............. 70
- Mercadorias industrializadas em filiais de outros Esta-
dos, remetidas para a Zona Franca de Manaus - Crédito do
valor do tributo recolhido no Estado de origem - Legiti-
midade da exigência de anulação - ICM (STJ) ............. 98
- prevista para a saída das máquinas e equipamentos adqui-
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 138
ridos para projeto de interesse nacional, em execução -
Convênios - Revogação dessa isenção - ICM (STJ) ......... 99
“J”
- JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - CERCEAMENTO DE DEFESA - EXECU-
ÇÃO FISCAL - EMBARGOS (TRF/4ª R.) .............................. 82
- JUNTADA DA GUIA APÓS O DECURSO DO PRAZO - DESERÇÃO - RECURSO -
PREPARO - CUSTAS RECOLHIDAS TEMPESTIVAMENTE (TRF/1ª R.) ........ 111
- JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA - EXCLUSÃO - IMPOSSIBILIDADE - PRIN-
CÍPIO DA INDISPONIBILIDADE - PRECEDENTES STF E STJ - ICM - PAR-
CELAMENTO (STJ) ................................................ 100
“L”
- LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO - IMPEDIMENTO POR MEDIDA LIMINAR -
IMPOSSIBILIDADE - DIREITO PROCESSUAL EM MATÉRIA FISCAL (TRF/4ª
R.) ............................................................ 73
- LC Nº 7/70 - SÚMULA Nº 68 STJ - PIS - ICM (TRF/3ª R.)........... 109
- LEGALIDADE:
- do ato praticado - Descabimento de impetração do Mandado
de Segurança - Fiscalização efetuada por autoridade fa-
zendária (TRF/3ª R.) .................................... 89
- /CDA - Elementos identificadores do débito e forma do
cálculo - Embargos à execução (TRF/4ª R.) ............... 75
- ICMS - Débito declarado e não pago - UFESP (STJ) ........ 93
- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Re-
colhimento do tributo - Antecipação (STJ) ............... 103
- LEGITIMIDADE:
- ativa “ad causam” - Embargos à execução - Matéria dos em-
bargos - Segurança do Juízo da execução - Devedores soli-
dários (TRF/5ª R.) ...................................... 76
- da exigência de anulação - ICM - Isenção - Mercadorias
industrializadas em filiais de outros Estados, remetidas
para a Zona Franca de Manaus - Crédito do valor do tribu-
to recolhido no estado de origem (STJ) .................. 98
- (Hipótese de ...) - ICMS - Nota fiscal inidônea - Crédito
do destinatário (TIT SP) ................................ 99
- para recorrer - C.P.C., art. 499, § 1º - Assistente téc-
nico (STJ) .............................................. 69
- LEI Nº 6.374/89 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (ART. 535, II, CPC) -
IMPORTAÇÃO DE MERCADORIAS DO EXTERIOR - ICMS - FATO GERADOR -
PRAZO DE RECOLHIMENTO - DECRETO-LEI Nº 406/68 (STJ) ............ 74
- (LEI 6.830/80 - ART. 1º - PARTE FINAL - ART. 20, § 3º, CPC) CRI-
TÉRIOS OBJETIVOS - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - EXECUÇÃO FISCAL
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 139
(STJ) .......................................................... 85
- LEI 6.830/80 (ARTS. 12, 15, I, E 16, III) - EXECUÇÃO FISCAL -
PENHORA FORMALIZADA E OFERECIMENTO POSTERIOR DE OUTRO BEM - EM-
BARGOS DE DEVEDOR (STJ) ........................................ 87
- LEI Nº 6.830/80 (ART. 25) - SÚMULA 240/TFR - EXECUÇÃO FISCAL -
AGRAVO DE INSTRUMENTO - INTIMAÇÃO PESSOAL DO REPRESENTANTE DA
FAZENDA PÚBLICA (STJ) .......................................... 79
- LEI Nº 6.830/80 (ART. 38) - EXECUÇÃO FISCAL - EMBARGOS DE DEVE-
DOR - AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO - CONEXÃO - CPC, ARTS. 103, 105,
106, 265, IV, “a”, E 585, § 1º - CTN, ART. 151, II (STJ) ....... 83
- LEI Nº 6.830/80 (ART. 38) - SÚMULA 112/STJ - EXECUÇÃO FISCAL -
AÇÃO ANULATÓRIA - CONEXÃO - PREVENÇÃO - COMPETÊNCIA DA VARA DA
FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL - ARTIGOS 103, 105, 106, 132, 585, §
1º, CPC (STJ) .................................................. 78
- LEI Nº 6.830/80 (ARTIGO 40 DA ...) - ARQUIVAMENTO - EXTINÇÃO POR
ABANDONO DE CAUSA - OBSERVÂNCIA DO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 267 DO
CPC - EXECUÇÃO FISCAL (TRF/4ª R.) .............................. 79
- LEI Nº 6.830/80 - ART. 219, § 5º, CPC - EXECUÇÃO FISCAL - PRES-
CRIÇÃO DECRETADA DE OFÍCIO - EXTINÇÃO DO PROCESSO (STJ) ........ 88
- LEI 6.830/80 - EXECUÇÃO FISCAL - FALTA DE LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR
OU DE BENS PENHORÁVEIS - EXTINÇÃO - IMPROPRIEDADE (TRF/1ª R.) .. 84
- LEI 6.830/80 - PROVA - EXECUÇÃO FISCAL (TRF/2ª R.) ............. 85
- LEI 6.830/80 - SÚMULA 112/STJ - EXECUÇÃO FISCAL - PENHORA - DE-
PÓSITO DE TDA’s - IMPOSSIBILIDADE - CTN, ART. 151, II - CPC,
ART. 827 (STJ) ................................................. 87
- LEI 8.009/90 - FRAUDE DE EXECUÇÃO - IMPENHORABILIDADE (STJ) .... 102
- LEI Nº 8.009/90 - OBJETOS SUNTUÁRIOS - INEXTENSÃO - PENHORA -
BEM DE FAMÍLIA (STJ) ........................................... 108
- LEI 8.009/90 - SÚMULA 10/TRF 4ª REGIÃO - BENS IMPENHORÁVEIS (TRF
/4ª R.) ........................................................ 70
- LEI 8.038/90 E RISTJ, ART. 255 E PARÁGRAFOS - HONORÁRIOS ADVOCA-
TÍCIOS - CORREÇÃO MONETÁRIA - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO -
DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADA - ICMS - EXECUCÃO
FISCAL - DÉBITO DECLARADO PELO CONTRIBUINTE - AUTO-LANÇAMENTO -
PERÍCIA DISPENSÁVEL - CERCEAMENTO DE DEFESA - CTN, ART. 204, PA-
RÁGRAFO ÚNICO (STJ) ............................................ 95
- LEI 8.198/92 - CTN, ART. 204 - PORTARIA CAT/SUB-G Nº 01/93 -
EXECUÇÃO FISCAL - DÍVIDA ATIVA INSCRITA - DISPENSA DE PAGAMENTO
PARCIAL DEPOIS DE INICIADO O PROCESSO EXECUTIVO (STJ) .......... 82
- LEI 8.383/91, ART. 66 - COMPENSAÇÃO DE TRIBUTOS - MEDIDA CAUTE-
LAR (TRF/4ª R.) ................................................ 72
- LEI COMPLEMENTAR 4/69 (ART. 1º, VI) - DECRETO-LEI 1.219/72 - SÚ-
MULA 576-STF- BEFIEX - IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS -
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 140
ISENÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO E DO IPI - PRETENDIDA REDUÇÃO
DO ICMS - CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88, ARTS. 151, III, 155, I, b -
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/67-69, ARTS. 19, § 2º, E 23, II - CTN,
ARTS. 97 E 111 (STJ) ........................................... 70
- LEI ESTADUAL Nº 6.374/89 - ICMS - PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDA-
DE - ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA - ART. 97, CTN - DECRETOS ESTADUAIS
33.118/91 E 36.092/92 (STJ) .................................... 102
- LEI ESTADUAL Nº 6.374/89, ART. 109 - PRECEDENTES STJ - ICMS -
CORREÇÃO MONETÁRIA (STJ) ....................................... 91
- LEI (ULTRA-ATIVIDADE DA ...) - PENHORA - BEM DE FAMÍLIA (STJ) .. 109
- LEVANTAMENTO FÍSICO-CONTÁBIL - AUTO DE INFRAÇÃO NÃO DESCONSTI-
TUÍDO - IMPROCEDÊNCIA - AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL (TJ PR) 65
- LIMINAR PARA OBSTAR OS EFEITOS DA COISA JULGADA - SÚMULA Nº 234
DO TFR - MEDIDA CAUTELAR EM RESCISÓRIA (TRF/4ª R.) ............. 107
- LIQUIDAÇÃO - ATUALIZAÇÃO DE DÉBITO - INAPLICABILIDADE DA TAXA
REFERENCIAL - TR (ADIN Nº 493-0-DF) - APLICAÇÃO DO IPC (STJ) ... 104
- LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA (CÁLCULOS EM ...) - DILAÇÃO DE PRAZO CO-
MUM (TRF/3ª R.) ................................................ 70
- LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA - HOMOLOGAÇÃO DE CÁLCULO - COISA JULGADA
(TRF/3ª R.) .................................................... 104
- LITISCONSORTES ATIVOS (HABILITAÇÃO DE ...) - POSSIBILIDADE; ICMS
- SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - BEBIDAS - EC Nº 3/93 - BASE DE CÁL-
CULO - VALOR INFERIOR AO PRESUMIDO - CRÉDITO - MANDADO DE SEGU-
RANÇA (TJ PR) .................................................. 105
- LITISCONSORTES NECESSÁRIOS - NÃO CHAMAMENTO PARA INTEGRAREM A
LIDE - EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - MANDADO
DE SEGURANÇA (TRF/5ª R.) ....................................... 106
“M’
- MANDADO DE SEGURANÇA:
- Crédito ilíquido e incerto - Via inadequada - Compensação
- Requisitos (TRF/5ª R.) ................................ 71
- Decisão interlocutória - Agravo de Instrumento - Não co-
nhecimento (TRF/3ª R.) .................................. 104
- (Descabimento de impetração do ...) - Fiscalização efe-
tuada por autoridade fazendária - Legalidade do ato pra-
ticado (TRF/3ª R.) ...................................... 89
- Erro quanto à qualificação da autoridade coatora - Iden-
tificação do nome do impetrado - Confirmação da autoria
do ato coator com a apresentação das informações (STJ) .. 105
- Habilitação de litisconsortes ativos - Possibilidade;
ICMS - Substituição tributária - Bebidas - EC nº 3/93 -
Base de cálculo - Valor inferior ao presumido - Crédito
(TJ PR) ................................................. 105
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 141
- ICM - Afastamento da atuação do fisco em caso de crédito
por excesso recolhido - Ausência de prova objetiva - De-
negação (TJ SC) ......................................... 105
- Litisconsortes necessários - Não chamamento para integra-
rem a lide - Extinção do processo, sem julgamento do mé-
rito (TRF/5ª R.) ........................................ 106
- MANDAT0 - INSTRUMENTO ARQUIVADO EM CARTÓRIO - IRREGULARIDADE
(STF) .......................................................... 106
- MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ADQUIRIDOS PARA PROJETO DE INTERESSE NA-
CIONAL, EM EXECUÇÃO (ISENÇÃO PREVISTA PARA A SAÍDA DAS ...) -
ICM - CONVÊNIOS - REVOGAÇÃO DESSA ISENÇÃO (STF) ................ 99
- MATÉRIA:
- controvertida nos Tribunais - Orientação fixada posteri-
ormente pelo STF em sentido diverso do acórdão rescinden-
do - CPC, art. 485, V. Súmulas nº 343 do STF e nº 134 do
TFR (TRF/4ª R.) ......................................... 67
- dos embargos - Segurança do Juízo da execução - Devedores
solidários - Legitimidade ativa “ad causam” - Embargos à
execução (TRF/5ª R.) .................................... 76
- não sujeita a reserva legal - Artigo 97 do CTN - Extensão
- ICMS - Prazo de recolhimento (STJ) .................... 101
- não sujeita a reserva legal - ICMS - Prazo de vencimento
- Correção monetária - Incidência antes do vencimento
(STJ) ................................................... 102
- MATERIAIS CONSUMIDOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO - PRINCÍPIO DA NÃO-
CUMULATIVIDADE - RECONHECIMENTO - ICM - CRÉDITO (TJ PR) ........ 92
- MEAÇÃO - PENHORA DE BEM CADASTRADO EM NOME DA MULHER DO EXECUTA-
DO - IMPOSSIBILIDADE - EXECUÇÃO FISCAL (TRF/3ª R.) ............. 86
- MEAÇÃO DA MULHER - DÍVIDA CONTRAÍDA PELO MARIDO EM BENEFÍCIO DA
FAMÍLIA - PRESUNÇÃO RELATIVA - PENHORA - BEM DO CASAL (STJ) .... 108
- MEDIDA CAUTELAR:
- Convolação de rito - Art. 806 CPC - Honorários advocatí-
cios (TRF/2ª R.) ........................................ 106
- Depósito - Suspensão da exigibilidade de crédito tributá-
rio - C.T.N., art. 151, II - CPC, arts. 796 e seguintes
(TRF/3ª R.) .............................................. 107
- impeditiva do fisco apurar o crédito tributário - Ausên-
cia de depósito integral do débito - Inadmissibilidade -
Ação Declaratória (TJ SC) ............................... 66
- Lei 8.383/91, art. 66 - Compensação de tributos (TRF/4ª
R.) ..................................................... 72
- em rescisória - Liminar para obstar os efeitos da coisa
julgada - Súmula nº 234 do TFR (TRF/4ª R.) .............. 107
- Suspensão da exigibilidade do crédito tributário - Ausên-
cia de depósito - Descabimento (TRF/1ª R.) .............. 107
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 142
- MEDIDA LIMINAR (IMPEDIMENTO POR ...) - IMPOSSIBILIDADE - LANÇA-
MENTO POR HOMOLOGAÇÃO - DIREITO PROCESSUAL EM MATÉRIA FISCAL
(TRF/4ª R.) .................................................... 73
- MEDIDA LIMINAR - PODER CAUTELAR GERAL DO JUIZ (TRF/4ª R.) ...... 108
- MERCADORIAS:
- consumidas pelos próprios funcionários - Estorno do cré-
dito - ICM - Aquisição de refeições coletivas (TIT SP) .. 91
- (Importação de ...) - Venda e entrega direta a adquirente
de outro Estado - Guia especial - ICMS (TIT SP) ......... 97
- industrializadas em filiais de outros Estados, remetidas
para a Zona Franca de Manaus - Crédito do valor do tribu-
to recolhido no Estado de origem - Legitimidade da exi-
gência de anulação - ICM - Isenção (STJ) ................ 98
- não equiparadas a livros - ICMS - Filmes didáticos - Imu-
nidade (TIT SP) ......................................... 95
- MINISTÉRIO PÚBLICO - INTERVENÇÃO DESNECESSÁRIA. CRÉDITO TRIBUTÁ-
RIO - CONSTITUIÇÃO - DECADÊNCIA - TERMO INICIAL - EXECUÇÃO FIS-
CAL (STJ) ...................................................... 86
- MUDANÇA DO DOMICÍLIO DO EXECUTADO APÓS A PROPOSITURA DA DEMANDA
- COMPETÊNCIA RELATIVA - IMPOSSIBILIDADE DE SEU RECONHECIMENTO
DE OFÍCIO - PROCEDÊNCIA DO CONFLITO - CONFLITO ENTRE JUIZ FEDE-
RAL E JUIZ ESTADUAL NO EXERCÍCIO DA COMPETÊNCIA FEDERAL - COMPE-
TÊNCIA DO TRF PARA DESLINDAR A QUESTÃO - EXECUÇÃO FISCAL (TRF/3ª
R.) ............................................................ 72
“N”
- NÃO-CUMULATIVIDADE (PRINCÍPIO DA ...) - ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA -
ART. 97, CTN - DECRETOS ESTADUAIS 33.118/91 E 36.092/92 - LEI
ESTADUAL Nº 6.374/89 - ICMS (STJ) .............................. 102
- NÃO-CUMULATIVIDADE (PRINCÍPIO DA ...) - RECONHECIMENTO - ICM -
- CRÉDITO - MATERIAIS CONSUMIDOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO (TJ PR) 92
- NATUREZA JURÍDICA DE DESPACHO INTERLOCUTÓRIO, ATACÁVEL VIA DO
AGRAVO DE INSTRUMENTO - SÚMULA Nº 118/STJ - ATO JUDICIAL HOMOLO-
GATÓRIO DE CONTA DE ATUALIZAÇÃO DO DÉBITO (STJ) ................ 69
- NOTA FISCAL INIDÔNEA - CRÉDITO DO DESTINATÁRIO - HIPÓTESE DE LE-
GITIMIDADE - ICMS (TIT SP) ..................................... 99
- NOTIFICAÇÃO - DESNECESSIDADE - ICMS - EXECUÇÃO FISCAL - AU-
TO-LANÇAMENTO - INSCRIÇÃO DO CRÉDITO NA DÍVIDA ATIVA (TJ PR) ... 94
- NULIDADE:
- (Arts. 247 e 236, § 1º, do CPC) - Apelação - Publicação
de intimação - Omissão do nome do advogado da apelada
(STJ) ................................................... 69
- Excesso da penhora - Substituição do bem - Execução Fis-
cal - Embargos - Reforço de penhora (TRF/3ª R.) ......... 82
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 143
- Sentença omissa quanto a um dos pedidos formulados na
inicial (TRF/3ª R.) ..................................... 113
- da sentença - Execução Fiscal - Embargos à arrematação -
Rejeição liminar - Hipóteses - Cerceamento de defesa (TRF
/4ª R.) ................................................. 82
“O”
- OBJETOS SUNTUÁRIOS - INEXTENSÃO - PENHORA - BEM DE FAMÍLIA - LEI
Nº 8.009/90 (STJ) .............................................. 108
- OFERECIMENTO DE CONTRA-RAZÕES - FAZENDA PÚBLICA - ART. 188, CPC
(TRF/1ª R.) .................................................... 89
- OFERTA IRREGULAR DE BENS - RECUSA - EXECUÇÃO FISCAL - PENHORA
(TAC SP) ....................................................... 87
- ÓLEO DEGOMADO - CRÉDITO - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE - RECLAMA-
ÇÃO - ICMS - EXPORTAÇÃO - FARELO DE SOJA (STJ) ................. 95
- OMISSÃO DO NOME DO ADVOGADO DA APELADA - NULIDADE (ARTS. 247 E
236, § 1º, DO CPC) - APELAÇÃO - PUBLICAÇÃO DE INTIMAÇÃO (STJ) .. 69
- OMISSÃO DE RECEITA (PRESUNÇÃO DE ...) - OCORRÊNCIA DO FATO GERA-
DOR - EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL - “ESTOURO DE CAIXA” APURADO
POR LEVANTAMENTO CONTÁBIL (TJ MS) .............................. 76
- ÔNUS:
- do contribuinte - Execução Fiscal - Prova documental -
Dispensa de audiência de instrução e julgamento - Presun-
ção legal (TRF/4ª R.) ................................... 88
- Execução Fiscal - ICMS - Débito declarado por erro do
contribuinte - Imposto indevido; Sucumbência (TJ SP) .... 85
- da sucumbência - Embargos à execução - Penhora - Bem não
indicado pelo credor (TRF/1ª R.) ........................ 76
- da sucumbência - Execução Fiscal - Certidão de Dívida
Ativa - Cancelamento (TRF/4ª R.) ........................ 80
- OPERAÇÃO INTERESTADUAL - ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS - ABATIMENTO DO
VALOR REAL COBRADO - ICM (STF) ................................. 99
- OPERAÇÃO INTERESTADUAL - ALÍQUOTA DIFERENCIADA - VALOR DO CRÉDI-
TO - ICMS (TJ PR) .............................................. 99
“P”
- PAGAMENTO - REPERCUSSÃO - CONTRIBUINTE DE FATO - ICMS - CRÉDI-
TO - REGIME DE DIFERIMENTO - CAROÇOS DE ALGODÃO (STJ) .......... 92
- PARCELAMENTO - ENCARGOS DA DÍVIDA - PRINCÍPIO DA INDISPONINILI-
DADE DO INTERESSE PÚBLICO - ICM (STJ) .......................... 100
- PARCELAMENTO - JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA - EXCLUSÃO - IMPOSSI-
BILIDADE - PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE - PRECEDENTES STF E
STJ - ICM (STJ) ................................................ 100
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 144
- PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO - EFEITOS - RECURSO - PRAZO - DIREITO
PROCESSUAL EM MATÉRIA FISCAL (TRF/1ª R.) ....................... 73
- PENHORA:
- de bem:
- cadastrado em nome da mulher do executado - Impos-
sibilidade - Execução Fiscal - Meação (TRF/3ª R.) 86
- do casal - Meação da mulher - Dívida contraída pe-
lo marido em benefício da família - Presunção re-
lativa (STJ) ..................................... 108
- de família - Lei nº 8.009/90 - Objetos suntuários
- Inextensão (STJ) ............................... 108
- de família - Ultra-atividade da lei (STJ) ........ 109
- não indicado pelo credor - Ônus da sucumbência -
Embargos à execução (TRF/1ª R.) .................. 76
- Depósito de TDA’s - Impossibilidade - CTN, art. 151, II -
CPC, art. 827 - Lei 6.830/80 - Súmula 112/STJ - Execução
Fiscal - Penhora (STJ) .................................. 87
- formalizada e oferecimento posterior de outro bem - Em-
bargos de Devedor - Lei 6.830/80 (Arts. 12, 15, I, e 16,
III) - Execução Fiscal (STJ) ............................ 87
- (Obrigatoriedade do registro da ...) - Execução Fiscal
- Anulação de arrematação (TRF/3ª R.) ................... 79
- Oferta irregular de bens - Recusa - Execução Fiscal (TAC
SP) ..................................................... 87
- (Reforço de ...) - Nulidade - Excesso da penhora - Subs-
tituição do bem - Execução Fiscal - Embargos (TRF/3ª R.) 82
- Reforço - Possibilidade - Embargos à execução fiscal (TRF
/2ª R.) ................................................. 77
- Registro - Embargos de terceiro - Execução (STJ) ........ 78
- PERÍCIA DISPENSÁVEL - CERCEAMENTO DE DEFESA - CTN, ART. 204, PA-
RÁGRAFO ÚNICO - LEI 8.038/90 E RISTJ, ART. 255 E PARÁGRAFOS -
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - CORREÇÃO MONETÁRIA - AUSÊNCIA DE PRE-
QUESTIONAMENTO - DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADA -
ICMS - EXECUÇÃO FISCAL - DÉBITO DECLARADO PELO CONTRIBUINTE -
AUTO-LANÇAMENTO (STJ) .......................................... 95
- PESSOA FÍSICA - INCIDÊNCIA - ICMS - IMPORTAÇÃO DE AERONAVES PARA
USO PRÓPRIO (STJ) .............................................. 96
- PESSOA JURÍDICA - REPRESENTAÇÃO POR DOIS SÓCIOS - CITAÇÃO DE
APENAS UM - VALIDADE - EXECUÇÃO FISCAL (TRF/1ª R.) ............. 88
- PIS - ICM - LC Nº 7/70 - SÚMULA Nº 68 STJ (TRF/3ª R.) .......... 109
- PNEUS - SERVIÇO DE TROCA - EXIGIBILIDADE - ICMS (TIT SP) ....... 100
- PODER CAUTELAR DO JUIZ - MEDIDA LIMINAR (TRF/4ª R.) ............ 108
- PORTARIA CAT/SUB-G Nº 01/93 - EXECUÇÃO FISCAL - DÍVIDA ATIVA
INSCRITA - DISPENSA DE PAGAMENTO PARCIAL DEPOIS DE INICIADO O
PROCESSO EXECUTIVO - LEI 8.198/92 - CTN, ART. 204 (STJ) ........ 82
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 145
- PRAZO:
- Agravo de Instrumento - Execução Fiscal - Fazenda (TRF/3ª
R.) ..................................................... 68
- comum (Dilação de ...) - Cálculos em liquidação de sen-
tença (TRF/3ª R.) ....................................... 70
- Critério - Reserva absoluta da Lei Complementar - Ação de
Repetição de Indébito - Decadência (TRF/1ª R.) .......... 66
- Erro de fato - Rescisória - Interlocutória (TRF/4ª R.) .. 112
- Horário de expediente - Ato anterior à alteração do
C.P.C.- Intempestividade - Recurso (TRF/1ª R.) .......... 111
- para embargar (Não fluência do ...) - Necessidade de pré-
via garantia do juízo - Bens de Terceiros - Embargos de
Devedor - Falta de citação - Comparecimento espontâneo
(TRF/4ª R.) ............................................. 75
- Pedido de reconsideração - Efeitos - Recurso - Prazo -
Direito Processual em Matéria Fiscal (TRF/1ª R.) ........ 73
- de recolhimento:
- Decreto-Lei nº 406/68 - Lei nº 6.374/89 - Embargos
de Declaração (Art. 535, II, CPC) - Importação de
mercadorias do exterior - ICMS - Fato gerador
(STJ) ............................................ 74
- ICMS - Importação (STJ) .......................... 97
- ICMS - Importação - Fato gerador (STJ) ........... 97
- Matéria não sujeita a reserva legal - Artigo 97 do
CTN - Extensão - ICMS (STJ) ...................... 101
- Suspensão - Férias e feriados - Embargos Declaratórios -
Contagem - Recurso Especial (STJ) ....................... 111
- de vencimento - Correção monetária - Incidência antes do
vencimento - Matéria não sujeita a reserva legal - ICMS
(STJ) ................................................... 102
- PREÇO VIL - ANULAÇÃO - EXECUÇÃO FISCAL - CPC - APLICAÇÃO SUBSI-
DIÁRIA; ARREMATAÇÃO (STJ) ...................................... 81
- PREÇO VIL - ARTIGOS 620 E 692, CPC - SÚMULA 128/STJ - EXECUÇÃO
FISCAL - ARREMATAÇÃO POR PREÇO VIL INFERIOR AO DA AVALIAÇÃO
(STJ) .......................................................... 79
- PREPARO - CUSTAS RECOLHIDAS TEMPESTIVAMENTE - JUNTADA DA GUIA
APÓS O DECURSO DO PRAZO - DESERÇÃO - RECURSO (TJ SC) ........... 111
- PREQUESTIONAMENTO - (SÚMULAS 282 E 356) - SÚMULA 621 DO S.T.F. -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL - PRINCÍPIO DA LEGALI-
DADE (ART. 5º, INC. II, DA C.F.) (STF) ......................... 113
- PRESCRIÇÃO:
- decretada de ofício - Extinção do processo - Lei nº 6.830
/80 - Art. 219, § 5º, CPC - Execução Fiscal (STJ) ....... 88
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 146
- Intercorrente - Execução Fiscal (TRF/4ª R.) ............. 88
- Intercorrente - Execução Fiscal - Direitos patrimoniais
(TRF/4ª R.) ............................................. 81
- PRESSUPOSTOS - EFEITO INFRINGENTE - INADMISSIBILIDADE - EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO (STJ) ............................................ 74
- PRESUNÇÃO:
- “juris et de juris” - Execução Fiscal - Fraude à Execu-
ção - Conceito (STJ) .................................... 84
- legal - Ônus do contribuinte - Execução Fiscal - Prova
documental - Dispensa de audiência de instrução e julga-
mento (TRF/4ª R.) ....................................... 88
- de omissão de receita - Ocorrência do fato gerador - Em-
bargos à execução fiscal - “Estouro de caixa” apurado por
levantamento contábil (TJ MS) ........................... 76
- relativa - Penhora - Bem do casal - Meação da mulher -
Dívida contraída pelo marido em benefício da família
(STJ) ................................................... 108
- PREVENÇÃO - COMPETÊNCIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL -
ARTIGOS 103, 105, 106, 132, 585, § 1º, CPC - LEI Nº 6.830/80
(ART. 38) - SÚMULA 112/STJ - EXECUÇÃO FISCAL - AÇÃO ANULATÓRIA -
CONEXÃO (STJ) .................................................. 78
- PRINCÍPIO:
- da Indisponibilidade - Precedentes STF e STJ - ICM - Par-
celamento - Juros e correção monetária - Exclusão - Im-
possibilidade (STJ) ..................................... 100
- da Indisponibilidade do Interesse Público - ICM - Parce-
lamento - Encargos da dívida (STJ) ...................... 100
- da Legalidade (Art. 5º, inc. II, da C.F.) - Prequestiona-
mento - Súmula 62l do S.T.F - Recurso Extraordinário e
Recurso Especial (STF) .................................. 113
- da Não-Cumulatividade - Atualização monetária - Art. 97,
CTN - Decretos Estaduais 33.118/91 e 36.092 - Lei Estadu-
al nº 6.374/89 - ICMS (STJ) ............................. 102
- da Não-Cumulatividade - Reconhecimento - ICM - Crédito -
Materiais consumidos no processo de produção (TJ PR) .... 92
- PROCURAÇÃO - FALTA (STJ) ....................................... 109
- PROVA:
- Documental - Dispensa de audiência de instrução e julga-
mento - Presunção legal - Ônus do contribuinte - Execução
Fiscal (TRF/4ª R.) ...................................... 88
- Execução Fiscal - Lei 6.830/80 (TRF/2ª R.) .............. 85
- objetiva (Ausência de ...) - Denegação - Mandado de Segu-
rança - ICMS - Afastamento da atuação do fisco em caso de
crédito por excesso recolhido (TJ SC) ................... 105
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 147
- PUBLICAÇÃO DE INTIMAÇÃO - OMISSÃO DO NOME DO ADVOGADO DA APELADA
- NULIDADE (ARTS. 247 E 236, § 1º, DO CPC) - APELAÇÃO (STJ) .... 69
- PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA - IMUTABILIDADE - ART. 463 DO CPC (TRF/1ª
R.) ............................................................ 109
“R”
- RAZÕES DE RECURSO DISSOCIADAS DO DECIDIDO PELA SENTENÇA - NÃO
CONHECIMENTO DO APELO (TRF/1ª R.) .............................. 110
- RECURSO(S):
- Adesivo - Subordinação - Deserção - Recurso - Apelação -
Preparo tardio (TJ DF) .................................. 110
- Apelação - Preparo tardio - Recurso adesivo - Subordina-
ção - Deserção (TJ DF) .................................. 110
- Interposição por meio de fax (TRF/4ª R.) ................ 110
- em mandado de segurança - Fatos irrelevantes - ICMS - Va-
lor adicionado - Estabelecimento - Refinaria Gabriel Pas-
sos (STJ) ............................................... 111
- Prazo - Horário de expediente - Ato anterior à alteração
do C.P.C. - Intempestividade (TRF/1ª R.) ................ 111
- Prazo - Pedido de reconsideração - Efeitos - Direito Pro-
cessual em Matéria Fiscal (TRF/1ª R.) ................... 73
- Preparo - Custas recolhidas tempestivamente - Juntada da
guia após o decurso do prazo - Deserção (TJ SC) ......... 111
- RECURSO ESPECIAL - PRAZO - SUSPENSÃO - FÉRIAS E FERIADOS - EM-
BARGOS DECLARATÓRIOS - CONTAGEM (STJ) .......................... 111
- RECURSO ESPECIAL (RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ...) - PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE (ART. 5º, INC. II, DA C.F.) - PREQUESTIONAMENTO -
(SÚMULAS 282 E 356) - SÚMULA 621 DO S.T.F. (STF) ............... 113
- RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL - PRINCÍPIO DA LEGALI-
DADE (ART. 5º, INC. II, DA C.F.) - PREQUESTIONAMENTO - (SÚMULAS
282 E 356) - SÚMULA 621 DO S.T.F. (STF) ........................ 113
- REEXAME NECESSÁRIO - SÚMULA Nº 45, S.T.J. (STJ) ................ 112
- REFEIÇÕES COLETIVAS (AQUISIÇÃO DE ...) - MERCADORIAS CONSUMIDAS
PELOS PRÓPRIOS FUNCIONÁRIOS - ESTORNO DO CRÉDITO - ICM (TIT SP) 91
- REFEIÇÕES INDUSTRIAIS AO COMÉRCIO (FORNECIMENTO DE ...) - INCI-
CIDÊNCIA - ICM (DJ PR) ......................................... 96
- REFORÇO DE PENHORA - NULIDADE - EXCESSO DA PENHORA - SUBSTITUI-
ÇÃO DO BEM - EXECUCÃO FISCAL - EMBARGOS (TRF/3ª R.) ............ 82
- REGIME DE DIFERIMENTO - CAROÇOS DE ALGODÃO - PAGAMENTO - REPER-
CUSSÃO - CONTRIBUINTE DE FATO - ICMS - CRÉDITO (STJ) ........... 92
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 148
- REGISTRO - PENHORA - EMBARGOS DE TERCEIRO - EXECUÇÃO (STJ) ..... 78
- REGISTRO DA PENHORA (OBRIGATORIEDADE DO ...) - EXECUÇÃO FISCAL -
ANULAÇÃO DE ARREMATAÇÃO (TRF/3ª R.) ............................ 79
- REJEIÇÃO LIMINAR - HIPÓTESES - CERCEAMENTO DE DEFESA - NULIDADE
DA SENTENÇA - EXECUÇÃO FISCAL - EMBARGOS À ARREMATAÇÃO (TRF/4ª
R.) ............................................................ 82
- REPETIÇÃO DE INDÉBITO (AÇÃO DE ...) - DECADÊNCIA - PRAZO - CRI-
TÉRIO - RESERVA ABSOLUTA DA LEI COMPLEMENTAR (TRF/1ª R.) ....... 66
- REPETIÇÃO DE INDÉBITO - CORREÇÃO MONETÁRIA - INCLUSÃO DOS EXPUR-
GOS INFLACIONÁRIOS - CABIMENTO (TRF/1ª R.) ..................... 112
- REPRESENTAÇÃO POR DOIS SÓCIOS - CITAÇÃO DE APENAS UM - VALIDADE
- EXECUÇÃO FISCAL - PESSOA JURÍDICA (TRF/1ª R.) ................ 88
- REPRESENTANTE DA FAZENDA PÚBLICA (INTIMAÇÃO PESSOAL DO ...) -
LEI Nº 6.830/80 (ART. 25) - SÚMULA 240/TFR - EXECUÇÃO FISCAL -
AGRAVO DE INSTRUMENTO (STJ) .................................... 79
- RESCISÓRIA - INTERLOCUTÓRIA - PRAZO - ERRO DE FATO (TRF/4ª R.) 112
- RESERVA ABSOLUTA DA LEI COMPLEMENTAR - AÇÃO DE REPETIÇÃO DE IN-
DÉBITO - DECADÊNCIA - PRAZO - CRITÉRIO (TRF/1ª R.) ............. 66
- RESPONSABILIDADE DO SÓCIO - AUSÊNCIA DO NOME NA CERTIDÃO DA DÍ-
VIDA ATIVA - IRRELEVÂNCIA - EXECUÇÃO FISCAL - NÃO RECOLHIMENTO
DA DÍVIDA (STJ) ................................................ 86
- RISTJ, ART. 255 E PARÁGRAFOS (LEI 8.038/90 E ...) - HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS - CORREÇÃO MONETÁRIA - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMEN-
TO - DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADA - ICMS - EXECU-
ÇÃO FISCAL - DÉBITO DECLARADO PELO CONTRIBUINTE - AUTO-LANÇAMEN-
TO - PERÍCIA DISPENSÁVEL - CERCEAMENTO DE DEFESA - CTN, ART.
204, PARÁGRAFO ÚNICO (STJ) ..................................... 95
- RITO (CONVOLAÇÃO DE ...) - ART. 806 CPC - HONORÁRIOS ADVOCATÍ-
CIOS - MEDIDA CAUTELAR (TRF/2ª R.) ............................. 106
- RITO - IRRELEVÂNCIA - EXECUÇÃO FISCAL - COBRANÇA DE DÍVIDA ATIVA
- VARA ESPECIALIZADA (TRF/4ª R.) ............................... 80
“S”
- SAÍDAS NÃO ALCANÇADAS PELA IMUNIDADE - EXIGIBILIDADE - ICMS -
ÁLBUNS E FIGURINHAS (TIT SP) ................................... 90
- SEGURANÇA DO JUÍZO DA EXECUÇÃO - DEVEDORES SOLIDÁRIOS - LEGITI-
MIDADE ATIVA “AD CAUSAM” - EMBARGOS À EXECUÇÃO - MATÉRIA DOS
EMBARGOS (TRF/5ª R.) ........................................... 76
- SENTENÇA:
- “citra petita” - Anulação (TRF/4ª R.) ................... 113
- omissa quanto a um dos pedidos formulados na inicial -
Nulidade (TRF/3ª R.) .................................... 113
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 149
- (Publicação da ...) - Imutabilidade - Art. 463 do CPC
(TRF/1ª R.) ............................................. 109
- (Razões de recurso dissociadas do decidido pela ...) -
Não conhecimento do apelo (TRF/1ª R.) ................... 110
- SÓCIO (RESPONSABILIDADE DO ...) - AUSÊNCIA DO NOME NA CERTIDÃO
DA DÍVIDA ATIVA - IRRELEVÂNCIA - EXECUÇÃO FISCAL - NÃO RECOLHI-
MENTO DA DÍVIDA ATIVA (STJ) .................................... 86
- SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - BEBIDAS - EC Nº 3/93 - BASE DE CÁLCULO
- VALOR INFERIOR AO PRESUMIDO - CRÉDITO - MANDADO DE SEGURANÇA -
HABILITAÇÃO DE LITISCONSORTES ATIVOS - POSSIBILIDADE; ICMS (TJ
PR) ............................................................ 105
- SUCUMBÊNCIA - ÔNUS - EXECUÇÃO FISCAL - ICMS - DÉBITO DECLARADO
POR ERRO DO CONTRIBUINTE - IMPOSTO INDEVIDO (TJ SP) ............ 85
- SÚMULA 10/TRF 4ª REGIÃO - BENS IMPENHORÁVEIS - LEI 8.009/90 (TRF
/4ª R.)......................................................... 70
- SÚMULA Nº 45, S.T.J. - REEXAME NECESSÁRIO (STJ) ................ 112
- SÚMULA Nº 68 STJ - PIS - ICM - LC Nº 7/70 (TRF/3ª R.) .......... 109
- SÚMULA 112/STJ - EXECUÇÃO FISCAL - AÇÃO ANULATÓRIA - CONEXÃO -
PREVENÇÃO - COMPETÊNCIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL -
ARTIGOS 103, 105, 106, 132, 585, § 1º, CPC - LEI Nº 6.830/80
(ART. 38) (STJ) ................................................ 78
- SÚMULA 112/STJ - EXECUÇÃO FISCAL - PENHORA - DEPÓSITO DE TDA’s -
IMPOSSIBILIDADE - CTN, ART. 151, II - CPC, ART. 827 - LEI 6.830/
80 (STJ) ....................................................... 87
- SÚMULA 118/STJ - ATO JUDICIAL HOMOLOGATÓRIO DE CONTA DE ATUALI-
ZAÇÃO DO DÉBITO - NATUREZA JURÍDICA DE DESPACHO INTERLOCUTÓRIO,
ATACÁVEL VIA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO (STJ) .................... 69
- SÚMULA 128/STJ - EXECUÇÃO FISCAL - ARREMATAÇÃO POR PREÇO VIL IN-
FERIOR AO DA AVALIAÇÃO - PREÇO VIL - ARTIGOS 620 E 692, CPC
(STJ) .......................................................... 79
- SÚMULA Nº 234 DO TFR - MEDIDA CAUTELAR EM RESCISÓRIA - LIMINAR
PARA OBSTAR OS EFEITOS DA COISA JULGADA (TRF/4ª R.) ............ 107
- SÚMULA 240/TFR - EXECUÇÃO FISCAL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - INTI-
MAÇÃO PESSOAL DO REPRESENTANTE DA FAZENDA PÚBLICA - LEI Nº 6.830
/80 (ART. 25) (STJ) ............................................ 79
- (SÚMULAS 282 E 356) - PREQUESTIONAMENTO - SÚMULA 621 DO S.T.F. -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL - PRINCÍPIO DA LEGALI-
DADE (ART. 5º, INC. II, DA C.F.) (STF) ......................... 113
- SÚMULA 288-STF - AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO DE PEÇAS (STF) 68
- SÚMULAS Nº 343 DO STF E Nº 134 DO TFR - AÇÃO RESCISÓRIA - MATÉ-
RIA CONTROVERTIDA NOS TRIBUNAIS - ORIENTAÇÃO FIXADA POSTERIOR-
MENTE PELO STF EM SENTIDO DIVERSO DO ACÓRDÃO RESCINDENDO - CPC,
ART. 485, V (TRF/4ª R.) ........................................ 67
- SÚMULA 576-STF- BEFIEX - IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS -
ISENÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO E DO IPI - PRETENDIDA REDUÇÃO
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 150
DO ICMS - CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88, ARTS. 151, III, 155, I, b -
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/67-69, ARTS. 19, § 2º, E 23, II - CTN,
ARTS. 97 E 111 - LEI COMPLEMENTAR 4/69 (ART. 1º, VI) - DECRE-
TO-LEI 1.219/72 (STJ) .......................................... 70
- SÚMULA 577, DO STF - IMPORTAÇÃO - EXIGÊNCIA DO PAGAMENTO DO ICMS
(TRF/1ª R.) .................................................... 103
- SÚMULA 621 DO S.T.F. - RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL
- PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (ART. 5º, INC. II, DA C.F.) - PREQUES-
TIONAMENTO - (SÚMULAS 282 E 356) (STF) ......................... 113
- SUSPENSÃO:
- da exigibilidade - Reclamação - ICMS - Exportação - Fare-
lo de soja - Óleo degomado - Crédito (STJ) .............. 95
- da exigibilidade do crédito tributário:
- Ausência de depósito - Descabimento - Medida Cau-
telar (TRF/1ª R.) ............................... 107
- C.T.N., art. 151, II - CPC, arts. 796 e seguintes
- Medida Cautelar - Depósito (TRF/3ª R.) ....... 107
- Depósito - Autorização judicial - Desnecessidade
- Ação Cautelar (TRF/4ª R.) ........ ............ 65
- Férias e feriados - Embargos Declaratórios - Contagem -
Recurso Especial - Prazo (STJ) .......................... 111
“T”
- TAXA REFERENCIAL - TR (INAPLICABILIDADE DA ...) (ADIN Nº 493-0-
DF) - APLICAÇÃO DO IPC - LIQUIDAÇÃO - ATUALIZAÇÃO DE DÉBITO
(STJ) .......................................................... 104
- TDA - DEPÓSITO PARA SUSPENDER EXIGIBILIDADE DE CRÉDITO TRIBUTÁ-
RIO (STJ) ...................................................... 114
- TDA’s (DEPÓSITO DE ...) - IMPOSSIBILIDADE - CTN, ART. 151, II -
CPC, ART. 827 - LEI 6.830/80 - SÚMULA 112/STJ - EXECUÇÃO FISCAL
- PENHORA (STJ) ................................................ 87
- TERMO INICIAL - EXECUÇÃO FISCAL - MINISTÉRIO PÚBLICO - INTERVEN-
ÇÃO DESNECESSÁRIA - CRÉDITO TRIBUTÁRIO - CONSTITUIÇÃO - DECADÊN-
CIA (STJ) ...................................................... 86
- TRANSFERÊNCIA INTERESTADUAL DE VEÍCULO - RECOLHIMENTO NO ESTADO
DE ORIGEM - INEXIGIBILIDADE - IPVA (TIT SP) .................... 103
- TRASLADO DE PEÇAS - SÚMULA 288-STF - AGRAVO DE INSTRUMENTO (STF) 68
“U”
- UFESP - LEGALIDADE - ICMS - DÉBITO DECLARADO E NÃO PAGO (STJ) .. 93
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 151
- ULTRA-ATIVIDADE DA LEI - PENHORA - BEM DE FAMÍLIA (STJ) ........ 109
“V”
- VALOR DO CRÉDITO - ICMS - OPERAÇÃO INTERESTADUAL - ALÍQUOTA DI-
FERENCIADA (TJ PR) ............................................. 99
- VARA ESPECIALIZADA - RITO - IRRELEVÂNCIA - EXECUÇÃO FISCAL - CO-
BRANÇA DE DÍVIDA ATIVA (TRF/4ª R.) ............................. 80
- VEÍCULO (TRANSFERÊNCIA INTERESTADUAL DE ...) - RECOLHIMENTO NO
ESTADO DE ORIGEM - INEXIGIBILIDADE - IPVA (TIT SP) ............. 103
- VENDA E ENTREGA DIRETA A ADQUIRENTE DE OUTRO ESTADO - GUIA ESPE-
CIAL - ICMS - IMPORTAÇÃO DE MERCADORIAS (TIT SP) ............... 97
- VERBA HONORÁRIA - EXTINÇÃO DO PROCESSO (TRF/2ª R.) ............. 89
- ÍNDICE GERAL ................................................... 117
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 152
REVISTA JURÍDICA DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL 153
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA ESTADUAL
Divisão de Pesquisa e Documentação
Av. Álvares Cabral, nº 200 - 10º Andar - Sala 1017
Belo Horizonte - Minas Gerais
CEP: 30170-000
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