responsabilidade administrativa e responsabilizaÇÃo … · dosar as propostas/decisões levando...

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RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA E

RESPONSABILIZAÇÃO DE AGENTES À LUZ DA

JURISPRUDÊNCIA DO TCU

LUCIA DE FATIMA RIBEIRO MAGALHÃES

AUDITORA FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO

FEVEREIRO DE 2018

Atuação do Controle Externo

Noção de responsabilidade e sua abordagem jurídica

Tipo de responsabilidade apurada pelos Tribunais de Contas

Responsabilidade administrativa e seus requisitos

Referencial de Combate a Fraude e Corrupção

Atuação para Mitigar Riscos

exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Legalidade Legitimidade EconomicidadeAplicação de Subvenções

Renúncia deReceitas

Art. 70 da Constituição Federal

Fiscalização contabil, financeira, orçametária, operacional e patrimonial da Uniãoe das entidades da administração direta e indireta será

LEGISLAÇÃO

PrestaráContas

Qualquer pessoaFÍSICA OUJURÍDICA

PÚBLICA OUPRIVADA

QueUTILIZE,

ARRECADE,GUARDE,

GERENCIE ouADMINISTRE

Dinheiros, bens e valores públicos

ParágrafoÚnico – art 70 CF

(Redação dada pela Emenda Constitucional 19/1998)

LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO

Constituição Federal de 1988

Art. 71 - O controle externo, a cargo doCongresso Nacional, será exercido com oauxílio do Tribunal de Contas da União, aoqual compete:

II - julgar as contas dos administradores edemais responsáveis por dinheiros, bens evalores públicos da administração direta eindireta, incluídas as fundações e sociedadesinstituídas e mantidas pelo Poder Públicofederal, e as contas daqueles que derem causaa perda, extravio ou outra irregularidade deque resulte prejuízo ao erário público.

LEGISLAÇÃO

Constituição Federal de 1988

Art. 75 - As normas estabelecidas nesta seçãoaplicam-se, no que couber, à organização,composição e fiscalização dos Tribunais deContas dos Estados e do Distrito Federal, bemcomo dos Tribunais e Conselhos de Contasdos Municípios.

Parágrafo único. As Constituições estaduaisdisporão sobre os Tribunais de Contasrespectivos, que serão integrados por seteConselheiros.

Fiscalização dos Estados e Municípios

Poder Executivo Municipal

• Sistema de Controle Interno

Poder Legislativo Municipal

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas do Estado ou do

Município

Recursos

federais

Município

Recursos

municipais

ou estaduais

Funções Básicas dos Tribunais de Contas

Judicante - julga contas;

Fiscalizadora - audita/fiscaliza, aprecia ato;

Sancionadora - aplica sanção/penalidade;

Corretiva - determina, fixa prazo;

Consultiva - responde consulta, parecer prévio;

Informativa - presta informações ao CN, MPF;

Normativa - expede normativos, fixa coeficientes;

Ouvidoria - examina denúncia e representação.

Resultados

Julgamento da gestão

Determinações

Recomendações

Sanções

Resultados

O Tribunal de Contas da União formula juízo acerca da gestãodos responsáveis por bens e valores públicos, podendocondenar em débito e aplicar àqueles que praticaramirregularidades sanções de natureza pecuniária e restritivas dedireitos que encontram paralelo na esfera penal.

Resultados

Se a irregularidade cometida tiver nexo de causalidade com oprejuízo causado ao Erário: os agentes podem serresponsabilizados em débito solidariamente com os demaisresponsáveis, podendo ser apenados com a multa prevista noart. 57 da Lei 8.443/1992.

Caso a irregularidade cometida não tenha contribuído para odébito, mas constitua infração a norma legal ou regulamentar,ou, ainda, aos princípios que regem a Administração Pública,surge a possibilidade de aplicação da sanção prevista no art.58 da Lei 8.443/1992.

Responsabilidade perante os Tribunais de Contas

INTRODUÇÃO À RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

É o dever de assumir as consequências provenientes

de atos ilícitos praticados pelo agente.

O que é responsabilidade?

Dar Fazer Não fazer

RESPONSABILIDADEOBRIGAÇÃO

Consequência Violação Ato ilícito

LEGISLAÇÃO

Constituição Federal de 1988

Art. 37, § 6º - As pessoas jurídicasdireito público e as de direitoprivado prestadoras de serviçospúblicos responderão pelos danosque seus agentes, nessa qualidade,causarem a terceiros, assegurado odireito de regresso contra oresponsável nos casos de dolo ouculpa.

LEGISLAÇÃO

Código Civil de 2002

Art. 43 - As pessoas jurídicas direitopúblico interno são civilmenteresponsáveis por atos de seusagentes que nessa qualidadecausem danos a terceiros,ressalvado o direito regressivocontra os causadores do dano, sehouver, por parte destes, dolo ouculpa.

Responsabilidade Objetiva

Nexo causal

Ação ou omissão

Ilícito

Responsabilidade Objetiva

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Responsabilidade Subjetiva

Nexo causal

Ação ou omissão

Ilícito

Culpa

Responsabilidade Subjetiva

RESPONSABILIDADE CIVIL DOS AGENTES

CIVIL

PENAL

ADMINISTRATIVA

TIPOS DE RESPONSABILIDADE

RESPONSABILIDADE APURADA PELOS TRIBUNAIS DE

CONTAS

A responsabilidade nos processos dostribunais de contas se origina deconduta comissiva ou omissiva doagente, dolosa ou culposa, cujoresultado seja a violação dos deveresimpostos pelo regime de direitopúblico aplicável àqueles queadministram recursos do Estado ouainda aos que, sem deter essacondição, causarem prejuízo aos cofrespúblicos.

ENTENDIMENTO DO TCU

Acórdão 8.560/2012 – 2ª Câmara

“9. Com efeito, a jurisprudência desta Corte deContas há muito consolidou o entendimento deque constitui ônus do gestor a produção dasevidências necessárias para comprovar oadequado uso dos recursos públicos que lheforam confiados, consoante disposições contidasno art. 70, parágrafo único, da ConstituiçãoFederal, e no art. 93 do Decreto-lei nº 200/1967,não cabendo a este Tribunal, portanto, realizardiligência para a obtenção de provas em favor doaludido gestor (Acórdãos 1.599/2007-Plenário,611/2007-1ª Câmara e 1.098/2008-2ª Câmara).”

ENTENDIMENTO DO TCU

Acórdão 433/2012 – Plenário

“Acerca dos fatos constantes nosautos, nota-se que, se o responsávelnão agiu com dolo, agiu, ao menos,com culpa por negligência, e isso bastapara que esta Corte de Contas, combase na responsabilidade subjetiva,cujo elemento essencial é a culpa,comine-lhe a multa prevista no artigo58, inciso II, da Lei 8.443/1992.”

REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

Ação ou Omissão

Ato Ilícito

Nexo Causal

Culpa

REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

• Agente público

• Agente privado

• Gestão de recursos públicos

Ação ou Omissão

Ato Ilícito

Nexo Causal

Culpa

REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

Ação ou Omissão

Ato Ilícito

Nexo Causal

Culpa

REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

• Conduta antijurídica

• Danoso ou não

Ação ou Omissão

Ato Ilícito

Nexo Causal

Culpa

REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

Ação ou Omissão

Ato Ilícito

Nexo Causal

Culpa

REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

• Ação e resultado

• Liame causal

• Individualização da conduta

Ação ou Omissão

Ato Ilícito

Nexo Causal

Culpa

REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

Ação ou Omissão

Ato Ilícito

Nexo Causal

Culpa

REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

• Dolo

• Culpa estrito senso

• Culpa in vigilando

• Culpa eligendo

Ação ou Omissão

Ato Ilícito

Nexo Causal

Culpa

REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

Ação ou Omissão

Ato Ilícito

Nexo Causal

Culpa

ENTENDIMENTO DO TCU

Acórdãos 6.235/2013-2C, 4.392/2009-1C, 1.194/2009-1C, 390/2009-P, entre outros

“O gestor pode ser responsabilizado, quandorestar comprovada a omissão no dever deprestar contas, a não comprovação daaplicação dos recursos repassados pelaUnião, a ocorrência de desfalque ou desviode dinheiros, bens e valores públicos, ou,ainda, a prática de qualquer ato ilegal,ilegítimo ou antieconômico de que resultedano ao erário.”

ENTENDIMENTO DO TCU

Acórdão 2.062/2014 – Plenário

Alegações em grau de Recurso:

23. Asseveram que do relatório e voto do acórdãocondenatório não há como extrair as condutasindividualizadas dos recorrentes, a exemplo de qualfoi a medição a maior atestada pelos fiscais, o queafrontaria o contraditório e a ampla defesa.

Afirma, a propósito, que a perfeita descrição daconduta é requisito da responsabilização subjetiva,pois sem este elemento não há como se exercer osagrado direito de defesa. Assim, entende que afrontaaos princípios do contraditório e da ampla defesa aausência da individualização e completa descrição daconduta de cada um dos apenados.

Individualização da Conduta

Responsabilidade do Gestor Político

ENTENDIMENTO DO TCU

Acórdão 1.016/2013 – Plenário, outrasdeliberações: Acórdão 3402/2013 – Plenário e1429/2014 2ª Câmara

Quando não há a prática de atos administrativosde gestão, via de regra, não cabe imputação deresponsabilidade a agentes políticos. Estes, noentanto, podem ser responsabilizados, mesmoquando não há a prática direta de atosadministrativos, se as irregularidades tiverem umcaráter de tal amplitude e relevância que, nomínimo, fique caracterizada grave omissão nodesempenho de suas atribuições de supervisãohierárquica, o que não é a situação do casoconcreto. Razões de justificativa acatadas.

Responsabilidade do Gestor Público

Responsabilidade do Dirigente

Extrair dos atos que se examina as consequências de naturezacivil ou administrativa e ponderar o elemento subjetivo daconduta do responsável.

Dosar as propostas/decisões levando em consideração oreferencial do “administrador médio”, frente às condiçõesconcretas que circundavam a realidade vivenciada pelo agente(razoabilidade da conduta).

Delegação de Competência

ENTENDIMENTO DO TCU

É entendimento pacífico no Tribunal que oinstrumento da delegação de competência nãoretira a responsabilidade de quem delega, vistoque remanesce a responsabilidade do níveldelegante em relação aos atos do delegado (v.g.Acórdão 56/1992 – Plenário; Acórdão 54/1999 -Plenário; Acórdão 53/2001 - Segunda Câmara).

Cabe, por conseguinte, à autoridade delegante afiscalização dos atos de seus subordinados,diante da culpa in eligendo e da culpa invigilando. Acórdão 1.619/2004 Plenário

RESPONSABILIDADE DA PESSOA JURÍDICA

CONTRATADA PELA ADMINISTRAÇÃO

É pacífico no TCU o entendimento de que a pessoa jurídica de direito

privado contratada pelo Poder Público responde em caso de

prejuízos ao erário frutos dessa relação.

LEGISLAÇÃO

Lei 8.443/1992Art. 16. (...)§ 2º Nas hipóteses do inciso III, alíneas “c”e “d” deste artigo, o Tribunal, ao julgarirregulares as contas, fixará aresponsabilidade solidária:a) do agente público que praticou o atoirregular, eb) do terceiro que, como contratante ouparte interessada na prática do mesmoato, de qualquer modo haja concorridopara o cometimento do dano apurado.

Acórdão 946/2013-TCU-Plenário

Trecho do Voto:

“O agente particular que tenha dadocausa a um dano ao erário está sujeitoà jurisdição desta Corte de Contas,independentemente de ter atuado emconjunto com agente da AdministraçãoPública, conforme o a art. 71, inciso II,da Constituição Federal”

ENTENDIMENTO DO TCU

LEGISLAÇÃO

Lei 8.443/1992

Art. 46. Verificada a ocorrência defraude comprovada à licitação, oTribunal declarará a inidoneidade dolicitante fraudador para participar, poraté cinco anos, de licitação naAdministração Pública Federal.

LEGISLAÇÃO

Lei 12.846/2013

Dispõe sobre a responsabilizaçãoadministrativa e civil de pessoasjurídicas pela prática de atoscontra a administração pública,nacional ou estrangeira, e dáoutras providências.

COMBATE A FRAUDE E CORRUPÇÃOCom base no Referencial do TCU

Ajudando as organizações públicas a se capacitarem.

https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/referencial-de-combate-a-fraude-e-corrupcao.htm

Organizações Públicas

• Orgãos públicos

• Autarquias

• Agências

• Fundações

• Empresas públicas e de economia mista

• Organizações sociais

• Conselhos profissionais

• Consórcios públicos

De qualquer esfera

Federal

MunicipalEstadual

Agentes responsáveis

• Autoridades

• Gestores

• Servidores ou empregados

• Auditores internos

• Terceirizados

• Fornecedores

• Outras “partes interessadas”

Mais recursos ou

estancar os

desvios?

Qual a abordagem

mais eficiente para

melhorar os serviços

públicos ?

Cada organização precisa erigir suas muralhas

A responsabilidade primária por combater a

fraude e a corrupção pertence à organização

pública.

Não há bala de prata para isso. É preciso lançar

mão de todas as ferramentas disponíveis.

CORRUPÇÃO...

AFETA AS POLÍTICAS PÚBLICAS

Na legislação penal brasileira, em sentido estrito,a corrupção se apresenta de duas formas:corrupção ativa e corrupção passiva, querespectivamente e sucintamente significamoferecer ou solicitar alguma vantagem indevida

Entretanto, no cotidiano, a corrupção é umtermo guarda-chuva que abriga diversas outrascondutas

Transparência Internacional: “corrupção é o abuso do poderconfiado para ganhos privados”.

Fraude x Corrupção

“Em face das diversas definições, no referencial os termos‘fraude’ e ‘corrupção’ são usados em conjunto, com umbinômio para expressar tanto o abuso de poder quanto ofalseamento ou ocultação da verdade, com vistas aenganar terceiros, sendo ambos para obter vantagemindevida para si ou para terceiros”

Gestão de Riscos

GESTÃO DE RISCO

Desde 2011, o TCU vem estabelecendo objetivos estratégicosvoltados para a promoção e indução de práticas de gestão deriscos na administração pública. O plano estratégico em vigor(PET 2015-2021) contém o objetivo de:

Induzir o aperfeiçoamento da gestão de riscos e controlesinternos da Administração Pública

PERFIL DE GOVERNANÇA E GESTÃO EM SAÚDE DAS ADMINISTRAÇÕESPÚBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAL (IGGSAÚDE)TC 011.770/2015-5, Acórdão 1130/2017-TCU-Plenário) - SecexSaúde

O levantamento indica que acima de 70% da governança em saúde nosestados e municípios está em estágio inicial de capacidade no que serefere a “controle”. 47. As maiores deficiências foram verificadas nasseguintes práticas: 47.1. Realizar gestão de riscos; 47.2. Estabelecer afunção de auditoria interna; 47.3. Dar transparência às partesinteressadas, admitindo-se o sigilo como exceção.

De acordo com as respostas aos questionários, 77% dos conselhosmunicipais de saúde e 89% dos conselhos estaduais de saúde estariamno estágio inicial de capacidade de gestão de risco, sendo que destes,mais de 50% estaria no subnível “inexistente”, ou seja, não realizaqualquer gestão de risco.

PERFIL DE GOVERNANÇA E GESTÃO EM SAÚDE DAS ADMINISTRAÇÕESPÚBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAL (IGGSAÚDE) - TC 011.770/2015-5,Acórdão 1130/2017-TCU-Plenário)

9.4.recomendar, com fulcro na Lei 8.443/1992, art. 43, inciso I, c/cRITCU, art. 250, inciso III, ao Ministério da Saúde que:9.4.1.com fundamento no art. 16, XIII, da Lei 8.080/90 c/c a QuintaDiretriz, X, da Resolução CNS 453/2012, elabore, em articulação com oConselho Nacional de Saúde, um modelo de governança organizacionala ser tomado como referência pelas direções nacional, estadual emunicipal do SUS (Ministério da Saúde e secretarias de saúde) ,prevendo:(...)

PERFIL DE GOVERNANÇA E GESTÃO EM SAÚDE DAS ADMINISTRAÇÕESPÚBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAL (IGGSAÚDE) - TC 011.770/2015-5,Acórdão 1130/2017-TCU-Plenário)

9.4.1.4.estabelecimento da estrutura de gerenciamento de riscos,contendo a definição da política e do processo de gerenciamento deriscos, o qual incluirá a necessidade do estabelecimento, manutenção,monitoramento e aperfeiçoamento dos controles internos necessáriosà redução dos riscos considerados não aceitáveis;9.4.1.5.estabelecimento, ou aprimoramento, em cada nível de governo,de unidade de auditoria interna, buscando garantir que suasatribuições contemplem a avaliação da eficácia dos processos degerenciamento de riscos, controle e governança, não lhe cabendoconceber, implementar ou executar esses processos, pois são deresponsabilidade dos gestores;

MAS O QUE É GESTÃO DE RISCO?

Gestão de riscos é a identificação, avaliação e priorização de riscosseguida de uma aplicação coordenada e econômica de recursos paraminimizar, monitorar e controlar a probabilidade e o impacto deeventos negativos ou maximizar o aproveitamento deoportunidades.

O objetivo da gestão de riscos é promover meios para que asincertezas não desviem os esforços da organização de seus objetivos.

O risco da ocorrência de uma fraude e corrupção deve serconsiderado pela organização em suas atividades. A forma como issoé realizado assume comumente o nome de gestão de risco de fraudee corrupção.

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