resoluÇÃo nº 5/2009

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RESOLUÇÃO Nº 5/2009 Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:. I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades. - PowerPoint PPT Presentation

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RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO Nº 5/2009Nº 5/2009

Art. 6º As propostas pedagógicas Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:respeitar os seguintes princípios:

I – Éticos: I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e diferentes culturas, identidades e singularidades.singularidades.

II – Políticos: II – Políticos: dos direitos de cidadania, do dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.à ordem democrática.

III – Estéticos: III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e diferentes manifestações artísticas e culturais.culturais.

Quais os elementos necessários para a Quais os elementos necessários para a constituição de uma ética, política e constituição de uma ética, política e estética da especificidade profissional estética da especificidade profissional do professor de Educação Infantil?do professor de Educação Infantil?

Para Oliveira-Formosinho(2001), Para Oliveira-Formosinho(2001), as cas características da criança aracterísticas da criança pequena trazem consequencias pequena trazem consequencias específicas no papel que professor específicas no papel que professor de Educação Infantilde Educação Infantil desempenha desempenha ou deve desempenhar. ou deve desempenhar.

Oliveira-Formosinho elenca Oliveira-Formosinho elenca três características três características específicas das crianças específicas das crianças pequenas:pequenas:

1.1. Globalidade do seu Globalidade do seu desenvolvimento.desenvolvimento.

2.2. Vulnerabilidade (a criança é, Vulnerabilidade (a criança é, ao mesmo tempo, vulnerável e ao mesmo tempo, vulnerável e competente).competente).

3.3. Dependência da família.Dependência da família.

Como se materializa, na Como se materializa, na prática pedagógica cotidiana prática pedagógica cotidiana

do professor de Educação do professor de Educação

Infantil a sua Infantil a sua postura postura éticaética......

...mais especificamente, na ...mais especificamente, na relação que estabelece com a relação que estabelece com a criança, considerando as criança, considerando as características (genéricas e características (genéricas e individuais) dessa criança?individuais) dessa criança?

AutonomiaAutonomia ResponsabilidadeResponsabilidade

SolidariedadeSolidariedade RespeitoRespeito

AutonomiaAutonomia: : O que entendemos por O que entendemos por

autonomia e qual é o espaço autonomia e qual é o espaço proporcionado para a construção proporcionado para a construção

da autonomia da criança?da autonomia da criança?

Autonomia para DAHLBERG, MOSS, Autonomia para DAHLBERG, MOSS, & PENCE: & PENCE:

““O processo de individualização O processo de individualização significa ter um alto grau de significa ter um alto grau de

autocontrole ou autonomia com autocontrole ou autonomia com relação às suas próprias escolhas e relação às suas próprias escolhas e ações, individual e coletivamente. ações, individual e coletivamente.

Isso requer uma confiança na Isso requer uma confiança na própria capacidade para própria capacidade para

realizar escolhas e defender realizar escolhas e defender seus pontos de vista. seus pontos de vista.

Além disso, significa que as Além disso, significa que as crianças adquirem uma maior crianças adquirem uma maior responsabilidade em relação responsabilidade em relação a si mesmas e à percepção de a si mesmas e à percepção de suas próprias possibilidades”suas próprias possibilidades”

ResponsabilidadeResponsabilidade: : ““Segundo Bauman, a Segundo Bauman, a

responsabilidade pelo Outro é responsabilidade pelo Outro é a característica fundamental a característica fundamental da moralidade pós-moderna: da moralidade pós-moderna: ‘assumir uma postura moral ‘assumir uma postura moral

significa assumir a significa assumir a responsabilidade pelo Outro... responsabilidade pelo Outro...

ResponsabilidadeResponsabilidade: : Nós somos, digamos assim, Nós somos, digamos assim,

inevitável e existencialmente inevitável e existencialmente seres morais: ou seja, somos seres morais: ou seja, somos

confrontados com o desafio do confrontados com o desafio do Outro, que é o desafio da Outro, que é o desafio da

responsabilidade pelo outro”... responsabilidade pelo outro”...

ResponsabilidadeResponsabilidade: : De que forma a De que forma a

responsabilidade (pelo outro, responsabilidade (pelo outro, pelo bem estar do outro se pelo bem estar do outro se

manifesta?)manifesta?)

SolidariedadeSolidariedade: : Como a solidariedade se Como a solidariedade se

concretiza em gestos? Em que concretiza em gestos? Em que situações essa solidariedade situações essa solidariedade

(com as crianças pequenas de (com as crianças pequenas de creche e pré-escola) se torna creche e pré-escola) se torna

visível? visível?

SolidariedadeSolidariedade: : Há especificidades na forma Há especificidades na forma

dessa solidariedade se dessa solidariedade se manifestar (considerando a manifestar (considerando a

assimetria que existe na assimetria que existe na adulto-criança?)adulto-criança?)

RespeitoRespeito ...ao bem comum, ao meio ...ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes ambiente e às diferentes

culturas, identidade e culturas, identidade e singularidade... singularidade...

RespeitoRespeito

Como esse respeito se Como esse respeito se concretiza em atos cotidianos concretiza em atos cotidianos

na relação com as crianças na relação com as crianças pequenas?pequenas?

Como o diverso e o diferente Como o diverso e o diferente tem sido tem sido

compreendido/acolhido?compreendido/acolhido?

Como se materializa na Como se materializa na prática pedagógica cotidiana prática pedagógica cotidiana

do professor de Educação do professor de Educação Infantil a sua Infantil a sua

postura postura políticapolítica... ...

...mais especificamente, na ...mais especificamente, na relação que estabelece com a relação que estabelece com a criança, considerando as criança, considerando as características (genéricas e características (genéricas e individuais) dessa criança?individuais) dessa criança?

CidadaniaCidadania Criticidade Criticidade Democracia Democracia

CidadaniaCidadania - o conjunto de direitos e - o conjunto de direitos e

deveres ao qual um indivíduo deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à está sujeito em relação à sociedade em que vive...sociedade em que vive...

Quais são os direitos das Quais são os direitos das crianças? Essas direitos estão crianças? Essas direitos estão

sendo respeitados? sendo respeitados?

As crianças pequenas têm As crianças pequenas têm deveres? deveres?

Quais seriam os deveres de Quais seriam os deveres de uma criança de pré-escola? E uma criança de pré-escola? E

de uma criança de creche?de uma criança de creche?

Criticidade ...palavra que se origina de

“crítica” que se origina crise e remete à julgamento...

CriticidadeCriticidade – – qualidade de quem é crítico, qualidade de quem é crítico, quem se compromete, quem quem se compromete, quem aprecia, analisa e constrói aprecia, analisa e constrói

uma idéia sobre algo...uma idéia sobre algo...

Criticidade Criticidade

““Como se supõe que o Como se supõe que o conhecimento é inocente de conhecimento é inocente de

poder acreditamos que o poder acreditamos que o conhecimento é conhecimento é

desinteressado ... desinteressado ...

Criticidade Criticidade No entanto, o conhecimento No entanto, o conhecimento

nunca pode ser de uma nunca pode ser de uma natureza absoluta ou final, natureza absoluta ou final, mas é, em vez disso, uma mas é, em vez disso, uma

escolha...escolha...

Criticidade Criticidade ...dentre as muitas leituras e ...dentre as muitas leituras e possibilidades presentes em possibilidades presentes em

um exemplo concreto, um exemplo concreto, daquelas características e daquelas características e

daqueles aspectos que daqueles aspectos que promoverão os objetivos do promoverão os objetivos do indivíduo ou do grupo que indivíduo ou do grupo que

realiza a escolha... realiza a escolha...

Criticidade Criticidade

Através da seleção do que Através da seleção do que enfatizar e o que apresentar enfatizar e o que apresentar positiva ou negativamente, o positiva ou negativamente, o conhecimento molda o mundo conhecimento molda o mundo

que ele "descreve". (Ransom In que ele "descreve". (Ransom In DAHLBERG, MOSS, & PENCE, DAHLBERG, MOSS, & PENCE,

2003)2003)

Criticidade Criticidade Apesar de estamos inseridos Apesar de estamos inseridos

no poder e sermos no poder e sermos constituídos por relações de constituídos por relações de poder, como destaca Michel poder, como destaca Michel

Foucault, não podemos Foucault, não podemos desafiar o poder pelo lado de desafiar o poder pelo lado de fora, fingindo que estamos fora, fingindo que estamos

atuando sobre ele. atuando sobre ele.

Criticidade Criticidade Porém, o poder pode ser Porém, o poder pode ser contestado (...) falar de contestado (...) falar de

indivíduos construídos não é o indivíduos construídos não é o mesmo que falar de indivíduos mesmo que falar de indivíduos

determinados. Há uma determinados. Há uma possibilidade de escolha e possibilidade de escolha e

recusa nas relações de poder; recusa nas relações de poder; os indivíduos podem aprender os indivíduos podem aprender como não ser tão governados como não ser tão governados

(...)(...)

Criticidade Criticidade eles podem participar do eles podem participar do

processo de constituição da processo de constituição da sua própria composição, sua própria composição,

incluindo a subjetividade, um incluindo a subjetividade, um processo de tomar-se processo de tomar-se

maduro. (DAHLBERG, MOSS & maduro. (DAHLBERG, MOSS & PENCE, 2003)PENCE, 2003)

DemocraciaDemocracia

– “– “Doutrina ou regime baseado Doutrina ou regime baseado nos princípios da soberania nos princípios da soberania

popular e da distribuição popular e da distribuição equitativa do poder (liberdade do equitativa do poder (liberdade do ato eleitoral, divisão dos poderes ato eleitoral, divisão dos poderes e controle da autoridade”. Aurélioe controle da autoridade”. Aurélio

DemocraciaDemocracia De que forma a De que forma a

democracia acontece democracia acontece nos contextos de nos contextos de educação Infantil?educação Infantil?

Como se materializa na Como se materializa na prática pedagógica cotidiana prática pedagógica cotidiana

do professor de Educação do professor de Educação Infantil Infantil

o princípio o princípio estéticoestético......

...mais especificamente, na ...mais especificamente, na relação que estabelece com a relação que estabelece com a criança, considerando as criança, considerando as características (genéricas e características (genéricas e individuais) dessa criança?individuais) dessa criança?

Sensibilidade;Sensibilidade; Criatividade;Criatividade; Ludicidade;Ludicidade;

Liberdade de expressão nas Liberdade de expressão nas diferentes manifestações diferentes manifestações

artísticas e culturais.artísticas e culturais.

SensibilidadeSensibilidade::

Como a sensibilidade do Como a sensibilidade do professor de Educação Infantil professor de Educação Infantil

se materializa?se materializa?

SensibilidadeSensibilidade::Sensibilidade - refere-se aos Sensibilidade - refere-se aos

comportamentos do educador face comportamentos do educador face às necessidades e motivações das às necessidades e motivações das

crianças: afeto, atenção, segurança, crianças: afeto, atenção, segurança, apoio. Escala do Empenhamento do apoio. Escala do Empenhamento do adulto (PASCAL e BERTRAM, 1999). adulto (PASCAL e BERTRAM, 1999).

Adélia PradoAdélia PradoMinha mãe achava estudo a Minha mãe achava estudo a coisa mais fina do mundo.coisa mais fina do mundo.

Não é.Não é.A coisa mais fina do mundo é A coisa mais fina do mundo é

o sentimento.o sentimento.Aquele dia de noite, o pai Aquele dia de noite, o pai

fazendo serão,fazendo serão,ela falou comigo:ela falou comigo:

““Coitado, até essa hora no Coitado, até essa hora no serviço pesado”.serviço pesado”.

Arrumou pão e café, deixou Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água tacho no fogo com água

quente.quente.Não me falou em amor.Não me falou em amor.Essa palavra de luxo.Essa palavra de luxo.

CriatividadeCriatividade;;““Criatividade Criatividade implicaimplica a a

emergênciaemergência de um produto de um produto novo, novo, sejaseja uma uma ideiaideia, ou , ou invençãoinvenção original, original, sejaseja a a

reelaboração e reelaboração e aperfeiçoamento de produtos aperfeiçoamento de produtos

ou ou ideiasideias já já existentesexistentes” ” Alencar (1993)Alencar (1993)

Como potencializar as Como potencializar as possibilidades criativas das possibilidades criativas das crianças em contextos de crianças em contextos de

Educação Infantil? Educação Infantil?

Que condições são Que condições são

proporcionadas para as proporcionadas para as

criações? criações?

Para Vygotsky a criatividade

Para Vygotsky a criatividade

não é um fenômeno

não é um fenômeno

catastrófico ou caótico, mas

catastrófico ou caótico, mas

pressupõe um processo de

pressupõe um processo de

elaboração e maturação

elaboração e maturação

biológica e social, pois a

biológica e social, pois a

organização do material

organização do material

experienciado é um processo

experienciado é um processo

complexo.complexo.

Quais as implicações dessa

Quais as implicações dessa

idéia de Vygotsky nas

idéia de Vygotsky nas

ações ações

do professor para

do professor para

potencializar as possibilidades

potencializar as possibilidades

criativas das crianças em

criativas das crianças em

contextos de

Educação

contextos de

Educação

Infantil?Infantil?

Ludicidade:Ludicidade:Como as Como as

possibilidades para possibilidades para o lúdico estão sendo o lúdico estão sendo proporcionadas nos proporcionadas nos

contextos de contextos de Educação Infantil?Educação Infantil?

Ludicidade:Ludicidade:Como tem se Como tem se

concretizado a concretizado a importância que se importância que se

têm atribuído (no nível têm atribuído (no nível do discurso) ao lúdico do discurso) ao lúdico

e à brincadeira na e à brincadeira na Educação Infantil? Educação Infantil?

LiLiBerBer

dade dade de de expressãoexpressão

nas diferentes nas diferentes manifestaçõemanifestações artísticas e s artísticas e

culturais:culturais:

Com

o têm

sido

pro

porc

ionad

as as

Com

o têm

sido

pro

porc

ionad

as as

poss

ibilid

ades

de e

xpre

poss

ibilid

ades

de e

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ssão

pela

s

ssão

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crian

ças

crian

ças

D E SE NHO S D E SE NHO S

PPIINN

TURASTURAS

DDAA

NNÇ aÇ a

ss

mímicamímica

♫ ♫ ♫♫

músicamúsica♫♫

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:ALENCAR, E.M.L.S. Criatividade. Brasília: Editora ALENCAR, E.M.L.S. Criatividade. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1993.Universidade de Brasília, 1993.DAHLBERG, G., MOSS, P. & PENCE, A. Qualidade DAHLBERG, G., MOSS, P. & PENCE, A. Qualidade na Educação da primeira infância: perspectivas na Educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.OLIVEIRA-FORMOSINHO, J., & AZEVEDO, A. (no OLIVEIRA-FORMOSINHO, J., & AZEVEDO, A. (no prelo). Empenhamento do adulto e envolvimento prelo). Empenhamento do adulto e envolvimento da criança: Cerne da Pedagogia da Infância? da criança: Cerne da Pedagogia da Infância? Revista Portuguesa de Investigação Educacional , Revista Portuguesa de Investigação Educacional , 2003.2003.VIGOTSKI, L. S. Imaginação e criação na infância. VIGOTSKI, L. S. Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009.São Paulo: Ática, 2009.

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