resoluÇÃo coema nº 10/2015 - o maior evento da pecuário...

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Art. 1°. DEFINE OS

PARÂMETROS E CUSTOS

OPERACIONAIS DE CONCESSÃO DE

LICENÇAS/AUTORIZAÇÕES E DE ANÁLISE DE

ESTUDOS AMBIENTAIS,

REFERENTES AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DAS

ATIVIDADES MODIFICADORAS

DO MEIO AMBIENTE NO TERRITÓRIO DO

ESTADO DO CEARÁ.

ANEXO I - LISTA DE ATIVIDADES PASSÍVEIS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESTADO DO CEARÁ

CLASSIFICADAS PELO POTENCIAL POLUIDOR-DEGRADADOR – PPD;

ANEXO II – TRAZ AS REGRAS GERAIS PARA A DEFINIÇÃO DO PORTE DAS ATIVIDADES;

ANEXO III - RESOLUÇÃO COEMA Nº 17 DE 12/09/2013 (INTRODUZ ALTERAÇÕES NA RESOLUÇÃO

COEMA Nº 4, DE 12 DE ABRIL DE 2012

ANEXO IV - TAXAS DE SERVIÇOS PRESTADOS

RESOLUÇÃO COEMA Nº 10/2015

Art. 5º. O licenciamento ambiental de que trata estaResolução compreende as seguintes Licenças:

RESOLUÇÃO COEMA Nº 10/2015

I - Licença Prévia (LP)

II - Licença de Instalação (LI)

III - Licença de Operação (LO)

IV - Licença de Instalação e Operação (LIO < 5 HECTARES)

V - Licença Simplificada (LS) –PISCICULTURA

VI - Licenciamento Simplificado por Autodeclaração (LSA)

• Aprova a localização e concepção, atesta a viabilidadeambiental e estabelece os requisitos básicos econdicionantes a serem atendidas nas próximas fases;

Licença Prévia

• Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade deacordo com as especificações constantes dos planos,programas e projetos aprovados;

Licença de Instalação

• Autoriza a operação da atividade, após a verificação doefetivo cumprimento do que consta nas licenças anteriorese condicionantes determinadas para a operação;

Licença de Operação

• Concedida para carcinicultura de pequeno porte (até 5hectares) nos termos da Resolução COEMA N° 12/2002,conforme previsto no anexo III desta Resolução;

Licença de Instalação e Operação

• Concedida quando se tratar da localização, implantação e operação de empreendimentos ou atividades de porte micro e pequeno com potencial poluidor-degradador - PPD baixo.

Licença Simplificada

RESOLUÇÃO COEMA Nº 10/2015

RESOLUÇÃO COEMA Nº 10/2015

SE

MA

CE

DIC

OP

-GE

CO

N

RESOLUÇÃO COEMA Nº 10/2015

VALIDADE DA LICENÇA

LICENÇA PRÉVIA

LICENÇA DE INSTALAÇÃO

LICENÇA DE OPERAÇÃO

AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL

PPD-ALTO2 ANOS

PPD-ALTO2 ANOS

PPD-ALTO3 ANOS

1 ANO

PPD-MÉDIO 3 ANOS

PPD-MÉDIO3 ANOS

PPD-MÉDIO 4 ANOS

PPD-BAIXO4 ANOS

PPD-BAIXO4 ANOS

PPD-BAIXO5 ANOS

LIO - prazo de validade: será estabelecido no cronogramaoperacional, não ultrapassando o período de 04 anos;

LS - prazo de validade: será estabelecido no cronogramaoperacional, não ultrapassando o período de 02 anos.

Resoluções Aquicultura

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 413, DE 26 DE JUNHO DE 2009: Dispõe sobre o licenciamento ambiental

da aquicultura, e dá outras providências;

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 312, DE 10 DE OUTUBRO DE 2002: Dispõe sobre o licenciamento ambiental dos empreendimentos de carcinicultura na zona costeira;

LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012: Novo Código Florestal;

LEI Nº 12.727, DE 17 DE OUTUBRO DE 2012: Algumas alterações no Novo Código Florestal;

Resoluções Aquicultura

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005: Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e

diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de

efluentes, e dá outras providências;

RESOLUÇÃO CONAMA 430, DE 13 DE MAIO DE 2011: Dispõe sobre as condições e padrões de lançamentos de

efluentes, complementa e altera a 357;

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 369, DE 28 de MARÇO DE 2006: Estabelece diretrizes para os casos excepcionais de

intervenção ou supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente;

Área de Preservação Permanente: Área protegida, coma função de preservar os recursos hídricos, a estabilidadegeológica, a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico defauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar daspopulações humanas.

Reserva Legal: Área localizada no interior de umapropriedade, com a função de assegurar o uso econômicode modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural,além de auxiliar a reabilitação de processos ecológicos epromover a conversação da biodiversidade.

Leito Regular: Calha por onde correm regularmenteas águas do curso d’ água durante o ano.

DEFINIÇÕES - ART. 3° DO NOVO CÓDIGO

FLORESTAL

DEFINIÇÕES - ART. 3° DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL

MANGUEZAL

• Ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos;

• Formado por vazas lodosas e sujeito a ação das marés;

• Vegetação natural (Rizophora mangle,

Laguncularia racemosa);

• Solos limosos em regiões estuarinas.

SALGADO

• Áreas situadas com frequências de inundações

intermediárias;

• Marés de sizígias e quadratura;

• Salinidade do solo varia entre 100 e 150 partes por 1.000;

• Presença de vegetação herbácea específica.

APICUM

• Solos hipersalinos nas regiões entre marés

superiores;

• Inundado apenas por marés de sizígias;

• Salinidade do solo superior a 150 partes por 1.000;

• Desprovida de vegetação vascular.

RE

SO

LU

ÇÕ

ES

PIS

CIC

ULT

UR

A RESOLUÇÃO COEMA Nº 05, DE 26 DE JULHO DE 2007(DOE 05/10/07): Dispõe sobre a definição de parâmetroslimnológicos de referência para o desenvolvimento daatividade de aquicultura no Estado do Ceará.

Resolução COEMA Nº 17 DE 12/09/2013: Altera aResolução COEMA N° 04/2012 com relação as tabelas decobranças da atividade de Piscicultura em Tanques-Rede.

Resolução COEMA Nº 18 DE 12/09/2013: Dispõe sobreas normas e critérios relativos às intervenções em Áreasde Preservação Permanente para instalação deinfraestrutura física diretamente ligada à atividade deaquicultura continental no Estado do Ceará.

RESOLUÇÃO COEMA N° 18/2013

Art. 1° - Permite a instalação de infraestrutura física

associada a atividade no entorno de reservatórios

artificiais

I - Abertura de pequenas vias de acesso interno,

pontes e pontilhões para viabilização da

atividade aquícola;

II - Construção de píer, rampa de lançamento de

barcos e pequeno ancoradouro;

(inciso X, alínea "d" do art. 3º);

III - Instalação de banheiros químicos;

IV - Construção de estrutura física, para armazenamento de

equipamentos, insumos e processo de abate do

pescado; bem como para monitoramento da

qualidade físico-química do recurso hídrico e

análises presuntivas de sanidade do pescado cultivado (1000 m² por

produtor).

RESOLUÇÃO COEMA N° 18/2013

RESOLUÇÃO COEMA N° 18/2013

Art. 1° - Permite a instalação de infraestrutura física

associada a atividade no entorno de reservatórios

artificiais

§ 1º - Estende as intervenções aos imóveis rurais com até 15 módulos

fiscais

RESOLUÇÃO COEMA N° 18/2013

Art. 1° - Permite a instalação de infraestrutura física

associada a atividade no entorno de reservatórios

artificiais

§ 1º - Estende as intervenções aos imóveis rurais com até 15 módulos

fiscais

§ 2º - Fica vedado o processo de evisceração do

pescado na APP

Art. 1° - Permite a instalação de infraestrutura física

associada a atividade no entorno de reservatórios

artificiais

§ 1º - Estende as intervenções aos imóveis rurais com até 15 módulos

fiscais

§ 2º - Fica vedado o processo de evisceração do

pescado na APP

Art. 3° - As intervenções

mencionadas no Art. 1° não podem exceder a 10% da área total da APP

RESOLUÇÃO COEMA N° 18/2013

Estudos Ambientais

Licença Prévia

Estudo Ambiental Simplificado –

EAS(≤ 20 ha)

Estudo de Viabilidade

Ambiental – EVA(> 20 ha e < 50 ha)

Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de

Impacto Ambiental – EIA/RIMA

(≥ 50 ha)

Licença de Instalação

Plano de Controle Ambiental – PCA

Licença de Operação

Plano de Controle e Monitoramento

Ambiental –PCMA (< 50 ha)

Auditoria Ambiental – AA

(≥ 50 ha)

Licença de Instalação e

Operação

Relatório Ambiental

Simplificado

Licença de Instalação e Ampliação

Laboratórios de Larvicultura

Desativação permanente da

atividade

Compensações ambientais

previstas em TAC’s ou TC’s

Intervenções em APP

Plano de Recuperação

de Áreas Degradadas

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

LARGURA DO CURSO

D’ ÁGUA (m)

A PARTIR DE 26/05/12

FAIXA DE APP

Até 10 metros 30 metros

10 e 50 metros 50 metros

50 a 200 metros 100 metros

200 a 600 metros 200 metros

Maior que 600 metros 500 metros

CORPO D’ ÁGUA (ha)A PARTIR DE 26/05/12

FAIXA DE APP

Zonas Rurais (até 20 hectares) 50 metros

Zonas Rurais (maior que 20 hectares) 100 metros

Zonas Urbanas 30 metros

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

NOVO CÓDIGO FLORESTAL No artigo 11-A, § 6º, onde se lê: É assegurada a regularização das atividades e

empreendimentos de carcinicultura e salinas cuja ocupação e implantação tenhamocorrido antes de 22 de julho de 2008, desde que o empreendedor, pessoa física oujurídica, comprove sua localização em apicum ou salgado e se obrigue, por termode compromisso, a proteger a integridade dos manguezais arbustivos adjacentes.Desta forma o empreendedor deverá assinar um Termo de Compromisso, onde secomprometerá a proteger a integridade dos manguezais.

No caso das atividades agrossilvipastoris que incluem em seu elenco a atividade decarcinicultura, considerando a Instrução Normativa Nº 02, de 05 de maio de 2014,Art. 2º, inciso II, onde se lê: “atividades agrossilvipastoris: são as atividadesdesenvolvidas em conjunto ou isoladamente, relativas à agricultura, à aquicultura,à pecuária, à silvicultura e demais formas de exploração e manejo da fauna e daflora, destinadas ao uso econômico, à preservação e à conservação dos recursosnaturais renováveis”.

No caso das atividades agrossilvipastoris que incluem em seu elenco a atividade decarcinicultura: “Art. 61-A. Nas Áreas de Preservação Permanente, é autorizada,exclusivamente, a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ede turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008.”

NOVO CÓDIGO FLORESTAL

§ 1º Imóveis rurais com área até 1 módulo fiscal recompõem 5 metros

§ 2º Imóveis rurais com área superior a 1 e de até 2 módulos fiscais

recompõem 8 metros

§ 3º Imóveis rurais com área superior a 2 e de até 4 módulos fiscais

recompõem 15 metros

§ 4º Imóveis rurais com área superior a 4 módulos fiscais recompõem a

respectiva faixa marginal

§ 5º Nos casos de áreas rurais consolidadas em APP no entorno de nascentes e olhos d’água perenes, a

recomposição será no raio mínimo de 15 (quinze) metros.

A partir da borda da

calha do leito regular,

independente da largura do curso hídrico

RECOMPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA DA APP EM ÁREAS RURAIS CONSOLIDADAS

NOVO CÓDIGO FLORESTAL

• I – condução de regeneraçãonatural de espécies nativas;

• II – plantio de espécies nativas;

• III – plantio de espécies nativasconjugado com a regeneraçãonatural de espécies nativas;

• IV – plantio intercalado deespécies lenhosas, perenes ouciclo longo, exóticas com nativasde ocorrência regional, em até50% da área total a serrecomposta.

§ 13.A recomposição

poderá ser feita pelos seguintes métodos:

NOVO CÓDIGO FLORESTAL

CONDICIONANTES

Art. 20 – Manejo Sustentável da vegetação da Reserva Legal

Serão adotadas práticas de exploração seletiva nas modalidades de manejo sustentável sem propósito comercial e para exploração florestal com propósito comercial.

Art. 18. § 4º - Desobrigação e Gratuidade

O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis, sendo gratuito entre a data de publicação desta Lei e o registro no CAR;

Art. 12 - Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa:

II - localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento);

Averbação da Reserva Legal

À margem da matrícula do imóvel, em regime de condomínio ou coletiva entre propriedades rurais, não sendo inferior à 20% da área do imóvel;

CONDICIONANTESEm observância ao §1°, art. 12 da Resolução COEMA Nº 10 de 11 de junho de 2015,

o interessado deverá apresentar à SEMACE, anualmente, a contar da data de

concessão desta licença, o Relatório de Acompanhamento e Monitoramento

Ambiental – RAMA, a ser elaborado com base nas diretrizes contidas no formulário

disponível no sítio eletrônico da SEMACE;

(http://www.semace.ce.gov.br/licenciamento-ambiental/o-licenciamento/)

A não apresentação anual do Relatório de Acompanhamento e Monitoramento

Ambiental - RAMA configurar-se-á descumprimento de condicionante, ficando o

empreendimento sujeito às penalidades previstas na legislação ambiental, podendo

ainda implicar na suspensão ou não renovação da respectiva Licença Ambiental;

Apresentar, anualmente à SEMACE, o Relatório Técnico dos parâmetros físico-químicos e biológicos, conforme previsto no Anexo III da Resolução CONAMA N°312/2002 / Resolução CONAMA N° 413/2009, os quais compõem o Plano de

Monitoramento Ambiental – PMA;

As coletas deverão ser realizadas com uma frequência mínima TRIMESTRAL /

SEMESTRAL e os dados deverão ser analisados e interpretados, constando as

principais alterações decorrentes da atividade, bem como apresentar estudo

comparativo com os períodos anteriores;

Salinidade

pH

Oxigênio Dissolvido

Fosfato

Amônia

Nitrato

Nitrito

Temperatura

Transparência/Cor

Turbidez/Material em Suspensão

Demanda Bioquímica de Oxigênio

Clorofila “a”

Silicato-Si

AUTOMONITORAMENTO

Parâmetros físico-químicos

Águas doces (Salinidade < 0,5 ppt)

Outorga de Direito de Uso

da Água

Pendência documentais

Intevenções em APP não

previstas pela Lei

Barrramentosde cursos hídricos e

delimitações das APPs

Monitoramentoirregular

CONAMA N°413/2009,

Art. 11, Inc. II

CONAMA N°237/1997,

Art. 10, § 1°

COEMA N°10/2015

CONAMA N°237/1997

LEI N°12.651/2012, Art. 4°, § 6° /

Art 61-A

COEMA N°18/2013, Art. 1°

LEI N°12.651/2012

CONAMA N°369/2006

CONAMA N°413/2009,Anexo VI

CONAMA N°312/2002, Art. 12., Anexo III

• 144 protocoladas

• 122 emitidas

• 85% de licenças emitidas

ARACATI

• 189 protocoladas

• 66 emitidas

• 35% de licenças emitidas

JAGUARUANA• 42 protocoladas

• 33 emitidas

• 79% de licenças emitidas

ACARAÚ

CENÁRIO AQUICULTURA

650 licenças protocoladas

67% de licenças emitidas

437 licenças emitidas

CARCINICULTURA LARVICULTURAPISCICULTURA EM

TANQUES-REDEPISCICULTURA EM

VIVEIROS

ARACATI32,0%

JAGUARUANA17,7%

ACARAÚ8,7%

ITAIÇABA5,3%

FORTIM4,8%

CAMOCIM3,6%

RUSSAS3,6%

BARROQUINHA3,0%

78,7% do total de emitidas

GRANJA10,5%

MIRAÍMA7,9%

ARACOIABA7,9%

AMONTADA5,3%

CASCAVEL5,3%

SOBRAL2,6%

CAUCAIA2,6%

PACAJUS2,6%

44,7% do total de emitidas

Waslley Maciel Pinheiro – Articulador – DICOP/GECON

Engenheiro de Pesca/UFC

Mestre em Ciências Marinhas Tropicais/LABOMAR/UFC

Contato: waslley.pinheiro@semace.ce.gov.br

Tels: (85) 3101-5537 / (85) 3101-5538

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

Lídia Torquato da Silva – Articuladora – DICOP/GECON

Engenheira de Pesca/UFC

Contato: lidia.torquato@semace.ce.gov.br

Tels: (85) 3101-5537 / (85) 3101-5538

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