reprodução medicamente assistida

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Reprodução Medicamente Assistida

Disciplina: BiologiaProf: Helena TorizAluno: Helena Sousa Nº 19 12ºVAData: 14/12/2015

Introdução• A infertilidade é a incapacidade temporária ou

permanente em conceber um filho e em levar uma gravidez até ao seu termo natural. Considera-se que existe um problema de infertilidade quando um casal tem relações sexuais regularmente e sem utilizar métodos contraceptivos durante 1 ano, sem que ocorra a gravidez.

• Existem várias causas de infertilidade, por vezes a causa é do membro masculino do casal, por outras vezes o problema está na mulher.

• Dependendo da causa da infertilidade do casal irá ser escolhida a melhor técnica de reprodução assistida.

Causas da infertilidade Feminina

1. Ausência da ovulação, porque os ovários não desenvolvem oócitos maduros, ou porque não há libertação de oócitos;

2. Ovulação pouco frequente;3. Problemas anatómicos ou fisiológicos no

aparelho reprodutor;4. Inibição da nidação ou rejeição do embrião.

20%

30%20%

30%

Taxas das causas da infertilidade feminina

apresentadas 1./2.3.4.Outras Causas

Causas da infertilidade Masculina

1. Pouca ou nenhuma produção de espermatozóides;

2. Produção de espermatozóides de baixa qualidade;

3. Problemas anatómicos ou fisiológicos no aparelho reprodutor;

4. Gametogénese anormal.

35%

35%20%10%

Taxas das causas da infertilidade masculina

apresentadas 1.2.3.Outras causas

Reprodução medicamente assistida

• A reprodução medicamente assistida, é o processo segundo o qual são utilizadas diferentes técnicas médicas e laboratoriais para auxiliar à reprodução humana.

Inseminação artificial (IUI)• Consiste em depositar os espermatozóides,

previamente recolhidos, tratados e seleccionados em laboratório, no interior do útero, usando meios artificiais.

• A Inseminação artificial homologa acontece quando são utilizados gâmetas do próprio casal, heteróloga no caso em que um ou ambos os gâmetas sejam obtidos a partir de doadores anónimos.

• Esta técnica é utilizada em casos de incapacidade de ejaculação, distúrbios de ovulação ou alterações no muco cervical que impedem a livre penetração dos espermatozóides no útero.

Inseminação artificial (IUI)

Fertilização in vitro (IVF)• Esta técnica implica a recolha de oócitos, por

laparoscopia, e de espermatozóides, com a sua fecundação em ambiente extracorporal numa placa de Petri.

• Completa-se este método com a transferência do embrião (no estado de 2 a 8 células), para útero para que se possa implantar e desenvolver.

• Indicado em casos de lesão das trompas, laqueação irreversível das trompas de Falópio, endometriose, infertilidade masculina e em casos de infertilidade sem causa aparente.

Fertilização in vitro (IVF)

Injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI)

• Consiste na microinjeção de um único espermatozóide directamente no citoplasma de um oócito, ambos previamente recolhidos, e depois implantado no útero para que se possa desenvolver. Esta técnica, hoje em dia, é a melhor técnica para tratamentos de infertilidade, atingindo 50%.

• A ICSI é indicada em casos em que há poucos ou nenhuns espermatozóides no sémen, espermatozóides com baixa mobilidade ou baixa percentagem de espermatozóides com morfologia normal.

Injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI)

Transferência intratubárica de gâmetas (GIFT)

• Nesta técnica, os gâmetas são obtidos pelas mesmas técnicas utilizadas na fertilização in vitro e na microinjecção. Após serem tratados e seleccionados em laboratório, os oócitos e os espermatozóides são colocados nas trompas de Falópio através de laparoscopia. Neste caso, a fecundação é in vivo .

• A GIFT é indicada para casos em que a infertilidade se relaciona com disfunções do esperma, quando a causa de infertilidade é desconhecida ou quando existem anomalias no muco cervical.

Transferência intratubárcia de gâmetas (GIFT)

Transferência intratubárica de zigotos (ZIFT)

• Esta técnica é uma variante da GIFT. Na ZIFT, após recolha e seleção de oócitos e espermatozóides, pelas mesmas técnicas da FIV, os gâmetas são postos em contacto in vitro. Após a fecundação, realiza-se uma laparoscopia e transfere-se o(s) zigoto(s) para as trompas de Falópio.

• A ZIFT possui as mesmas restrições apresentadas pela GIFT, ou seja, baixa percentagem de êxito e sobra de vários zigotos não colocados no corpo da mulher.

• Tal como a GIFT, hoje está praticamente abandonada servindo para casos excepcionais, como na incapacidade de se colocar os embriões através do colo uterino.

Transferência intratubárica de zigotos (ZIFT)

Algumas técnicas complementares

Laparoscopia• Na laparoscopia, é feita uma pequena incisão no

umbigo e é introduzido um telescópio fino (laparoscópio), que é um instrumento de fibra óptica que permite realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos.

Diagnóstico genético pré-implantação (PGD)

• As técnicas citogenéticas atuais permitem realizar um diagnóstico a uma única célula num período tão curto como 4 a 5 horas.

• O PGD consiste na extração de um único blastómero de um embrião, com 6 ou 8 células, sem o danificar antes de o transferir para o útero.

• Desta forma, pode-se efectuar o rastreio de aneuploidias.

Crioconservação de gâmetas e de embriões

• A conservação de espermatozóides e embriões excedentários por congelação a baixas temperaturas, conservam as células vivas mas com o seu metabolismo suspenso.

• Os motivos que levam à utilização desta técnica são os tratamentos de radioterapia e quimioterapia, antes de vasectomia ou o adiamento da maternidade.

• Relativamente aos oócitos, ainda não existe uma técnica clinicamente satisfatória.

Riscos da reprodução medicamente assistida

• Os principais riscos comportados pela concepção assistida são:• Erro humano;• Gestações múltiplas;• Malformações congénitas;• Complicações resultantes do tratamento hormonal ou de

uma gestação múltipla aumentam os riscos para a saúde da mãe;• Desapontamento do casal, no caso de ineficácia dos

tratamentos; • A laparoscopia exige anestesia geral e isso, em situações

muito raras, pode trazer complicações;• Elevado custo dos tratamentos.

Conclusão• Podemos inferir que todos os métodos de

reprodução medicamente assistida apresentados são métodos que permitem a vários casais inférteis terem filhos. Antes de recorrem a qualquer um destes métodos os casais têm de se submeter a vários testes para ver qual o mais adequado.

• Todos estes métodos são realizados clinicamente com acompanhamento médico porém, em certos casos, estes não conseguem resolver o problema da infertilidade dado que em algumas situações o problema ocorre ao nível do endométrio , impedindo a nidação ou seja a gravidez.

Bibliografia• Livro:• Matias, Osório; Mastins, Pedro(2015).

Biologia 12 (Parte1). 1º Edição, Areal Editores. Maia.• Websites:• http://procriacaomedicamenteassistida.blogspot.pt• http://

reproducaoassistida.blogspot.pt/2013/10/tecnicas-transferencia-intratubaria-de.html

Fim!

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