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RELATÓRIO DE ATIVIDADES
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Relatório de Atividades | 2016
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ÍNDICE
ÍNDICE DE GRÁFICOS............................................................................................................................... 4
ÍNDICE DE QUADROS .............................................................................................................................. 5
ÍNDICE DE FIGURAS................................................................................................................................. 7
ÍNDICE DE ANEXOS ................................................................................................................................. 8
SIGLAS .................................................................................................................................................... 9
NOTA INTRODUTÓRIA .......................................................................................................................... 12
1. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO ......................................................................................... 14
2. AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................... 18
2.1. Quadro de Avaliação e Responsabilização ......................................................................... 18 2.1.1. Objetivos estratégicos e objetivos operacionais ......................................................................................... 18 2.1.2. Apreciação dos resultados alcançados........................................................................................................ 19
2.1.2.1. Objetivos Operacionais de Eficácia ......................................................................................................... 19 2.1.2.2. Objetivos Operacionais de Eficiência ...................................................................................................... 22 2.1.2.3. Objetivos Operacionais de Qualidade .................................................................................................... 25
2.1.3. Meios disponíveis ........................................................................................................................................ 27
2.2. Apreciação dos serviços por parte dos utilizadores ............................................................. 29 2.2.1. Inquérito de satisfação ao cliente externo e ao utilizador da página eletrónica da ACT ............................ 30
2.2.1.1. Caracterização do estudo ....................................................................................................................... 30 2.2.1.2. Resultado do estudo de avaliação da satisfação dos clientes da ACT .................................................... 31 2.2.1.3. Resultado do estudo de avaliação da satisfação dos utilizadores da página eletrónica da ACT ............ 33
2.2.2. Inquérito de satisfação aos trabalhadores .................................................................................................. 34 2.2.2.1. Caracterização do estudo ....................................................................................................................... 34 2.2.2.2. Resultados do estudo de avaliação da satisfação dos trabalhadores ..................................................... 35
2.3. Avaliação do Sistema de Controlo Interno .......................................................................... 36
2.4. Medidas desenvolvidas para reforço do desempenho ........................................................ 37 2.4.1. Áreas de Apoio ............................................................................................................................................ 37 2.4.2. Áreas Nucleares .......................................................................................................................................... 39
2.5. Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no plano nacional e internacional .. 40
3. SÍNTESE DA REALIZAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES E OUTRAS ATIVIDADES DE RELEVO........ 44
3.1. Diálogo Social ................................................................................................................... 44 3.1.1. Conselho Consultivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho ............................................... 46 3.1.2. Diálogo Social Setorial ................................................................................................................................. 48
3.2. Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho .................................................................... 48
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3.2.1. Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2015-2020 ..................................................... 49 3.2.2. Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho ....................................................................... 50 3.2.3. Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho – a ACT como Ponto Focal Nacional ................ 54 3.2.4. Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho ................................................................................. 57 3.2.5. Segurança e saúde no trabalho na Administração Pública Central e Local ................................................. 60 3.2.6. Mind Safety – Safety Matters – Programa Erasmus + ................................................................................. 62 3.2.7. Segurança e Saúde no Trabalho - Meio Escolar .......................................................................................... 64 3.2.8. Articulação da Legislação SST e Regulamentos REACH e CLP ..................................................................... 65 3.2.9. Atividades de Promoção de SST – Regulação e Gestão do Sistema de Prevenção de Riscos Profissionais 67 3.2.10. Serviços de segurança e saúde no trabalho ................................................................................................ 67 3.2.11. Entidades formadoras de ST ....................................................................................................................... 70 3.2.12. Acesso à profissão de técnico de segurança no trabalho ........................................................................... 71 3.2.13. Apoio a projetos .......................................................................................................................................... 72 3.2.14. Ações de sensibilização de segurança no trabalho ..................................................................................... 74 3.2.15. Parcerias e protocolos ................................................................................................................................. 75
3.2.15.1. Comissões técnicas ............................................................................................................................. 76 3.2.15.2. Grupos de trabalho............................................................................................................................. 78
3.2.16. Serviço interno de SST da ACT..................................................................................................................... 80
3.3. Promoção e fiscalização do cumprimento das normas em matéria laboral e controlo do cumprimento da legislação relativa à segurança e saúde no trabalho .......................................... 82
3.3.1. Campanhas .................................................................................................................................................. 82 3.3.2. Informação e conselho ................................................................................................................................ 82 3.3.3. Ação inspetiva ............................................................................................................................................. 83 3.3.4. Acidentes de trabalho mortais objeto de inquérito da ACT ........................................................................ 85 3.3.5. Acompanhamento das situações de crise empresarial ............................................................................... 87 3.3.6. Procedimentos da atividade inspetiva ........................................................................................................ 87 3.3.7. Atividade no domínio da instrução de processos de contraordenação ...................................................... 92
3.4. Serviço Informativo ........................................................................................................... 95
3.5. Informação e Documentação ............................................................................................. 97 3.5.1. Comunicação e assessoria de imprensa ...................................................................................................... 98
3.5.1.1. Portais da ACT na internet e intranet ..................................................................................................... 98 3.5.1.2. Redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e Youtube) ....................................................................... 99 3.5.1.3. Relacionamento com a comunicação social ......................................................................................... 100 3.5.1.4. Clipping ................................................................................................................................................. 101 3.5.1.5. Elaboração de Planos de Comunicação ................................................................................................ 102
3.5.2. Organização de eventos ............................................................................................................................ 102 3.5.3. Edições ...................................................................................................................................................... 103
3.5.3.1. Newsletter ACTuar ................................................................................................................................ 103 3.5.3.2. Instrumentos de informação ................................................................................................................ 104 3.5.3.3. Publicações eletrónicas ........................................................................................................................ 105 3.5.3.4. Venda de publicações ........................................................................................................................... 106
3.5.4. Apoio à organização de campanhas e prevenção e inspeção das condições de trabalho ........................ 107 3.5.5. Comemorações do Centenário da Inspeção do Trabalho Portuguesa ...................................................... 110
3.5.5.1. Edições .................................................................................................................................................. 110
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3.5.5.2. Área temática do Centenário na página da ACT da internet ................................................................ 110 3.5.5.3. Exposição .............................................................................................................................................. 111 3.5.5.4. Vídeo institucional ................................................................................................................................ 112 3.5.5.5. Eventos realizados ................................................................................................................................ 112 3.5.5.6. Outras atividades realizadas ................................................................................................................. 113
3.5.6. Centro de Documentação ......................................................................................................................... 113 3.5.6.1. Recursos de Informação ....................................................................................................................... 113 3.5.6.2. GPS bibliográfico ................................................................................................................................... 114 3.5.6.3. Iniciativa “Quando à mesa se serve um livro” ...................................................................................... 114
3.5.7. Gestão de Arquivos ................................................................................................................................... 114 3.5.8. Dinamização de outras ações internas ..................................................................................................... 114
3.6. Relações Internacionais ................................................................................................... 115 3.6.1. Principais atividades desenvolvidas: ......................................................................................................... 116
3.6.1.1. Deslocações em Missão ao Estrangeiro ................................................................................................ 116 3.6.2. Reforço das Atividades e do respetivo acompanhamento no âmbito da cooperação bilateral com Espanha……. ................................................................................................................................................................ 121 3.6.3. Articulação com o GEP-Gabinete de Estratégia e Planeamento - Gabinete coordenador das Relações Internacionais dos serviços do MSESS ........................................................................................................................ 122 3.6.4. Outras atividades ...................................................................................................................................... 123
3.7. Auditoria e Assuntos Jurídicos ......................................................................................... 123 3.7.1. Atividades Proactivas ................................................................................................................................ 124 3.7.2. Atividades Reativas ................................................................................................................................... 125
3.8. Apoio à Gestão ................................................................................................................ 127 3.8.1. Sistemas de Informação ............................................................................................................................ 127 3.8.2. Atividade Patrimonial e Financeira ........................................................................................................... 133
3.8.2.1. Melhoria do Sistema de Controlo Interno ............................................................................................ 135 3.8.3. Formação e Recursos Humanos ................................................................................................................ 136 3.8.4. Área técnica e jurídica ............................................................................................................................... 137 3.8.5. Área técnica da formação ......................................................................................................................... 137 3.8.6. Área administrativa de apoio ao ingresso, à assiduidade, à aposentação, à organização e ao arquivo de documentos dos processos individuais ...................................................................................................................... 137 3.8.7. Área das remunerações – processamento de vencimentos e abonos ...................................................... 138 3.8.8. Área de expediente ................................................................................................................................... 139 3.8.9. Área de planeamento ................................................................................................................................ 139
4. BALANÇO SOCIAL ................................................................................................................ 140
5. RELATÓRIO DE FORMAÇÃO ................................................................................................. 142
6. AVALIAÇÃO FINAL ............................................................................................................... 146
ANEXOS ............................................................................................................................................. 149
Relatório de Atividades | 2016
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ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1- Recursos humanos pontos planeados/pontos executados ...................................... 28 Gráfico 2- Recursos humanos pontos planeados/pontos executados por categorias ................. 28 Gráfico 3- Recursos financeiros - Execução orçamental de funcionamento .............................. 29 Gráfico 4- Avaliação média da satisfação ............................................................................ 31 Gráfico 5- Evolução da avaliação média anual ..................................................................... 35 Gráfico 6- Avaliação média da satisfação interna por parâmetros e por serviço ....................... 35 Gráfico 7- Meios de comunicação que referenciaram a ACT em notícias ................................ 100 Gráfico 8- Temáticas das notícias .................................................................................... 101 Gráfico 9- Missões internacionais concretizadas ................................................................ 116 Gráfico 10- Total de Missões concretizadas e de Inspetores do Trabalho/Técnicos Superiores da ACT envolvidos ............................................................................................................. 116 Gráfico 11- Evolução da representatividade internacional da ACT nos anos 2013-2016 .......... 117 Gráfico 12- Evolução do número de acolhimentos 2013-2016 ............................................. 117 Gráfico 13- Página Internet da ACT ................................................................................. 130 Gráfico 14- Facebook ..................................................................................................... 130 Gráfico 15- Twiter ......................................................................................................... 131 Gráfico 16- Instagram ................................................................................................... 131 Gráfico 17- Canal YouTube ............................................................................................. 132 Gráfico 18- Número de chamadas ................................................................................... 132 Gráfico 19- Tempo de chamadas ..................................................................................... 133 Gráfico 20- Percentagem de trabalhadores com formação por grupo profissional ................... 144 Gráfico 21- Investimento previsto vs Investimento efetivo ................................................. 145 Gráfico 22- Representação gráfica dos objetivos de Eficácia ............................................... 147 Gráfico 23- Representação gráfica dos objetivos de Eficiência ............................................. 147 Gráfico 24- Representação gráfica dos objetivos de Qualidade ............................................ 147
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ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1- Síntese das áreas de intervenção da ACT ............................................................ 16 Quadro 2- Monitorização do objetivo operacional 1 .............................................................. 19 Quadro 3- Monitorização do objetivo operacional 2 .............................................................. 19 Quadro 4- Monitorização do objetivo operacional 3 .............................................................. 20 Quadro 5- Monitorização do objetivo operacional 4 .............................................................. 21 Quadro 6- Monitorização do objetivo operacional 5 .............................................................. 21 Quadro 7- Monitorização do objetivo operacional 6 .............................................................. 22 Quadro 8- Monitorização do objetivo operacional 7 .............................................................. 23 Quadro 9- Monitorização do objetivo operacional 8 .............................................................. 23 Quadro 10- Monitorização do objetivo operacional 9 ............................................................ 24 Quadro 11- Monitorização do objetivo operacional 10 .......................................................... 24 Quadro 12- Monitorização do objetivo operacional 11 .......................................................... 25 Quadro 13- Monitorização do objetivo operacional 12 .......................................................... 25 Quadro 14- Monitorização do objetivo operacional 13 .......................................................... 26 Quadro 15- Monitorização do objetivo operacional 14 .......................................................... 26 Quadro 16- Monitorização do objetivo operacional 15 .......................................................... 27 Quadro 17- Recursos Humanos Pontos planeados/pontos executados por categorias ............... 27 Quadro 18- Orçamento de funcionamento e investimento .................................................... 29 Quadro 19- Avaliação média da satisfação por indicadores e identificação de intervenções prioritárias ..................................................................................................................... 32 Quadro 20- Avaliação média da satisfação por parâmetros ................................................... 33 Quadro 21- Relatório de atividades (Comparativo de inspeções do trabalho, do ano de 2015) .. 41 Quadro 22- Quanto ao n.º de empresas, por inspetor .......................................................... 42 Quadro 23- Quanto ao n.º de trabalhadores, por inspetor .................................................... 42 Quadro 24- Quanto ao n.º de visitas, por inspetor ............................................................... 42 Quadro 25 – Reuniões com Parceiros ................................................................................. 45 Quadro 26- Ponto de situação das medidas de concretização da ENSST 2015-2020, por objetivos específicos ..................................................................................................................... 50 Quadro 27- Iniciativas realizadas pelo PFN ......................................................................... 55 Quadro 28- Número de atividades e participantes no DNPST, dia 28 de abril de 2016 .............. 58 Quadro 29- Número de atividades e participantes no âmbito das comemorações oficiais do DNPST 2016 ................................................................................................................... 59 Quadro 30- Atividades realizadas pelos Serviços Internos de SST da ACT - Número de atividades e participantes no âmbito das comemorações oficiais do DNPST 2016 .................................... 59 Quadro 31- Número de atividades externas e participantes no âmbito das comemorações oficiais do DNPST 2016 .............................................................................................................. 59 Quadro 32- Número de atividades internas e externas e participantes no âmbito das comemorações oficiais do DNPST 2016 – TOTAL ................................................................. 59 Quadro 33- Regulação dos serviços de segurança no trabalho .............................................. 69 Quadro 34- Autorização para o desenvolvimento das atividades de segurança no trabalho pelo empregador ou por trabalhador designado ......................................................................... 69 Quadro 35- Processos de regulação da atividade formativa .................................................. 71 Quadro 36- Regulação de acesso à profissão (2016) ............................................................ 71 Quadro 37- Candidaturas a projetos no âmbito do PROAP, por subprograma .......................... 73
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Quadro 38- Candidaturas a projetos no âmbito do PROAP, por tipo de entidade ...................... 73 Quadro 39- Projetos subvencionados, no âmbito do PROAP, por tipo de entidades com tranches pagas em 2016 ............................................................................................................... 73 Quadro 40- Projetos apoiados em 2016 por Subprograma e tipo de entidade .......................... 73 Quadro 41- Projetos apoiados em 2016 por tipo de promotor ............................................... 74 Quadro 42- Ações de sensibilização e informação SST ......................................................... 74 Quadro 43- Campanhas ................................................................................................... 82 Quadro 44- Atividade inspetiva ......................................................................................... 83 Quadro 45- Trabalhadores beneficiários das ações inspetivas ............................................... 83 Quadro 46- Visitas Inspetivas ........................................................................................... 84 Quadro 47- Ação inspetiva por impulso .............................................................................. 85 Quadro 48- Acidentes de trabalho mortais objeto de inquérito tratados pela ACT em 2016 - por tipo de acidente .............................................................................................................. 85 Quadro 49- Acidentes de trabalho mortais objeto de inquérito tratados pela ACT - por atividade económica ...................................................................................................................... 86 Quadro 50- Situações de crise empresarial ......................................................................... 87 Quadro 51- Procedimentos inspetivos ................................................................................ 88 Quadro 52- Participações ao Ministério Público .................................................................... 88 Quadro 53- Apuramentos de créditos devidos a trabalhadores .............................................. 89 Quadro 54- Apuramentos de créditos laborais e contribuições para a segurança social ............. 89 Quadro 55- Procedimentos inspetivos por setor de atividade económica................................. 90 Quadro 56- Evolução do valor das coimas cobradas e da receita da ACT proveniente das coimas (2012-2016)................................................................................................................... 92 Quadro 57 - Evolução da percentagem de infrações registadas por ano e de coimas pagas referentes ao mesmo ano ................................................................................................. 92 Quadro 58 - Evolução do número de infrações registadas e pagas voluntariamente ................. 93 Quadro 59- Evolução do n.º de processos contraordenacionais pendentes, por fase processual . 93 Quadro 60- Destaque de n.º processos, por fase ................................................................. 94 Quadro 61- Serviço informativo ........................................................................................ 95 Quadro 62- Por destinatário do serviço informativo ............................................................. 95 Quadro 63- Por meio de informação .................................................................................. 95 Quadro 64- Matérias tratadas no serviço informativo ........................................................... 96 Quadro 65- Consultas ao simulador ................................................................................... 96 Quadro 66- Consultas à Base de Dados de IRCT ................................................................. 96 Quadro 67- Acessos ao Portal ........................................................................................... 97 Quadro 68- Eventos/Participantes ................................................................................... 102 Quadro 69- Instrumentos de informação produzidos .......................................................... 104 Quadro 70- Publicações eletrónicas disponibilizadas para download ..................................... 106 Quadro 71- Venda de publicações por área ....................................................................... 106 Quadro 72- Venda de publicações ................................................................................... 107 Quadro 73- Eventos realizados ....................................................................................... 112 Quadro 74- Atualização dos recursos de informação .......................................................... 113 Quadro 75- Tratamento documental ................................................................................ 113 Quadro 76- Disponibilização de informação científica ......................................................... 113 Quadro 77- Produção e divulgação dos recursos de informação SST .................................... 114
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Quadro 78- Acompanhamento regular das Representações da ACT: representações asseguradas .................................................................................................................................. 118 Quadro 79- Acolhimento de delegações estrangeiras ......................................................... 121 Quadro 80- Contributos mais relevantes .......................................................................... 122 Quadro 81- Síntese das atividades principais da DAAJ (2016) ............................................. 127 Quadro 82- Outras atividades ......................................................................................... 129 Quadro 83- Quantificação de processos ........................................................................... 133 Quadro 84- Gestão de Processos e de Contratos ............................................................... 135 Quadro 85- Discriminação do investimento em formação no ano 2016 ................................. 144 Quadro 86- Avaliação quantitativa do desempenho da ACT................................................. 146 Quadro 87- Avaliação Final da ACT .................................................................................. 148
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1- Organograma da ACT ......................................................................................... 17
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ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo I - Execução do QUAR 151
Anexo II - Relatório do Inquérito à satisfação dos clientes e dos
trabalhadores da ACT 157
Anexo III - Avaliação do Sistema de Controlo Interno 204
Anexo IV - Relatório de Formação 212
Anexo V - Balanço Social 247
Anexo VI - Avaliação das Fichas do PA 283
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SIGLAS ACT Autoridade para as Condições do Trabalho
ADSE Direção Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas
AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas
AESST Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho
AFTEBI Associação para a Formação Tecnológica e Profissional da Beira Interior
AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas
AICE Associação dos Industriais da Construção de Edifícios
ANPC Autoridade Nacional de Proteção Civil
AP Administração Pública
APSEI Associação Portuguesa de Segurança
CAD Comportamentos Aditivos e Dependências
CAP Confederação dos Agricultores de Portugal
CCAS Conselho Coordenador de Avaliação de Serviços
CCISP Conselho Coordenador de Institutos Superiores Politécnicos
CCP Confederação do Comércio e Serviços de Portugal
CEN European Committee for Standardization
CGTP-IN Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
CRHONUS Sistema Informático de Registo de assiduidade
CIP Confederação Empresarial de Portugal
CLP Classification, Labelling and Packaging
CML Câmara Municipal de Lisboa
CNPD Comissão Nacional de Proteção de Dados
COL Contraordenação Laboral
COPATD Curso de Operadores de Prevenção de Alcoolismo e Toxicodependência
CPLP Países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
CPPME Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas
CT Comissão Técnica
CTP Confederação do Turismo Português
DAAJ Divisão de Auditoria e Assuntos Jurídicos
DFRH Divisão de Formação e Recursos Humanos
DGS Direção Geral da Saúde
DID Divisão de Informação e Documentação
DL Decreto de Lei
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DNPST Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho
Documentum Aplicação informática de Gestão Documental
DPF Divisão Patrimonial e Financeira
DR Diário da República
DREE Divisão de Regulação de Entidades Externas
DRI Divisão de Relações Internacionais
DSAAI Direção de Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva
DSAG Direção de Serviços de Apoio à Gestão
DSI Divisão de Sistemas de Informação
DSPSST Direção de Serviços para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho
EEE Espaço Económico Europeu
EEN/CEC Enterprise Europe Network/Conselho Empresarial do Centro
ENSST Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho
EPI Equipamento de Proteção Individual
EU-OSHA Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho
FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
FEVICCOM Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro
FNAS Fórum Nacional Álcool e Saúde
GeRFiP Gestão de Recursos Financeiros em Modo Partilhado
GRIML Grupo de Trabalho Restrito de Intervenção em Meio Laboral
GTSPA Grupo de Trabalho das Substâncias Psicoativas
IGCP Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública
INCDPM Institutul National de Cercetare-Dezvoltare pentru Protectia Muncii Alexandru
Darabont
INCM Imprensa Nacional Casa da Moeda
INSHT Instituto Nacional de Segutidad e higiene en el trabajo
INSA Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
IPQ Instituto Português da Qualidade
IRCT Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho
ISO International Organization for Standardization
ITSS Inspeccion de Trabajo Y Seguridad Social
MCA Materiais contendo amianto
MTSSS Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
ONS Organismo de Normalização Setorial
Relatório de Atividades | 2016
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OSRI Occupational Safety Research Institute
PA Plano de Atividades
PFN Ponto Focal Nacional
PROAP Programa Operacional de Apoio à Promoção de Segurança e Saúde no
Trabalho
PSST Programa de Segurança e Saúde no Trabalho
QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização
RA Relatório de Atividades
RCDA Resíduos de Construção e Demolição Contendo Amianto
RCM Resolução Conselho de Ministros
REACH Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals
REGESP Regulamento de Gestão do Programa Operacional de Apoio à Promoção de
Segurança e Saúde no Trabalho
SCI Sistema de Controlo Interno
SEAEP Secretaria de Estado da Administração e Emprego Público
SETACOOP Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços Afins
SHT Segurança e Higiene no Trabalho
SIC Sistema de Informação Contabilística
SICAD Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
SIGO Sistema de Informação de Gestão Orçamental
SINAI Sistema de Informação Nacional de Ação Inspetiva
SIPCAP Sistema de Informação dos Processos de Candidatura para Emissão de
Certificados de Aptidão Profissional
SPMT Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho
SRH Sistema de Gestão de Recursos Humanos
SST Segurança e Saúde no Trabalho
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
TSST Técnico Superior de Segurança no Trabalho
UGT União Geral de Trabalhadores
UTITA Unidade de Tratamento Intensivo de Toxicodependências e Alcoolismo
VDS Vertentes e Desafios da Segurança
Relatório de Atividades | 2016
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NOTA INTRODUTÓRIA
O Relatório de Atividades (RA) da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), referente ao
ano de 2016, foi elaborado em conformidade com o disposto no Decreto de Lei (DL) n.º 183/96,
de 27 de setembro e na Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que determinam os princípios a
que deve obedecer a elaboração dos RA dos serviços e organismos da Administração Pública
(AP), bem como a apresentação dos resultados da atividade realizada.
As atribuições, organização e funcionamento da ACT estão explanadas na respetiva lei orgânica
publicada através do Decreto Regulamentar n.º 47/2012, de 31 de julho.
O RA de 2016 evidencia o nível de execução e o grau de cumprimento dos objetivos definidos no
Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR), bem como no Plano de Atividades (PA) para o
ano agora em avaliação. Para a sua concretização e, no quadro de desenvolvimento das suas
atividades, tendo em vista o cumprimento da missão, teve como referência os objetivos
estratégicos e operacionais da ACT para 2016, definidos e aprovados, considerando as
responsabilidades e competências que lhe estão cometidas na respetiva lei orgânica. Tem ainda
presente as estratégias de consolidação orçamental e as medidas de política pública consagrada
na Lei n.º 7-B/20161, de 31 de março.
Relativamente aos aspetos conjunturais, com particular incidência na atividade da ACT em 2016,
refira-se o quadro de restrições financeiras, sem perder de vista a necessidade de continuidade
dos esforços empreendidos na modernização, na desburocratização e na racionalização de meios
e recursos.
Ao longo de todo o ano, tendo em conta a conjuntura restritiva, a ACT procurou assegurar o seu
papel na sociedade e garantir os compromissos internacionais relevantes para o seu domínio de
intervenção, apostando sempre na prestação de um serviço de qualidade e na satisfação dos
seus destinatários e parceiros.
A repercussão das medidas de austeridade de anos anteriores na própria ACT, traduziu-se,
assim, no desafio de assegurar a prestação de um serviço de qualidade com menos recursos,
facto que só foi possível com o envolvimento de todas as unidades orgânicas da ACT, através dos
respetivos profissionais, da sua mobilização orientada para o cumprimento dos objetivos e
1 Estabelece as grandes opções do plano para 2016 – 2019.
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projetos planeados, bem como para o incremento de sinergias entre as diversas áreas de
intervenção e de apoio.
O RA em apreço tem como objetivo, não só avaliar o cumprimento das ações previstas em
articulação com os objetivos estratégicos e operacionais definidos e aprovados, tendo em conta a
missão e atribuições da ACT, mas também, numa lógica de eficiência, eficácia e qualidade,
informar a tutela, os contribuintes, a própria organização e restante AP, sobre os recursos
humanos e financeiros aplicados, e sobre a forma como estes foram geridos.
Relatório de Atividades | 2016
14
1. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO
Visão
Consolidação da ACT como uma entidade pública de referência na promoção da segurança,
saúde e bem-estar no trabalho e da garantia de elevados padrões de cumprimento dos
normativos em matéria laboral, num quadro de uma globalização justa e de um desenvolvimento
sustentável, e de igualdade de oportunidades.
Missão
Promoção da melhoria das condições de trabalho, através da fiscalização do cumprimento das
normas em matéria laboral e o controlo do cumprimento da legislação relativa à segurança e
saúde no trabalho, bem como a promoção de políticas de prevenção dos riscos profissionais.
Valores
Quer a missão quer a visão estão alavancadas na prática de comportamentos internos que têm
sido a base da identidade coletiva da ACT e de todos os seus trabalhadores, de entre os quais
sobressaem referenciais de progresso civilizacional e de boa governação pública,
nomeadamente:
• O compromisso com a melhor resposta para as necessidades dos cidadãos e empresas em
matéria de relações laborais e promoção de Segurança e Saúde no Trabalho (SST);
• Uma atuação caraterizada pela imparcialidade, igualdade, lealdade e integridade;
• Promoção do diálogo como essência e metodologia para o respeito, promoção e aplicação
dos princípios e dos direitos fundamentais do trabalho;
• O conhecimento das necessidades atuais e futuras dos destinatários da nossa ação é o ponto
de partida para o bom desempenho da ACT;
• Trabalho de equipa para criação de sinergias para objetivos comuns e encontrar um
compromisso entre a pertinência, eficiência e eficácia;
Relatório de Atividades | 2016
15
• Motivação e valorização dos colaboradores.
Os princípios éticos que norteiam o exercício de funções na ACT são essencialmente os
seguintes:
• Independência
• Integridade
• Responsabilidade
• Transparência
• Objetividade
• Imparcialidade
Atribuições
As atribuições da ACT, abaixo descriminadas, encontram-se expressas, de forma detalhada no
art. 2º do Decreto Regulamentar n.º 47/2012, de 31 de julho:
• Fiscalizar o cumprimento das disposições legais, regulamentares e convencionais
respeitantes às relações de trabalho e à segurança e saúde no trabalho em todos os setores
da atividade económica, com exceção da administração pública;
• Promover ações de sensibilização e prestar informações com vista ao esclarecimento dos
sujeitos das relações laborais e das respetivas associações;
• Promover a execução das políticas públicas de segurança, saúde e bem-estar no trabalho;
• Apoiar as entidades públicas e privadas na identificação dos riscos profissionais, na aplicação
de medidas de prevenção e na organização de serviços de segurança, saúde e bem-estar no
trabalho;
• Difundir a informação e assegurar o tratamento técnico dos processos relativos ao sistema
internacional de alerta para a segurança e saúde dos trabalhadores, bem como a
representação nacional em instâncias internacionais;
• Prevenir e combater o trabalho infantil, em articulação com os diversos departamentos
governamentais.
Relatório de Atividades | 2016
16
Quadro 1- Síntese das áreas de intervenção da ACT
Áreas de atuação / Formas de intervenção
Promover Controlar Fiscalizar Participar /Colaborar
Gerir Processos/Coordenar
Comunicar, Informar e Sensibilizar
Apoiar organizações
Sindicais e Patronais
Rel
açõe
s La
bor
ais
Cumprimento das disposições legais regulamentares e convencionais
* * *
Relações laborais (incluindo trabalho de estrangeiros e trabalho de menores)
* * * * *
Contra-ordenações *
Seg
ura
nça
e S
aúde
no
Trab
alh
o
Conhecimentos científicos e técnicos sobre SST
* * * *
Políticas SST * * * *
Formação SST * * *
Sistema de prevenção de riscos profissionais
* *
Funcionamento dos serviços de Segurança e Saúde no Trabalho
* * *
Representação nacional do Sistema Internacional de alertas para SST
* * *
Sistema Industrial responsável * *
Rep
rese
nta
ções
Representação / Colaboração Internacional * *
Relatório de Atividades | 2016
17
Estrutura Organizacional
Nos termos da lei orgânica da ACT, integram a direção superior um Inspetor-Geral coadjuvado
por dois Subinspetores-gerais.
Tem ainda como órgão o Conselho Consultivo para a Promoção da SST.
A organização interna da ACT obedece a um modelo organizacional misto, assentando numa
estrutura hierarquizada no que respeita às áreas de gestão, conceção, apoio técnico, de
promoção da segurança e saúde no trabalho e de inspeção, e numa estrutura matricial
relativamente à área operativa, nomeadamente no que concerne ao desenvolvimento de
campanhas de sensibilização e promoção da saúde e segurança no trabalho.
A lei orgânica estabelece ainda o número máximo de diretores de serviços e de delegados.
Para além dos serviços centrais localizados em Lisboa, a ACT possui unidades orgânicas
desconcentradas/delegações dispersas pelo território continental, que prosseguem as atividades
de inspeção do trabalho e de promoção da segurança e saúde no trabalho. Esta estrutura
descentralizada, visa garantir a proximidade aos destinatários da sua ação.
Figura 1- Organograma da ACT
Relatório de Atividades | 2016
18
2. AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS
2.1.Quadro de Avaliação e Responsabilização
O artigo 15 da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro estabelece a obrigatoriedade da
autoavaliação integrar o relatório de atividades, evidenciando os resultados alcançados e os
desvios verificados, face aos objetivos anualmente fixados no QUAR.
2.1.1.Objetivos estratégicos e objetivos operacionais
O QUAR da ACT para 2016 teve em atenção os objetivos preconizados no Programa do XXI
Governo Constitucional, designadamente, melhorar a capacidade inspetiva e de atuação em
matéria laboral, nomeadamente, reforçando a ACT, por forma a que se aumente a capacidade de
regulação do mercado de trabalho por via do aumento da dissuasão dos incumprimentos das
normas laborais e, também, de verificação da sua conformidade.
Enquadrados pelos objetivos estratégicos:
• Promover a redução dos acidentes de trabalho,
• Reforçar o acompanhamento das situações de crise empresarial,
foram ainda definidos objetivos operacionais que permitiram a implementação de metodologias
de gestão orientadas para os resultados e a avaliação de desempenho através do QUAR.
O QUAR da ACT foi estruturado tendo por base quinze (15) objetivos operacionais - cinco de
Eficácia, cinco de Eficiência e cinco de Qualidade - mensurados por vinte e cinco (25)
indicadores.
No ponto seguinte apresenta-se a respetiva monitorização e avaliação, com os resultados
alcançados para cada indicador, enquadrados nos Objetivos operacionais, os desvios verificados
e as respetivas justificações sempre que o desvio se afigure significativo. O QUAR de 2016 e
respetiva execução constam no Anexo I.
Relatório de Atividades | 2016
19
2.1.2. Apreciação dos resultados alcançados
2.1.2.1.Objetivos Operacionais de Eficácia
Quadro 2- Monitorização do objetivo operacional 1
O objetivo operacional 1 foi atingido, com uma taxa de execução de 100%. A fonte de verificação
utilizada foi o Sistema de Informação Nacional de Ação Inspetiva da ACT (SINAI).
Quadro 3- Monitorização do objetivo operacional 2
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Promover a melhoria dos sistemas de gestão de SST das empresas, para diminuir número de acidentes de trabalho
Ind. 3 Nº de entidades abrangidas por ações inspetivas específicas direcionadas à avaliação dos sistemas de gestão de SST das empresas Peso 100%
5000 750 6000 5283 X
O objetivo operacional 2 atingiu uma taxa de execução de 100%. A fonte de verificação utilizada
foi, igualmente, o SINAI.
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Realizar ações para promoção das condições de trabalho dignas e seguras, priorizando o acompanhamento das entidades com acidentes de trabalho mortais e graves, bem como as com trabalhadores com doenças profissionais confirmadas
Ind. 1 Percentagem de entidades com acidentes de trabalho mortais e graves ocorridos no ano anterior, acompanhadas pela ACT no ano em curso Peso 50%
70% 10% 90% 55% X
Ind. 2 Número de ações realizadas pela ACT em empresas com trabalhadores com doenças profissionais confirmadas Peso 50%
150 30 200 235 X
Relatório de Atividades | 2016
20
Quadro 4- Monitorização do objetivo operacional 3
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Responder eficazmente às solicitações, no âmbito dos processos de autorização e certificação em matéria de segurança no trabalho
Ind. 4 Taxa de resposta aos pedidos de candidaturas à certificação profissional de técnicos e técnicos superiores de segurança do trabalho Peso 50%
75% 5% 90% 97% X
Ind. 5 Taxa de resposta aos pedidos de candidaturas à autorização para as atividades exercidas por empregador ou por trabalhador designado Peso 20%
70% 5% 85% 100% X
Ind. 6 Taxa de resposta aos pedidos de candidaturas à autorização e alteração de autorização para prestação de serviços externos de segurança no trabalho Peso 20%
70% 5% 85% 45% X
Ind. 7 Taxa de resposta aos pedidos de certificação de entidades formadoras Peso 10%
70% 5% 85% 85% X
O objetivo operacional 3 foi superado, sendo a taxa de execução de 110%. O desvio face à meta
estabelecida prendeu-se, sobretudo, com a conclusão de processos pendentes, o aumento do
número de técnicos afetos aos processos de autorização e a regularização da faturação. As
fontes de verificação utilizadas foram a base de dados da Divisão de Regulação de Entidades
Externas (DREE) e a aplicação informática Sistema de Informação dos Processos de Candidatura
para a Emissão de Certificados de Aptidão Profissional (SIPCAP).
Relatório de Atividades | 2016
21
Quadro 5- Monitorização do objetivo operacional 4
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Desenvolver eficazmente as atividades inerentes à sensibilização, ao apoio técnico e acompanhamento das entidades públicas e privadas na promoção da SST
Ind. 8 Número de eventos e instrumentos produzidos Peso 100%
150 50 250 856 X
O objetivo operacional 4 foi superado com uma taxa de execução de 428%. O desvio verificado
justifica-se pela existência de uma maior solicitação por parte das entidades externas, devido às
campanhas de sensibilização em curso, nomeadamente, o Regresso às Aulas, o Dia Nacional da
Segurança e Saúde no Trabalho, o REACH e junto da Administração Pública. A fonte de
verificação utilizada foi o SINAI.
Quadro 6- Monitorização do objetivo operacional 5
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Assegurar a eficaz contabilização dos movimentos bancários
Ind. 9 Migração dos saldos existentes nas 9 contas bancárias para o Gerfip Peso 100%
15 Dez 15 dias 28 Nov 0 X
O objetivo operacional 5 não foi atingido. Este objetivo pretendia assegurar a migração de todos
os movimentos bancários para o sistema de informação contabilística Gestão de Recursos
Financeiros em modo partilhado (GeRFIP). Contudo, e considerando os milhares de movimentos
bancários existentes nas contas da ACT, sediadas no Banco do Tesouro que funciona junto da
Agência de gestão da tesouraria e da dívida pública (IGCP), os quais têm de ser previamente
identificados por origem/tipologia, trata-se de uma tarefa que, pela sua dimensão e pela sua
complexidade, não é possível assegurar com os recursos humanos internos existentes. Assim, de
modo a tornar possível a sua realização foi desencadeado junto da Secretaria de Estado da
Administração e Emprego Público (SEAEP), a 13 de agosto de 2015, um pedido de autorização
prévio para a contratação de serviços para a elaboração de um caderno de encargos, no qual
fossem descriminadas as metodologias a adotar durante a realização dos trabalhos. Todavia, e
não obstante as inúmeras insistências da ACT, a SEAEP nunca emitiu despacho sobre o pedido
Relatório de Atividades | 2016
22
em causa. Face ao exposto, falta de parecer prévio, a ACT viu-se impossibilitada de lançar o
procedimento para a elaboração do caderno de encargos e, posteriormente, lançar o concurso
para a execução dos trabalhos, o que impossibilitou o cumprimento do objetivo.
2.1.2.2.Objetivos Operacionais de Eficiência
Quadro 7- Monitorização do objetivo operacional 6
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Responder com celeridade às solicitações de intervenção inspetiva, no âmbito do trabalho não declarado e irregular, da igualdade e não discriminação, do trabalho dos imigrantes e em situações de crise empresarial
Ind. 10 Grau de intervenção da ACT face a situações de crise empresarial Peso 50%
70% 10% 90% 79% X
Ind. 11 Grau de intervenção da ACT face a pedidos de intervenção relativamente a trabalho não declarado e irregular, igualdade e discriminação, bem como trabalho de imigrantes Peso 50%
70% 10% 90% 93% X
O objetivo operacional 6 foi superado, com uma taxa de execução de 108%. O desvio verificado
justifica-se pelo grande foco da atividade inspetiva quer na resposta a situações de crise
empresarial, quer na resposta a situações de trabalho não declarado e relativamente a grupos
vulneráveis, constituindo prioridade de intervenção e de resposta.
Relatório de Atividades | 2016
23
Quadro 8- Monitorização do objetivo operacional 7
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Promover a redução dos prazos de resposta no âmbito dos processos de autorização e certificação, em matéria de segurança no trabalho
Ind. 12 Redução dos tempos médios de resposta aos pedidos de autorização e alteração de autorização para a prestação de serviços externos (%) Peso 50%
15% 5% 25% 13% X
Ind. 13 Tempos médios de resposta da ACT em matéria de certificação de técnicos e técnicos superiores de SST (número de dias) Peso 50%
40 2 35 22 X
O objetivo operacional 7 foi superado com uma taxa de execução de 137%. A superação do
indicador 13 deveu-se sobretudo a uma maior celeridade no pagamento dos títulos profissionais
por parte dos requerentes, que antecede o seu envio. A fonte de verificação utilizada foi o SINAI.
Quadro 9- Monitorização do objetivo operacional 8
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Renovação Parque de Impressão da ACT
Ind. 14 Percentagem de impressoras substituídas Peso 100%
70% 10% 100% 0% X
O objetivo operacional 8 não foi atingido. Este projeto de substituição de impressoras ainda não
se iniciou, tendo em conta as características do procedimento concursal e do prazo de vigência
do contrato que será colocado a concurso, o processo encontra-se a aguardar autorização da
tutela, desde 11 de agosto de 2015.
Relatório de Atividades | 2016
24
Quadro 10- Monitorização do objetivo operacional 9
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Evolução da componente aplicacional dos postos de trabalho
Ind. 15 Percentagem de postos de trabalho dos serviços da ACT com a nova imagem padrão (baseada em Windows 10) instalada Peso 100%
70% 10% 100% 53% X
O objetivo operacional 9 teve uma taxa de execução de 66%, não tendo, consequentemente,
sido atingido. Este desvio resulta da impossibilidade de alocação de recursos humanos internos
para a prossecução do projeto e da ausência de dotação orçamental para a contratação de
serviços para a sua execução.
Por outro lado, o atraso na renovação do parque de estações de trabalho (desktops e portáteis)
condicionou o normal desenvolvimento do projeto. Existe igualmente a necessidade de garantir a
contratação de serviços externos para a concretização da migração dos sites que estão em falha,
dada a falta de disponibilidade de recursos humanos internos com know-how no processo.
Não existindo dotação orçamental para contratação dos serviços propostos e tendo-se esgotado
a possibilidade de desenvolvimento do mesmo recorrendo a técnicos de informática internos, a
concretização deste projeto ficou irremediavelmente comprometida.
Prevê-se que o mesmo seja retomado e concluído no primeiro semestre de 2017, com recursos
do Instituto de Informática, IP.
Quadro 11- Monitorização do objetivo operacional 10
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Garantir o tempo de resposta aos clientes internos nos prazos estabelecidos
Ind. 16 Tempo de resposta em dias, às solicitações de reembolso de despesas Peso 100%
16 1 14 14 X
Relatório de Atividades | 2016
25
O objetivo operacional 10 foi superado e está relacionado com o tempo de resposta a solicitações
administrativas internas, cuja monitorização é realizada através de mapas de controlo internos.
O objetivo teve uma taxa de execução de 107%.
2.1.2.3.Objetivos Operacionais de Qualidade
Quadro 12- Monitorização do objetivo operacional 11
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Promoção autoavaliação condições SST por parte das empresas
Ind. 17 Número de instrumentos de autoavaliação das condições SST disponibilizados na internet da ACT Peso 50%
1 0 2 1 X
Ind. 18 Nº entidades acompanhadas pela ACT com autoavaliação realizada Peso 50%
100 10 150 2754 X
O objetivo operacional 11 foi superado, tendo obtido uma taxa de execução de 1.302%. Esta
taxa deveu-se, em grande medida, ao indicador 18, dado que a ACT atribui grande enfoque à
avaliação de riscos.
Quadro 13- Monitorização do objetivo operacional 12
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Melhorar a representatividade institucional a nível europeu e internacional
Ind. 19 Garantir a execução das missões previstas, que decorrem das representatividades da ACT a nível europeu e internacional Peso 75%
90% 8% 100% 188,4% X
Ind. 20 Incrementar as relações de cooperação com os PALOP, nomeadamente através da preparação de instrumentos de cooperação bilateral Peso 25%
1 0 2 2 X
Relatório de Atividades | 2016
26
A ACT realizou a totalidade das 43 missões previstas (100%) para o ano de 2016. Para além
destas missões assegurou, ainda, mais 38 missões não programadas, mas que se inserem no
âmbito da representatividade formal da ACT. Se contabilizarmos todas as missões (81) a
execução corresponde a 188%.
Acresce que por motivos de substituição do Sr. IGT de Cabo Verde houve necessidade de
renegociar um novo instrumento que aguarda aprovação do GEP. O objetivo operacional 12 foi,
assim, superado com uma taxa de execução de 194%.
Quadro 14- Monitorização do objetivo operacional 13
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Melhorar a prestação de apoio ao utilizador
Ind. 21 Número de manuais do utilizador disponibilizados na Área de Apoio ao Utilizador da ACT na intranet, na ACTintra Peso 100%
16 1 20 101 X
O objetivo operacional 13 teve uma taxa de execução de 594%. A meta apresenta um desvio
positivo uma vez que se aproveitou a dinâmica inerente à prossecução do objetivo e compilaram-
se todos os manuais de apoio ao utilizador, das diferentes soluções, num único repositório. Neste
repositório encontram-se manuais novos e manuais já existentes. Com esta medida procurou-se
facilitar o acesso à informação, potenciando igualmente uma maior autonomia por parte dos
utilizadores na interação com os sistemas de informação.
Quadro 15- Monitorização do objetivo operacional 14
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Melhorar o sistema de controlo interno
Ind. 22 Elaboração do manual de mobilidades Peso 40%
Novembro 1 mês Agosto 29-nov X
Ind. 23 Elaboração do manual de formação Peso 30%
Novembro 1 mês Agosto 13-dez X
Ind. 24 Elaboração do manual de procedimento para assegurar a gestão do imobilizado Peso 30%
30-out 2 semanas 30-set 20-out X
Relatório de Atividades | 2016
27
O objetivo operacional 14 foi atingido, correspondendo a taxa de execução a 100%. A elaboração
dos 3 manuais decorreu dentro dos prazos previstos.
Quadro 16- Monitorização do objetivo operacional 15
Objetivo operacional Indicadores Meta Tolerância Valor
Crítico Resultado Classificação
Atingiu Superou Não atingiu
Promover seminários e workshops no âmbito das atribuições da ACT
Ind. 25 Nº de eventos de projeção pública das atividades da ACT Peso 100%
12 1 14 17 X
O objetivo operacional 15 teve uma taxa de execução de 131% na medida em que foram
realizados mais eventos do que os que estavam previstos, muitos deles no âmbito das
comemorações do Centenário da Inspeção do Trabalho.
2.1.3. Meios disponíveis
No que refere aos meios disponíveis, apresentam-se, de seguida, quadros e gráficos
comparativos do planeamento e da execução, nas áreas de Recursos Humanos e Financeira.
Aplicando a regra definida pelo Conselho Coordenador de Avaliação de Serviços (CCAS), no que
respeita aos recursos humanos, o número de pontos executados consubstancia-se num desvio
total negativo de 1.484 pontos.
Quadro 17- Recursos Humanos Pontos planeados/pontos executados por categorias
Recursos Humanos Pontuação Pontos Planeados
Pontos executados Desvio
Direção Superior 20 60 54 -10
Direção Intermédia 16 656 608 -7
Inspetor Superior+Inspetor Técnico 12 4.104 3.321 -19
Técnico Superior 12 2.844 2.585 -9
Especialista Informática 12 48 33 -31
Coordenador Informática 12 12 12 0
Técnico Informática 8 80 45 -44
Relatório de Atividades | 2016
28
Recursos Humanos Pontuação Pontos Planeados
Pontos executados Desvio
Coordenador Técnico 9 9 9 0
Assistente Técnico 8 1.656 1.333 -20
Assistente Operacional 5 200 185 -8
TOTAL 114 9.669 8.185 -15
Gráfico 1- Recursos humanos pontos planeados/pontos executados
Gráfico 2- Recursos humanos pontos planeados/pontos executados por categorias
A gestão criteriosa dos recursos financeiros traduziu-se numa utilização muito próxima do
orçamento estimado para 2016, com uma taxa de execução de 91,63%.
9 669
8185
7 0007 5008 0008 5009 0009 500
10 000
Planeado Executado
185
1333
9
45
12
33
2585
3321
608
54
200
1 656
9
80
12
48
2 844
4 104
656
60
Assistente Operacional
Assistente Técnico
Coordenador Técnico
Técnico informática
Coordenador de Informática
Especialista de Informática
Técnico Superior
Inspetor+Inspetor Técnico
Direção Intermédia
Direção Superior
Planeado Executado
Relatório de Atividades | 2016
29
Quadro 18- Orçamento de funcionamento e investimento
Orçamento Estimado Executado
Funcionamento 32.183.737€ 29.707.553,39€
Investimento 703.575€ 425.942,63€
Gráfico 3- Recursos financeiros - Execução orçamental de funcionamento
No que concerne à execução orçamental de funcionamento, o orçamento estimado foi de
32.183.737 € e o orçamento executado de 29.707.553,39 €.
2.2.Apreciação dos serviços por parte dos utilizadores
Em 2016, a ACT procedeu à avaliação do grau de satisfação dos seus trabalhadores e dos
clientes dos serviços de atendimento, cidadãos e empresas, bem como do cliente da página
eletrónica da ACT.
Para o efeito, foram utilizados os modelos de questionário constantes do “Relatório do Inquérito
à satisfação dos clientes e dos trabalhadores da ACT” (Anexo II).
A aplicação dos questionários decorreu no período compreendido entre 31 de outubro e 14 de
novembro de 2016, tendo sido prolongada, no caso dos inquéritos internos2, a data até ao dia 21
de novembro.
O inquérito à satisfação permite obter informação essencial para o desenvolvimento das
atividades da ACT numa perspetiva de melhoria contínua dos serviços.
2 No Centro Local do Grande Porto o inquérito decorreu no período de 14 de novembro a 31 de novembro e na Unidade de Apoio ao Centro Local do Mondego no período de 20 a 30 de dezembro.
32.183.73729.707.553,39
05 000 000
10 000 00015 000 00020 000 00025 000 00030 000 00035 000 000
Estimado Executado
Relatório de Atividades | 2016
30
2.2.1. Inquérito de satisfação ao cliente externo e ao utilizador da página eletrónica da ACT
2.2.1.1.Caracterização do estudo
À semelhança de anos anteriores, a ACT promoveu a realização de dois questionários de
avaliação da satisfação do cliente externo:
• Clientes que procuram os serviços para obtenção de informações e apresentação formal de queixas e denúncias;
• Clientes utilizadores da página de internet.
Através deste estudo, pretendeu-se obter um acervo de informação relevante que suporte a
tomada de decisões na área específica de avaliação dos serviços prestados.
A população-alvo dos questionários aplicados ao cliente dos serviços desconcentrados são as
empresas e os cidadãos empregados. O cálculo da amostra teve por base a população
empregada, de acordo com os dados disponíveis mais recentes, para uma amostra estratificada,
proporcionalmente, por municípios (Censos 2011, INE). Este método visou a obtenção de uma
amostra representativa composta por 2.000 respondentes que, durante o período de aplicação
dos questionários, procurassem a ACT através dos seus vários serviços de atendimento
presencial, para um erro máximo de 5% e um intervalo de confiança de 95%.
Os questionários, de autopreenchimento, foram disponibilizados em suporte papel aos cidadãos
empregados e representantes das empresas que se dirigiram às instalações da ACT.
O questionário Web, de aplicação online e disponibilizado no site da ACT, procurou aferir,
sobretudo, a satisfação do cliente com o conteúdo da página e perceber eventuais necessidades
de melhoria.
A metodologia adotada para o tratamento do inquérito consistiu na análise estatística das
respostas, com o apuramento das médias aritméticas simples dos resultados obtidos nos vários
grupos de questões, numa escala de 1 a 5, em que 1 representa “Muito Insatisfeito” e 5 “Muito
Satisfeito”.
Relatório de Atividades | 2016
31
Foram recebidos 1.593 questionários em papel nos serviços da ACT e 566 3 questionários
referentes à apreciação do site4.
2.2.1.2.Resultado do estudo de avaliação da satisfação dos clientes da ACT
Gráfico 4- Avaliação média da satisfação
O índice de satisfação global com a prestação de serviços da ACT registou uma substancial
subida relativamente ao ano de 2015, estabelecendo-se nos 4,2, numa escala de 1 a 5, o que
representa uma avaliação francamente positiva por parte dos clientes externos e um crescimento
de 16,7%.
Este índice resulta da média aritmética das avaliações atribuídas pelos cidadãos e pelas
empresas, excluindo as respostas com valor 0, subjacentes às respostas dos inquiridos que
responderam que não sabem ou não quiseram responder. Por outro lado, verifica-se que o grau
de satisfação por parte das empresas apresenta-se ligeiramente superior ao grau de satisfação
dos cidadãos. O diferencial entre ambos os tipos de clientes é consideravelmente inferior (0,1)
ao do ano de 2015 (0,5).
3 95 utilizadores responderam ao questionário disponibilizado na página e 471 pessoas responderam presencialmente em alguns serviços desconcentrados 4 Durante o período registaram-se 374.887 visualizações
3,3
3,5
3,0
3,6
3,3
3,8
4,2
4,2
4,3
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0
Global
Cliente Empregado
Empresas
2016
2015
2014
Relatório de Atividades | 2016
32
Quadro 19- Avaliação média da satisfação por indicadores e identificação de
intervenções prioritárias
Cidadão Empresa 2015 Cidadão Empresa 2016 Δ%
Imagem da ACT
Cortesia do funcionário 4,4 4,7 4,6 4,6 4,7 4,6 0%
Autonomia e flexibilidade do funcionário 4,2 4,5 4,3 4,5 4,6 4,5 5%
Contributo do serviço prestado para a resolução da questão 4,2 4,3 4,3 4,4 4,6 4,4 3%
Envolvimento e participação
Possibilidade de sugerir melhorias 3,0 3,6 3,3 4,3 4,3 4,2 27%
Disponibilidade de meios variados para sugestões/reclamações 3,3 3,7 3,5 4,3 4,4 4,3 22%
Acessibilidade à informação
Localização do serviço 3,9 4,0 3,9 4,2 4,2 4,1 5%
Facilidade de estacionamento 3,3 3,4 3,3 3,5 3,5 3,5 5%
Acessibilidade para deficientes e carrinhos de bebés 2,9 3,2 3,1 3,5 3,6 3,5 11%
Horário de atendimento 3,9 4,1 4,0 4,1 4,2 4,1 4%
Informação disponível no local 3,8 3,9 3,8 4,3 4,4 4,3 12%
Linha de informativo telefónico 2,9 3,5 3,2 4,1 4,3 4,2 30%
Clareza dos formulários 3,1 3,5 3,3 4,2 4,2 4,2 29%
Esclarecimento de dúvidas por e-mail 2,4 3,2 2,8 4.1 4,3 4,1 48%
Informação disponível na internet 2,7 3,0 2,9 4,2 4,2 4,2 43%
Pagamentos online 1,9 2,6 2,2 4,2 4,2 4,2 89%
Pagamentos por multibanco 1,8 2,4 2,1 4,2 4,3 4,2 101%
Informativo telefónico
Horário de atendimento 2,8 3,5 3,1 4,1 4,2 4,1 33%
Tempo de espera 2,6 3,1 2,9 4,0 4,1 4,0 39%
Cortesia do funcionário 3,0 3,7 3,3 4,3 4,4 4,3 31%
Utilidade da informação prestada 2,9 3,7 3,3 4,3 4,3 4,3 30%
Serviço prestado
Satisfação global 4,1 4,5 4,3 4,4 4,4 4,4 3%
Clareza da informação prestada 4,1 4,4 4,3 4,5 4,5 4,4 3%
Qualidade dos esclarecimentos telefónicos 2,8 3,4 3,1 4,3 4,4 4,3 38%
Qualidade dos esclarecimentos presenciais 4,0 4,5 4,2 4,5 4,6 4,5 7%
Tempo de resposta 3,5 4,0 3,8 4,3 4,5 4,3 14%
Resposta às reclamações 2,8 2,9 2,8 4,1 4,4 4,2 49%
Relatório de Atividades | 2016
33
As questões que refletem a Imagem da ACT e o Serviço prestado aparecem como as avaliações
mais elevadas, nomeadamente, a cortesia, a autonomia e a flexibilidade do funcionário; o
contributo do serviço prestado para a resolução das questões; a clareza da informação prestada
e a qualidade dos esclarecimentos presenciais;
A facilidade de estacionamento e a acessibilidade para deficientes e carrinhos de bebés, reúnem
os aspetos que menos contribuem para a satisfação do cliente externo, embora com pouca
relevância qualitativa. Estes são casos que poderão indicar a necessidade de algumas
intervenções, para melhorar a qualidade do serviço prestado pela ACT;
O nível de satisfação dos representantes das empresas apresenta-se superior ou igual ao dos
cidadãos, em todos os indicadores avaliados;
Em termos de comparação homóloga com o ano de 2015 verifica-se um maior acréscimo nos
indicadores associados à acessibilidade de informação de que são exemplo os pagamentos por
multibanco e online, mas também em alguns indicadores relacionados com o envolvimento e
participação e informativo telefónico. Em muitas destas situações passa-se de apreciações
qualitativas de Insatisfeito para Satisfeito ou de Pouco Satisfeito para Satisfeito.
2.2.1.3. Resultado do estudo de avaliação da satisfação dos utilizadores da
página eletrónica da ACT
Quadro 20- Avaliação média da satisfação por parâmetros
O resultado médio final obtido em cada parâmetro resultou numa avaliação global de 4,0, logo
“Satisfeito”, revelando uma subida de 5,3% relativamente ao ano de 2015.
Das quatro dimensões avaliadas, a utilidade das ferramentas práticas disponibilizadas, tais como
fichas de segurança, listas de verificação, manuais, entre outras, bem como o conteúdo da
página, a facilidade de acesso à informação e a qualidade das respostas às perguntas frequentes,
todas satisfazem o cliente na consulta à página eletrónica da ACT.
Página na internet Conteúdo
Facilidade de acesso à informação
Utilidade das ferramentas práticas
disponibilizadas
Qualidade das respostas às perguntas
frequentes
4,0 4,0 4,0 4,0 4,0
Relatório de Atividades | 2016
34
Cerca de 72% dos inquiridos tem opinião favorável sobre a página da internet, registando
apenas um ligeiro decréscimo de 4,3%, comparativamente ao ano de 2015. Este resultado revela
que o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, no sentido de tornar a página da ACT mais
amigável e intuitiva ao utilizador, tem sido bem-sucedido, mantendo a satisfação do utilizador
praticamente inalterável.
A consulta de informação continua a ser o principal motivo de visita à página da internet da ACT.
Pese embora uma grande maioria identifique exclusivamente este item, um décimo dos
inquiridos refere também o uso da página para efetuar queixas e denúncias. Não obstante, cerca
de 16,7% dos inquiridos não possuem uma opinião formulada sobre a página da internet.
66,7%, também avaliou positivamente a qualidade das respostas às perguntas frequentes
disponíveis, mantendo-se num valor praticamente igual ao ano de 2015.
2.2.2.Inquérito de satisfação aos trabalhadores
2.2.2.1.Caracterização do estudo
À semelhança de anos anteriores, em 2016, a ACT promoveu a realização de um estudo de
avaliação da satisfação dos trabalhadores através de questionário estruturado disponibilizado via
intranet e abordando 4 parâmetros de avaliação com preenchimento direto pelo respondente:
• Satisfação geral com a ACT;
• Satisfação com a gestão e o sistema de gestão;
• Satisfação com as condições de trabalho;
• Satisfação com envolvimento, participação e relações interpessoais.
Os critérios de avaliação foram previamente definidos tendo sido cada parâmetro avaliado pelos
trabalhadores e dirigentes segundo uma escala de pontuação de 1 a 5, em que 1 corresponde a
“Muito Insatisfeito” e 5 a “Muito Satisfeito”.
No total, foram preenchidos 396 questionários, num universo de 833 trabalhadores, o que
representa uma taxa de resposta de 47,5%. Trata-se de uma amostra representada por
trabalhadores de todos os serviços da ACT, quer os serviços centrais quer os serviços
desconcentrados.
Relatório de Atividades | 2016
35
2.2.2.2.Resultados do estudo de avaliação da satisfação dos trabalhadores
Gráfico 5- Evolução da avaliação média anual
A satisfação global com a ACT em 2016 manifestou-se em 3,6 a que corresponde a classificação
de “Satisfeito”, sequente da média aritmética dos resultados obtidos pelas avaliações atribuídas
em cada unidade orgânica.
Não se pode realizar uma comparação com os anos transatos porque os níveis de resposta este
ano são diferentes.
Gráfico 6- Avaliação média da satisfação interna por parâmetros e por serviço
De uma forma geral, em termos de valores, as avaliações dos parâmetros em análise não sofrem
alterações significativas no posicionamento face ao índice de satisfação global, importando, no
entanto, destacar os seguintes aspetos:
2,5 2,5
2,3
2,42,4
3,6
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
2011 2012 2013 2014 2015 2016
Relatório de Atividades | 2016
36
• É quanto ao nível da satisfação geral com a ACT; e do envolvimento, participação e relações
interpessoais que a ACT é melhor avaliada;
• Opostamente, a pontuação mais baixa, refere-se à satisfação com a gestão e o sistema de
gestão; e com as condições de trabalho.
Se, por um lado, os serviços centrais atribuíram melhor classificação à satisfação com as
condições de trabalho, por outro lado, os serviços desconcentrados avaliaram melhor a
satisfação geral com a ACT.
2.3.Avaliação do Sistema de Controlo Interno
Na área da gestão progrediram as operações e procedimentos com o objetivo de obtenção de
ganhos de eficiência e eficácia e de qualidade do controlo interno. Prosseguiu a adoção de uma
organização de trabalho que garantiu a monitorização e controlo das atividades críticas apoiada
pelas seguintes aplicações informáticas:
• Documentum – Sistema de Gestão documental;
• SIC – Sistema de Informação Contabilística;
• SSD – Sistema de Suporte à Decisão disponibilizando dados pormenorizados para análises relacionadas com os recursos humanos e financeiros;
• SIGO - Sistema de Informação de Gestão Orçamental;
• Gerfip - Gestão de recursos financeiros;
• SRH – Sistema de Gestão de Recursos Humanos;
• Chronus - Sistema de registo assiduidade.
No âmbito do controlo das atividades desenvolvidas são utilizadas aplicações específicas:
• SINAI - Sistema de Informação Nacional de Ação Inspetiva;
• SIPCAP – Sistema de Informação dos Processos de Candidatura para Emissão de Certificados de Aptidão Profissional;
• Bases de dados internas para controlo de atividades específicas.
Relatório de Atividades | 2016
37
No Anexo III apresenta-se o mapa “Sistema de Controlo Interno” (SCI) devidamente preenchido.
2.4.Medidas desenvolvidas para reforço do desempenho
As políticas preconizadas no Programa do XXI Governo Constitucional atuaram como linha
condutora na estruturação do QUAR 2016 e na definição de medidas a desenvolver para uma
adequada resposta às efetivas necessidades dos cidadãos e empresas.
É com este objetivo presente que a ACT tem procurado implementar medidas que promovam um
serviço de qualidade, quer nas suas áreas de intervenção prioritárias, quer nas áreas de apoio à
sua atuação.
2.4.1.Áreas de Apoio
As áreas de apoio articulam a estrutura através de atividades de gestão, nomeadamente
financeira, recursos humanos, sistemas de informação, relações internacionais, análises jurídicas
e divulgação e comunicação, sendo transversais a toda a estrutura da ACT.
No âmbito das áreas de apoio, as ações desenvolvidas objetivaram, no essencial:
• Dinamizar a atividade do Centro de Documentação através da organização regular de
apresentações públicas de publicações relevantes no domínio das relações e condições de
trabalho e da promoção da reflexão, do debate e da partilha de ideias, procurando atrair
para este espaço novos públicos e atividades;
• Criar um serviço de apoio à pesquisa bibliográfica dirigido ao cliente interno;
• Reforçar a notoriedade da ACT, através da existência de uma dinâmica nacional presente nas
atividades relacionadas com as comemorações do Centenário da inspeção do trabalho;
• Simplificar os procedimentos inerentes à autorização e processamento de Ajudas de Custo,
viagens e alojamento, no âmbito do respetivo acordo-quadro.
• Reorganizar os recursos humanos e afetar um novo elemento permitiu dotar a Divisão de
Relações Internacionais (DRI) de uma nova dinâmica, quer a nível interno (atividade
Relatório de Atividades | 2016
38
corrente e acolhimentos, etc.) como a nível externo, permitindo uma maior especialização no
acompanhamento das várias cooperações e uma melhor articulação com os serviços,
nomeadamente a Direção de Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva (DSAAI) e a Direção de
Serviços para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho (DSPSST);
• Apostar no incremento do recurso aos meios tecnológicos para apoio ao exercício das suas
atividades, na simplificação de procedimentos e no aperfeiçoamento dos métodos de
trabalho;
• Apostar na melhoria, na recolha e na análise da informação com vista à produção de
pareceres que consubstanciem um efetivo apoio à decisão, bem como na desmaterialização
de processos;
• Dinamizar o trabalho partilhado e de articulação entre unidades orgânicas;
• Desenvolver medidas para otimização dos recursos (desenho e melhoria de processos, bases
de dados, criação de modelos digitais de diversos instrumentos de trabalho, relatórios
modelo, e utilização das potencialidades da informação já constante nas bases de dados da
ACT), para complementar, automatizar e potenciar a sua atuação;
• Desmaterializar processos através da criação de uma aplicação informática para a gestão dos
processos internos da Divisão de Auditoria e Assuntos Jurídicos (DAAJ), da criação de um
arquivo digital e da criação de “checklist’s” em formato digital para a realização das
Auditorias internas que tem tido a seu cargo;
• Implementar medidas de controlo interno ao nível do imobilizado com a criação do manual
de gestão do imobilizado no Gerfip;
• Reorganizar os processos da Tesouraria COL de modo a permitir uma maior eficácia e
eficiência na instrução dos mesmos, o que permitiu reduzir a pendência de processos até ao
final do ano 2016;
• Elaborar o Projeto de Centro de Continuidade de Negócio para a ACT;
Relatório de Atividades | 2016
39
• Elaborar o Manual de Procedimentos para equipa Service Desk: Procedimentos Gestão
Contas de Utilizador; Gestão de Permissões nas Pastas Pessoais e Pastas Comuns; Gestão de
Perfis nas Aplicações da RAFE; e Gestão de Perfis no SINAI;
• Elaborar o Caderno de Encargos para um novo ERP para a ACT, na componente relacionada
com a atividade inspetiva;
• Criar sinergias para um aumento da eficácia e eficiência do serviço através da fusão de duas
áreas na DFRH (abonos e pessoal).
2.4.2.Áreas Nucleares
No âmbito das políticas preconizadas pelos sucessivos governos tendentes ao reforço das
medidas de racionalização, modernização, capacitação e celeridade de resposta por parte da
Administração Pública, a ACT tem procurado implementar medidas que espelhem este esforço
em todas as suas áreas de intervenção e desde logo no reforço dos indicadores de desempenho
ao nível do QUAR de 2016.
Neste contexto, foram adotadas ações, que serão referidas em detalhe nos pontos 3.1 e 3.2 do
presente relatório e que pretenderam resumidamente:
• Reforçar os canais de comunicação com os utentes;
• Diminuir os tempos de resposta aos utentes;
• Fornecer ou tornar disponível informação, serviços ou produtos, por meio eletrónico (TIC);
• Reforçar a criação e a difusão de conteúdos online, desmaterializando a relação com os utentes;
• Harmonizar a informação prestada internamente e externamente;
• Reforçar os mecanismos de gestão;
• Reforçar as competências dos trabalhadores;
• Uniformizar os procedimentos e harmonizar a informação prestada na área inspetiva pela elaboração de documentos de suporte, nomeadamente ofícios-circulares;
• Investir na produção de mais e melhores instrumentos de informação aos utentes;
Relatório de Atividades | 2016
40
• Criar, atualizar e difundir conteúdos sobre legislação, relações laborais e segurança e saúde no trabalho “online”, direcionados aos cidadãos e empresas, nomeadamente perguntas frequentes e guias práticos;
• Restruturar os meios de comunicação, reforçando a linha única nacional de atendimento telefónico, otimizando para o efeito os recursos existentes;
• Apostar noutros meios de comunicação e informação, investindo no esclarecimento de dúvidas através das redes sociais “facebook”, “instagram”, “twiter” e “Youtube” e realização de vídeos, otimizando para o efeito os recursos existentes;
• Investir na criação e atualização de instrumentos de apoio ao serviço informativo de modo a promover a harmonização da informação prestada pela ACT, nos canais de comunicação.
2.5.Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no plano nacional e internacional
O desempenho ao nível internacional e nacional é dificilmente comparável face à diversidade de
modelos ao nível europeu. A título exemplificativo refira-se que os organismos congéneres,
espanhol e francês, não integram nas suas atribuições a vertente inspetiva, apostando na
atividade de estudos, investigação e de formação o que implica, entre muitos outros aspetos,
uma elevada especialização técnica e de suporte laboratorial.
A ACT é um serviço central da administração direta do Estado, dotado de autonomia
administrativa que tem por missão a promoção da melhoria das condições de trabalho, através
da fiscalização do cumprimento das normas em matéria laboral e o controlo do cumprimento da
legislação relativa à segurança e saúde no trabalho, bem como a promoção de políticas de
prevenção dos riscos profissionais no âmbito das relações laborais privadas.
Em linha com o núcleo fundamental das atribuições da ACT, destacam-se, dentro dos seus
serviços centrais:
• A DSAAI à qual compete, entre outras, programar, planear, implementar e participar na
realização de ações inspetivas, temáticas ou sectoriais, de âmbito nacional ou regional,
realizando visitas e aplicando os procedimentos próprios do exercício da atividade inspetiva;
• A DSPSST à qual compete, entre muitas outras, propor e elaborar programas e projetos de
ação no domínio da promoção das condições de segurança e saúde no trabalho, com vista a
assegurar a sua integração na elaboração do plano anual de atividades da ACT.
Relatório de Atividades | 2016
41
A especificidade da missão da ACT não é comparável com os restantes serviços inspetivos
existentes na administração pública vocacionados para o sistema de auditoria e controlo interno
do Estado.
A ACT enquadra-se num modelo de inspeção do trabalho de tipo generalista em que, para além
da segurança e saúde no trabalho, a competência abrange o domínio das condições gerais do
trabalho e da organização do trabalho, modelo em que se incluem outros países da Europa como
a Espanha, França, Luxemburgo, Itália e Grécia. Difere este modelo do seguido pelos países do
norte da Europa, de caráter especialista, caracterizado por se consagrar quase exclusivamente
ao domínio da segurança e saúde no trabalho.
Comparativamente, e de acordo com o último relatório de atividades da ACT e da Inspección de
Trabajo y Seguridad Social (ITSS) de Espanha publicados e disponibilizados nos respetivos sites
podem ser estabelecidas as seguintes considerações:
Quadro 21- Relatório de atividades (Comparativo de inspeções do trabalho, do ano de
2015)
Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT)
Inspección de Trabajo y Seguridad Social (ITSS) Observações
Abrange o domínio das relações de trabalho e o da segurança e saúde no trabalho.
Abrange o domínio das relações de trabalho e o da segurança e saúde no trabalho.
Visa o setor privado Visa o setor público e privado Exclui o setor militar e nuclear. Exclui o setor militar e nuclear Em Espanha abrange radiações. Quanto ao n.º de empresas abrangido, em Portugal é de 1.127.317
Quanto ao n.º de empresas abrangido, em Espanha é de 1.286.565
Quanto ao n.º total de trabalhadores, em Portugal é de 4.548,7
Quanto ao n.º total de trabalhadores, em Espanha é de 14.773.5
Quanto ao n.º de inspetores em Portugal – há 307
Quanto ao n.º de inspetores em Espanha - há 1800
Em Espanha há 1.800 inspetores, (960 inspetores e 840 subinspetores)
Quanto ao n.º total de visitas, em Portugal houve 39.306 visitas
Quanto ao n.º total de visitas, em Espanha houve 305.256
Infrações - 87.068 Infrações – 9.192
Em conformidade, da recolha de dados do Relatório de Atividades, entre a Autoridade para as
Condições do Trabalho de Portugal e o Relatório da Inspección de Trabajo y Seguridad Social, do
ano de 2015, verifica-se a possibilidade de comparação com o desempenho de serviços idênticos
no plano internacional, uma vez que se encontram dentro do mesmo padrão de comparação
enquanto inspeções do trabalho de tipo generalista.
Relatório de Atividades | 2016
42
Quanto à autoavaliação dos serviços, nos termos e para os efeitos do n.º 2 do art.º 15.º da Lei
n.º66-B/2007, de 28 de dezembro, resultam os seguintes índices quanto à atividade
desenvolvida, quer se atenda ao número de empresas a acompanhar, ao número de
trabalhadores abrangidos ou ao número de visitas inspetivas, conforme se enuncia nos quadros
seguintes:
Quadro 22- Quanto ao n.º de empresas, por inspetor
Países / Variação Inspetores
Empresas
Total Por Inspetor
Portugal 307 1.127.317 3.672,0
Espanha 1.800 1.286.565 714,7
Quadro 23- Quanto ao n.º de trabalhadores, por inspetor
Países / Variação Inspetores Trabalhadores
Total Por Inspetor
Portugal 307 4.548.700 14.816
Espanha 1.800 14.773.500 8.207
Quadro 24- Quanto ao n.º de visitas, por inspetor
Países / Variação Inspetores
Visitas
Total Por Inspetor
Portugal 307 39.306 128.03
Espanha 1.800 305.256 169.58
As tarefas respeitantes às áreas de competência dos organismos congéneres europeus que
asseguram a promoção da segurança e saúde no trabalho têm concretizações muito diversas. A
título exemplificativo refira-se que os organismos congéneres espanhol e francês não integram
nas suas atribuições a vertente inspetiva, apostando na atividade de estudos e investigação o
que implica, entre muitos outros aspetos, uma elevada especialização técnica e de suporte
laboratorial.
Relatório de Atividades | 2016
43
Destaca-se assim, na área da Segurança e Saúde no Trabalho (SST) ou da Prevenção de Riscos
Profissionais um maior pendor no âmbito dos processos de autorização administrativa da ACT
nos domínios, essencialmente, da autorização dos serviços externos de segurança no trabalho e
certificação de profissionais (generalistas) do que interventor e técnico, comparativamente com
os exemplos espanhol e francês que têm essas áreas menos reguladas mas mais direcionadas e
especializadas na ação em concreto. Existe assim nas atribuições da ACT, um maior ênfase na
“promoção da ação” ao passo que, em ambos os organismos a aposta está na “ação própria
efetiva”, que é suportada quer na dimensão humana, recursos materiais, quer ainda na
qualificação específica e elevada dos profissionais.
A nível nacional não existem organismos congéneres à área da Prevenção. A ACT, além dos
Serviços Centrais, tem 32 serviços desconcentrados a nível nacional, dos quais 18 estão dotados
com técnicos superiores que exercem a sua atividade na promoção da segurança e saúde no
trabalho junto de entidades, públicas ou privadas que a nível local desenvolvem alguma ou
algumas das competências especializadas relevantes para a SST, associações representativas de
empregadores e de trabalhadores, bem como das empresas que nisso demonstrem interesse,
tendo em conta as características geográficas e socioeconómicas das regiões onde se inserem.
Ao nível dos Serviços Centrais, a área da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho, além da
atividade de tramitação de autorização administrativa, de ações de informação e sensibilização,
de apoio técnico e/ou financeiro a projetos promovidos por entidades externas desenvolve,
também, atividades de conceção e de planificação da ACT na dinamização da ação da rede
nacional de prevenção de riscos profissionais, atividades de regulação dos serviços de segurança
no trabalho e de atividade formativa de SST, bem como atividades ao nível da realização das
ações de informação e de sensibilização.
Relatório de Atividades | 2016
44
3. SÍNTESE DA REALIZAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES E OUTRAS
ATIVIDADES DE RELEVO
3.1.Diálogo Social
O diálogo social é um instrumento fundamental para promover a melhoria das condições do
trabalho, por isso, é uma componente essencial no desenvolvimento da missão da ACT.
Em termos orgânicos, a ACT possui o Conselho Consultivo para a Promoção da Segurança e
Saúde no Trabalho, um órgão colegial de representação tripartida, o qual emite pareceres em
matéria de segurança e saúde no trabalho sobre os diversos instrumentos de gestão da ACT.
Este Conselho realizou 9 reuniões em 2016.
Além desta representação orgânica, face à importância que o diálogo social assume, a ACT tem
procurado promover o envolvimento dos parceiros sociais em inúmeras atividades que
desenvolve.
Merecem particular destaque o envolvimento regular dos parceiros sociais a nível dos serviços
centrais:
• nas Campanhas promovidas pela ACT, quer no âmbito da segurança e saúde, quer no
âmbito do trabalho não declarado - em 2014 -, tendo sido realizadas neste âmbito, entre
2015 e 2016, 85 reuniões com parceiros sociais;
• nos grupos dinamizados pela ACT para resolução de questões específicas de
determinados setores de atividade, como sejam a construção civil, pesca e agricultura, e
segurança privada que realizaram 18 reuniões entre 2015 e 2016.
Também merecem evidência, pelo elevado número de parceiros sociais envolvidos:
• a Campanha de Prevenção de Riscos Profissionais em Máquinas e Equipamentos de
Trabalho – 18 parceiros, em 2016;
• a Campanha de Segurança e Saúde no Trabalho da Condução Automóvel Profissional –
10 parceiros, em 2016;
• o grupo de diálogo setorial da Construção Civil - 5 parceiros, em 2015 e 4 em 2016;
• o grupo de diálogo setorial das Pescas – 11 parceiros, em 2015 e 13 em 2016.
Relatório de Atividades | 2016
45
A todas estas reuniões somar-se-ão todas aquelas realizadas pelos serviços desconcentrados,
nomeadamente, as que resultam do decorrer normal dos processos inspetivos.
Quadro 25 – Reuniões com Parceiros
Âmbito Temática 2015 2016 Total Total Total
Pessoas Parceiros Reuniões Pessoas Parceiros Reuniões Pessoas Parceiros Reuniões
Campanhas
Campanha de Prevenção de Riscos Profissionais em Máquinas e Equipamentos de Trabalho
37 32 6 29 18 2 66 50 8
Condução Automóvel Profissional 27 21 11 16 10 2 43 21 13
Segurança e Saúde para trabalhadores temporários - - - 7 7 4 7 7 4
Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho - - - 1108 26 60 1108 26 60
Grupo de Trabalho
Máquinas - Folheto de trabalhador Habilitado
7 5 3 - - -
7 5 3
Máquinas - Folheto Local de Trabalho Bem Concebido
2 1 2 - - -
2 1 2
Máquinas - Folheto Máquina Segura
7 4 1 - - -
7 4 1
Máquinas - Folheto Equipamento bem adaptado
8 4 1 - - -
8 4 1
Máquinas - Folheto Equipamento verificado
6 4 1 - - -
6
4 1
Máquinas - Folheto gestão da segurança de máquinas
5 3 1 - - -
5 3 1
Máquinas – Cartaz Pontes rolantes, acessórios de elevação
9 7 2 - - -
9 7 2
Máquinas – Cartaz Trator agrícola
7 5 2 - - -
7 5 2
Máquinas – Cartaz Andaimes
14 10 3 - - -
14 10 3
Máquinas – Cartaz Empilhador
7 5 3 - - -
7 5 3
Agências privadas de colocação 7 4 2 - - - 7 4 2
Grupos Setoriais
Segurança Privada 8 4 1 7 3 3 13 5 4
Pesca 13 11 1 41 13 3 54 14 4
Construção Civil 34 5 6 23 4 5 57 9 10 Conselho Consultivo Promoção da SST 6 5 7 14 6 9 14 6 16
Estratégia Nacional 2015/20
Proposta de Estratégia 51 17 8 - - - 51 17 8
Comissões Paritárias Construção Civil - - - 43 6 11 43 6 11
Relatório de Atividades | 2016
46
Operacionalização e monitorização - - - 20 16 2 20 16 2
Plano Estratégico
de Ação
Agricultura, Pecuária e Floresta
7 7 2
80 6 2
87 8 4
Ponto Focal da EU-OSHA
Coordenação da Campanha Europeia 6 2 2 17 6 3 23 6 5
Ferramenta OiRA 10 7 1 14 4 1 24 11 2
Semana Temática
Condução Automóvel Profissional 15 11 8 - - - 15 11 8
Total 293 174 74 1419 125 107 1704 265 180
3.1.1.Conselho Consultivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho
O Conselho Consultivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho é um órgão colegial
com natureza consultiva, integrado na orgânica da ACT e é composto pelo Inspetor-Geral, que
preside, por dois Subinspetores-Gerais, por uma chefia intermédia da ACT nomeada pela sua
Direção, por dois representantes de cada Confederação Sindical e por um representante de cada
Confederação Patronal, com assento na Comissão Permanente de Concertação Social,
nomeadamente: CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal, CCP – Confederação do
Comércio e Serviços de Portugal, CIP – Confederação Empresarial de Portugal, CTP –
Confederação do Turismo Português, UGT – União Geral de Trabalhadores e CGTP-IN –
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional.
Compete ao Conselho Consultivo da ACT, emitir pareceres em matéria de segurança e saúde no
trabalho sobre os seguintes instrumentos de gestão da ACT:
a) O plano e relatório de atividades;
b) O orçamento;
c) O relatório e contas anuais;
d) Os programas de ação e respetivos regulamentos;
e) A política de qualidade;
f) A política de formação de recursos humanos;
g) Outros instrumentos de gestão.
Relatório de Atividades | 2016
47
Em 2016 foram realizadas 9 reuniões do Conselho Consultivo, com a abordagem dos seguintes
temas:
• Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho – Atividades e Relatório de Atividades
de Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho 2015;
• Campanhas em curso – ponto de situação:
Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho;
Campanha Nacional de Segurança e Saúde para os Trabalhadores Temporários;
Comemorações do Centenário da Inspeção do Trabalho;
Campanha Regresso às Aulas – Escolas envolvidas.
• Estratégia Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho 2015/2020;
• Evolução da sinistralidade 2013 – dados – Eurostat – Europa/Portugal;
• Regulamento do Conselho Consultivo para a PSST;
• Ferramenta OIRA – acessos nacionais;
• Plano de Atividades da ACT para 2017;
• Execução orçamental da ACT de 2015 e orçamentos para 2016 e 2017;
• Apreciação e aprovação do Relatório de Atividades da ACT de 2015 respeitante à Promoção
de SST;
• Programa Operacional de Apoio à Promoção da SST (PROAP);
• Aprovação de atas das reuniões;
• Outros assuntos.
Relatório de Atividades | 2016
48
Nas reuniões promovidas durante o ano de 2016 é de destacar a discussão sobre os temas das
três primeiras campanhas supra enumeradas (para as quais foram elaborados e discutidos os
respetivos Programas Enquadradores em sede de Conselho Consultivo), a sinistralidade laboral e
o Orçamento e as atividades correntes da ACT.
3.1.2. Diálogo Social Setorial
• Comissão Paritária para a Construção Civil
No âmbito do diálogo social setorial (construção civil) foram efetuadas 11 reuniões com visitas a
obras de construção civil de referência em fase de construção. Nomeadamente: Cidade do
Futebol, IP2 Sines, Barragens de Foz Tua e Tâmega, Edia Alqueva e futuras instalações da
Universidade Nova.
É de referir que decorre da ENSST 2015-2020 – Objetivo 2, Medida 12 a dinamização de
comissões Paritárias em Obras de Referência de construção civil.
• Construção Civil – Diálogo social setorial
Foram realizadas 4 reuniões envolvendo parceiros sociais ligados à construção civil.
Nomeadamente – Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços Afins (SETACOOP),
Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), Associação de
Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS), Federação Portuguesa dos Sindicatos da
Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM) e Associação dos Industriais da Construção de
Edifícios (AICE).
3.2.Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho
A ACT, na prossecução da sua missão, procura uma abordagem transversal a todos os aspetos
das condições de trabalho pretendendo que a melhoria das condições de trabalho se projete em
condições de segurança e saúde dos locais de trabalho, com níveis crescentes de bem-estar dos
trabalhadores, associados à diminuição da sinistralidade laboral e a uma abordagem preventiva a
todos os fatores de trabalho associados à formação de doenças profissionais.
Relatório de Atividades | 2016
49
As atividades desenvolvidas no âmbito da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho visam
reforçar a informação disponibilizada e os instrumentos de gestão da segurança e saúde no
trabalho disponíveis, para os atores laborais e sociais, que assegurem a melhoria contínua da
segurança e saúde nos locais de trabalho.
Neste contexto, as campanhas de promoção da segurança no trabalho, através da realização de
ações de informação, sensibilização e de inspeção, bem como os instrumentos de informação e
de gestão de SST disponibilizados no âmbito destas campanhas, visam o reforço de
competências, nas matérias de segurança, em domínios que produzam um valor efetivo na
melhoria das condições de trabalho.
3.2.1.Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2015-2020
A Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2015-2020 “Por um Trabalho
Seguro, Saudável e Produtivo” (ENSST 2015-2020) foi aprovada por Resolução do Conselho de
Ministros (RCM) n.º 77/2015, de 18 de setembro de 2015, tendo entrado em vigor no dia 21 de
setembro de 2015, nos termos da alínea g) do artigo 199 da Constituição.
A ENSST 2015-2020 pretende ser um instrumento de política global para a Promoção da
Segurança e Saúde no período compreendido entre 2015 e 2020, visando uma aproximação às
melhores práticas europeias, em matéria de acidentes de trabalho e doenças profissionais, pela
redução consolidada da sinistralidade laboral, alcançando, de forma progressiva e continuada
melhores níveis de saúde e bem-estar no trabalho.
Esta Estratégia está assente em 3 objetivos gerais:
• Prevenção e redução do número e da gravidade dos acidentes de trabalho e das doenças
profissionais;
• Promoção da saúde, do bem-estar dos trabalhadores, bem como na sua capacidade de
trabalho;
• Fomentação da inovação, qualidade e eficiência.
Relatório de Atividades | 2016
50
E em 3 objetivos estratégicos:
• Diminuição do número e da taxa de incidência dos acidentes de trabalho em 30%;
• Promoção da qualidade de vida no trabalho e a competitividade das empresas;
• Diminuição dos fatores de risco associados às doenças profissionais.
Em função destes objetivos, foram definidos 6 objetivos específicos que se desmultiplicam num
conjunto de medidas de concretização, metas a atingir, indicadores de medida e das entidades a
envolver em cada uma das medidas. De salientar o objetivo 2 “Melhorar a prevenção das
doenças profissionais e dos acidentes de trabalho” para o qual foi constituída uma comissão
paritária ao nível de obras de referência na construção civil e obras públicas. Nomeadamente, a
Cidade do Futebol, o IP2 Sines, as Barragens de Foz Tua e Tâmega, a EDIA Alqueva e as futuras
instalações da Universidade Nova.
Quadro 26- Ponto de situação das medidas de concretização da ENSST 2015-2020, por
objetivos específicos
Objetivos
Ponto de situação das medidas de concretização
Concluída Em curso Não iniciada
Objetivo 1 - Desenvolver e implementar políticas públicas de Segurança e Saúde no Trabalho 1 6 2
Objetivo 2 - Melhorar a prevenção das doenças profissionais e dos acidentes no trabalho - 5 2
Objetivo 3 - Apoiar as empresas na implementação da segurança e saúde no trabalho, designadamente as micro, pequenas e médias empresas
- 4 -
Objetivo 4 - Promover a informação, formação, participação e cooperação nos locais de trabalho - 3 -
Objetivo5 - Promover o cumprimento da legislação em matéria de segurança e saúde no trabalho - 3 3
Objetivo 6 - Reforçar a cooperação internacional em matéria de segurança e saúde no trabalho - 2 -
3.2.2.Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho
A nível europeu e, concretamente, em Portugal, continuam a verificar-se elevados índices de
sinistralidade laboral que aconselham a adoção de medidas que contribuam para a sua
diminuição, bem como para a melhoria das condições de vida e de trabalho dos trabalhadores
associadas à existência de empresas mais competitivas.
Relatório de Atividades | 2016
51
Sendo a redução dos acidentes de trabalho um dos objetivos estratégicos do Quadro Estratégico
Europeu para a Segurança e Saúde no Trabalho 2014 – 2020, bem como das Estratégias de
Segurança e Saúde no Trabalho de Espanha e de Portugal, importa sensibilizar todos os
interlocutores do mundo laboral e da sociedade civil em geral para o número de pessoas que
morrem ou ficam gravemente feridas quando estão a trabalhar e para a premência da
interiorização, por todos, de uma verdadeira “cultura de prevenção” no trabalho, que passe,
nomeadamente, pela implementação nos locais de trabalho de sistemas de gestão de segurança
e saúde eficazes.
Neste contexto, a ACT, a ITSS e o Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo
(INSHT) decidiram realizar, durante o biénio 2016/2017, uma campanha conjunta de
informação, sensibilização e inspeção no domínio do combate à sinistralidade laboral, focada na
prevenção da ocorrência de acidentes de trabalho, com o objetivo de reduzir de forma
substancial os índices de sinistralidade laboral em ambos os países.
A Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho 2016/2017 constitui um dos
instrumentos privilegiados de implementação da Estratégia Nacional de Segurança e Saúde no
Trabalho 2015-2020, consubstanciada através da medida n.º 11, “Desenvolver campanha de
prevenção e de sensibilização sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais e sua
reparação, incluindo informação sobre o apoio técnico à reabilitação e reintegração profissional”.
À ACT, enquanto organismo coordenador da sua operacionalização, compete a promoção do
diálogo social e institucional, através do desenvolvimento de parcerias estratégicas tendentes a
melhorar as condições do trabalho. Assim, e tendo em conta a mobilidade dos trabalhadores no
seio da União Europeia, de uma forma geral, e, em especial, a sua mobilidade transfronteiriça
entre Portugal e Espanha, a ACT, a ITSS e o INSHT decidiram unir esforços para realizarem
conjuntamente e em estreita cooperação com os demais parceiros sociais e atores sociais
ibéricos uma campanha temática de combate à sinistralidade laboral.
A organização operacional da campanha prevê duas estruturas de acompanhamento:
• A primeira, constituída pela ACT e pelos parceiros sociais, irá fazer o acompanhamento
estratégico da campanha, organizar o desenvolvimento dos materiais produzidos,
procedendo à sua adaptação, de modo a permitir a sua utilização nos diversos sectores de
atividade;
Relatório de Atividades | 2016
52
• A segunda, constituída pela ACT e pelos parceiros institucionais e técnicos, terá por missão o
desenvolvimento dos materiais da campanha de natureza transversal.
As atividades da campanha são desenvolvidas em Portugal Continental e em Espanha e os
destinatários são os trabalhadores e empregadores e seus representantes, nos vários sectores de
atividade, nomeadamente das micro, pequenas e médias empresas e a sociedade civil, em geral.
Como objetivos foram definidos os seguintes:
• Contribuir para a redução da sinistralidade laboral no final de 2017, tendo por base os dados
divulgados (2014);
• Promover, divulgar e disponibilizar métodos de realização de inquéritos de acidentes de
trabalho, em especial para micro, pequenas e médias empresas;
• Promover, divulgar e disponibilizar métodos de recolha de dados e tratamento de informação
em especial para micro, pequenas e médias empresas;
• Melhorar qualitativa e quantitativamente a informação disponível para as empresas e para os
seus trabalhadores acerca dos riscos profissionais a que se encontram expostos e das
medidas mais adequadas para assegurar a prevenção e proteção da sua segurança e saúde;
• Promover o envolvimento dos trabalhadores e dos seus representantes na análise dos
acidentes de trabalho, efetuada pelo empregador, e na adoção das medidas de prevenção
subsequentes;
• Caracterizar os acidentes de trabalho mais típicos e divulgá-los como metodologia de
prevenção,
• Divulgar metodologias de cálculos de custos de acidentes de trabalho;
• Divulgar boas práticas em matéria de prevenção dos riscos profissionais;
• Promover a formação dos atores sociais e institucionais sobre a prevenção de riscos
profissionais.
Relatório de Atividades | 2016
53
Estes objetivos traduzem uma abordagem integrada, alicerçada em quatro eixos de atuação:
1. Informação, formação e sensibilização;
2. Criação de uma plataforma (online) sobre acidentes de trabalho;
3. Integração e divulgação de boas práticas;
4. Realização de visitas inspetivas pela ACT e ITSS.
A consecução dos objetivos da Campanha assenta na promoção da organização das atividades de
prevenção dos riscos profissionais nas empresas e na sensibilização da população em geral e dos
diversos atores do mundo do trabalho em particular, relativamente a aspetos como:
• Principais causas dos acidentes de trabalho;
• Principais setores onde ocorrem os acidentes de trabalho;
• Medidas adequadas de prevenção e de proteção da segurança e saúde dos trabalhadores;
• Principais consequências e custos (diretos e indiretos) dos acidentes de trabalho para os
trabalhadores, empregadores e sociedade em geral;
• Benefícios da prevenção de riscos profissionais.
Em 2016, a atividade desenvolvida pode resumir-se da seguinte forma:
• Foram produzidos conteúdos e materiais da Campanha que permitem levar a cabo os seus
objetivos:
Programa Enquadrador – 1;
Protocolos com Parceiros Sociais com assento no Conselho Consultivo – 6;
Protocolos de Adesão à Campanha com Parceiros Sociais e Institucionais – 21;
Cartazes – 2;
Monofolhas – 3 (Queda em altura; Soterramento em Vala; Intoxicação por produto
químico);
Relatório de Atividades | 2016
54
Guiões de filmes – 7 (Queda em altura; Soterramento em Vala; Intoxicação por
produto químico; Contacto elétrico; Esmagamento empilhador; Esmagamento por
carga; Espaços confinados);
Mapeamento da sinistralidade – efetuado pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento
(GEP).
• Na divulgação da campanha contou-se com a criação do sítio da Campanha bem como com a
alimentação da informação na Internet e redes sociais:
Spot de Rádio;
Artigos – 3 (Revista ANECRA; Revista ANTRAN; Revista CAP);
Seminário de Lançamento da Campanha (Maio/Sintra);
Sítio da ACT e dos Parceiros Sociais e Institucionais.
• Ações de promoção de SST:
Participação em reuniões de trabalho;
Seminário na Feira Nacional de Agricultura;
7 Ações de sensibilização;
Dois Simulacros;
E ainda participação em feira internacional e em Fóruns setoriais.
3.2.3.Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho – a ACT como Ponto Focal Nacional
A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (AESST) é o organismo da Comissão
Europeia que tem como missão recolher e tratar informação técnico-científica de SST e difundir o
conhecimento através de uma rede de informação.
A rede da AESST constituída pelos parceiros sociais, comunidade técnico-científica, técnicos de
segurança no trabalho e médicos do trabalho, peritos de SST, parceiros institucionais e
empresas, é gerida em cada Estado-membro pelo Ponto Focal Nacional (PFN), que assegura as
tarefas de recolha e troca de informação e representa a AESST no país.
Relatório de Atividades | 2016
55
A ACT tem assento no Conselho de Administração da Agência Europeia para a Segurança e
Saúde, órgão tripartido de consulta e decisão sobre as atividades a desenvolver pela Agência
Europeia. De referir que no Conselho de Administração têm assento também dois parceiros
sociais nacionais (empregadores e trabalhadores) que participam também no Conselho
Consultivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho.
A ACT enquanto PFN da AESST, em articulação com os parceiros sociais acima referidos, tem
como atribuições a comunicação e a difusão da informação no domínio da SST que é produzida e
divulgada pela AESST, bem como organizar, promover e dinamizar as iniciativas da Campanha
Europeia “Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis. Bom para si. Bom para a empresa” que no
biénio 2016-2017 tem como tema a “Locais de trabalho saudáveis para todas as idades".
Quadro 27- Iniciativas realizadas pelo PFN
Iniciativas realizadas pelo PFN N.º total de atividades
N.º de participantes
Seminários apoiados pela AESST para divulgação da Campanha Europeia 2016-2017 8 985
Seminários/Workshops/Congressos coorganizadas para divulgação da Campanha Europeia 2016-2017 29 4.994
Exposições Fotográficas 17 + - 7.150
Sessões cinematográficas 2 236
Ações com o NAPO 16 2.274
Comunicações em seminários 6 355
Sessões de divulgação Ferramentas OiRA 2 98
A ACT, enquanto PFN da AESST, comunica e difunde a informação de SST da AESST,
promovendo, além das já enumeradas, outro tipo de iniciativas, nomeadamente:
• Realização de um Balcão de Informação (InfoPoint) que decorreu durante a semana europeia
(de 24 a 28 de outubro de 2016) no Centro Comercial Alma Shopping em Coimbra. Durante
os cinco dias da semana europeia os visitantes (cerca de 700) tiveram a oportunidade de
ficar a saber mais sobre a atual campanha europeia e foram convidados a responder a um
questionário de avaliação dos conhecimentos sobre o tema (425 questionários respondidos).
Foram distribuídos materiais promocionais da Campanha Europeia, os filmes do Napo
estiveram em exibição, bem como a personagem NAPO que fez a sua aparição interagindo
com o público;
Relatório de Atividades | 2016
56
• Divulgação do Prémio Europeu de Boas Práticas;
• Enquanto membro do júri tripartido (ACT/CCP/CGTP) a ACT, enquanto PFN da AESST,
analisou as 6 candidaturas rececionadas e selecionou as 2 melhores candidaturas a indicar à
AESST (mais de 100 trabalhadores: ODLO PORTUGAL Têxteis, Lda.; menos de 100
trabalhadores: Câmara Municipal de Lisboa);
• Promoção, em parceria com a OPP (Ordem dos Psicólogos Portugueses), do 2º Prémio
Nacional Healthy Workplaces 2016: Enquanto elemento do júri galardoou 7 entidades
divididas por três categorias: 3 grandes empresas, 3 médias empresas e 1 pequena
empresa.
• Validação da tradução para português, pela AESST, de 43 documentos;
• Apoio à criação e posterior validação de três novas ferramentas OiRA (Online Interactive Risk
Assessment) para os setores da reparação automóvel, escritórios e restauração. Estão neste
momento já disponíveis 7 ferramentas em português e que abrangem os setores dos
cabeleireiros, dos curtumes, dos transportes rodoviários de mercadorias, reparação
automóvel, escritórios, restauração e uma ferramenta multissetorial (para todos os setores
de atividade);
• Continuação do trabalho desenvolvido em parceria com a EEN/CEC (Enterprise Europe
Network/Conselho Empresarial do Centro);
• Distribuição de material de campanha pelas entidades interessadas na divulgação da
Campanha Europeia.
Foram ainda realizadas 17 exposições fotográficas, com as 5 coletâneas disponíveis em Portugal,
onde são divulgadas as fotografias selecionadas nos concursos pan-europeus promovidos pela
AESST em 2009 e 2011. As exposições estiveram patentes de norte a sul do país durante 949
dias.
É de destacar a participação do NAPO no seminário de lançamento da campanha “Regresso às
aulas”, no dia 3 de Outubro no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa, onde foram divulgadas as
ferramentas didáticas “Napo para Professores”.
Relatório de Atividades | 2016
57
A personagem NAPO esteve em 10 eventos. Realizou várias ações de sensibilização em escolas
do ensino básico, secundário, profissional e superior, reforçando a sensibilização decorrente da
projeção dos filmes do Napo.
Todas as iniciativas realizadas pela ACT foram desenvolvidas com a participação da rede nacional
de parceiros (parceiros sociais; parceiros da comunicação social; parceiros oficiais da Campanha
Europeia, parceiros nacionais da Campanha Europeia, EEN, EPSE, empresas, associações
empresariais, universidades, centros tecnológicos, escolas do ensino básico, secundário,
profissional e superior, etc.).
3.2.4.Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho
Em Portugal, o dia 28 de Abril foi instituído como Dia Nacional de Prevenção e Segurança no
Trabalho (DNPST), pela Resolução da Assembleia da República n.º 44/2001, de 7 de junho,
recomendando ao Governo a realização, neste dia, de uma campanha de sensibilização com o
objetivo de reduzir os acidentes de trabalho.
O DNPST pretende informar e sensibilizar os cidadãos para a importância da segurança e da
saúde no local de trabalho fomentando uma cultura de prevenção e tendo como objetivo a
redução dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais.
“Stresse no local de trabalho – Um desafio coletivo” foi a temática escolhida pela Organização
Internacional do Trabalho em 2016 para as comemorações do Dia Mundial de Prevenção e
Segurança no Trabalho.
É de referir que em 2016 se comemoraram 15 anos de celebração do Dia Nacional de Prevenção
e Segurança no Trabalho tendo a ACT promovido a realização de um conjunto de iniciativas com
o mesmo tema e imagem escolhidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) sob o
lema “30 Dias de Informação, 365 dias de segurança”.
Neste âmbito, e num período de cerca de 1 mês, foram realizadas atividades em parceria com
parceiros sociais, escolas, empresas, serviços públicos, autarquias, entre outros, com o objetivo
de homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e de doenças profissionais mas também
promover a sensibilização dos todos os atores laborais e sociais para a importância do stresse
Relatório de Atividades | 2016
58
nos locais de trabalho, sem esquecer outros aspetos centrais associados às doenças e mortes
relacionadas com o trabalho.
O início das comemorações oficiais do DNPST 2016 teve lugar no dia 28 de abril de 2016 no
Museu do Design e da Moda, em Lisboa, numa Sessão Comemorativa com a participação do
Secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, do Presidente da Câmara Municipal, Fernando
Medina e de Representantes dos Grupos Parlamentares e dos Parceiros Sociais.
Ainda que as comemorações oficiais se tenham iniciado no dia 28 de abril, as primeiras
atividades da campanha tiveram o seu início em janeiro com a participação da ACT na Semana
do Profissional no Instituto dos Pupilos do Exército onde foi realizada uma exposição dedicada
aos 15 anos do DNPST e uma ação de sensibilização sob a temática “Máquinas e Equipamentos”,
tendo continuado até meados de junho com diversas ações de sensibilização em escolas que
decorreram até ao final do período letivo.
A sessão de encerramento das comemorações do Dia Nacional de Prevenção da Segurança no
Trabalho realizou-se no dia 30 de maio no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões tendo sido
organizada em parceria com a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo
S.A. (APDL), com a presença do Presidente do Conselho de Administração da APDL, Emílio
Brogueira Dias, do Vice-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Eduardo Pinheiro e do
Delegado de Saúde Coordenador de Leixões.
Nos quadros que se seguem encontra-se a síntese de todas as atividades desenvolvidas.
Quadro 28- Número de atividades e participantes no DNPST, dia 28 de abril de 2016
Atividades– por tipologia Atividades Pessoas
Ações de sensibilização / divulgação / informação 46 2.990
Seminários / Conferências / Palestras 14 922
Exposições 7 2.075
Outras atividades (peddy paper, sessão mindfulness, minuto de silêncio) 11 734
Total 78 6.721
Relatório de Atividades | 2016
59
Quadro 29- Número de atividades e participantes no âmbito das comemorações oficiais
do DNPST 2016
Atividades– por tipologia Atividades Pessoas
Ações de sensibilização / divulgação / informação 236 6.907
Seminários / Conferências / Palestras 36 2.101
Exposições 2 10.200
Workshops 10 640
Outras atividades (peddy paper, sessão mindfulness, minuto de silêncio) 4 58
Total 288 19.906
Quadro 30- Atividades realizadas pelos Serviços Internos de SST da ACT - Número de
atividades e participantes no âmbito das comemorações oficiais do DNPST 2016
Atividades– por tipologia Atividades Pessoas
Ações de sensibilização / divulgação / informação 3 43
Seminários / Conferências / Palestras 1 26
Workshops 2 36
Outras atividades 17 352
Total 23 457
Quadro 31- Número de atividades externas e participantes no âmbito das
comemorações oficiais do DNPST 2016
Atividades– por tipologia Atividades Pessoas
Ações de sensibilização / divulgação / informação 282 9.897
Seminários / Conferências / Palestras 50 3.023
Exposições 9 12.275
Workshops 10 640
Outras atividades (peddy paper, sessão mindfulness, minuto de silêncio) 15 0.792
Total 366 26.627
Quadro 32- Número de atividades internas e externas e participantes no âmbito das
comemorações oficiais do DNPST 2016 – TOTAL
Atividades– por tipologia Atividades Pessoas
Ações de sensibilização / divulgação / informação 285 9.940
Seminários / Conferências / Palestras 51 3.049
Exposições 9 12.275
Workshops 12 676
Outras atividades (peddy paper, sessão mindfulness, minuto de silêncio) 32 1.144
Total 389 27.084
O número total de participantes que se apresenta exclui os visitantes das exposições que foram
realizadas por todo o país e o número de ouvintes da Rádio Brigantia que fez a divulgação da
efeméride no dia 28 de abril.
Relatório de Atividades | 2016
60
Tudo o que tem sido feito e produzido em cada campanha desde a Resolução da Assembleia da
República n.º 44/2001, de 7 de junho encontra-se disponibilizado no microsite
(http://www.dnpst.eu/) organizado por anos, assim como os Relatórios de Atividades da
Promoção da Segurança no Trabalho, os relatórios da OIT relativos às temáticas escolhidas,
materiais de campanha e informação relevante para a preparação e realização de atividades de
promoção da segurança no trabalho.
Ainda no âmbito das comemorações do DNPST 2016, são de destacar as seguintes atividades:
• Elaboração e entrega na Assembleia da República do relatório de atividades de promoção da
segurança e saúde no trabalho desenvolvidas em 2015;
• A divulgação do DNPST 2016 na Rádio Brigantia que tem o número mínimo de ouvintes
estimado de 40.000;
• A presença da ACT no dia 28 de abril no III Encontro de Segurança e Higiene no Trabalho
(SHT), organizado pelo Grupo Jerónimo Martins, com o tema A Promoção da Segurança no
Trabalho: sua importância e impacto na competitividade e produtividade;
• Conferência “O stresse no trabalho: um desafio coletivo para a Administração Pública”
organizada em colaboração com a Secretaria Geral do Ministério da Defesa, no dia 6 de
maio;
• Seminário - “As Empresas e a Segurança e Saúde no Trabalho: Direitos e Obrigações” no dia
29 de abril do presente ano, na Junta de Freguesia de Alcochete, com a participação de
empresários de Micro, Pequenas e Médias Empresas, no âmbito do protocolo celebrado de
colaboração entre a ACT e a Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias
Empresas (CPPME).
3.2.5.Segurança e saúde no trabalho na Administração Pública Central e Local
O n.º 2 do artigo 4.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º
35/2014, de 20 de junho, retirou à ACT a competência inspetiva no domínio da segurança e
saúde no trabalho na Administração Pública e transferiu-a para o serviço com competência
Relatório de Atividades | 2016
61
inspetiva do ministério que dirija, superintenda ou tutele o empregador público em causa e,
cumulativamente, à Inspeção-Geral de Finanças (IGF).
Nesta conformidade, e desde então, as competências legais da ACT relativamente à
Administração Pública cingem-se à dinamização de atividades de promoção da segurança e
saúde no trabalho. Neste âmbito, as iniciativas desenvolvidas pela ACT, e inscritas no seu Plano
de Atividades de 2016, têm sido focalizadas nos organismos da Administração Central, e refletem
a necessidade de intervenções concertadas, direcionadas a um subsetor de atividade que
emprega um número muito significativo de trabalhadores.
Igualmente, a ENSST 2015-2020, prevê um conjunto de medidas dirigidas especificamente a
este sector de atividade, nomeadamente, através da Medida 5- Avaliar e dinamizar o Sistema de
Segurança e Saúde no Trabalho na Administração Pública.
Durante 2016 foi lançado online um questionário de diagnóstico de organização dos serviços e
atividades de SST destinado a organismos públicos de administração direta do estado, sendo
que, em 2017, será lançado numa segunda fase um questionário semelhante para os organismos
de administração indireta.
Este questionário tem como finalidade caracterizar o estado da arte da organização de serviços,
sistemas de gestão e atividades de SST, identificar boas práticas e perspetivar a sinalização das
áreas prioritárias de intervenção na Administração Central. Será a partir daquele diagnóstico,
que se sistematizará a identificação das boas práticas para divulgação, que decorre do
desenvolvimento das atividades desenvolvidas no âmbito do Fórum de Promoção da SST na
Administração Central, constituído por elementos designados pelas Secretarias-gerais de todos
os Ministérios, sob a coordenação da ACT.
No âmbito do Dia Nacional de Prevenção da Segurança no Trabalho foi realizado um Encontro de
Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho na Administração Pública, organizado pela
Secretaria Geral do Ministério da Defesa Nacional em colaboração com a ACT, sob o tema
“Prevenção de Riscos Psicossociais na Administração Pública - Um desafio Coletivo”, onde
estiveram presentes a maior parte dos secretários Gerais das Secretarias- gerais dos Ministérios
do Governo de Portugal, trabalhadores e dirigentes de outros serviços públicos e no qual foram
divulgadas boas práticas em organismos públicos em matéria de Prevenção e Controle dos Riscos
Psicossociais e do Stresse.
Relatório de Atividades | 2016
62
Também no mesmo dia teve lugar a 1ª Reunião do Fórum de Promoção da Segurança e Saúde
no Trabalho, nos organismos da Administração Central, dinamizado pela ACT e que pretende ser
um espaço de diálogo e de promoção da melhoria das condições de segurança e saúde no
trabalho dos trabalhadores públicos. Neste contexto, foram ainda realizadas diversas reuniões de
trabalho para reflexão, discussão de documentos e planeamento de atividades visando viabilizar
e facilitar procedimentos de organização de serviços de SST em organismos públicos.
Paralelamente tiveram continuidade iniciativas de informação e divulgação dinamizadas pela
ACT, em articulação com os serviços públicos em causa, com o objetivo de sensibilizar e motivar
o público-alvo (colaboradores e dirigentes) para intervenções preventivas relacionadas com as
obrigações legais dos empregadores e dos trabalhadores nas temáticas da organização de
serviços, desenvolvimento e participação em atividades de SST.
Na Administração Local, e com a mesma filosofia foram realizadas 7 ações de sensibilização no
norte do país e 1 na região de Lisboa e Vale do Tejo, com um total de 323 participantes, tendo-
se promovido também no âmbito do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho e da
Campanha “Locais de trabalho saudáveis para todas as idades” múltiplas iniciativas para este
público-alvo.
3.2.6.Mind Safety – Safety Matters – Programa Erasmus +
A Autoridade para as Condições do Trabalho, em parceria com a Universidade de Aveiro, a
Associação para a Formação Tecnológica e Profissional da Beira Interior (AFTEBI), a Universidade
de Delft (Holanda), a Universidade de Girona (Espanha), os institutos Institutul National de
Cercetare-Dezvoltare pentru Protectia Muncii Alexandru Darabont (INCDPM) (da Roménia) e o
Occupational Safety Research Institute (OSRI) (da República Checa), com o apoio institucional
da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA), viu aprovada a sua
candidatura ao Programa ERASMUS+ Educação e Formação, enquanto coordenadora de um
projeto transnacional com a duração de 3 anos.
O Erasmus+ é o programa da União Europeia para a educação, formação, juventude e desporto
e consolida num único quadro de apoio as áreas da educação, formação, juventude e desporto e
outros programas internacionais, incluindo o Jean Monnet e o Erasmus Mundus.
Este programa está estruturado em torno de 3 ações Ação-chave:
Relatório de Atividades | 2016
63
• Ação 1: Mobilidades Individuais para fins de aprendizagem
• Ação 2: Cooperação para Inovação e Boas Práticas
• Ação 3: Apoio à Reforma das Políticas
A ACT candidatou-se a um programa da ação 2, que pretende que as organizações possam
trabalhar em conjunto a fim de melhorar a sua oferta para os alunos e partilhar práticas
inovadoras.
O projeto MIND SAFETY – SAFETY MATTERS! integra parcerias estratégicas com vista a
consagrar uma prática colaborativa e de funcionamento em rede para estudar e propor práticas e
materiais inovadores para o ensino dos conceitos de segurança e saúde no trabalho, fomentando
desse modo uma perceção do risco nos jovens em idade escolar e contribuindo ainda para a
criação da cultura de segurança que se espera que a médio e longo prazo se refletirá na
diminuição dos acidentes de trabalho e nas doenças profissionais na Europa e particularmente
em Portugal.
Este projeto teve início em setembro de 2015 e visa criar e implementar práticas colaborativas
inovadoras, bem como desenvolver competências de ensino dos professores nas matérias de
segurança no trabalho através de abordagens curriculares interdisciplinares.
Em 2016 a equipa de projeto, nacional e internacional, iniciou a execução dos produtos
intelectuais e das reuniões virtuais e presenciais, nomeadamente através da realização de:
• Duas reuniões dos parceiros do projeto, uma em ílhavo e outra em Delft, Holanda;
• Duas “Training activity” – a primeira organizada pela Universidade de Aveiro e a segunda
pelo Institutul National de Cercetare-Dezvoltare pentru Protectia Muncii Alexandru Darabont
- INCDPM, em Bucareste, Roménia;
• Reuniões virtuais, ao longo de todo o ano;
• 1º Evento Multiplicador: “Conference for innovative strategies in the teaching of risks
(Jornada d’estratègies innovadores per al treball didactic dels riscos)” – organizada pela
Universidade de Girona, em Girona, Espanha;
Relatório de Atividades | 2016
64
• Participações em Seminários como orador tendo como objetivo a disseminação e divulgação
do projeto;
• O1 – OSH Educational Teaching Guide – Referencial de educação de ST para professores –
elaboração do documento.
O projeto MIND SAFETY – SAFETY MATTERS! insere-se na ENSST 2015-2020, nomeadamente
nas medidas 1 e 2 do objetivo 1 – “Desenvolver e implementar políticas públicas de segurança e
saúde no trabalho”, que corresponde ao objetivo estratégico 1 da mesma.
3.2.7.Segurança e Saúde no Trabalho - Meio Escolar
O Quadro Estratégico da União Europeia para a Saúde e Segurança no Trabalho 2014-2020
defende a conjugação das sinergias das políticas de segurança e saúde no trabalho com as de
outras áreas de intervenção, nomeadamente a da Educação onde a “…saúde e segurança no
trabalho constitui um elemento-chave para o desenvolvimento de uma cultura de prevenção,
através do ensino das crianças e dos jovens adultos no sentido de viverem e trabalharem em
segurança.”
O Plano de Atividades da ACT para 2016 continua a identificar a educação e a cultura de
prevenção como fator determinante para a política de segurança nacional. De facto, as
atividades decorrentes da ficha de projeto P.11 “Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho –
Meio Escolar” tem como principal objetivo o de dar a conhecer a toda a comunidade escolar a
prevenção dos riscos profissionais e a implementação de uma cultura de segurança nas escolas
e, consequentemente, na comunidade civil e a integração num futuro próximo dos conteúdos de
SST nos curricula escolares.
Em 2016, a campanha “Regresso às Aulas 2016” teve como tema principal “Os Acidentes de
Trabalho”, entre outras temáticas relacionadas com a prevenção de riscos profissionais e com os
diferentes contextos dos alunos, dando continuidade ao trabalho iniciado em 2013. Foram
desenvolvidas ações de sensibilização e informação de acordo com cada ciclo de ensino nos
domínios da SST.
Relatório de Atividades | 2016
65
A campanha teve o seu início com a sessão de lançamento a 3 de outubro de 2016 e as várias
iniciativas entre ações de sensibilização, exposições etc. para as escolas de todo país decorreram
entre os meses de outubro a dezembro de 2016.
De qualquer forma, as ações de sensibilização no âmbito deste projeto decorreram durante todo
o ano de 2016 tendo sido desenvolvidas cerca de 403 ações de sensibilização, atingindo um total
de participantes superior a 12.000 pessoas.
3.2.8.Articulação da Legislação SST e Regulamentos REACH e CLP
Os Regulamentos REACH e CLP introduziram grandes alterações no que se refere aos produtos
químicos.
O Regulamento europeu REACH visa a proteção da saúde humana e do ambiente e a promoção
do desenvolvimento de métodos alternativos aos ensaios em animais, permitindo ao mesmo
tempo a competição e inovação das empresas e a livre circulação dos produtos químicos.
Por sua vez, o Regulamento CLP harmoniza os critérios de classificação e regras de rotulagem e
embalagem de produtos químicos, alinhando o GHS na Europa.
Neste contexto, a implementação do Regulamento REACH evidencia uma complementaridade e
interdependência entre os domínios da segurança e saúde no trabalho e a proteção do ambiente.
De acordo com o Regulamento REACH, existe uma cadeia de abastecimento desde o fabricante
ao utilizador final, ao longo da qual deve ser garantida a comunicação de perigos e riscos, bem
como das medidas para minimizar esses riscos.
Por seu lado, no âmbito das disposições legais de SST, a comunicação ao longo da cadeia de
abastecimento para além de relevante é parte integrante das obrigações do empregador,
permitindo a identificação dos agentes químicos perigosos a que o trabalhador está exposto, bem
como das medidas de gestão de risco a implementar para a eliminação/minimização do risco. A
comunicação ao longo da cadeia de abastecimento contribui decisivamente para a avaliação do
risco químico a que estão expostos os trabalhadores.
A implementação dos Regulamentos REACH e CLP é essencial na ótica de uma abordagem
integrada de segurança e saúde no posto de trabalho, introduzindo importantes desafios aos
Relatório de Atividades | 2016
66
agentes económicos, aos técnicos e técnicos superiores de segurança no trabalho e outros
profissionais com responsabilidades na implementação das disposições legais REACH e CLP.
Enquanto entidade reguladora das profissões de Técnico e Técncio Superior de Segurança no
Trabalho, a ACT procurou desenvolver vários instrumentos de informação técnica e levou a cabo
vários eventos, no âmbito da “Campanha de Apoio ao Técnico de ST e Ambiente na
Implementação do REACH nos utilizadores a jusante”, em instituições do ensino superior,
dirigidas a futuros e atuais profissionais que detêm responsabilidades nas matérias de REACH,
CLP e SST e público em geral, por forma a elucidar quanto à articulação necessária entre
Regulamentos REACH e CLP e legislação SST, quando da sua implementação.
A atividade desenvolvida em 2016 resume-se da seguinte forma:
• Reunião com o CCISP – Conselho Coordenador de Institutos Superiores Politécnicos, com
a presença do Diretor de Serviços da DSPSST, a Chefe de Divisão da DREE e a
Coordenadora do GT REACH/CLP. O objetivo desta reunião foi de elaborar um inquérito
para diagnosticar as necessidades formativas em matéria de SST, em particular os
Agentes Químicos, visando adequar os conteúdos a inserir no plano de estudos e/ou
noutras atividades.
• Comunicação em 2 seminários no Porto integrados no Programa Doutoral de Segurança e
Saúde Ocupacionais e Programa de Mestrado em Segurança e Saúde Ambientais - FEUP-
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e Escola Superior de Saúde do
Instituto Politécnico do Porto.
• Elaboração de 5 artigos técnico-científicos: 1 apresentado no SHO 2016 e 4 apresentados
no ICSLM 2016.
• Elaboração de 4 Guias: Guia Geral para o Controlo da Exposição a Agentes Químicos;
Guia Geral para a seleção de EPI; Guia de Seleção de Aparelhos de Proteção Respiratória
Filtrantes; Guia de Seleção de Luvas de Proteção (Riscos químicos).
• Realização de 2 ações de formação dirigidas a técnicos e inspetores da ACT, em Lisboa e
no Porto.
Relatório de Atividades | 2016
67
• Realização de 2 minicursos no Congresso Vertentes e Desafios da Segurança 2016 (VDS),
em Leiria, 2 Comunicações em seminários (Faculdade de Motricidade Humana e Instituto
Politécnico de Leiria - VDS 2016) e 1 workshop no ICSLM 2016.
• Participação em ações inspetivas, no âmbito de um Projeto Piloto relativo à
implementação do REACH – Cenários de Exposição entre a IGAMAOT e a ACT.
• Intervenção Técnica numa reunião com Técnicos do IAPMEI com atribuições ao nível do
licenciamento industrial e helpdesk do REACH.
3.2.9.Atividades de Promoção de SST – Regulação e Gestão do Sistema de Prevenção de Riscos Profissionais
No âmbito das suas atribuições de promoção das condições de segurança e saúde no trabalho, a
ACT, prosseguiu em 2016 com as atividades respeitantes ao exercício de atividades e
competências nesta área, nomeadamente através das autorizações dos serviços de segurança e
saúde no trabalho, da certificação de entidades formadoras de segurança no trabalho e do
acesso à profissão de técnico de segurança no trabalho e de técnico superior de segurança no
trabalho.
3.2.10.Serviços de segurança e saúde no trabalho
Na sequência do estabelecido na Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, alterada e republicada
pela Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro, as empresas devem organizar os seus serviços de
segurança e saúde no trabalho, encontrando-se definidas as 3 modalidades sujeitas a
autorização prévia por parte dos serviços da ACT, nomeadamente:
• Autorização e alterações a autorizações respeitantes a empresas prestadoras de serviços
externos de segurança no trabalho bem como auditorias de verificação da qualidade do
serviço prestado por estas empresas;
• Autorização/comunicação de acordos escritos comuns para a segurança no trabalho;
Relatório de Atividades | 2016
68
• Dispensa de serviços internos de segurança no trabalho;
• Autorização para o desenvolvimento das atividades de segurança no trabalho pelo
empregador ou por trabalhador designado.
Os serviços externos são objeto de regulação por parte das entidades competentes – ACT, na
área da segurança no trabalho e Direção-Geral da Saúde (DGS), na área da saúde no trabalho –
inicialmente pela autorização para o exercício da atividade e, posteriormente, pela realização de
auditorias para avaliação da qualidade dos serviços prestados às empresas clientes.
O crescente número e gravidade de acidentes de trabalho associados a um número não tão claro
de doenças profissionais, obrigam-nos a um acompanhamento sistemático dos serviços de
segurança e de saúde no trabalho das empresas, sem prejuízo das responsabilidades cometidas
aos empregadores.
Por outro lado, a modalidade de serviços externos de segurança e saúde no trabalho é a
modalidade mais adotada pelo tecido empresarial português, abrangendo um elevado número de
empresas e trabalhadores.
Neste contexto, a ação e atuação destes serviços (bem como dos serviços internos e comuns)
deverá ser consentânea com os objetivos conducentes a uma efetiva prevenção dos riscos
profissionais, a qual integra um conjunto de abordagens no domínio da segurança e da saúde no
trabalho devendo, nomeadamente, assegurar o desenvolvimento das atividades legalmente
previstas no Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho (Lei n.º 3/2014, de
28 de janeiro), com a qualidade necessária.
Em 2016, a ACT deu continuidade, à realização de auditorias com os objetivos acima referidos,
tendo sido auditadas 87 entidades em todo o território continental. É objetivo da ACT auditar
todas as entidades prestadoras de serviços externos até 2018.
No quadro abaixo, encontram-se os números de autorizações, auditorias, dispensa de serviços
internos e autorização de empregador/trabalhador designado, por tipologia de decisão referentes
a processos de regulação dos serviços de segurança no trabalho tratados em 2016.
Relatório de Atividades | 2016
69
Quadro 33- Regulação dos serviços de segurança no trabalho
Regulação Serviços Segurança no Trabalho 2016 REQUERIMENTOS PARA AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS EXTERNOS
Pedidos 110
Autorização 22
Alteração de autorização 87
Decisões 49
Autorização 7
Alteração Autorização 32
Extinção/Indeferimento 10
Vistorias 24
Revogação 11
Suspensão 5
Regulação Serviços Segurança no Trabalho
2016
AUDITORIAS A SERVIÇOS EXTERNOS
Agendadas 101
Realizadas 87
REQUERIMENTOS PARA DISPENSA DE SERVIÇOS INTERNOS
Pedidos 16
Decisões 7
Autorização de dispensa 3
Indeferimento 4
Em empresas, estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km do de
maior dimensão que empregue, no máximo, nove trabalhadores e cuja atividade não seja de
risco elevado, as atividades de segurança no trabalho podem ser exercidas diretamente pelo
próprio empregador se possuir formação adequada e permanecer habitualmente nos
estabelecimentos ou por um ou mais trabalhadores por aquele designados, que possuam
formação adequada e disponham do tempo e dos meios necessários para o efeito. Registe-se
que apesar da divulgação efetuada quer pela ACT, quer pelos parceiros sociais e institucionais,
esta modalidade simplificada continua a ter muito pouca expressão nas empresas portuguesas.
Quadro 34- Autorização para o desenvolvimento das atividades de segurança no
trabalho pelo empregador ou por trabalhador designado
Autorização Empregador/Trabalhador Designado 2016
Pedidos 54
Decisões 51
Autorização 48
Indeferimento 3
Em instrução 3
Relatório de Atividades | 2016
70
3.2.11.Entidades formadoras de ST
No âmbito da Lei n.º 42/2012 de 28 de agosto e da Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro,
alterada e republicada pela Lei n.º 3/2014 de 28 de janeiro, compete à ACT, a regulação da
oferta formativa que permite o acesso às profissões de técnico de segurança no trabalho e
técnico superior de segurança no trabalho e ainda a aquisição de competências básicas em
matéria de segurança e saúde, ergonomia, ambiente e organização do trabalho para o
desenvolvimento de atividades de Segurança e Saúde no Trabalho por Representante do
Empregador, Empregador ou Trabalhador Designado:
• Certificação de entidades formadoras para os cursos de formação inicial de Técnico e Técnico
Superior de Segurança no Trabalho prevista no art.º 11.º da Lei n.º 42/2012, de 28 de
agosto;
• Meras comunicações prévias de cursos de formação inicial de cursos de TST5 e TSST6 ao
abrigo do art.º 12.º da Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto;
• Certificação de Entidades Formadoras para os cursos de formação para Representante do
Empregador, Empregador ou Trabalhador Designado, para o desenvolvimento de atividades
de segurança no trabalho prevista no n.º 2 do art.º 77.º da Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro;
• Comunicações prévias das ações de formação dos cursos de formação para Representante
do Empregador, Empregador ou Trabalhador Designado (ETD), para o desenvolvimento de
atividades de segurança no trabalho previstas no n.º 2 do art.º 77.º da Lei n.º 3/2014, de
28 de janeiro.
No quadro que se segue apresentam-se os números de processos relativos à regulação da
atividade formativa em 2016.
5 Técnico de segurança no trabalho.
6 Técnico superior de segurança no trabalho.
Relatório de Atividades | 2016
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Quadro 35- Processos de regulação da atividade formativa
Regulação da atividade formativa 2016
Certificação de entidades formadoras: cursos de TST e TSST 1 17
Mera Comunicação prévia 85
Certificação de ações de formação para Representante do Empregador, Empregador ou Trabalhador Designado 13
Total 115
1 – Cursos de técnico de segurança no trabalho e de técnico superior de segurança no trabalho
2 – Representante do Empregador/Empregador/Trabalhador Designado
Com esta atividade, pretende-se promover e garantir padrões de qualidade mínima da oferta
formativa nos cursos de técnico de segurança no trabalho e técnico superior de segurança no
trabalho e dos cursos de Formação para Representante do Empregador, Empregador ou
Trabalhador Designado, para o desenvolvimento de atividades de segurança no trabalho, bem
como promover o acompanhamento e controlo da atividade das entidades formadoras
certificadas e equiparadas a certificadas.
3.2.12.Acesso à profissão de técnico de segurança no trabalho
A ACT regula o acesso à profissão de técnico de segurança no trabalho e de técnico superior de
segurança no trabalho analisando candidaturas a emissão de títulos profissionais, e no caso de
um profissional prestador de serviços que seja cidadão da UE ou do Espaço Económico Europeu
(EEE), aquando da primeira prestação de serviços na área da Segurança no Trabalho, que se
desloque a Portugal requerer a verificação prévia das suas qualificações, nos termos da Lei n.º
9/2009, de 4 de março, alterada pela Lei n.º 41/2012, de 28 de agosto, verifica a conformidade
das qualificações profissionais legalmente exigidas.
Quadro 36- Regulação de acesso à profissão (2016)
Regulação do acesso à profissão 2016
Candidaturas a título profissional 1.403
Total de títulos de TST 118
Total de títulos de TSST 1.198
Extinções / Indeferimentos 45
Candidaturas a Declarações prévias (trabalhadores da UE) 10
Declarações prévias emitidas (trabalhadores da UE) 0
Extinções / Indeferimentos 4
Em instrução 6
Relatório de Atividades | 2016
72
3.2.13.Apoio a projetos
No âmbito da gestão do programa operacional de apoio à promoção da segurança e saúde no
trabalho, a ACT, tem vindo a contribuir para a execução de políticas públicas de prevenção de
riscos profissionais, promovendo o desenvolvimento, a difusão e a aplicação de conhecimentos
científicos e técnicos de segurança e saúde no trabalho, através do apoio a desenvolvimento de
projetos integrados nos seguintes subprogramas:
• Informação e divulgação;
• Formação profissional;
• Estudos e investigação aplicada.
Ao abrigo do Regulamento de Gestão dos Apoios a conceder pela ACT no âmbito do Programa
Operacional de Apoio à Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho (PROAP), aprovado em 27
de novembro de 1995, a ACT apoiou, em 2016 entidades elegíveis, nomeadamente associações
sindicais, associações patronais e empresariais, estabelecimentos de ensino e comunidade
técnico científica e outros, a desenvolver projetos que promovam uma cultura de prevenção de
segurança e saúde nos locais de trabalho, contribuindo desta forma para uma diminuição efetiva
dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais.
Em março de 2015, foi publicado em Diário da República (DR), o novo Regulamento de Gestão
do Programa Operacional de Apoio à Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho (REGESP),
Despacho n.º 2842/2015, de 19 de março, que entrou em vigor no dia 26 de março, e veio
definir um período de candidaturas específico para as subvenções a conceder, de 1 de Novembro
a 31 de dezembro de cada ano civil. Cumprindo com o estipulado no REGESP, foi aberto um
período para apresentação de candidaturas que decorreu entre 1 de novembro de 2015 e 31 de
dezembro de 2015
Neste contexto, deram entrada 177 novos pedidos de apoio financeiro, ao abrigo do período de
apresentação de candidaturas que terminou no dia 31 de dezembro de 2015, que foram
analisados pela ACT, conforme os quadros seguintes. Contudo, a inexistência de dotação
Relatório de Atividades | 2016
73
orçamental para suportar a aprovação das candidaturas com apreciação técnica positiva
inviabilizou o normal prosseguimento deste concurso.
Quadro 37- Candidaturas a projetos no âmbito do PROAP, por subprograma
Candidaturas a Projetos no âmbito do PROAP 2016
SP1 Informação/Divulgação 83
SP2 Formação Profissional 55
SP3 Estudos/Investigação 39
TOTAL 177
Quadro 38- Candidaturas a projetos no âmbito do PROAP, por tipo de entidade
Candidaturas a Projetos no âmbito do PROAP 2016
Entidades públicas 23
Entidades privadas 154
Para além destes projetos que não foram desenvolvidos por inexistência de dotação orçamental
para o PROAP, foram analisados 21 projetos de anos anteriores, por serem plurianuais, com
tranches previstas para 2016, 2017 e anos futuros.
No total foram subvencionados, em 2016, 18 projetos com efetivo pagamento de tranches
correspondentes a projetos de 2011 a 2015.
Quadro 39- Projetos subvencionados, no âmbito do PROAP, por tipo de entidades com
tranches pagas em 2016
Projetos pagos no âmbito do PROAP 2016 Total atribuído
Entidades públicas 3 26.840,94 €
Entidades privadas 15 166.090,23 €
Total 18 193.001,17 €
Quadro 40- Projetos apoiados em 2016 por Subprograma e tipo de entidade
Tipologia Entidades privadas Entidades públicas Total por subprograma
1 Informação/Divulgação 7 0 7
2 Formação Profissional 3 0 3
3 Estudos/Investigação 5 3 8
TOTAL 15 3 18
Relatório de Atividades | 2016
74
Quadro 41- Projetos apoiados em 2016 por tipo de promotor
Tipo de promotor Promotores privados Promotores públicos Total
Associação sindical 8 0 8
Associação Patronal/Empresarial 0 0 0
Estabelecimento de ensino/Comunidade Técnico Científica 1 3 4
Outros 6 0 6
TOTAL 15 3 18
É de referir que na página de internet da ACT pode ser consultada a listagem de todos os
projetos apoiados pela ACT no âmbito do PROAP (http://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/PromocaoSST/ApoioaProjetos/Listagem%20de%20Projetos%20de%20Investiga%C3%A7%C
3%A3o%20Apoiados/Paginas/default.aspx). Encontram-se também disponíveis em suporte
digital muitos dos projetos concluídos pelos promotores, na sua versão final e atualizada.
3.2.14.Ações de sensibilização de segurança no trabalho
A ACT, em 2016, manteve a aposta no reforço das sessões em sala e/ou nos locais de trabalho
com vista a transmitir a importância da segurança no trabalho em múltiplos destinatários, com
ações de sensibilização no ensino regular e ensino profissional, ações para os trabalhadores na
administração central e micro e pequenas e médias empresas dos diversos setores de atividade.
Quadro 42- Ações de sensibilização e informação SST
Fichas de projeto Meta Indicador N.º de ações
N.º participantes*
P.03 Campanha Europeia 2016-2017 da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho - Locais de trabalho saudáveis para todas as idades
3 N.º de eventos realizados 37 5.979
P.05 Empresas e setores de atividade maiores índices de sinistralidade 50 N.º de visitas e
ações realizadas 54 890
P.06 - Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho – Apoio à implementação do REACH 6 N.º ações de
sensibilização 6 121
P.08 - Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho – Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho
150 N.º de eventos realizados 389 27.084
P.09 - Promoção da segurança e saúde no trabalho: Doenças profissionais e fatores de trabalho 30 N.º de visitas a
empresas 62 10.075
P.11 - Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho – Meio Escolar 100 N.º de ações de
sensibilização 432 13.254
P.16 - Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho – Administração Central 15 N.º de ações de
sensibilização 19 540
P.17 - Promoção da segurança e saúde no trabalho: Administração Local 15 N.º de ações de
sensibilização 8 323
P.20 – Campanha Ibérica sobre acidentes de trabalho
Sem meta definida
Sem indicador definido 144 9.428
Total 1.151 67.694 *exclui número de visitantes das exposições
Relatório de Atividades | 2016
75
3.2.15.Parcerias e protocolos
Durante o ano de 2016, no âmbito das parcerias e protocolos estabelecidos, foram ainda
desenvolvidas as seguintes atividades em matéria de SST:
• Protocolo de colaboração entre o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
e a ACT.
A ACT e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) celebraram, em 2013, um
protocolo no intuito reforçar a colaboração entre as duas instituições nas respetivas áreas de
competência.
Neste contexto, foi criada a Newsletter "Profissionais em Risco" que tem como objetivos:
sensibilizar os profissionais de saúde, restantes profissionais ligados à Segurança e Saúde no
Trabalho e entidades empregadoras, para as consequências da exposição aos riscos
profissionais; divulgar informação de natureza epidemiológica sobre patologia associada ao
trabalho; contribuir para a prevenção de patologia associada ao trabalho; melhorar a
comunicação com os profissionais de saúde; e divulgar as atividades do INSA e da ACT nesta
área.
A Edição 1 da Newsletter "Profissionais em Risco", publicada a 5 de fevereiro de 2016 contou
com o artigo: ”Produtos químicos: o Regulamento REACH e a Legislação de Segurança e
Saúde no Trabalho”. A Edição 2 da Newsletter "Profissionais em Risco" contou com os artigos:
“A Emergência Nacional da Educação em SST”, “Envelhecimento Ativo: um desafio para as
organizações” e “O Trabalho por Turnos – Um mal necessário?”.
• Protocolo de Colaboração entre a ACT e a Autoridade Nacional de Proteção Civil
(ANPC)
No âmbito da parceria e posterior protocolo entre a ACT e a ANPC foram desenvolvidas as
seguintes atividades:
Elaboração de um plano do ação de atividades desenvolvidas em 2016;
Relatório de Atividades | 2016
76
Elaboração de um artigo a integrar o prefácio do Guia de Boas Práticas da ANPC (a
publicar em 2017);
Redação de 3 guiões de filmes sobre Boas Práticas em SST nos Corpos de Bombeiros.
• Protocolo de colaboração entre a ACT e a Confederação Portuguesa das Micro,
Pequenas e Médias Empresas (CPPME)
No âmbito do protocolo de colaboração assinado entre a ACT e a CPPME, foi realizado um
Seminário - “As Empresas e a Segurança e Saúde no Trabalho: Direitos e Obrigações”, no
dia 29 de abril, na Junta de Freguesia de Alcochete. O evento teve como objetivo a
sensibilização dos participantes sobre a importância da segurança e saúde no trabalho,
nomeadamente a mais-valia da adoção de serviços de segurança e saúde no trabalho, bem
como a promoção da figura de Empregador/Trabalhador Designado presente na Lei n.º
102/2009, de 10 de setembro e sucessivas alterações legislativas.
Ainda, e dando cumprimento ao Objetivo n.º 3 da ENSST 2015-2020, foram preparadas
ações de sensibilização para micro, pequenas e médias empresas.
3.2.15.1.Comissões técnicas
• CT194 – Nanotecnologias
A ACT pertence à Comissão Técnica de Normalização CT 194 – Nanotecnologias desde a sua
constituição em janeiro de 2015. Esteve presente em 2016 nas reuniões presenciais
realizadas (3), Plenárias e Subcomissões SC1, SC2, SC4.
A atividade desenvolvida pela ACT nesta comissão foi na análise e elaboração de
pareceres/votos dos documentos CEN e ISO e nos trabalhos de tradução de texto dos
documentos normativos:
Pronunciou-se atempadamente em todos os documentos da CEN e da ISO colocados a
votos/pareceres (46 documentos em 2016);
Participou na tradução para português da norma DNP CEN ISO/TS 80004-1:2016 -
Nanotecnologias – Vocabulário Parte 1: Terminologia geral, que foi publicada pelo
Relatório de Atividades | 2016
77
Instituto Português da Qualidade (IPQ) em novembro de 2016, esta é a primeira norma a
ser publicada em Portugal sobre a temática e que contribuirá para a harmonização da
utilização de termos portugueses relacionados com a nanotecnologia, por todas as
entidades interessadas. Do plano de normalização previsto para 2016 foram traduzidos
ainda os documentos aDNP ISO/TS 80004-2, aDNP CEN ISO/TS 13830 e aDNP ISO/TS
12901-1, que serão enviados ao IPQ para publicação em 2017.
• CT - Amianto
A Portaria n.º 40/2014 de 17 de fevereiro que estabelece as normas para o
acondicionamento, transporte e gestão dos Resíduos de Construção e Demolição contendo
Amianto (RCDA) gerados e cria a Comissão Técnica (CT) que possui como atribuição o
acompanhamento da aplicação da Portaria.
No âmbito da CT foram desenvolvidas as seguintes atividades:
Realização de 3 reuniões;
Elaboração do Relatório de Atividades de 2015;
Alteração dos formulários de pedido de Notificação e Requerimento de autorização de
trabalhos com Amianto;
Alteração do Regulamento da CTA.
Relatório de Atividades | 2016
78
• CT42
A Comissão Técnica 42 – Segurança e Saúde no Trabalho, anteriormente designada por
Segurança e Saúde do Trabalhador, passou, desde maio de 2015, a ser coordenada pelo
Organismo de Normalização Setorial (ONS) – Associação Portuguesa de Segurança (APSEI).
A CT 42 conta atualmente com a participação, entre entidades e peritos a título individual,
de 79 Vogais, entre os quais fabricantes, distribuidores, empresas prestadoras de serviços,
entidades oficiais, organismos de certificação e consultoria, clientes finais e técnicos,
garantindo assim a representatividade do Setor exigida pelas diretrizes europeias. E é
responsável pela produção de documentos normativos portugueses na área da segurança e
saúde do trabalhador, designadamente no campo dos equipamentos de proteção individual,
exposição ocupacional, ergonomia e sistemas de gestão da SST.
No âmbito da participação nas Subcomissões técnicas a ACT encontra-se representada por
um vogal SC2 e SC4.
3.2.15.2.Grupos de trabalho
• Grupo de Trabalho Técnico-Científico da DGS “Vigilância da saúde dos
trabalhadores expostos a radiação ionizante”
A ACT participou no grupo de trabalho, que foi constituído em novembro de 2014 e terminou
em agosto de 2016. Em 2016, foi publicado, no dia 19 de agosto, a versão final do “Guia
Técnico n.º 1 – Vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a radiação ionizante",
disponibilizado no sítio da DGS em (http://www.dgs.pt/documentos-e-publicacoes/guia-tecnico-n-
1-vigilancia-da-saude-dos-trabalhadores-expostos-a-radiacao-ionizante.aspx) e no microsite Saúde
Ocupacional (http://www.dgs.pt/saude-ocupacional/referenciais-tecnicos-e-normativos/guias-
tecnicos.aspx).
• Grupo de Trabalho Técnico-Científico da DGS “Vigilância da saúde dos
trabalhadores expostos a agentes químicos cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos
para a reprodução”
A ACT integra o grupo de trabalho desde a sua constituição em outubro de 2016 que tem
como finalidade a elaboração de um Guia Técnico que visa identificar, preconizar e
Relatório de Atividades | 2016
79
harmonizar as boas práticas de prevenção do risco profissional e de vigilância da saúde dos
trabalhadores expostos a agentes químicos cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a
reprodução.
• Grupo de Trabalho para o desenvolvimento de atividades no âmbito das
substâncias psicoativas em meio laboral
O grupo de trabalho da ACT – Grupo de Trabalhos das Substâncias Psicoativas (GTSPA) -
realizou, em 2016, várias atividades, nomeadamente:
Participação em todas as reuniões do Grupo de trabalho restrito de Intervenção em Meio
Laboral (GRIML) do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas
Dependências (SICAD), com outros parceiros (UGT, CGTP, CCP, CIP, Unidade de
Tratamento Intensivo de Toxicodependências e Alcoolismo (UTITA), DGS, Sociedade
Portuguesa de Medicina no Trabalho (SPMT) e Comissão Nacional de Proteção de Dados
(CNPD) do qual resultou, em 2016, a publicação do “Guia Prático para a Intervenção em
micro, pequenas e médias empresas – Consumo de substâncias Psicoativas reflexos em
meio laboral”, sem que a ACT tenha aprovado o conteúdo relativo aos testes de controlo
de alcoolémia, que devem ser feitos no âmbito dos serviços de Segurança e Saúde do
Trabalho, sob coordenação do médico do trabalho, mas podendo ser realizados por outros
técnicos com formação adequada para o efeito e não apenas por médicos e enfermeiros,
conforme é referido no guia;
Participação da ACT (maio 2015 a novembro 2016) no Grupo de Trabalho 4 da Comissão
Setorial para a Saúde (CS/9) - Comissão Técnica de Normalização - do IPQ/SICAD sobre
CAD – Comportamentos Aditivos e Dependências, que preparou um documento de
referência nesta matéria, que permita difundir e incentivar a adoção de boas práticas.
Assim, colaborou na construção do documento “Comportamentos Aditivos e Dependências
- Recomendações para a intervenção em Contexto Laboral”, embora este documento não
tenha a aprovação formal da ACT por não traduzir de forma integral as orientações da
instituição neste domínio, nomeadamente ao nível da realização de exames de rastreio,
apesar dos esforços desenvolvidos no sentido de integrar as orientações que a ACT
estabilizou ao nível do Conselho Setorial da Construção Civil;
Em 2016, a ACT apresentou ao Fórum Nacional Álcool e Saúde (FNAS), na sessão do dia
25 de janeiro, as atividades desenvolvidas no âmbito do Compromisso n.º 58
Relatório de Atividades | 2016
80
“Informar/Sensibilizar sobre o consumo de substâncias psicoativas em meio laboral”.
Participou nos Encontros de Monitorização e Partilha de Boas Práticas organizados pelo
FNAS;
Apresentação de uma comunicação, no dia 09 de março, de 1h30m sobre “Segurança e
Saúde no Trabalho – Álcool e Drogas”, no Curso de Operadores de Prevenção de
Alcoolismo e Toxicodependência (COPATD), na Escola do Serviço de Saúde Militar do
Ministério da Defesa Nacional, que decorreu de 7 a 18 de março.
Apresentação de uma comunicação, no dia 20 de outubro, com o tema “Análise sobre o
futuro do trabalho: fármacos que melhoram o desempenho” no painel “Substâncias
Psicoativas nos Locais de Trabalho” na 5ª Conferência de Segurança – Proteger 2016, que
se realizou de 18 a 20 de outubro no Centro de Congressos do Estoril e foi organizado
pela APSEI;
Introdução deste tema nalguns Seminários organizados no âmbito da Campanha Europeia
2016-17: Locais de trabalho saudáveis para todas as idades;
Abordagem desta temática em algumas ações de sensibilização desenvolvidas no meio
escolar sobre a Prevenção dos Riscos Profissionais;
Participação na 14ª reunião do Grupo Técnico Consultivo do Tabaco. Participação na
celebração do dia mundial sem tabaco, a 27 de maio de 2016. Participação no II
Congresso SICAD – Intervenção e Qualidade em Comportamentos Aditivos e
Dependências, que se realizou de 5 a 7 de abril na Fundação Calouste Gulbenkian.
3.2.16.Serviço interno de SST da ACT
O serviço interno de segurança e saúde no trabalho da ACT, criado com a finalidade de
operacionalizar a política da ACT em matéria de segurança e saúde no trabalho, tem como
atividades nucleares um vasto conjunto de iniciativas e ações, nomeadamente as atividades
principais que são legalmente atribuídas a todo e qualquer serviço de segurança e saúde no
trabalho, elencadas no artigo 73-B do Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no
Trabalho aprovado pela Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, com as alterações introduzidas
pela Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto, e pela Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro.
Relatório de Atividades | 2016
81
Sem prejuízo de o serviço interno de SST da ACT desenvolver a sua ação visando promover a
proteção da segurança e saúde dos seus trabalhadores no quadro de um sistema de gestão da
SST, apoiado em procedimentos definidos e escritos e obedecendo a um plano de ação anual, a
maioria das atividades que desenvolve são exercidas de forma continuada e permanente, como
decorre da natureza das próprias atividades, da sua especificidade e do respetivo regime legal
aplicável, sendo algumas delas imprevistas e, como tal, executadas de forma reativa.
No âmbito do Projeto P18 - Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho nos Serviços da ACT -
foram concluídas as atividades previstas, ao nível da avaliação de riscos nos postos de trabalho
dos serviços da ACT, a operacionalização das medidas corretivas e preventivas das propostas
decorrentes do processo avaliativo referido, bem como o procedimento para emissão de
pareceres por parte do serviço de SST no âmbito de aquisições de materiais e equipamentos ou
outras situações com impacto na SST dos trabalhadores da ACT. Relativamente aos planos de
segurança contra incêndio em edifícios, alterações consideráveis no regime jurídico do ano em
avaliação obrigaram ao reequacionamento do seu desenvolvimento.
Além das previstas no P.18, foram ainda levadas a efeito em 2016 outras ações, de que se
destacam as seguintes:
• Consulta aos trabalhadores da ACT em matéria de SST;
• Gestão do aprovisionamento de equipamentos de proteção individual;
• Gestão dos meios de combate a incêndios e desenvolvimento de sistema de gestão
(responsabilidades, procedimentos, registos);
• Gestão da participação, análise e registo de acidentes de trabalho, incidentes de trabalho e
acontecimentos perigosos;
• Análise e proposta de medidas preventivas/corretivas dos acidentes de trabalho
participados;
• Implementação de programa de ioga laboral em diversos serviços;
• Gestão dos conteúdos de informação e sensibilização em matéria de SST da Intranet.
Relatório de Atividades | 2016
82
3.3.Promoção e fiscalização do cumprimento das normas em matéria laboral e controlo do cumprimento da legislação relativa à segurança e saúde no trabalho
3.3.1.Campanhas
Quadro 43- Campanhas
Projetos Específicos Meta Indicador Resultado Taxa de Execução
Campanha Ibérica sobre acidentes de trabalho 2 N.º instrumentos 3 150%
Campanha Nacional de Segurança e Saúde para os trabalhadores temporários
370 N.º ações inspetivas 0 0%
No âmbito da Campanha Ibérica dos acidentes de trabalho houve grande foco na produção de
materiais de sensibilização sobre dimensão, gravidade e consequências dos acidentes de
trabalho.
Os resultados apresentados pela Campanha Nacional de Segurança e Saúde para os
trabalhadores temporários justificam-se pelo facto de a mesma se integrar no âmbito da
Campanha Europeia de Segurança e Saúde para os trabalhadores temporários organizada pelo
Comité dos Altos Responsáveis da Inspeção do Trabalho (CARIT), a qual foi inicialmente
suspensa pelo CARIT e, posteriormente, adiado o seu início para 2018. Neste contexto, e tendo
em conta a sua relevância, a ACT decidiu, não obstante, levá-la a cabo em 2017.
3.3.2.Informação e conselho
No âmbito da ação de informação e conselho assegurada pela ACT, assume particular relevo a
continuidade de prestação de informação através da linha única de serviço telefónico (5 dias por
semana), a continuação da disponibilização do simulador de compensação devida a
trabalhadores em caso de cessação de contrato de trabalho e a manutenção do atendimento por
correio eletrónico nos 32 serviços desconcentrados. Esta atividade será desenvolvida mais
detalhadamente no ponto 3.3. Serviço Informativo.
Relatório de Atividades | 2016
83
3.3.3.Ação inspetiva
O Plano de Atividades da ACT para 2016 considerou as ações e instrumentos com impacto
atendível no universo abrangido e o contexto socioeconómico visado, garantindo a efetividade do
direito e a dinamização do diálogo social.
Quadro 44- Atividade inspetiva
Ação inspetiva N.º
Visitas inspetivas 36.076
Entidades visitadas 22.944
Locais de trabalho visitados 25.339
Trabalhadores beneficiários da ação inspetiva 287.351
Tendo em vista o permanente acompanhamento das empresas, foram realizadas 22.066
primeiras visitas, 14.010 segundas visitas e outras visitas, perfazendo um total de 36.076 visitas
a 25.339 locais de trabalho. A ação da ACT abrangeu 22.944 empregadores e/ou entidades
acompanhadas e 287.351 trabalhadores (168.747 homens e 118.604 mulheres).
Quadro 45- Trabalhadores beneficiários das ações inspetivas
Situação laboral H M Total
Contratos por tempo indeterminado 143.942 98.688 242.630
Contratos de trabalho a termo 15.555 13.101 28.656
Contratos de trabalho temporário 6.206 3.856 10.062
Contratos de trabalho dissimulados 228 331 559
Trabalhadores não declarados detetados 1.704 1.823 3.527
Trabalhadores independentes 1.112 805 1.917
Contratos de trabalho a tempo parcial* 441 578 1.019
Contratos de trabalho de estrangeiros* 2.367 828 3.195
Contratos de trabalho de menores* 87 103 190
* abrangidos por regimes contratuais específicos
As visitas inspetivas tiveram como objetivo avaliar matérias relacionadas com relações laborais,
segurança e saúde no trabalho ou ambas em simultâneo.
Relatório de Atividades | 2016
84
Quadro 46- Visitas Inspetivas
Âmbito N.º total de visitas
Entidades visitadas
Locais de trabalho
N.º de trabalhadores
envolvidos
Exclusivamente focadas nas Relações de Trabalho 6.117 4.460 4.673 56.679
Exclusivamente focadas na Segurança e Saúde (SST) 7.685 4.628 5.240 63.579
Focadas simultaneamente nas Relações laborais e na SST 22.284 13.856 15.426 167.093
Total 36.076 22.944 25.339 287.351
A prioridade da ação inspetiva da ACT incidiu nos seguintes domínios:
• Diminuição da sinistralidade laboral;
• Acompanhamento das situações de crise empresarial;
• Trabalho não declarado ou irregular;
• Utilização indevida de contratos de prestação de serviços;
• Proteção dos trabalhadores destacados;
• Prevenção e controlo da discriminação e condições de trabalho e emprego de grupos
vulneráveis de trabalhadores;
• Controlo das condições de trabalho e repouso em transportes rodoviários;
• Proteção das estruturas de representação coletiva dos trabalhadores.
Na ação inspetiva, independentemente do que a possa ter motivado, os inspetores do trabalho
procuram verificar o cumprimento de um conjunto mínimo de obrigações legais:
• Pagamento da remuneração legal;
• Comunicação de admissão do trabalhador à segurança social;
• Seguro de acidentes de trabalho, último recibo pago e declaração à seguradora;
• Avaliação de riscos.
Relatório de Atividades | 2016
85
Quadro 47- Ação inspetiva por impulso
Impulso N.º de verificações
Iniciativa 102.596
Pedido de associação de empregadores 4
Pedido de sindicato 1053
Pedido de trabalhador 4433
Pedido de entidade empregadora 825
Pedido de tribunal 207
Pedido de deputados 105
Outra origem 1965
Total 111.188
3.3.4.Acidentes de trabalho mortais objeto de inquérito da ACT
Os quadros seguintes evidenciam os acidentes de trabalho mortais objeto de inquérito, por tipo
de acidente e por setor de atividade económica.
Quadro 48- Acidentes de trabalho mortais objeto de inquérito tratados pela ACT em
2016 - por tipo de acidente
Os setores de atividade económica onde foram inquiridos mais acidentes de trabalho foram, por
ordem decrescente e em termos absolutos, os setores da construção, da indústria
transformadora, da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca.
Tipo de acidente Ano da ocorrência
2014 2015 2016 %
Nas instalações 107 104 119 85
In itinere 9 17 10 7
Em viagem, transporte ou circulação 19 21 11 8
Total 135 142 140 100
Relatório de Atividades | 2016
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Quadro 49- Acidentes de trabalho mortais objeto de inquérito tratados pela ACT - por
atividade económica
Seção CAE Designação
N.º acidentes mortais
Total %
A Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 15 10
B Indústrias extrativas 5 3
C Indústrias transformadoras 28 20
D Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 0 0
E Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição 2 1
F Construção 43 31
G Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos 16 11
H Transportes e armazenagem 11 8
I Alojamento, restauração e similares 1 1
J Atividades de informação e de comunicação 1 1
K Atividades financeiras e de seguros 0 0
L Atividades imobiliárias 0 0
M Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 1 1
N Atividades administrativas e dos serviços de apoio 11 8
O Administração Pública e defesa; Segurança Social obrigatória 0 0
P Educação 1 1
Q Atividades de saúde humana e apoio social 1 1
R Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas 0 0
S Outras atividades de serviços 2 1
T Atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico e atividades de produção das famílias para uso próprio 0 0
U Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 0 0
CAE ignorada 3 2
TOTAL 140 100
Relatório de Atividades | 2016
87
3.3.5.Acompanhamento das situações de crise empresarial
O quadro resumo de situações de crise empresarial evidencia, de forma discriminada, a
abrangência dos fenómenos objeto de acompanhamento de monitorização:
Quadro 50- Situações de crise empresarial
Situações de crise
empresarial
N.º de empresas
acompanhadas
Créditos devidos a trabalhadores Contribuições à Segurança Social Infrações Autuadas
Moldura sancionatória mínima (€) N.º
de Trab.
Pago (€)
Apurado (€)
Total (€)
N.º de
Trab
Pago (€)
Apurado (€)
Total (€)
Salários em atraso 368 706 596.512,9 1.124.392,39 1.720.905 452 124.665,7 237.271,4 361.937,1 261 386.934,94
Extinção de posto de trabalho
388 62 478.075,8 183.901,18 661.977 54 35.897,33 17.112,83 53.010,16 177 105.011,32
Despedimento coletivo 50 43 31.138,05 60.592,51 91.730,56 43 9.222,99 16.982,5 26.205,49 39 47.022
Encerramento definitivo 69 4 - 21.685,55 21.685,55 8 - 26.820,92 26.820,92 37 46.286,32
Lay Off 34 43 25.461,8 22.891,87 48.353,67 28 7.166,98 11.681,93 18.848,91 9 8.874
Insolvência 31 80 2.694,94 - 2.694,94 74 785,08 - 785,08 4 4.569,88
Encerramento temporário 12 - - - - - - - - 4 12.036
Fundo de garantia salarial
136 16 34.925,37 24.282,36 59.207,73 14 7.134,97 7.134,97 14.269,94 4 1.270
Retribuições em mora 132 47 41.995,18 42.281,4 84.276,58 30 10.286,85 22.289,31 32.576,16 67 45.879
Total geral 1.220 1001 1.210.804 1.480.027,26 2.690.831 703 195.159,9 339.293,86 534.453,8 602 657.883,46
3.3.6.Procedimentos da atividade inspetiva
Para promoção da melhoria efetiva das condições de trabalho, foram adotados os seguintes
procedimentos inspetivos:
Relatório de Atividades | 2016
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Quadro 51- Procedimentos inspetivos
Por tipo N.º
Advertência 3.585
Recomendação 147
Participação a entidades externas 851
Participação ao Ministério Público 105
Notificação para apresentação de documentos 16.771
Notificação para apuramentos de quantias em dívida 1.184
Notificação para tomada de medidas 18.609
Suspensão imediata de trabalhos 338
Auto de notícia 10.316
Além dos procedimentos referidos supra, a ACT participa ao Ministério Público sempre que
recolha indícios da prática de factos que constituem um tipo legal de crime (Código do Trabalho e
Código Penal) ou no âmbito da utilização indevida de contrato de prestação e serviços (Lei n.º
63/2013, de 27 de agosto, que alterou a Lei n.º 107/2009, de 14 de setembro).
Quadro 52- Participações ao Ministério Público
Objeto da participação N.º
Desobediência qualificada 44
Encerramento de empresa 6
Falsificação de documentos 11
Desobediência 2
Efeitos para o empregador da falta de pagamento pontual de retribuição 2
Violação da proibição de substituição de grevistas, de coação, prejuízo ou discriminação de trabalhador 3
Participação para fins de instauração de ação de reconhecimento da existência de contrato de trabalho 37
Relatório de Atividades | 2016
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Quadro 53- Apuramentos de créditos devidos a trabalhadores Por componente retributiva (€)
Remuneração Base 4.010.579,75 Subsídio de Natal 611.453,46 Subsídio de Férias 622.226,82
Férias 74.442,77
Outros 2.037.011,71 Total de créditos a trabalhadores 7.355.714,51
Quadro 54- Apuramentos de créditos laborais e contribuições para a segurança social
Atividades Económicas (CAE – Rev. 3)
Segurança Social Trabalhadores
N.º Trab.
Total (€)
N.º Trab.
Total (€)
A – Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 1.217 125.202,92 133 217.849,07
B – Indústrias extrativas 5 3.048,28 4 11.098,95
C – Indústrias transformadoras 1.491 1.529.180,94 1.788 2.131.715,95
D – Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 0 0 0 0
E – Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição 73 11.711,59 74 60.289,56
F – Construção 758 194.303,26 1.021 921.119,88
G – Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos 643 252.529,9 773 836.693,13
H – Transportes e armazenagem 114 111.558,95 162 467.293,65
I – Alojamento, restauração e similares 782 373.334,5 596 481.007,1
J – Atividades de informação e comunicação 24 15.121,39 390 68.949,76
K – Atividades financeiras e de seguros 23 30.570,63 26 93.249,04
L – Atividades imobiliárias 15 14.086,99 36 61.497,79
M – Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 56 74.972,09 65 227.795,25
N – Atividades administrativas e dos serviços de apoio 847 92.311,68 1.709 301.426,46
O – Administração Pública e defesa e Segurança Social obrigatória 0 0 1 27,88
P – Educação 45 34.778,96 62 260.086,07
Relatório de Atividades | 2016
90
Atividades Económicas (CAE – Rev. 3)
Segurança Social Trabalhadores
N.º Trab.
Total (€)
N.º Trab.
Total (€)
Q – Atividades de saúde humana e apoio social 709 297.165,73 870 873.880,8
R – Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas 12 11.592,7 5 56.380,18
S – Outras atividades de serviço 120 275.562,42 216 278.833,11
T – Atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico e atividades de produção das famílias para uso próprio 1 8,14 2 3.361,88
U – Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 0 0 0 0
CAE Ignorada 5 1.842 5 3.159
Total 6.940 3.448.883,07 7.938 7.355.714,51
Quadro 55- Procedimentos inspetivos por setor de atividade económica
Atividades Económicas
(CAE – Rev. 3) Advertências Participações
M. P. Suspensões
Notificações Infrações autuadas
Doc. Tomada
de Medidas
Apuramento Quantias em
Dívida
Autos de
Notícia
Moldura Sancionatória
Mínima (€) A – Agricultura, produção animal, caça, floresta e
83 11 3 522 898 23 450 611.962,64
B – Indústrias extrativas 4 1 81 236 3 32 79.539,96
C – Indústrias transformadoras 492 18 55 2.367 3.236 167 1.399 2.620.399,96
D – Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio
1 1 14 20 1 5 21.726
E – Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição
23 1 111 114 4 41 87.198,32
F – Construção 308 6 248 3.850 9.156 150 1.366 2.011.805,26 G – Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos
835 9 6 2.590 1.827 295 1.978 3.468.724,78
H – Transportes e armazenagem 95 4 7 1.027 398 28 528 772.367,37
I – Alojamento, restauração e similares
754 13 1 1.867 758 161 2.219 2.283.972,35
Relatório de Atividades | 2016
91
Atividades Económicas
(CAE – Rev. 3) Advertências Participações
M. P. Suspensões
Notificações Infrações autuadas
Doc. Tomada
de Medidas
Apuramento Quantias em
Dívida
Autos de
Notícia
Moldura Sancionatória
Mínima (€) J – Atividades de informação e comunicação
24 132 36 7 59 160.136,2
K – Atividades financeiras e de seguros
12 1 121 19 7 63 156.552
L – Atividades imobiliárias 33 8 5 279 332 11 109 137.925
M – Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares
60 2 337 215 22 153 167.477,64
N – Atividades administrativas e dos serviços de apoio
382 16 2 1.753 536 139 956 1.564.973,26
O – Administração pública e defesa e Segurança Social obrigatória
6 1 79 64 1 16 37.842
P – Educação 43 6 200 38 15 118 173.666,98
Q – Atividades de saúde humana e apoio social
276 5 2 841 342 99 411 760.087,9
R – Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas
22 126 61 7 79 101.586
S – Outras atividades de serviço
128 6 2 422 267 42 315 401.541,28
T – Atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico e atividades de produção das famílias para uso próprio
20 25 1 13 13.828,98
U – Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais
2
CAE Ignorada 4 3 30 31 1 6 5.854
Total 3.585 105 338 16.771 18.609 1.184 10.316 15.639.167,9
Relatório de Atividades | 2016
92
3.3.7.Atividade no domínio da instrução de processos de contraordenação
No ano de 2016 foi cobrado o valor global de € 13.410.650,44 correspondente a coimas pagas
na sequência da tramitação de processos de contraordenação laboral nos diversos serviços
desconcentrados da ACT.
O quadro abaixo ilustra a evolução do valor das coimas cobrado pela ACT e do valor reconhecido
como receita da ACT.
Quadro 56- Evolução do valor das coimas cobradas e da receita da ACT proveniente das
coimas (2012-2016)
Anos 2012 2013 2014 2015 2016
Valor cobrado
pela ACT
9.577.100,65 € 7.029.021,87 € 13.727.351,96 € 12.636.217,89 € 13.410.650,44 €
Receita da ACT 6.023.239,14 € 4.947.035,26 € 6.619.121,33 € 6.387.300,74 € 6.842.959,56 €
A partir de 2014, com a constituição de uma equipa multidisciplinar em 2013, a ACT começou a
assegurar e controlar adequadamente o registo e a contabilização das suas receitas próprias
cobradas em processos de contraordenação e que se reflete em maior rigor e fiabilidade dos
registos obtidos, a partir daquele ano.
No período compreendido entre 2012 e 2016, a percentagem do número total de infrações
registadas e de coimas pagas voluntariamente, independentemente do ano de registo, encontra-
se demonstrada no quadro seguinte.
Quadro 57 - Evolução da percentagem de infrações registadas por ano e de coimas
pagas referentes ao mesmo ano
INFRAÇÕES 2012 % 2013 % 2014 % 2015 % 2016 %
Registadas
N.º 30.176 23.576 24.314 20.141 21.457
Mínimo da moldura da
coima 42.027.760,95 100 31.828.027,88 100 36.760.217,35 100 28.703.967,81 100 28.148.190,56 100
Pagas voluntariamente
N.º 18.466 15.177 15.660 18.014 17.822
Montante 8.548.613,71 6.229.906,73 7.057.664,38 5.592.287,54 5.553.290,17
Relatório de Atividades | 2016
93
INFRAÇÕES 2012 % 2013 % 2014 % 2015 % 2016 %
Total montantes apurados 9.577.100,65 22,79 7.029.021,87 22,08 13.727.351,96 37,34 12.636.217,89 44,02 13.410.650,44 47,64
Analisada a evolução do total de montantes apurados comparativamente com o valor mínimo da
moldura das coimas, verifica-se existir um aumento das quantias apuradas em 2016
relativamente aos anos anteriores, representando 47,6% do montante global mínimo da
moldura da coima associada aos processos de contraordenação. Estes dados revelam incremento
da eficácia dos processos de contraordenação instaurados.
Quadro 58 - Evolução do número de infrações registadas e pagas voluntariamente
Descrição 2012 2013 2014 2015 2016
N.º de infrações registadas 30.176 23.576 24.314 20.141 21.457
N.º de infrações pagas voluntariamente 18.466 15.177 15.660 18.014 17.822
% pagas voluntariamente / registadas 61,2% 64,4% 64,4% 89,4% 83,1%
Constata-se que, em 2016, o número de infrações pagas voluntariamente representa 83,1%
do número de infrações registadas, o que revela um aumento de 21,9% de eficácia dos
processos de contraordenação instaurados quando comparados com os dados do ano de 2012.
De seguida apresentam-se o número de processos pendentes, a 31 de dezembro do ano a que
respeitam, com identificação da fase processual em que se encontram.
Quadro 59- Evolução do n.º de processos contraordenacionais pendentes, por fase
processual
Ano 2013 2014 2015 2016
Fase administrativa
Em diligências instrutórias 21.414 7.505 5.236 12.862
Com proposta de decisão 23.726 28.532 18.486 5.916
Subtotal 45.140 36.037 23.722 18.778
Fase judicial
Em tribunal 34.238 37.143 41.577 40.841
Total da pendência 79.378 73.180 65.299 59.619
Relatório de Atividades | 2016
94
O enfoque, desde 2013, na eficácia dos processos de contraordenação, com a afetação de um
maior número de recursos humanos à instrução de processos, traduziu-se na diminuição
significativa do número de processos pendentes em sede administrativa.
Salienta-se que, no final do ano de 2013, existiam 45.140 processos pendentes na fase
administrativa, na ACT. Em 2016 o número de processos pendentes nesta sede reduziu 58,4%
relativamente ao número de processos pendentes em 2013, o que traduz o enfoque da ACT na
eficácia da sua atividade.
Durante o ano de 2016, na ACT existiram 45.179 processos em tramitação, resultante do
somatório do número de processos pendentes do ano anterior com os novos processos
registados em 2016. Deste volume de processos, a ACT tramitou um total de 26.401 processos,
encontrando-se pendente, em 31/12/2016, 18.778 processos, menos 4.944 que no ano anterior,
evidenciado no quadro seguinte.
Quadro 60- Destaque de n.º processos, por fase
Fase administrativa 2013 2014 2015 2016 Variação
2015-2016 (%)
Pendentes na ACT 45.140 36.037 23.722 18.778
-20.8%
Registados como novos 23.576 24.314 20.141 21.457 6.5%
Fase judicial 2013 2014 2015 2016 Variação
2015-2016 (%)
Pendentes em Tribunal 34.238 37.143 41.577 40.841
-2.6%
Com condenação em Tribunal 734 9.218* 2.801 4.556
62.7%
*N.º referente a condenações entre 2004-2014, não registadas nos respetivos anos no sistema informático
Em 2016, salienta-se o aumento significativo do número de condenações em tribunal quando
comparado com os anos anteriores, o qual reflete o investimento realizado no sentido da
melhoria das decisões administrativas proferidas, conforme demonstrado no quadro que
antecede.
Relatório de Atividades | 2016
95
3.4.Serviço Informativo
Na prossecução do interesse público os profissionais da ACT, prestam um serviço de atendimento
telefónico, presencial e por correio eletrónico diário respondendo a questões no âmbito da
missão da ACT.
No que concerne ao serviço de informação prestado através da linha única telefónica verificou-se
um total de 393.963 atendimentos, dos quais cerca de 80% tiveram como destinatários os
trabalhadores. O meio de informação mais utilizado foi o presencial com 208.112 atendimentos,
seguido do meio telefónico com 174.769 atendimentos.
Quadro 61- Serviço informativo
Tratamento da informação 2013 2014 2015 2016
Total de atendimentos 377.083 429.033 479.192 393.963
Quadro 62- Por destinatário do serviço informativo
Destinatário 2013 2014 2015 2016
Empregadores 28.034 47.330 49.324 51.167
Trabalhadores 227.092 291.968 308.357 314.451
Outros 21.408 32.006 29.294 28.345
Quadro 63- Por meio de informação
Destinatário 2013 2014 2015 2016
Telefónico 45.866 131.819 211.758 174.769
Presencial 218.445 226.610 164.914 208.112
Outro 2.904 12.875 10.303 11.082
Em 2016, no serviço informativo, foram tratadas 648.348 matérias das quais 69,4% referentes a
questões socio laborais, 12,8% a questões relacionadas com organização de tempos de trabalho
e 9,6% quanto a situações de crise empresarial.
Relatório de Atividades | 2016
96
Quadro 64- Matérias tratadas no serviço informativo
Matéria N.º %
Questões socio laborais 449.919 69,4
Organização de tempos de trabalho 83.054 12,8
Crise empresarial 62.481 9,6
Segurança e saúde no trabalho 23.085 3,6
Serviços da ACT 14.906 2,3
Transportes rodoviários 12.159 1,8
Proteção de direitos de representação coletiva 2.744 0,5
Total 648.348 100
A ACT para promover o cumprimento das obrigações laborais disponibiliza um simulador dos
valores devidos aquando da cessação do contrato de trabalho, o qual tem assumido particular
importância no esclarecimento dos sujeitos da relação laboral, demonstrada pelo elevado número
de acessos: quase 2,5 milhões.
Quadro 65- Consultas ao simulador
2014 2015 2016
Consultas 148.946 1.969.024 2.432.934
A ACT disponibiliza também uma base de dados de instrumentos de regulamentação coletiva
(IRCT) atualizada com o objetivo de facilitar o acesso e conhecimento das mesmas.
Quadro 66- Consultas à Base de Dados de IRCT
2015 2016
Consultas 173.466 193.451
Relatório de Atividades | 2016
97
Para garantir a eficácia e qualidade da informação prestada pela ACT, com otimização de
recursos existentes e inovação na metodologia da sua prestação, continuaram a ser
disponibilizadas e acrescentadas novas ferramentas de acesso generalizado no portal da ACT,
bem como atualizadas as existentes: legislação laboral e de segurança e saúde no trabalho,
perguntas frequentes (com procura por tema e palavra chave), minutas e listas de verificação,
entre muitas outras.
Quadro 67- Acessos ao Portal
2012 2013 2014 2015 2016
Acessos 960.000 2.800.000 5.400.000 7.430.739 8.957.969
Merece especial destaque a evolução do número de acessos ao Portal da ACT que, entre 2012 e
2016, passou de 960 mil para perto de 9 milhões em 2016 e, neste ano, aumentou 20% face a
2015.
3.5.Informação e Documentação
A Divisão de Informação e Documentação (DID) encontra-se funcionalmente organizada em
cinco áreas complementares, a saber:
• Comunicação e assessoria de imprensa
• Gestão de eventos
• Edições
• Centro de Documentação
• Gestão de Arquivos
Esta unidade orgânica teve, ao longo do ano de 2016, alterações substantivas ao nível dos
recursos humanos, com entradas e saídas de funcionários, com natural impacto no
desenvolvimento das suas atividades. Para além deste facto, a Comemoração do Centenário da
Relatório de Atividades | 2016
98
Inspeção do Trabalho em Portugal constitui um elemento central da atividade desta unidade
orgânica ao longo de todo o ano de 2016.
Esta divisão desenvolve a sua ação no plano interno e externo, satisfazendo a procura dos seus
clientes de acordo com a sua dupla vocação: de comunicar e de informar.
Sendo uma estrutura vocacionada para o apoio às principais áreas nucleares de ação da ACT,
nomeadamente as componentes inspetiva e de prevenção dos riscos profissionais e de promoção
da segurança e saúde no trabalho, não obstante apresentou, por iniciativa própria, propostas e
projetos, além de ter a seu cargo a gestão do dossier relativo à imagem institucional e
identidade corporativa do Serviço.
A DID procurou articular-se com todas as unidades e setores da instituição e, em especial, com
as áreas estratégicas no âmbito da missão da ACT:
• DSAAI
• DSPSST
No plano interno contribui igualmente, e de forma estruturante, para o incremento das relações
interpessoais, o fomento da cultura organizacional e o alinhamento dos profissionais da ACT com
os objetivos e estratégias prosseguidos.
No plano externo, procurou aprofundar o relacionamento com a comunicação social e os
parceiros sociais e institucionais, bem como com outras instituições nacionais e estrangeiras.
3.5.1. Comunicação e assessoria de imprensa
3.5.1.1. Portais da ACT na internet e intranet
A atividade desta Divisão no tocante aos portais da ACT materializa-se em várias vertentes que
vão da criação de novas áreas e alteração das existentes à introdução de conteúdos nas
diferentes áreas, bem como à responsabilidade da atividade de elaboração de notícias e
divulgação de eventos.
Relatório de Atividades | 2016
99
• Divulgação de notícias e eventos
Assim, no que toca à produção de conteúdos sobre notícias e eventos durante o ano de 2016
foram:
• Elaboradas e disponibilizadas online 81 notícias na Internet e 247 na Intranet (onde estão
incluídas divulgações de eventos, uma vez que não se disponibilizam na intranet de forma
autonomizada);
• Divulgados 85 eventos na página da ACT na Internet, quer organizados pela ACT, quer
por entidades externas.
• Criação e manutenção de áreas
A DID foi responsável pela gestão de conteúdos nos portais da Internet e Intranet em
diferentes áreas das duas plataformas, sendo de destacar:
• Na Internet:
A criação da área do Centenário da Inspeção do Trabalho em Portugal;
A criação da área da Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho;
A criação da área da Campanha Nacional de Segurança e Saúde para os Trabalhadores
Temporários;
A criação da área da Ação Nacional de Promoção da Igualdade de Género no Trabalho;
A reestruturação da área da Campanha REACH.
• Na Intranet:
Reestruturação da área do Centro de Documentação.
3.5.1.2.Redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e Youtube)
A gestão da presença da ACT nas nestas redes sociais é da responsabilidade da DSI.
Relatório de Atividades | 2016
100
3.5.1.3.Relacionamento com a comunicação social
No decurso de 2016 a ACT foi referenciada em 2832 notícias, distribuídas da seguinte forma:
• Online – 1358;
• Escrita – 640;
• TV e Rádio – 834.
Gráfico 7- Meios de comunicação que referenciaram a ACT em notícias
As temáticas mais noticiadas pela comunicação social foram:
• ACT – 1324
• Acidentes de trabalho – 204
• Trabalho precário – 196
• Assédio no local de trabalho – 50
• Trabalho não declarado – 47
48%
23%
29%Online
Escrita
TV e Rádio
Relatório de Atividades | 2016
101
Gráfico 8- Temáticas das notícias
Foram remetidos aos órgãos de Comunicação Social, nacionais e regionais, 46 comunicados à
imprensa.
Relativamente às solicitações de informação por parte de jornalistas foram remetidas 96
respostas escritas.
Os meses em que se publicaram mais notícias da ACT foram maio (401 notícias); novembro (371
notícias) e outubro (353 notícias). O mês em que se publicaram menos notícias foi janeiro (68
notícias).
3.5.1.4. Clipping
O acompanhamento das notícias veiculadas nos Media concretiza-se através de:
• Seleção diária de notícias e gestão do serviço de clipping contratado pela ACT (outsourcing à
empresa Media Monitor);
• Organização de dossiers de imprensa em suporte digital
• Apoio à gestão de topo na pesquisa e análise de informação sobre notícias
1324
204
196
50 47
ACT
Acidentes de trabalho
Trabalho Precário
Assédio no local detrabalho
Trabalho NãoDeclarado
Relatório de Atividades | 2016
102
3.5.1.5. Elaboração de Planos de Comunicação
Foram elaborados 4 planos de comunicação para as seguintes publicações/projetos:
• “Segurança e Saúde no Trabalho da Condução Automóvel Profissional: Riscos profissionais e
medidas preventivas” - publicação eletrónica da ACT;
• Guias de Equipamentos de Proteção Individual - conjunto de 4 guias publicados
conjuntamente pela ACT, a APSEI e o IPQ;
• Campanha de Segurança e Saúde no Trabalho para os Trabalhadores Temporários;
• Centenário da Inspeção do Trabalho em Portugal.
3.5.2. Organização de eventos
Durante o ano de 2016 a DID planeou e organizou os 17 eventos que abaixo se descrevem.
Coorganizou ou apoiou todas as iniciativas realizadas no âmbito das Comemorações do
Centenário da Inspeção do Trabalho em Portugal organizadas por parceiros institucionais que se
apresentam de forma autonomizada, mais à frente neste relatório.
Apoiou os serviços desconcentrados da ACT na organização de eventos e forneceu materiais para
serem disponibilizados em eventos realizados por parceiros externos.
Quadro 68- Eventos/Participantes
Evento Local Data Inscritos Participantes
Seminário sobre “Agências privadas de colocação”
Auditório Centro Cultural Casa Pia de Lisboa
12 janeiro 101 106
Seminário Diretivas Máquinas e Equipamentos de Trabalho
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
29 janeiro 525 435
Sessão de encerramento da “Campanha para a melhoria das condições de trabalho na pesca”
Auditório da Administração do porto de Leixões, Leça da Palmeira
1 março 112 119
Inauguração da exposição “100 anos de inspeção do trabalho em Portugal”
Torreão Poente da Praça do Comércio, Lisboa
18 março 0 1500
Conferência “Centenário da Inspeção do Trabalho em Portugal”
MUDE - Museu do Design e da Moda, Lisboa
18 março 271 300
Relatório de Atividades | 2016
103
Evento Local Data Inscritos Participantes
Seminário “Trabalho, Economia e Sociedade - 100 anos de Inspeção do Trabalho em Portugal”
Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, Porto 30 março 132 145
Sessão de encerramento da “Campanha de Prevenção de Riscos Profissionais em Máquinas e Equipamentos de Trabalho
Auditório do CICCOPN, Porto 14 abril 252 211
Seminário de Lançamento “Campanha de Segurança e Saúde no Trabalho para os Trabalhadores Temporários”
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
21 abril 193 141
Seminário Comemorações do “Dia Nacional de Prevenção e Segurança e Saúde no Trabalho”
MUDE - Museu do Design e da Moda, Lisboa
28 abril 101 98
Sessão de encerramento da “Campanha de Segurança e Saúde no Trabalho da Condução Automóvel Profissional”
Auditório Centro Cultural Casa Pia de Lisboa
5 maio 82 78
Seminário de Lançamento da “Campanha Ibérica de Acidentes de Trabalho
Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra 13 maio 186 190
Seminário de Encerramento “Plano Estratégico de Ação para os Sectores da Agricultura, Pecuária e Floresta”
Escola Superior Agrária, Coimbra 25 maio 80 73
Encerramento do “Dia Nacional de Prevenção e Segurança e Saúde no Trabalho
Auditório da Administração do porto de Leixões, Leça da Palmeira
27 maio 132 142
Seminário: “Trabalho e Pessoas” Salão Nobre do Museu dos Biscainhos, Braga 27 setembro 90 78
Seminário “100 anos de Inspeção de Inspeção do Trabalho em Portugal ”
Sala Multiusos NERE, Évora 12 outubro 88 73
Seminário Comemorativo do Centenário da Inspeção do Trabalho em Portugal
Auditório do ISCAL – Coimbra Bussiness School
25 outubro 143 139
Seminário “Trabalho e Pessoas” Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
15 dezembro 306 139
Total 2.794 3.917
No âmbito das visitas de delegações internacionais à ACT, colaborou com a DRI, ao nível da
adjudicação dos serviços de interpretação simultânea PT/ES/ES, bem como o respetivo
equipamento técnico na receção da Reunião da Comissão Mista de Acompanhamento do Acordo
de Intercâmbio de Informação e Cooperação entre a ACT e a ITSS no Porto, no dia 7 de junho.
3.5.3. Edições
3.5.3.1. Newsletter ACTuar
Foram editados e publicadas 4 números da newsletter ACTuar:
Relatório de Atividades | 2016
104
• N.04, em fevereiro;
• N.05, em março (número dedicado ao Centenário);
• N.06, em junho;
• N.07, em outubro;
• N.08, em janeiro (2017);
3.5.3.2. Instrumentos de informação
A DID é responsável pela produção e disponibilização de todos os instrumentos de informação da
ACT, materializada nas seguintes atividades:
• Elaboração de briefing para a conceção de imagem;
• Articulação com a empresa externa responsável pelo serviço de design;
• Acompanhamento da conceção e articulação com os Grupos de Trabalho responsáveis pelos
conteúdos criados;
• Revisão;
• Propostas para produção de materiais.
Em 2016 foram produzidos 5 cartazes, 8 monofolhas, 10 dípticos e 2 spots áudio (guião da
responsabilidade da DID) no âmbito das campanhas da ACT e de outras ações promovidas em
parceria com outras instituições, de acordo com o quadro seguinte:
Quadro 69- Instrumentos de informação produzidos Âmbito Tipo Título
Campanha de Segurança e Saúde no Trabalho da Condução Automóvel Profissional
Díptico Riscos Mecânicos
Díptico Prevenção de lesões músculo-esqueléticas
Campanha Nacional de Segurança e Saúde para os Trabalhadores Temporários
Cartaz Mais informação, melhor prevenção no trabalho temporário
Monofolha Direitos e deveres do trabalhador temporário
Díptico Direitos e deveres de cooperação e de informação da empresa de trabalho temporário e da empresa utilizadora
Díptico Etapas para acolhimento e boa integração dos trabalhadores
Relatório de Atividades | 2016
105
temporários
Spot áudio Campanha Nacional de Segurança e Saúde para os Trabalhadores Temporários
Caderno Informativo
"Perguntas e respostas sobre o regime jurídico do trabalho temporário
Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho
Monofolha Soterramento: trabalhos em vala
Monofolha Intoxicação: ingestão de produto químico
Monofolha Quedas em altura: trabalhos em cobertura
Cartaz Não seja também um número Cartaz Teaser
Spot áudio Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho
Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho
Cartaz Stresse no Trabalho – um desafio coletivo
Díptico Stresse no Trabalho – um desafio coletivo
Apoio aos Técnicos de Segurança no Trabalho e Ambiente na implementação do REACH pelos utilizadores a jusante
Díptico Avaliação do Risco Químico Díptico Do Fabrico à Utilização de Produtos
Químicos Díptico Comunicação de Riscos Químicos na
Cadeia de Abastecimento Díptico Técnico de Segurança no Trabalho
Ação nacional de promoção da igualdade de género no trabalho [ação conjunta com a CITE]
Díptico Como prevenir e combater a discriminação de género no mercado de trabalho
Monofolha Como prevenir e combater a desigualdade no acesso ao emprego, formação e reconversão profissional
Monofolha Como prevenir e combater a violência e o assédio no local de trabalho
Monofolha Como reconhecer, prevenir e combater as desigualdades salariais entre homens e mulheres
Monofolha Parentalidade Cartaz És Igual?
Para além daquelas atividades, a DID enquanto responsável pela Marca ACT, o grafismo de todos
os documentos disponibilizados externamente pela ACT é composto pela DID, num vasto
trabalho de criação e edição final de programas de eventos, relatórios, protocolos, memorandos
produzidos pelas diferentes unidades orgânicas que não cabe aqui enumerar. Para além destes,
produziu internamente, no decurso de 2016, documentos diversos, de que se salienta o folheto
institucional da ACT e o cartaz de atendimento prioritário.
3.5.3.3. Publicações eletrónicas
Foram disponibilizadas para download gratuito no portal da internet da ACT 8 novas publicações
desta linha editadas pela DID.
Relatório de Atividades | 2016
106
Quadro 70- Publicações eletrónicas disponibilizadas para download Área temática Título
Relações de trabalho Caderno Informativo – Perguntas e respostas sobre o regime jurídico do trabalho temporário
Inspeção do Trabalho/ Estatísticas e Relatórios Atividade de Inspeção do Trabalho - Relatório 2015
Estatísticas e Relatórios
Atividade de promoção de segurança e saúde no trabalho – Relatório 2015 Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2012 – Relatório Final de Avaliação Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2015-2020
Instrumentos de Prevenção
Junte-se à construção de uma cultura de prevenção em matéria de SST – Tema do Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho 2015 Segurança e Saúde no Trabalho da Condução Automóvel Profissional – Riscos profissionais e medidas preventivas - Guia prático - setembro 2016
Para além destas, a DID efetuou a composição e paginação dos documentos de Avaliação de
Campanhas: “Campanha de Segurança e Saúde no Trabalho da Condução Automóvel Profissional
– Relatório Final” e “Prevenção de Riscos Profissionais em Máquinas e Equipamentos de Trabalho
– Relatório Final”, também publicados na página da ACT na internet.
3.5.3.4. Venda de publicações
A venda de publicações cumpre uma importante função na difusão de publicações da linha
editorial da ACT sobre temáticas relacionadas com condições e relações de trabalho. No quadro
abaixo dá-se conta dos quantitativos, por série, de volumes vendidos e valores realizados.
Quadro 71- Venda de publicações por área
Área Série 2015 2016
N.º € N.º €
Área segurança e saúde no trabalho
Série Divulgação 133 590,00€ 59 295,00€
Série Estudos 67 787,50€ 34 240,00€
Série Formação 58 262,50€ 26 110,00€
Série Informação Técnica 114 582,50€ 89 530,60€
Área relações de trabalho
Série Informação 2 15,00€ 0 0 €
Série Legislação 10 100,00€ 4 40,00€
Outras publicações ACT 24 244,00€ 19 154,50€
Publicações de outros editores 7 92,00€ 6 72,00€
Totais 415 2.673,50€ 243 951,30 €
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Quadro 72- Venda de publicações
Publicações vendidas 2015 2016 2015 2016 Variação (%) Nº €
Loja ACT online 511 172 3.149,16€ 490,80 € - 66,3 %
Presencial 415 243 2.673,50 € 951,30 € - 41,4 %
Total 926 415 5.822,66€ 1.442,10€ - 55,2 %
3.5.4.Apoio à organização de campanhas de prevenção e de inspeção das condições de trabalho
• Campanha de Prevenção de Riscos Profissionais em Máquinas e Equipamentos de
Trabalho
• Instrumentos informativos: A DID efetuou a composição e paginação do documento
“Prevenção de Riscos Profissionais em Máquinas e Equipamentos de Trabalho – Relatório
Final”.
• Outras atividades: Para além do apoio à organização de eventos, a DID colaborou na
construção de instrumentos de suporte à campanha e efetuou o apuramento de dados de
avaliação da Campanha, nomeadamente no tocante à avaliação dos eventos e dados de
divulgação.
• Campanha de Segurança e Saúde no Trabalho da Condução Automóvel Profissional
• Instrumentos informativos:
Produção de dois dípticos “Riscos Mecânicos” e “Prevenção de lesões músculo-
esqueléticas”.
A DID efetuou a composição e paginação do documento “Campanha de Segurança e
Saúde no Trabalho da Condução Automóvel Profissional – Relatório Final”, bem como
da publicação eletrónica “Segurança e Saúde no Trabalho da Condução Automóvel
Relatório de Atividades | 2016
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Profissional – Riscos profissionais e medidas preventivas - Guia prático - setembro
2016”.
• Outras atividades: Organização de eventos no âmbito da Campanha e apuramento dos
dados no domínio da divulgação.
• Campanha “Segurança e Saúde no Trabalho para os Trabalhadores Temporários”
• Instrumentos informativos: Abertura de procedimentos para conceção da imagem gráfica
e logotipo e acompanhamento da conceção, revisão e produção dos seguintes
instrumentos de informação:
Cartaz “Mais informação, melhor prevenção no trabalho temporário”;
Monofolha “Direitos e deveres do trabalhador temporário”;
Díptico ”Direitos e deveres de cooperação e de informação da empresa de trabalho
temporário e da empresa utilizadora”;
Díptico “Etapas para acolhimento e boa integração dos trabalhadores temporários”;
Caderno Informativo "Perguntas e respostas sobre o regime jurídico do trabalho
temporário”;
Spot áudioCampanha Nacional de Segurança e Saúde para os Trabalhadores
Temporários (guião efetuado pela DID).
• Outras atividades: Para além do apoio à organização de eventos, a DID colaborou na
construção de instrumentos de suporte à campanha. Preparação de informação de
suporte para os serviços da ACT e coordenação da distribuição do material de divulgação
disponível, quer pelos serviços da ACT, quer pelas entidades externas.
Relatório de Atividades | 2016
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• Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho
• Instrumentos informativos: Abertura de procedimentos para conceção da imagem gráfica
e logotipo e acompanhamento da conceção, revisão e produção dos seguintes
instrumentos de informação:
Monofolha “Soterramento: trabalhos em vala”;
Monofolha “Intoxicação: ingestão de produto químico”;
Monofolha “Quedas em altura: trabalhos em cobertura”;
Cartaz “Não seja também um número”;
Cartaz teaser;
Spot áudio “Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho” (guião efetuado
pela DID).
• Outras atividades: Para além do apoio à organização de eventos, a DID colaborou na
construção de instrumentos de suporte à campanha. Preparação de informação de
suporte para os serviços da ACT e coordenação da distribuição do material de divulgação
disponível, quer pelos serviços da ACT, quer pelas entidades externas.
• Campanha Crescer em Segurança – Educação para a Prevenção
• Instrumentos informativos: Abertura de procedimentos para reimpressão de um cartaz e
um díptico.
• Outras atividades: Preparação de informação de suporte para os serviços da ACT e
coordenação da distribuição do material de divulgação disponível, quer pelos serviços da
ACT, quer pelas entidades externas.
Relatório de Atividades | 2016
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• Campanha Apoio aos Técnicos de Segurança no Trabalho e Ambiente na
implementação do REACH pelos utilizadores a jusante
• Instrumentos informativos: Abertura de procedimentos para conceção da imagem gráfica
e logotipo e acompanhamento da conceção, revisão e produção dos seguintes
instrumentos de informação:
Díptico “Avaliação do Risco Químico”;
Díptico “Do Fabrico à Utilização de Produtos Químicos”;
Díptico “Comunicação de Riscos Químicos na Cadeia de Abastecimento”;
Díptico “Técnico de Segurança no Trabalho”.
3.5.5.Comemorações do Centenário da Inspeção do Trabalho Portuguesa
As atividades realizadas no âmbito desta Comemoração foram, na sua totalidade, coordenadas
pela DID, tendo sido alocados a este projeto parte substancial dos recursos humanos desta
unidade orgânica durante todo o ano de 2016.
3.5.5.1. Edições
• Acompanhamento da produção gráfica da publicação “Trabalho, economia e sociedade – 100
anos da Inspeção do Trabalho em Portugal”, editada pela Almedina;
• Conceção de conteúdos e acompanhamento da paginação, arte-finalização e produção
gráfica do catálogo da Exposição “100 Anos da Inspeção do Trabalho em Portugal”;
• Edição do cartaz comemorativo.
3.5.5.2. Área temática do Centenário na página da ACT da internet
Foi criada uma área específica de conteúdos na página da ACT que inclui todos os materiais e
atividades produzidas no âmbito destas Comemorações. Para além destes conteúdos foi efetuado
Relatório de Atividades | 2016
111
um trabalho de inventariação e disponibilização online do acervo de cartazes históricos de
prevenção de riscos profissionais produzidos pelos diferentes organismos que antecederam a
ACT, tendo sido disponibilizados 146 cartazes em 2016.
3.5.5.3. Exposição
Destacam-se aqui as principais atividades realizadas exclusivamente pela DID para a conceção e
realização da exposição comemorativa que teve lugar no Torreão Poente da Praça do Comércio,
de 18 de março a 28 de abril.
• Recolha, identificação e seleção dos materiais nomeadamente no Arquivo Fotográfico da
Câmara Municipal de Lisboa (CML); da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) e
Fundação Mário Soares;
• Elaboração do guião da exposição;
• Conceção dos conteúdos dos painéis que compõem a exposição;
• Acompanhamento da execução e revisão dos conteúdos dos painéis;
Acompanhamento da produção dos painéis;
Seleção dos produtos a colocar nas vitrinas da exposição;
Conceção do conteúdo da tela publicitária disponibilizada na fachada do Torreão;
Conceção do conteúdo da tela para mupis;
Conceção do conteúdo do vídeo promocional da exposição;
Conceção dos conteúdos a disponibilizar no portal da CML e respetivas redes sociais;
Conceção dos conteúdos para a Agenda Cultural da CML;
Acompanhamento da montagem da exposição.
Relatório de Atividades | 2016
112
3.5.5.4. Vídeo institucional
O vídeo comemorativo institucional foi produzido por uma empresa externa com base em guião
produzido pela Comissão Executiva do Centenário. A DID assegurou as seguintes atividades:
• Definição do cronograma dos trabalhos;
• Acompanhamento do trabalho de produção efetuado pela empresa;
• Acompanhamento do trabalho de edição.
3.5.5.5. Eventos realizados
Todos os eventos realizados neste âmbito foram organizados ou coordenados pela DID,
elencados no quadro abaixo.
Quadro 73- Eventos realizados
Evento Local Data Nº de participantes
Inauguração da exposição “100 anos de Inspeção do Trabalho em Portugal”
Torreão Poente da Praça do Comércio, Lisboa
18 de março 1500
Conferência “Centenário da Inspeção do Trabalho”
Museu do Design e da Moda, Lisboa 18 de março 300
Seminário “Trabalho, Economia e Sociedade – 100 anos de Inspeção do Trabalho em Portugal”
Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, Porto 30 de março 145
Seminário temático: 81 anos de Inspeção do Trabalho em Braga
Salão Nobre do Museu dos Biscainhos, Braga 27 de setembro 78
Seminário temático: 100 anos de Inspeção do Trabalho em Portugal
Auditório da Segurança Social, Funchal 6 de outubro -
Seminário temático: 100 anos de Inspeção do Trabalho em Portugal
Sala Multiusos do NERE, Évora 12 de outubro 73
Seminário Comemorativo do Centenário da Inspeção do Trabalho em Portugal
Auditório do ISCAL – Coimbra Bussiness School
25 outubro 139
Exposição: "100 Anos de Inspeção do Trabalho em Portugal"
Centro Comercial 8.ª Avenida - São João da Madeira
18 a 28 outubro -
Exposição: “100 Anos de Inspeção do Trabalho em Portugal”
Serra Shopping, Covilhã 2 a 6 de dezembro -
Exposição: “100 Anos de Inspeção do Trabalho em Portugal”
Palacete dos Viscondes de Balsemão, Porto
7 de dezembro de 2016 a 7 de janeiro
2017 -
Seminário temático: Trabalho e Pessoas Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Lisboa
15 de dezembro 139
Relatório de Atividades | 2016
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3.5.5.6. Outras atividades realizadas
Foram efetuadas inúmeras reuniões com a Comissão Executiva das Comemorações tendente à
efetivação de todas as atividades.
3.5.6. Centro de Documentação
3.5.6.1. Recursos de Informação
Os elementos quantitativos relativos às várias dimensões da atividade do Centro de
Documentação ao longo do ano de 2016 e a sua comparação com o ano anterior são
apresentados nos quadros que se seguem:
Quadro 74- Atualização dos recursos de informação
Atualização dos Recursos de Informação Aquisição/assinatura Oferta
2015 2016 2015 2016
Monografias 0 0 40 11
Periódicos (assinaturas anuais) 2 2 30 23
Normas 12 1 0 0
Quadro 75- Tratamento documental
Tratamento documental (Indexação e catalogação) 2015 2016 Monografias 71 21
Normas 127 14
Quadro 76- Disponibilização de informação científica
Disponibilização de informação científica e técnica aos utilizadores internos e externos do Centro de
Documentação
Internos Externos
2015 2016 2015 2016 Atendimento presencial 28 19 72 53
Atendimentos telefónico e email 34 24 61 43
Empréstimos domiciliários 25 18 10 6
Apoio a utilizadores (Fontes de informação SST) 0 0 36 23
Visitas de Estudos (Formandos Cursos SHT) 0 0 3 2
Relatório de Atividades | 2016
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Quadro 77- Produção e divulgação dos recursos de informação SST
Produção e divulgação dos recursos de informação SST 2015 2016 Bibliografias temáticas 32 9
Novidades bibliográficas e diplomas 12 3
3.5.6.2.GPS bibliográfico
Foi criada na intranet uma área própria para o novo serviço do Centro de Documentação que
pretende prestar orientação na pesquisa bibliográfica.
3.5.6.3. Iniciativa “Quando à mesa se serve um livro”
Tendo por objetivo a dinamização do espaço do centro de documentação, procurando atrair para
este espaço novos públicos e atividades, criou-se este espaço onde, de forma regular, se fará a
apresentação pública de publicações relevantes no domínio das condições de trabalho e
promover a reflexão, o debate e troca de ideias. A sessão inaugural desta iniciativa foi a
apresentação da publicação eletrónica “Segurança e Saúde no Trabalho da Condução Automóvel
Profissional – Riscos profissionais e medidas preventivas” que foi apresentada em novembro de
2016.
3.5.7. Gestão de Arquivos
Procedeu-se ao levantamento dos procedimentos de arquivo nos serviços centrais - DSPSST e
DAAJ - tendo como objetivo a elaboração do manual de procedimentos da aplicação da Portaria
de Gestão de Arquivos da ACT.
Iniciou-se o projeto ASIA cujo objetivo é a elaboração da Portaria de Gestão de documentos do
Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS).
3.5.8. Dinamização de outras ações internas
A DID coordenou a organização da “Festa de Natal” dirigida a filhos e netos de funcionários da
AV. Casal Ribeiro. Na realização desta iniciativa estiveram envolvidas diversas unidades
Relatório de Atividades | 2016
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orgânicas num projeto conjunto que pretendeu dar contributos positivos para a conciliação da
vida familiar e profissional através da aproximação destas duas dimensões da vida dos
funcionários. A pretexto do Natal, cerca de vinte crianças entre os 3 e 14 anos tiveram a
oportunidade de visitar o local de trabalho dos pais e avós e perceber melhor o que os pais
fazem e familiarizar-se com a missão da ACT, através de um programa com atividades didáticas
e lúdicas, que incluíram, entre outras, uma aula de yoga para adultos e crianças, sensibilização
em segurança e saúde no trabalho, pinturas faciais, atividades plásticas e uma caça ao tesouro
com temas relacionados com a segurança e saúde no trabalho.
3.6.Relações Internacionais
As Relações Internacionais da ACT desenvolvem uma atividade transversal a todo o organismo,
no âmbito das áreas da Inspeção do Trabalho e da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho,
assegurando os contactos necessários ao melhor relacionamento institucional com as suas
congéneres estrangeiras e interlocutores nacionais.
Face ao ano anterior, no ano 2016 é de salientar a concretização de um maior número de
missões, não só constantes do plano elaborado, como resultantes de inúmeros convites de
entidades homólogas para a ACT se fazer representar. Tal desempenho resultou de uma maior
dotação orçamental disponível para o efeito aliada aos procedimentos internos adotados que
permitiram a aquisição de viagens e alojamentos a preços mais económicos. A ACT foi ainda
solicitada para organizar um elevado número de acolhimentos, que realizou com êxito.
Relatório de Atividades | 2016
116
3.6.1.Principais atividades desenvolvidas:
3.6.1.1.Deslocações em Missão ao Estrangeiro
Gráfico 9- Missões internacionais concretizadas
Gráfico 10- Total de Missões concretizadas e de Inspetores do Trabalho/Técnicos
Superiores da ACT envolvidos
0
5
10
15
20
25
7 75
15
75
17
25
3
8
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
90
45
Missões Representantes
Relatório de Atividades | 2016
117
Gráfico 11- Evolução da representatividade internacional da ACT nos anos 2013-2016
Gráfico 12- Evolução do número de acolhimentos 2013-2016
5359
79
90
404550556065707580859095
2013 2014 2015 2016
Nº
de
Mis
sões
Anos
3
10
8
10
1
3
5
7
9
11
2013 2014 2015 2016
Nº
de
Aco
lhim
ento
s
Anos
Relatório de Atividades | 2016
118
Quadro 78- Acompanhamento regular das Representações da ACT: representações
asseguradas
Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA)
43ª Reunião do Conselho de Administração + Reunião Plenária + Seminário "Itens de Avaliação sobre o Futuro do Trabalho"
1ª Reunião Pontos Focais Nacionais + Seminário de Lançamento da nova Campanha
2ª Reunião Anual dos Pontos Focais Nacionais da Agência Europeia
Conferência sobre a Prevenção de Cancro Ocupacional
44ª Reunião do Conselho de Administração
Seminário promovido pela Agência Europeia
Reunião dos Pontos Focais Nacionais + Seminário
Comité Consultivo para a Segurança e Saúde no Trabalho
2 Reuniões do Grupo de Interesses Governamental (GIG)
Reunião do Grupo de Peritos Pontos de Contato Nacionais sobre a Estratégia em SST
2 Reuniões do Grupo de Interesses Governamental (GIG) + 26ª e 27ª Reunião Plenária do Comité Consultivo precedidas de uma reunião GIG
Reunião do GT sobre "Ações resultantes da avaliação ex-post do acervo sobre a SST"
Reunião do Grupo de Peritos em OSH
Cooperação Bilateral com Espanha (ITSS/MEYSS)
Reunião do Grupo de Trabalho: Campanha Ibérica sobre Prevenção de Acidentes de Trabalho 2016-2017
2 Vistorias ao Navio Congelador "Novo Lagoal"
Seminário "Job Day Florestal"
Vistoria a Navio Congelador
Cooperação bilateral no âmbito dos PALOP
V Semana Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, em Cabo Verde
Eurofound - Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho
2 Sessões do Seminário - Foundation Seminars Series 2016
2 Reuniões do Grupo Governamental + 2 Reuniões do Conselho de Administração
Conferência "Alterar as Condições de Trabalho na Europa - Avançar para um melhor trabalho"
INTEFP - Institut National du Travail del' Emploi et de la Formation Professionnelle
Reunião do Lançamento do Projeto EURODETACHEMENT
Seminário do Projeto "EURODETACHEMENT"
Semana Europeia + Seminário de Restituição do Estágio dos Inspetores do Trabalho de França
Relatório de Atividades | 2016
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4 Missões de imersão do Projeto EURODETACHEMENT
OIT
Formação de Inspetores do Trabalho sobre Construção Civil no Burkina Faso
105ª Conferência Internacional do Trabalho
2 Workshops sobre Trabalho não Declarado
Conferência Internacional da OIT, por ocasião das comemorações do 92º aniversário da Direção do Trabalho do Chile, em Santiago do Chile
SLIC/CARIT - Comité dos Altos Responsáveis das Inspeções do Trabalho
1 Reunião do Grupo de Trabalho "Impacto da Crise nas Inspeções do Trabalho"
2 Reuniões do Grupo de Trabalho "Enforcement"
Reunião preparatória + Reunião do GT MACHEX
2 Reuniões da Comissão de Acompanhamento do Estudo SLIC - "Melhorar a Intervenção da Inspeção do Trabalho em micro e pequenas empresas
2 Reuniões do Grupo de Trabalho "Cross Border Enforcement"
Reunião Preparatória do Grupo de Trabalho sobre a Avaliação do Sistema de Inspeção do Trabalho de Malta
70ª Reunião do CARIT - Dia Temático e Reunião Plenária
71ª Reunião do CARIT - Dia Temático e Reunião Plenária
Reunião Preparatória do Grupo de Trabalho sobre a Avaliação do Sistema de Inspeção do Trabalho da Suécia
Reunião do Grupo de Trabalho "Estratégia"
Reunião CIRCAB - KSS
Avaliação do Sistema de Inspeção do Trabalho de Malta
Avaliação do Sistema de Inspeção do Trabalho da Suécia
Reunião de Preparação do Dia Temático de Malta
União Europeia (Comissão Europeia, Conselho Europeu e outros)
2 Reuniões do Comité de Disposições em Matéria Social no Domínio dos Transportes Rodoviários
3 Reuniões do Grupo de Peritos da Comissão sobre a transposição da Diretiva relativa ao Destacamento de Trabalhadores
Reunião de Preparação da 105ª Sessão da CIT
6º Seminário do Projeto "Para um destacamento Justo e Responsável"
Sessão Inaugural da Plataforma Europeia para o Reforço da Cooperação no Combate ao Trabalho não Declarado Reunião do Grupo das Questões Sociais: Nova Iniciativa Legislativa sobre Carcinogénicos e Mutagénicos - revisão da Diretiva 2004/37/CE
Reunião do Comité de Peritos em matéria de Destacamento de Trabalhadores
Relatório de Atividades | 2016
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Reunião do Comité de Adaptação ao Progresso Técnico - Diretiva 98/24/CE relativa à proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes químicos no trabalho
2 Reuniões sobre a Plataforma Europeia do Trabalho não Declarado
Conferência "OSH Conference"
Seminário Final do Projeto "Para um Destacamento Justo e Responsável"
Seminário de validação sobre desenvolvimento e conceção de um modelo estrutural para a construção e implementação de um Sistema de Informação da OSHA da EU
1ª Reunião do Grupo de peritos “Tacógrafo”
Reunião do Grupo de Alto Nível sobre Responsabilidade Social das Empresas
Seminário TAIEX sobre as Normas de Segurança em matéria de Conceção dos Locais e Postos de Trabalho Conferência sobre o tema "Promoção do trabalho decente no mercado de trabalho da UE, melhor cumprimento e execução" Conferência sobre o tema "Reforço da Cooperação Multidisciplinar contra o Tráfico de Seres Humanos para Exploração Laboral”
Reunião de Peritos AETR do Comité de Disposições Sociais no âmbito dos Transportes Rodoviários
Mesa Redonda Internacional sobre o tema: Exploração de Trabalhadores Migrantes e o Tráfico de Seres Humanos
Conferência sobre a Prevenção de Cancro Ocupacional
Conferência sobre exploração laboral
Projeto Mind Safety – Safety Matters!
Encontro de Trabalho do Projeto "Mind Safety - Safety Matters"
Reunião de Trabalho do Projeto "Mind Safety - Safety Matters"
Reunião de Trabalho e Seminário de Divulgação do Projeto "Mind Safety - Safety Matters"
Outras missões
3 Reuniões no âmbito da Especialização em Técnicas para a Reconstrução 3D de Acidentes de Trabalho, no âmbito da Cooperação com Espanha
Reunião de Peritos sobre Exploração Laboral
Conferência Internacional TISPOL 2016
Formação de Formadores sobre a Atuação perante Fichas de Dados de Segurança com cenários de Exposição
Seminário Internacional
Visita ao Datacenter de Dublin da Microsoft
Relatório de Atividades | 2016
121
Quadro 79- Acolhimento de delegações estrangeiras
3.6.2.Reforço das Atividades e do respetivo acompanhamento no âmbito da cooperação bilateral com Espanha
Acordo de Intercâmbio de Informação e Cooperação:
• Contactos regulares com os elementos da Comissão Mista da ITSS para acompanhamento
das matérias do Acordo, nomeadamente, para preparação da reunião anual; contactos e
cooperação para a organização de campanhas de segurança conjuntas, definição de
metodologias de cooperação, etc.;
• Troca de informação e pedidos de colaboração relativamente a matérias inseridas no Acordo,
nomeadamente, Acidentes de Trabalho, notificação de arguidos, moradas de trabalhadores,
trabalhadores destacados, tabelas salariais, prestações recebidas, etc.;
País de origem Entidade Âmbito Local e Data
Turquia ÇASGEM - Centro de Formação e Investigação sobre Segurança
Social e Trabalho
Projeto Europeu de Assistência Técnica para Reforço da capacitação institucional.
Lisboa, 22 janeiro
Genebra
Sra. Nancy Leppink, Chefe do Dep. Adm. do Trabalho, Inspeção do Trabalho e
Segurança e Saúde no Trabalho (LABADMIN/OSH)
Cooperação com a OIT
Lisboa, 17 março
Reino Unido
Participação do Sr. Kevin Meyers, Presidente da IALI – Associação Internacional da
Inspeção do trabalho
Cerimónia de lançamento das comemorações de Centenário
da Inspeção do Trabalho Portuguesa
Lisboa, 18 março
Suécia
Lisboa, 12 maio
Espanha ITSS – Inspeção do Trabalho e Segurança Social de Espanha
XI Reunião da Comissão Mista de Acompanhamento Porto, 7 junho
Emirados Árabes Unidos
Representantes da Inspeção do Trabalho dos EAU
OIT, para futura cooperação bilateral
Lisboa, 18 a 22 julho
França INTEFP - Institut National du Travail de l' Emploi et de la Formation Professionnelle
Formação de Inspetores do Trabalho Estagiários,
componente prática na ACT
Lisboa, 3 a 7 outubro
Internacional RIIFT – Réseau International d’Institutions de Formation dans le domaine du Travail
Realização da 20ª edição da reunião anual Estoril, 27 e 28
outubro
Estónia Serviço de Inspeção de Saúde Ocupacional da Inspeção do
Trabalho da Estónia
Visita de estudo em doenças profissionais Lisboa, 23
novembro
Roménia SLIC Programa de troca de
Inspetores 13 a 16
dezembro
Relatório de Atividades | 2016
122
• Articulação com os serviços desconcentrados e a DSAAI no âmbito das ações conjuntas
ACT/ITSS desenvolvidas, prestando todo o apoio aos colegas na deslocação a Espanha;
• Notificações.
3.6.3.Articulação com o GEP-Gabinete de Estratégia e Planeamento - Gabinete coordenador das Relações Internacionais dos serviços do MSESS
Quadro 80- Contributos mais relevantes
• A ACT participou, via DRI, em todas as reuniões de coordenação realizadas pelo GEP, com os
serviços de Relações Internacionais do MSESS;
• Cooperação com os PALOP:
Preparação do Memorando de cooperação e assistência técnica entre a IGT de Cabo Verde
para 2016;
Contributos mais relevantes prestados pela ACT/DRI
Contributos para a preparação da visita do Primeiro-ministro à India
Contributos para a preparação da visita do Primeiro-ministro à China
1ª Reunião de coordenação do MTSSS para os assuntos relacionados com o BREXIT do MTSSS
Participação na reunião entre os serviços do MTSS e a CPLP-CIPS para análise desta Plataforma
Negociação do Plano de Atividades para 2016 entre a ACT e a IGT de Cabo Verde
Contributos para a preparação das visitas de S. Exa. o Presidente da República à Bulgária e à Roménia
Pontos de situação relativamente à Cooperação bilateral da ACT com as suas congéneres
Colaboração na Preparação do Memorando de Entendimento entre os governos de Portugal e de Cabo Verde relativo ao PEC 2016-2020
Colaboração na Preparação do Memorando de cooperação Luso-Espanhol
Articulação entre os representantes para o SIARIN - Banco de buenas prácticas sobre inspección laboral en Iberoamérica Participação, em substituição do Sr. Inspetor-Geral, na sessão de homologação do Programa de Cooperação Bilateral com Timor-Leste
Nomeação para delegada para acesso à extranet do Conselho Europeu
Envio dos relatórios de missão ao estrangeiro elaborados pelos colegas da ACT, bem como das listas homologadas de representatividade internacional e reporte de todas as missões internacionais da ACT.
Relatório de Atividades | 2016
123
Elaboração do Plano de Atividades e respetivo caderno de encargos de cooperação com a
IGT de Cabo Verde para 2016;
Não foi possível a execução de todas as atividades previstas no plano para 2016
por constrangimentos inerentes às duas partes, nomeadamente, períodos e
campanhas eleitorais, desenvolvimentos conjunturais políticos e outros distintos
dos previstos.
3.6.4.Outras atividades
• Apoio a trabalhos de tradução e retroversão, quando solicitados.
• Apoio, na área de competências da DRI, a processos de candidatura a projetos europeus.
• Organização, em articulação com a DSAAI, do estágio de Inspetores do Trabalho do INTEFP
(França), nomeadamente, o acolhimento, a logística, a articulação entre os serviços da ACT
e junto do organismo francês e o acompanhamento pessoal dos estagiários aos vários
serviços da ACT.
• A DRI procede ao controlo, internamente, dos cabimentos anuais atribuídos a ajudas de
custo internacionais, bem como à rubrica de deslocações e estadas, no que se refere ao
contrato de prestação de serviços com a Agência de Viagens celebrado através da Unidade
Ministerial de Contas.
3.7.Auditoria e Assuntos Jurídicos
A Divisão de Auditoria e Assuntos Jurídicos é uma unidade orgânica flexível dos Serviços Centrais
da ACT, competindo-lhe, nos termos do artigo 9º do Despacho do Senhor Inspetor-Geral do
Trabalho nº 22726-B/2007, de 21 de setembro, entre outras atividades, instruir processos,
emitir pareceres e estudos de natureza jurídica e acompanhar a concretização das medidas
decorrentes de recomendações formuladas na sequência de processos de auditoria/inspeção
internos e externos.
Relatório de Atividades | 2016
124
Para o desenvolvimento das competências que lhe estão cometidas, no ano de 2016, a DAAJ
contou com um efetivo de 9 trabalhadores.
O acervo das competências cometido à DAAJ implica o desenvolvimento de atividades de
natureza proactiva, na sequência da programação e planificação da atividade do serviço, e
atividades de natureza reativa, isto é, em resposta a solicitações avulsas àquela programação.
3.7.1. Atividades Proactivas
O desenvolvimento da atividade proactiva da DAAJ consubstancia-se, no essencial, nas ações
previstas no art.º 9.º, alíneas i) a n), do Despacho n.º 22726-B/2007, de 21 de setembro,
designadamente:
• Realizar os procedimentos tendentes a auditar o cumprimento das normas e regras de
funcionamento dos serviços;
• Avaliar o cumprimento dos objetivos e metas fixados, designadamente os corporizados no
plano de atividades e noutros instrumentos de gestão internos, propondo medidas corretivas
adequadas;
• Examinar e avaliar o rigor, a adequação e eficiência dos procedimentos técnicos,
administrativos e financeiros a nível central, regional e local, bem como determinar a
materialidade e o significado dos desvios encontrados e acompanhar as ações corretivas;
• Avaliar os sistemas de informação aferindo a sua adequação à atividade desenvolvida pela
ACT;
• Acompanhar a concretização das medidas decorrentes de recomendações formuladas na
sequência de processos de auditoria/inspeção internos e externos, avaliando as melhorias
introduzidas e sinalizando eventuais fatores críticos ou condicionantes;
• Avaliar a utilização económica e eficiente dos recursos humanos, técnicos e físicos da ACT.
As ações acimas referidas apresentam-se como um instrumento essencial ao controle de gestão
da ACT, constituindo-se, nessa medida, como uma área estratégica essencial da DAAJ.
Relatório de Atividades | 2016
125
O elevado número de solicitações (de origem interna e externa) dirigidas à DAAJ associado à
circunstância de se tratar, tendencialmente, de expediente que exige uma resposta rápida, exige
a afetação, para esse efeito, da quase totalidade dos meios humanos efetivamente disponíveis.
A este propósito, refira-se que a atuação da DAAJ na área disciplinar apresentou no ano 2016
uma dimensão significativa, tendo a totalidade dos trabalhadores (técnicos superiores e
inspetores do trabalho) exercido funções (como instrutores ou secretários) nessa área.
Ora, embora o âmbito das ações proactivas possa ser delimitado, a verdade é que, por regra,
ações como as auditorias ou avaliações sempre exigirão uma grande afetação de meios
humanos, podendo representar, frequentemente (caso não se recorra à colaboração de
funcionários de outros serviços) a afetação da quase totalidade dos técnicos da DAAJ.
Apesar do exposto, foi possível a esta Divisão realizar 4 ações de Auditoria ao setor COL.
3.7.2.Atividades Reativas
Uma parte significativa da atividade da DAAJ corresponde a atividades decorrentes de
solicitações internas e externas à ACT, portanto, fora do âmbito da programação anual.
Nesta área, foram elaboradas 483 informações/pareceres técnicos/notas informativas,
nomeadamente no âmbito da instrução de reclamações dos utentes, de processos relativos a
acidentes de trabalho, inquéritos a acidentes de viação, reclamações e recursos hierárquicos,
contencioso administrativo e impugnações judiciais.
Neste âmbito, destacam-se os pareceres técnicos em diversos domínios da atuação da ACT,
nomeadamente em matérias relacionadas com a promoção da segurança e saúde no trabalho e
com a área da gestão.
Tal como em anos anteriores, foi dada particular atenção às reclamações apresentadas pelos
utentes dos serviços da ACT, uma vez que elas constituem um importante instrumento de
avaliação da qualidade dos serviços prestados e um contributo valioso na tarefa de deteção dos
problemas eventualmente existentes.
No âmbito destas funções, foram apreciadas, tratadas e respondidas 115 reclamações.
Relatório de Atividades | 2016
126
Na sequência de despachos do Senhor Inspetor-Geral proferidos nas respetivas informações de
serviço, foram instaurados 14 processos de inquérito em 2016.
Foram também, instaurados em 2016, 3 processos disciplinares, tendo ainda, transitado do ano
anterior 2 processos.
Foram ainda instruídos e concluídos 10 processos de acidentes de trabalho.
Para habilitar a entidade competente à tomada de decisão, foram analisadas e informadas 25
reclamações e recursos graciosos, interpostos para o Inspetor-Geral e para a Tutela,
designadamente, no âmbito de processos de avaliação de desempenho, procedimentos
concursais, mobilidade e área inspetiva.
No que respeita aos processos contenciosos, foram, ainda, preparados elementos e peças
instrutórias por forma a habilitar a Secretaria-Geral da Tutela a contestar quer as ações
administrativas, quer as providências cautelares, intentadas contra a ACT.
Foi ainda assegurada, pela DAAJ, a representação da ACT em processos de injunção e de
contraordenação, nomeadamente, através da formulação da correspondente
oposição/impugnação.
Foi ainda feito o acompanhamento de 238 processos de insolvência e Planos Especiais de
Revitalização de Empresas, tendo a DAAJ assegurado as reclamações de créditos, bem como a
representação da ACT junto das respetivas instâncias judiciais.
Na sequência de denúncias ou constatação de factos suscetíveis de se constituírem como crimes,
foram asseguradas pela DAAJ as correspondentes participações criminais às entidades
competentes.
Relatório de Atividades | 2016
127
Quadro 81- Síntese das atividades principais da DAAJ (2016)
Título Número
Informações/pareceres técnicos/notas informativas 483
Instrução de processos de acidentes de trabalho 10
Tratamento de reclamações dos utentes da ACT 115
Apreciação e preparação de resposta a reclamações e recursos 25
Instrução de processos disciplinares/inquérito disciplinar 5
Instrução de processos de inquérito 14
Processos de Insolvência/PER/Reclamação de créditos 238
3.8.Apoio à Gestão
A organização interna da Direção de Serviços de Apoio à Gestão (DSAG) obedece a uma
estrutura hierarquizada:
As principais atividades da DSAG, no ano de 2016, encontram-se infra descritas e distribuídas
pelas suas 3 divisões e pela área de planeamento.
3.8.1.Sistemas de Informação
A Divisão de Sistemas de Informação (DSI) desenvolveu, durante o ano de 2016, e à margem
dos projetos enquadrados no QUAR, um conjunto de iniciativas das quais se destacam, pela
complexidade e relevância para o futuro dos sistemas de informação da ACT:
DSAG Planeamento
DPF
DSI
DPF EMCOL
Relatório de Atividades | 2016
128
• A migração de 53% dos Serviços Desconcentrados para a nova Estação-Padrão Windows 10;
• A disponibilização de um novo Sistema Informático para Gestão da Autenticação dos
Livretes;
• A presença oficial na rede social Instagram;
• Implementação de um conjunto de melhorias na solução de gestão documental –
Documentum;
• Disponibilização de solução de Datawarehouse para a Avaliação 2015-2016;
• Disponibilização de solução de Datawarehouse para mapas estáticos e dinâmicos (DSAAI);
• Implementação de Gestão de Processos, via Documentum, para os Serviços Centrais;
• Elaboração de Caderno de Encargos para o futuro ERP da ACT;
• Produção da documentação que vai constituir a Politica de Segurança de Informação da ACT;
• Disponibilização de formulário online para o concurso externo de ingresso na carreira de
Inspetor do Trabalho;
• Implementação de nova solução de backups para os Serviços Desconcentrados;
• Realização de projeto piloto com software específico para ações nos transportes;
• Disponibilização de um conjunto alargado de desenvolvimentos no SINAI.
De salientar ainda, a distinção com o Prémio HP Inovação 2015 – Inovação em Mobilidade,
atribuído pela Hewlett-Packard.
Para o desenvolvimento das competências que lhe estão cometidas, no ano de 2016, a DSI
contou com 14 trabalhadores.
Relatório de Atividades | 2016
129
Quadro 82- Outras atividades
Outras atividades
Página Internet da ACT o 8.957.969 acessos o 2.432.934 simulações realizadas no simulador de compensação o 193.451 consultas realizadas à base de dados de IRCT
o 673 novas publicações o 107.131 gostos nas publicações o 73.890 partilhas das publicações o 2.662 comentários às publicações o 9.363.289 pessoas alcançadas pelas publicações o 54.637 gostos na página o 1.852 respostas dadas às mensagens recebidas
o 1.532 novas publicações o 328 seguidores
o 176 novas publicações; o 403 seguidores.
Canal YouTube
o 109 novos vídeos; o 11.074 visualizações; o 722 subscritores.
Atendimento Telefónico DSI:
o Chamadas de e para o exterior: Número total de chamadas: 540 Tempo médio de toque: 0m:18s Tempo médio de conversação: 3m:28s Número de chamadas perdidas: 191
o Chamadas internas: Número total de chamadas: 5.178 Tempo médio de toque: 0m:21s Tempo médio de conversação: 4m:51s Número de chamadas perdidas: 2.950
Em virtude dos resultados apresentados verifica-se que o acesso à página de internet da ACT
aumentou face ao ano de 2015, em 20,6%. No que respeita à utilização do simulador de
compensação, esta também aumentou relativamente a 2015 na ordem dos 23,6%. O mesmo
aconteceu com as consultas realizadas à base de dados de IRCT onde se registou um
crescimento de 11,5%.
Relatório de Atividades | 2016
130
Gráfico 13- Página Internet da ACT
Em termos da utilização da rede social do “Facebook”, esta teve um alcance nas suas publicações
de 9.396.289, um crescimento de 688,8% face ao ano de 2015. Em todas as rubricas registou-se
um crescimento acima do dobro do ano anterior.
Gráfico 14- Facebook
No que se refere à utilização da rede social “Twiter” houve um crescimento de 609,3% nas
publicações efetuadas, juntamente com um crescimento de seguidores de 157% face ao ano de
2015.
7 430 739
1 969 024
173 466
8 957 969
2 432 934
193 4510
1 000 0002 000 0003 000 0004 000 0005 000 0006 000 0007 000 0008 000 0009 000 000
10 000 000
acessos simulaçãorealizadas nosimulador decompensação
consultasrealizadas à basede dados de IRCT
2015 2016
173 466 105 10 599 10 467 390
1 187 080
19 976 540193 451 673 107 131 73 890 2 662
9 363 289
54 637 1 8520
1 000 000
2 000 000
3 000 000
4 000 000
5 000 000
6 000 000
7 000 000
8 000 000
9 000 000
10 000 000
consultasrealizadas à
base dedados de
IRCT
novaspublicações
gostos naspublicações
partilhas daspublicações
comentáriosàs
publicações
pessoasalcançadas
pelaspublicações
gostos napágina
respostasdadas às
mensagensrecebidas
2015 2016
Relatório de Atividades | 2016
131
Gráfico 15- Twiter
No que concerne ao “Instagram” a atividade iniciou-se em 2016 com 176 publicações e 403
seguidores.
Gráfico 16- Instagram
Relativamente ao Canal YouTube, existiu um acréscimo nos novos vídeos publicados e também
no número de subscritores. No entanto, verificou-se uma descida de 31,5% no número de
visualizações efetuadas comparativamente ao ano de 2015.
216128
1 532
329
0
200
400
600
800
1 000
1 200
1 400
1 600
1 800
novas publicações seguidores
2015 2016
0 0
176
403
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
novas publicações seguidores
2015 2016
Relatório de Atividades | 2016
132
Gráfico 17- Canal YouTube
Quanto ao número de chamadas efetuadas é de realçar uma descida abrupta face aos anos de
2014 e 2015.
Gráfico 18- Número de chamadas
No que diz respeito ao tempo de chamadas externas regista-se uma ligeira descida no tempo
médio de conversação. Contudo, no caso do tempo de chamadas internas o valor manteve-se
constante face a 2015.
12
16 170
453109
11 074
722
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
14 000
16 000
18 000
novos videos visualizações subscritores
2015 2016
5 593
39 347
5 027
40 026
540
5 178
0
5 000
10 000
15 000
20 000
25 000
30 000
35 000
40 000
45 000
número total dechamadas de e para o
exterior
número total dechamadas internas
2014
2015
2016
Relatório de Atividades | 2016
133
Gráfico 19- Tempo de chamadas
Assim, conjugando ambas as análises denota-se claramente o preterimento comunicado pelas
redes sociais em detrimento das comunicações realizadas telefonicamente.
3.8.2.Atividade Patrimonial e Financeira
O quadro que segue sintetiza o essencial das tarefas desenvolvidas na Divisão Patrimonial e
Financeira (DPF) no ano 2016.
Quadro 83- Quantificação de processos
Áreas Principais Tarefas Desenvolvidas Quantidades
CONTABILIDADE
Faturas registadas 4.405
Cabimentos 4.676
Compromissos 3.904
Reembolsos 1.294
Pedidos de autorização de pagamento 729
Pedidos de libertação de crédito 12
Alterações orçamentais 171
Guias de reposição abatidas 99
Guias de reposição não abatidas 234
Receita cobrada (faturas registadas) 2.800
0,16
3,55
0,18
4,00
0,18
3,44
0,20
4,51
0,18
3,28
0,21
4,51
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
tempomédio de
toque
tempomédio de
conversação
tempomédio de
toque
tempomédio de
conversação
tempo de chamadas de epara o exterior
tempo de chamadasinternas
Min
uto
s
2014
2015
2016
Relatório de Atividades | 2016
134
Reportes obrigatórios a entidades externas 75
Receita cobrada (pap's) 54
TESOURARIA COL
Condenados totais 112
Condenados parciais 91
Absolvidos 418
Licenciamento industrial 25
TPA 970
Créditos salariais 67
Pagamentos em duplicado 28
Devolução caução tribunal 112
Informações distribuição da receita/outros 12
Garantias bancárias execução 11
Garantias bancárias libertação 80
Transferências internas entre contas 78
Coimas pagas voluntariamente/ lei 27/2010 161
Devolução 25% por cheque autos pagos voluntariamente na estrada – lei 27/2010 87
PATRIMÓNIO
Contratos inferiores a 5000€ 234
Contratos superiores a 5000€ 45
Empreitadas 4
Entrega de instalações arrendadas 1
Registo de bens em stock 534.581
Requisições ao armazém fornecidas 697
PARQUE AUTO
Gestão de viaturas (N.º viaturas) 154
Processos de reparações viaturas 371
Conferencia mapa viaturas 1.836
Registo ANCP kms viaturas 1.836
Registo ANCP manutenções 451
Imposto único circulação (IUC) 154
Registo sinistros ANCP 4
Processos de parqueamento 7
GAB. JURIDICO Peças de procedimentos (ce+pc+oc) 83
Pareceres/enquadramento 601
No ano 2016 a Divisão Patrimonial e Financeira desenvolveu 283 processos de contratação,
assegurando a execução dos principais contratos de prestação de serviços.
Relatório de Atividades | 2016
135
Quadro 84- Gestão de Processos e de Contratos
Lista de Contratos de Prestação de Serviços
Prestação de serviços de manutenção preventiva dos equipamentos de prevenção e combate a incêndios e carreteis
Contratação de plataforma de contratação pública eletrónica
Prestação de serviços de manutenção e assistência técnica a elevadores do Centro Local de Lisboa Oriental
Prestação de serviços para manutenção e assistência técnica ao elevador da Unidade Local de Faro
Prestação de serviços de manutenção e assistência técnica às plataformas elevatórias
Prestação de serviços combinados de vigilância e Segurança Humana
Prestação de serviços de manutenção e assistência técnica às multifunções Rex-Rotary
Prestação de serviços de manutenção e assistência técnica aos equipamentos de impressão Canon
Prestação de serviços de manutenção e assistência técnica aos equipamentos de Fax Canon
Prestação de serviços de assistência técnica e manutenção dos equipamentos de climatização.
Prestação de serviços de limpeza
Aquisição de produtos de higiene
Contratação de fornecimento de energia elétrica
Contratação de serviços de serviços de viagens e alojamento
Contratação de seguros de acidentes pessoais
Contratação de viaturas em regime de AOV
Prestação de Serviço Móvel Terrestre
Fornecimento de Combustíveis Rodoviários
Seguro da Frota Automóvel
3.8.2.1.Melhoria do Sistema de Controlo Interno
Considerando a atual, e excessiva, legislação relacionada com a contratação pública que visa
claramente limitar as prestações de serviços, (causando muitas vezes situações de prejuízo para
os serviços e organismos) e considerando também a necessidade, imperiosa, de cumprimento
das regras da despesa pública, no âmbito da contratação pública, a falha no cumprimento dessas
regras, ainda que sem intenção, gera na maioria das vezes responsabilidades financeiras. Dada a
complexidade associada aos procedimentos de contratação pública, importa minimizar os fatores
de erro humano com recurso aos sistemas informáticos. Nessa medida, durante o ano 2016 foi
implementada a Gestão de Processos, na Gestão Documental, para os processos de aquisição de
Relatório de Atividades | 2016
136
bens e serviços, Processos da Tesouraria/Contraordenações Laborais (COL) e Processos de
pagamento de faturas, tendo sido estabelecido um circuito de workflow que visa minimizar os
fatores de erro relativos às regras pré-contratuais, contratuais e pós contratuais do regime da
contratação e da despesa pública.
Ainda no âmbito do sistema de controlo interno foi elaborado um manual de controlo e gestão do
imobilizado da ACT.
Regularização da pendência processual na tesouraria/COL com a tramitação e conclusão de 534
processos de contraordenação, em que a sua conclusão se encontrava dependente da realização
de movimentos bancários relacionados com a devolução ou execução de coimas, a devolução ou
execução total ou parcial das cauções, a entrega de créditos a trabalhadores, entre outros.
3.8.3.Formação e Recursos Humanos
A Divisão de Formação e Recursos Humanos (DFRH) desenvolve atividades de suporte,
designadamente ao nível administrativo e técnico, que contemplam as áreas dos recursos
humanos e formação.
• Área técnica e jurídica;
• Área técnica da informação e SIADAP;
• Área técnica da formação;
• Área administrativa de apoio ao ingresso, à assiduidade, à aposentação, à organização e ao
arquivo de documentos dos processos individuais;
• Área das remunerações – processamento de vencimentos e abonos;
• Área de expediente.
A maioria das atividades desenvolvidas na DFRH assume um carácter de continuidade,
decorrente das competências que lhe são atribuídas.
Relatório de Atividades | 2016
137
Assim, e à semelhança do último triénio, a DFRH colocou o foco na promoção de uma maior
eficiência na utilização dos seus recursos, prosseguindo a linha orientadora que norteou a
estratégia adotada nestes últimos anos.
3.8.4.Área técnica e jurídica
Foram analisados 467 requerimentos pelos recursos humanos, dos quais 281 eram pedidos de
mobilidade interna 7 , instituto a que se recorreu nos últimos anos para garantir o número
mínimos de recursos humanos necessários para a cumprimento da missão da ACT, situação
gerada pelas regras estabelecidas no Orçamento do Estado de 20158, mantendo-se os efeitos
para o ano de 2016, conforme o estipulado pelo Orçamento de Estado de 20169, bem como pela
tutela 10, para controlo de recrutamento de trabalhadores para os serviços da Administração
Central do Estado.
Em relação à carreira não revista de Inspetor Superior do Trabalho da ACT, efetuou-se a
preparação dos processos conducentes à aprovação do concurso de ingresso para recrutamento
de trabalhadores para a ocupação de 80 postos de trabalho.
3.8.5.Área técnica da formação
A síntese da atividade formativa relativa a 2016, cujo relatório constitui o Anexo IV, é efetuada
no capítulo 5 deste documento.
3.8.6.Área administrativa de apoio ao ingresso, à assiduidade, à aposentação, à organização e ao arquivo de documentos dos processos individuais
A DFRH registou 206 movimentos de trabalhadores o que implicou o registo dos respetivos dados
na base de dados SRH, a abertura de processos individuais para os 68 novos trabalhadores,
realização de notas internas para abonos, entre outros procedimentos, relativamente àqueles
profissionais.
7 Pedidos de mobilidade (mobilidade na categoria, intercarreiras, consolidação, prorrogação) 8 Art.º 47.º da Lei n. º 82-B/2014, de 31 de dezembro 9 Art.º 18.º da Lei n. º 7-A/2015, de 30 de março 10 Despacho n.º 3-I/MSESS/2013
Relatório de Atividades | 2016
138
Em matéria de apoio aos dirigentes e trabalhadores, foram rececionados/gerados 15.226
chamadas telefónicas de/para clientes internos, com uma média de conversação de 3,02
minutos. Relativamente aos clientes externos, este indicador ascendeu às 3.208 chamadas
telefónicas, com uma média de conversação de 4,10 minutos.
Foram emitidas 149 declarações a pedido dos clientes internos e registadas dezenas de
alterações das habilitações literárias dos trabalhadores da ACT, em sede de atualização da base
de dados interna SRH.
No âmbito da gestão de processos de pedido de trabalho suplementar, que ascenderam ao
montante global de 9.025 horas, cada pedido efetuado por um dirigente foi objeto de recolha de
dados, envio para a secção de abonos a fim de se efetuar o cálculo de encargos, solicitação de
cabimento orçamental e de posterior remessa para autorização.
3.8.7.Área das remunerações – processamento de vencimentos e abonos
A atividade relacional da DFRH com os seus clientes internos também pode ser demonstrada pelo
número de chamadas telefónicas rececionadas sobre as matérias abonos, descontos, bem como
chamadas relativas aos recibos de encargos de saúde suportados pela Direção-Geral de Proteção
Social aos Trabalhadores em Funções Públicas (ADSE).
Assim, foram rececionadas/geradas 9.135 chamadas telefónicas de/para clientes internos, com
uma média de conversação de 2,05 minutos, e 1.797 chamadas telefónicas de/para clientes
externos, com uma média de conversação de 3,29 minutos.
No âmbito dos vencimentos, para além do normal processamento dos vencimentos de todos os
trabalhadores da ACT, bem como das bolsas mensais dos trabalhadores em regime de Contrato
Emprego Inserção e Programa de Estágios Profissionais na Administração Central do Estado,
registando-se 206 movimentos de trabalhadores (saídas/entradas) na ACT, salienta-se que a
esta seção organizou 1.978 processos de ajudas de custo diárias (nacionais e internacionais).
No tocante à recolha da documentação que suporta os pedidos de reembolso de despesas dos
clientes internos inscritos na ADSE, a seção de abonos e descontos efetuou o registo de 2000
documentos na ADSE Direta, e procedeu à respetiva remessa para aquele organismo. Ainda no
âmbito da ADSE, foram efetuadas 48 alterações de dados solicitados pelos clientes internos, e 28
novas inscrições e renúncias.
Relatório de Atividades | 2016
139
No âmbito da gestão de cartões efetuada pela seção de abonos e descontos, foram expedidos
239 cartões individuais dos Serviços Sociais da Administração Pública, 525 cartões da ADSE, e
ainda 50 cartões identificativos da ACT.
3.8.8.Área de expediente
No decurso do ano de 2016 reajustaram-se alguns procedimentos nesta área, permitindo uma
melhor eficácia e eficiência do sistema de gestão documental implementado no ano anterior.
3.8.9.Área de planeamento
Em 2016 a área de planeamento realizou a:
• Monitorização do 4º trimestre do QUAR 2015;
• Elaboração do Relatório de Atividades 2015;
• Elaboração do Balanço Social 2015;
• Monitorização do 1º, 2º e 3º trimestres do QUAR 2016;
• Elaboração do QUAR 2017;
• Elaboração do Plano de Atividades 2017;
• Monitorização semestral do Plano de Atividades 2016;
• Aplicação do inquérito de satisfação ao cliente externo e ao utilizador da página eletrónica
da ACT culminando na elaboração de um Relatório com a análise estatística e
interpretação dos dados dos inquéritos aplicados em 2016.
Relatório de Atividades | 2016
140
4. BALANÇO SOCIAL
Neste capítulo procede-se à síntese do Balanço Social da ACT para o ano de 2016, cujo relatório
constitui o Anexo V deste documento.
• A primeira observação que deve ser relevada é o aumento de efetivos da ACT em relação ao
ano de 2015, que passou de 804 para 828 o que contraria a tendência dos últimos anos.
Mantém-se, no entanto, o perfil da distribuição de género, ou seja, a predominância do sexo
feminino, com 73,2%;
• A média etária da ACT manteve-se sem alterações significativas face a 2015, situando-se
nos 49 anos. A taxa de envelhecimento é de 22,3%;
• Os níveis de antiguidade mais representativos são os compreendidos entre os 5 e 9 anos e
entre os 15 e os 19 anos, com 174 e 197 trabalhadores respetivamente, representando no
total 45% do efetivo. Com uma antiguidade acima dos 35 anos estão 111 trabalhadores, o
que representa 13% do efetivo total;
• O grau académico predominante no universo dos trabalhadores da ACT é a licenciatura com
64%. Não existindo oscilações significativas nos restantes graus académicos;
• A taxa de entrada registou uma redução de 18,7%, e a taxa de saída, uma redução de
8,4%, em comparação com o período homólogo. Observaram-se 68 entradas e 44 saídas;
• Durante o ano foram efetuadas 8.618 horas de trabalho suplementar, verificando-se um
aumento de cerca de 14,1% relativamente ao ano anterior;
• Em 2016 foram totalizados 11.987 dias de ausência dos trabalhadores, mais 1702 dias que
em 2015 e as principais causas de absentismo foram a proteção na parentalidade e as faltas
designadas por outras. Registaram-se, ainda, dias de falta por motivo de greve, num total
de 147 dias de paralisação;
Relatório de Atividades | 2016
141
• Com reporte ao mês de dezembro os escalões remuneratórios € 501 - € 1.000 e € 2.001 - €
2.250 abrangem um maior número de trabalhadores. A representatividade feminina é
superior na grande maioria dos escalões. O leque salarial ilíquido situa-se em 7,1 de rácio;
• Em 2016 efetuaram-se 18.100 horas de formação, número que aumentou substancialmente
relativamente ao ano transato, mais 477 horas, contando com um total de 1.288
participações. Opostamente, o número de participantes reduziu para 559 participantes.
Relatório de Atividades | 2016
142
5. RELATÓRIO DE FORMAÇÃO
No ano 2016, pode concluir-se que, quer por parte dos trabalhadores, quer dos dirigentes, se
tem verificado um crescente interesse e participação nas questões que envolvem a formação
profissional, tanto a nível individual como institucional.
Como pontos críticos do ano 2016 em termos de atividade formativa, subsistem os aspetos
logísticos, a nível das restrições dos equipamentos informáticos e de apoio, nomeadamente,
projetores, telas e portáteis.
Não obstante os pontos supra assinalados, importa sublinhar que na sequência da análise
exposta neste instrumento de gestão sobressaem as seguintes particularidades:
• Atendendo ao número de trabalhadores que entraram e saíram da ACT até à data de 31 de
dezembro de 2016, 65% dos trabalhadores tiveram acesso a formação;
• Foram realizados 54 cursos, divididos da seguinte forma:
23 cursos internos e externos, dos 35 constantes do plano
16 cursos internos e externos, não planeados
15 cursos externos, planeados pela SGMTSSS
• Foram realizadas 111 ações, desagregadas da seguinte forma:
57 ações internas e externas, das 71 ações do plano
33 ações internas e externas, não planeadas
21 ações externas, planeadas pela SGMTSSS
• Verificaram-se 1288 participações, dissecadas da seguinte forma:
912 participações em ações internas e externas, das 1236 planeadas
Relatório de Atividades | 2016
143
333 participações em ações internas e externas, não planeadas
43 participações em ações externas, planeadas pela SGMTSSS
• Nas avaliações realizadas pelos formandos, relativamente às ações frequentadas, a média de
satisfação dos mesmos foi de 90%;
• Relativamente aos indicadores de execução do plano de formação, foram conseguidas as
seguintes taxas:
80% de ações realizadas planeadas
74% de participações efetivas planeadas
53% de custos diretos efetivos face ao planeado
• Participantes por Grupo profissional
O gráfico abaixo representa a percentagem de participantes em formação por grupo profissional.
Atendendo ao facto do maior número de trabalhadores da ACT estar integrado nas carreiras
inspetiva e técnico superior, constata-se que, naturalmente, estes foram os trabalhadores que
mais receberam formação.
Da análise ao gráfico 13, constata-se que todos os dirigentes de 1º grau receberam formação.
Tal facto, deve-se à participação dos mesmos em, pelo menos, uma ação, nomeadamente, nas
ações internas do plano “Contraordenações laborais para dirigentes” e “Situações de risco na
atividade inspetiva”.
Relativamente aos inspetores do trabalho, apenas 18% destes não frequentaram qualquer ação
de formação.
Relatório de Atividades | 2016
144
Gráfico 20- Percentagem de trabalhadores com formação por grupo profissional
• Investimento em Formação
Considerando a despesa prevista no plano de formação 2016, nas rubricas de classificação
económica discriminadas no quadro 61, podemos apurar uma taxa de execução do investimento
de 53%, conforme se observa no gráfico 14, o que traduz uma despesa de 47% abaixo do valor
planeado, correspondente a 41.130,20€.
Quadro 85- Discriminação do investimento em formação no ano 2016
RCE * Designação Investimento previsto Investimento efetivo
01.02.06.00.00 Formação interna 17.500,00 € 19.687,50 €
02.02.15.A0.00 Formação externa TIC 7.456,00 € 492,00 €
02.02.15.B0.00 Formação externa - outras 62.138,22 € 25.784,52 €
TOTAL 87.094,22 € 45.964,02 €
* Rubrica de Classificação económica
3%46%
7%66%
82%
89%
100%
0%0%
Assistente Operacional
Assistente Técnico
Técnico Informática
Técnico Superior
Inspetor do Trabalho
Dirigente Intermédio 2º Grau
Dirigente Intermédio 1º Grau
Dirigente Superior 2º Grau
Dirigente Superior 1º Grau
Relatório de Atividades | 2016
145
Gráfico 21- Investimento previsto vs Investimento efetivo
87 094,22 €
45 964,02 € Custos estimados
Custos efetivos
Taxa de execução = 53%
Relatório de Atividades | 2016
146
6. AVALIAÇÃO FINAL
Neste capítulo apresenta-se a avaliação quantitativa e qualitativa da atuação da ACT tendo por
base de avaliação os resultados obtidos nos objetivos operacionais inscritos no QUAR. Neste
sentido, em relação à análise quantitativa, foram elaborados um conjunto de quadros e gráficos
que traduzem a avaliação do desempenho da ACT durante o ano de 2016, com base na
ponderação atribuída aos parâmetros de Eficácia, Eficiência e Qualidade, nos quais se encontram
integrados os objetivos operacionais e respetivos indicadores que também se encontram sujeitos
a fatores de ponderação para aferição do grau de resultados obtidos no seu desempenho.
Os resultados apresentados nos quadros que se seguem resultam da média apurada através da
seguinte fórmula:
Resultado do Objetivo = Taxa de Realização dos Indicadores x Ponderação
A percentagem de desempenho de cada parâmetro é feita pelo apuramento de todos os objetivos
operacionais que o integram, através das suas ponderações, aos quais se aplica o fator de
ponderação do parâmetro em causa.
Ex: Eficácia = Soma do Resultado dos Objetivos x Ponderação do Parâmetro
Assim, no quadro seguinte apresenta-se o resultado quantitativo que traduz o nível de
desempenho da ACT face aos parâmetros de Eficácia, Eficiência e Qualidade dos seus serviços.
Quadro 86- Avaliação quantitativa do desempenho da ACT
Parâmetros Eficácia Eficiência Qualidade
Ponderação 40% 30% 30%
Resultado 59% 25% 139%
Relatório de Atividades | 2016
147
Os gráficos 15, 16 e 17 ilustram a análise qualitativa dos resultados obtidos pela ACT em matéria
de objetivos operacionais por parâmetro de avaliação - Eficácia, Eficiência e Qualidade. A
representatividade é expressa em termos percentuais tendo os resultados sido apurados de
acordo com a mesma metodologia utilizada para a análise quantitativa.
Gráfico 22- Representação gráfica dos objetivos de Eficácia
Gráfico 23- Representação gráfica dos objetivos de Eficiência
Gráfico 24- Representação gráfica dos objetivos de Qualidade
100%
100%
110%
428%
0%
0% 500% 1000% 1500%
OB1
OB2
OB3
OB4
OB5
108%
137%
0%
66%
107%
0% 500% 1000% 1500%
OB6
OB7
OB8
OB9
OB10
1302%
194%
594%
100%
131%
0% 500% 1000% 1500%
OB11
OB12
OB13
OB14
OB15
Relatório de Atividades | 2016
148
Decorrente do apuramento percentual atribuído a cada parâmetro, quer na análise quantitativa,
quer na qualitativa, e tendo em consideração que a maioria dos objetivos operacionais
superaram as metas previstas no QUAR de 2016, pode-se concluir que a ACT, não só cumpriu
com os objetivos que se propôs, como também superou os mais pertinentes.
Importa ainda reforçar que a ACT, para além dos objetivos definidos no QUAR, realizou um
conjunto de atividades previstas no seu Plano de Atividades para 2016, bem como outras ações
decorrentes das atribuições que lhe estão cometidas ou provenientes de solicitações externas.
Assim, face ao anteriormente exposto, e atendendo aos resultados das avaliações quantitativa e
qualitativa, constata-se que a ACT, obtém uma classificação de Bom como está patente no
quadro 63. O resultado obtido corresponde à soma das médias do resultado de cada parâmetro,
aplicada a respetiva ponderação.
Quadro 87- Avaliação Final da ACT
Parâmetros Bom Satisfatório Insuficiente
Avaliação Final 223% - -
Relatório de Atividades | 2016
149
ANEXOS
ANEXO I QUADRO DE AVALIAÇÃO E
RESPONSABILIZAÇÃO
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Objectivos estratégicos (OE):
OB 1 Ponderação de 20%
n.a n.a. 70% 10% 90% 55% 69%
Peso 50%
Ind 2 Número de ações realizadas pela ACT em
empresas com trabalhadores com doenças
profissionais confirmadas
n.a n.a. 150 30 200 235 131%
Peso 50%
OB 2 Ponderação de 20%
Ind 3n.a n.a. 5 000 750 6 000 5283 100%
Peso 100%
OB 3 Ponderação de 20%
Ind 4
90% 100% 75% 5% 90% 97% 121%
Peso
Ind 5 95% 100% 70% 5% 85% 100% 133%
Peso 20%
Ind 6 n.a 71% 70% 5% 85% 45% 60%
Peso 20%
Ind 7 n.a 82% 70% 5% 85% 85% 113%
Peso 10%
OB 4 Ponderação de 20%
Ind 8 n.a n.a. 150 50 250 856 428%
Peso 100%Peso 100%
Percentagem de entidades com acidentes
de trabalho mortais e graves ocorridos no
ano anterior, acompanhadas pela ACT no
ano em curso
Ind 1Realizar ações para
promoção das
condições de trabalho
dignas e seguras,
priorizando o
acompanhamento das
entidades com
acidentes de trabalho
mortais e graves, bem
como as com
trabalhadores com
doenças profissionais
confirmadas
Tolerância
Número de eventos e instrumentos
produzidos
50%
Taxa de resposta aos pedidos de
candidaturas à autorização e alteração de
autorização para prestação de serviços
externos de segurança no trabalho
Nº de entidades abrangidas por ações
inspetivas específicas direcionadas à
avaliação dos sistemas de gestão de SST
das empresas
Desenvolver
eficazmente as
atividades inerentes à
sensibilização, ao
apoio técnico e
acompanhamento das
entidades públicas e
privadas na promoção
da SST
Responder
eficazmente às
solicitações, no
âmbito dos processos
de autorização e
certificação em
matéria de segurança
no trabalho
Taxa de resposta aos pedidos de
candidaturas à certificação profissional de
técnicos e técnicos superiores de segurança
do trabalho
Taxa de resposta aos pedidos de
candidaturas à autorização para as
atividades exercidas por empregador ou
por trabalhador designado
Taxa de resposta aos pedidos de
certificação de entidades formadoras
Promover a melhoria
dos sistemas de
gestão de SST das
empresas, para
diminuir número de
acidentes de trabalho
EFICÁCIA (40%)
Valor
Crítico
QUADRO DE AVALIAÇAO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2016 Última actualização: (2017/02/07)
OE 2 - Reforçar o acompanhamento das situações de crise empresarial
Objectivos operacionais
Missão: Promoção da melhoria das condições de trabalho através da a fiscalização do cumprimento das normas em matéria laboral e o controlo do cumprimento da
legislação relativa à segurança e saúde no trabalho, bem como a promoção de políticas de prevenção dos riscos profissionais no âmbito das relações laborais privadas.
OE 1 - Promover a redução dos acidentes de trabalho
Taxa
Realização
Serviço: AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO
Ano 2014
Resultado
Ano 2016
Meta Resultado
Ano 2015
Resultado
151
OB 5 Ponderação de 20%
Ind 9 Migração dos saldos existentes nas 9
contas bancárias para o Gerfip
n.a n.a. 15/dez 15 dias 28/nov 0 0%
Peso 100%
OB 6 Ponderação de 20%
Ind 10 80% 67% 70% 10% 90% 79% 100%
Peso 50%
Ind 11 82% 92% 70% 10% 90% 93% 116%
Peso 50%
OB 7 Ponderação de 20%
Ind 12
31 20% 15% 5% 25% 13% 100%
Peso 50%
Ind 13 40 28% 40 2 35 22 173%
Peso 50%
OB 8 Ponderação de 20%
Ind 14
n.a n.a 70% 10% 100% 0% 0%
Peso 100%
OB 9 Ponderação de 20%
Ind 15
n.a n.a 70% 10% 100% 53% 66%
Peso 100%
OB 10 Ponderação de 20%
Ind 16 n.a 16 16 1 14 14 107%
Peso 100%
Garantir o tempo de
resposta
aos clientes internos
nos
prazos estabelecidos
Tempo de resposta em dias, às
solicitações de reembolso de despesas
Renovação Parque de
Impressão da ACTPercentagem de impressoras substituidas
Responder com
celeridade às
solicitações de
intervenção
inspetiva, no âmbito
do trabalho não
declarado e irregular,
da igualdade e não
discriminação, do
trabalho dos
imigrantes e em
situações de crise
empresarial
Grau de intervenção da ACT face a
situações de crise empresarial
Grau de intervenção da ACT face a
pedidos de intervenção relativamente a
trabalho não declarado e irregular,
igualdade e discriminação, bem como
trabalho de imigrantes
Promover a redução
dos prazos de
resposta no âmbito
dos processos de
autorização e
certificação, em
matéria de segurança
no trabalho
Redução dos tempos médios de resposta
aos pedidos de autorização e alteração de
autorização para a prestação de serviços
externos (%)
Evolução da
componente
aplicacional dos
postos de trabalho
Percentagem de postos de trabalho dos
serviços da ACT com a nova imagem
padrão (baseada em Windows 10)
instalada
Tempos médios de resposta da ACT em
matéria de certificação de técnicos e
técnicos superiores de SST (número de
dias)
Meta
Assegurar a eficaz
contabilização dos
movimentos
bancários
EFICIÊNCIA (30%)
EFICÁCIA (40%)
TolerânciaValor
CríticoResultado
Taxa
Realização
Objectivos operacionaisAno 2014
Resultado
Ano 2015
Resultado
Ano 2016
152
OB 11 Ponderação de 20%
Ind 17 n.a n.a 1 0 2 1 100%
Peso 50%
Ind 18 Nº entidades acompanhadas pela ACT com
autoavaliação realizada n.a n.a 100 10 150 2754 2504%
Peso 50%
OB 12 Ponderação de 20%
Ind 19 n.a n.a. 90% 8% 100% 188,4% 192%
Peso 75%
Ind 20 n.a 1 1 0 2 2 200%
Peso 25%
OB 13 Ponderação de 20%
Ind 21
n.a n.a 16 1 20 101 594%
Peso 100%
OB 14 Ponderação de 20 %
Ind 22 Elaboração do manual de mobilidades n.a n.a novembro 1 mês agosto 29/nov 100%
Peso 40%
Ind 23 Elaboração do manual de formação n.a n.a novembro 1 mês agosto 13/dez 100%
Peso 30%
Ind 24
n.a n.a 30/out 2 semanas 30/set 20/out 100%
Peso 30%
OB 15 Ponderação de 20%
Ind 25
n.a n.a 12 1 14 17 131%
Peso 100%
Taxa
Realização
Melhorar a
representatividade
institucional a nível
europeu e
internacional
Ano 2014
Resultado
Ano 2015
Resultado
QUALIDADE (30%)
Número de instrumentos de autoavaliação
das condições SST disponibilizados na
internet da ACT
Promoção
autoavaliação
condições SST por
parte das empresas
Ano 2016
Objectivos operacionaisMeta Tolerância
Valor
CríticoResultado
Garantir a execução das missões previstas,
que decorrem das representatividades da
ACT a nível europeu e internacional
Incrementar as relações de cooperação
com os PALOP, nomeadamente através da
preparação de instrumentos de
cooperação bilateral
Promover seminários
e worshops no âmbito
das atribuições da
ACT
Nº de eventos de projeção pública das
atividades da ACT
Elaboração do manual de procedimento
para assegurar a gestão do imobilizado
Melhorar a prestação
de apoio ao utilizador
Melhorar o sistema de
controlo interno
Número de manuais do utilizador
disponibilizados na Área de Apoio ao
Utilizador da ACT na intranet, na ACTintra
153
Desvio
54 -10
608 -7
3 321 -19
2 585 -9
33 -31
12 0
45 -44
9 0
1 333 -20
185 -8
Total 114 8 185 -15
Desvio(MC)
2 476 183,61 €
425 942,63 € 277 632,37 €
Qualidade
Ponderação 30%
139%
Insuficiente
Recursos Humanos
Recursos Financeiros e Humanos
12
Estimado
9 669
200
1 656
9
29 707 553,39 €
Qualidade
Investimento 703 575,00 €
Parâmetros EficiênciaEficácia
Funcionamento 32 183 737,00 €
Serviço: AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO
Recursos Humanos Pontuação Pontos Planeados Pontos Executados
Dirigentes - Direcção Superior
Dirigentes - Direcção Intermédia
Inspetor Superior+ Inspetor Técnico
Técnico Superior
Coordenador Informática
20
Eficiência
25%
Eficácia Ponderação 30%
Recursos Financeiros
Avaliação Final do Serviço
Ponderação 40%
59%
Orçamento (milhões de €)
12
12
12
Especialista Informática
9
8
Realizado
Meios disponíveis
5
80Técnico Informática
Coordenador Técnico
Assistente Operacional
Assistente Técnico
8
60
656
4 104
2 844
48
16
12
Bom Satisfatório
223%
32183 737,00 €
29707 553,39 €
5000 000,00 €
10000 000,00 €
15000 000,00 €
20000 000,00 €
25000 000,00 €
30000 000,00 €
35000 000,00 €
Estimado Realizado
9 669
8 185
0
1 500
3 000
4 500
6 000
7 500
9 000
10 500
12 000
Pontos Planeados Pontos Executados
1302%
194%
594%
100%
131%
0% 500% 1000% 1500%
OB11
OB12
OB13
OB14
OB15
100%
100%
110%
428%
0%
0% 500% 1000% 1500%
OB1
OB2
OB3
OB4
OB5
108%
137%
0%
66%
107%
0% 500% 1000% 1500%
OB6
OB7
OB8
OB9
OB10
154
Objetivos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Ind 12 - Percentagem de redução dos tempos de resposta médios= ((Prazo legal (dias)- (∑tempos de resposta ÷nº de respostas))×100 )/(Prazo legal (dias))processos
instruidos para decisão
Ind 1 - N.° de visitas a entidades com acidentes de trabalho grave ou mortal ocorridos no ano anterior / n.° de entidades com acidentes de trabalho graves e mortais
ocorridos no ano anterior * 100
Explicitação de fórmulas utilizadas por indicadores
Fonte de Verificação
Serviço: AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO
Ind 10 e 11- Nº de ordens de intervenção concluídas /nº de solicitações de intervenção
Ind 4 - Número de processos concluídos / número de candidaturas à certificação profissional de técnicos e téecnicos superiores de segurança do trabalho*100
Ind 5 - (Número de processos concluídos / número de candidaturas à autorização para as atividades exercidas pelo empregador ou por trabalhador designado)*100
Ind 6 - (Número de processos concluídos / número de candidaturas à autorização e alteração de autorização para prestação de serviços externos de segurança no
trabalho )*100
Ind 7 - (Número de processos concluídos / número de candidaturas à certificação de entidades formadoras)*100
Listagem das Fontes de Verificação
Documentação Projeto
SINAI
SINAI
SIPCAP e Base de dados da DREE
SINAI
Documentação Projeto
Gerfip
SINAI
SIPCAP e Base de dados da DREE
Documentação Projeto
Documentação Projeto
Gerfip
SINAI
Base de Dados de monitorização e Base de Dados de atividades de cooperação, da DRI
Área de Apoio ao Utilizador na ACTintra
Manuais DPF e DFRH
155
Planeado Realizado Classificação
Eficácia 100% 148% SuperouOB1 100% 100% AtingiuOB2 100% 100% AtingiuOB3 100% 110% SuperouOB4 100% 428% SuperouOB5 100% 0% Não atingiu
Eficiência 100% 84% Não atingiuOB6 100% 108% SuperouOB7 100% 137% SuperouOB8 100% 0% Não atingiuOB9 100% 66% Não atingiuOB10 100% 107% Superou
Qualidade 100% 464% SuperouOB11 100% 1302% SuperouOB12 100% 194% SuperouOB13 100% 594% SuperouOB14 100% 100% AtingiuOB15 100% 131% Superou
TAXA DE REALIZAÇÃO FINAL 100% 223% Bom
Planeado Realizado Classificação
Eficácia 40% 59% Superou1 20% 20% Atingiu2 20% 20% Atingiu3 20% 22% Superou4 20% 86% Superou5 20% 0% Não atingiu
Eficiência 30% 25% Não atingiu6 20% 22% Superou7 20% 27% Superou8 20% 0% Não atingiu9 20% 13% Não atingiu
10 20% 21% SuperouQualidade 30% 139% Superou
11 20% 260% Superou12 20% 39% Superou13 20% 119% Superou14 20% 20% Atingiu15 20% 26% Superou
TAXA DE REALIZAÇÃO FINAL 100% 223% Bom
Taxa de Realização dos Objectivos
Taxa de Realização Parâmetros
156
ANEXO II RELATÓRIO DE INQUÉRITO À
SATISFAÇÃO
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157
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
PLANO DE
ATIVIDADES
PLANO DE ATIVIDADES
ACT »»»»»»»» 2014
157
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT
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158
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Índice
I. Enquadramento ......................................................................................................... 161
II. Inquérito de satisfação ao cliente externo e ao utilizador da página
eletrónica da ACT.......................................................................................................... 162
1. Metodologia e planeamento operacional ............................................................................................ 162
2. Questionário ao cliente externo nos serviços desconcentrados ......................................................... 163
2.1 . Caracterização dos inquiridos ............................................................................................................ 164
2.2 . Análise descritiva dos resultados ....................................................................................................... 165
2.3 . Propostas de melhoria ....................................................................................................................... 171
3. Questionário aos utilizadores da página eletrónica da ACT ................................................................ 173
3.1 .Análise descritiva dos resultados ........................................................................................................ 174
3.2 . Propostas de melhoria ....................................................................................................................... 179
4. Conclusões ........................................................................................................................................... 180
III. Inquérito de satisfação aos trabalhadores/cliente interno .................................... 181
1. Metodologia e planeamento operacional ............................................................................................ 181
2. Questionário ......................................................................................................................................... 181
2.1 . Caracterização dos inquiridos ............................................................................................................ 183
2.2 . Análise descritiva dos resultados ....................................................................................................... 184
2.2.1. Avaliação média em escala de valores ................................................................................................. 185
2.2.2. Índices de prioridades .......................................................................................................................... 188
2.3 . Propostas de melhoria ....................................................................................................................... 191
3. Conclusões ........................................................................................................................................... 194
IV. Anexo - Questionários ............................................................................................. 195
159
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Índice de gráficos
GRÁFICO 1 – CARACTERIZAÇÃO DOS INQUIRIDOS ....................................................................................................... 164
GRÁFICO 2 – AVALIAÇÃO MÉDIA DA SATISFAÇÃO ....................................................................................................... 165
GRÁFICO 3 – AVALIAÇÃO MÉDIA DA SATISFAÇÃO GLOBAL POR UNIDADE ORGÂNICA ......................................................... 169
GRÁFICO 4 – FREQUÊNCIA DA VISITA À PÁGINA DA INTERNET DA ACT ............................................................................ 175
GRÁFICO 5 – MOTIVO DA VISITA À PÁGINA DA INTERNET DA ACT ................................................................................. 175
GRÁFICO 6 – SATISFAÇÃO COM A PÁGINA DA INTERNET .............................................................................................. 176
GRÁFICO 7 – SATISFAÇÃO COM O CONTEÚDO ........................................................................................................... 176
GRÁFICO 8 – SATISFAÇÃO COM FACILIDADE DE ACESSO À INFORMAÇÃO ......................................................................... 177
GRÁFICO 9 – SATISFAÇÃO COM UTILIDADE DAS FERRAMENTAS DISPONIBILIZADAS ............................................................ 177
GRÁFICO 10 – SATISFAÇÃO COM A QUALIDADE DE RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS FREQUENTES ............................................... 178
GRÁFICO 11 – LOCAL DE TRABALHO ....................................................................................................................... 183
GRÁFICO 12 – EVOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO MÉDIA ANUAL ............................................................................................. 184
GRÁFICO 13 – AVALIAÇÃO MÉDIA DA SATISFAÇÃO INTERNA POR PARÂMETROS E POR SERVIÇO............................................ 185
GRÁFICO 14 – AVALIAÇÃO MÉDIA DA SATISFAÇÃO INTERNA POR SERVIÇO ...................................................................... 186
GRÁFICO 15 – DIMENSÕES COM VALOR MÉDIO MAIS ALTO, POR SERVIÇO (SUPERIOR A 4 VALORES) ..................................... 187
GRÁFICO 16 – DIMENSÕES COM VALOR MÉDIO MAIS BAIXO, POR SERVIÇO (IGUAL OU INFERIOR A 3 VALORES) ....................... 188
GRÁFICO 17 – SATISFAÇÃO GERAL COM A ACT ......................................................................................................... 189
GRÁFICO 18 – SATISFAÇÃO COM A GESTÃO E O SISTEMA DE GESTÃO.............................................................................. 189
GRÁFICO 19 – SATISFAÇÃO COM AS CONDIÇÕES DE TRABALHO ..................................................................................... 190
GRÁFICO 20 – SATISFAÇÃO COM ENVOLVIMENTO, PARTICIPAÇÃO E RELAÇÕES INTERPESSOAIS ............................................ 191
Índice de quadros
QUADRO 1 – GRELHA DE OPERACIONALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES ............................................. 163
QUADRO 2 – AVALIAÇÃO MÉDIA DA SATISFAÇÃO POR DIMENSÕES ................................................................................ 166
QUADRO 3 – AVALIAÇÃO MÉDIA DA SATISFAÇÃO POR DIMENSÕES ................................................................................ 167
QUADRO 4 – AVALIAÇÃO MÉDIA DA SATISFAÇÃO POR INDICADORES E IDENTIFICAÇÃO DE INTERVENÇÕES PRIORITÁRIAS............ 168
QUADRO 5 – RANKING DA AVALIAÇÃO MÉDIA DA SATISFAÇÃO GLOBAL ......................................................................... 170
QUADRO 6 – SERVIÇOS DESCONCENTRADOS SEM AMOSTRA REPRESENTATIVA ................................................................ 171
QUADRO 7 – AÇÃO PRIORITÁRIA POR UNIDADE ORGÂNICA .......................................................................................... 171
QUADRO 8 – GRELHA DE OPERACIONALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS INQUIRIDOS ............................ 174
QUADRO 9 – AVALIAÇÃO MÉDIA DA SATISFAÇÃO POR PARÂMETROS .............................................................................. 178
QUADRO 10 – GRELHA DE OPERACIONALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS TRABALHADORES ................................ 182
QUADRO 11 – PROPOSTAS DE MELHORIA ................................................................................................................ 192
160
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Siglas
ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho
CAF- Common Assessment Framework
CL - Centro Local
INE – Instituto Nacional de Estatística
QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização
SIADAP - Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública
UA CL - Unidade de Apoio ao Centro Local
UL - Unidade Local
161
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
I. Enquadramento
A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, alterada pelas Leis n.º 64-A/2008, de 31 de
dezembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro e 66-B/2012, de 31 de dezembro,
estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na
Administração Pública (SIADAP), sistema este que pretende contribuir para a melhoria
do desempenho e qualidade de serviço da Administração Pública, para a coerência e
harmonia da ação dos serviços, dirigentes e demais trabalhadores, e para a promoção
da sua motivação profissional e desenvolvimento de competências.
A avaliação de desempenho de cada serviço - Subsistema de Avaliação do
Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1) - de carácter
obrigatório, assenta num quadro de avaliação e responsabilização (QUAR) e na
apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços
prestados, com especial relevo quando se trate de unidades prestadoras de serviços a
utilizadores externos, bem como, na audição dos dirigentes intermédios e dos demais
trabalhadores na autoavaliação do serviço, através da aplicação de questionários.
Os questionários aplicados em 2016 (Vide anexo 1) são idênticos aos utilizados em
anos anteriores e tiveram por base os modelos disponibilizados pela Common
Assessment Framework (CAF)1, constituindo um método que permitiu a objetivação da
informação, para posterior análise dos dados.
O presente documento pretende assim explanar o resultado do inquérito à satisfação
dos clientes, dos utilizadores da página eletrónica da ACT e dos trabalhadores da ACT
durante o ano 2016.
A aplicação de questionários decorreu no período compreendido entre 31 de outubro a
14 de novembro de 2016, tendo sido prolongada a data até ao dia 21 de novembro
para o caso dos inquéritos internos2.
1 https://www.caf.dgaep.gov.pt/
2 Nos serviços do CL do Grande Porto o inquérito decorreu no período de 14 de novembro a 31 de novembro
e na UA CL do Mondego no período de 20 a 30 de dezembro.
162
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
II. Inquérito de satisfação ao cliente externo e
ao utilizador da página eletrónica da ACT
1. Metodologia e planeamento operacional
Em 2016, a ACT promoveu a realização de dois questionários de avaliação da
satisfação do cliente externo:
clientes que procuram os serviços para a obtenção de informações e
apresentação formal de queixas e denúncias;
clientes utilizadores da página de internet.
Através deste estudo, pretendeu-se obter um acervo de informação relevante que
suporte a tomada de decisões na área específica de avaliação dos serviços prestados.
A população-alvo dos questionários aplicados ao cliente dos serviços desconcentrados
são as empresas e os cidadãos empregados. O cálculo da amostra teve por base a
população empregada, de acordo com os dados disponíveis mais recentes, para uma
amostra estratificada, proporcionalmente, por municípios (Censos 2011, INE). Este
método visou a obtenção de uma amostra representativa composta por 2.000
respondentes que, durante o período de aplicação dos questionários, procurassem a
ACT através dos seus vários serviços de atendimento presencial, para um erro máximo
de 5% e um intervalo de confiança de 95%.
Os questionários, de autopreenchimento, foram disponibilizados em suporte papel aos
cidadãos empregados e representantes das empresas que se dirigiram às instalações
da ACT.
O questionário Web, de aplicação online e disponibilizado no site da ACT, procurou
aferir, sobretudo, a satisfação do cliente com o conteúdo da página e perceber
eventuais necessidades de melhoria.
A metodologia adotada para o tratamento do inquérito consistiu na análise estatística
das respostas, com o apuramento das médias aritméticas simples dos resultados
obtidos nos vários grupos de questões, numa escala de 1 a 5, em que 1 representa
Muito Insatisfeito e 5 Muito Satisfeito.
163
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
2. Questionário ao cliente externo nos serviços
desconcentrados
O questionário ao cliente que procura o atendimento nos serviços da ACT incidiu sobre
aspetos considerados relevantes para a avaliação da sua satisfação, com o objetivo da
melhoria contínua do serviço público prestado. Deste modo, além de questões de
caracterização sociodemográfica e um campo para proposta de melhoria, o
questionário considerou 5 grupos de questões tituladas pelas temáticas: imagem
global da ACT; envolvimento e participação do cliente; acessibilidade à informação;
informativo telefónico e qualidade do serviço prestado.
Quadro 1 – Grelha de operacionalização de avaliação da satisfação dos
clientes
Dimensões Questões
1. Satisfação com a imagem global da ACT
1.1 Cortesia do funcionário no atendimento
1.2 Autonomia de flexibilidade para a resolução do seu problema pelo funcionário que o atendeu
1.3 Contributo da ACT para a resolução da sua questão / problema
2. Envolvimento e participação
2.1 Possibilidade de sugerir melhorias
2.2. Existência de vários canais para sugestões/reclamações (por telefone, por escrito, via página da internet)
3. Satisfação com a acessibilidade à informação
3.1. Localização do serviço (proximidade de transportes públicos)
3.2. Facilidade de estacionamento automóvel perto do local de atendimento
3.3. Acessibilidade para deficientes e carrinhos de bebé (rampas, elevadores)
3.4. Horário de atendimento
3.5. Informação disponível no local de atendimento
3.6. Atendimento telefónico para esclarecimento de dúvidas
3.7. Clareza e facilidade de preenchimento dos formulários
3.8. Esclarecimento de dúvidas através de correio eletrónico
3.9. Informação / serviços disponíveis na página de internet da ACT
3.10. Possibilidade de efetuar o pagamento online dos serviços solicitados
3.11. Possibilidade de efetuar pagamento via multibanco
4. Satisfação com o informativo telefónico
4.1 Horário do atendimento telefónico
4.2 Tempo de espera para o atendimento telefónico
4.3 Cortesia do funcionário no atendimento
4.4 Utilidade da informação prestada
164
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
2.1. Caracterização dos inquiridos
Dos 2.000 questionários estipulados, resultaram 1.593 respostas para o total dos
serviços desconcentrados da ACT, correspondendo a uma taxa de resposta de 79,7%
que cresceu 15,2% face ao ano de 2015, permitindo obter uma amostra que se
considera representativa do universo estudado, mantendo o intervalo de confiança em
95% e a margem de erro em 5%.
Gráfico 1 – Caracterização dos Inquiridos
s/ resp 16%
Feminino
46%
Masculino 38%
s/ resp 19%
Cidadão 74%
Empresa 7%
s/ resp 15%
18-28 21%
29-39 28%
40-50 23%
51-61 11%
62+ 2%
s/ resp 15%
Sim 36%
Não 49%
5. Satisfação com o serviço prestado
5.1. Satisfação global com o serviço prestado
5.2. Clareza da informação prestada
5.3. Qualidade dos esclarecimentos prestados por telefone (se já utilizou o serviço)
5.4. Qualidade dos esclarecimentos prestados presencialmente
5.5. Tempo de resposta às solicitações
5.6. Resposta às reclamações
165
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
A amostra obtida apresenta-se, maioritariamente, composta por cidadãos empregados
(74%), uma redução face ao ano de 2015 (93%) e com uma representatividade
empresarial de apenas 7%, similar ao ano de 2015, o que revela a tipologia do cliente
ACT.
Dos cidadãos inquiridos, 46% são do sexo feminino e 38% do sexo masculino.
Relativamente à distribuição etária, 21% dos inquiridos tem idade compreendida entre
os 18 e os 28 anos, 28% entre os 28 e os 39 anos e 23% entre os 40 e os 50 anos.
Quanto aos inquiridos com idade compreendida entre os 51 e os 61 anos é
substancialmente inferior representando 11% da amostra. Por último, temos os
cidadãos com idade igual ou superior a 62 anos que representam uma ínfima parte da
amostra (2%).
Finalmente, cerca de 49% dos inquiridos são clientes habituais dos serviços da ACT e
36% procuraram estes serviços pela primeira vez (gráfico 1).
2.2 . Análise descritiva dos resultados
Gráfico 2 – Avaliação média da satisfação
O índice de satisfação global com a prestação de serviços da ACT registou uma
substancial subida relativamente ao ano de 2015, estabelecendo-se nos 4,2, numa
3,3
3,5
3,0
3,6
3,3
3,8
4,2
4,2
4,3
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0
Global
Cliente Empregado
Empresas
2016
2015
2014
166
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
escala de 1 a 5, o que representa uma avaliação francamente positiva por parte dos
clientes externos e um crescimento de 16,7% (gráfico 2).
Este índice resulta da média aritmética das avaliações atribuídas pelos cidadãos e pelas
empresas, excluindo as respostas com valor 0, subjacentes às respostas dos inquiridos
que responderam que não sabem ou não quiseram responder. Por outro lado, verifica-
se que o grau de satisfação por parte das empresas apresenta-se ligeiramente superior
ao grau de satisfação dos cidadãos. O diferencial entre ambos os tipos de clientes é
consideravelmente inferior (0,1) ao do ano de 2015 (0,5).
Quadro 2 – Avaliação média da satisfação por dimensões
O acréscimo substancial ocorrido na avaliação global, provém fundamentalmente dos
incrementos de relevo ocorridos na dimensão referente ao informativo telefónico da
ACT (+1,0), mas também à acessibilidade à informação (+0,9) e ao envolvimento e
participação (+0,8). Com impacto menor, mas digno de registo temos o incremento
(+0.6) na dimensão referente ao serviço prestado.
Assim, das cinco dimensões avaliadas a imagem da ACT (4,5) e o serviço prestado
(4,4) registaram os valores mais elevados. Um resultado igual ao obtido no ano de
2015.
Por outro lado, a acessibilidade à informação apresenta-se com as condições menos
favoráveis para a satisfação dos utilizadores (4,0) (quadro 2).
Anos Avaliação
Global
Imagem
da ACT
Envolvimento
/ Participação
Acessibilidade
à informação
Informativo
telefónico da ACT
Serviço
Prestado
2016 4,2 4,5 4,2 4,0 4,2 4,4
2015 3,6 4,4 3,4 3,1 3,2 3,8
2014 3,3 4,1 3,0 2,5 n.a. 3,4
167
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Quadro 3 – Avaliação média da satisfação por dimensões
Em todas as dimensões o nível de satisfação das empresas é, em 2016, ligeiramente
superior ao dos cidadãos, sendo que, ao contrário do ano de 2015, a acessibilidade à
informação é o que menos satisfaz os cidadãos bem como as empresas. Contudo,
importa referir que os valores são muito equiparáveis, sendo estas diferenças pouco
dignas de registo.
Relativamente ao ano de 2015, e procedendo a uma comparação homóloga, verifica-se
um aumento considerável na satisfação em todas as dimensões, mas principalmente
no envolvimento e participação, na acessibilidade à informação e no informativo
telefónico da ACT. O acréscimo mais acentuado verificou-se do lado dos cidadãos
(quadro 3).
Torna-se importante ressalvar que a Imagem da ACT passou de uma avaliação
qualitativa de Satisfeito para Muito Satisfeito, quer para os cidadãos quer para as
empresas. O mesmo sucede com a avaliação dada pelas empresas ao Serviço Prestado.
Tipo /
Anos
Avaliação
Global
Imagem
da ACT
Envolvimento
/ Participação
Acessibilidade
à informação
Informativo
telefónico da ACT
Serviço
Prestado
Cidadãos
2016 4,2 4,5 4,3 4,1 4,2 4,4
2015 3,6 4,3 3,2 2,9 2,8 3,3
Δ% 27.9% 5.5% 33.5% 40.0% 49.4% 24.6%
Empresas
2016 4,3 4,6 4,3 4,1 4,3 4,5
2015 3,8 4,5 3,6 3,3 3,5 4,0
Δ% 13.0% 2.2% 19.7% 25.0% 22.2% 11.6%
168
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Quadro 4 – Avaliação média da satisfação por indicadores e identificação de
intervenções prioritárias
Cidadão Empresa 2015 Cidadão Empresa 2016 Δ%
Imagem da ACT
Cortesia do funcionário 4,4 4,7 4,6 4,6 4,7 4,6 0%
Autonomia e flexibilidade do funcionário 4,2 4,5 4,3 4,5 4,6 4,5 5%
Contributo do serviço prestado para a resolução da questão
4,2 4,3 4,3 4,4 4,6 4,4 3%
Envolvimento e participação
Possibilidade de sugerir melhorias 3,0 3,6 3,3 4,3 4,3 4,2 27%
Disponibilidade de meios variados para sugestões/reclamações
3,3 3,7 3,5 4,3 4,4 4,3 22%
Acessibilidade à informação
Localização do serviço 3,9 4,0 3,9 4,2 4,2 4,1 5%
Facilidade de estacionamento 3,3 3,4 3,3 3,5 3,5 3,5 5%
Acessibilidade para deficientes e carrinhos de bebés
2,9 3,2 3,1 3,5 3,6 3,5 11%
Horário de atendimento 3,9 4,1 4,0 4,1 4,2 4,1 4%
Informação disponível no local 3,8 3,9 3,8 4,3 4,4 4,3 12%
Linha de informativo telefónico 2,9 3,5 3,2 4,1 4,3 4,2 30%
Clareza dos formulários 3,1 3,5 3,3 4,2 4,2 4,2 29%
Esclarecimento de dúvidas por e-mail 2,4 3,2 2,8 4.1 4,3 4,1 48%
Informação disponível na internet 2,7 3,0 2,9 4,2 4,2 4,2 43%
Pagamentos online 1,9 2,6 2,2 4,2 4,2 4,2 89%
Pagamentos por multibanco 1,8 2,4 2,1 4,2 4,3 4,2 101%
Informativo telefónico
Horário de atendimento 2,8 3,5 3,1 4,1 4,2 4,1 33%
Tempo de espera 2,6 3,1 2,9 4,0 4,1 4,0 39%
Cortesia do funcionário 3,0 3,7 3,3 4,3 4,4 4,3 31%
Utilidade da informação prestada 2,9 3,7 3,3 4,3 4,3 4,3 30%
Serviço prestado
Satisfação global 4,1 4,5 4,3 4,4 4,4 4,4 3%
Clareza da informação prestada 4,1 4,4 4,3 4,5 4,5 4,4 3%
Qualidade dos esclarecimentos telefónicos 2,8 3,4 3,1 4,3 4,4 4,3 38%
Qualidade dos esclarecimentos presenciais 4,0 4,5 4,2 4,5 4,6 4,5 7%
Tempo de resposta 3,5 4,0 3,8 4,3 4,5 4,3 14%
Resposta às reclamações 2,8 2,9 2,8 4,1 4,4 4,2 49%
169
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
O quadro 4 permite compreender que as questões que refletem a Imagem da ACT e o
Serviço prestado revelam as avaliações mais elevadas, nomeadamente, a cortesia, a
autonomia e a flexibilidade do funcionário; o contributo do serviço prestado para a
resolução das questões; a clareza da informação prestada e a qualidade dos
esclarecimentos presenciais.
A facilidade de estacionamento e a acessibilidade para deficientes e carrinhos de bebés,
reúnem os aspetos que menos contribuem para a satisfação do cliente externo,
embora com pouca relevância qualitativa. Estes são casos que poderão indicar a
necessidade de algumas intervenções, para melhorar a qualidade do serviço prestado
pela ACT. O nível de satisfação dos representantes das empresas apresenta-se
superior ou igual ao dos cidadãos, em todos os indicadores avaliados.
Em termos de comparação homóloga com o ano de 2015 verifica-se um maior
acréscimo nos indicadores associados à acessibilidade de informação de que são
exemplo os pagamentos por multibanco e online, mas também em alguns indicadores
relacionados com o envolvimento e participação e informativo telefónico. Em muitas
destas situações passa-se de apreciações qualitativas de Insatisfeito para Satisfeito ou
de Pouco Satisfeito para Satisfeito.
Gráfico 3 – Avaliação média da satisfação global por Unidade Orgânica
3,8
3,2
4,2
4,3
4,0
3,5
4,2
3,8
4,1
3,6
2,9
3,8
3,4
3,8
2,9
3,8 2,7
4,1
3,3
3,6
4,2
3,3
3,1
3,1
4,7
4,6
4,4
4,4
4,4
4,4
4,4
4,3
4,3
4,3
4,3
4,2
4,2
4,2
4,1
4,0
4,0
4,0
3,8 3,8
3,5 3,5
3,5
3,2
2,9
0 1 2 3 4 5
CL da Beira Interior
CL Entre Douro e Vouga
UL de Braga
CL da Covilhã
CL do Nordeste Transmontano
UL do Barreiro
CL de Portimão
UL de Setúbal
CL do Alto Minho
CL do Baixo Vouga
CL Lezíria Médio Tejo
UL de VFX
CL do Mondego
UA CL do Douro
UL de Viseu
CL do Oeste
UA CL do Oeste
UA CL do Mondego
UL do Litoral e Baixo Alentejo
CL do Ave
CL do Lis
CL do Alentejo Central
CL do Grande Porto
CL do Douro
CL do Alto Alentejo
2016
2015
170
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Relativamente à avaliação por Unidade Orgânica3 (gráfico 3 e quadro 5), os serviços
com as melhores classificações foram o CL da Beira Interior com uma notação global
de 4,7 e o CL Entre Douro e Vouga com 4,6. No extremo oposto, com as classificações
mais baixas, encontram-se o CL do Douro e o CL do Alto Alentejo com, respetivamente,
3,2 e 2,9.4
Os restantes serviços não tem representatividade na amostra, por não terem atingido
a taxa de realização mínima de questionários (75%), não se tendo, consequentemente,
procedido à sua análise estatística (quadro 6).
Quadro 5 – Ranking da Avaliação Média da Satisfação Global
Ranking Serviços Desconcentrados 2016 2015
1 CL da Beira Interior 4,7 3,8
2 CL Entre Douro e Vouga 4,6 3,2
3 UL de Braga 4,4 4,2
4 CL da Covilhã 4,4 4,3
5 CL do Nordeste Transmontano 4,4 4,0
5 UL do Barreiro 4,4 3,5
5 CL de Portimão 4,4 4,2
6 UL de Setúbal 4,3 3,8
7 CL do Alto Minho 4,3 4,1
8 CL do Baixo Vouga 4,3 3,6
9 CL Lezíria Médio Tejo 4,3 n.a.
10 UL de VFX 4,2 2,9
11 CL do Mondego 4,2 3,8
11 UA CL do Douro 4,2 3,4
12 UL de Viseu 4,1 3,8
13 CL do Oeste 4,0 2,9
14 UA CL do Oeste 4,0 3,8
14 UA CL do Mondego 4,0 2,7
15 UL do Litoral e Baixo Alentejo 3,8 4,1
16 CL do Ave – V.N. de Famalicão 3,8 3,3
17 CL do Lis 3,5 3,6
18 CL do Alentejo Central 3,5 4,2
19 CL do Grande Porto 3,5 3,3
20 CL do Douro 3,2 3,1
21 CL do Alto Alentejo 2,9 3,1
3 O serviço CL do Ave foi dividido entre CL do Ave Vila Nova de Famalicão e CL do Ave Guimarães.
4 A avaliação média da satisfação global foi corrigida através da taxa de realização de inquéritos, nos
serviços onde esta taxa se situou entre 75% e 100%. A taxa de realização, calcula-se com base na
ponderação dos inquéritos realizados sobre os inquéritos totais previstos a serem realizados.
171
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Quadro 6 – Serviços Desconcentrados sem Amostra Representativa
Serviços Desconcentrados Taxa de realização
UL de Faro 73,3%
UL de Penafiel 67,0%
CL da Península de Setúbal 47,5%
CL da Beira Alta 45,0%
CL Ave-Guimarães 30,0%
UA CL da Lezíria e Médio Tejo 25,0%
CL Lisboa Ocidental 23,1%
CL Lisboa Oriental 10,0%
Da análise efetuada, verifica-se, ainda, que a maioria dos serviços regista uma subida
na classificação global relativamente a 2015, apresentando-se apenas como exceção a
UL do Litoral e Baixo Alentejo, o CL do Lis, o CL do Alentejo Central e o CL do Alto
Alentejo5, por apresentarem uma descida relativamente à notação de 2015.
2.3. Propostas de melhoria
Das sugestões apresentadas pelos inquiridos na pergunta aberta do questionário,
destacam-se as seguintes propostas de melhoria, por unidade orgânica:
Quadro 7 – Ação prioritária por unidade orgânica
5 Comparação efetuada entre 24 serviços desconcentrados
Unidade orgânica Ação prioritária
Fre
q.
Unidade orgânica Ação prioritária
Fre
q.
CL do Alentejo Central
1 Melhorar acesso para pessoas com deficiência e carrinhos de
bebes 1
CL do Ave- Guimarães
1 Aumento do número
funcionários 1
2 Reajustar os horários de
funcionamento 1 2
Melhoria das condições das instalações
1
3 Honestidade na atividade
inspetiva 1
CL do Grande Porto
1 Melhorar o Atendimento
telefónico 9
CL do Lis
1 Aumento do número de
funcionários 2
2 Maior celeridade na ação dos
serviços 4 2 Melhoria nas instalações 1
3
Reajustar os horários de
funcionamento 4
172
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Unidade orgânica Ação prioritária
Fre
q.
Unidade orgânica Ação prioritária
Fre
q.
CL do Mondego
1 Reajustar os horários de
funcionamento 6
CL do Oeste
1 Aumento do número de
funcionários 5
2
Melhorar acesso para pessoas
com deficiência e carrinhos de
bebes
1 2 Aumento do número de
inspeções 3
3 Maior celeridade na ação dos
serviços 3
CL de Portimão
1 Aumento do número de
funcionários 1
CL do Alto Alentejo
1 Melhorar a qualidade das
Informações prestadas 2
2 Menos Burocracia 1
CL do Alto Minho
1 Aumento do número de
inspeções 2
CL do Ave – V. N.
Famalicão
1 Aumento do número de
inspeções 1
2 Melhorar o Atendimento
telefónico 1
CL da Beira Alta 1 Novo equipamento informático 2 CL da Covilhã 1 Aumento do número de
inspeções 1
CL do Douro
1 Aumento do número de
inspeções 2
CL de Entre Douro
e Vouga
1 Aumento do número de
funcionários 1
2 Confidencialidade nos processos 1 2 Reajustar os horários de
funcionamento 1
3 Criação de uma Plataforma
Online para as Empresas 1
CL da Lezíria Médio
Tejo
1 Aumento do número de
funcionários 1
CL de Lisboa
Ocidental
1 Maior celeridade na ação dos
serviços 6
2 Novo equipamento informático 1 2 Aumento do número de
funcionários 1
CL da Península de
Setúbal
1 Aumento do número de
funcionários 3
UA CL do Douro
1 Aumento do número de
funcionários 1
2 Aumento do número de
inspeções 1 2
Melhorar acesso para pessoas
com deficiência e carrinhos de
bebes
1
3 Maior celeridade na ação dos
serviços 1
UA CL do Oeste
1 Maior celeridade na ação dos
serviços 2
UA CL da Lezíria
Médio Tejo
1 Maior celeridade na ação dos
serviços 3
2
Melhorar acesso para pessoas
com deficiência e carrinhos de
bebes
1
173
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
3. Questionário aos utilizadores da página
eletrónica da ACT
O questionário à satisfação dos utilizadores da página eletrónica da ACT procurou, de
uma forma concisa, resposta aos aspetos mais relevantes. Assim, além da frequência e
do que mais motiva os utilizadores a visitar a página da ACT, bem como o grau de
satisfação relativamente a algumas questões de qualidade, consultou-se a opinião dos
inquiridos, expressa através de uma pergunta aberta, acerca de eventuais ações
prioritárias para melhoria da qualidade do serviço prestado.
Unidade orgânica Ação prioritária
Fre
q.
Unidade orgânica Ação prioritária
Fre
q.
UL do Barreiro
1 Aumento do número de
funcionários 4
UL de Braga
1 Maior celeridade na ação dos
serviços 4
2 Melhoria das condições das
instalações 1 2
Aumento do número de
funcionários 2
3 Mais informação nos Media 1 3
Melhorar acesso para pessoas
com deficiência e carrinhos de
bebes
1
UL de Faro
1 Aumento do número de
inspeções 2
UL de Setúbal
1 Reajustar os horários de
funcionamento 3
2 Aumento do número de
funcionários 1 2
Aumento do número de
funcionários 1
3 Aumento do número de
inspeções 1
UL de VF Xira
1 Aumento do número de
inspeções 3
UL do Litoral e
Baixo Alentejo
1 Maior celeridade na ação dos
serviços 3
2 Maior celeridade na ação dos
serviços 1 2
Aumento do número de
funcionários 1
3 Reajustar os horários de
funcionamento 1
UL de Viseu
1 Maior celeridade na ação dos
serviços 3
2 Aumento do número de
funcionários 1
174
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Quadro 8 – Grelha de operacionalização de avaliação do grau de satisfação
dos inquiridos
3.1.Análise descritiva dos resultados
Dos utilizadores que acederam à página eletrónica da ACT durante o período em que
decorreu o inquérito de satisfação 6 , 95 utilizadores responderam ao questionário
disponibilizado na página7 e 471 responderam presencialmente em alguns serviços
desconcentrados.
Relativamente à frequência de utilização (gráfico 4), os resultados obtidos revelam que
uma percentagem significativa dos inquiridos (60,7%) acede à página ocasionalmente,
seguida dos que acedem mensalmente (10,7%) e semanalmente (9,6%). A
distribuição das frequências relativas apresenta-se diferente da do ano de 2015,
verificando-se uma subida substancial da consulta ocasional (+142,8%) e uma descida
considerável na consulta semanal (-73,3%) e diária (-78,6%).
6 De 31 de outubro a 14 de novembro
7 Durante o período registaram-se 389.474 visualizações
Questões
3. Satisfação com a página na internet
4. Satisfação com o conteúdo da informação disponibilizada no site
5. Satisfação com a facilidade de acesso à informação
6. Satisfação com a utilidade das ferramentas práticas disponibilizadas (fichas de segurança, listas de verificação, etc.)
7. Satisfação com a qualidade das respostas às perguntas frequentes (FAQ)
175
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Gráfico 4 – Frequência da visita à página da internet da ACT
A frequência de consulta da página web alterou-se profundamente, pois passa de uma
frequência regular conjugando os resultados “semanal” e “diária” que juntos perfaziam
57% dos utilizadores para uma consulta esporádica de 60,7% dos utilizadores.
Gráfico 5 – Motivo da visita à página da internet da ACT
A consulta de informação continua a ser o principal motivo de visita à página da
internet da ACT. Embora uma grande maioria (60,5%) identifique exclusivamente este
item, 10,1% dos inquiridos além da procura de informação referem também consultar
a página para efetuar queixas e denúncias.
Constata-se um decréscimo na consulta de informação face ao ano de 2015 de 12%.
Na generalidade, os resultados obtidos aparentam ser muito similares aos do ano de
2015, mesmo com a ressalva da alteração efetuada à estrutura da questão em causa
(gráfico 5).
4,5%
9,6%
3,9%
10,7%
60,7%
10,5%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Diária
Semanal
Quinzenal
Mensal
Ocasional
Não sabe / não responde
60,5%
4,4% 10,1% 8,4%
16,5%
Consulta de Informação
Aquisição de Publicações
Queixas e denúncias
Outro Não sabe / não responde
176
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Gráfico 6 – Satisfação com a página da internet
A maioria dos inquiridos (71,8%) tem uma opinião favorável sobre a página da
internet, registando, contudo, uma ligeira diminuição de 4,3%, comparativamente ao
ano de 2015. Não obstante, e ainda comparativamente com 2015, realça-se o
aumento significativo (56,7%) dos inquiridos que se sentem como “Muito Satisfeito”,
em detrimento dos que se sentem “satisfeito”, que representam um decréscimo de
15,9%. É também de realçar a redução ocorrida no número de inquiridos que se
encontra “Insatisfeito” e “Muito Insatisfeito”, onde os valores são praticamente
residuais, quando no ano de 2015 eram de 4%, em cada uma das rúbricas (gráfico 6).
Gráfico 7 – Satisfação com o conteúdo
Relativamente ao conteúdo, a opinião mostra-se coerente com a satisfação geral com
a página, visto 51,9% dos visitantes se considerarem “Satisfeito” e 18,2% “Muito
Satisfeito”, estabelecendo em conjunto que 70,1% dos inquiridos têm opinião
favorável acerca dos conteúdos disponibilizados. Ainda assim, os resultados revelam
uma percentagem de 13,2% de inquiridos, que reúne um consenso menos favorável
com o conteúdo disponibilizado.
Verifica-se, portanto, um ligeiro decréscimo dos inquiridos com opinião favorável sobre
a página, bem como daqueles que têm uma opinião menos favorável. É, contudo, de
realçar o incremento significativo no número de clientes que não sabem ou não
18,8%
53,0%
8,6%
2,3%
0,9%
16,4%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito Satisfeito
Satisfeito
Pouco Satisfeito
Insatisfeito
Muito Insatisfeito
Não sabe / não responde
18,2%
51,9%
10,0%
1,9%
1,3%
16,7%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito Satisfeito
Satisfeito
Pouco Satisfeito
Insatisfeito
Muito Insatisfeito
Não sabe / não responde
177
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
respondem sobre o serviço prestado pela página, que passou de 2% em 2015 para
16,7% em 2016 (gráfico 7).
Gráfico 8 – Satisfação com facilidade de acesso à informação
O grau de satisfação dos inquiridos com a facilidade de acesso à informação é elevado,
48,9% “Satisfeito” e 19,5% “Muito Satisfeito”. Estes dados revelam que o trabalho que
vem sendo desenvolvido, no sentido de tornar a página da ACT mais amigável e
intuitiva ao utilizador, tem produzido o resultado desejado. Existe, no entanto, um
acréscimo (30%) de utilizadores que se consideram “Muito Satisfeito” e um decréscimo
(18,5%) de utilizadores que se consideram “Satisfeito” face ao ano de 2015. A
percentagem de “Insatisfeito” e “Muito Insatisfeito” (4,3%) é pouco significativa e
menor que os valores do ano de 2015 (6%). Não obstante, 11,8% dos utilizadores
ainda se consideram “Pouco Satisfeito” com a facilidade de acesso à informação na
página da internet, pelo que o processo de melhoria, entretanto encetado, deve
continuar. De referir que se nota um aumento significativo dos utilizadores que não
sabem ou não respondem sobre este tema, o que requer alguma atenção por parte da
ACT. Assim, o resultado global passou de 2% em 2015 para 15,4% em 2016 (gráfico
8).
Gráfico 9 – Satisfação com utilidade das ferramentas disponibilizadas
19,5%
48,9%
11,8%
2,8%
1,5%
15,4%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito Satisfeito
Satisfeito
Pouco Satisfeito
Insatisfeito
Muito Insatisfeito
Não sabe / não responde
17,3%
42,9%
10,5%
2,6%
1,3%
25,4%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito Satisfeito
Satisfeito
Pouco Satisfeito
Insatisfeito
Muito Insatisfeito
Não sabe / não responde
178
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Relativamente à utilidade das ferramentas práticas disponibilizadas no portal (gráfico
9), tais como fichas de segurança, listas de verificação, manuais, entre outras, uma
sólida maioria dos inquiridos (60,2%) avaliou positivamente a satisfação com as
mesmas, sendo que destes, 17,3% consideram-se “Muito Satisfeito” e 42,9%
Satisfeitos. Claramente uma redução face a 2015 onde 75% dos inquiridos avaliaram
positivamente a utilidade das ferramentas disponibilizadas. A taxa de utilizadores que
se consideram “Insatisfeito” e “Muito Insatisfeito” revelou ser muito baixa, mas 10,5%
considera-se “Pouco Satisfeito”. Trata-se de um decréscimo face ao ano anterior. Não
obstante, importa realçar o aumento substancial dos utilizadores que não sabem ou
não respondem, que passa de 3% no ano 2015 para 25,4% no ano de 2016.
Gráfico 10 – Satisfação com a qualidade de respostas às perguntas frequentes
A maior parte dos inquiridos (66,7%) avaliou positivamente a qualidade das respostas
às perguntas frequentes disponíveis. Um valor muito semelhante ao do ano de 2015.
Contudo, uma percentagem ainda significativa, 12,7%, tem uma opinião menos
favorável, sendo que 9% estão “Pouco Satisfeito”. No entanto, não se pode deixar de
salientar o incremento substancial de 9% em 2015, para 20,5% em 2016 dos
utilizadores que não sabem ou não respondem sobre este tema (gráfico 10).
Quadro 9 – Avaliação média da satisfação por parâmetros
20,5%
46,2%
9,0%
2,4%
1,3%
20,5%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito Satisfeito
Satisfeito
Pouco Satisfeito
Insatisfeito
Muito Insatisfeito
Não sabe / não responde
Página na
internet Conteúdo
Facilidade de acesso
à informação
Utilidade das
ferramentas práticas
disponibilizadas
Qualidade das
respostas às perguntas
frequentes
4,0 4,0 4,0 4,0 4,0
179
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
O Quadro 9 apresenta o resultado médio final obtido em cada parâmetro, que resultou
numa avaliação global de 4,0, logo “Satisfeito”, revelando uma subida de 5,3%
relativamente ao ano anterior.
3.2. Propostas de melhoria
No que respeita às sugestões de ações prioritárias identificadas, são de salientar as
seguintes:
Existência de mais formação sobre a utilização da página;
Informação mais sistematizada e acessível (user friendly);
Ativar as newsletters, por email;
Mais publicações de manuais de informação e de outras ferramentas
práticas;
Dar maior destaque à "Legislação";
Alargamento das temáticas constantes nas Perguntas Frequentes;
Mais folhetos informativos e guias;
Criar um ID de denúncia para o utilizador;
Conteúdos atualizados diariamente;
Falta de referência a outros sites, ou a normas estrangeiras e
bibliografias;
Aumentar a informação disponível através das redes sociais;
Melhor divulgação das ações de formação;
Serviço de chat para empresas;
Mais ferramentas práticas (ex: o simulador que calcula o valor das
indeminizações em caso de despedimento);
Facilitar e melhorar o acesso da página através do telemóvel;
Melhorar a indicação da localização dos serviços desconcentrados da
ACT;
Mais rapidez no funcionamento do site.
180
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
4. Conclusões
O índice de satisfação global com a prestação de serviços da ACT registou um valor
global de 4,2, o que representa uma avaliação muito positiva por parte dos utentes e
um acréscimo de 27,9% face ao ano de 2015.
A satisfação com a imagem global da ACT (4,5) e o serviço prestado (4,4) representam
os parâmetros melhor pontuados face ao ano de 2015.
Nos serviços desconcentrados, face ao ano de 2015, as avaliações subiram
globalmente. No entanto, os três serviços desconcentrados que registaram um maior
índice de satisfação foram o Centro Local da Beira Interior (4,7); o Centro Local de
Entre Douro e Vouga (4,6), ambos com classificação qualitativa de “Muito Satisfeito” e
a Unidade Local de Braga (4,4) com classificação qualitativa de “Satisfeito”.
Com as classificações globais mais baixas, encontram-se o Centro Local do Douro (3,2)
e o Centro Local do Alto Alentejo (2,9), ambos com classificação qualitativa de “Pouco
Satisfeito”.
Relativamente à satisfação com a página eletrónica da ACT, os utilizadores mostraram-
se satisfeitos (4,0), em todas as rúbricas avaliadas.
181
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
III. Inquérito de satisfação aos
trabalhadores/cliente interno
1. Metodologia e planeamento operacional
À semelhança de anos anteriores, realizou-se a avaliação da satisfação do cliente
interno da ACT pela técnica do questionário, abrangendo o universo dos seus
trabalhadores. A forma de acesso utilizada foi através da ACTintra, por se apresentar
como sendo a mais célere e permitir o anonimato dos inquiridos.
Assim, após a elaboração do questionário a ser disponibilizado na intranet da ACT,
procedeu-se à divulgação por email a todos os funcionários, do calendário de
realização e do link para acesso ao questionário de autopreenchimento.
2. Questionário
Este ano o questionário aos trabalhadores dividiu-se em 2 partes, inquérito de
satisfação e consulta de segurança e saúde no trabalho.
No que se refere ao inquérito de satisfação, este encontra-se dividido em 4 grandes
dimensões, tendo uma questão de caracterização dos inquiridos sobre o seu local de
trabalho. As 4 dimensões de questões fechadas são: satisfação geral com a ACT;
satisfação com a gestão e com o sistema de gestão; satisfação com as condições de
trabalho; e satisfação com envolvimento, participação e relações interpessoais. Cada
uma destas dimensões está associada a um conjunto de indicadores ou questões
(quadro 10), para os quais se utilizou uma escala tipo Likert8, com uma graduação de
pontuação de 1 a 5, em que 1 corresponde a “Muito insatisfeito”, 2 a “Insatisfeito”, 3 a
“Pouco satisfeito”, 4 a “Satisfeito” e 5 a “Muito satisfeito”.
Por fim, foi solicitado que identificassem ações prioritárias a serem desenvolvidas na
ACT e que pudessem melhorar o seu grau de satisfação.
8 Escala de resposta psicométrica habitualmente utilizada em questionários. Os respondentes especificam o seu nível de concordância com uma afirmação.
182
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Quadro 10 – Grelha de operacionalização de avaliação da satisfação dos
trabalhadores
Dimensões Questões
2. Satisfação geral com a ACT
2.1. Imagem da ACT
2.2. Desempenho global da ACT
2.3. Papel da ACT na sociedade
2.4. Relação da ACT com os cidadãos e empresas
2.5. Nível de envolvimento dos trabalhadores na organização e missão
3. Satisfação com a gestão e o sistema de gestão
3.1. Promoção dos valores da ACT
3.2. Forma de fixação dos objetivos estratégicos
3.3. Delegação de competências e responsabilidades
3.4. Promoção da iniciativa individual
3.5. Promoção de ações de formação
3.6. Política de comunicação interna
3.7. Divulgação de documentação técnica de apoio à atividade
3.8. Definição de funções e objetivos individuais
4. Satisfação com as condições de trabalho
4.1. Condições físicas das instalações
4.2. Equipamentos informáticos disponíveis
4.3. Flexibilização do horário de trabalho
4.4. Conciliação do trabalho com a vida pessoal
4.5. Igualdade de oportunidades e tratamento na ACT
5. Satisfação com envolvimento, participação e relações interpessoais
5.1. Margem de autonomia técnica na função que desempenha
5.2. Nível de aceitabilidade/concordância das hierarquias com as tarefas que realiza
5.3. Nível de concordância com os métodos de trabalho hierarquicamente definidos
5.4. Relacionamento pessoal com chefias e colegas na ACT
5.5. A sua participação no processo de tomada de decisão
5.6. O seu envolvimento em processos de melhoria
5.7. Sistema de comunicação interna
183
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
2.1. Caracterização dos inquiridos
No total, foram preenchidos 396 questionários, num universo de 833 trabalhadores, o
que representa uma taxa de resposta de 47,5%.
Embora de menor dimensão, onde se obtiveram menos 62 respostas que no ano de
2015, constitui uma amostra heterogénea e representativa, com um intervalo de
confiança de 95% para uma margem de erro de 5%, distribuída pelos diversos
serviços da ACT.
A amostra, apresenta-se representada por trabalhadores de todos os serviços da ACT,
quer os serviços centrais quer os serviços desconcentrados (gráfico 11).
Gráfico 11 – Local de Trabalho
0,8
0,8
1,0
1,0
1,5
1,5
1,8
1,8
1,8
2,0
2,0
2,0
2,0
2,3
2,3
2,5
2,5
2,5
2,5
2,8
2,8
2,8
3,0
3,0
3,3
3,5
3,8
3,8
4,0
5,1
5,8
6,3
7,3 8,1
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0
Centro Local da Beira Alta
UA CL do Mondego
Centro Local do Alto Alentejo
UA CL do Douro
Centro Local do Douro
Unidade Local da Covilhã
UA CL do Oeste
Unidade Local de Faro
Unidade Local de Vila Franca de Xira
Centro Local da Beira Interior
Centro Local da Península de Setúbal
Centro Local de Portimão
UA CL da Lezíria e Médio Tejo
Centro Local de Lisboa Ocidental
Unidade Local de Penafiel
Centro LocaL da Lezíria e Médio Tejo
Centro Local do Alto Minho
Centro Local do Oeste
Unidade Local de Viseu
Centro Local do Lis
Unidade Local do Barreiro
Unidade Local do Litoral e Baixo Alentejo
Centro Local de Entre Douro e Vouga
Centro Local do Nordeste Transmontano
Centro Local do Ave
Centro Local do Mondego
Centro Local do Alentejo Central
Centro Local do Baixo Vouga
Unidade Local de Braga
Unidade Local de Setúbal
SC Praça Alvalade
Centro Local do Grande Porto
Centro Local de Lisboa Oriental
SC Casal Ribeiro
184
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
2.2. Análise descritiva dos resultados
A análise descritiva dos valores obtidos procura salientar os resultados mais
expressivos, bem como as diferenças estatisticamente mais significativas.
Gráfico 12 – Evolução da avaliação média anual
A satisfação global com a ACT em 2016 manifestou-se em 3,6 a que corresponde a
classificação de “Satisfeito” (gráfico 12), sequente da média aritmética dos resultados
obtidos pelas avaliações atribuídas em cada unidade orgânica.
De salientar que este ano os níveis de resposta utilizados (“Muito Insatisfeito (1),
Insatisfeito (2), Pouco Satisfeito (3), Satisfeito (4), Muito Satisfeito (5)”) foram
diferentes dos utilizados nos questionários transatos (“Não Satisfatório (1), Satisfatório
(2), Bom (3), Muito Bom (4), Excelente (5)”). Neste sentido, apesar deste ano o grau
de satisfação ser superior em 1,2 valores relativamente a 2015, não se pode realizar
uma comparação porque os níveis de resposta são diferentes.
2,5 2,5
2,3
2,4
2,4
3,6
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
2011 2012 2013 2014 2015 2016
185
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
2.2.1. Avaliação média em escala de valores
Gráfico 13 – Avaliação média da satisfação interna por parâmetros e por
serviço
De uma forma geral, em termos de valores, as avaliações dos parâmetros em análise
(gráfico 13) não sofrem alterações significativas no posicionamento face ao índice de
satisfação global, importando, no entanto, destacar os seguintes aspetos:
É quanto ao nível da satisfação geral com a ACT; e do envolvimento,
participação e relações interpessoais que a ACT é melhor avaliada;
Opostamente, a pontuação mais baixa, refere-se à satisfação com a gestão e o
sistema de gestão; e com as condições de trabalho.
Se, por um lado, os serviços centrais atribuíram melhor classificação à satisfação com
as condições de trabalho, por outro lado, os serviços desconcentrados avaliaram
melhor a satisfação geral com a ACT.
186
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Gráfico 14 – Avaliação média da satisfação interna por Serviço
Comparando as avaliações atribuídas por unidade orgânica (gráfico 14), o Centro Local
do Alto Alentejo (4,1), a Unidade Local da Covilhã (4,0), a UA CL da Lezíria e Médio
Tejo (4,0) e a UA CL do Douro (4,0), são os serviços que melhor avaliam a satisfação
com a ACT, encontrando-se os seus trabalhadores satisfeitos.
No extremo oposto, apresentando-se insatisfeitos, encontra-se a Unidade de Apoio ao
Centro Local do Mondego (2,8), bem como o CL do Grande Porto, o CL de Lisboa
Oriental, o CL do Baixo Vouga, o CL do Alto Minho e os Serviços Centrais da Casal
Ribeiro, todos estes com 3,3 valores.
2,8
3,3 3,3 3,3 3,3 3,3 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,7 3,7 3,7 3,7 3,7 3,7 3,7 3,7 3,8 3,8 3,8 3,8 3,9
3,9 4,0 4,0 4,0 4,1
187
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Gráfico 15 – Dimensões com valor médio mais alto, por serviço (superior a 4
valores)
O Gráfico 15 permite perceber quais os serviços que têm uma perceção mais positiva
sobre algumas das dimensões avaliadas, podendo, eventualmente, indiciar melhores
práticas comparativamente com outros serviços da ACT, para as mesmas dimensões.
Relativamente à satisfação geral com a ACT, os serviços desconcentrados do CL do
Alto Alentejo, da UA CL da Lezíria e Médio Tejo, da UL da Covilhã, da UL CL do Douro e
do CL da Lezíria e Médio Tejo, revelaram-se como sendo os serviços mais satisfeitos.
No CL da Lezíria e Médio Tejo, no CL do Alto Alentejo e na UL da Covilhã verificou-se
uma maior satisfação dos trabalhadores relativamente ao envolvimento, participação e
relações interpessoais.
De realçar que foi na UA CL do Douro que se verificou um nível de satisfação mais
elevado no que se refere às condições de trabalho, apresentando também o CL do Alto
Alentejo, a UL da Covilhã e o CL da Beira Alta num nível de “satisfeito”.
4,2 4,1 4,2 4,1 4,1
4,1 4,2 4,3
4,1 4,1
4,2
CL do Alto
Alentejo
UL da Covilhã UA CL da
Lezíria e
Médio Tejo
UA CL do
Douro
CL da Lezíria
e Médio Tejo
Satisfação com
Envolvimento,
Participação e Relações
Interpessoais
Satisfação com as
Condições de
Trabalho
Satisfação Geral com
a ACT
188
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Gráfico 16 – Dimensões com valor médio mais baixo, por serviço (igual ou
inferior a 3 valores)
O Gráfico 16 revela os serviços onde existe uma perceção mais negativa sobre
algumas das dimensões avaliadas, podendo indicar a necessidade de intervenções
prioritárias, nomeadamente, ao nível do envolvimento, participação e relações
interpessoais, das condições de trabalho e da gestão e sistema de gestão. Na UA CL do
Mondego, no CL do Baixo Vouga, no CL do Grande Porto e no CL de Lisboa Oriental, os
trabalhadores avaliam-se como insatisfeitos ou pouco satisfeitos relativamente às
dimensões anteriormente mencionadas.
De salientar que em 2015 a UA CL do Mondego e o CL do Baixo Vouga também
apresentaram baixos níveis de satisfação nas mesmas dimensões.
2.2.2. Índices de prioridades
Na medida em que um indicador será tanto mais de atuação prioritária quanto mais
fraco for o seu desempenho, os gráficos seguintes apresentam os índices de prioridade
dos indicadores.
2,4 3 3
2,8
2,8
2,8
UA CL do
Mondego
CL do Baixo
Vouga
CL do Grande
Porto
CL de Lisboa
Oriental
Satisfação com Envolvimento,
Participação e Relações
Interpessoais
Satisfação com as Condições
de Trabalho
Satisfação com a Gestão e o
Sistema de Gestão
189
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Gráfico 17 – Satisfação geral com a ACT
A relação da ACT com os cidadãos e empresas obteve, de entre os restantes
indicadores, a avaliação mais elevada nos serviços desconcentrados. Por seu turno, o
nível de envolvimento dos trabalhadores na organização e missão obteve a avaliação
mais baixa (“pouco satisfeito”) nos serviços centrais (gráfico 17). De salientar que os
serviços centrais, apesar de no geral se sentirem satisfeitos, revelam uma perceção
mais negativa relativamente a todos os indicadores da dimensão “satisfação geral com
a ACT”.
Gráfico 18 – Satisfação com a gestão e o sistema de gestão
No que respeita à satisfação com a gestão e o sistema de gestão (gráfico 18) verifica-
se que os serviços centrais apresentam em quase todos os indicadores uma perceção
mais negativa do que os serviços desconcentrados.
3,5 3,5 3,6 3,6
3,1
3,7 3,6 3,7 3,8
3,6
P 2.1 P 2.2 P 2.3 P 2.4 P 2.5
Serviços Centrais Serviços Desconcentrados
3,4
3,4
3,3 3,3 3,1
2,8
3,4
3,2
3,6
3,1
3,5 3,4 3,6
3,3 3,7
3,1
P 3.1 P 3.2 P 3.3 P 3.4 P 3.5 P 3.6 P 3.7 P 3.8
Serviços Centrais Serviços Desconcentrados
190
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Os trabalhadores dos serviços centrais avaliam de forma mais negativa a política de
comunicação interna, enquanto que os dos serviços desconcentrados encontram-se
mais desagradados quer com a forma de fixação dos objetivos estratégicos quer com a
definição de funções e objetivos individuais. De realçar, que o indicador que
apresentou melhor avaliação (3,7 valores) por parte dos trabalhadores, foi a
divulgação de documentação técnica de apoio à atividade,
A satisfação com a gestão e o sistema de gestão é a dimensão que obteve por parte
dos trabalhadores um grau de satisfação mais baixo.
Gráfico 19 – Satisfação com as condições de trabalho
Ao contrário do que sucedeu em 2015, este ano a flexibilização do horário de trabalho
foi o indicador que, relativamente à satisfação com as condições de trabalho, obteve
uma opinião mais satisfatória quer nos serviços centrais quer nos serviços
desconcentrados, respetivamente 4,1 e 3,9.
No que se refere aos indicadores que obtiveram avaliações mais baixas em ambos os
serviços é de referir os equipamentos informáticos disponíveis e a igualdade de
oportunidades e tratamento na ACT (gráfico 19).
3,4
3,3
4,1 4,0
3,2
3,7
3,2
3,9 3,8 3,3
P 4.1 P 4.2 P 4.3 P 4.4 P 4.5
Serviços Centrais Serviços Desconcentrados
191
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Gráfico 20 – Satisfação com envolvimento, participação e relações
interpessoais
A satisfação com envolvimento, participação e relações interpessoais (gráfico 20)
manifestou-se semelhante entre os vários serviços, sendo que o relacionamento
pessoal com chefias e colegas na ACT são o que mais satisfaz os trabalhadores dos
serviços centrais e desconcentrados. Por seu turno, tal como em 2015, o que menos os
satisfaz é o sistema de comunicação interna (serviços centrais) e a sua participação no
processo de tomada de decisão (serviços desconcentrados).
2.3. Propostas de melhoria
No que se refere à identificação de ações prioritárias a serem desenvolvidas na ACT
para melhorar o grau de satisfação dos trabalhadores, apenas 29,5% responderam a
esta questão aberta.
As propostas de melhoria foram agrupadas em 4 dimensões:
- gestão da atividade e dos recursos humanos;
- segurança e saúde no trabalho;
- condições de trabalho;
- outros.
A gestão da atividade e dos recursos humanos, bem como as condições de trabalho
foram as propostas que registaram as percentagens mais elevadas, respetivamente
69,5% e 25,2% (gráfico 21).
3,7 3,8 3,5 3,5
3,1
3,8 3,9 4,1
3,5 3,5
P 5.1 P 5.2 P 5.3 P 5.4 P 5.5 P 5.6 P 5.7
Serviços Centrais Serviços Desconcentrados
192
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Gráfico 21 – Propostas de melhoria
Pelo critério de maior frequência na tipologia de resposta, destacam-se as seguintes
propostas de melhoria, apresentadas pelos trabalhadores dos vários serviços da ACT:
Quadro 11 – Propostas de melhoria
69,5
3,8
25,2
1,5
Gestão da Atividade e dos Recursos Humanos
Segurança e Saúde no Trabalho
Condições de Trabalho
Outros
Gestão da atividade e dos recursos humanos F
req
.
Segurança e saúde no trabalho F
req
.
Condições de trabalho
Freq
.
Ações de formação em áreas específicas tais como: administrativa, relações laborais,
comportamental (liderança, motivação, gestão de equipas, gestão de stress e conflitos, organização e gestão do tempo), auditoria, SST, comunicação e relacionamento interpessoal
25
Melhoria das condições ergonómicas do posto de trabalho, nomeadamente com cadeiras ergonómicas
2 Melhoria dos equipamentos informáticos e do sistema informático
15
Aumento dos recursos humanos e uma gestão mais adequada dos existentes, através da revisão de distribuição de tarefas e da avaliação de desempenho baseada na qualidade não na quantidade
19 Avaliação dos riscos psicossociais
2
Melhorar as condições de trabalho, nomeadamente das instalações ou mudar de instalações
11
193
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Gestão da atividade e dos recursos humanos F
req
.
Segurança e saúde no trabalho F
req
.
Condições de trabalho
Freq
.
Melhorar a política de comunicação interna, fomentando a realização de reuniões e valorizando o capital humano
15 Correção dos índices de ruído
1
Flexibilização dos horários de trabalho e teletrabalho, que permita uma melhor conciliação entre a vida profissional e a vida familiar.
3
Definição de objetivos individuais realizáveis, ajustados e adequados ao conteúdo funcional e à especificidade de cada serviço
(central/desconcentrado), com enfoque no envolvimento dos trabalhadores na negociação e definição dos mesmos
15 Igualdade de oportunidades e tratamento na ACT
2
Fomentar a autonomia, o envolvimento e a participação dos trabalhadores no processo de tomada de decisão e de melhoria.
11 Acesso a bases de dados jurídicas
1
Levantamento e diagnóstico de competências para uma melhor definição de funções de acordo com a categoria profissional
8 Mais viaturas 1
Melhoria da imagem e papel da ACT junto dos empregadores e da sociedade em geral
5
Desmaterialização de procedimentos e simplificação do sistema de registo da atividade inspetiva
2
Mudança de atitude nas relações chefia/funcionários e ética
2
194
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
3. Conclusões
Da análise dos valores médios apurados do questionário interno à satisfação dos
trabalhadores resultou uma classificação final de “satisfeito”, com 3,6 valores,
pontuação superior à do ano de 2015 (2,4 “satisfatório”). Contudo, tendo em conta
que este ano foram alterados os níveis de resposta, não podemos fazer uma
comparação em termos de valores porque os níveis de resposta são diferentes.
Deste resultado, importa salientar que os parâmetros que recolheram as avaliações
mais elevadas foram a satisfação geral com a ACT (3,7 valores) e a satisfação com o
envolvimento, participação e relações interpessoais (3,7 valores).
À semelhança do ano de 2015, a satisfação com a gestão e o sistema de gestão (3,5)
e a satisfação com as condições de trabalho (3,6), apresentam os parâmetros com as
avaliações mais baixas, resultado da opinião dos trabalhadores relativamente:
- à possibilidade de frequentarem mais ações de formação;
- ao aumento do número de recursos humanos e à gestão mais adequada dos
existentes;
- à melhoria da política de comunicação interna;
- à melhor definição de objetivos individuais;
- à melhoria dos equipamentos informáticos e do sistema informático;
- ao fomento da autonomia, envolvimento e participação dos trabalhadores;
- à melhoria das condições de trabalho nomeadamente das instalações;
- à melhor definição de funções de acordo com a categoria profissional.
195
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
IV. Anexo - Questionários
QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES DA AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO
TRABALHO
Este questionário integra-se no Sistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP) e tem
por objetivo contribuir para identificar oportunidades de melhoria do desempenho da ACT, através do conhecimento do grau de satisfação dos seus clientes em relação ao serviço prestado. O questionário tem carácter confidencial, respeitando-se totalmente o seu anonimato.
A sua participação é fundamental para a melhoraria do serviço prestado pela ACT!
Instruções de preenchimento: O questionário está dividido em secções. Responda às questões de cada secção, selecionando com um x a opção que
corresponde à sua opinião.
Indicadores Muito
Satisfeito Satisfeito
Pouco
satisfeito
Insatisfeito
Muito
Insatisfeito
Não
sabe/
não
responde
1. SATISFAÇÃO COM A IMAGEM GLOBAL DA ACT
1.1 Cortesia do funcionário no atendimento
1.2. Autonomia de flexibilidade para a resolução do seu
problema pelo funcionário que o atendeu
1.3 Contributo da ACT para a resolução da sua questão/
problema
2. ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO
2.1 Possibilidade de sugerir melhorias
2.2. Existência de vários canais para sugestões/reclamações
(por telefone, por escrito, via página da internet)
3. SATISFAÇÃO COM A ACESSIBILIDADE À INFORMAÇÃO
3.1. Localização do serviço (proximidade de transportes
públicos)
3.2. Facilidade de estacionamento automóvel perto do local de
atendimento
3.3. Acessibilidade para deficientes e carrinhos de bebé
(rampas, elevadores)
3.4. Horário de atendimento
3.5. Informação disponível no local de atendimento
3.6. Atendimento telefónico para esclarecimento de dúvidas
3.7. Clareza e facilidade de preenchimento dos formulários
3.8. Esclarecimento de dúvidas através de correio eletrónico
3.9. Informação/ serviços disponíveis na página de internet da
ACT
3.10. Possibilidade de efetuar o pagamento online dos
serviços solicitados
3.11. Possibilidade de efetuar pagamento via multibanco
4. SATISFAÇÃO COM O INFORMATIVO TELEFÓNICO DA ACT
4.1 Horário do atendimento telefónico
4.2 Tempo de espera para o atendimento telefónico
4.3 Cortesia do funcionário no atendimento
4.4 Utilidade da informação prestada
5. SATISFAÇÃO COM SERVIÇO PRESTADO
5.1. Satisfação global com o serviço prestado
5.2. Clareza da informação prestada
5.3. Qualidade dos esclarecimentos prestados por telefone (se já utilizou o serviço)
5.4. Qualidade dos esclarecimentos prestados
presencialmente
5.5. Tempo de resposta às solicitações
5.6. Resposta às reclamações
DOCUMENTO 1
196
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
6. Identifique uma ação prioritária que poderá ser desenvolvida na ACT para melhorar a qualidade do serviço prestado:
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
7. Identificação: Cidadão *Empresa [se representa uma empresa passe à questão 10]
8. Classe etária: 18 – 28 anos 29- 39 anos 40- 50 anos 51 – 61 anos 62 e mais anos
9. Sexo: Feminino Masculino
10. É a primeira vez que recorre aos serviços da ACT? Sim ·Não
*Apenas cidadão empregado
2016 OBRIGADO PELA SUA PARTICIPAÇÃO!
197
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES DA PÁGINA ELETRÓNICA DA AUTORIDADE PARA
AS CONDIÇÕES DO TRABALHO
Este questionário integra-se no Sistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração Pública
(SIADAP) e tem por objetivo contribuir para identificar oportunidades de melhoria do desempenho da ACT, através do conhecimento do grau de satisfação dos seus clientes em relação ao serviço prestado. O questionário tem carácter confidencial, respeitando-se totalmente o seu anonimato.
A sua participação é fundamental para a melhoraria do serviço prestado pela ACT!
Instruções de preenchimento:
Responda às questões selecionando com um x a opção que corresponde à sua opinião/grau de satisfação.
1. Frequência da visita à página da internet da ACT:
Diária Semanal Quinzenal Mensal Ocasional
2. Motivo da visita à página da internet da ACT:
Consulta de informação Aquisição de publicações Queixas e denúncias Outro
Muito
Satisfeito Satisfeito
Pouco satisfeito
Insatisfeito Muito
insatisfeito
Não sabe / não
responde
3. Satisfação com a página na internet.
4. Satisfação com o conteúdo da informação disponibilizada no site
5. Satisfação com a facilidade de acesso à informação.
6. Satisfação com a utilidade das ferramentas práticas disponibilizadas (fichas de segurança, listas de verificação, etc.)
7. Satisfação com a qualidade das respostas às perguntas frequentes (FAQ)
8. Identifique uma ação prioritária que poderá ser desenvolvida para melhorar a qualidade do
serviço disponibilizado no site da ACT.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
2016 OBRIGADO PELA SUA PARTICIPAÇÃO!
DOCUMENTO 2
198
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO DOS TRABALHADORES DA AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO
E CONSULTA DE SEGURANÇA E SÁUDE NO TRABALHO
INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO
Este questionário integra-se no Sistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP) e tem por objetivo contribuir para identificar oportunidades de melhoria do desempenho da ACT, através do conhecimento do grau de satisfação dos seus trabalhadores. O questionário versa um conjunto de temas relativos a esta organização, em relação aos quais se pretende conhecer a perceção do trabalhador e aferir o seu grau de satisfação face aos mesmos. CONSULTA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO A consulta constitui um momento privilegiado de participação dos trabalhadores nas atividades que a instituição pretende levar a efeito em prol da melhoria das condições do trabalho dos seus trabalhadores. Visa também conhecer as respetivas opiniões sobre as atividades já realizadas. Tendo em conta essas linhas orientadoras, considerou-se abordar nesta consulta a temática da avaliação de riscos psicossociais a desenvolver em 2017, avaliação de riscos gerais, emergência e medicina no trabalho. ------ O questionário tem carácter confidencial, sendo o seu tratamento efetuado de uma forma global, não sujeito a análise individualizada, respeitando-se totalmente o seu anonimato. A sua participação é fundamental para a melhoria do desempenho da ACT! Agradecemos a colaboração prestada.
Instruções de preenchimento: O questionário está dividido em secções. Responda às questões de cada secção, para prosseguir carregue em seguinte e no fim carregue em concluir.
INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO
1. Local de trabalho: ___________________
Indicadores Muito
Satisfeito Satisfeito
Pouco
satisfeito Insatisfeito
Muito
Insatisfeito
Não sabe/
não
responde
2. SATISFAÇÃO GERAL COM A ACT
2.1 Imagem da ACT
2.2 Desempenho global da ACT
2.3 Papel da ACT na sociedade
2.4 Relação da ACT com os cidadãos e empresas
2.5 Nível de envolvimento dos trabalhadores na organização e
missão
3. SATISFAÇÃO COM A GESTÃO E O SISTEMA DE GESTÃO
3.1 Promoção dos valores da ACT
3.2 Forma de fixação dos objetivos estratégicos
3.3 Delegação de competências e responsabilidades
3.4 Promoção da iniciativa individual
3.5 Promoção de ações de formação
3.6 Política de comunicação interna
3.7 Divulgação de documentação técnica de apoio à atividade
3.8 Definição de funções e objetivos individuais
4. SATISFAÇÃO COM AS CONDIÇÕES DE TRABALHO
4.1 Condições físicas das instalações
4.2 Equipamentos informáticos disponíveis
4.3 Flexibilização do horário de trabalho
4.4 Conciliação do trabalho com a vida pessoal
4.5 Igualdade de oportunidades e tratamento na ACT
DOCUMENTO 3
199
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
5. SATISFAÇÃO COM ENVOLVIMENTO, PARTICIPAÇÃO E RELAÇÕES INTERPESSOAIS
5.1 Margem de autonomia técnica na função que desempenha
5.2 Nível de aceitabilidade/concordância das hierarquias com as
tarefas que realiza
5.3 Nível de concordância com os métodos de trabalho
hierarquicamente definidos
5.4 Relacionamento pessoal com chefias e colegas na ACT
5.5 A sua participação no processo de tomada de decisão
5.6 O seu envolvimento em processos de melhoria
5.7 Sistema de comunicação interna
6. Identifique uma ação prioritária que poderá ser desenvolvida na ACT para melhorar o seu grau de satisfação:
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
CONSULTA DE SST
Avaliação de riscos - Geral
1. Estando concluída a avaliação de riscos (ditos tradicionais) em todos os postos de trabalho da ACT, a qual
contou com o envolvimento dos trabalhadores, importa informar os mesmos do resultado da avaliação, bem
como das medidas preventivas a implementar.
Qual o(s) meio(s) que considera mais adequados à divulgação da avaliação de riscos efetuada no seu posto
de trabalho e medidas de prevenção propostas?
Por e-mail do dirigente
Através da intranet
Divulgação pelos trabalhadores nomeados para a SST
Afixação no serviço
Nenhum
Especifique o seu próprio valor:
Avaliação de riscos - Riscos Psicossociais
2. A ACT, através do serviço de SST, irá proceder a avaliação de riscos psicossociais em 2017. Relativamente ao modo de realizar a avaliação de riscos psicossociais na ACT tem alguma sugestão que
considere útil partilhar?
Não
Sim
(se sim, passa para outra página)
--------------------------------------------------------------------------------------
2.1. Tendo respondido sim, utilize por favor o espaço abaixo para descrever a(s) sugestão(ões):
Campo aberto
Campo aberto
200
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
3. Relativamente à avaliação de riscos psicossociais, tem opinião sobre qual a metodologia principal a utilizar?
Não
Sim
(se sim, passa para outra página)
--------------------------------------------------------------------------------------
201
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
3.1. Tendo respondido sim, indique por favor qual o método estruturado que considera mais adequado?
COPSOQ
COPSOQ/ISTAS 21
HSE Indicator Tool
WOCCQ
Outro 3.2. Qual?
4. Que outro(s) instrumento(s) complementar(es) aos métodos referidos na questão anterior consideraria
adequado(s) para a avaliação de riscos psicossociais na ACT?
Não tenho opinião/Não respondo
Reuniões de grupo
Entrevistas individuais direcionadas
Reuniões por categorias profissionais/carreiras
Nenhum
Especifique o seu próprio valor:
(passa para outra página)
--------------------------------------------------------------------------------------
Campo aberto
Campo aberto
202
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Emergência
5. O serviço de SST da ACT está a proceder à elaboração / implementação das medidas de autoproteção em
matéria de segurança contra incêndio em edifícios nos serviços centrais e desconcentrados. Qual o(s) meio(s) que considera mais adequados à divulgação dos procedimentos de emergência e de
prevenção preconizados para o seu local de trabalho?
Através da intranet
Divulgação pelos trabalhadores nomeados para a SST
Formação
Simulacros
Nenhum
Especifique o seu próprio valor:
6. Implementadas as medidas de autoproteção em matéria de segurança contra incêndio em edifícios,
importa abordar outras situações de emergência. Nesta matéria quais as situações de emergência que
considera mais relevantes para a realidade do seu local de trabalho?
Sismos
Ameaça de bomba
Outros atos terroristas
Inundação
Acidentes de trabalho
Nenhuma
Especifique o seu próprio valor:
(passa para outra página)
--------------------------------------------------------------------------------------
Campo aberto
Campo aberto
203
Inquérito à Satisfação dos Clientes e dos Trabalhadores
da ACT | 2016
Medicina do trabalho
7. Atendendo às necessidades e especificidades da prevenção de riscos associados à saúde no trabalho, qual
a modalidade de organização do serviço de medicina no trabalho que consideraria mais adequada à realidade da ACT?
Externos
Internos
Partilhados
Não sei/não respondo
8. Tendo a conta a sua resposta anterior, quais seriam as vantagens da modalidade mais adequada?
OBRIGADO PELA SUA PARTICIPAÇÃO!
Pretende concluir o preenchimento do questionário?
(Selecione SIM e carregue em concluir)
Nota: Os dirigentes deverão assegurar que todos os grupos profissionais tenham acesso ao questionário.
Campo aberto
ANEXO III SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
»»»»»»»»»»»»»»»»Relatório 2016
204
SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
Questões Aplicado Fundamentação
S N NA
1 – Ambiente de controlo
1.1 Estão claramente definidas as
especificações técnicas do sistema
de controlo interno?
X O circuito de processos e da
informação está definido, através de
normas internas e manuais de
procedimentos. Nestes documentos
encontram-se definidos os desenhos
dos processos com a identificação das
competências de cada trabalhador. No
entanto e embora existam
procedimentos de controlo, em alguns
serviços não se encontram integrados
num sistema efetivo de controlo
interno.
1.2 É efetuada internamente uma
verificação efetiva sobre a
legalidade, regularidade e boa
gestão?
X O controlo interno dos processos é
feito regularmente, sendo garante da
sua comunicação correta para o cliente
externo da ACT. Trata-se de um
circuito pré definido de controlo
interno e segregação de funções, onde
existe uma monitorização interna em
cada direção e/ou divisão efetuada a
cada processo tramitado. Outra forma
de controlo interno é o que é feito
através da monitorização do QUAR.
1.3 Os elementos da equipa de
controlo e auditoria possuem a
habilitação necessária para o
exercício da função?
X Sim. A habilitação é conseguida
através da frequência de formação
específica.
1.4 Estão claramente definidos
valores éticos e de integridade que
regem o serviço (ex. códigos de
ética e de conduta, carta do utente,
princípios de bom governo)?
X Existe um código de conduta e ética da
ACT, que se encontra publicado no
portal da ACT e na intranet.
Globalmente, a instituição rege-se
pelos princípios éticos a que todos os
órgãos e agentes da Administração
Pública estão subordinados e
referenciais normativos internacionais,
designadamente plasmados nas
convenções da OIT, ratificadas pelo
Estado Português. Igualmente
previstos na lei orgânica da ACT
(Decreto Regulamentar n.º 47/2012,
de 31.07), no Estatuto da Inspeção do
Trabalho (DL 102/2000, de 02.06) e
no regime jurídico da atividade de
inspeção da administração direta e
indireta do Estado (DL n.º 276/2007,
de 31.07).
O referencial da atividade inspetiva foi
205
aprovado pelo Inspetor-geral da ACT
em 22 de maio de 2014 (Despacho n.º
12/IG/2014) para divulgação interna;
em junho de 2015 foi disponibilizado
na página da internet da ACT.
Adicionalmente a integridade que rege
o serviço é assegurada por um plano
de gestão de riscos de corrupção e
infrações conexas e outros
documentos publicitados.
1.5 Existe uma política de
formação do pessoal que garanta a
adequação do mesmo às funções e
complexidade das tarefas?
X A ACT tem um plano de formação
abrangente. É realizado o
levantamento anual da necessidade de
formação dos trabalhadores e
dirigentes, consubstanciado no Plano
de Formação, enquadrado no quadro
dos objetivos estratégicos do
Organismo. Assim é promovida uma
política de formação contínua dos
trabalhadores que compõem a ACT.
1.6 Estão claramente definidos e
estabelecidos contactos regulares
entre a direção e os dirigentes das
unidades orgânicas?
X Sim estão definidos. Todos dependem
diretamente do Sr. IG, que definiu as
regras. Deste modo são realizadas
reuniões semanais ou mensais entre o
membro da Direção que tem a tutela e
a restante equipa. Neste sentido,
existe disponibilidade total da direção
e dos dirigentes, sempre que é
necessário estabelecer contato. Além
disso, são realizadas, com
periodicidade, pelo menos mensal,
reuniões dos dirigentes com os Chefes
de Divisão e respetivos funcionários.
Com alguns órgãos de staff da
Direção, os contatos existentes são
permanentes com a Direção e muito
particularmente com o Inspetor-Geral
de quem dependem diretamente.
1.7 O serviço foi objeto de ações
de auditoria e controlo externo?
X As atividades da ACT são regularmente
objeto de controlo. Por exemplo pela
IGF e IGMTSSS
2 – Estrutura organizacional
2.1 A estrutura organizacional
estabelecida obedece às regras
definidas legalmente?
X Sim, de acordo com a Lei Orgânica da
ACT. Apesar de ter sido definida a
estrutura orgânica da ACT através do
Decreto Regulamentar n.º 47/2012, de
31.07, não foi, ainda, definida a
estrutura nuclear dos serviços da ACT
e respetivas competências.
2.2 Qual a percentagem de
colaboradores do serviço avaliados
de acordo com o SIADAP 2 e 3?
X Os colaboradores avaliados
representam 83,75% do efetivo total.
Isto referente ao biénio 2013/14, pois
quanto ao biénio2015/16 encontra-se
206
ainda a decorrer a avaliação. Contudo
em muitas das direções, divisões e
serviços desconcentrados a taxa é de
100%, ou seja todos os funcionários já
foram avaliados.
2.3 Qual a percentagem de
colaboradores do serviço que
frequentaram pelo menos uma
ação de formação?
X Em termos de formação, 65% dos
trabalhadores da ACT tiveram acesso
a, pelo menos, 1 ação de formação em
2016. Contudo, em muitas das
direções, divisões e serviços
desconcentrados a taxa é de 100%, ou
seja, todos os funcionários
frequentaram pelo menos uma
formação.
3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no
serviço
3.1 Existem manuais de
procedimentos internos?
X Na ACT, face à abrangência das suas
atividades existem diversos manuais
de procedimentos internos. Na
DSPSST, existe apenas um manual de
auditoria aos prestadores de serviços
externos de segurança e saúde no
trabalho que se pode configurar como
um manual de procedimentos. Já no
que concerne a DSAAI foram
concebidas orientações de
harmonização, constituídas por
orientações técnicas de
procedimentos, como o referencial da
atividade inspetiva. Isto tendo como
objetivo a harmonização dos
procedimentos inspetivos e
contraordenacionais, enquanto um
modelo generalista da inspeção do
trabalho.
A sua concretização foi precedida de
reflexão sobre as dificuldades e
constrangimentos entretanto
identificados nestes domínios. Nessa
sequência, procedeu-se à divulgação
de manual, na Intranet, através de
orientações internas, considerando
anotação da Lei n.º 107/2009, de
14.09, que aprova o regime processual
aplicável às contraordenações laborais
e da segurança social. No âmbito de
grupos de trabalho setoriais,
transversais ou temáticos, são
concebidas e desenvolvidas
metodologias de intervenção inspetiva,
e respetivos instrumentos de suporte
às especificidades da atividade
inspetiva. Na Área dos Sistemas de
Informação foi elaborado e
superiormente proposto o
207
Regulamento para as Tecnologias de
Informação e Comunicação da ACT. O
documento encontra-se neste
momento para controlo prévio da
Comissão Nacional de Proteção de
Dados. No caso da DAAJ existem
manuais elaborados internamente.
Finalmente, na DFRH existe o Manual
do SIADAP, o Manual da Formação
(aprovado pelo Sr. IG em 21-12-2016)
e o Manual de Mobilidades
(presentemente em reformulação, não
se encontrando aprovado
superiormente).
3.2 A competência para
autorização da despesa está
claramente definida e formalizada?
X A competência para autorização da
despesa está legalmente definida. As
competências são consignadas através
de orientações claras da Direção. A
autorização da despesa está
formalmente atribuída à Direção da
ACT. Em algumas divisões está
definida e formalizada através de um
workflow estabelecido quer no circuito
de controlo interno quer no Gerfip e na
Gestão de Processos
3.3 É elaborado anualmente um
plano de compras?
X Sim, são elaborados anualmente
planos de compras.. Por último, é
elaborado anualmente um plano de
contratação de serviços, em particular
para assistência e manutenção.
3.4 Está implementado um sistema
de rotação de funções entre
trabalhadores?
X Embora não esteja implementado um
sistema de rotação de funções efetivo,
na maioria das atividades
desenvolvidas existe rotação de
funções. No entanto, em determinadas
atividades, a rotação é menos
frequente devido à escassez dos
recursos humanos. Além disso, findo
cada ciclo de avaliação, é promovida a
rotatividade de funções em algumas
áreas. Mas tendencialmente os
trabalhadores executam todas as
funções inerentes ao posto de trabalho
que ocupam e ao serviço em que estão
integrados. Em algumas divisões são
utilizadas a flexibilidade e a
polivalência. Em síntese, esta opção
ainda não foi possível enquadrar em
todas as divisões, embora seja vista
como uma medida que visa aportar
valor, por motivos relacionados com as
competências individuais e a escassez
de recursos humanos.
3.5 As responsabilidades funcionais
pelas diferentes tarefas,
X As responsabilidades funcionais estão
previstas nas convenções da OIT,
208
conferências e controlos estão
claramente definidas e
formalizadas?
ratificadas pelo Estado Português, na
lei orgânica da ACT (Decreto
Regulamentar n.º 47/2012, de 31.07),
no Estatuto da Inspeção do Trabalho
(DL n.º 102/2000, de 02.06) e no
regime jurídico da atividade de
inspeção da administração direta e
indireta do Estado (DL n.º 276/2007,
de 31.07). Assim, encontram-se
definidas as responsabilidades
funcionais, sendo possível fazer esse
controlo através de mecanismos
criados na gestão documental e na
intranet, bem como através de
orientações da chefia. No que toca aos
inspetores do trabalho, as respetivas
habilitações, competências, poderes,
atividades e responsabilidades estão
previstas nas convenções da OIT,
ratificadas pelo Estado Português, na
lei orgânica da ACT (Decreto
Regulamentar n.º 47/2012, de 31.07),
no Estatuto da Inspeção do Trabalho
(DL 102/2000, de 02.06) e no regime
jurídico da atividade de inspeção da
administração direta e indireta do
Estado (DL n.º 276/2007, de 31.07).
No decurso de uma ação inspetiva, o
inspetor do trabalho promove a
melhoria das condições do trabalho,
adotando o procedimento inspetivo
mais adequado à situação concreta, de
acordo com os critérios legais
enquadradores de cada procedimento
e tendo por base os princípios da
legalidade, imparcialidade,
proporcionalidade e igualdade no
tratamento das diversas situações. Os
restantes trabalhadores têm funções
adstritas que lhes foram transmitidas,
constando dos objetivos de avaliação.
Encontra-se concluído um projeto
“Descrição de funções na DSAG” que
servirá de base para a identificação da
cadeia de responsabilidades funcionais
pelas diferentes tarefas. A título de
exemplo, a DSI tem implementado um
sistema de controlo da execução de
tarefas, conferências e controlos, no
que diz respeito à componente
administrativa da Divisão, que se
consubstancia na segregação de
funções inerentes ao processo
aquisitivo. A informação é elaborada
por um dos técnicos, é validada pelo
Coordenador, é submetida no Gerfip
por outro técnico e novamente
209
validada pelo Coordenador. Em
síntese, estão definidas e formalizadas
nos manuais internos e nos objetivos
dos próprios trabalhadores e à exceção
de casos pontuais, em que estão
definidas sob orientações internas mas
não formalizadas.
3.6 Há descrição dos fluxos dos
processos, centros de
responsabilidade por cada etapa e
dos padrões de qualidade mínimos?
X Sim, estão definidos e formalizados em
manuais internos, ofícios circulares e
despachos. Isto significa que os fluxos
de processos e as responsabilidades
estão identificados, inexistindo no
entanto um padrão de qualidade
mínimo, que não se coaduna com a
natureza das atividades e com o
cumprimento estrito da lei. Por
exemplo, no caso da DSAAI, com vista
à harmonização dos procedimentos
inspetivos e contraordenacionais,
foram concebidas orientações de
harmonização, constituídas por
orientações técnicas de
procedimentos, como o referencial da
atividade inspetiva e o guia prático das
contraordenações laborais,
documentos de suporte e fluxos de
processos, descritos por domínio e
natureza do processo.
3.7 Os circuitos dos documentos
estão claramente definidos de
forma a evitar redundâncias?
X Na ACT, existe um sistema de Gestão
documental (Documentum). Os
circuitos estão definidos e formalizadas
em alguns manuais internos de
algumas direções. Os circuitos dos
documentos estão claramente
definidos ainda que a gestão
documental implementada provoque
por vezes algumas redundâncias na
comunicação da informação. Nas
orientações técnicas de procedimentos
inspetivos e contraordenacionais são
identificados os referenciais de
atividade, documentos de suporte e
fluxo de processos de acordo com
especificidades e natureza das
situações analisadas, instruídas,
informadas, e despachadas. Já a DSI
tem definido o seu circuito em termos
de Informações elaboradas pelos
técnicos da equipa. Em síntese, os
circuitos existentes são os
estabelecidos internamente por cada
divisão e os vigentes na ACT, existindo
uma articulação formal entre serviços
3.8 Existe um plano de gestão de
riscos de corrupção e infrações
X Sim existe um plano de gestão de
riscos de corrupção e infrações
210
conexas? conexas, e encontra-se disponível no
portal da ACT e na intranet. Por
exemplo, as Informações que visam a
aquisição de bens e serviços passam
por vários técnicos antes de serem
submetidas superiormente. Todas as
adjudicações são publicitadas na
ACTintra, com indicação de montantes,
nº de empresas consultadas, empresa
a quem foi adjudicado e serviço da
ACT beneficiário da aquisição.
3.9 O plano de gestão de riscos de
corrupção e infrações conexas é
executado e monitorizado?
X Sim, o plano de gestão de riscos de
corrupção e infrações conexas é
executado e monitorizado anualmente
e os seus resultados.
4 – Fiabilidade dos sistemas de informação
4.1 Existem aplicações informáticas
de suporte ao processamento de
dados, nomeadamente, nas áreas
de contabilidade, gestão
documental e tesouraria?
x No perfil aplicacional da ACT constam
como suporte da atividade inspetiva
e/ou de processos contraordenacionais
e/ou administrativos, designadamente,
Tis Office, Transp. Rodov., Livretes, SI
331W, Apuramentos, BD Seg Social,
Docum., Gerfip, entre outros. Já
quanto aos sistemas de informação
são utilizadas GeRFip, SIC, SRH e
SGR. Foi implementada uma solução
de gestão documental nos Serviços
Centrais desde o primeiro semestre de
2015. Quanto aos Recursos Humanos
são utilizados SRH, Sistema de Gestão
Documental, SSD (Sistema Suporte à
Decisão, CHRONUS (registo
assiduidade).
4.2 As diferentes aplicações estão
integradas permitindo o
cruzamento de informação?
X Não. Nem todas as aplicações estão
interligadas. O que existe é o
cruzamento articulado de informação
entre si, mas não na totalidade das
aplicações, persistindo um dos
problemas da ACT, que é precisamente
a inexistência de um sistema de
informação articulado. Para mitigar
esta dificuldade estamos a
implementar uma Plataforma de
Interoperabilidade. Por exemplo, a
aplicação Gerfip não está interligada
com as aplicações existentes na
DSPSST. O Gerfip, o SINAI e a Gestão
Documental não se encontram
interligados. No caso da atividade
inspetiva é utilizado o sistema nacional
de informação e apoio à atividade
inspetiva (SI 331W). Sistema esse,
onde se procede ao controlo das
operações e registo metódico dos
211
factos, com numeração sequencial, e
datada, de procedimentos inspetivos,
sujeitos a critérios de revisão e
supervisão legalmente previstos.
4.3 Encontra-se instituído um
mecanismo que garanta a
fiabilidade, oportunidade e utilidade
dos outputs dos sistemas?
x Sim, através de sistemas de suporte à
decisão baseados em Oracle Discover
Por outro lado, esse mecanismo é
assegurado pelos utilizadores durante
a execução e consulta aos processos.
4.4 A informação extraída dos
sistemas de informação é utilizada
nos processos de decisão?
X Algumas decisões resultam da
informação extraída das aplicações
referenciadas, designadamente no
âmbito da gestão orçamental (Gerfip)
e recursos humanos. A DRI possui
algumas bases de dados elaboradas
internamente que suportam a
informação e o controlo. No caso da
DSAAI a informação é extraída do
SINAI. Deste modo, são realizadas
monitorizações periódicas,
designadamente, mensais, trimestrais,
semestrais, anuais, de ações
codificadas, da atividade inspetiva, de
serviços informativo e ações de
sensibilização, de processos de
contraordenação e quanto a relatórios
de avaliação qualitativa de projetos.
4.5 Estão instituídos requisitos de
segurança para o acesso de
terceiros a informação ou
ativos do serviço?
X Sim o acesso é garantido por
atribuição de perfis e credenciais de
acesso, conforme perfis funcionais dos
utilizadores. Acessos esses que estão
limitados de acordo com a sua função.
4.6 A informação dos
computadores de rede está
devidamente salvaguardada
(existência de backups)?
X Sim. Regularmente são realizados
backups. Os backups são realizados
conforme agendamento de tarefas de
sistema. Nos serviços centrais os
backups são realizados para tape,
através de robot. É garantida
rotatividade das tapes. Nos serviços
desconcentrados os backups são
realizados para appliance, ao abrigo de
Protocolo com o Instituto de
Informática, IP. Todos os backups
encontram-se calendarizados, de
forma automática. Está prevista na
Fase 2 do Protocolo a integração dos
backups dos Serviços Centrais.
4.7 A segurança na troca de
informações e software está
garantida?
X Sim, a informação encontra-se alojada
em servidores, nos serviços centrais e
desconcentrados da ACT. Existem
mecanismos de controlo e filtragem de
protocolos de comunicações. Nota: as respostas devem ser dadas tendo por referência o ano em avaliação. Legenda: S – Sim; N – Não; NA – Não aplicável.
ANEXO IV RELATÓRIO DE FORMAÇÃO
»»»»»»»»»»»»»»»»Relatório 2016
212
Relatório de Formação
2016
213
ÍNDICE
1. Introdução ............................................................................... 216
2. Caraterização do processo formativo ........................................... 217
2.1. Caraterização dos Formandos ..................................................... 218
2.1.1. Participantes por Género ........................................................... 218
2.1.2. Participantes por Unidade Orgânica ............................................. 219
2.1.3. Participantes por Grupo Profissional ............................................ 221
2.1.4. Participantes por Grupo Profissional e Carga Horária ..................... 222
2.1.4.1.Horas anuais de formação ........................................................ 223
2.2. Caraterização das ações de formação .......................................... 223
2.2.1. Formação Interna ..................................................................... 224
2.2.2. Formação Externa..................................................................... 229
2.2.2.1.Secretaria Geral do MTSSS ...................................................... 229
2.2.2.2. Entidades privadas ................................................................. 230
2.2.3. Regime ................................................................................... 235
2.2.4. Tipo de horário ......................................................................... 235
2.3. Avaliação da Formação .............................................................. 236
2.3.1. Avaliação das ações de formação pelos formandos ........................ 237
3. Execução da Formação 2016 ...................................................... 239
3.1. Formações do plano .................................................................. 239
3.2. Formações extraplano ............................................................... 240
3.3. Formações da SGMTSSS ............................................................ 242
3.4. Autoformação .......................................................................... 242
3.5. Investimento orçamental ........................................................... 243
4. Recursos Humanos, Materiais e Logísticos ................................... 244
4.1. Recursos Humanos ................................................................... 244
4.2. Recursos Materiais .................................................................... 244
4.3. Recursos logísticos .................................................................... 244
5. Conclusão ................................................................................ 245
214
Índice de Gráficos
Gráfico 1 – N.º trabalhadores com formação ........................................... 217
Gráfico 2 – % trabalhadores com formação ............................................. 217
Gráfico 3 – % trabalhadores com formação por género ............................ 218
Gráfico 4 – % de trabalhadores por unidade orgânica ............................... 220
Gráfico 5 – N.º trabalhadores com formação por grupo profissional ............ 221
Gráfico 6 – % trabalhadores com formação por grupo profissional ............. 222
Gráfico 7 – Total de horas em formação por grupo profissional .................. 222
Gráfico 8 - % trabalhadores com horas anuais de formação ...................... 223
Gráfico 9 – N.º ações internas executadas do plano e extraplano ............... 226
Gráfico 10 – N.º horas por ação interna executada do plano e extraplano ... 227
Gráfico 11 – N.º trab. p/ ação interna executada do plano e extraplano ...... 228
Gráfico 12 – N.º trab. p/ curso de formação da SGMTSSS ......................... 230
Gráfico 13 – N.º ações externas executadas do plano e extraplano ............ 232
Gráfico 14 – N.º horas por ação externa executada do plano e extraplano .. 233
Gráfico 15 – N.º trab. p/ ação externa executada do plano e extraplano ..... 234
Gráfico 16 – N.ºcursos formação em regime presencial segundo modalidade
................................................................................................... 235
Gráfico 17 – N.º cursos de formação segundo o tipo de horário ................. 236
Gráfico 18 – Grau satisfação dos formandos segundo aval. form. internas .. 238
Gráfico 19 – Ações previstas v.s Ações realizadas .................................... 240
Gráfico 20 – Participações previstas v.s. participações efetivas .................. 240
Gráfico 21 – N.º ações previstas v.s N.º ações realizadas extraplano ........... 29
Gráfico 22 – N.º participações previstas v.s. N.º participações extraplano ... 241
Gráfico 23 – N.º cursos, ações e participações em formação da SGMTSSS .. 242
Gráfico 24 – Investimento previsto v.s. Investimento efetivo .................... 243
Índice de Quadros
Quadro 1 – Avaliação da formação pelos formandos ................................. 236
Quadro 2 – Evolução da execução da formação no triénio ......................... 239
Quadro 3 – Discriminação do investimento em formação no ano 2016 ........ 243
215
Tabela de Siglas
Sigla Designação Completa
ACT Autoridade para as Condições de Trabalho
APBAD Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas
BAD Biblioteca, Arquivo e Documentação
CLPS Centro Local da Península de Setúbal
CJERP Crianças e Jovens do Ensino Regular e Profissional
CNAF Classificação Nacional de Áreas de Formação
DAAJ Divisão de Auditoria e Assuntos Jurídicos
DFRH Divisão de Formação e Recursos Humanos
DID Divisão de Informação e Documentação
DNF Diagnóstico Necessidades de Formação
DPF Divisão Patrimonial e Financeira
DSAG Direção de Serviços de Apoio à Gestão
DTP Dossier Técnico-Pedagógico
Gerfip Gestão de recursos financeiros em modo partilhado
IGT Inspetor Geral do Trabalho
INA Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas
LGTFP Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas
LOE Lei do Orçamento de Estado
MMF Mapa de Monitorização da Formação
Moodle Modular Object Dynamic Learning Environment
PABS Proposta de aquisição de bens e serviços
RCE Rubrica de Classificação Económica
SEF Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
SGMTSSS Secretária-geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
SRH Sistema Recursos Humanos
SSD Sistema de Suporte à Decisão
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
UO Unidade Orgânica
216
1. Introdução
A permanente capacitação e qualificação do capital humano assume um papel
decisivo na evolução, inovação e melhoria da qualidade da prestação do
serviço público e, consequentemente, na imagem organizacional.
Comprometida com esse facto, a Autoridade para as Condições do Trabalho
(ACT) tem privilegiado o investimento na formação, não apenas nas suas áreas
fundamentais, inspeção e segurança e saúde no trabalho, mas também na
procura de resposta a novos desafios que se colocam, como sejam as
constantes alterações legislativas e a introdução de novas regras a nível da
gestão financeira, patrimonial e de recursos humanos.
A implementação de novos modelos de comportamento, liderança e
comunicação interpessoal, assim como a constante atualização das aplicações
informáticas internas, através de um sistema de formação contínua, foram
temáticas nas quais se investiu no decurso do ano 2016.
O presente relatório pretende providenciar um adequado e completo reporte
quanto ao processo formativo do ano 2016, considerando os normativos legais
que regeram a Formação Profissional na Administração Pública, até 31 de
dezembro de 2016, consagrados no Decreto-Lei n.º 50/98, de 11 de março.
Assim, o relatório de formação consiste na análise detalhada da atividade
formativa, de carater interno e externo, não apenas contemplada no Plano de
Formação 2016 mas também abrangendo todas as ações que se
desenvolveram extraplano e na Secretaria Geral do Ministério do Trabalho,
Solidariedade e Segurança Social (SGMTSSS).
Numa primeira análise apresenta-se a caraterização do processo formativo que
consta de um reporte detalhado dos formandos, das ações e da consequente
avaliação, por parte dos mesmos, dessas mesmas ações realizadas.
Numa segunda análise são dissecados os resultados de execução da formação,
através de cálculos de indicadores que permitam aferir o desempenho da
atividade formativa em 2016.
217
2. Caraterização do processo formativo
No decurso do ano de 2016, foram planeados 35 cursos consubstanciados em
71 ações de formação.
Nos gráficos 1 e 2, pode-se verificar que, de entre os 862 trabalhadores que
estiveram em exercício de funções na ACT, no decurso do ano 2016, 559
tiveram acesso a formação, correspondendo em termos percentuais, a 65%
dos trabalhadores.
Gráfico 2
65%
35%
% trabalhadores com Formação
Com formação Sem formação
559
303
N.º trabalhadores com Formação (Universo até 31.12.2016 = 862 trab.)
Com formação Sem formação
Gráfico 1
218
2.1. Caraterização dos Formandos
Na monitorização da formação, foram registados um total de 862 formandos,
até 31 de dezembro de 2016.
Tomando em conta a entrada e saída de trabalhadores da ACT na
caraterização dos formandos, para o presente relatório foi necessário
considerar todos os trabalhadores que integraram este organismo, ao longo do
referido ano.
2.1.1. Participantes por Género
A distribuição por género revela uma participação de 76% de mulheres e 24%
de homens.
Tal facto deve-se, em grande parte, à existência de um maior número de
trabalhadores do sexo feminino, comparativamente ao masculino.
Gráfico 3
76%
24%
% trabalhadores com formação p/ género (Universo de trab. c/ formação = 559)
Feminino
Masculino
219
2.1.2. Participantes por Unidade Orgânica
No gráfico 4 pode-se observar a percentagem de trabalhadores, que
frequentaram atividades de formação, distribuídos por unidade orgânica.
Os dados expostos no gráfico demonstram que em 3 unidades orgânicas, todos
os trabalhadores frequentaram, pelo menos, uma ação de formação.
Devido à mobilidade dos trabalhadores entre as diferentes unidades orgânicas,
bem como para outros organismos da administração pública, verifica-se que
em alguns casos, este facto teve impacto em termos percentuais, quer por
excesso, quer por defeito.
De destacar ainda o facto de 85% das unidades orgânicas proporcionarem
acesso à formação a mais de metade dos seus trabalhadores.
220
Gráfico 4
73%
69%
76%
81%
81%
55%
72%
62%
83%
50%
58%
58%
85%
60%
83%
69%
48%
68%
68%
70%
68%
71%
75%
82%
71%
96%
53%
50%
53%
64%
64%
69%
26%
6%
71%
75%
36%
100%
50%
69%
40%
100%
40%
57%
100%
0%
UL Braga
CL Ave
CL N Trasmontano
CL GPorto
UL Penafiel
CL ED&Vouga
CL AMinho
CL Douro
UACL Douro
UL Viseu
CL BVouga
CL BInterior
UL Covilhã
CL Mondego
UACL Mondego
CL BAlta
CL Lis
UL Setúbal
CL LMTejo
UACL LMTejo
CL LOR
CL LOC
CL Oeste
UACL Oeste
UL VFXira
CL PSetúbal
UL Barreiro
UL LBAlentejo
CL ACentral
CL AAlentejo
UL Faro
CL Portimão
DPF
DSI
DFRH
DRI
DID
DAAJ
DREE
DPAPE
DECATAI
DCAI
DSAG
DSPSST
DSSAI
Direção
% trabalhadores p/ unidade orgânica
221
2.1.3. Participantes por Grupo Profissional
Os gráficos 5 e 6 representam, respetivamente, o número e a percentagem de
participantes em formação por grupo profissional.
Atendendo ao facto do maior número de trabalhadores da ACT estar integrado
nas carreiras inspetiva e técnico superior, constata-se que, naturalmente,
estes foram os trabalhadores que mais receberam formação.
Da análise ao gráfico 6, constata-se que todos os dirigentes de 1º grau
receberam formação. Tal facto, deve-se à participação dos mesmos em, pelo
menos, uma ação, nomeadamente, nas ações internas do plano
“Contraordenações laborais para dirigentes” e “Situações de risco na atividade
inspetiva”.
Relativamente aos inspetores do trabalho verifica-se que, apenas 18% destes
não frequentaram qualquer ação de formação.
Gráfico 5
Estagiário PEPAC
Assistente Operacional
Assistente Técnico
Técnico Informática
Técnico Superior
Inspetor do Trabalho
Dirigente Intermédio 2º …
Dirigente Intermédio 1º …
Dirigente Superior 2º …
Dirigente Superior 1º …
2
1
87
1
170
260
16
22
0
0
N.º trabalhadores com formação p/ grupo profissional
222
Gráfico 6
2.1.4. Participantes por Grupo Profissional e Carga Horária
No gráfico 7, verifica-se que foram despendidas no total 18.101 horas em
formação, distribuídas por todos os trabalhadores alvos de formação, sendo
que destes foram inspetores do trabalho e técnicos superiores os grupos
profissionais que mais horas despenderam, representado cerca de 80% do
volume total de horas de formação dos trabalhadores da ACT.
Gráfico 7
3%
46%
7%
66%
82%
89%
100%
0%
0%
Assistente Operacional
Assistente Técnico
Técnico Informática
Técnico Superior
Inspetor do Trabalho
Dirigente Intermédio 2º Grau
Dirigente Intermédio 1º Grau
Dirigente Superior 2º Grau
Dirigente Superior 1º Grau
% trabalhadores com formação p/ grupo profissional
Estagiário PEPAC
Assistente Técnico
Técnico Superior
Dirigente Intermédio 2º Grau
Dirigente Superior 2º Grau
19 19
1511,5 18
5252 9162
748,5 1371
0 0
Total de horas despendidas em Formação p/ grupo profissional
223
2.1.4.1. Horas anuais de formação
Relativamente ao número de horas de formação por participante, constata-se
no gráfico 8, que 35% dos trabalhadores não frequentarem qualquer ação de
formação, 40% receberam menos de 35 horas anuais de formação e apenas,
25% cumpriram as horas anuais obrigatórias de formação, conforme
consagrado no n.º 2 do art.º 131.º da Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.
Gráfico 8
2.2. Caraterização das ações de formação
No domínio da caracterização das ações de formação procedeu-se à análise da
formação interna e externa do plano e ainda da atividade extraplano, bem
como ao regime e tipo de horário da mesma.
35%
40%
25%
0 horas
< 35 horas
>= 35 horas
% trabalhadores c/ horas anuais de formação
224
2.2.1. Formação Interna
No que concerne a ações internas do plano e extraplano, no total de 64 ações,
42 encontravam-se contempladas no plano de formação para 2016 e 22 foram
realizadas extraplano.
No gráfico 9, podemos observar que, considerando as funções core da ACT,
foram realizados 7 cursos, desagregados em 22 ações, na área Inspetiva e 11
cursos, desagregados em 25 ações, na área de Segurança e Saúde no Trabalho
(SST).
O curso “Serviço Informativo”, desagregado em 2 ações planeadas e 2 ações
extraplano, foi uma formação extremamente solicitada, quer pelos
destinatários da ação, técnicos superiores e assistentes técnicos, quer pelos
dirigentes diretos, por esse motivo entendeu-se necessário realizar as 2 ações
extraplano, com o objetivo de alargar a formação nesta temática ao maior
número de trabalhadores a exercerem funções no serviço informativo.
Do mesmo modo, por se considerar necessário dotar todos os trabalhadores do
Centro Local da Península de Setúbal (CLPS) de conhecimentos sobre o regime
das contratações e a sua integração prática no sistema informático, tornou-se
necessário promover 2 ações extraplano da formação “Contraordenações
Laborais”.
Relativamente ao curso “Referencial da Atividade Inspetiva”, foram realizadas
4 ações, 3 que faziam parte do plano de formação para 2016, sendo duas
destinadas a inspetores do trabalho e uma destinada, especificamente, a
dirigentes e uma realizada extraplano, por solicitação da Divisão de Auditoria e
Assuntos Jurídicos (DAAJ), na medida em que os trabalhadores desta unidade
orgânica, atendendo à especificidade da sua atividade, careciam de formação
adequada na área em causa.
A formação extraplano na área de SST, contou com 2 ações, realizadas em
Lisboa e no Porto, de “Regulação de ST” para inspetores e técnicos superiores,
com o objetivo de transmitir os procedimentos relativos à certificação de
técnicos de Segurança no Trabalho.
225
Foram ainda realizadas 2 ações, no CLPS, de “Promoção de SST”, de forma a
permitir que trabalhadores daquele serviço consolidassem conhecimentos
sobre o regime jurídico da promoção de SST.
Ainda relativamente às ações extraplano, constata-se que foram realizadas 13
ações na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), com o
propósito de dotar os trabalhadores dos conhecimentos necessários à utilização
das aplicações informáticas implementadas na ACT. De referir que a formação
“CRhonus”, contou com 6 ações, realizadas em Lisboa. Devido ao facto dos
trabalhadores dos serviços desconcentrados terem iniciado o registo da
assiduidade através do referido sistema informático, considerou-se premente a
realização desta formação a fim dos administradores e utilizadores ficarem
aptos a manipular a aplicação.
226
Gráfico 9
LEGENDA:
Áreas de Formação
Plano
SST Inspeção Direito
Extraplano
SST Inspeção Direito TIC
Referencial da atividade Inspetiva
Situações de risco na atividade inspetiva
Contraordenações Laborais - nível 1
Campanha de trabalho temporário
Contraordenações para Dirigentes
Exposição Ocupacional ao Amianto
Segurança Laser (Riscos Físicos)
Medidas de autoproteção - noções básicas
Inquérito a Acidentes de Trabalho
Máquinas e Equipamentos de trabalho
Nova abordagem na avaliação de riscos químicos - …
Segurança na Agricultura
Ricos Biológicos
Ações de sensibilização para CJERP - Técnicas …
Serviço Informativo
SINAI e COL
SRH e SSD
Chronus
Aplicação SSD e BSMart
Sistemas de informação IMI
Promoção de SST
Regulação de Técnico de ST
Referencial da atividade Inspetiva (DAAJ)
Contraordenações Laborais
Serviço Informativo
4
4
8
2
1
4
2
4
3
2
2
2
1
1
2
1
2
6
2
2
2
2
1
2
2
N.º de Ações internas executadas do plano e extraplano
227
No gráfico 10, verifica-se que os cursos com maior carga horária nas ações
internas do plano e extraplano são “Serviço informativo” e nas áreas fulcrais
de inspeção e SST, “Situações de risco na atividade inspetiva”; “Segurança na
agricultura” e “Ações de sensibilização para Crianças e Jovens Ensino Regular e
Profissional (CJERP)”.
Gráfico 10
Referencial da atividade Inspetiva
Contraordenações Laborais - nível 1
Contraordenações para Dirigentes
Segurança Laser (Riscos Físicos)
Inquérito a Acidentes de Trabalho
Nova abordagem na avaliação de riscos …
Ricos Biológicos
Serviço Informativo
SRH e SSD
Aplicação SSD e BSMart
Promoção de SST
Referencial da atividade Inspetiva (DAAJ)
Serviço Informativo
14
21
14
3,5
14
14
6
7
14
18
14
21
14
21
21
14
5
7
7
7
12
4
7
7
21
N.º de Horas por ação interna executada do plano e extraplano
LEGENDA:
Áreas de Formação
Plano
SST Inspeção Direito
Extraplano
SST Inspeção Direito TIC
228
No gráfico 11, verifica-se que o número de participantes encontra-se o curso
planeado “Contraordenações Laborais- nível 1”, o qual deu lugar a 8 ações de
formação, seguida da formação extraplano “CRhonus”, com 6 ações e 108
participantes.
Gráfico 11
LEGENDA:
Áreas de Formação
Plano
Referencial da atividade Inspetiva
Situações de risco na atividade inspetiva
Contraordenações Laborais - nível 1
Campanha de trabalho temporário
Contraordenações para Dirigentes
Exposição Ocupacional ao Amianto
Segurança Laser (Riscos Físicos)
Medidas de autoproteção - noções básicas
Inquérito a Acidentes de Trabalho
Máquinas e Equipamentos de trabalho
Nova abordagem na avaliação de riscos químicos …
Segurança na Agricultura
Ricos Biológicos
Ações de sensibilização para CJERP - Técnicas …
Serviço Informativo
SINAI e COL
SRH e SSD
Chronus
Aplicação SSD e BSMart
Sistemas de informação IMI
Promoção de SST
Regulação de Técnico de ST
Referencial da atividade Inspetiva (DAAJ)
Contraordenações Laborais
Serviço Informativo
100
58
137
49
28
70
33
64
57
35
39
17
16
13
33
17
14
108
16
18
12
31
8
8
33
N.º de trabalhadores por ação interna executada do plano e extraplano
229
SST Inspeção Direito
Extraplano
SST Inspeção Direito TIC
2.2.2. Formação Externa
A formação externa, foi na sua maioria, ministrada pela SGMTSSS a qual
apresenta sempre uma vasta oferta de cursos destinada aos trabalhadores dos
organismos pertencentes à tutela.
Não obstante, em 2016, a ACT planeou 15 formações externas, realizadas por
entidades privadas, com o objetivo de suprir as carências apontadas pelos
trabalhadores no diagnóstico de necessidades de formação e de acordo com as
orientações superiores.
2.2.2.1. Secretaria Geral do MTSSS
As formações da SGMTSSS são dinamizadas a título gracioso e tratam de áreas
de interesse transversal e abrangente da administração pública. A participação
dos trabalhadores da ACT é frequente embora limitada ao número de vagas
atribuídas pela citada Secretaria Geral.
No gráfico 12 pede-se observar o número de trabalhadores da ACT que
frequentaram cada um dos cursos de formação dinamizados pela SGMTSSS no
decurso de 2016.
De destacar que a oferta formativa na área das TIC foi a que providenciou
maior número de formandos, perfazendo um total de 19 participações da ACT,
sendo que todas as vagas atribuídas pela SGMTSSS à ACT foram ocupadas na
totalidade.
Importa referir também a adesão à temática de Direito, com 11 participações,
e de Gestão e Administração, com 7 participações.
230
Gráfico 12
LEGENDA:
Áreas de Formação
Direito TIC Línguas
Gestão e Adm. Contab. e Fiscalidade
2.2.2.2. Entidades privadas
A formação externa planeada para 2016 priorizou a área de gestão e
administração, mais concretamente, ao nível comportamental. Como se pode
observar no gráfico 13, das 15 formações constantes do plano, foram
realizadas 8, sendo que a formação “Prevenção do risco elétrico”, foi
ministrada graciosamente, por um formador da EDP, contando com 3 ações.
Excel Avançado
Access inicial
Word Avançado
SPSS
Indesign
Gestão orçamental dos Serviços Públicos
Contratação pública
Comunicação interpessoal e assertividade
14º encontro temático no MTSSS - "Transparência …
Espanhol
Inglês intermédio (nível B2.1)
Código dos Processos nos Tribunais Administrativos
CPA para não juristas
Contencioso administrativo
Gestão de Fundos de Tesouraria
8
6
3
1
1
1
4
1
1
3
1
3
4
4
2
N.º trabalhadores por curso de formação da SGMTSSS
231
A formação “Comunicação e relacionamento interpessoal”, ministrada pela
CEGOC, contou com 3 turmas/ações, cuja recetividade e avaliação geral dos
formandos foi extremamente positiva.
O curso de línguas, inglês e francês, ministrado pela Oxford School, contou
com 2 turmas em Lisboa e 2 no Porto, ambas constituídas por trabalhadores
com nível básico e intermédio em ambas as línguas.
Foram realizadas 2 ações extraplano na área de Biblioteca Arquivo e
Documentação, requisitadas pela Divisão de Informação e Documentação
(DID) e ministradas pela Associação Portuguesas de Bibliotecários, Arquivistas
e Documentalistas (APBAD).
Realizou-se também, extraplano, o workshop “Segurança para trabalhos em
altura”, que contou com 6 ações para 37 formandos, ministrada pela empresa
Jorge Lozano Lda. igualmente, a título gracioso.
A segunda ação sobre “Sensibilização em segurança na aviação civil”,
ministrada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), foi realizada
extraplano, na medida em que se considerou essencial alargar esta formação a
um número mais alargado de inspetores do trabalho.
A formação planeada de “Teambuilding”, ministrada pela Escola de Fuzileiros,
não foi realizada devido a constrangimentos orçamentais. Todas as outras, na
sua maioria, na área das TIC, não foram realizadas devido à inexistência de
inscrições, por parte dos trabalhadores inicialmente propostos, por
incompatibilidade de horário.
232
Gráfico 13
LEGENDA:
Áreas de Formação Plano
SST TIC Línguas Gestão e Adm.
Extraplano
SST Direito BAD Contab. e Fisc.
Sensibilização em Segurança na aviação civil - nível …
Prevenção do Risco eletrico
Protocolo Oficial Avançado (ICP)
Comunicação e relacionamento interpessoal (CEGOC)
Gestão do stress e gestão de conflitos (AERLIS)
Inglês (Oxford School)
Francês (Oxford School)
Facebook Marketing (FLAG)
Contraordenações: aspetos substanciais e …
Como elaborar um manual de procedimentos (APBAD)
Implementação de programas de conservação …
Segurança para trabalhos em altura (J. Lozano)
Sensibilização em Segurança na aviação civil - nível …
Sistema de Normalização Contabilistica na AP (OCC)
1
3
1
3
2
2
2
1
1
1
1
6
1
1
N.º de Ações externas executadas do plano e extraplano
233
Observa-se no gráfico 14 que as ações com maior carga horária foram os
cursos de línguas, com 40 horas, “Comunicação e relacionamento interpessoal”
e “Prevenção do risco elétrico”, ambas com 35 horas.
Gráfico 14
LEGENDA:
Áreas de Formação
Plano
SST TIC Línguas Gestão e Adm.
Extraplano
SST Direito BAD Contab. e Fisc.
Sensibilização em Segurança na aviação …
Prevenção do Risco eletrico
Protocolo Oficial Avançado (ICP)
Comunicação e relacionamento …
Gestão do stress e gestão de conflitos …
Inglês (Oxford School)
Francês (Oxford School)
Facebook Marketing (FLAG)
Contraordenações: aspetos substanciais e …
Como elaborar um manual de …
Implementação de programas de …
Segurança para trabalhos em altura (J. …
Sensibilização em Segurança na aviação …
Sistema de Normalização Contabilistica na …
4
35
10
35
21
40
40
18
7
12
18
4
4
8
N.º de horas por ação externa executada do plano e extraplano
234
No gráfico 15, verifica-se que as ações com o maior número de formandos
foram na área de SST, mais concretamente, nas ações de “Prevenção do risco
elétrico” e “Segurança em trabalhos em altura”, ambas ministradas por
entidades externas a título gracioso.
Gráfico 15
LEGENDA:
Áreas de Formação
Plano
SST TIC Línguas Gestão e Adm.
Extraplano
SST Direito BAD Contab. e Fisc.
Sensibilização em Segurança na aviação civil - …
Prevenção do Risco eletrico
Protocolo Oficial Avançado (ICP)
Comunicação e relacionamento interpessoal …
Gestão do stress e gestão de conflitos (AERLIS)
Inglês (Oxford School)
Francês (Oxford School)
Facebook Marketing (FLAG)
Contraordenações: aspetos substanciais e …
Como elaborar um manual de procedimentos …
Implementação de programas de conservação …
Segurança para trabalhos em altura (J. Lozano)
Sensibilização em Segurança na aviação civil - …
Sistema de Normalização Contabilistica na AP (OCC)
20
53
1
25
37
16
10
1
2
3
3
37
20
3
N.º de trabalhadores por ação externa executada do plano e extraplano
235
2.2.3. Regime
O gráfico 16 demonstra que a totalidade das formações, nas modalidades
interna e externa, foram ministradas em regime presencial.
No ano 2016, nenhuma formação, interna ou externa, foi ministrada em
regime e-learning ou misto, pois segundo o feedback de formadores e
formandos, o regime de e-learning dificulta a atenção e dedicação plena à
formação, não se mostrando eficaz para o alcance do objetivo das ações de
formação.
Gráfico 16
2.2.4. Tipo de horário
No gráfico 17, constata-se que todos os cursos foram ministrados em horário
laboral, com exceção do curso externo do plano “Facebook Marketing”,
ministrado pela FLAG, que decorreu em horário pós-laboral, às 3.ªs e 5.ªs
feiras das 18:30 às 21:30 e aos sábados das 10:00 às 17:00, com duração de
18 horas.
23
16
N.º de cursos de formação em regime presencial segundo a modalidade
Interna
Externa
236
Gráfico 17
2.3. Avaliação da Formação
Considerando que a avaliação da atividade formativa tem como objetivo aferir
o nível de satisfação dos formandos, relativamente a cada ação de formação,
foi realizado o tratamento de dados extraídos dos questionários de avaliação
da formação.
No quadro 1, apresenta-se as três considerações mais referenciadas pelos
formandos na avaliação das ações.
Quadro 1
Avaliação da formação pelos formandos
Pontos positivos Pontos a melhorar
Interesse e utilidade dos temas Duração das ações
Domínio dos assuntos Sistema de iluminação (salas Alvalade )
Capacidade de transmissão de conhecimentos Equipamentos (portátil; quadro branco)
38
1
Laboral
Pós laboral
N.º de cursos de formação segundo o tipo de horário
237
2.3.1. Avaliação das ações de formação pelos formandos
Os parâmetros de avaliação foram obtidos tendo por base um questionário de
avaliação de reação preenchido pelos formandos, através do qual se pretendeu
avaliar, no final da ação, a forma como decorreram as formações.
Este questionário é constituído por 20 questões distribuídas por 5 grupos:
estrutura e conteúdo da ação; monitoria; recursos materiais e pedagógicos;
organização; apreciação global.
Cada grupo de questões foi avaliado de acordo com a seguinte escala: 1 – Não
satisfaz; 2 – Satisfaz pouco; 3 – Satisfaz; 4 – Satisfaz integralmente.
No gráfico 18 pode-se constatar que as ações, ministradas por formadores
internos, com maior nível de satisfação por parte dos formandos foram, na
área da inspeção a formação “Situações de risco na atividade inspetiva”; na
área de SST a formação “Segurança na Agricultura, Agropecuária e Exploração
Florestal” e na área das TIC a aplicação “Sistema Recursos Humanos (SRH) e
Sistema de Suporte à Decisão (SSD)”.
238
Gráfico 18
Referencial da atividade Inspetiva
Situações de risco na atividade inspetiva
Contraordenações Laborais
Contraordenações para Dirigentes
Campanha de trabalho temporário
Exposição Ocupacional ao Amianto
Segurança Laser (Riscos Físicos)
Medidas de autoproteção - noções básicas
Inquérito a Acidentes de Trabalho
Máquinas e Equipamentos de trabalho
Nova abordagem na avaliação de riscos …
Segurança na Agricultura
Ricos Biológicos
Ações de sensibilização para CJERP - Técnicas …
Promoção de SST
Regulação de Técnico de ST
Serviço Informativo
SINAI e COL
SRH e SSD
Chronus
Aplicação SSD e BSMart
Sistemas de informação IMI
82%
94%
89%
93%
83%
94%
94%
84%
92%
91%
84%
97%
92%
89%
94%
86%
90%
89%
98%
87%
92%
95%
Grau de satisfação dos formandos segundo a avaliação global das formações internas
239
3. Execução da Formação 2016
No Plano de Formação para 2016, foram considerados 35 cursos,
desagregados em 71 ações, com 1236 participações.
No quadro 2 apresenta-se a evolução dos cursos realizados, número de
participações e participantes, ao longo do último triénio, considerando toda a
formação do plano, extraplano e da SGMTSSS.
Quadro 2
Evolução da execução da formação no triénio
Evolução 2014 2015 2016
N.º Cursos 47 61 54
N.º Participações 1 1316 1146 1288
N.º Participantes 2 522 568 559 1 Participações – Contabilizam-se todos os formandos mesmo que se trate do mesmo
trabalhador em ações diferentes.
2 Participantes – Cada trabalhador é contabilizado apenas uma vez independentemente do n.º
de ações em que participe.
3.1. Formações do plano
No gráfico 19, em termos de resultado, verifica-se a execução dos cursos e
respetivas ações de formação constantes do Plano, tenso sido atingida uma
taxa de 80%.
Nesta observação de dados consideraram-se, apenas, as ações realizadas do
plano, não tendo sido contabilizadas aquelas que se realizaram extraplano, que
resultaria numa taxa de execução na ordem dos 127%.
240
Gráfico 19
No gráfico 20, para o cálculo da taxa de execução, foi tomado em conta o nº
de participações nas ações planeadas o qual conduziu a uma taxa de 74%.
Gráfico 20
3.2. Formações extraplano
No gráfico 21, no que concerne à formação realizada extraplano, pode-se
constatar que 46% das ações, face ao que estava planeado, não constavam do
Plano de Formação 2016.
Esta ocorrência deveu-se a vários fatores, principalmente, à implementação,
atualização e consolidação de conhecimentos das aplicações informáticas
71
57
Ações previstas
Ações realizadas
Ações previstas v.s. Ações realizadas Taxa de execução = 80%
1236
912
Participações previstas
Participações efetivas
Participações previstos v.s. Participações efetivas Taxa de execução = 74%
241
internas e à duplicação de formações por forma a permitir o acesso ao maior
número de trabalhadores com determinadas funções específicas, como é o
caso do serviço informativo e inspetivo.
Gráfico 21
No gráfico 22, verifica-se que a taxa de participações em ações de formação
não previstas, em comparação com as previstas no plano, foi de 27%.
Gráfico 22
71
33
Ações previstas
Ações realizadas extraplano
N.º Ações previstas v.s. N.º Ações realizadas extraplano Taxa de execução = 46%
1236
333
Participações previstas
Participações efetivas em formações extraplano
N.º participações previstas v.s. N.º participações em formação extraplano Taxa de execução = 27%
242
3.3. Formações da SGMTSSS
No gráfico 23, apresenta-se o número de cursos e ações realizadas pela
Secretaria Geral, bem como o número de participações da ACT na respetiva
formação.
Gráfico 23
3.4. Autoformação
No domínio da autoformação verifica-se a realização da Pós-graduação em
Segurança e Higiene no Trabalho da Universidade Lusófona de Humanidades e
Tecnologias, num total de 570 horas, que contou com dois formandos ACT (um
dirigente e um técnico superior).
As frequências mencionadas ocorrem graças à realização de protocolos de
cooperação entre a ACT e as instituições de ensino proporcionando aos seus
trabalhadores formação profissional e curricular com alto grau de
especialização numa das áreas essenciais do organismo.
Cursos Ações realizadas Participações
15 21
43
N.º de cursos, ações realizadas e participações em formação da SGMTSSS
243
3.5. Investimento orçamental
Considerando a despesa prevista no plano de formação 2016, nas rubricas de
classificação económica discriminadas no quadro 3, podemos apurar uma taxa
de execução do investimento de 53%, conforme se observa no gráfico 24, o
que traduz numa despesa de 47% abaixo do valor planeado,
correspondente a 41.130,20€.
Quadro 3
Discriminação do investimento em formação no ano 2016
RCE * Designação
Investimento
previsto
Investimento
efetivo
01.02.06.00.00 Formação interna 17.500,00 € 19.687,50 €
02.02.15.A0.00 Formação externa TIC 7.456,00 € 492,00 €
02.02.15.B0.00 Formação externa - outras 62.138,22 € 25.784,52 €
TOTAL 87.094,22 € 45.964,02 € * Rubrica de Classificação económica
Gráfico 24
87.094,22 €
45.964,02 € Custos estimados
Custos efetivos
Investimento previsto v.s. Investimento efetivo Taxa de execução = 53%
244
4. Recursos Humanos, Materiais e Logísticos
4.1. Recursos Humanos
Para execução das formações estiveram envolvidos nos processos de 2016 os
seguintes trabalhadores da ACT:
3 Técnicos Superiores da Divisão de Formação e Recursos Humanos, dois dos
quais em permanência e um por um período de quatro meses;
54 Formadores internos.
4.2. Recursos Materiais
Videoprojector
PC
Colunas de som
Documentos de apoio indicados pelos formadores
Intranet
4.3. Recursos logísticos
Salas de formação da ACT:
Serviços centrais em Alvalade
Auditório do Centro Local de Lisboa Oriental
Auditório do Centro Local do Grande Porto
Salas disponibilizadas pelas unidades orgânicas
Locais acordados em coordenação com outras instituições públicas
245
5. Conclusão
Através dos resultados vertidos no presente relatório, pode concluir-se que,
quer por parte dos trabalhadores, quer dos dirigentes, se tem verificado um
crescente interesse e participação nas questões que envolvem a formação
profissional, tanto a nível individual como institucional.
Como pontos críticos do ano 2016 em termos de atividade formativa,
subsistem os aspetos logísticos, a nível das restrições dos equipamentos
informáticos e de apoio, nomeadamente, projetores, telas e portáteis.
Não obstante os pontos supra assinalados, importa sublinhar que na sequência
da análise exposta neste instrumento de gestão sobressaem as seguintes
particularidades:
Atendendo ao número de trabalhadores que entraram e saíram da ACT
até à data de 31 de dezembro de 2016, 65% dos trabalhadores
tiveram acesso a formação;
Foram realizados 54 cursos, divididos da seguinte forma:
23 cursos internos e externos, dos 35 constantes do plano
16 cursos internos e externos, não planeados
15 cursos externos, planeados pela SGMTSSS
Foram realizadas 111 ações, desagregadas da seguinte forma:
57 ações internas e externas, das 71 ações do plano
33 ações internas e externas, não planadas
21 ações externas, planeadas pela SGMTSSS
Verificaram-se 1288 participações, dissecadas da seguinte forma:
912 participações em ações internas e externas, das 1236
planeadas
333 participações em ações internas e externas, não
planeadas
43 participações em ações externas, planeadas pela
SGMTSSS
246
Nas avaliações realizadas pelos formandos, relativamente às ações
frequentadas, a média de satisfação dos mesmos foi de 90%;
Relativamente aos indicadores de execução do plano de formação,
foram conseguidas as seguintes taxas:
80% de ações realizadas planeadas
74% de participações efetivas planeadas
53% de custos diretos efetivos face ao planeado
As análises efetuadas aos números concretos demonstram a preocupação com
a qualificação e a valorização profissional, em prol da qualificação do serviço
público prestado pelos trabalhadores da ACT.
Como principais pontos marcantes relativamente à atividade formativa de
2016 poder-se-á destacar um incremento na taxa de cumprimento do plano,
uma melhoria geral da performance da atividade formativa, traduzíveis,
nomeadamente:
na acentuada diminuição do tempo de espera face a emissão de
certificados e declarações;
no incremento sistemático de indicadores percentuais da atividade
formativa, explícitos nos diversos gráficos apresentados no presente
relatório;
no cumprimento dos cronogramas de cada formação;
no aumento da qualidade de interação com as diferentes unidade
orgânicas a fim de proporcionar respostas formativas o mais equitativas
possível;
no incremento da qualidade da comunicação com formadores e
formandos;
no incremento de respostas positivas nas avaliações quer de formandos
quer de formadores.
Tal foi possível devido à criação de instrumentos de uniformização, incremento
na qualidade de procedimentos e dados de reporte com o objetivo de
estabelecer uma ética de comunicação e disponibilidade face a todas as
solicitações surgidas.
ANEXO V BALANÇO SOCIAL
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247
Balanço Social ACT | 2016
Relatório do Balanço Social
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»2016
248
Balanço Social ACT | 2016
Índice
I. Introdução .............................................................................................................................. 251
1. Organogramas ........................................................................................................................... 252
II. Caracterização de Recursos Humanos .................................................................................... 254
1. Efetivos segundo o vínculo jurídico por cargo /carreira ................................................................ 254
2. Efetivos segundo o cargo/carreira/género .................................................................................. 256
3. Efetivos segundo a unidade orgânica por cargo / carreira ............................................................ 256
4. Efetivos por género .................................................................................................................... 258
5. Efetivos por escalão etário ......................................................................................................... 259
6. Nível etário por unidade orgânica ............................................................................................... 260
7. Efetivos por antiguidade ............................................................................................................. 261
8. Efetivos por nível de escolaridade ............................................................................................... 262
9. Portadores de deficiência ........................................................................................................... 265
10. Trabalhadores admitidos e regressados .................................................................................. 265
11. Saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço e de trabalhadores contratados ... .............................................................................................................................................. 266
12. Mudança de situação profissional ........................................................................................... 268
13. Modalidade de horários de trabalho ....................................................................................... 270
14. Trabalho suplementar ............................................................................................................ 271
15. Ausências ............................................................................................................................... 272
16. Trabalhadores em greve ......................................................................................................... 273
III. Encargos com Recursos Humanos .......................................................................................... 274
1. Estrutura remuneratória por género ........................................................................................... 274
2. Total dos encargos com pessoal .................................................................................................. 275
IV. Segurança e Saúde ............................................................................................................... 278
1. Acidentes ................................................................................................................................... 278
2. Segurança e saúde no trabalho ................................................................................................... 278
V. Formação Profissional ........................................................................................................... 279
VI. Relações Profissionais e de Disciplina .................................................................................... 281
1. Relações profissionais ................................................................................................................ 281
2. Disciplina ................................................................................................................................... 281
VII. Considerações Finais ............................................................................................................ 282
249
Balanço Social ACT | 2016
Índice de Gráficos
Gráfico 1- N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo ................................................. 255 Gráfico 2- Efetivos globais por cargo/carreira e género ...................................................... 256 Gráfico 3- Efetivos por género, cargo, carreira/categoria .................................................... 258 Gráfico 4 - Efetivos globais segundo o nível etário por género ............................................. 259 Gráfico 5- Efetivos segundo a antiguidade na AP, por género .............................................. 261 Gráfico 6- Efetivos segundo o nível habilitacional .............................................................. 262 Gráfico 7 - Efetivos segundo o nível habilitacional, por género ............................................ 263 Gráfico 8- Percentagem de saída de trabalhadores contratados ........................................... 267 Gráfico 9- Efetivos por modalidade de horário de trabalho .................................................. 270 Gráfico 10- Percentagem de efetivos por modalidade de horário de trabalho ........................ 271 Gráfico 11 - Horas de Trabalho extraordinário, por grupo profissional e segundo o tipo de hora .................................................................................................................................. 271 Gráfico 12- Número de dias de ausência .......................................................................... 272 Gráfico 13 - Estrutura remuneratória por género ............................................................... 275 Gráfico 14 - Encargos com pessoal .................................................................................. 275 Gráfico 15 – Suplementos Remuneratórios ....................................................................... 276 Gráfico 16- Comparativo de encargos com pessoal, 2015-2016 ........................................... 277
Índice de Quadros
Quadro 1 - N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo ............................................... 254 Quadro 2 - Distribuição efetivos globais por Unidade Orgânica ............................................ 257 Quadro 3 - Média etária por Unidade Orgânica .................................................................. 260 Quadro 4 - Habilitações por grupo/cargo/carreira .............................................................. 264 Quadro 5 - Trabalhadores portadores de deficiência por género .......................................... 265 Quadro 6 - Entrada de efetivos por grupo/cargo/carreira ................................................... 266 Quadro 7 - Saída de efetivos nomeados ou em comissão de serviço .................................... 266 Quadro 8 – Saída Total de Efetivos .................................................................................. 267 Quadro 9 – N.º de efetivos que alteraram a situação profissional ........................................ 268 Quadro 10 - Ações de formação em segurança e saúde no trabalho..................................... 278 Quadro 11 – N.º de participações por tipo de ação e por categoria profissional ..................... 279 Quadro 12 – N.º de participantes por categoria profissional e por género ............................. 279 Quadro 13 - Despesa com a Formação ............................................................................. 280
Índice de Figuras
Figura 1- Organograma geral .......................................................................................... 252 Figura 2- Serviços desconcentrados ................................................................................. 253
250
Balanço Social ACT | 2016
Siglas
ACT - Autoridade para as Condições de Trabalho
AP - Administração Pública
BS - Balanço Social
CL - Centro Local
CT - Contrato de Trabalho
DAAJ - Divisão de Auditoria e Assuntos Jurídicos
DGO - Direção Geral do Orçamento
DID - Divisão de Informação e Documentação
DL - Decreto-Lei
DRI - Divisão de Relações Internacionais
DSAAI - Direção de Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva
DSAG - Direção de Serviços de Apoio à Gestão
DSPSST - Direção de Serviços para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho
EPD - Estatuto do Pessoal Dirigente
IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
LOE - Lei do Orçamento do Estado
LTFP - Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas
MTSSS - Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
RA - Relatório de Atividades
SIADAP – Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração
Pública
UA - Unidade de Apoio
251
Balanço Social ACT | 2016
I. Introdução O Balanço Social (BS) caracteriza-se por ser um instrumento de informação fundamental ao
planeamento e gestão de recursos humanos dos organismos da Administração Pública (AP).
O Decreto-Lei (DL) n.º 190/96, de 9 de outubro, regulamenta a elaboração do BS na AP, cuja
competência está cometida aos titulares dos cargos de direção superior de 1º grau, no âmbito da
gestão do respetivo serviço, nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 7 da Lei n.º
2/2004, de 15 de janeiro, na redação dada pela republicação anexa à Lei n.º 64/2011, de 22 de
dezembro, que aprova o Estatuto do Pessoal Dirigente (EPD).
Estabelece, também, o n.º 1 do art.º 1 do DL n.º 190/96, de 9 de outubro que “Os serviços e
organismos da Administração Pública Central, Regional e Local, incluindo os Institutos públicos
que revistam a natureza de serviços personalizados e fundos públicos que, nos termos de cada
ano civil, tenham no mínimo 50 trabalhadores ao seu serviço, qualquer que seja a respetiva
relação jurídica de emprego, devem elaborar anualmente o seu balanço social com referência a
31 de Dezembro do ano anterior”.
De acordo com o art.º 8 da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que Estabelece o Sistema
Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), o Balanço
Social articula-se no ciclo de gestão, integra o Relatório de Atividades (RA) e constitui um
documento relevante de gestão, de informação e de apoio ao planeamento e gestão nas áreas
sociais e de recursos humanos, com o objetivo essencial de demonstrar a realidade existente
relativamente aos aspetos mais significativos da organização no que respeita aos seus
trabalhadores.
As reflexões fundamentadas na análise dos dados do ano de 2016 permitem avaliar o
desempenho social e o desenvolvimento do capital humano da Autoridade para as Condições do
Trabalho (ACT), apresentando indicadores dinâmicos que permitem uma melhor compreensão da
organização, comportamento e cultura, facilitando a definição de estratégias a adotar no futuro.
252
Balanço Social ACT | 2016
1. Organogramas
Figura 1- Organograma geral
253
Balanço Social ACT | 2016
Figura 2- Serviços desconcentrados
254
Balanço Social ACT | 2016
II. Caracterização de Recursos Humanos
1. Efetivos segundo o vínculo jurídico por cargo
/carreira
Quadro 1 - N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo
Categoria Nomeação Definitiva
CT em Funções
Públicas por tempo
indeterminado
CT em Funções
Públicas a termo
resolutivo incerto
Comissão de Serviço no âmbito da
LTFP
Total
Dirigentes Superiores 1º e 2º grau 3 3
Dirigentes Intermédios de 1º e 2º grau 40 40
Técnico Superior 240 240
Assistentes Técnicos 184 184
Assistentes Operacionais 33 2 35
Especialista e Técnico de Informática 12 12
Inspetor do Trabalho 314 314
Total
314 469 2 43 828
37,9% 56,6% 0,2% 5,2% 100%
A 31 de dezembro de 2016, contabilizaram-se 828 trabalhadores em exercício de funções, dos
quais 43 nomeados em comissão de serviços no âmbito da Lei Geral do Trabalho em Funções
Públicas (LGTFP), aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, 2 no regime de contrato de
trabalho em funções públicas a termo resolutivo incerto, 469 em contrato de trabalho em
funções públicas por tempo indeterminado e 314 com nomeação definitiva.
Em termos evolutivos registaram-se mais 24 trabalhadores face ao ano de 2015 (804
trabalhadores), o que representa um aumento de 3,0%, resultado de um maior fluxo de
entradas relativamente às saídas, efeito que contraria a tendência dos últimos anos.
A entrada de 24 novos trabalhadores resultou de 60 admissões por mobilidade interserviços, na
carreira e intercarreiras.
O gráfico 1 representa a variação do número de trabalhadores nos dois últimos anos, por
modalidade de vínculo à data de 31 de dezembro:
255
Balanço Social ACT | 2016
Gráfico 1- N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo
A 31 de dezembro de 2016 encontravam-se providos 43 cargos dirigentes, sendo 3 de direção
superior (1 de 1.º grau e 2 de 2.º grau), nomeados em 21/01/2013 e 40 cargos de direção
intermédia (22 de 1.º grau e 18 de 2.º grau), em regime de substituição.
A ocupação dos cargos dirigentes corresponde a uma taxa de enquadramento de 5,2%, uma
décima a menos comparativamente ao ano anterior.
Taxa de Enquadramento = Dirigentes
Efetivos Globais× 100 = 5.2%
A carreira de inspetor é a que apresenta um maior número de efetivos num total de 314,
representando cerca de 37,9% do efetivo global, seguindo-se as carreiras de técnico superior
com 240 efetivos, com um peso de 29,0%, e a de assistente técnico com 184 efetivos,
correspondente a 22,2%, do universo dos trabalhadores.
A taxa de tecnicidade apresenta um peso de 68,4% dos efetivos, revelando um acréscimo face
ao ano transato, que poderá ser justificado pelo aumento de efetivos, maioritariamente, no
conjunto das carreiras de inspetor e técnico superior.
Taxa de Tecnicidade = Insp + TécSup + Informático
Efetivos Globais× 100 = 68,4%
43
2
417
308
43
2
469
314
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Comissão de serviço
CT em Funções Públicas a termoresolutivo incerto
CT em Funções Públicas tempoindeterminado
Nomeação definitiva
2016
2015
256
Balanço Social ACT | 2016
2. Efetivos segundo o cargo/carreira/género
Gráfico 2- Efetivos globais por cargo/carreira e género
Do total de efetivos, 73,2% (606) são do sexo feminino e 26,8% (222) do sexo masculino.
No que respeita aos dirigentes, 22 são do sexo feminino 21 são do sexo masculino. A taxa de
enquadramento feminina no grupo dos dirigentes, teve um acréscimo face ao ano anterior de
46,5% para 51,2%.
Taxa de Enquadramento Feminina =Dirigentes Femininos
Dirigentes× 100 = 51,2%
À exceção do cargo de dirigente e da carreira de especialista e técnico de informática, a
predominância do sexo feminino em relação ao sexo masculino verifica-se em todas as restantes
carreiras, sendo que, tal como no ano anterior, a maior taxa de enquadramento feminina por
carreira, encontra-se na carreira de assistentes técnicos (83,2%), conforme demonstrado no
gráfico 2.
3. Efetivos segundo a unidade orgânica por cargo /
carreira
De uma forma geral, o aumento de efetivos foi mais acentuado nos serviços centrais,
destacando-se como mais significativos o caso das carreiras de técnico superior e de assistente
técnico. De referir a entrada, no final do ano de 2015, de 6 técnicos superiores e mais 1 em Maio
DirigentesSuperiores 1º e
2º Grau
DirigentesIntermédios 1º
e 2º Grau
TécnicoSuperior
AssistentesTécnicos
AssistentesOperacionais
Especialista eTécn.
Informática
Inspetor doTrabalho
3 1862
31 9 8
910 22
178
153
264
223 Feminino
Masculino
257
Balanço Social ACT | 2016
de 2016 (não contabilizados no quadro 2), ao abrigo do Programa de Estágios Profissionais na
Administração Central do Estado, tendo os mesmos ficado colocados nos serviços centrais, afetos
à Direção de Serviços de Apoio à Gestão (DSAG).
Quadro 2 - Distribuição efetivos globais por Unidade Orgânica
Dirigentes Superiores
Dirigentes Intermédios
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional Informático
Inspetor do
Trabalho Total
UL Braga 1 7 6 3 11 28 CL Ave 1 5 5 3 15 29 CL Nordeste Transmontano 1 6 3 7 17 CL Grande Porto 1 19 13 5 34 72 UL Penafiel 1 4 2 10 17 CL Entre Douro Vouga 1 3 2 1 11 18 CL Alto Minho 1 4 4 8 17 CL Douro 1 2 7 3 13 UA CL Douro 1 1 1 3 6
Total 0 8 51 43 13 0 102 217 UL Viseu 1 7 5 1 7 21 CL Baixo Vouga 1 9 6 13 29 CL Beira Interior 1 3 3 1 4 12 UL Covilhã 1 4 2 6 13 CL Mondego 1 15 5 2 11 34 UA CL Mondego 1 3 2 6 CL Beira Alta 1 3 5 4 13 CL Lis 1 5 6 1 11 24
Total 0 7 47 35 5 0 58 152 UL Setúbal 1 8 4 1 10 24 CL Lezíria Médio Tejo 1 5 6 8 20 UA CL Lezíria Médio Tejo 3 4 3 10 CL Lisboa Oriental 1 12 10 3 33 59 CL Lisboa Ocidental 1 6 4 18 29 CL Oeste 1 4 4 1 5 15 UA CL Oeste 4 2 6 12 UL V.F. Xira 1 3 8 12 24 CL Península Setúbal 1 3 8 1 10 23 UL Barreiro 1 4 7 2 5 19
Total 0 8 52 57 8 0 110 235 UL Litoral Baixo Alentejo 1 8 4 9 22 CL Alentejo Central 1 5 6 2 5 19 CL Alto Alentejo 1 3 4 1 3 12
Total 0 3 16 14 3 0 17 53 UL Faro 1 9 4 1 9 24 CL Portimão 1 2 2 1 7 13
Total 0 2 11 6 2 0 16 37 Serviços Centrais DSAG 3 28 21 3 12 67 DSAAI 3 2 8 13 DSPSST 3 22 2 1 28 DAAJ 1 3 2 2 8 DID 1 6 2 9 DRI 1 1 1 3 Direção 3 1 1 1 6
Total 3 12 63 29 4 12 11 134 TOTAL EFECTIVOS 3 40 240 184 35 12 314 828
258
Balanço Social ACT | 2016
4. Efetivos por género
O aumento de efetivos registado em 2016, mantendo a linha de tendência do ano anterior, teve
o seu efeito mais acentuado ao nível do género feminino, com um incremento de 21 efetivos do
sexo feminino e de 3 do sexo masculino.
Gráfico 3- Efetivos por género, cargo, carreira/categoria
Taxa de Feminização =Efetivos Femininos
Efetivos Globais× 100 = 73,2%
No que respeita à distribuição dos efetivos por género, e à semelhança de anos anteriores, o
sexo feminino tem uma maior representatividade, com 606 efetivos, face aos 222 efetivos do
sexo masculino, representando uma taxa de feminização de 73,2%, conforme gráfico 3.
3
18
62
31
9
8
91
22
178
153
26
4
223
0 50 100 150 200 250 300 350
Dirigentes Superiores 1º e 2º Grau
Dirigentes Intermédios do 1º e 2º Grau
Técnico Superior
Assistentes Técnicos
Assistentes Operacionais
Informática
Inspector do Trabalho
Masculino
Feminino
259
Balanço Social ACT | 2016
5. Efetivos por escalão etário
Gráfico 4 - Efetivos globais segundo o nível etário por género
A estrutura etária dos efetivos da ACT encontra-se compreendida entre os 25 e os 69 anos de
idade.
A média etária dos trabalhadores, em 31 de dezembro de 2016, era de 49 anos, sendo o escalão
etário com maior incidência o dos 45 aos 49 anos de idade, concentrando 22,7% do efetivo,
seguido do escalão etário dos 40 aos 44 anos, que abrange 20,8% do efetivo. Por outro lado, o
escalão que regista o menor número de trabalhadores é o dos 25 aos 29 anos, com apenas 1
trabalhador.
Relativamente à distribuição de trabalhadores por escalão etário e género, apresentada no
gráfico 4, verifica-se que o escalão etário mais representativo no sexo feminino é o dos 40 aos
44 anos de idade (21,6%), enquanto o sexo masculino tem maior representatividade no escalão
compreendido entre os 45 e os 49 anos de idade, com um peso de 26,6%, dentro dos indivíduos
do mesmo género.
A média de idades para os trabalhadores do sexo feminino situa-se nos 48,3 anos e para os
trabalhadores do sexo masculino nos 49,6 anos.
10
51
80
121
129
131
70
13
1
6
37
24
30
59
41
19
6
0 Feminino
Masculino
Feminino
Masculino
65 - 69
60 - 64
55 - 59
50 - 54
45 - 49
40 - 44
35 - 39
30 - 34
25 - 29
260
Balanço Social ACT | 2016
O leque etário, ou seja, a diferença entre a idade do indivíduo mais novo (29 anos) e a do mais
velho (69 anos) é de 40 anos.
A taxa de envelhecimento, que correspondente ao número de trabalhadores com idade superior
a 55 anos, sobre o total de trabalhadores do organismo, é de 22,3%. Uma redução ligeira face a
2015 (22,8%)
Em relação ao ano transato, não se verificam alterações estatisticamente significativas.
6. Nível etário por unidade orgânica
Quadro 3 - Média etária por Unidade Orgânica
Média Etária
Média Etária
Média Etária
UL Braga 49,0 UL Viseu 47,8 UL Setúbal 48,1
CL Ave Guimarães 49,6 CL Baixo Vouga 50,1 CL Lezíria Médio Tejo 47,6
CL Ave V.N. Famalicão 49,6 CL Beira Interior 46,8 UA CL Lezíria Médio Tejo 54,1
CL Nordeste Transmontano 51,4 UL Covilhã 47,2 CL Lisboa Oriental 49,7
CL Grande Porto 48,3 CL Mondego 50,9 CL Lisboa Ocidental 46,2
UL Penafiel 45,8 UA CL Mondego 49,8 CL Oeste 49,1
CL Entre Douro Vouga 41,2 CL Beira Alta 50,1 UA CL Oeste 43,0
CL Alto Minho 47,8 CL Lis 48,7 UL V.F. Xira 46,9
CL Douro 49,1 CL Península Setúbal 50,5
UA CL Douro 51,8 UL Barreiro 47,8
Média Etária
Média Etária Serviços Centrais
Média Etária
UL Litoral Baixo Alentejo 46,9 UL Faro 47,5 DSAG 49,3
CL Alentejo Central 51,2 CL Portimão 48,4 DSAAI 48,9
CL Alto Alentejo 51,0 DSPSST 49,0
DAAJ 47,6 DID 49,0 DRI 48,3 Direcção 52,5
261
Balanço Social ACT | 2016
Relativamente à média etária por unidade orgânica, verifica-se que a média mais alta
corresponde a 54,1 anos, respeitante a trabalhadores que se encontram a desenvolver funções
na UA CL Lezíria Médio Tejo da ACT. A média mais baixa ocorre no CL Entre Douro e Vouga e
situa-se nos 41,2 anos de idade. Contudo, a nível global, as médias apresentam diferenças
pouco significativas (Desvio Médio=1.7 anos).
7. Efetivos por antiguidade
Gráfico 5- Efetivos segundo a antiguidade na AP, por género
A média de antiguidade dos trabalhadores em serviço na ACT, no final de 2016, é de 14 anos,
sendo que em 2015 correspondia a 19 anos.
Os níveis de antiguidade mais representativos são os referentes à antiguidade entre os 5 e 9
anos, bem como entre os 15 e os 19 anos e os compreendidos entre os 20 e os 24, com 174,
197 e 151 trabalhadores cada um, respetivamente, representando no total 63,2% do efetivo.
As carreiras de Assistente Operacional e de Técnico Superior, com médias de antiguidade na
função pública de 11 e 9 anos, respetivamente, representam as categorias com as médias mais
2
42
9
48
42
13
20
25
21
10
132
42
149
109
54
45
40
25
até 5 anos
5 - 9
10 - 14
15 - 19
20 - 24
25 - 29
30 - 34
35 - 39
40 ou mais
Feminino
Masculino
262
Balanço Social ACT | 2016
baixas, comparativamente com as restantes carreiras, com médias de antiguidade superiores a
12 anos.
Com uma antiguidade acima dos 35 anos estão 111 trabalhadores, o que representa 13,4% do
efetivo total.
Fazendo uma análise por género, verifica-se que é no escalão compreendido entre os 15 e os 19
anos de antiguidade que se situa o maior número de trabalhadores quer do sexo feminino, quer
do sexo masculino.
Numa observação global, os trabalhadores do sexo masculino reúnem um índice de antiguidade
ligeiramente superior, 14 anos, comparativamente com os trabalhadores do sexo feminino, 13
anos.
8. Efetivos por nível de escolaridade
Gráfico 6- Efetivos segundo o nível habilitacional
O grau académico predominante no universo dos trabalhadores da ACT é a licenciatura (64%),
com um ligeiro acréscimo face a 2015 (63,7%), registando-se contudo, em valores absolutos,
mais 19 licenciados.
De salientar a evolução a nível dos mestrados, com apenas mais 3 trabalhadores e do 12º ano
de escolaridade, com apenas mais 4 trabalhadores, face a 2015.
1 12 10
3737
138
5
531
52
5
< 4 anos
4º anos
6º ano
9º ano
11º ano
12º ano
Bach.
Licenciatura
Mestrado
Doutotamento
263
Balanço Social ACT | 2016
Deste modo, os níveis de escolaridade mais representados a seguir à licenciatura são o 12º ano,
com 17% e o mestrado com 6% do total de efetivos.
Em 2016 a taxa de formação superior dos trabalhadores da ACT foi de 71,6% não tendo sofrido
uma alteração significativa (+0,6%) relativamente à mesma taxa em 2015, mantendo-se,
contudo, a tendência de reforço de uma maior especialização académica dos seus efetivos,
conforme se expressa no Gráfico 6.
Taxa de Formação =Doutor. +Mestr. +Licenc. +Bach.
Efetivos Globais× 100 = 71,6%
Importa referir que a taxa de habilitação básica (até ao 9º ano de escolaridade) representa 7,2%
do efetivo, ou seja 60 trabalhadores.
Gráfico 7 - Efetivos segundo o nível habilitacional, por género
Do ponto de vista da distribuição de efetivos por habilitações literárias e género, os dados
constantes no gráfico 7 são explícitos quanto à prevalência da escolaridade de grau superior no
sexo feminino, no conjunto dos trabalhadores da ACT, situação já conferida no ano anterior.
0
4
4
13
7
26
2
147
18
1
1
8
6
24
30
112
3
384
34
4
0 50 100 150 200 250 300 350 400
< 4 anos
4º anos
6º ano
9º ano
11º ano
12º ano
Bacharelato
Licencenciatura
Mestrado
Doutoramento
Feminino
Masculino
264
Balanço Social ACT | 2016
Quanto à distribuição dos trabalhadores por áreas de licenciatura verifica-se que a licenciatura na
área de Direito é a habilitação académica mais representada com 267 trabalhadores, o que
representa uma taxa de enquadramento de 44,7%, sendo inferior à de 2015 (52,1%).
A segunda habilitação académica mais representada é a licenciatura em Gestão com 44
trabalhadores (7,4%), considerando vários ramos da área, tais como, Gestão de Recursos
Humanos, Gestão em Administração Pública, entre outras.
O grupo de outras licenciaturas, com 287 trabalhadores (48,0%) abrange, entre outras, as áreas
de Engenharia Química, Sociologia, Economia e Segurança e Higiene no Trabalho. Um acréscimo
significativo de 84 trabalhadores face a 2015.
No grupo dos mestrados e doutoramentos encontram-se, entre outras, as áreas de Química,
Higiene e Segurança no Trabalho, Engenharia Humana e Direito.
No quadro seguinte apresenta-se as habilitações dos efetivos por cargo/carreira.
Quadro 4 - Habilitações por grupo/cargo/carreira
Categoria < 4 Anos
4 Anos
6 Anos
9 Anos
11 Anos
12 Anos Bacharel Licenciatura Mestrado Doutoramento Total
Dirigente Superior 1º Grau 1 1
Dirigente Superior 2º Grau 2 2
Dirigente Intermédio de 1º Grau 20 2 22
Dirigente Intermédio de 2º Grau 16 2 18
Técnico Superior 1 2 3 219 14 1 240
Assistente Técnico 1 5 27 26 117 1 7 184
Assistente Operacional, Auxiliar 1 11 5 8 2 8 35
Especialista e Técnico de Informática 1 2 4 4 1 12
Inspetor do Trabalho 1 6 7 1 265 30 4 314
TOTAL 1 12 10 37 37 138 5 531 52 5 828
265
Balanço Social ACT | 2016
9. Portadores de deficiência
Quadro 5 - Trabalhadores portadores de deficiência por género
Homens Mulheres Total % do Total dos Efetivos
Trabalhadores Portadores de Deficiência 5 24 29 3,5%
Do total dos 828 trabalhadores, 29 são portadores de deficiência, o que representa uma taxa de
emprego de 3,5% de trabalhadores com deficiência, face ao efetivo global, os quais beneficiam
de redução no IRS, de acordo com o respetivo grau de deficiência.
Em termos de empregabilidade de trabalhadores com deficiência por género, verifica-se que
4,0% pertencem ao sexo feminino e 2,3% ao sexo masculino.1
Em 2015 existiam 22 trabalhadores portadores de deficiência, 19 mulheres e 3 homens.
10. Trabalhadores admitidos e regressados
Durante o ano de 2016, foram admitidos e regressados um total de 68 trabalhadores,
pertencentes aos cargos e às carreiras/categorias e resultante das modalidades que a seguir se
referem:
• Carreira de Técnico superior – 2 trabalhadores por procedimento concursal, 33 por
mobilidade interna e 1 por Outras Situações;
• Carreira de Assistente Técnico - 15 trabalhadores por mobilidade interna e 2 por Outras
Situações;
• Carreira de Assistente Operacional/Auxiliar – 1 trabalhador por mobilidade interna;
• Carreira de Especialista de Informática – 2 trabalhadores por mobilidade interna;
• Carreira de Inspetor – 9 trabalhadores em regime de mobilidade interna e 3 por Outras
Situações.
1 Do total de efetivos: 606 mulheres e 222 homens
266
Balanço Social ACT | 2016
Quadro 6 - Entrada de efetivos por grupo/cargo/carreira
Taxa de Entrada =
EntradasEfetivos
× 100 = 8,2%
A taxa de entrada (8,2%) registou, por comparação com o ano de 2015 (10,1%), uma
diminuição de 18,7% e uma variação negativa de 1,89%.
11. Saídas de trabalhadores nomeados ou em
comissão de serviço e de trabalhadores contratados
Quadro 7 - Saída de efetivos nomeados ou em comissão de serviço
Categorias Saídas Dirigente Superior 1º e 2º Grau 0 Dirigente Intermédio 1º e 2º Grau 0 Técnico Superior 0 Assistente Técnico 0 Assistente Operacional, Auxiliar 0 Especialista e Técnico de Informática 0 Inspetor do Trabalho 5
TOTAL 5
Categoria Procedimento Concursal Cedência Mobilidade
Interna
Regresso de licença
s/vencimento ou de período experimental
Comissão de
Serviço CEAGP Outras
situações Total
Dirigente Superior 1º Grau 0
Dirigente Superior 2º Grau 0
Dirigente Intermédio de 1º Grau
0
Dirigente Intermédio de 2º Grau
0
Técnico Superior 2 33 1 36
Assistente Técnico 15 2 17 Assistente Operacional, Auxiliar
1 1
Especialista e Técnico de Informática 2 2
Inspetor do Trabalho 9 3 12
TOTAL 2 0 60 0 0 0 6 68
267
Balanço Social ACT | 2016
Gráfico 8- Percentagem de saída de trabalhadores contratados
Quadro 8 – Saída Total de Efetivos
Assistente Técnico Assistente Operacional e Auxiliares 1 aposentação 1 outras situações 4 mobilidades
5 outras situações Inspetores Técnico Superior
1 morte 1 morte 1 aposentação 1 aposentação 1 mobilidades 5 mobilidades 2 outras situações 21 outras situações
No decurso de 2016 a ACT registou um total de 44 saídas, menos 3 face às verificadas no ano
anterior, o que resulta numa taxa de saída de 5,3%.
Destas saídas, 5 ocorreram no grupo de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço e
39 no grupo de trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas.
Relativamente aos trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, foram identificados os
seguintes motivos de saída:
• 5 trabalhadores da carreira de inspeção, sendo 1 por aposentação, 1 por mobilidade, 1
por morte e 2 por outras situações;
0%
5% 3%
23%
69%
comissao de serviço Reforma/aposentação morte mobilidade outros
268
Balanço Social ACT | 2016
No que concerne aos trabalhadores contratados, foram identificados os seguintes motivos de
saída:
• 28 trabalhadores da carreira de técnico superior, sendo 5 por mobilidade interna, 1 por
aposentação, 1 por morte e 21 por outras situações;
• 10 trabalhadores da carreira de assistente técnico, correspondendo 4 a saída por
mobilidade interna, 1 por aposentação e 5 por outras situações;
• 1 trabalhador da carreira de assistente operacional/auxiliar, correspondendo o mesmo a
uma saída por outras situações.
De salientar que, por motivo de aposentação saíram menos 7 trabalhadores que no ano transato,
num total de 2 trabalhadores.
12. Mudança de situação profissional
Quadro 9 – N.º de efetivos que alteraram a situação profissional
Categoria Promoções Mobilidade intercarreiras Consolidação Procedimento
concursal Total
Dirigente Superior 1º Grau
Dirigente Superior 2º Grau
Dirigente Intermédio de 1º Grau
Dirigente Intermédio de 2º Grau
Técnico Superior 12 3 15
Assistente Técnico 10 10
Assistente Operacional, Auxiliar
5 5
Especialista e Técnico de Informática
1 1
Inspetor do Trabalho 2 2
Total 2 0 27 4 33
A mudança de situação de efetivos em 2016, em relação a 2015, aumentou de 19 para 33
situações (+14).
Durante o ano registaram-se 2 Promoções: 2 Inspetores do Trabalho foram promovidos na
carreira. As promoções derivam do direito ao provimento em categoria superior por alteração de
posicionamento remuneratório na carreira de inspetor superior, na sequência da cessação de
269
Balanço Social ACT | 2016
funções dirigentes. A verificação dos requisitos para alteração de posição remuneratória por
acesso nos termos do art.º 29 da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro (EPD)2, para efeitos de
emissão de parecer obrigatório e vinculativo a que se refere o n.º 1 do art.º 30 do EPD, foi
confirmada por despacho proferido pela Exma. Senhora Secretária-Geral do Ministério do
Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Assim, nos termos dos supra citados artigos, conjugados com os n.ºs 2 e 3 do art.º 25 da LOE
para 2010, o n.º 4 do art.º 24 da LOE para 2011, e n.º 5 do art.º 38 da LOE para 2015, mantido
em vigor pelo art.º 18 da LOE para 2016, foram confirmados os pressupostos para a alteração de
posicionamento remuneratório por exercício de cargo dirigente, por despacho da Exma. Senhora
Secretária-Geral do MTSSS, ao qual a ACT deu provimento ao despacho em 2016.
Verificaram-se, ainda, 27 consolidações de mobilidade na carreira, relativas a 12 técnicos
superiores, a 10 assistentes técnicos e a 5 assistentes operacionais.
Por procedimento concursal registou-se a alteração da situação profissional de 4 trabalhadores,
relativos a 3 técnicos superiores e a 1 da carreira de informática.
Os postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano de 2016 correspondem a 133, dos
quais 6 pertencentes à categoria de Técnico Superior e 127 pertencentes ao pessoal de inspeção.
2 Com a entrada em vigor da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril (LOE2010), pelo seu art.º 25.º foi revogado o art.º 29.º do EPD, mas ficou assegurada a possibilidade de acesso decorrente daquele art.º a todos os dirigentes em funções, até ao fim do respetivo prazo, sem incluir renovações posteriores, contudo, posteriormente, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (LOE2011), proibiu-se as valorizações remuneratórias, porém, pelo n.º 4.º do art.º 24.º da LOE2011, são vedadas as promoções, independentemente da respetiva modalidade, ainda que os interessados já reúnam as condições exigíveis para o efeito, exceto se, nos termos legais gerais aplicáveis, tais promoções devessem obrigatoriamente ter ocorrido até 31/12/2010, situação que se mantem pelas sucessivas leis orçamentais, nomeadamente, pelo n.º 5.º do art.º 38.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015) prorrogado pelo nº 1.º do art.º 18.º e n.º 1º do art.º 19.º das Leis n.ºs 7-A/2016, de 30 de março (LOE2016) e 42/2016, de 28 de dezembro (LOE2017), respetivamente, direito que pode ser exercido, nos termos do art.º 29.º e n.º 3.º do art.º 30.º do EPD, quando cessa o cargo dirigente.
270
Balanço Social ACT | 2016
13. Modalidade de horários de trabalho
Gráfico 9- Efetivos por modalidade de horário de trabalho
Comparativamente a 2015, em que 78% dos trabalhadores prestaram serviço em regime de
horário rígido, em 2016, este regime representa 25,2% dos trabalhadores. Uma alteração
significativa face ao ano de 2015.
De referir que todos os dirigentes prestam serviço em regime de isenção de horário.
Na modalidade de jornada contínua as categorias mais representadas continuam a ser as de
técnico superior e de assistente técnico.
O horário de trabalho praticado na ACT é, em regra, o horário rígido (35 horas semanais), sendo
possível, por autorização do dirigente direto, a atribuição de horário flexível, com plataformas
fixas das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h30, sendo que no ano de 2016 praticaram este tipo
de horário (flexível) 511 trabalhadores. Uma diferença significativa (+432 trabalhadores) face ao
ano anterior.
São ainda praticadas as seguintes modalidades de horário de trabalho:
• Isenção de horário, pelos 43 dirigentes e um trabalhador da carreira de técnico superior,
chefe de uma equipa multidisciplinar;
• Jornada contínua (30 horas semanais), por 55 trabalhadores, dos quais 10 são do género
masculino e 45 do género feminino.
209
511
55
9
44 rígido
fléxivel
jornada contínua
específico
isenção de horario
271
Balanço Social ACT | 2016
Gráfico 10- Percentagem de efetivos por modalidade de horário de trabalho
14. Trabalho suplementar
Gráfico 11 - Horas de Trabalho extraordinário, por grupo profissional e segundo o tipo
de hora
Durante o ano foram efetuadas 8.618 horas de trabalho suplementar, verificando-se um
aumento de cerca de 14,1% relativamente ao ano anterior, em que foram realizadas 7.555 horas
de trabalho suplementar.
25%
62%
7%
1%5% rígido
fléxivel
jornada contínua
específico
isenção de horario
1121,30 1606,00 770,30
273,301586,30
15,00 12,30
855,60
7,0016,00
0,00
8,00
47,00
319,00 314,30 91,30
275,301139,60
4,00 20,00 0,00 21,00 113,00
Em dias de feriado Em dias descanço semanal complementarEm dias descanço semanal obrigatorio T.Supl. noturnoT. Supl. diurno
272
Balanço Social ACT | 2016
Estas horas extra foram realizadas maioritariamente em trabalho suplementar diurno e em dias
de descanso semanal complementar.
Quanto à distribuição por grupo profissional, o pessoal de inspeção realizou o maior número de
horas de trabalho suplementar, num total de 3.742 horas (43,4%), seguido dos assistentes
técnicos, com 1.956 horas (22,7%).
15. Ausências
Gráfico 12- Número de dias de ausência
Em 2016 foram totalizados 11.987 dias de ausência dos trabalhadores, mais 1.702 dias que em
2015.
De acordo com os dados refletidos no gráfico 12, as principais causas de absentismo foram a
proteção na parentalidade e as faltas designadas como outras, que registaram um aumento,
respetivamente, de 241 e 1.294 dias em comparação com o período homólogo.
De referir que estão incluídas no item “Outras”, nomeadamente as faltas devido a doação de
sangue, autoformação, ausência com perda de vencimento e faltas injustificadas, bem como
créditos de representação coletiva de trabalhadores ou atividade sindical.
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
Casamento
Protecção na parentalidade
Falecimento de Familiar
Doença
Acidente em Serviço
Assistencia a familiares
Trab. Estudante
Por conta do periodo de férias
Cumprimento de Pena Disciplinar
Greve
Injustificadas
Outras
135
4083
257
1909
427
1077
85
453
124
147
42
3247,5
273
Balanço Social ACT | 2016
Em 2016 registaram-se 147 dias de falta por motivo de greve, uma redução de 285 dias face ao
ano de 2015 (432 dias).
Verifica-se, ainda, uma redução das faltas classificadas por “assistência a familiares”, num total
de menos 160 dias.
16. Trabalhadores em greve
Durante o ano registaram-se 3 greves, nos meses de janeiro, maio e novembro, com a adesão,
respetivamente, de 9, 121 e 12 trabalhadores, o que resultou num total de 142 trabalhadores
em greve durante o ano de 2016.
A greve no mês de janeiro teve como motivo a redução ou modificação da duração de trabalho.
Já em maio o motivo foram outras revindicações não especificadas e em novembro outras
revindicações salariais.
274
Balanço Social ACT | 2016
III. Encargos com Recursos Humanos
1. Estrutura remuneratória por género
A estrutura remuneratória em análise reporta ao mês de dezembro de 2016, tendo sido
consideradas para o respetivo apuramento, as remunerações mensais base ilíquidas e os
suplementos remuneratórios.
Da análise do gráfico 13, verifica-se que a estrutura remuneratória da ACT situa-se entre os
escalões até € 500 e o compreendido entre € 4.750 e € 5.000, embora não se apresentem
trabalhadores a auferir remunerações no escalão que varia entre os € 4.501 a € 4.750.
A remuneração mínima na ACT em 2016 foi de € 243, auferida por dois trabalhadores do sexo
feminino e a remuneração mais alta foi de € 4.972,42, auferida por 1 trabalhador do sexo
masculino.
De salientar que as duas trabalhadoras com remuneração mínima de € 243 encontram-se em
regime de Contrato de Trabalho a Termo Resolutivo Incerto, o qual, face à nova nomenclatura
jurídica, resultou da transição dos anteriores contratos de ajuste verbal em regime de tarefa.
As referidas trabalhadoras auferem € 3/hora, pelas 3 horas de trabalho diário, de acordo com a
tabela/circular n.º 1350, de 14 de Maio de 2009, da Direção-Geral do Orçamento (DGO).
Os escalões remuneratórios compreendidos entre os € 501 e os € 1.000 e entre os € 2.001 e os
€ 2.250 são os que abrangem maior número de trabalhadores, 211 e 155 trabalhadores,
respetivamente.
A partir do escalão compreendido entre € 3.001 e € 3.250, verifica-se uma distribuição por
género mais equitativa. Salvaguardando o 13º, 14º, 16º e o 18º escalão, com trabalhadores
incluídos, todos os restantes têm uma maior representatividade feminina.
275
Balanço Social ACT | 2016
Gráfico 13 - Estrutura remuneratória por género
2. Total dos encargos com pessoal
Gráfico 14 - Encargos com pessoal
A remuneração base é a rúbrica mais expressiva no total dos encargos anuais com pessoal e
ascende a 69,7% desses encargos. Quanto aos suplementos remuneratórios, estes representam
33
37
13
13
7
31
36
7
161
9
5
11
0
2
0
1
2
178
88
28
37
14
124
65
10
26
5
18
0
9
2
0
00
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Até 500€
501-1000€
1001-1250€
1251-1500€
1501-1750€
1751-2000€
2001-2250€
2251-2500€
2501-2750€
2751-3000€
3001-3250€
3251-3500€
3501-3750€
3751-4000€
4001-4250€
4251-4500€
4501-4750€
4751-5000€
Feminino Masculino
69,68%
0,00%
8,62%
3,71%
18,00%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Remuneração base
Prémios desempenho
Suplem.Funcionários
Prestações Sociais
Outros Encargos
276
Balanço Social ACT | 2016
8,6% dos encargos com pessoal. Os “Outros Encargos” representam 18% do total dos encargos
com pessoal.
Gráfico 15 – Suplementos Remuneratórios
Em termos de suplementos remuneratórios verifica-se que a maioria dos suplementos é relativo
à função inspetiva com um valor de € 1.683.577, seguidos de ajudas de custo com € 108.881.
relativamente às outras carreiras os maiores gastos foram em despesas de representação com
um valor de € 145.140. Neste sentido, o gasto em suplementos remuneratórios para a carreira
inspetiva foi de € 1.856.492 e para as outras carreiras foi de € 277.184, perfazendo um total de
€ 2.133.676.
Em 2016 a taxa das prestações sociais3 assenta nos 3,71%, registando uma diminuição em cerca
de 82,8% face ao ano anterior. Ou seja, uma variação negativa em 17,9%.
O leque salarial ilíquido, que consiste na relação (rácio) entre a remuneração base ilíquida mais
alta e a remuneração base ilíquida mais baixa, situa-se em 7,14. Em comparação ao ano anterior
(6,8) regista-se um acréscimo de 4,4%.
O total de encargos com os recursos humanos durante o ano 2016 foi de € 24.762.840,57 o que
representou 75,3% do total do orçamento da ACT, € 32.887.312.
3 Relação entre o total dos encargos com prestações sociais e o total dos encargos com pessoal. 4 Cálculo efetuado considerando apenas a remuneração base, exclui suplementos e entre trabalhadores com a mesma carga horária.
1 683 577 €
41 038 €
22 996 €
108 881 €
145 140 €
3 332 €
2 224 €
37 817 €
13 796 €
74 876 €
0 € 500 000 € 1 000 000 € 1 500 000 € 2 000 000 €
Suplementos de Função Inspetiva
Despesas de Representação
Lavagem de Viaturas
Coordenação de Equipas Informáticas
Trabalho suplementar
Trabalhos dias descanso semanal,complementar e feriados
Ajudas de custo
Outras Carreiras
Carreira Inspetiva
277
Balanço Social ACT | 2016
Gráfico 16- Comparativo de encargos com pessoal, 2015-2016
23 681,87 € 24 762,84 €
0,00 €
5 000,00 €
10 000,00 €
15 000,00 €
20 000,00 €
25 000,00 €
30 000,00 €
2015 2016
Thou
sand
s
278
Balanço Social ACT | 2016
IV. Segurança e Saúde
1. Acidentes
Em 2016 registaram-se 8 acidentes de trabalho, verificando um aumento de 14,3%, face ao ano
anterior em que ocorreram 7 acidentes. Tendo em conta o número total de acidentes, 7
ocorreram no local de trabalho e 1 em itinerário. No que respeita ao número de dias de trabalho
perdido por acidentes ocorridos no ano de 2016 verificou-se um total de 222 dias, dos quais 186
dias decorreram de acidentes no local de trabalho e 36 em itinerário. Importa ressalvar que dos
8 acidentes de trabalho ocorridos, 5 foram do sexo feminino e 3 do sexo masculino, o que
corresponde a 180 dias e a 42 dias respetivamente.
O número e encargos das atividades de medicina no trabalho ocorridas durante 2016 foram de 6
exames ocasionais e complementares correspondente a um valor de € 330,00.
2. Segurança e saúde no trabalho
Da análise do número de ações realizadas durante o ano de 2016, em matéria de Segurança e
Saúde no Trabalho, resulta uma taxa de incremento de 150% (mais 15 ações),
comparativamente com 2015. De igual modo, o número de trabalhadores abrangidos pelas ações
realizadas, assinala uma redução de 13 participantes.
Quadro 10 - Ações de formação em segurança e saúde no trabalho
Segurança e saúde no trabalho-Ação de Formação Número
Ações realizadas durante o ano 25
Trabalhadores abrangidos 208
279
Balanço Social ACT | 2016
V. Formação Profissional
Quadro 11 – N.º de participações por tipo de ação e por categoria profissional
Grupo/cargo/carreira/ Nº de participações
TOTAL
Ações internas Ações externas
Dirigente Superior 1º Grau
Dirigente Superior 2º Grau
Dirigente Intermédio de 1º Grau 81 15 96
Dirigente Intermédio de 2º Grau 132 12 144
Técnico Superior 270 65 335
Assistente Técnico 115 16 131
Assistente Operacional, Auxiliar 3 3
Especialista e Técnico de Informática 1 1
Inspetor do Trabalho 413 165 578
Total 1014 274 1.288
Quadro 12 – N.º de participantes por categoria profissional e por género
Grupo/Cargo/carreira/ nº de participantes Masculino Feminino TOTAL
Dirigente Superior 1º Grau 0 0 0 Dirigente Superior 2º Grau 0 0 0 Dirigente Intermédio de 1º Grau 10 12 22 Dirigente Intermédio de 2º Grau 8 8 16 Técnico Superior 38 134 172 Assistente Técnico 6 81 87 Assistente Operacional, Auxiliar 0 1 1 Especialista e Técnico de Informática 1 0 1 Inspetor do Trabalho 71 189 260
TOTAL 134 425 559
280
Balanço Social ACT | 2016
Em 2016 efetuaram-se 18.100 horas de formação, número que aumentou relativamente ao ano
transato, em que se concretizaram 17.623 horas de formação, contando com um total de 1.288
participações.
Opostamente, o número de participantes reduziu consideravelmente, menos 84 participantes,
que no ano anterior.
A formação em 2016 representou uma despesa de € 45.964,02, dos quais € 26.276,52
referem-se a formação adjudicada a entidades externas.
Quadro 9 - Despesa com a Formação
Tipo de ação/valor Valor (Euros)
Despesa com ações internas 19.687,50
Despesa com ações externas 26.276,52
Total 45.964,02
281
Balanço Social ACT | 2016
VI. Relações Profissionais e de Disciplina
1. Relações profissionais
Do total de efetivos, 251 estão registados como inscritos numa estrutura sindical, o mesmo
número de trabalhadores comparativamente ao ano transato.
Eleita em 2013, a comissão de trabalhadores é composta por 7 trabalhadores.
2. Disciplina
Em 2016 foram instaurados 3 processos disciplinares, o que representa um aumento de 2
processos disciplinares, comparativamente ao ano transato.
282
Balanço Social ACT | 2016
VII. Considerações Finais • A primeira observação que deve ser relevada é o aumento de efetivos da ACT em relação
ao ano de 2015, que passou de 804 para 828 o que contraria a tendência dos últimos
anos. Mantém-se, no entanto, o perfil da distribuição de género, ou seja, a predominância
do sexo feminino, com 73,2%.
• A média etária da ACT manteve-se sem alterações significativas face a 2015, situando-se
nos 49 anos. A taxa de envelhecimento é de 22,3%.
• Os níveis de antiguidade mais representativos são os compreendidos entre os 5 e 9 anos e
entre os 15 e os 19 anos, com 174 e 197 trabalhadores respetivamente, representando no
total 45% do efetivo. Com uma antiguidade acima dos 35 anos estão 111 trabalhadores, o
que representa 13% do efetivo total.
• O grau académico predominante no universo dos trabalhadores da ACT é a licenciatura
com 64%. Não existindo oscilações significativas nos restantes graus académicos.
• A taxa de entrada registou uma redução de 18,7%, e a taxa de saída, uma redução de
8,4%, em comparação com o período homólogo. Observaram-se 68 entradas e 44 saídas.
• Durante o ano foram efetuadas 8.618 horas de trabalho suplementar, verificando-se um
aumento de cerca de 14,1% relativamente ao ano anterior.
• Em 2016 foram totalizados 11.987 dias de ausência dos trabalhadores, mais 1702 dias
que em 2015 e as principais causas de absentismo foram a proteção na parentalidade e as
faltas designadas por outras. Registaram-se, ainda, dias de falta por motivo de greve,
num total de 147 dias de paralisação.
• Com reporte ao mês de dezembro os escalões remuneratórios € 501 - € 1.000 e € 2.001 -
€ 2.250 abrangem um maior número de trabalhadores. A representatividade feminina é
superior na grande maioria dos escalões. O leque salarial ilíquido situa-se em 7,1 de rácio.
• Em 2016 efetuaram-se 18.100 horas de formação, número que aumentou
substancialmente relativamente ao ano transato, mais 477 horas, contando com um total
de 1.288 participações. Opostamente, o número de participantes reduziu para 559
participantes.
ANEXO VI FICHAS DE PROJETO
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283
PROJETOS CONSTANTES DO PLANO DE ATIVIDADES DE 2016
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Estratégia Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho 2015-2020 P.01
OBJETIVOS
Divulgação e implementação da estratégia nacional de segurança e saúde no trabalho, tendo em atenção o quadro
estratégico europeu 2014-2020
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Divulgação da Estratégia Nacional de SST
2. Reuniões com parceiros sociais e institucionais
com vista à implementação da ENSST 2015-2020
1. Divulgação na internet da ENSST 2015-2020 nas
seguintes versões: português, inglês e francês;
2. 2 Reuniões: 1 Reunião com os parceiros sociais; 1
Reunião com os parceiros sociais e institucionais;
3. Promoção de ações de divulgação da ENSST 2015-
2020 nos eventos realizados pela ACT,
nomeadamente nas sessões de lançamento e
encerramento do DNPST 2016;
4. Construção dos instrumentos de monitorização da
ENSST 2015-2020.
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Não há desvios a justificar
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Organizar as comemorações dos 100 anos da Inspeção do Trabalho P.02
OBJETIVOS
A organização das comemorações dos 100 anos da Inspeção do Trabalho é um projeto plurianual que decorrerá até
2017
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
Concluir a elaboração da publicação
evocativa das comemorações e assegurar
a sua disponibilização aquando da sessão
de lançamento das comemorações a
ocorrer em 16 de março de 2016
Atividade realizada
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
284
Disponibilizar no portal da ACT área
específica com conteúdos alusivos ao
centenário
Atividade realizada
Conceber, organizar e promover a
abertura oficial da exposição
comemorativa a ter lugar no dia 16 de
março de 2016
Atividade realizada
Conceber, produzir e divulgar o vídeo
promocional das comemorações Atividade realizada
Conceber e divulgar o plano de
comunicação das comemorações Atividade realizada
Conceber e divulgar instrumentos de
apoio às comemorações Atividade realizada
Assegurar a publicitação do centenário em
jornais, revistas especializadas, rádio,
televisão
Atividade realizada
Promover a aquisição de merchandising
para fazer face a todas as atividades a
promover no âmbito das comemorações
Atividade realizada
Organizar e realizar os 3 seminários
previstos no plano de ação das
comemorações
Atividade realizada
Organizar e realizar a sessão de
apresentação das comemorações do
centenário aos funcionários da ACT *
Não foi efetuada por decisão da Direção
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Organizar e realizar a sessão de apresentação das comemorações do centenário aos funcionários da ACT - Não foi
efetuada por decisão da Direção
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho – Campanha Europeia 2016-2017
da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho - Locais de trabalho
saudáveis para todas as idades
P.03
OBJETIVOS
Fomentar locais de trabalho saudáveis para todas as idades. Promover a segurança e saúde nos setores público e
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
285
privado
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Divulgação das exposições fotográficas da AESST
2. Divulgação do Prémio do Concurso Europeu de
Boas Práticas e Análise de Candidaturas
3. Divulgação do Prémio do Concurso de Cinema de
Leipzig
4. Divulgação dos filmes premiados em anos
anteriores
5. Divulgação, a nível nacional, da campanha
europeia 2016-2017
6. Validação de traduções
1. Foram realizadas, com as 5 coletâneas, 17
exposições fotográficas durante 949 dias,
abrangendo cerca de 7150 visitantes;
2. Foi divulgada a abertura de concurso e
rececionadas 6 candidaturas, das quais o júri
nacional (ACT/CCP/CGTP) indicou 2 para a AESST.
Promoveu com a OPP o Prémio nacional Healthy
Workplaces tendo galardoado 7 entidades;
3. Foi divulgado pelas partes interessadas o 8º
Concurso de Cinema de Leipzig, através de
seminários, internet, redes sociais e por correio
eletrónico;
4. Foram realizadas 2 sessões de cinema (Coimbra e
Setúbal) com os filmes premiados em 2015 no 7º
Festival Internacional de Leipzig de Cinema
Documental e Animado (DOK), seguidas de
debate, abrangendo 236 participantes;
5. Organização com apoio da EU-OSHA: 8 seminários
e 1 semana de InfoPoint; Foram realizados mais
29 seminários onde foi divulgada a campanha e 10
visitas do Napo;
6. Validação de 43 documentos traduzidos para
português da AESST.
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Os desvios são positivos. Foram realizados 8 seminários com apoio da AESST, mais 5 do que estava previsto
organizar. A equipa do Ponto Focal Nacional da AESST esteve em mais 39 seminários onde foi convidada a
apresentar comunicações e em alguns também a organizar. Realizou 1 semana de Infopoint num Centro Comercial,
2 sessões cinematográficas e garantiu a divulgação das exposições fotográficas durante todo o ano. Apoio na
adaptação e validação de 3 ferramentas OiRA (reparação automóvel, escritórios e restauração); apresentação
destas 3 ferramentas e disponibilização online; divulgação na internet, redes sociais, nos seminários/eventos e nas
ações de divulgação OiRA; organização de 2 sessões OiRA para divulgação das ferramentas (multissetorial,
reparação automóvel, escritórios e restauração).
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
286
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção da Segurança e Saúde no trabalho: Apoio técnico às micro,
pequenas e médias empresas P.04
OBJETIVOS
Promoção, clarificação e apoio às atividades das micro, pequenas e médias empresas, bem como a divulgação de
boas práticas
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Desenvolvimento dos trabalhos no âmbito do
SIR, em sede de GT coordenado pelo IAPMEI
(Despacho n.º 11188/2014)
2. Simplificação de manuais de segurança ATEX
para PME
3. Iniciativa legislativa para integrar a legislação da
Qualidade do Ar Interior (Decreto-Lei n.º
118/2013 de 20.08 e Portaria n.º 353-A/2013 de
04.12 no regulamento de Comércio e Serviços ou
Locais de Trabalho)
4. Criação de uma área na página da ACT para
divulgação de boas práticas de SST
5. Divulgação de notas técnicas, guias, manuais e
de instrumentos de apoio às ações de
sensibilização e informação
6. Kit de apoio ao novo empregador, a
disponibilizar aquando do início da atividade
económica
7. Divulgação sobre as modalidades mais
adequadas de serviço de segurança e saúde no
trabalho, reforçando a informação e o apoio à
modalidade de empregador/trabalhador
designado
8. Disponibilização da ferramenta OiRA –
ferramenta interativa de avaliação de riscos nos
setores da construção civil e agricultura
9. Elaboração de Kit de apoio ao industrial de
construção civil aquando do licenciamento da
obra
10. Ações de sensibilização nos setores de atividade
1. Os trabalhos não tiveram desenvolvimentos no ano
de 2016;
2. Em elaboração;
3. Em elaboração;
4. Em elaboração;
5. Guias de seleção de EPI (projeto conjunto
ACT/APSEI/IPQ) (4); Guia de ação inspetiva para
gestão de SST; Revisão do Modelo de notificação e
de autorização de plano de trabalhos com amianto;
foi produzido, em conjunto com a DGS uma ficha de
ligação da ficha de aptidão com o posto de trabalho;
6. Em elaboração;
7. Em elaboração;
8. Em elaboração;
9. Em elaboração;
10. Foram realizadas no âmbito das diversas campanhas.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
287
com maior sinistralidade (setores agrícola,
pecuário e de exploração florestal, construção
civil, indústria extrativa, bem como nos
transportes rodoviários, manutenção e reparação
de veículos automóveis, comércio de
combustíveis, cabeleireiros, gabinetes de estética
e institutos de beleza, indústria alimentar, com
incidência na panificação, estabelecimentos
privados de saúde entre outros estabelecimentos
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Os desvios constantes da presente ficha de projeto prendem-se com a necessidade de alocar recursos às
campanhas em curso por parte da ACT, não tendo sido possível concluir as atividades inicialmente previstas no
Plano de Atividades.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho – Empresas e setores de atividade
com maiores índices de sinistralidade P.05
OBJETIVOS
Acompanhar empresas e setores com maiores índices de sinistralidade. Melhorar as metodologias usadas nos
inquéritos aos acidentes, realizadas pelas entidades empregadoras/prestadores de serviços, quer na identificação
das causas quer nas medidas de prevenção propostas. Aumento da informação e sensibilização disponibilizadas.
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Identificar os setores de atividade com maior
sinistralidade. Identificar empresas com acidentes
de trabalho graves e mortais e tipo de serviços de
SST
2. Analisar os inquéritos finais dos acidentes de
trabalho das empresas identificadas
3. Visitar as empresas identificadas, com vista à
análise das situações em matéria de SST pós
acidente (alterações, medidas de prevenção, de
proteção etc.)
4. Desenvolver ações de sensibilização dirigidas aos
técnicos de ST dos serviços de segurança
(internos, externos, comuns ou modalidade
simplificada de empregador/trabalhador
designado) com vista a melhorarem as
metodologias usadas nos inquéritos dos acidentes
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
288
5. Ações de sensibilização dirigidas a setores
específicos, como indústria extrativa, construção
civil, agricultura entre outros
6. Elaboração de kits temáticos por setores de
atividade, dirigidos aos riscos mais graves
7. Criação de uma área na página da ACT para
divulgação de boas práticas de SST
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Este Projeto não prosseguiu uma vez que parte das atividades previstas são coincidentes com as decorrentes da
Campanha Ibérica de acidentes de Trabalho. O projeto foi suspenso até terminar a campanha podendo ser
retomado nos moldes indicados no ponto 1.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção da segurança e saúde no trabalho: Apoio à implementação do
Regulamento REACH P.06
OBJETIVOS
Assegurar um elevado nível de proteção da segurança e saúde, face aos riscos de exposição a produtos químicos.
Apoiar a implementação do REACH, nomeadamente ao nível dos utilizadores a jusante (continuação do ano de
2015). Desenvolver as competências técnicas dos profissionais de SST em matéria de REACH (continuação do ano
de 2015)
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Desenvolvimento dos conteúdos programáticos e
atividades com cariz técnico, conjuntamente com
instituições do ensino superior e associações
profissionais e empresariais, para inserção no
ensino e prática profissional, visando a melhoria
no desempenho da atividade por técnicos e
técnicos superiores de ST
2. Elaboração de suportes de informação técnica
documental para apoio aos técnicos e técnicos
superiores de segurança no trabalho que
exerçam atividade nos setores da indústria,
comércio e serviços (continuação de 2015)
3. Elaboração de suportes documentais e ou
audiovisuais para apoio a setores da indústria,
comércio e serviços com atividades envolvendo a
exposição a produtos químicos (continuação de
Reunião com o CCISP – Conselho Coordenador de
Institutos Superiores Politécnicos, com a presença do
Diretor Serviços da DSPSST, a Chefe de Divisão da
DREE e a Coordenadora do GT REACH/CLP com o
objetivo de elaborar um inquérito para diagnosticar as
necessidades formativas em matéria de SST, particular
agentes Químicos, visando adequar conteúdos a inserir
no plano de estudos e ou outras atividades.
Comunicação em 2 seminários no Porto integrados no
Programa Doutoral de Segurança e Saúde Ocupacionais
e Programa de Mestrado em Segurança e Saúde
Ambientais - FEUP- Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto e Escola Superior de Saúde do
Instituto Politécnico do Porto.
Elaboração de 5 artigos técnico-científicos: 1
apresentado no SHO 2016 e 4 apresentados no ICSLM
2016.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
289
2015)
4. Formação interna em “impacto da nova
abordagem aos agentes químicos na avaliação
de riscos profissionais” dirigida a técnicos e
inspetores da ACT
5. Dinamização e participação em seminários,
workshops, ações de sensibilização e informação
direcionados a profissionais de diversos setores
de atividade económica com responsabilidade na
implementação do REACH
6. Participação em ações ou projetos com impacto
nacional ao nível da disseminação da informação
e apoio técnico à implementação do REACH
Elaboração de 4 Guias: Guia Geral para o Controlo da
Exposição a Agentes Químicos; Guia Geral para a
seleção de EPI; Guia de Seleção de Aparelhos de
Proteção Respiratória Filtrantes; Guia de Seleção de
Luvas de Proteção (Riscos químicos).
Realização de 2 ações de formação dirigidas a técnicos
e inspetores da ACT, em Lisboa e no Porto.
Realização de 2 minicursos no VDS 2016, em Leiria, 2
Comunicações em seminários (FMH e IPL - VDS 2016),
1 workshop no ICSLM 2016.
Participação em ações inspetivas, no âmbito de um
Projeto Piloto relativo à implementação do REACH –
Cenários de Exposição entre a IGAMAOT e ACT.
Intervenção Técnica numa reunião com Técnicos do
IAPMEI com atribuições ao nível do licenciamento
industrial e helpdesk do REACH.
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Não há desvios a justificar
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção da segurança e saúde no trabalho: Certificação de Entidades
Formadoras P.07
OBJETIVOS
Promover a qualidade da certificação de entidades formadoras que ministrem cursos de formação inicial para
acesso às profissões de Técnicos e Técnicos Superiores de Segurança no Trabalho, à luz da Lei n.º 42/2012 de 28
de agosto. Estruturar o processo de auditoria às entidades formadoras. Contribuir para a melhoria contínua na
oferta formativa em matéria de SST dos técnicos de ST
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Análise de candidaturas a Certificação de
entidades formadoras para ministrar cursos de TST
e TSST
2. Análise de candidaturas para certificação de
entidade formadora para desenvolvimento de
cursos de RE/ETD
3. Análise de meras comunicações prévias de cursos
de TST e de TSST e receção de comunicações
prévias de cursos de RE/ETD
1. Foram concluídos 85% dos processos de
candidaturas à Certificação de Entidades
Formadoras para ministrar cursos de TST e
TSST que deram entrada nos serviços até 31
de dezembro de 2016;
2. Foram concluídos 100% dos processos de
candidaturas para certificação de entidade
formadora para desenvolvimento de cursos de
RE/ETD que deram entrada nos serviços até 31
de dezembro de 2016;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
290
4. Elaboração do manual de procedimentos interno
5. Elaboração do manual de auditorias às entidades
formadoras certificadas e equiparadas a
certificadas
6. Atualização da informação disponibilizada ao
público no sítio eletrónico institucional, no
facebook e no twitter
7. Workshops dirigidas às entidades formadoras
3. Foi concluída a análise de 100% das Meras
comunicações e comunicações prévias que
deram entrada nos serviços até 31 de
dezembro de 2016;
4. Está em elaboração o manual de
procedimentos interno
5. Está em elaboração o manual de auditorias às
entidades formadoras certificadas e
equiparadas a certificadas
6. Foi feita a atualização da informação
disponibilizada ao público no sítio eletrónico
institucional, no facebook e no twitter, sempre
que se revelou necessário;
7. Não foram realizados Workshops dirigidos às
entidades formadoras porque a realização dos
mesmos depende da conclusão do manual de
certificação que se encontra em fase de revisão
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Os manuais previstos nos pontos 5 e 6 estão em fase de conclusão.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho: Dia Nacional de Prevenção e
Segurança no Trabalho P.08
OBJETIVOS
Organizar as comemorações do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho através da realização de uma
campanha de informação, formação e prevenção com o objetivo de reduzir os acidentes de trabalho
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Conceber o plano de ação
2. Implementar o plano de ação
3. Conceber e produzir instrumentos de
divulgação do DNPST
4. Conceber e produzir instrumentos de apoio às
atividades do DNPST, nomeadamente a
tradução do Relatório da OIT
5. Organizar as Sessões de lançamento e
Foi concebido e implementado o plano de ação e
produzidos 3 instrumentos de divulgação (monofolha,
díptico e cartaz)
Foram organizadas as exposições itinerantes, justificando
a sua pertinência através de uma análise SWOT, e foram
feitos os contactos para a reprodução dos materiais
necessários. As exposições não foram realizadas.
Organização das sessões de lançamento e encerramento
da campanha:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
291
encerramento das Comemorações do DNPST
6. Organizar as exposições itinerantes de
comemoração dos 15 Anos do DNPST
7. Desenvolver e apoiar iniciativas internas e
externas
8. Realizar as exposições itinerantes de
comemoração dos 15 Anos do DNPST de 26 de
abril a 28 de maio
9. Produzir conteúdos para o microsite do DNPST
e atualizá-lo
10. Avaliação e produção do relatório da Campanha
Sessão comemorativa do dia 28 de abril de 2016 –
Auditório do MUDE - Museu do Design e da Moda
Sessão de encerramento das comemorações do
DNPST 2016 – dia 30 de maio – Terminal de Cruzeiros
do Porto de Leixões
Realização de:
285 Ações de sensibilização;
51 Seminários/Conferências/Palestras;
9 Exposições;
12 Workshops;
32 Outras atividades (peddy paper, sessão
mindfulness, minuto de silêncio, divulgação em
estação de rádio).
Num total de 389 atividades – com um número total de
participantes de 27.084 (exclui visitantes das exposições e
o número mínimo de ouvintes estimado de 40.000 da Rádio
Brigantia).
Foi avaliada a campanha e o relatório é parte integrante
do RA da ACT 2016 e do RA da PSST 2016 a entregar na
AR no dia 28 de abril de 2017.
Elaboração e entrega na Assembleia da República do
Relatório de Atividades de Promoção de Segurança e
Saúde no Trabalho 2015.
Manutenção do microsite do DNPST e atualização de
conteúdos
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
A não realização das exposições itinerantes deveu-se a motivos de ordem logística e financeira.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção da segurança e saúde no trabalho: Doenças profissionais e fatores de
trabalho P.09
OBJETIVOS
Acompanhamento das doenças profissionais declaradas junto das empresas, para verificação da implementação
das ações preventivas e corretivas adequadas
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
292
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Visitas às empresas para acompanhamento dos
processos e verificação do resultado da
sensibilização efetuada através da análise dos
casos de doença profissional confirmada e
implementação das medidas simplificadas
2. Workshops com Parceiros Sociais/ Representantes
dos Empregadores
3. Criação de uma área na página da ACT para
divulgação de boas práticas de SST
1. Cumprido, integrando elementos da DSPSST e
DSAAI
2. Foram realizadas ações de sensibilização em
que esta matéria foi abordada
3. Em elaboração
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Os desvios ligeiros verificados estão assentes na necessidade de alocar recursos humanos e materiais às
campanhas de informação em curso.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho – Serviços de Segurança e Saúde P.10
OBJETIVOS
Contribuir para a realização das atividades de segurança e saúde no trabalho por parte dos serviços de segurança
no trabalho: externos, internos, comuns e modalidade empregador/trabalhador designado, promovendo o
cumprimento da Lei. Contribuir para o incremento da qualidade destes serviços. Apoiar as atividades exercidas pelo
empregador/trabalhador designado e pelos representantes de SST.
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Análise dos pedidos de autorização das entidades
prestadoras de serviços externos de segurança no
trabalho, dos pedidos de dispensa de serviços
internos, pedidos de autorização da atividade
exercida pelo empregador/trabalhador designado
e das comunicações relativas aos serviços
comuns
2. Realização de auditorias às entidades prestadoras
de serviços externos de segurança no trabalho
3. Atualizar a informação existente bem como
disponibilizar nova informação ao público na
página da ACT, facebook e twitter, e no portal da
empresa
4. Realização de workshops/ações de
1. A análise dos processos em causa foi feita de
acordo com o previsto no plano;
2. O plano de auditorias foi cumprido em 63%; os
restantes 38% não foram cumpridos por motivos
não imputáveis aos serviços;
3. A informação disponibilizada ao público encontra-
se atualizada na página da ACT;
4. A ACT fez uma apresentação no OPEN DAY APSEI
2016 dedicado à Segurança e Saúde no Trabalho.
"Serviços Externos de Segurança e Saúde no
Trabalho", com o título: Recomendações da ACT
para a melhoria da prestação de serviços externos
de SST;
5. O inquérito de autoavaliação das atividades
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
293
sensibilização/colóquios/seminários de caráter
nacional ou regional, direcionados para os
serviços externos de segurança, serviços internos
e comuns, empregadores/trabalhadores
designados
5. Elaboração de um inquérito de autoavaliação das
atividades efetuadas pelos serviços internos de
segurança no trabalho
6. Envio dos inquéritos de autoavaliação aos
serviços internos de ST e tratamento dos dados
7. Visitas de sensibilização
8. Elaboração de kit de apoio às atividades
exercidas por empregador/trabalhador designado
9. Elaboração de um kit de boas práticas para a
contratação de serviços externos de SST por
parte dos empregadores
10. Criação de uma área na página da ACT para
divulgação de boas práticas de SST
efetuadas pelos serviços internos de segurança no
trabalho foi concluído;
6. Não foi enviado o inquérito aos serviços internos
de ST das empresas uma vez que aguardamos por
parte do GEP o envio de dados do RU
relativamente às entidades que possuem os
serviços organizados na modalidade interna;
7. Não realizadas;
8. Em fase de elaboração;
9. Em fase de elaboração;
10. Executado.
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
As visitas de sensibilização previstas no ponto 7 não se realizaram por estarem dependentes da concretização do
ponto 6 que não foi possível concluir em tempo.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho - Meio Escolar P.11
OBJETIVOS
1) Dar a conhecer aos alunos dos 1º, 2º, 3º Ciclos e Secundário (6-18 anos) o mundo do trabalho, procurando a
interiorização, desde as faixas etárias mais jovens, dos Princípios Gerais de Segurança como valores,
privilegiando a aprendizagem e conhecimento de conceitos base de prevenção e proteção.
2) Sensibilizar os alunos das escolas profissionais para os riscos no local de trabalho.
3) Contribuir para a assunção de uma verdadeira cultura de prevenção para a segurança e saúde no trabalho.
4) Desenvolver parcerias no meio escolar no sentido de contribuir para a dinamização da rede de prevenção de
riscos profissionais
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Divulgação do Programa Operacional para o meio
escolar
2. Conceção e produção de materiais de apoio às
1. Não foi concretizado.
2. Foram concebidos e produzidos materiais de
apoio que devem ser divulgados na área
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
294
ações nas escolas
3. Conceção e realização de ações temáticas de SST
em meio escolar
4. Elaboração de instrumentos de informação para
divulgação na imprensa e rádio
5. Ações de sensibilização no âmbito do Dia Nacional
de Prevenção no trabalho
6. Kits temáticos para apoio a professores e
formadores: Segurança de produtos químicos
(laboratórios), Segurança na Agricultura (quintas
pedagógicas), Segurança de Máquinas (escolas
profissionais)
colaborativa das escolas.
3. Foram concebidas e realizadas ações temáticas
de SST em meio escolar em todo o país,
nomeadamente 432 ações para cerca de
13.000 alunos.
4. Executado através de comunicados de
imprensa.
5. Foram realizadas ações no âmbito do Dia
Nacional de Prevenção e Segurança no
Trabalho em todo o país.
6. Em elaboração.
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
1. O Programa Operacional para o Meio Escolar está em fase de conclusão prevendo-se a sua divulgação em
2017.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho – Projetos SST - Apoio Financeiro e
Técnico P.12
OBJETIVOS
Implementar o apoio a projetos no âmbito do novo Regulamento de Gestão dos Apoios. Avaliar o desenvolvimento
efetivo das ações realizadas no quadro dos projetos apoiados pela ACT. Promover o cumprimento efetivo dos
compromissos assumidos em sede de protocolo pelas entidades promotoras de projetos. Contribuir para
incrementar a qualidade das ações, bem como dos produtos financiados. Desenvolver e melhorar os procedimentos
de avaliação e controlo interno no âmbito da análise de projetos. Apreciação de candidaturas de projetos a
desenvolver. Proceder ao levantamento e à monitorização da formação ministrada aos RT´s e trabalhadores em
geral. Promover a divulgação do novo regulamento de gestão do apoio e a divulgação dos projetos apoiados
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Análise de candidaturas a apoios a projetos dos 3
subprogramas do PROAP
2. Divulgação dos projetos aprovados no âmbito do
novo Regulamento de Gestão de Projetos
3. Apoio e acompanhamento dos projetos em curso
4. Realização de visitas de acompanhamento
(técnico-financeiro) para verificar o cumprimento
dos Protocolos estabelecidos, incluindo
1. Foram analisadas as 177 candidaturas a apoio a
projetos que deram entrada nos serviços da ACT
2. Não realizado
3. Foram acompanhados 21 projetos plurianuais
4. Realizada uma visita de acompanhamento
5. Não realizado
6. Foram preparados 10 projetos para publicação
que se encontram a aguardar a sua
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
295
monitorização de ações de formação apoiadas
5. Preparação do período de candidaturas para apoio
a projetos, envio de aviso de abertura para um
jornal diário e um semanal
6. Preparação dos projetos apoiados pela ACT para
publicação e disponibilização online
7. Promoção de ações de informação sobre o
concurso anual de apoio a projetos
8. Receção e análise de candidaturas de pedido de
apoio
disponibilização
7. Não realizado
8. Não realizado
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Por inexistência de dotação orçamental o ponto 2 não se realizou, condicionando a realização dos pontos 5, 7 e 8.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho - Certificação Profissional em
Segurança no Trabalho P.13
OBJETIVOS
Certificar Técnicos e Técnicos Superiores de Segurança no Trabalho. Contribuir para a celeridade da certificação em
Segurança no Trabalho
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Análise de candidaturas a Título Profissional de
Técnico e Técnico Superior de Segurança no
Trabalho
2. Análise de candidaturas a Título Profissional de
Técnico e Técnico Superior de Segurança no
Trabalho por reconhecimento de qualificações
profissionais, obtidas em outros estados membros
da EU e do espaço económico europeu
3. Análise de declarações prévias à deslocação do
prestador de serviços – profissão no setor da
segurança no trabalho – art.º 6.6 da Lei n.º
9/2009 de 4 de março
4. Atualização da informação disponibilizada ao
público no sítio eletrónico institucional, facebook e
5. Ações de informação sobre o regime de atribuição
1. Deram entrada 1403 candidaturas a título
profissional, destas 1316 efetivaram-se em títulos
de Técnico e Técnico Superior de Segurança;
2. A análise de candidaturas por reconhecimento de
qualificações decorreu simultaneamente com as
candidaturas por qualificações obtidas em
Portugal;
3. Foi feita a análise de 10 declarações prévias à
deslocação do prestador de serviços – profissão
no setor da segurança no trabalho
4. A informação disponível encontra-se atualizada
5. Foram realizadas 2 ações de informação
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
296
de título profissional ao técnico e técnico superior
de segurança no trabalho e a obrigatoriedade de
atualização científica dos seus conhecimentos
técnicos específicos
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Não há desvios a justificar
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho - Integração dos conteúdos de SST
nos programas curriculares do Ensino Regular P.14
OBJETIVOS
Integração progressiva da Segurança e Saúde no trabalho nos programas curriculares de Ensino Regular (do 1º ao
3º Ciclos e Secundário) promovendo a aquisição e desenvolvimento de competências nos profissionais da educação
através da cooperação e divulgação de boas práticas numa comunidade virtual.
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Mobilização e envolvimento das estruturas centrais
da área da educação para a elaboração de um
referencial sobre educação no domínio da SST
2. Desenvolvimento de atividades e instrumentos de
promoção e disseminação de uma cultura de
prevenção e segurança na comunidade escolar
3. Divulgação de informação, produtos educativos e
de boas práticas identificadas.
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
A integração de conteúdos de SST depende do Ministério da Educação, tendo a ACT procurado sensibilizar as
estruturas da educação para esta temática.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho – Projeto Mind Safety – Safety
Matters! Erasmus + (Duração: 3 anos) P.15
OBJETIVOS
Elaboração de um referencial para professores para educação de SST. Guia prático para professores em matéria de
SST. Livro de atividades (digital e áudio) dirigido aos alunos em matéria de SST. Criação de plataforma
colaborativa onde os profissionais da educação e da formação dos vários países possam partilhar práticas
inovadoras, criar fóruns de discussão sobre esta temática e tenham acesso livre a materiais pedagógicos para o
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
297
ensino/aprendizagem de SST, englobando técnicas de ensino para alunos/formandos invisuais ou com dificuldades
de visão.
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Atividades de gestão e implementação do projeto
2. Realização dos produtos intelectuais: Referencial
para professores para educação de SST
3. Realização dos produtos intelectuais: Criação das
atividades pedagógicas em contexto de sala de
aula
4. Realização dos produtos intelectuais: Realização
de teste de validação dos produtos
5. Certificação das atividades no sistema nacional de
certificação através do Centro de Formação de
Professores de Aveiro
6. Tradução do referencial em inglês para cada língua
dos parceiros
7. Realização dos produtos intelectuais: Realização e
implementação de guia prático para professores
8. Realização dos produtos intelectuais: Realização
de plataforma colaborativa de comunidade de
práticas e realização de web/fóruns
Colaboração com todos os parceiros do projeto no
desenvolvimento de atividades de gestão e
implementação do projeto;
Duas reuniões dos parceiros do projeto, uma em
Ílhavo e outra em Delft, Holanda;
Duas “Training activity” – a primeira organizada
pela Universidade de Aveiro e a segunda pelo
Institutul National de Cercetare-Dezvoltare pentru
Protectia Muncii Alexandru Darabont - INCDPM,
em Bucareste, Roménia;
Reuniões virtuais, ao longo de todo o ano;
1º Evento Multiplicador: “Conference for
innovative strategies in the teaching of risks
(Jornada d’estratègies innovadores per al treball
didactic dels riscos)” – organizada pela
Universidade de Girona, em Girona, Espanha;
Participações em Seminários como orador tendo
como objetivo a disseminação e divulgação do
projeto;
O1 – OSH Educational Teaching Guide –
Referencial de educação de ST para professores -
elaboração do documento.
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Os instrumentos pedagógicos do projeto encontram-se em elaboração e discussão por todos os parceiros, nacionais
e internacionais pelo que não foi possível a sua conclusão no prazo inicialmente previsto, tendo havido prorrogação
do mesmo.
Algumas das atividades previstas para 2016 estão calendarizadas na candidatura do projeto Erasmus + para o ano
de 2017.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção da segurança e saúde no trabalho: Administração Central P.16
OBJETIVOS
1 – Apoiar a realização de diagnósticos de necessidades para organização de serviços de segurança e saúde no
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
298
trabalho na Administração Pública. 2- Contribuir para a melhoria dos serviços de SST já existentes. 3- Contribuir
para o reforço de competências dos técnicos de segurança no trabalho da Administração Central. 4 – Promover o
envolvimento dos organismos da administração numa cultura de prevenção e segurança no trabalho através do
trabalho em rede e em parceria.
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Apoio a entidades para realização de
diagnósticos em matéria de organização de
serviços/promoção da SST
2. Produção e disponibilização de instrumentos
informativos e de ação para a promoção da SST
3. Realização de ações de promoção da SST
4. Realização de ações de sensibilização/workshops
em matéria de amianto
5. Criação de uma área na página da ACT para
divulgação de boas práticas
Dinamização do Fórum de Promoção da SST na
Administração Central; realização de 3 reuniões; Pré-
teste e Disponibilização de Inquérito online do
Questionário de Diagnóstico de Organização dos
Serviços e atividades de SST na Administração Central
– 1ª fase – destinado a organismos da Administração
Direta do Estado
Produção e adaptação das apresentações e
comunicações para as ações de promoção/divulgação e
formação sobre “Prevenção e Reparação de acidentes
de Trabalho”; Organização de serviços e sistemas de
gestão da SST; Ergonomia do posto de trabalho”;
Prevenção e Gestão do Stresse, Riscos Químicos e
biológicos em contexto laboratorial, etc.
Início de uma proposta para Integração Curricular das
matérias de SST na oferta formativa (conteúdos em
desenvolvimento)
Realização de um total de 19 Ações de
sensibilização/formação e um Seminário resultantes da
colaboração com os seguintes organismos: ISS, Casa
Pia de Lisboa, IEFP, DGAE/ME, IPMA, SGJ, SGME,
Agrupamento de escolas de Cacilhas, SGMDN,
Infraestruturas de Portugal, ESTS/IPL, FCT/UL, SGMF
Proposta de uma plataforma de PSST na Administração
Pública, alojada no servidor virtual da ACT.
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
2 - A produção dos dois folhetos digitais e em versão escrita ainda não foi possível por motivos de restrição
orçamental.
4 – O assunto é transversal nas ações de sensibilização realizadas.
5 - Está em desenvolvimento uma proposta para a criação de uma plataforma, desenhada para divulgação das
atividades desenvolvidas pelo Fórum de PSST, bem como outra informação relevante e útil para a Administração
Pública. A recolha das boas práticas, será uma atividade colaborativa desenvolvida no âmbito do Fórum de PSST,
após o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e inventariação das mesmas, e definida a metodologia de
seleção
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
299
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção da segurança e saúde no trabalho: Administração Local P.17
OBJETIVOS
1 – Apoiar a realização de diagnósticos de necessidades para organização de serviços de segurança e saúde no
trabalho na Administração Pública. 2- Contribuir para a melhoria dos serviços de SST já existentes. 3- Contribuir
para o reforço de competências dos técnicos de segurança no trabalho da Administração Local. 4 – Promover o
envolvimento da Administração Local numa cultura de prevenção e segurança no trabalho através do trabalho em
rede e em parceria.
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Contacto com a Associação Nacional de Municípios
e Comunidades Intermunicipais
2. Apoio a entidades para realização de diagnósticos
em matéria de organização de serviços/promoção
da SST
3. Realização de ações de promoção da SST
4. Produção, disponibilização e partilha de
instrumentos informativos para a promoção da
SST
5. Realização de ações de sensibilização/workshops
em matéria de amianto
6. Criação de uma área na página da ACT para
divulgação de boas práticas
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
As atividades relacionadas com este projeto foram e serão desenvolvidas no âmbito da Campanha Ibérica de
Acidentes de Trabalho 2016/2017, nomeadamente ao nível da criação dos fóruns regionais.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção de Segurança e Saúde no Trabalho – Serviço Interno ST da ACT P.18
OBJETIVOS
Concluir a avaliação de riscos dos postos de trabalho de todos os locais de trabalho da ACT. Proceder à elaboração
de medidas de autoproteção em locais de trabalho da ACT. Elaboração de procedimento para emissão pelo Serviço
de SST de parecer prévio à aquisição de equipamentos de trabalho e/ou alteração de postos de trabalho, com
implicações nas condições de trabalho. Propor a operacionalização das medidas preventivas decorrentes das
avaliações de risco efetuadas. Elaborar um estudo sobre a violência e coação sobre os funcionários da ACT no
âmbito das suas tarefas.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
300
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
1. Proceder à elaboração das medidas de
autoproteção em 22 locais de trabalho da ACT
2. Concluir a avaliação de riscos dos postos de
trabalho de todos os locais de trabalho da ACT
3. Propor a operacionalização das medidas
preventivas decorrentes das avaliações de risco
efetuadas
4. Elaborar um estudo sobre a violência e coação
sobre os funcionários da ACT no âmbito das suas
tarefas
5. Elaboração de procedimento para emissão pelo
Serviço de SST de parecer prévio à aquisição de
equipamentos de trabalho e/ou alteração de
postos de trabalho com implicações nas
condições de trabalho
1. Conclusão dos planos de segurança internos em
matérias de segurança contra incêndio de 4 edifícios,
iniciada a elaboração dos restantes, definição das
categorias de risco e levantamento das condições de
proteção existentes
2. Conclusão das avaliações de risco dos postos de
trabalho em 19 serviços da ACT
3. Operacionalização das medidas propostas decorrentes
das avaliações de risco efetuadas
4. Elaboração de procedimento para emissão pelo Serviço
de SST de parecer prévio à aquisição de equipamentos
de trabalho e/ou alteração de postos de trabalho com
implicações nas condições de trabalho.
Outras atividades realizadas no âmbito do P. 18:
Gestão dos equipamentos de proteção individual
Preparação e execução de ação de formação e
sensibilização em SCIE
Gestão dos meios de combate a incêndios e
desenvolvimento do sistema de gestão;
Tratamento das participações de acidentes de trabalho,
incidentes de trabalho e acontecimentos perigosos,
análise, proposta de medidas preventivas/corretivas e
registo;
Implementação de programa de ioga laboral em
diversos serviços;
Consulta aos trabalhadores da ACT em matéria de SST;
Gestão dos conteúdos de informação e sensibilização
em matéria de SST da intranet;
Preparação da avaliação de riscos psicossociais a
desenvolver na ACT em 2017.
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Relativamente aos planos de segurança contra incêndio em edifícios, alterações consideráveis no regime jurídico do
ano em avaliação obrigaram ao reequacionamento da respetiva conclusão. Não foi possível concluir o estudo da
violência no prazo inicialmente previsto, tendo havido prorrogação do mesmo.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
301
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Campanha Europeia SLIC - “Segurança e Saúde no Trabalho em Trabalhadores
Temporários” P.19
Objetivos
Promover as condições de segurança e saúde dos trabalhadores temporários com o objetivo de garantir a igualdade
de tratamento em matéria de SST dos trabalhadores temporários face aos trabalhadores da empresa utilizadora.
Integração na Campanha de experiência-piloto no controlo de trabalho transfronteiriço – Cross Border Enforcement
(CBE) com eventual realização de ações inspetivas conjuntas noutros EM.
Atividades previstas Atividades realizadas
Desenvolvimento de instrumentos de informação e
guia de ação inspetiva
Não realizada
Ação de formação dos inspetores envolvidos na
Campanha
Não realizada
Divulgação da Campanha Não realizada
Desenvolvimento de ação inspetiva de controlo das
condições de SST dos trabalhadores temporários
Não realizada
Avaliação da Campanha (fevereiro/2017) Não realizada
Justificação dos desvios
Meta:
200 ações inspetivas
1 instrumento
Taxa de execução:
0%
Justificação do desvio:
Não foi realizada nenhuma das atividades previstas uma vez que a Campanha Europeia não se
concretizou, tendo sido cancelada pelo SLIC face à desistência da Alemanha em liderar a mesma.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Campanha Ibérica sobre acidentes de trabalho P.20
Objetivos
Sensibilizar população sobre dimensão, gravidade e consequências dos acidentes de trabalho em Portugal e em
Espanha.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
302
Atividades previstas Atividades realizadas
Produção de conteúdos e de material da campanha
Foram produzidos os seguintes conteúdos e materiais da
Campanha:
Programa Enquadrador – 1;
Protocolos com Parceiros Sociais com assento no Conselho
Consultivo – 6;
Protocolos de Adesão à Campanha com Parceiros Sociais e
Institucionais – 21;
Cartazes – 2;
Ofício-Circular Interno para os Serviços – 1;
Monofolhas – 3 (Queda em altura; Soterramento em Vala;
Intoxicação por produto químico);
Instrumentos de apoio à Campanha – 8 (Apresentações -2;
Registo presenças; Ficha de promoção de evento; Ficha de
Planificação de atividades; Questionário de avaliação de
reação; Certificados de participação - 2);
Guiões de filmes – 7 (Queda em altura; Soterramento em
Vala; Intoxicação por produto químico; Contacto elétrico;
Esmagamento empilhador; Esmagamento por carga;
Espaços confinados);
Mapeamento da sinistralidade – efetuado pelo Gabinete de
Estratégia e Planeamento (GEP). A DID e a DSI
promoveram a criação do sítio da Campanha bem como a
alimentação da informação na internet e redes sociais.
Divulgação da campanha
Divulgação da campanha:
Spot de Rádio;
Artigos – 3 (Revista ANECRA; Revista ANTRAN; Revista
CAP);
Seminário de Lançamento da Campanha (Maio/Sintra);
Site da ACT e dos Parceiros Sociais e Institucionais.
Ações de promoção de SST
Ações de promoção de SST:
Seminários – 1 (Feira Nacional de Agricultura);
Reuniões de trabalho;
Ações de sensibilização – 7;
Simulacros – 2;
Participação em feiras internacionais – 1;
Fóruns setoriais.
Ação inspetiva A ação inspetiva realiza-se em 2017.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
303
Justificação dos desvios
Meta:
2 instrumentos
Taxa de execução:
150% - 3 instrumentos
Justificação do desvio:
Grande foco na produção de materiais de sensibilização sobre dimensão, gravidade e consequências dos acidentes
de trabalho.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Campanha Nacional de Segurança e Saúde para os trabalhadores temporários P.21
Objetivos
Consciencializar entidades empregadoras e trabalhadores sobre regras do trabalho temporário e dissuadir práticas
de trabalho temporário ilegal.
Atividades previstas Atividades realizadas
Divulgação de informação sobre enquadramento
legal do trabalho temporário, nomeadamente
requisitos para celebração dos contratos, duração,
obrigações dos vários intervenientes e outras regras
específicas
Não realizada
Promoção do cumprimento da legislação laboral
relativa ao trabalho temporário Não realizada
Intervenção inspetiva dirigida a deteção e controlo
de situações de trabalho temporário irregulares Não realizada
Justificação dos desvios
Meta
370 ações inspetivas
Taxa de execução:
0%
Justificação do desvio:
Este projeto foi objeto de várias alterações, decididas com os parceiros sociais, ao nível da sua designação, âmbito,
objetivos e cronograma de atividades.
As atividades supra mencionadas não foram realizadas, pois foram definidas novas atividades em conjunto com os
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
304
parceiros sociais e apenas no âmbito da segurança e saúde para os trabalhadores temporários:
1. Elaboração de suportes de comunicação
Divulgação da Campanha através do sítio da internet da ACT.
Conceção e disponibilização de informação:
Cartaz da Campanha;
Díptico - Direitos e deveres de cooperação e de informação da empresa de trabalho temporário e da
empresa utilizadora;
Monofolha - Direitos e deveres do trabalhador temporário;
Díptico - Etapas para acolhimento e boa integração dos trabalhadores temporários;
Caderno informativo - Perguntas e respostas sobre o regime jurídico do trabalho temporário.
Divulgação das ações de sensibilização através do sítio da internet da ACT.
Conceção e divulgação de um spot publicitário da Campanha, o qual foi divulgado nos meios de
comunicação social durante o mês de dezembro de 2016.
2. Seminário de Lançamento do Campanha Nacional
O Seminário de lançamento da Campanha ocorreu em 21 de abril de 2016.
3. Dinamização/apoio a Seminários, workshops, ações de informação e sensibilização
Das 84 ações de sensibilização/ informação/ seminários previstas, os serviços desconcentrados realizaram,
até ao final do ano, 88 ações.
4. Formação de trabalhadores e dirigentes da ACT
Realizados dois workshops, para inspetores do trabalho e dirigentes da ACT, envolvendo 40 participantes.
5. Ações inspetivas
As ações inspetivas transitaram para o ano de 2017.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Acompanhamento das situações de crise empresarial, assegurando
maior eficiência da ACT na resposta a solicitações e/ou denúncias P.22
Objetivos
Acompanhar situações de crise empresarial, assegurando o cumprimento das normas legais no âmbito das
competências da ACT. Garantir a celeridade na resposta às solicitações externas.
Atividades previstas Atividades realizadas
Acompanhamento de situações de crise empresarial Foram 1202 empresas acompanhadas em situação
de crise empresarial
Acompanhamento de visitas inspetivas a empresas/locais de
trabalho, com realização de procedimentos inspetivos/outras
diligências para garantia da celeridade na resposta
Concluídos 981 processos inspetivos no âmbito de
situações de crise empresarial
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
305
Justificação dos desvios
Meta:
90% de respostas face aos pedidos de intervenção
Taxa de execução:
79% - desenvolvida ação inspetiva em 999 dos 1265 pedidos entrados
Justificação do desvio:
Durante 2016 não houve admissão de novos inspetores do trabalho para a ACT - o aumento do número
representa inspetores em mobilidade - e existiu uma perda de 21,9% comparando com o número de
inspetores existente em 2009:
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2009/2016
402 384 371 359 343 308 307 314 21,9%
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Contraordenações laborais P.23
Objetivos
Simplificar, agilizar e harmonizar os procedimentos contraordenacionais laborais, de forma a garantir maior
eficiência e eficácia na atuação da ACT, diminuindo tempo de instrução dos processos de contraordenação laboral
Atividades previstas Atividades realizadas
Harmonização e simplificação dos procedimentos
internos relativos aos processos de contraordenação
laboral
Atualização de guia prático sobre contraordenações
laborais, com sistematização num único suporte e de forma
simples de orientações, assentes nas regras de
interpretação legalmente previstas, para permitir
harmonizar a instrução dos processos contraordenacionais
abrangendo todo o procedimento das contraordenações
laborais, bem como as questões substantivas mais
relevantes e algumas formas de registo no sistema
informático
Reengenharia, desmaterialização e simplificação do
sistema de registo informático de suporte aos
processos contraordenacionais
Adoção de procedimentos internos com o objetivo de
substituir o atual sistema informático por um sistema
integrado de gestão de negócio (ERP) que permita gerir
toda a atividade da ACT, incluindo a atividade inspetiva e
os processos de contraordenação, e que prevê a
desmaterialização de todo o processo de contraordenação
laboral
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
306
Ações de formação sobre processo
contraordenacional laboral
Ministradas 8 ações sobre contraordenações laborais –
parte substantiva, processual e registo informático –
abrangendo cerca de 147 funcionários da ACT que realizam
a instrução de processos
Assegurar na intranet a área colaborativa de partilha
de informação e de documentos de apoio
Desenvolvida e dinamizada uma área partilhada na intranet
dedicada às contraordenações laborais, onde se encontram
disponibilizados:
15 modelos de peças processuais
respondidas 78 questões colocadas no fórum de
dúvidas
3 documentos de apoio
1 documento com perguntas e respostas frequentes
links para jurisprudência, regime processual anotado e
outros considerados úteis
Disponibilização de perguntas frequentes no sítio da
ACT sobre contraordenações laborais
Elaborado documento com perguntas e respostas
frequentes.
Monitorização da evolução dos tempos de instrução e
do resultado dos processos de contraordenação
laboral
Monitorização mensal da evolução dos tempos de instrução
e do resultado dos processos de contraordenação laboral
Monitorização das coimas efetivamente pagas face
aos processos de COL instaurados
Monitorização mensal das coimas efetivamente pagas face
aos processos de COL instaurados
Justificação dos desvios
Metas:
2 relatórios de monitorização
Taxa de execução:
600% - 12 relatórios de monitorização
Justificação do desvio:
Grande foco na monitorização dos processos de contraordenação pendentes e na formação em
contraordenações laborais, constituindo prioridade a diminuição da pendência de processos e a
harmonização da instrução dos processos contraordenacionais
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção e controlo da segurança e saúde no trabalho P.24
Objetivos
Promover condições de segurança e saúde nos locais de trabalho tendo em vista a redução da sinistralidade laboral
e das doenças profissionais.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
307
Dinamizar processos de autoavaliação e implementação de atividades de gestão SST adaptados a micro e PME
Atividades previstas Atividades realizadas
Desenvolvimento de ação inspetiva de controlo de
prescrições mínimas de SST
Efetuadas 29.406 ações inspetivas no âmbito do controlo
de prescrições mínimas de SST
Desenvolvimento de ação inspetiva em setores de
risco elevado, designadamente, na indústria extrativa,
atividades de remoção de amianto e que envolvam a
exposição a riscos químicos e biológicos
Concluídos 495 processos relacionados com atividades de
remoção de amianto
Realização de inquéritos de acidentes de trabalho
graves e mortais e intervenções inspetivas ao nível das
empresas prestadoras de serviços de SST com
elevados níveis de sinistralidade laboral ou de doenças
profissionais nas empresas a quem prestam serviços
Efetuados 141 inquéritos de acidentes de trabalho graves
e mortais
Intervenção inspetiva adaptada às micro e pequenas
empresas – promoção de realização de
autodiagnóstico e indução à adoção de novos
procedimentos tendo em vista o cumprimento e a
mudança substantiva das condições de SST nas
organizações
Desenvolvimento de ações inspetivas direcionadas para
efetiva interiorização de comportamentos e mudança dos
locais de trabalho
Desenvolvimento de ações inspetivas direcionadas
para a verificação da efetiva implementação dos
sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho
nas empresas
Desenvolvimento de ações inspetivas direcionadas para
efetiva interiorização de comportamentos e mudança dos
locais de trabalho
Ação de informação/inspeção no setor dos serviços
(banca, seguros, empresas de auditoria, consultoria,
call centers, etc), com vista ao cumprimento das
obrigações de organização dos serviços de SST
Realizadas inúmeras ações de sensibilização com o
objetivo de promover o cumprimento da organização dos
serviços de SST
Ação de formação "Intervenção inspetiva no âmbito da
gestão da SST"
Não realizada
Justificação dos desvios
Meta:
17.000 ações inspetivas
Taxa de execução:
173% - 29.406 ações inspetivas
Justificação do desvio:
Grande foco no desenvolvimento de ações inspetivas no âmbito da segurança e saúde dos trabalhadores,
com regular acompanhamento de empresas para efetiva interiorização de comportamentos e mudança dos
locais de trabalho
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
308
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Intervenção inspetiva de promoção da prevenção de riscos profissionais em
máquinas e outros equipamentos de trabalho P.25
Objetivos
Intervenção inspetiva no domínio da segurança e saúde no trabalho visando detetar e combater situações na
utilização insegura de máquinas e outros equipamentos de trabalho considerados de alto risco, designadamente nos
equipamentos de elevação, nos equipamentos móveis e nos equipamentos para trabalho temporário em altura,
tendo em vista assegurar as prescrições mínimas de SST. Promoção de boas práticas na prestação de serviços de
SST em empresas que utilizam máquinas e outros equipamentos de trabalho.
Atividades previstas Atividades realizadas
Divulgação e disseminação da utilização dos
instrumentos de autodiagnóstico
Realizadas diversas ações de sensibilização
Intervenção inspetiva nos setores com maior
sinistralidade associada à utilização de máquinas e
equipamentos – construção civil, agricultura e
floresta, tratamento de resíduos, distribuição,
indústria extrativa e indústria transformadora
Efetuadas 682 ações inspetivas nos setores com maior
sinistralidade associada à utilização de máquinas e
equipamentos
Justificação dos desvios
Metas:
370 ações inspetivas
Taxa de execução:
184% - 682 ações inspetivas
Justificação do desvio:
Grande foco no controlo do cumprimento das regras de segurança associadas à utilização de máquinas e
equipamentos de trabalho
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Intervenção inspetiva em estaleiros temporários ou móveis P.26
Objetivos
Promover condições de segurança e saúde no trabalho em estaleiros temporários ou móveis
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
309
Atividades previstas Atividades realizadas
Desenvolvimento de ação inspetiva em estaleiros
temporários e/ou móveis
Efetuadas 2.444 ações inspetivas a estaleiros de
construção civil
Acompanhamento inspetivo regular e sistemático de
estaleiros de grande dimensão
Acompanhamento inspetivo regular e sistemático de 19
estaleiros de grande dimensão
Desenvolvimento e divulgação de instrumento de
autodiagnóstico de SST para pequenos estaleiros
Realizadas 48 ações de sensibilização e informação
Justificação dos desvios
Meta:
2000 ações inspetivas
Taxa de execução:
122% - realizadas 2.444 ações inspetivas em estaleiros
Justificação do desvio:
Grande foco no acompanhamento regular e sistemático de estaleiros de construção civil atendendo ao
índice de sinistralidade existente no setor
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Intervenção inspetiva em matéria de segurança e saúde nos setores agrícola,
pecuário e de exploração florestal P.27
Objetivos
Promover condições de segurança e saúde no trabalho nos locais de trabalho, adequadas à redução da
sinistralidade laboral e das doenças profissionais no setor agrícola e da exploração florestal.
Atividades previstas Atividades realizadas
Desenvolvimento de ação inspetiva Efetuadas 381 ações inspetivas no setor agrícola e da
exploração florestal
Avaliação de resultados Realizados 6 Seminários, 11 ações de sensibilização e 5
workshops, envolvendo sempre os parceiros sociais
Seminários iniciativa da ACT
Seminários iniciativa dos serviços desconcentrados
Feiras agrícolas A ACT esteve presente numa Feira agrícola
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
310
Justificação dos desvios
Meta:
200 ações inspetivas
Taxa de execução:
190% - ações inspetivas
Justificação do desvio:
Grande enfoque no setor, atendendo ao índice de sinistralidade
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Intervenção inspetiva para a melhoria das condições de trabalho na pesca P.28
Objetivos
Promover ações de sensibilização e fiscalização das condições de trabalho e a redução da sinistralidade e das
doenças profissionais no setor da pesca
Atividades previstas Atividades realizadas
Ação inspetiva em embarcações no mar e em portos de
pesca
Realizadas 56 ações inspetivas em embarcações no mar
e em portos de pesca
Divulgação externa – sensibilização dos parceiros
sociais, institucionais empregadores e trabalhadores
(Divulgação de instrumentos de informação /
sensibilização - cartazes, folhetos internet, imprensa,
etc)
Desenvolvimento de 12 ações de sensibilização junto dos
parceiros sociais institucionais, armadores e
trabalhadores.
Utilização dos documentos de divulgação e informação
disponíveis na página da internet
Guia prático de SST (pesca) - 10639
Nota técnica n.º 5 - Exames de saúde no setor
da pesca - 1873
Ficha de segurança – equipamentos de trabalho
nas embarcações de pesca aladores cónicos -
1346
Folheto relações laborais - 15639
Folheto SST no Trabalho - 16189
Cartaz - 7073
Avaliação Realizada
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
311
Justificação dos desvios
Meta:
40 ações inspetivas
Taxa de execução:
140% - ações inspetivas
Justificação do desvio:
Grande enfoque no setor, atendendo ao nível de incumprimento do mesmo
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Intervenção inspetiva nacional na condução automóvel profissional P.29
Objetivos
Sensibilizar e motivar os profissionais da atividade de condução automóvel profissional para a importância da
prevenção dos riscos profissionais e induzir melhorias ao nível da gestão de SST nas empresas, integrando a
prevenção dos riscos profissionais como forma de reunir, organizar e rentabilizar um conjunto de meios e de
processos suficientes e adequados à promoção de níveis, cada vez mais elevados, de segurança, saúde e bem-
estar. Assegurar o cumprimento das metas fixadas à ACT, por normativos comunitários em matéria de controlos de
dias de condução.
Atividades previstas Atividades realizadas
Intervenção de informação, conselho e controlo
inspetivo nos locais de trabalho no que concerne a
princípios e técnicas de prevenção de riscos
profissionais, em particular riscos ergonómicos,
psicossociais e mecânicos
Desenvolvidas 81 ações de esclarecimento promovidas
pela DSAAI/DSPSST/GTTRANS e serviços
desconcentrados e que se traduziu na organização e
desenvolvimento nas temáticas indicadas na sequência da
Campanha SST Condução Profissional a nível nacional.
Desenvolvimento de ação inspetiva nas atividades de
transportes rodoviários direcionada para as matérias
de SST e de tempos de condução
Controlo de 412.144 dias de condução.
Releva no presente item a realização de ação inspetiva
em mais de 600 empresas.
Intervenção em empresas com padrões reiterados de
incumprimento
Direcionamento da ação inspetiva para empresas com
padrões reiterados de incumprimento
Justificação dos desvios
Meta:
370 ações inspetivas
250.000 dias de condução controlados
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
312
Taxa de execução:
165%
Justificação do desvio:
Grande enfoque no setor, atendendo ao nível de incumprimento do mesmo e na sequência da Campanha
Nacional
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Intervenção inspetiva em matéria de amianto P.30
Objetivos
Prevenção e controlo de exposição ao amianto em trabalhos de remoção, demolição ou outros processos
construtivos e em locais de trabalho e operações com exposição prejudicial à saúde dos trabalhadores neste
especial domínio.
Atividades previstas Atividades realizadas
Divulgação de instrumentos informativos (na internet,
junto de parceiros sociais e institucionais,
empregadores e trabalhadores, e seus representantes)
Manteve-se a atualização e revisão de todos os suportes
de informação e documentos de apoio criados
relativamente a esta temática, quer na vertente do
processo de autorização administrativa quanto aos
trabalhos de demolição e remoção de amianto ou
materiais que o contenham, quer na vertente da
intervenção inspetiva nos locais de trabalho.
Na intranet (divulgação interna) - Área Instrumentos de
Trabalho / Instrumentos de Ação / Amianto- encontram-
se disponíveis os seguintes documentos, de acordo com
a seguinte organização:
i) Documentos de Apoio: Grelhas de Análise (Grelha de
análise amianto friável; Grelha de análise amianto não
friável; Grelha de análise Reconhecimento de
Competências);
ii) Instrumentos de informação – Folhetos informativos
(4);
iii) Lista de Verificação – em formato editável, de fácil e
rápido preenchimento, pelo utilizador.
Na internet (divulgação externa) estão igualmente
disponíveis os seguintes suportes de informação e apoio
à intervenção dos destinatários da ação da ACT nesta
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
313
especial temática, nos seguintes termos:
i) No domínio Informação: Perguntas frequentes (18) e
respetivas respostas; Formulários e minutas (Notificação
de atividades de exposição ao amianto; Requerimento de
autorização de trabalhos de demolição e remoção de
amianto); Listas de Verificação; Comunicações e
autorizações obrigatórias (Autorização para trabalhos de
demolição e remoção de amianto; Notificação de
atividades com exposição ao amianto;
ii) No domínio Publicações: Folhetos (4).
Divulgação de conteúdos relativos à temática nas redes
sociais da ACT.
Intervenção inspetiva Desenvolvida ação inspetiva em 495 dos 626 pedidos
entrados.
Não prevista
Considerando a necessidade de aumentar as
competências face ao crescendo de solicitações foram,
ainda, efetuadas 4 ações de formação (num total de 66
formandos), dirigidas a técnicos superiores e inspetores
do trabalho.
Não prevista
Realização de contactos e reuniões com parceiros sociais
e da comunidade técnica e científica com vista à
elaboração de um Guia Prático, nos termos do previsto
no DL 266/2007.
Justificação dos desvios
Meta:
90% de respostas face aos pedidos de intervenção
Taxa de execução:
79% - desenvolvida ação inspetiva em 495 dos 626 pedidos entrados
Justificação do desvio:
Durante 2016 não houve admissão de novos inspetores do trabalho para a ACT - o aumento do número
representa inspetores em mobilidade - e existiu uma perda de 21,9% comparando com o número de
inspetores existente em 2009:
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2009/2016
402 384 371 359 343 308 307 314 21,9%
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
314
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Controlo das garantias mínimas em matéria laboral, promovendo a igualdade
de direitos e a dignidade das condições de prestação de trabalho (atividade
corrente e acompanhamento de protocolos)
P.31
Objetivos
Controlar as garantias mínimas em matéria laboral. Promover a igualdade de direitos e a dignidade das condições
de prestação de trabalho. Prevenir e controlar a conformidade da organização de tempos de trabalho. Promover e
controlar a tutela dos direitos de personalidade do trabalhador. Assegurar intervenção administrativa e inspetiva
em matéria de irredutibilidade da retribuição.
Atividades previstas Atividades realizadas
Desenvolvimento de ação inspetiva de controlo de
prescrições mínimas laborais, nomeadamente:
construção civil, segurança privada, comércio, serviços
(saúde, call centres, trabalho temporário), apoio
social, agricultura, limpeza, hotelaria e restauração
Efetuadas 27.726 ações inspetivas no âmbito do controlo
de prescrições mínimas laborais, nomeadamente:
construção civil, segurança privada, comércio, serviços
(saúde, call centres, trabalho temporário), apoio social,
agricultura, limpeza, hotelaria e restauração
Dinamização de protocolos relativos aos setores da
reparação automóvel e hotelaria e restauração
Dinamização de protocolos nos setores da reparação
automóvel, hotelaria e restauração
Justificação dos desvios
Meta:
17.000 ações inspetivas
Taxa de execução:
163% - 27.726 ações inspetivas
Justificação do desvio:
Grande foco no desenvolvimento de ações inspetivas de controlo do cumprimento das garantias mínimas
em matéria laboral, com regular acompanhamento de empresas para efetiva interiorização das obrigações
laborais
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promoção dos direitos dos grupos vulneráveis:
a) Igualdade e não discriminação no acesso ao emprego e no trabalho;
b) Prevenção de condições particularmente graves e sinalização de
indícios de tráfico de seres humanos para exploração laboral.
P.32
Objetivos
A) Promover a igualdade de género e a dignidade das condições de trabalho; identificar, eliminar e/ou reduzir a
discriminação na contratação, nos sistemas de remuneração, de formação profissional e de avaliação de
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
315
desempenho; valorizar a dimensão de género nas ações de caráter inspetivo; formar e sensibilizar inspetores/as do
trabalho, para a aquisição de competências específicas na identificação e caracterização de situações de
discriminação em função do sexo nos locais de trabalho, nomeadamente situações de discriminação indireta;
implementar instrumentos de apoio à atividade inspetiva que permitam evidenciar situações de discriminação e de
não cumprimento da legislação laboral em matéria de igualdade de género;
B) Prevenir e combater o tráfico de seres humanos para exploração laboral e o trabalho forçado nos locais de
trabalho. Formação contínua dos/as inspetores/as do trabalho em tráfico de seres humanos e trabalho forçado
Atividades previstas Atividades realizadas
Igualdade de género: visitas inspetivas
Efetuadas 228 ações inspetivas no âmbito da igualdade de
género
Deteção e combate a situações de tráfico de seres
humanos para exploração laboral e trabalho forçado
Efetuadas 44 ações inspetivas no âmbito da deteção e
combate a situações de tráfico de seres humanos para
exploração laboral e trabalho forçado
Justificação dos desvios
Meta:
100 ações inspetivas
Taxa de execução:
272% - 272 ações inspetivas
Justificação dos desvios
Grande foco no desenvolvimento de ações inspetivas de promoção dos direitos dos grupos vulneráveis
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Intervenção inspetiva de combate ao trabalho não declarado P.33
Objetivos
Detetar e combater o trabalho total e parcialmente não declarado, promovendo a transformação do trabalho não
declarado em emprego regular.
Promover uma cultura de cumprimento das obrigações declarativas em matéria laboral.
Atividades previstas Atividades realizadas
Intervenção inspetiva direcionada para combate ao
Trabalho Não Declarado (total e parcial)
Efetuadas 1.653 ações inspetivas no âmbito do combate
ao trabalho não declarado
Intervenção inspetiva sobre agentes / fontes de
recrutamento e de inserção no mercado de trabalho de
trabalhadores não declarados, falsos prestadores de
serviços, falsos estagiários e falsos voluntários
Realizadas ações inspetivas em atividades de transportes
não licenciadas
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
316
Intervenção inspetiva em cooperação com SEF, IEFP e
ISS e cruzamento de informação para deteção de
situações irregulares
Desenvolvida ação inspetiva em cooperação com SEF,
IEFP e ISS e cruzamento de informação para deteção de
situações irregulares
Justificação dos desvios
Meta:
370 ações inspetivas
Taxa de execução:
447% - 1.653 ações inspetivas
Justificação do desvio:
Grande foco da atividade inspetiva relativamente a situações de trabalho não declarado, constituindo
prioridade de intervenção e de resposta
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Proteção dos direitos de representação coletiva P.34
Objetivos
Garantir a proteção dos direitos de representação coletiva.
Atividades previstas Atividades realizadas
Ação inspetiva Efetuadas 144 ações inspetivas no âmbito da proteção dos
direitos de representação coletiva
Justificação dos desvios
Meta:
90%
Taxa de execução:
92% - desenvolvida ação inspetiva em 144 dos 156 pedidos entrados
Justificação do desvio:
Não há desvio significativo
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Intervenção inspetiva na atividade de intermediação do mercado de trabalho /
agências privadas de colocação P.35
Objetivos
Intervir no âmbito da intermediação do mercado de trabalho/ agências privadas de colocação, mediante a
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
317
disseminação do conhecimento, a nível interno e externo, da promoção da legalização de empresas a operar neste
domínio e do desenvolvimento de ação inspetiva.
Atividades previstas Atividades realizadas
Promoção da legalização de empresas/entidades a
operar neste domínio
Realização de um seminário de sensibilização sobre Agências
Privadas de Colocação no dia 12 de janeiro de 2016 e
divulgação de 1 guia informativo sobre esta matéria.
Desenvolvimento de ação inspetiva,
nomeadamente para deteção de situações de
angariação ilegal de trabalhadores
98 ações inspetivas realizadas neste domínio
Justificação dos desvios
Metas:
60 visitas
Taxa de execução
163 % - 98 ações inspetivas
Justificação do desvio:
Grande enfoque no desenvolvimento de ação inspetiva para deteção de situações de angariação ilegal de
trabalhadores
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Mobilidade transnacional de trabalhadores P.36
Objetivos
Intervir no destacamento de trabalhadores, informar os destinatários da ação em matéria de destacamento de
trabalhadores, intervir nas situações de conexão com o regime de destacamento (trabalho transfronteiriço),
informar/sensibilizar os destinatários da ação que pretendem trabalhar no estrangeiro.
Atividades previstas Atividades realizadas
Disponibilização de materiais de divulgação da
informação da campanha "trabalhar no estrangeiro
Encontram-se disponíveis no Portal da ACT 11 suportes de
informação que incluem uma brochura e folheto sobre
trabalhar no estrangeiro e folhetos específicos para
determinados países (Angola, Brasil, França, Suíça,
Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha e Reino Unido)
Ações de sensibilização e informação nos serviços
desconcentrados da campanha "trabalhar no
estrangeiro"
Não foram realizadas ações
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
318
Desenvolvimento de ação inspetiva no domínio do
destacamento de trabalhadores e nas situações de
conexão com este regime (Agências privadas de
colocação/trabalho transfronteiriço).
150 ações inspetivas realizadas neste domínio
Justificação dos desvios
Metas:
120 visitas
Taxa de execução
125 % - 150 ações inspetivas
Justificação do desvio:
Não há desvio significativo
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promover seminários e workshops no âmbito das atribuições da ACT P.37
OBJETIVOS
Promover seminários e workshops no âmbito das atribuições da ACT
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
Seminários nacionais, nomeadamente: Campanha
Acidentes de Trabalho; Campanha Trabalho
Temporário; Camp. de SST da Condução
Automóvel Profissional - encerramento; Camp. PRP
em Máquinas e Equipamentos de Trabalho -
encerramento; Campanha Agricultura –
encerramento.
Seminários nacionais: Campanha Acidentes de Trabalho;
Campanha Trabalho Temporário; Camp. de SST da Condução
Automóvel Profissional - encerramento; Camp. PRP em
Máquinas e Equipamentos de Trabalho - encerramento;
Campanha Agricultura – encerramento.
Apresentação da Estratégia Nacional SST 2015-
2020*
Não Realizada.
Assegurar toda a organização logística relativa à
reunião RIIFT
Realizada.
Assegurar toda a organização logística relativa à
reunião no âmbito do acordo de cooperação
Portugal - Espanha
Realizada.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
319
Realização de eventos regionais decorrentes de
campanhas de prevenção / inspeção das condições
de trabalho
Realização de eventos regionais decorrentes de campanhas
de prevenção /inspeção das condições de trabalho
Campanha PRP em Máquinas e Equipamentos de Trabalho
(ação sensibilização Portimão na praia do Alemão, 19-01-
2016 = 1)
Campanha Segurança e Saúde para os Trabalhadores
Temporários (ações de sensibilização no país) = 47)
Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho
“Conhecer Melhor é Prevenir Melhor” (ações de sensibilização
= 18)
Campanha REACH = 3 eventos
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
*Apresentação da Estratégia Nacional SST 2015-2020 – não realizado
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Informar e sensibilizar os stakeholders P.38
OBJETIVOS
Produzir suportes e instrumentos de comunicação interna e externa
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
Edição de 5 nºs da Newsletter ACTuar 5 NL
Edição/reedição de publicações das "Edições ACT",
em suporte eletrónico, papel ou CD
0
Produção de instrumentos de apoio a Campanhas
de prevenção/inspeção das condições de trabalho
5 cartazes, 8 monofolhas, 10 dípticos das seguintes
campanhas:
(Condução Automóvel, DNPST, Acidentes de Trabalho,
Trabalhadores Temporários, REACH e Igualdade de Género)
Conceção e produção de sinalética institucional
para a nova sede da ACT
0
Ações / Campanhas de marketing institucional 1
Conceção de díptico institucional em PT, EN, FR, ES 1 díptico nas 4 línguas
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Edição/reedição de publicações das "Edições ACT", em suporte eletrónico, papel ou CD – Não foram produzidos por
falta de verba orçamental
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
320
Conceção e produção de sinalética institucional para a nova sede da ACT - não realizado
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Promover instrumentos de informação sobre temas atuais nos domínios das
Condições de Trabalho, através da rádio e da imprensa P.39
OBJETIVOS
Informar de forma simples e direta sobre matérias de relações de trabalho e de SST, nomeadamente através da
participação em programas radiofónicos e através da disponibilização de artigos em jornais
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
Envio de dossiers temáticos a jornalistas Envio de dossiers temáticos a jornalistas = 4
Promover a participação da ACT em programas
radiofónicos, particularmente da divulgação de
campanhas de prevenção e inspeção das condições
de trabalho
Participação da ACT em programas rádio/TV = 8
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Reestruturar os arquivos da ACT P.40
OBJETIVOS
Reestruturar os arquivos e introduzir uma organização documental racional orientada por critérios de eficiência e
eficácia
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
Implementar a "Portaria de Gestão Documental"
Apoiar os serviços da ACT nos procedimentos a
realizar relativamente aos arquivos correntes e
intermédios bem como às transferências de
arquivo.
Implementar a "Portaria de Gestão Documental"
Proceder à elaboração dos autos de eliminação de
documentos de acordo com o estipulado na
portaria
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
321
Implementar a "Portaria de Gestão Documental"
Articular com os serviços responsáveis a
transferência de documentos históricos
Implementar a "Portaria de Gestão Documental"
Elaborar procedimento para aquisição de serviços
especializados na elaboração do plano de
preservação digital
Intervir na documentação acumulada:
Etapa 1 - elaborar procedimento para a aquisição
de serviços de higienização e desinfestação da
documentação existente nos depósitos da ACT
Intervir na documentação acumulada:
Etapa 2 - elaborar procedimento para aquisição de
serviços de inventariação da documentação
acumulada
Intervir na documentação acumulada:
Etapa 3- elaborar procedimentos para aquisição de
serviços para proceder à avaliação da
documentação acumulada
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
As atividades descritas na ficha não foram realizadas por falta de recursos financeiros.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Garantir as representações em instituições internacionais e europeias congéneres P.41
OBJETIVOS
Desenvolvimento da representatividade internacional da ACT, em matéria de cooperação bilateral e multilateral,
promovendo o acompanhamento de Programas e Projetos. Assegurar o acolhimento de delegações internacionais,
em articulação com outros serviços da ACT. Assegurar a articulação e colaboração com outros organismos da
Administração Pública, no âmbito das Relações Internacionais.
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
Assegurar as relações da ACT a nível internacional, nas
áreas da Inspeção e da Promoção da Segurança e
Saúde no Trabalho, desenvolvendo a Cooperação com
organizações congéneres e promovendo o
acompanhamento dos Programas, Projetos e ações de
A DRI desenvolveu todas as atividades previstas dentro
dos prazos solicitados. No que se refere aos
acolhimentos, recebemos 10 delegações estrangeiras e
desenvolvemos os procedimentos que permitiram a
participação da ACT em 90 missões, asseguradas por 45
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
322
Cooperação.
Assegurar a resposta, no âmbito das competências da
DRI, a solicitações de organizações nacionais e
internacionais.
Organizar e desenvolver as atividades necessárias ao
acolhimento de delegações internacionais, no âmbito do
relacionamento externo da ACT.
Desenvolver os procedimentos necessários à
participação/deslocação em reuniões, seminários,
grupos de trabalho e outros eventos no âmbito das
Relações Internacionais da ACT. Manutenção e
atualização dos conteúdos públicos da área colaborativa
da DRI
Inspetores do Trabalho e Técnicos Superiores.
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
A ACT assegurou um número muito superior de missões, relativamente ao previsto, por ter recebido vários
convites em matéria relevante para a ACT e por ter, devido a uma cuidadosa gestão financeira do cabimento para
viagens e alojamento, podido assegurar mais missões com a mesma verba.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Desenvolvimento/acompanhamento de instrumentos de cooperação bilateral com
os países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste P.42
OBJETIVOS
Desenvolvimento/acompanhamento de instrumentos de cooperação bilateral com os países Africanos de Língua
Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste, com vista a uma maior colaboração enquadrada no Programa
Estratégico de Cooperação da tutela.
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
Dar cumprimento às atividades previstas no Memorando
de Cooperação e Assistência Técnica entre a IGT de
Cabo Verde e a ACT.
A ACT participou em todas as atividades para que foi
solicitada, nomeadamente pelo GEP/MTSSS.
No âmbito da coordenação do GEP, participar na
elaboração de novos instrumentos bilaterais de
Cooperação com os PALOP e Timor-Leste.
Não foi possível executar plenamente o projeto de
atividades previsto para 2016 com Cabo Verde.
No âmbito da coordenação do GEP assegurar a
representação da ACT em eventos (formação,
workshops, etc., por solicitação dos PALOP e Timor-
Leste.
A ACT para além de ter negociado um instrumento, por
motivos de substituição do Sr. IGT de Cabo Verde
houve necessidade de renegociar um novo instrumento,
que está neste momento para aprovação da tutela.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
323
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Constrangimentos de ordem política nomeadamente motivados por eleições em ambos os países com substituição
dos interlocutores.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Instalação de nova imagem padrão para a Autoridade para as Condições do
Trabalho P.43
OBJETIVOS
Evolução da componente aplicacional dos postos de Trabalho
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
Instalação da nova imagem padrão em todos os
Serviços da ACT
Instalação da nova imagem padrão em 53% dos
Serviços Desconcentrados da ACT
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Impossibilidade de alocação de recursos internos para a prossecução do projeto e ausência de dotação orçamental
para contratação de serviços para a sua execução.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Renovação do parque de impressão da Autoridade para as Condições do Trabalho P.44
OBJETIVOS
Renovação do parque de impressão da ACT
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
Estudo
Informação
Desenvolvimento do procedimento
adjudicatório
Instalação
Estudo
Informação
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Tendo em conta as características do procedimento concursal, e do prazo de vigência do contrato que será
colocado a concurso, o processo encontra-se a aguardar autorização da tutela.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
324
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Renovação do parque de estações de trabalho, desktops e laptops, da
Autoridade para as Condições do Trabalho P.45
Objetivos
Substituição total do parque de estações de trabalho, desktops e laptops, com o objetivo de dotar os Serviços da
ACT de equipamentos que permitam a evolução do pacote aplicacional em utilização, bem como aumentar o
desempenho e produtividade das soluções e funcionários.
Atividades Previstas Atividades Realizadas
Levantamento de quantidades de cada um dos
equipamentos (desktops e laptops);
Validação de especificações técnicas com o
Instituto de Informática, IP;
Elaboração de Informação e Caderno de Encargos;
Execução de procedimento adjudicatório;
Receção e preparação dos equipamentos;
Substituição dos postos de trabalho nos Serviços
da ACT.
Levantamento de quantidades de cada um dos
equipamentos (desktops e laptops);
Validação de especificações técnicas com o Instituto de
Informática, IP;
Elaboração de Informação e Caderno de Encargos.
Justificação do desvio
Por constrangimentos de natureza financeira não foi possível lançar o procedimento adjudicatório em 2016. Para o
ano 2017, e enquadrado na candidatura SAMA e-ACT está garantida a dotação orçamental necessária à
concretização do projeto.
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Migração dos movimentos bancários para a contabilidade/Gerfip P.46
Objetivos
Migrar os saldos existentes nas contas bancárias para o Gerfip, assegurando-se que no final do projeto essa
integração é feita automaticamente
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
325
Atividades previstas Atividades realizadas
- Lançamento do concurso;
- Adjudicação
- Levantamento dos requisitios;
- Início dos trabalhos relativos à identificação dos
movimentos e preenchimento do ficheiro de
migração Gerfip;
- Análise dos ficheiros de movimentos provenientes
dos tribunais para integração automática no Gerfip;
- Análise dos ficheiros de movimentos provenientes
do SINAI para integração automática no Gerfip;
- Conclusão da migração;
- Formação dos trabalhadores que intervêm
diretamente com esta área / contabilidade e
tesouraria;
- Entrega de relatório detalhado dos trabalhos
desenvolvidos, com indicação dos saldos apurados e
respetiva caraterização;
- Conclusão do projeto.
Não foram efetuadas quaisquer atividades neste projeto.
Justificação dos desvios
Este projeto tinha por objetivo assegurar a migração de todos os movimentos bancários para a contabilidade/Gerfip.
Considerando, no entanto, os milhares de movimentos bancários existentes nas contas da ACT, sediadas no Banco
do Tesouro (IGCP), os quais têm de ser previamente identificados por origem/tipologia, trata-se de uma tarefa que
pela sua dimensão e pela sua complexidade não nos seria possível assegurar com os recursos humanos existentes.
De modo a tornar possível a sua realização foi desencadeado junto da Secretaria de Estado da Administração e
Emprego Público, (SEAEP), em 13 de agosto de 2015, um pedido de autorização prévio para a contratação de
serviços para a elaboração de um caderno de encargos, no qual fossem descriminadas as metodologias a adotar
durante a realização dos trabalhos. Acontece que a SEAEP nunca emitiu despacho favorável, apesar das insistências
da ACT.
Atenta a falta de parecer prévio, a ACT viu-se impossibilitada de lançar o procedimento para a elaboração do
caderno de encargos e de, posteriormente, lançar o concurso para a execução dos trabalhos o que impossibilitou o
cumprimento deste objetivo.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
326
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Controle da Qualidade P.47
Objetivos
Elaboração do manual de procedimento para assegurar a gestão do imobilizado, mais precisamente no processo de
inventariação e abate de bens
Atividades previstas Atividades realizadas
- Levantamento das atividades a realizar;
- Recolha de Informação;
- Elaboração do Manual com revisão do regulamento
de abates;
- Entrega do 1.º Draft do manual;
- Conclusão do Manual.
Foi assegurado, dentro do prazo de execução previsto, a
elaboração do manual.
Justificação dos desvios
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Elaboração do manual de procedimentos interno para a área da DFRH/Formação P.48
OBJETIVOS
Providenciar uma visão abrangente e enquadrada do domínio da formação na ACT, por forma a fornecer
orientações descritivas da organização funcional, responsabilidades, competências e procedimentos do núcleo de
formação da DFRH.
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
Elaboração do manual Elaboração do manual
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
Inexistentes
PROJETO CÓDIGO DO PROJETO
Elaboração de um manual de procedimentos para as mobilidades internas P.49
OBJETIVOS
Elaborar um manual interno que, após um levantamento exaustivo de procedimentos internos de todos os setores
intervenientes, defina workflows intra e intersectoriais nos procedimentos de mobilidade interna, por forma a
RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACT 2016
327
harmonizar procedimentos e a garantir a celeridade necessária para colmatar as prementes necessidades de
recursos humanos do organismo
ATIVIDADES PREVISTAS ATIVIDADES REALIZADAS
Elaboração do manual Elaboração do manual
JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS
O manual foi concluído na data de 29/11/2016, contudo em 05/01/2017 foi superiormente solicitada a
reformulação do mesmo.
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