relatório anual de progresso
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Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso
Relatório Anual de Progresso
Ano letivo 2015/16
Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso Rua Monte da Ínsua
Apartado 4090 4801-908 Caldas das Taipas
Telefone: 253 479 790
1
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 2
1. Cumprimentos dos objetivos operacionais (cláusula 2.ª) ..................................................... 4
2. Avaliação do Plano de Ação Estratégica (Cláusula 3.ª) ....................................................... 12
3. Avaliação dos demais compromissos (cláusula 5.ª) ............................................................ 16
4. Sucesso académico .............................................................................................................. 19
4.1. Sucesso académico interno – Alunos do ensino regular ................................................. 19
4.1.1. Resultados médios por ciclo, ano e turma – 2015/16 ................................................ 19
4.1.2. Taxas de sucesso por ciclos e anos de escolaridade ................................................... 20
4.2. Taxas de sucesso por disciplina/área curricular, anos de escolaridade e ciclos ............. 21
4.2.1. 1.º Ciclo ....................................................................................................................... 21
4.2.2. 2.º Ciclo ....................................................................................................................... 22
4.2.3. 3.º Ciclo ....................................................................................................................... 23
4.3. Taxas de transição nos 2.º e 3.º ciclos ............................................................................ 24
4.4. Resultados segundo a classificação ................................................................................. 26
4.5. Resultados por níveis de acesso ao Quadro de Mérito ................................................... 27
4.6. Sucesso académico externo – resultados das provas finais de 9.º ano .......................... 28
4.6.1. Resultados médios globais .......................................................................................... 28
4.6.2. Taxas de sucesso global e por turmas ......................................................................... 30
Conclusões .................................................................................................................................. 32
ANEXOS ....................................................................................................................................... 38
2
Introdução
O território educativo do Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso
(AEAMC) estende-se por quatro freguesias do concelho de Guimarães: Ponte, Corvite –
Prazins Santo Tirso, Prazins Santa Eufémia e Sande Vila Nova. A sede do agrupamento
está localizada na freguesia de Ponte, distando aproximadamente 6,5 km da sede do
concelho e cerca 14 km da sede do distrito (Braga).
Este agrupamento entrou em regime de instalação no ano letivo 2001/02. Nessa
época, designava-se de Agrupamento de Escolas de Ponte, sendo constituído por uma
escola dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, seis escolas do 1.º ciclo, três das quais
possuíam salas de jardim-de-infância. No ano letivo 2006/07, o agrupamento mudou o
seu nome para Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso.
Atualmente, fazem parte do agrupamento seis escolas: Escola Básica Arqueólogo
Mário Cardoso (2.º e 3.º ciclo); Escola Básica de Cerca do Paço (1.º ciclo e jardim de
infância); Escola Básica de Corvite (1.º ciclo e jardim de infância); Escola Básica de
Deserto (1.º ciclo e jardim de infância); Escola Básica de Ponte (1.º ciclo e jardim de
infância); e Escola Básica de Sande Vila Nova (1.º ciclo).
No final do ano letivo 2012/13, tínhamos 1214 alunos, distribuídos pelos vários
ciclos da seguinte forma: 176 alunos no pré-escolar (8 grupos); 371 alunos no 1.º ciclo
(20 turmas); 195 alunos no 2.º ciclo (11 turmas); 403 alunos no ensino regular do 3.º
ciclo (18 turmas); 69 alunos nas três turmas de Cursos de Educação e Formação de 3.º
ciclo (2 anos) e numa turma PIEF de 2.º ciclo (2 anos).
No final do presente ano letivo (2015/16), o agrupamento tinha 1115 alunos, 47
dos quais com necessidades educativas (NEE), distribuídos da seguinte forma: 178 no
ensino pré-escolar (8 grupos), 355 alunos no 1.º ciclo, 547 alunos no 3.º ciclo, 59 dos
quais em cursos vocacionais de nível III, e 35 alunos no ensino secundário, 13 dos quais
na turma profissional (12.º ano) de Técnico de Instalações Elétricas e 22 na turma
vocacional de nível IV (10.º ano) de Técnico de Instalações Elétricas.
3
Do ano letivo 2012/13 para o 2015/16, o número de docentes a trabalhar
efetivamente no AEAMC desceu de 113 para 106. O peso relativo dos professores do
quadro do Agrupamento passou de 74 para 76%. Por sua vez, o número de professores
contratados passou de 9 para 7%. Os restantes eram professores destacados e de
quadros de zona pedagógica colocados no nosso Agrupamento.
No final do presente ano letivo, trabalhavam, também, no Agrupamento 8
assistentes técnicos e 33 assistentes operacionais (os mesmos que em 2012/13).
O presente Relatório Anual de Progresso refere-se ao desenvolvimento do
Contrato de Autonomia (CA), a que se refere o artigo 8.º da portaria n.º 265/2012, de
30 de agosto, e está dividido em quatro partes.
Na 1.ª parte são apresentados os resultados da avaliação dos demais
Compromissos (cláusula 5.ª do CA). De seguida, é feita a avaliação do plano de acção
(cláusula 3.ª do CA) e dos outros compromissos (cláusula 5.ª do CA).
No capítulo 4, é apresentada a evolução dos resultados escolares e do
abandono escolar e, por fim, é feita uma reflexão sobre o grau de cumprimento dos
compromissos assumidos pelo agrupamento no seu contrato.
4
1. Cumprimentos dos objetivos operacionais (cláusula 2.ª)
Objetivo operacional Valor de
partida
Valor
contratua-
lizado
Valor atingido Grau de
concretização
(%)
Recursos Estratégias/Ações
desenvolvidas/Sugestões
de melhoria/Observações
1. Ao nível dos resultados académicos dos alunos:
a) Manter as taxas de saída precoce do sistema de ensino, próximo dos 0%.
0% 0% 0% 100% Manter.
b) Aumentar as taxas de sucesso interno no 1.º e 2.º CEB em 0,5% anualmente, em todos os anos de escolaridade.
1.º CEB: 94,6%
2.º CEB: 93,4%
Aumento de 0,5% por ano ano
1.º CEB: 96,3% (0,6% por ano)
2.º CEB: 95,9 (0,8% por ano)
100%
100%
Manter aumento das taxas de sucesso em 0,5% ao ano nos 1.º e 2.º ciclos.
c) Aumentar as taxas de sucesso interno no 3.º CEB, em 1,5 % nos 8.º e 9.º anos e 2% no 7.º ano, anualmente.
7.º ano: 86,8% 8.º ano: 85,2% 9.º ano: 98,2%
7.º ano: aumento de 2% por ano 8.º e 9.º anos: aumento de 1,5% por ano
7.º ano: 91,2% (1,5% por ano) 8.º ano: 89,7% (1,5% por ano) 9.º ano: 99% (0,3 por ano)
75%
100%
25%
O valor contratualizado deve ser ajustado para 1% ao ano para os 7.º e 8.º anos. E manter valor superior ou igual a 98,5% no 9.º ano.
d) Melhorar os resultados académicos nas disciplinas de Matemática, Inglês e Físico-química, em 2% anualmente, por disciplina e ano de escolaridade.
M 7.º ano: 71,3%
M 8.º ano: 60%
M 9.º ano: 62,5%
I 7.º ano: 74,7%
I 8.º ano: 67,4%
Aumento anual de 2%
M 7.º ano: 72%
M 8.º ano: 57,7%
M 9.º ano: 66,3%
I 7.º ano: 76,6%
I 8.º ano: 71,9%
25%
-
75%
25%
O objetivo de aumentar anualmente 2% o sucesso destas disciplinas parece-nos, agora, irrealista, pois significaria aumentar o sucesso em 6% em três anos!
5
I 9.º ano: 94,6%
FQ 7.º ano: 85,3%
FQ 8.º ano: 78,9%
FQ 9.º ano: 90%
I 9.º ano: 91,8%
FQ 7.º ano: 78,3%
FQ 8.º ano: 82,5%
FQ 9.º ano: 93,7%
50%
-
50%
50%
e) Manter nos 100% as taxas de certificação escolar nos CEF e aumentar para 90% as taxas de certificação profissional nos CEF e Curso Vocacional.
CEF 100% Manter os 100% 100% 100% Manter taxa de certificação escolar dos cursos vocacionais de básico e secundário em 100%.
f) Aumentar as taxas de sucesso académico externo, nos três ciclos de ensino, de modo a manter os resultados do Agrupamento, pelo menos 5% acima da média nacional, regional e concelhia.
P: 60,3%
M: 40%
Manter 5% acima da média nacional
P: 85% (+ 12%)
M: 60% (+ 10%)
100%
100%
Manter no mínimo 5% acima da média nacional.
2. Ao nível da gestão curricular:
a) Aprofundar os Planos de Turma (PT) e os Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI), potenciando os recursos existentes na escola.
b) Utilizar a coadjuvação, em qualquer ciclo de ensino, nas turmas em que tal se justifique, para melhorar ou potenciar as aprendizagens dos alunos, em função dos recursos humanos disponíveis no AE.
Zero
Utilizar a
coadjuvação
Coadjuvação nalgumas disciplinas de componente vocacional.
10% Professores Só foi possível pontualmente, por falta de recursos humanos.
c) Manter a oferta complementar de Educação Tecnológica no 9.º ano, em função dos recursos humanos disponíveis no AE.
Já existia a oferta
de ET.
Manter a oferta
de ET no 9.º
ano.
Manteve-se. 100% Professor de ET.
Manter a OC de ET no 9.º ano.
d) Manter a atenção especial que tem sido dada aos Apoios Educativos (Apoio ao Estudo no 1.º e 2.º ciclos e Aulas de Apoio a Matemática e a Português, Apoio Tutorial e Apoio Individualizado, no 3.º ciclo), como
Apoios
individualizados.
Uma aula de
Manter todos
os Apoios já
disponibilizados
e rentabilizar os
Uma aula suplementar de inglês para todas as turmas regulares do
100% Professores e Sala de Estudo
Foi mantido todo o apoio possível e programado, utilizando os recursos humanos
6
estratégia de melhoria dos resultados – Projeto Sucesso+, em função dos recursos humanos disponíveis no AE e/ou do recurso humano atribuído no âmbito do CA.
apoio de
português e outra
de matemática
para todas as
turmas do ensino
regular dos 2.º e
3.º ciclos.
docentes com
redução de
horário e
crédito horário
para
disponibilizar
mais apoios.
8.º ano, sempre que o crédito o permite.
Aprofundamento de todos os apoios já disponibilizados.
do Agrupamento.
e) Criar atividades específicas para os alunos que revelem potencialidades e sejam indicados pelos Conselhos de Turmas, em função dos recursos humanos disponíveis no AE.
Zero Criar Programa
específico para
alunos com
potencialidades
: Programa
Amora
Existe programa estruturado (apresentado no Congresso Internacional da ANEIS, Coimbra 2016)
100% Psicólogo
Entidades parceiras: ANEIS
Manter e aprofundar o Programa Amora.
f) Dar continuidade à diversificação da oferta formativa através da manutenção dos Cursos de Educação e Formação e da criação do Curso Vocacional de 3.º CEB, tendo por base três aspetos fundamentais: os perfis dos alunos, as necessidades do meio e os recursos físicos e humanos de que o Agrupamento dispõe, sem prejuízo da rede escolar relativa à oferta educativa/formativa que venha a ser definida com os serviços competentes do MEC.
1 turma PIEF
1 turma CEF
1 turma
vocacional
2 turmas
vocacionais de 3.º
Ciclo
1 turma vocacional
de secundário
1 turma Profissional
100% 2 Oficinas
Professores
Parceiros: empresas locais
O Agrupamento procurará manter uma oferta alternativa na área da electricidade (cursos vocacionais e/ou profissionais).
3. Ao nível funcional e de organização escolar:
a) Implementar o modelo das Equipas Educativas, no 2.º e 3.º CEB, por anos de escolaridade, com regulamentos próprios e com reuniões periódicas, pelo menos mensais.
Reuniões de
departamento e
de grupo
Criar equipas
educativas nos
2.º e 3.º CEB
Equipas educativas alargadas nos 2.º e 3.º CEB
100% Professores A maioria dos docentes entende que se deve manter apenas as reuniões trimestrais alargadas.
b) Promover, tendo por base o consignado na alínea anterior, o trabalho cooperativo, a partilha de conhecimento, a reflexão e o diálogo e a articulação, como bases para uma mudança de
Reuniões de
departamento e
de grupo.
Reuniões de
trabalho
regulares.
Reuniões de grupo disciplinar semanais.
100% Professores Manter.
7
paradigma, no que concerne aos processo de ensino-aprendizagem, enquanto elemento-chave para a melhoria da qualidade do ensino.
c) Implementar o Programa Transições, com vista a reduzir os níveis de ansiedade, de stress, de falta de concentração e de hiperatividade, nos anos de transição de ciclo, em função dos recursos humanos disponíveis no AE.
Zero. Criar um
programa de
transição.
Implementação de um programa de transição.
100% Psicólogo
PTT/DT
Professores
Manter e aprofundar o Programa Transições.
4. Valorizar o Projeto Sucesso+, por forma a aumentar a eficiência dos Apoios Educativos, em função dos recursos humanos disponíveis no AE e/ou do recurso humano atribuído no âmbito do CA.
Aulas de apoio de P e M nos 2.º e 3.º ciclos e apoios individualizados para alunos com NEE.
Alocar os recursos disponíveis aos vários tipos de apoios necessários.
Diversificação dos apoios educativos nos 2.º e 3.º ciclos para todos os alunos e apoios individualizados para alunos com NEE ou imigrantes.
100% DT
Professores
Psicólogo
Manter a diversidade dos apoios disponibilizados.
a) Valorizar o Projeto Cidadania e Disciplina, nomeadamente através do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), como forma de esbater os problemas de indisciplina.
Projeto de Cidadania e Disciplina e GAA
Valorizar o Projeto Cidadania e Disciplina, nomeadamente através do GAA
O GAA tem funcionado intermitentemente.
50% Professores
Psicólogo
Gabinete
Alocar pelo menos 4 professores ao GAA.
b) Desenvolver o Projeto Amora, para alunos com potencialidades, como forma de dar resposta às necessidades específicas dos alunos com mais competências.
Zero Criar Programa
específico para
alunos com
potencialidades
: Programa
Amora
Existe programa estruturado (apresentado no Congresso Internacional da ANEIS, Coimbra 2016)
100% Psicólogo
Entidades parceiras: ANEIS
Manter e aprofundar o Programa Amora.
c) Dar continuidade ao processo de autoavaliação do agrupamento, privilegiando nos próximos três anos, os seguintes aspetos: avaliação dos processos de ensino-aprendizagem, supervisão
Equipa de Autoavaliação
Grupo de
Dar continuidade ao trabalho desenvolvido.
Formação para os elementos da Equipa de Autoavaliação
100% Professores
AP
Manter.
8
pedagógica e avaliação do Projeto Educativo, para além da monitorização trimestral e anual das atividades pedagógicas, extracurriculares e organizacionais.
Focagem Parceria com a Universidade do Minho.
EE
Entidades parceiras: Universidade do Minho
d) Criar uma bolsa de formadores internos, que, em articulação com o Centro de Formação Francisco de Holanda, facultem formação contínua de qualidade e adequada às necessidades dos docentes. Esta oferta deverá incluir pelo menos duas formações anuais, uma na área das TIC e outra em área considerada lacunar.
Zero Criar bolsa de formadores internos
Realizaram uma média de 2 AF por ano com formadores internos para PD e PND
100% Formadores internos
Psicólogo
Manter.
e) Implementação dos sumários eletrónicos, a partir do ano letivo 2013/2014.
Livro de ponto. Implementação dos sumários eletrónicos.
Formação inicial para todos os docentes
Sumários eletrónicos nas turmas regulares.
100% PC em todas as salas com acesso ao programa Sumários
Manter nas turmas regulares. Dos 2.º e 3.º ciclos.
f) Equipar/reformular a sala de estudo, por forma a tornar este espaço mais convidativo à frequência dos alunos.
Havia uma sala de aula a funcionar como sala de estudo.
Equipar e reformular a Sala de Estudo.
Foi criada uma sala de estudo, que foi equipada e pintada, tornando-a mais acolhedora para os alunos.
100% Sala de Estudo com armários, PC, manuais de todas as disciplinas e fichas.
Professores
Manter a sala de estudo.
Destacar pelo menos um docente a cada hora para a Sala de Estudo.
Manter regulamento da Sala de Estudo.
5. Ao nível da gestão e administração escolares pretende-se:
a) Criar todas as condições, respeitando os normativos em vigor, para melhorar a qualidade do ensino,
9
através de uma gestão eficiente dos recursos humanos existentes.
b) Criar todas as condições em matéria de horários dos docentes e alunos, para que a implementação do modelo de organização “Comunidades de Aprendizagem Profissional” seja uma realidade, sem prejuízo do cumprimento do disposto em lei sobre a matéria.
Havia reuniões regulares de grupo e de departamento (mínimo de uma por período).
Reuniões mais regulares de equipas de trabalho.
Foram feitas várias experiências: reuniões mensais de equipas educativas por anos, reuniões de grupo semanais e reuniões trimestrais de equipas alargadas.
100% Professores Deve manter-se as reuniões semanais dos grupos disciplinares e as reuniões trimestrais (antes dos conselhos de turma de avaliação) das equipas alargadas.
c) Criar o Modelo de Equipas Educativas, como forma de fomentar o trabalho colaborativo dentro de cada ano de escolaridade.
Zero. Implementar modelo de equipa educativas.
Foram feitas várias experiências: reuniões mensais de equipas educativas por anos, reuniões de grupo semanais e reuniões trimestrais de equipas alargadas.
100% Professores Deve manter-se as reuniões semanais dos grupos disciplinares e as reuniões trimestrais (antes dos conselhos de turma de avaliação) das equipas alargadas.
d) Fomentar a maior participação democrática, nas tomadas de decisão, de toda a comunidade escolar, através dos órgãos intermédios.
e) Dar continuidade à valorização dos serviços de psicologia e orientação e da educação especial, promovendo a articulação entre as duas valências, privilegiando a intervenção precoce, o acompanhamento dos alunos e a orientação vocacional, no respeito pelos normativos em vigor, em função dos recursos humanos disponíveis no AE e/ou do recurso humano atribuído no âmbito do CA.
Reuniões trimestrais conjuntas e reuniões de avaliação dos alunos referenciados.
Aumentar a articulação entre o SPO e o grupo da Educação Especial.
Reuniões quinzenais.
Avaliação precoce das crianças do pré-escolar.
Orientação vocacional intensa.
Formações
100% Psicólogo
Professores da Educação Especial.
Gabinete do SPO.
Sala da
Manter um psicólogo a tempo inteiro.
10
frequentes para pais, PD e PND.
Articulação estreitas com parceiros: CPCJ, Unidade de saúde, ELI, clínicas, etc.
Educação Especial.
f) Contratar um terapeuta da fala e um assistente social com a seguinte divisão horária: 10 horas para o terapeuta da fala e 25 horas para o assistente social.
Zero Contratar um terapeuta da fala e um assistentes social.
Zero 0% Não foi possível cumprir porque não nos foi autorizado.
g) Contratar um psicólogo por afetação de recursos através de candidatura a financiamento à medida 6.11 do POPH, se e enquanto elegível e financiável no âmbito do POPH.
Zero Contratar outro psicólogo.
Zero 0% Não foi possível cumprir porque não nos foi autorizado.
h) Fomentar a criação de planos setoriais, devidamente estruturados, exequíveis e passíveis de monitorização sistemática (ex: serviços administrativos, assistentes operacionais, serviços técnico pedagógicos, clubes, projetos, programas, …) a serem incluídos no Plano Plurianual de Atividades do Agrupamento.
i) Realizar reuniões trimestrais com: i. As Associações de Pais, com vista a aumentar a cooperação entre a escola e os encarregados de educação, a aumentar os níveis de participação dos mesmos na vida da escola e a solicitar a participação destes na resolução dos problemas; ii. Os Assistentes Operacionais, com vista a aumentar a sua eficiência pela motivação e pelo diálogo.
Pontualmente. Realizar
reuniões
trimestrais.
Reuniões regulares. 75% Professores Manter e elaborar atas de
reuniões com as AP.
j) Incentivar o registo escrito e a avaliação sistemática
de todos os atos pedagógicos e organizativos, através
Pontualmente. Registo escrito
e sistemático .
Reuniões regulares. 100% Professores. Manter.
11
da realização de atas e outros documentos de apoio.
12
2. Avaliação do Plano de Ação Estratégica (Cláusula 3.ª)
O Plano de Ação Estratégica desenvolve-se, tendo por base cinco Objetivos Estratégicos (OE) que
depois se desmembram num conjunto de objetivos específicos, objetivos operacionais ou metas,
indicadores de avaliação e meios de verificação.
Projetos/Atividades
/Ações
Estratégias Recursos/Parcerias Grau de
concretização
Sugestões de
melhoria
Projeto Sucesso + Apoios educativos
para alunos com
dificuldades de
aprendizagem, em
todos os ciclos de
ensino.
5 horas de Apoio ao
Estudo para todos
os alunos propostos
pelos CT do 2.º
ciclo.
Aula de apoio de
português e
matemática para
todas as turmas do
ensino regular dos
2.º e 3.º ciclos.
Aulas de apoio
Individualizado.
Apoio tutorial.
AF sobre tutorias
autoregulatórias.
Docentes de todos
os ciclos
Totalmente Fazer ação de
formação para
professores sobre
tutorias
autoregulatórias.
Manter as aulas de
apoio de português
e de matemática
para todas as turma
do 3.º ciclo.
Disponibilizar sala
para apoio tutorial
e individualizado.
Programar as aulas
de Apoio ao Estudo
de acordo com as
prioridades da
turma.
Programa
Transições
Intervenção
precoce nos anos
de transição de
ciclo (pré-
escolar/1.º ano;
4.º/5.º ano e
6.º/7.º ano).
Psicólogo e
entidades
parceiras: câmara
municipal.
Parcialmente A atribuição dos
recursos previstos
no CA (1 Assistente
Social, 1
Terapeuta da Fala
e 1 Terapeuta
Ocupacional) teria
sido muito
importante para o
desenvolvimento
13
de um trabalho
mais próximo com
as famílias
Projeto Amora Conjunto de
actividades para
alunos com
potencialidades
Psicólogo e
entidade parceira:
ANEIS…
Recursos
financeiros (até 500
€)
Totalmente A atribuição dos
recursos previstos
no CA (1 Assistente
Social, 1
Terapeuta da Fala
e 1 Terapeuta
Ocupacional) teria
sido muito
importante para o
desenvolvimento
de um trabalho
mais próximo com
as famílias.
Aplicação do
Modelo das Equipas
Educativas
Formação de
equipas educativas
por ano de
escolaridade
Reuniões
Sistemáticas
Direção Executiva
Coordenadores de
departamento
Docentes de todos
os ciclos
Totalmente
Criação de
comissões de
trabalho em
articulação
com o Conselho
Pedagógico
Secção de Avaliação
do
Desempenho
Docente
(SADD)
Comissão de
avaliação
e supervisão
pedagógica
Comissão de
Articulação
Curricular
Comissão
Permanente
para a elaboração,
monitorização e
avaliação dos
documentos
estruturantes do
Agrupamento
Direção Executiva
Coordenadores de
departamento
Docentes de todos
os ciclos
Totalmente As comissões
devem ser
nomeadas sempre
que seja necessário,
de acordo com os
assuntos a tratar.
14
Equipa de auto-
avaliação do
Agrupamento
Elaboração de
documentos de
avaliação interna,
incluindo
elaboração de
inquéritos e grelhas
de observação.
Docentes de todos
os ciclos
Representante da
AP
Representante dos
AO
Entidades
parceiras:
Universidade do
Minho e Centro de
Formação Francisco
de Holanda.
Totalmente Manter e procurar
ações de formação
no âmbito das
atribuições da
equipa de auto-
avaliação.
Projeto Cidadania e
Disciplina
Gabinete de Apoio
ao Aluno
Apoio tutorial
Docentes de todos
os ciclos
Psicólogo
Entidades
parceiras: Escola
Segura, Unidade de
Saúde, CPCJ…
Totalmente Disponibilizar
gabinete próprio
para estas funções.
Registo sistemático
das ocorrências
disciplinares.
Ocupação plena dos
alunos
Aulas de
substituição
Bibliotecas
Escolares
Sala de Estudo
Clubes e projetos
Docentes de todos
os ciclos
Totalmente
Curso Profissional
de Técnico de
Instalações Elétricas
CEF de Eletricista de
Instalações (2.º ano)
Curso Vocacional de
3.º CEB
Docentes e técnicos
especializados
Instalações
adequadas
Equipamentos
específicos
Totalmente Tentar alargar a
oferta de horas de
clubes e projectos.
Manter horários
alargados da BE e
da Sala de Estudo.
Projeto Os Pais e a
Escola
Educação Parental
Parceria com a CPCJ
Psicólogo
Totalmente A atribuição dos
recursos previstos
no CA (1 Assistente
15
no
desenvolvimento
de atividades
destinadas aos Pais
Reuniões
sistemáticas com as
AP
Envolvimento das
AP nas atividades
do agrupamento
Associações de
Pais
Instituições
Parceiras (CPCJ,
juntas de
freguesias,
associações locais)
Social, 1
Terapeuta da Fala
e 1 Terapeuta
Ocupacional) teria
sido muito
importante para o
desenvolvimento
de um trabalho
mais próximo com
as famílias
16
3. Avaliação dos demais compromissos (cláusula 5.ª)
Compromissos Estratégias/
Atividades
Recursos/
Parcerias
Grau de concretização (não
atingido/parcialmente/totalmen
te atingido)
Sugestões de
melhoria/Observações
1. Divulgar a missão, a visão e os valores expressos no projeto educativo do Agrupamento, visando o envolvimento de todos na organização escolar.
Publicação na página da escola do PE e outros documentos estruturantes.
Página da escola Parcialmente Deve ser feita uma atualização célere da página da escola.
2. Desenvolver o plano de ação estratégica, de acordo com os objetivos definidos e no sentido de alcançar as metas propostas.
Criação de estruturas previtas no Plano de Ação.
Professores
Psicólogo
Assistentes
Entidades parceiras
Totalmente Será elaborado novo Projeto Educativo para o próximo triénio
3. Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa, potenciando uma cultura colaborativa, sem prejuízo do respeito pela legislação aplicável.
Criação de Associações de Pais em todas as escolas.
Criação da Assembleia de Delegados das turmas do 2.º, 3.º e secundário.
Associações de Pais
Assembleia de delegados
Parceiros: CPCJ, Escola Segura, Unidade de Saúde, juntas de freguesia…
Totalmente Manter as estratégias/atividades
4. Envolver todos os atores escolares e membros da comunidade educativa na inventariação dos problemas e na partilha de responsabilidade e sua resolução.
Assinatura de protocolos
com várias entidades
locais: institutos,
universidade, empresas,
clínicas, etc.
Participação dos EE na
Entidades locais
Associações de Pais
Totalmente Manter as estratégias/atividades
17
Equipa de Autoavaliação
do Agrupamento.
Horário de atendimento
dos EE pelo PTT/DT.
5. Potenciar dispositivos para uma melhor e mais rigorosa divulgação da informação e da comunicação entre a comunidade escolar.
Publicação de todos os
documentos estruturantes
na página da escola.
Utilização de endereço
electrónico para todos os
funcionários da escola.
Página da escola. Totalmente Manter as estratégias/atividades
6. Potenciar uma avaliação adequada, rigorosa e ao serviço da aprendizagem.
Criação de grelhas
uniformizadas, por
departamento.
Reuniões de grupo
semanais ou mensais (pré
e 1.º ciclo)
Entregas das grelhas de
avaliação na Direção.
Grelhas de avaliação uniformizadas.
Totalmente Manter as estratégias/atividades
7. Otimizar a ação educativa. Reuniões semanais de
grupo disciplinar.
Equipa de Autoavaliação.
Coordenadores e subcoordenadores.
Equipa de Autoavaliação.
Totalmente Manter estartégias/actividades e a Equipa de Autoavaliação
8. Gerir racionalmente os recursos humanos, no respeito dos limites definidos em lei sobre a matéria.
Potenciar os docentes do
Agrupamento, que podem
lecionar outros grupos de
recrutamento.
Docentes do Agrupamento Totalmente Manter as estratégias/atividades
Manter as ofertas de escola, sempre que os recursos
18
Oferta de Escola de inglês
no 1.º ciclo.
Oferta de Escola de ET no
3.º ciclo.
docentes estejam disponíveis.
9. Promover formação de pessoal docente, não docente, discente e pais e encarregados de educação, centradas nas necessidades do agrupamento, em articulação com o CFAE e sem encargos adicionais para o MEC.
Oferta de AF internas para PD e PND, organizadas por formadores internos.
Colaboração com o CFAE nas AF solicitar pela autarquia e ou pelo ministério.
Centro de Formação
Formadores internos
Psicólogo
Totalmente Manter pelo menos duas ações de formação por ano para pessoal docente e pelo menos uma ação de formação por ano para pessoal não docente, assim como outras ações de curta duração.
10. Melhorar a comunicação com as famílias. Criação das Associações de pais em todas as escolas.
Horário de atendimento.
Publicação na página da escola dos documentos estruturantes.
Associações de Pais
PTT/DT
Parcialmente Manter as estratégias/atividades
Deve ser feita uma atualização célere da página da escola.
11. Corresponsabilizar a Família no percurso escolar dos alunos.
Reuniões no início do ano com todos os EE.
Totalmente Manter as estratégias/atividades
12. Promover a participação voluntária dos pais e encarregados de educação, potenciando a sua adesão a programas de envolvimento das Famílias na vida da escola.
Oferta de atividades
dirigidas aos EE.
Associações de Pais.
Psicólogo do Agrupamento.
Totalmente Manter articulação entre as AP e o psicólogo.
13. Disponibilizar à tutela todos os elementos por si solicitados para efeitos de acompanhamento e avaliação do projeto.
Elaboração de
documentos solicitados.
Equipa de auto-avaliação. Totalmente Manter toda a colaboração com a tutela.
19
4. Sucesso académico
4.1. Sucesso académico interno – Alunos do ensino regular1
4.1.1. Resultados médios por ciclo, ano e turma – 2015/16
Em termos de resultados médios, calculados com base nos níveis atribuídos a cada aluno e
em cada disciplina, numa escala de 1 a 5, o valor médio global dos 2.º e 3.º ciclos é de 3,58.
Correspondendo este a uma média de 3,70 no 2.º ciclo e 3,43 no 3.º ciclo. A nível de turmas, o
2.º ciclo afirma-se com valores mais elevados, com o 6.º ano em destaque, por apresentar os
valores mais altos de todos os anos de escolaridade, com uma média de 3,94. No 3.º ciclo
verifica-se um abaixamento dos valores médios dos níveis atribuídos, destacando-se o 7.º ano
com valores mais baixos (média de 3,45), no entanto, verificando uma melhoria dos mesmos
resultados ao longo do 3.º ciclo.
Analisando os resultados por turmas, o 6.º ano destaca-se por ser o ano em que mais
turmas apresentam níveis médios superiores a 4. É o caso do 6.º C, D e E, com valores de 4,2
ou 4,1, pondo em destaque a qualidade das aprendizagens destas turmas.
Quadro 1. Resultados médios dos alunos por níveis (classificação de 1 a 5), nos 2.º e 3.º ciclos,
por anos de escolaridade, 2015/2016.
5.º
AN
O
MÉD
IA
De
svio
à
mé
dia
6.º
AN
O
MÉD
IA
De
svio
à
mé
dia
7.º
AN
O
MÉD
IA
De
svio
à
mé
dia
8.º
AN
O
MÉD
IA
De
svio
à
mé
dia
9.º
AN
O
MÉD
IA
De
svio
à
mé
dia
5A 4,0 0,1 6A 3,7 -0,2 7A 3,7 0,3 8A 3,2 -0,3 9A 3,7 0,2
5B 4,2 0,0 6B 3,6 -0,3 7B 3,7 0,3 8B 3,3 -0,1 9B 3,3 -0,2
5C 3,8 0,0 6C 4,2 0,2 7C 3,2 -0,2 8C 3,7 0,3 9C 3,3 -0,2
5D 3,7 -0,1 6D 4,1 0,1 7D 3,4 -0,1 8D 3,6 0,1 9D 3,6 0,1
6E 4,1 0,1 7E 3,2 -0,2
-3,5
-3,5
MGT 3,92 MGT 3,94 MGT 3,45 MGT 3,46 MGT 3,48
MG2CEB 3,70 MG3CEB 3,43
MG23CEB 3,58
1 Esta análise não integra os alunos abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro e os
alunos dos cursos vocacionais e profissional, cujo estudo será feito noutro contexto.
20
No 5.º ano destaca-se o 5.º B e o 5.º A, com uma média de níveis de 4,2 e de 4,0
respetivamente; no 7.º ano as turmas A e B, com 3,7; no 8.º ano a turma C, com 3,7 e com o
mesmo valor, no 9.º ano, destaca-se a turma A.
4.1.2. Taxas de sucesso por ciclos e anos de escolaridade
Relativamente às taxas de sucesso constatamos que, globalmente, se verificou uma
melhoria de 1,7%, em comparação com o ano letivo anterior. Os 1.º e 3.º ciclos registaram
uma subida de 2,3% e 3,3% respetivamente; o 2.º ciclo registou uma descida de 1,7%,
contribuindo para tal, principalmente o 6.º ano que registou uma descida de 2,8% de taxa de
sucesso.
Comparando estes resultados com a variação média dos últimos 3 anos, verificamos
que a tendência descrita anteriormente se mantém, mas com resultados mais baixos. Isto
significa que a melhoria verificada este ano em comparação com os últimos 3 anos, não
compensa, em todos os anos de escolaridade, os resultados dos anos anterior.
Nomeadamente no 2.º ano, no 6.º e no 8.º ano.
Quadro 2. Taxas de sucesso por ciclos e anos de escolaridade, 2015/2016 – Comparação com
os resultados dos últimos 3 anos.
Ano de escolaridade 2015/16
(%)
Variação
2014/15-
2015/16 (%)
Média dos
últimos 3 anos
(%)
Variação média
dos últimos 3
anos (%)
Desvio de
2015/16 à média
dos últimos 3
anos (%)
1.º 100 0,0 100,0 0,0 0,0
2.º 87,4 2,0 87,3 -0,9 0,0
3.º 98,7 3,6 96,3 1,8 2,4
4.º 98,9 3,6 97,0 1,1 1,9
1.º Ciclo do Ensino Básico 96,3 2,3 95,2 0,5 1,1
5.º 96,3 -0,8 96,4 0,3 -0,1
6.º 95,4 -2,6 97,8 -2,3 -2,4
2.º Ciclo do Ensino Básico 95,9 -1,7 97,1 -1,0 -1,2
7.º 91,2 14,4 83,2 4,8 8,0
8.º 89,7 1,4 91,5 -3,3 -1,8
9.º 92,6 -5,9 94,5 0,1 -1,9
3.º Ciclo do Ensino Básico 91,2 3,3 89,7 0,5 1,4
MG 1,2,3 CEB 94,5 1,7 93,8 0,2 0,7
21
O mesmo acontece em relação ao desvio entre a taxa de sucesso do presente ano e os
desvios à média dos últimos 3 anos. Neste caso, o 1.º ciclo apresenta uma subida de 1,1%, o
2.º ciclo apresenta uma descida em ambos os anos de escolaridade, embora com valores
maiores no 6.º ano (0,1% e 2,4% respetivamente). O 3.º ciclo apresenta uma situação bastante
peculiar, uma vez que o aumento registado no 7.º ano, neste ano letivo, que foi de 14,4%,
compensou os valores mais baixos dos anos anteriores, registando um desvio, positivo, à
média dos últimos 3 anos de 8,0%. O inverso aconteceu em relação aos 8.º e 9.º ano, cujos
desvios, nos mesmos períodos, resultaram em desvios negativos de 1,8% e 1,9%
respetivamente.
Concluindo, o 1.º ciclo apresenta melhores resultados globais, mas com o 2.º ano a
registar as taxas mais baixas do agrupamento; o 2.º ciclo tem registado descidas sistemáticas,
embora muito pouco significativas e o 3.º ciclo a registar uma inversão de comportamento das
taxas de sucesso dos 7.º e 8.º anos, ou seja, tradicionalmente o 7.º ano era o ano com mais
baixas taxas de sucesso e este ano o 8.º ano passou a ocupar essa posição.
No entanto, há que salvaguardar que, dentro de cada ano de escolaridade há
diferenças significativas e que os anos em que há maior taxa de retenção não significa que,
globalmente, a qualidade das aprendizagens não seja boa, como aliás ficou comprovado no
ponto acima analisado.
4.2. Taxas de sucesso por disciplina/área curricular, anos de
escolaridade e ciclos
4.2.1. 1.º Ciclo
Nas principais áreas curriculares que compõem o 1.º CEB verificou-se, em comparação
com o ano anterior, uma melhoria generalizada das taxas de sucesso, com destaque para o 4.º
ano, cuja subida média foi de 8,6% e para a disciplina de matemática, que registou subidas em
todos os anos de escolaridade, com destaque para o 4.º ano, onde o acréscimo foi de 16,3%. O
1.º ano é o que apresenta resultados menos favoráveis, embora, globalmente se tenha
verificado uma progressão positiva de 2,4%. Destaca-se a área curricular de português com
22
uma ligeira descida das taxas de sucesso (-0,1%) e a área curricular de matemática com uma
subida de 7,2%, relativamente ao período homólogo. O 2.º e o 3.º ano apresentam uma
situação intermédia relativamente ao 1.º e ao 4.º anos.
Em termos de evolução global, comparando com a média de sucesso dos últimos três
anos, verificou-se uma ligeira subida nas principais áreas curriculares.
Quadro 3. Taxas de sucesso por disciplina e anos de escolaridade, no 1.º CEB, 2015/2016 –
Comparação com os resultados dos últimos 3 anos.
DISCIPLINAS
1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano
20
15
/16
(%
)
Var
. 20
14
/15
-
20
15
/16
(%
)
Méd
ia d
os
últ
imo
s 3
an
os
(%)
20
15
/16
(%
)
Var
. 20
14
/15
-
20
15
/16
(%
)
Méd
ia d
os
últ
imo
s 3
an
os
(%)
20
15
/16
(%
)
Var
. 20
14
/15
-
20
15
/16
(%
)
Méd
ia d
os
últ
imo
s 3
an
os
(%)
20
15
/16
(%
)
Var
. 20
14
/15
-
20
15
/16
(%
)
Méd
ia d
os
últ
imo
s 3
an
os
(%)
Português 90,8 -0,1 90,7 89,7 3,8 89,1 97,4 3,5 94,7 100,0 8,4 92,9
Matemática 94,7 7,2 92,1 88,5 5,0 85,7 90,9 1,7 90,4 95,8 16,3 85,7
Est. do Meio 100,0 0,1 99,2 97,7 2,4 96,7 100 3,1 98,4 100,0 1,2 98,2
Média 95,2 2,4 94,0 92,0 3,7 90,5 96,1 2,8 94,5 98,6 8,6 92,3
4.2.2. 2.º Ciclo
No 2.º CEB, verifica-se um contraste relativamente significativo, entre as taxas de
sucesso do 5.º e do 6.º ano, com destaque para a disciplina de português, onde se registaram
descidas, comparativamente com o ano anterior, de 10,4% no 6.º ano. Seguiram esta
tendência as disciplinas de inglês, CN e de HGP, embora com descidas menos acentuadas.
Destaca-se pela positiva a disciplina de matemática, que registou aumento das taxas
de sucesso em ambos os anos de escolaridade, mas com destaque para o 6.º ano, onde o
mesmo foi de 6,7%, contrariando, deste modo, a menor performance do 6.º ano em
comparação com o 5.º ano, tendo em conta as restantes disciplinas. As disciplinas ligadas às
expressões não sofreram alteração em relação ao ano anterior.
Em termos de evolução global, comparando com a média de sucesso dos últimos três
anos, verificou-se uma ligeira subida no 5.º ano e uma descida no 6.º ano.
23
Quadro 4. Taxas de sucesso por disciplina e anos de escolaridade, no 2.º CEB, 2015/2016 –
Comparação com os resultados dos últimos 3 anos.
DISCIPLINAS
5.º Ano 6.º Ano
20
15
/16
(%
)
Var
. 20
14
/15
-
20
15
/16
(%
)
Méd
ia d
os
últ
imo
s 3
an
os
(%)
20
15
/16
(%
)
Var
. 20
14
/15
-
20
15
/16
(%
)
Méd
ia d
os
últ
imo
s 3
an
os
(%)
Português 84,1 1,9 84,2 86,6 -10,4 88,3
Inglês 92,1 3,0 90,9 84,5 -3,5 86,7
Matemática 88,6 0,5 87,3 88,7 6,7 82,9
CN 98,9 0,9 97,9 96,9 -3,1 97,3
HGP 96,6 2,5 95,1 96,9 -1,1 96,7
EV 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0
ET 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0
EM 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0
EF 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0
EMRC 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0
Média 96,0 0,9 95,5 95,4 -1,1 95,2
4.2.3. 3.º Ciclo
No 3.º CEB destacam-se, no 7.º ano os elevados acréscimos das taxas de sucesso às
disciplinas de CFQ, inglês, história, matemática e EV (27,9%, 19,8%, 17,7% e 16,8%, 15,2%
respetivamente). As restantes disciplinas também registram acréscimos, mas menos
significativos, com exceção das disciplinas de português e de francês, que registaram descidas
de 3,6% e 1,5% respetivamente.
No 8.º ano verifica-se uma situação inversa. Destacam-se com descidas mais
acentuadas de taxas de sucesso as disciplinas de inglês, matemática e CFQ (-20,1%, -8,5% e -
4,3% respetivamente). Inversamente, as disciplinas de EV, francês, história e português,
registam subidas de 9,5%, 8,8%, 7,3% e 6,5% respetivamente.
No 9.º ano, registam-se as maiores descidas, comparativamente com o ano anterior,
nas disciplinas de matemática (- 10,7%), de EV (-3,6%), de francês (-2,5%) e de português
(2,2%). Com valores de subida destacam-se as disciplinas de inglês, CN, geografia (17,9%, 8,9%
e 3,9%).
24
Em termos de evolução global, comparando com a média de sucesso dos últimos três
anos, e salvaguardando algumas nuances, verificou-se uma ligeira subida mais ou menos
generalizada em quase todas as disciplinas do 7.º ano. O inverso acontece em relação ao 8.º
ano, onde se verificam taxas de sucesso, por disciplina, inferiores à média dos últimos 3 anos.
No 9.º ano, temos uma situação intermédia. Há disciplinas que mantêm os resultados, como é
o caso da matemática. Há disciplinas que registam uma evolução positiva ao longo dos últimos
três anos, como é o caso das disciplinas de inglês, geografia e CN. Verificou-se uma regressão
nas disciplinas de português, francês, história e EV.
Quadro 5. Taxas de sucesso por disciplina e anos de escolaridade, no 3.º CEB, 2015/2016 –
Comparação com os resultados dos últimos 3 anos.
4.3. Taxas de transição nos 2.º e 3.º ciclos
Cruzando os resultados em termos de taxas de sucesso com as taxas de transição,
tendo em conta duas variáveis: taxas de transições sem níveis <3 e taxas de transição absoluta,
DISCIPLINAS
7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano
20
15
/16
(%
)
Var
. 20
14
/15
-
20
15
/16
(%
)
Méd
ia d
os
últ
imo
s 3
ano
s (%
)
20
15
/16
(%
)
Var
. 20
14
/15
-
20
15
/16
(%
)
Méd
ia d
os
últ
imo
s 3
ano
s (%
)
20
15
/16
(%
)
Var
. 20
14
/15
-
20
15
/16
(%
)
Méd
ia d
os
últ
imo
s 3
an
os
(%)
Português 76,4 -3,6 80,4 82,5 6,5 84,3 87,4 -2,2 89,2
Inglês 76,6 19,8 69,5 71,9 -20,1 79,2 91,8 17,9 80,4
Francês 95,3 -1,5 93,8 91,8 8,8 91,4 92,6 -2,5 95,9
Matemática 72,0 16,8 63,2 57,7 -4,3 61,8 66,3 -10,7 66,3
CN 96,3 12,3 89,7 100,0 1,0 99,7 99,0 8,9 95,8
CFQ 78,3 27,9 69,9 82,5 -8,5 90,2 93,7 -0,7 87,3
TIC 100,0 2,4 98,9 99,0 -1,0 98,7
História 95,3 17,7 84,8 83,5 7,3 84,7 88,5 2,6 90,6
Geografia 92,5 3,7 88,6 93,8 2,3 93,2 99,0 3,9 97,5
ET 98,1 2,9 97,8 96,9 -1,2 98,3
EV 100,0 15,2 87,7 97,9 9,5 95,2 93,6 -3,6 96,9
EF 99,1 0,7 98,9 100,0 0,0 100,0 100,0 1,4 99,5
EMRC 100,0 0,0 99,5 100,0 0,0 100,0 100,0 1,5 99,5
Média 90,8 8,8 86,3 89,0 4,4 90,5 92,0 1,5 90,8
25
apesar de seguirem a mesma linha, extraem-se algumas conclusões interessantes. As taxas de
transição absoluta revelam uma melhoria em todos os ciclos de ensino, com 2% de aumento
em termos globais, com destaque para o 3.º ciclo que aumentou 4,1%. É claro que, para este
valor, contribuiu, grandemente, o 7.º ano de escolaridade que registou um aumento da sua
taxa de transição absoluta de 18,5%. Quanto ao 2.º ciclo, apesar da descida constatada nas
taxas de sucesso (figura 2), as taxas de transição absoluta registaram, nos últimos 3 anos, uma
subida de 0,9%.
Relativamente às taxas de transição sem níveis inferiores a 3, o panorama modifica
ligeiramente. Verificou-se um aumento generalizado das taxas de transição sem níveis
inferiores a 3, quer a nível global, quer por ciclos. Relativamente ao ano anterior, o 5.º ano
apresentou um aumento de 8,8%, tendência contrariada pelo 6.º ano onde se verificou uma
diminuição de 4,3%. No 3.º ciclo, destaca-se pelos valores de crescimento mais acentuado, o
7.º ano, com 13,5% dos alunos a transitar sem níveis inferiores a três, seguido do 8.º ano, com
um aumento de 3,4%. O 9.º ano contraria esta tendência, apresentando uma redução de 6,3%.
Comparando com a variação média dos últimos três anos, em termos globais a tendência é a
mesma, apenas o 8.º ano regista um decréscimo.
Quadro 6. Taxas de transição “sem níveis <3 e absoluta” nos 2.º e 3.º ciclos, por anos de
escolaridade, 2015/2016 – Comparação com os resultados médios dos últimos 3 anos.
Estes resultados, sobretudo extraídos da variação média dos últimos 3 anos, colocam
em evidência dois aspetos fundamentais: que há bastantes oscilações entre um ano e o outro
Ano/Ciclo
2015/2016 Variação 2014-
15/2015-16 Variação média dos
últimos 3 anos
Taxa de transição
sem N<3 (%)
Taxa de transição
absoluta (%)
Taxa de transição
sem N<3 (%)
Taxa de transição
absoluta (%)
Taxa de transição
sem N<3 (%)
Taxa de transição
absoluta (%)
5.º 78,4 98,9 8,8 1,8 1,3 1,5
6.º 72,2 97,9 -4,3 -0,1 6,7 0,2
2.º Ciclo 75,3 98,4 2,3 0,9 4,0 0,9
7.º 55,1 95,3 13,5 18,5 0,6 6,9
8.º 49,0 82,7 3,4 -5,7 -2,0 -7,2
9.º 50,0 98,0 -6,3 -0,6 1,0 2,8
3.º Ciclo 51,4 92,0 3,5 4,1 -0,1 0,8
MG 2,3 CEB 63,33 95,19 2,89 2,47 1,91 0,85
26
e que as diferenças apresentadas pelos grupos-turma, do ponto de vista da aprendizagem e da
postura face ao estudo, são determinantes nestas variações.
4.4. Resultados segundo a classificação
Pela leitura da figura 1 constatamos haver algumas diferenças entre os três ciclos do
ensino básico, em matéria de distribuição dos diferentes níveis de classificação.
No 1.º ciclo há uma predominância clara da classificação de Bom, com valores entre
37%, no 1.º ano e os 47%, no 4.º ano. Estes valores são imediatamente seguidos da
classificação de Muito Bom, que varia entre os 37% no 1.º ano e os 32% no 3.º ano. Apenas o
4.º ano fica aquém destes valores, no entanto, compensados pela classificação de Bom que
aqui supera todos os outros anos de escolaridade. A classificação de Insuficiente apresenta
uma diminuição do 1.º ano para o 4.º ano, com exceção do 2.º ano que se destaca pela
percentagem mais elevada (8%)
No 2.º ciclo, mantém-se a predominância do nível 4 (N4), mas nota-se uma tendência
de diminuição, destes valores, do 4.º para o 6.º ano. Nota-se também um maior equilíbrio
entre os diferentes níveis de classificação positivos, com destaque para o 6.º ano, onde os
valores estão relativamente próximos uns dos outros. Outro aspeto que se destaca é o
reduzido valor de N2, apenas 4%, no 5.º e no 6.º ano.
Figura 1. Percentagem de alunos segundo a classificação, por ano de escolaridade –
2015/2016.
27
No 3.º ciclo, a tendência de diminuição do N4 é agora muito mais acentuada, bem
como a taxa de N5. Passa a predominar o N3, rondando este valor os 50% em todos os anos de
escolaridade. Há também um aumento das classificações de N2, com taxas que variam entre
os 7% no 9.º ano e os 10% no 8.º ano.
Verificando a tendência dos níveis de SUF/N3 e BOM/N4 constatamos uma inversão
dos resultados a do 6.º para o 7.º ano. Há medida que a escolaridade avança, os resultados vão
sendo sucessivamente menos bons.
4.5. Resultados por níveis de acesso ao Quadro de Mérito2
Tendo em conta a figura 8, que representa o número e a percentagem de alunos com
níveis de classificação ≥4,50, isto é, que integram o Quadro de Mérito, é interessante verificar
que são os anos de escolaridade com taxas de retenção mais elevadas, que apresentam o
maior número de alunos com classificações ≥4,50, nomeadamente o 6.º, com 20 alunos,
correspondendo este valor a 20% do total de alunos deste ano de escolaridade e o 8.º ano,
com 12 alunos, correspondendo este valor a 13% do total de alunos. A estes segue-se o 9.º
com 10 alunos, correspondendo a 11% do total de alunos deste ano de escolaridade, seguido
do 5.º ano, com 8 alunos (9%) e o do 7.º ano com 6 alunos (6%). Convém referir que o 7.º ano,
o ano que registou o maior aumento da taxa de transição absoluta, valor correspondente a
18,5%.
Verificamos, ainda, pela leitura da Figura 2, que ao nível das turmas dos 2.º e 3.º ciclos,
o 6.º B; os 7.º D e E e o 9.º B, não apresentam nenhum aluno com níveis de classificação que
lhes permitam ter lugar no Quadro de Mérito.
O que acabamos de referir revela que em cada ano de escolaridade há uma
heterogeneidade acentuada, quer interturmas, quer intraturma, ao nível das aprendizagens
efetuadas e da qualidade das mesmas e que nem sempre os anos de escolaridade/turmas
onde as taxas de sucesso são maiores, correspondem às situações de melhores aprendizagens.
2 O 1.º ciclo não se encontra incluído neste estudo, por ausência de aplicação do Quadro de Mérito.
28
Figura 2. Número e percentagem de alunos com classificações ≥4,5, com lugar no
Quadro de Mérito.
4.6. Sucesso académico externo – resultados das provas finais de
9.º ano
4.6.1. Resultados médios globais
Pela leitura do conteúdo da Figura 3 constatamos que os resultados das provas finais
do 9.º ano foram bastante satisfatórios quando comparados com os resultados do ano anterior
e com os resultados a nível nacional.
Total 8 % Total 20 % Total 6 % Total 12 % Total 10 %
Total e % de alunos QM 5.º Ano
87 9%
Total e % de alunos QM 6.º Ano
98 20%
Total e % de alunos QM 7.º Ano
106 6%
Total e % de alunos QM 8.º Ano
96 13%
Total e % de alunos QM 9.º Ano
95 11%
29
Em primeiro lugar verificou uma evolução positiva entre 2014-15 e 2015-16, quer a
português, quer a matemática, correspondendo a mesma a 5,2% e a 2,0% respetivamente,
contrastando com os resultados nacionais que desceram 1,0% em ambas as disciplinas.
Figura 3. Evolução dos resultados das provas finais,
em valores médios, de 9.º ano entre 2014/2015 e
2015/2016 – Comparação com os resultados a nível
nacional.
Em segundo lugar, os resultados de matemática, ao nível do agrupamento foram
positivos (50,6%), contrastando, igualmente, com os resultados a nível nacional cujo valor foi
negativo (47%).
Em terceiro lugar, estabelecendo a variação entre os resultados do agrupamento e os
resultados a nível nacional, a diferença é positiva, sendo que, a português o valor acima da
média nacional é de 3,4% e a matemática de 3,6%.
Analisando os resultados por níveis de classificação (de 1 a 5), comparando a variação
entre a classificação interna e externa (barras da direita – Figura 4) verificamos que, em
termos médios, a diferença, no caso do português é nula, ou seja a média de classificação
interna é igual à média de classificação externa. No caso da matemática, os resultados médios
por níveis de classificação, em comparação com o português são inferiores em 2%. Verifica-se,
também, um ligeiro desvio negativo entre a classificação interna e a classificação externa em
0,2%.
9.º
An
o
2014/15 (%)
2015/16 (%) Variação
(%) 14/15-15/16
Variação (%)
AEAMC – Nacional (15/16)
AEA
MC
Nac
ion
al
AEA
MC
Nac
ion
al
AEA
MC
Nac
ion
al
PORT 55,2 58 60,4 57,0 5,2 -1,0 3,4
MAT 48,6 48,0 50,6 47,0 2,0 -1,0 3,6
47,0% 50,6%
30
Verificamos, ainda, que em ambas as disciplinas predominam os níveis 3, no entanto,
em termos de classificação externa, aumentaram os níveis 4 e 5, no caso do português e os
níveis 4, no caso da matemática.
Figura 4. Resultados por níveis de classificação (%) e por médias de níveis (de 1 a 5), a
Português e a Matemática – Comparação da classificação interna3 e da classificação
externa4.
4.6.2. Taxas de sucesso global e por turmas
Como se pode constatar pelo quadro 9, a taxa de sucesso externo foi de 84,9% a
português, valor apenas 2,7% abaixo da taxa de sucesso interno, que foi de 87,6%. No caso da
matemática a diferença é ligeiramente superior (-6,3%), no entanto, em nenhum dos casos se
verificou a não aprovação de qualquer aluno submetido à prova final.
Analisando a taxa de sucesso por turmas, destaca-se a turma A, quer a português, quer
a matemática, com taxas de sucesso de 96,2% e de 73,0% respetivamente. A turma D surge na
segunda posição, com muito bons resultados a português (90%), mas com uma diferença
bastante elevada em relação à matemática, cujos valores registados são de 60,0%.
Seguidamente vêm as turmas B e C. A primeira com resultados a matemática ligeiramente
3 Classificação obtida na avaliação sumativa do 3.º período antes da prova final.
4 Classificação obtida nas provas finais de ciclo.
31
melhores que a segunda (58,3% e 47,8% respetivamente) e a português verifica-se o inverso
(78,3%, turma C e 75,0%, turma B).
Quadro 9. Taxas de sucesso nas provas finais – Comparação com as taxas de sucesso
interno.
Turma
PORTUGUÊS MATEMÁTICA
Taxa de sucesso Interno
Taxa de sucesso externo
Variação Taxa de sucesso Interno
Taxa de sucesso externo
Variação
A 96,2 96,2 0 80,8 73,0 - 7,8
B 80,0 75,0 - 5,0 60,0 58,3 - 1,7
C 79,2 78,3 - 0,9 58,3 47,8 - 10,5
D 95,0 90,0 - 5,0 65,0 60,0 - 5,0
Média 87,6 84,9 - 2,7 66,0 59,8 - 6,3
32
Conclusões
a) Divulgar os valores, a missão e a visão do projeto educativo
A filosofia subjacente quer à construção dos documentos estruturantes, quer
ao funcionamento expectável de todo o ambiente escolar, é amplamente discutida
com os alunos durante o ano letivo. Esta filosofia contempla, entre outras ideias, os
princípios humanistas e solidários, alicerçados nos afetos.
Todos os documentos estruturantes, nomeadamente, o Projeto Educativo, o
Projeto Curricular de Agrupamento e o Plano Anual de Atividades estão disponíveis
para consulta na página eletrónica do agrupamento e são dados a conhecer aos alunos
e encarregados de educação, no início do ano letivo.
Desde há alguns anos que o AEAM organiza no mês de setembro o Dia do
Diploma. Nesta cerimónia, para a qual são convidados os pais/encarregados de
educação, são entregue diplomas os diplomas de mérito e valor excelência. No último
ano letivo a Junta de Freguesia Ponte associou-se, tendo premiado os melhores
alunos.
No mês de julho, comemora-se o Dia do Agrupamento, durante o qual toda a
comunidade educativa pode participar com atividades e que culmina com a Noite de
Talentos, organizada pela Associação de Pais da Escola Básica Arqueólogo Mário
Cardoso. Este ano, o tema foi uma Feira Romana. Nas escolas básicas de 1.º ciclo e
jardins-de-infância, as respetivas associações de pais organizam festas de fim de ano.
b) Desenvolver o plano de ação estratégica do contrato
Este compromisso encontra-se exaustivamente analisado nos capítulos 1 e 2.
c) Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa
No ano letivo 2013/14, às estruturas já existentes (conselho de diretores de
turma, departamentos e grupos disciplinares, equipa de autoavaliação, equipa da
Educação para a Saúde, equipa do projeto sucesso +, gabinete de apoio ao
33
aluno/controlo e disciplina e serviços técnicos pedagógicos), foram criadas outras
equipas de trabalho, com tempos semanais atribuídos, de modo a que grupos de
docentes pudessem refletir sobre determinadas questões, partilhar experiências e
elaborar estudos e/ou relatórios, que ajudem a direção a tomar decisões. Estamos a
falar das comissões de apoio ao conselho pedagógico, das equipas educativas, da
equipa responsável pelo PAA, clubes e projetos.
As equipas educativas são compostas por todos os docentes de cada ano do 2.º
e do 3.º ciclo e reúnem pelo menos três vezes por ano, sendo convocadas pelo diretor.
A equipa responsável pelo PAA, clubes e projetos coordena e acompanha a
planificação e avaliação das atividades que se realizam no agrupamento, incluindo as
dos clubes, dos projetos e das associações de pais.
d) Envolver todos os atores escolares e membros da comunidade educativa
Os pais/encarregados de educação são representados nas reuniões intercalares
pelos representantes eleitos no início do ano letivo, podem participar através das
comissões de pais das várias escolas do agrupamento, estão representados na equipa
de autoavaliação e no grupo de focagem, que apoia a equipa de autoavaliação. Para
além disso, são frequentemente convidados a responder a questionários elaborados
pela equipa de autoavaliação sobre várias áreas de análise. Registe-se que esta
participação é feita a partir de uma amostra aleatória definida pela equipa antes da
elaboração dos questionários.
Os alunos do 2.º e do 3.º ciclo estão representados pelos delegados e
subdelegados de cada turma na assembleia de delegados do agrupamento, assim
como no conselho municipal de alunos. Há sempre um docente, designado
anualmente pelo diretor, que tem a responsabilidade de dar apoio e acompanhar o
funcionamento da assembleia.
e) Potenciar dispositivos para uma melhor e mais rigorosa divulgação da
informação e da comunicação entre a comunidade escolar
34
A direção incentiva o uso do e-mail como meio privilegiado de contacto e troca
de informação entre todos os funcionários do agrupamento, incluindo docentes,
assistentes operacionais, técnicos administrativos e o serviço de psicologia. Para tal, há
alguns anos foi criado um endereço de e-mail institucional para todos os elementos da
comunidade escolar, que é atualizado anualmente. Todos os avisos, informações,
comunicados e convocatórias da direção executiva são afixados na sala de professores
e enviados por e-mail para todos os interessados.
f) Potenciar uma avaliação adequada, rigorosa e ao serviço da aprendizagem
Após a aprovação dos critérios de avaliação pelo conselho pedagógico, no
início do ano letivo, todos os docentes devem esclarecê-los e mandar registá-los no
caderno da disciplina, logo na primeira semana de aulas.
A avaliação diagnóstica é obrigatória em todas as disciplinas e deve ser feita
pelo menos no início do ano letivo, pelo que os grupos disciplinares devem registar em
ata a modalidade a utilizar.
As fichas de avaliação produzidas devem ser analisadas em grupo, das quais
deve ser arquivado um exemplar no respetivo dossiê.
Dentro de cada grupo disciplinar, são utilizadas grelhas de registo
uniformizadas de todos os elementos de avaliação, de acordo com os critérios de
aprovados pelo conselho pedagógico. Após as reuniões de avaliação, as grelhas ou
cópia delas, rubricadas pelos docentes, são entregues na direção executiva para
arquivar.
No final de cada período é feita uma análise dos resultados académicos pelos
grupos e departamentos, cujas conclusões e estratégias de melhoria são apresentadas
e aprovadas em conselho pedagógico. No final do ano é feita uma comparação com a
avaliação externa, no caso das disciplinas de português e matemática.
Com estas medidas, entendemos que há mais transparência e uma
preocupação maior com o cumprimento rigoroso dos critérios de avaliação pelos
docentes.
35
g) Gerir racionalmente os recursos humanos
A direção, sempre que possível, e cumprindo os normativos legais, geriu os
seus recursos humanos de modo a que docentes com ausência de componente letiva,
por força da distribuição da componente letiva, pudessem lecionar noutro grupo de
docência ou nível de ensino, evitando, assim, eventuais contratações.
As horas de crédito foram geridas de modo a assegurar todos os apoios
educativos necessários no 1.º ciclo, a assegurar 5 horas semanais de apoio ao estudo a
todas as turmas do 2.º ciclo e uma hora de apoio de português e outra hora de apoio
de matemática a todas as turmas do 3.º ciclo. Também se utilizaram duas horas de
crédito (90 minutos) para coadjuvação na disciplina de matemática do curso
profissional de Técnico de Instalações Elétricas (no ano lectivo 2014/15), que permitiu
melhorar o aproveitamento dos alunos, e dar mais uma hora de inglês a todas as
turmas do ensino regular, no ano letivo 2015/16.
h) Promover formação de pessoal docente, não docente, discente e pais e
encarregados de educação, centradas nas necessidades do agrupamento
A direção do agrupamento fez, em devido tempo, um levantamento das
necessidades de formação junto dos docentes, dos auxiliares operacionais e outros
técnicos que trabalham no agrupamento. Tendo em conta os resultados do inquérito,
a observação direta e os Objetivos Estratégicos do Projeto Educativo foi estabelecido
um conjunto de ações de formação para os biénio 2013/14 – 2014/15 e 2015/16 –
201/17.
Registe-se ainda que o agrupamento conta nos seus quadros com 5 formadores
acreditados (entre docentes e técnicos) e com 7 docentes que pretendem e reúnem as
condições para pedir a acreditação junto do CCFCP.
i) Melhorar a comunicação com as famílias
Toda a informação importante para os pais/encarregados de educação como
início das aulas, lista de manuais escolares, data das reuniões, lista de turmas, lista de
docentes, pautas, eventos importantes como o Dia do Diploma e o Dia do
36
Agrupamento, assim como documentos estruturantes do agrupamento, estão
disponíveis atempadamente na página eletrónica do agrupamento.
Todos os professores titulares de turma e os diretores de durma dispõem de
trinta minutos (1.º ciclo) ou quarenta e cinco minutos (2.º e 3.º ciclo) no seu horário
semanal para o atendimento de pais/encarregados de educação.
Há pelo menos quatro reuniões anuais de pais/encarregados de educação com
o diretor de turma/professor titular de turma, convocadas pela direção da escola.
No início do ano e antes de começo das aulas, diretor reúne com os pais de
todas as escolas do 1.º ciclo e jardins de infância.
j) Corresponsabilizar a Família no percurso escolar dos alunos e promover a
participação voluntária dos pais e encarregados de educação
Foram realizadas, pelo técnico de psicologia, ações de formação dirigidas aos
pais e encarregados de educação dos alunos que estavam a frequentar pela primeira
vez quer o primeiro ciclo, quer o segundo ciclo, com o objetivo de refletir sobre o
ingresso no novo ciclo do ensino básico, as mudanças ao nível das exigências, horários
de trabalho, postura em sala de aula, materiais e aprendizagens, assim como o nível da
autonomia e responsabilidade.
Relativamente à participação dos pais e encarregados de educação na vida da
escola, são vários os indicadores que nos levam a concluir que tem evoluído de forma
consistente e significativa:
i. Todas as escolas têm uma Associação de Pais e Encarregados de
Educação, que conta com a colaboração da Direção Executiva;
ii. O número de atividades que consta do Plano Anual de Atividades (PAA)
do agrupamento e que envolve a participação dos pais/encarregados de
educação tem aumentado, sendo que os agentes promotores revelam
especial preocupação em fomentar o seu envolvimento na vida escolar
dos seus filhos/educandos;
iii. As próprias Associações de Pais promovem atividades, no âmbito do
PAA do agrupamento, com impacto muito positivo em toda a
37
comunidade educativa, nomeadamente no Dia do Agrupamento, com a
Noite de Talentos, e nas festas de final de período e de ano, em todas as
escolas do 1.º ciclo e jardins-de-infância;
iv. Todos os professores titulares de turma/diretores de turma dispõem de
trinta (1.º ciclo) ou quarenta e cinco minutos (2.º e 3.º ciclo) no seu
horário semanal para o atendimento de pais/encarregados de
educação;
v. Tal como já referido anteriormente, há pelo menos quatro reuniões
anuais de pais/encarregados de educação com o professor titular de
turma/diretor de turma, convocadas pela direção da escola;
vi. Globalmente, os pais/encarregados de educação revelam satisfação ou
muita satisfação com o trabalho desenvolvido pela escola em matéria
de colaboração entre a escola e a família, como demonstra a conclusão
do inquérito por questionário realizado, no ano lectivo 2014/15, pela
equipa de autoavaliação do agrupamento.
Este documento foi feito de acordo os relatórios de autoavaliação elaborados
pelos diferentes grupos de trabalho e procura dar uma imagem objetiva e integral do
trabalho realizado no AEAMC.
Em jeito de conclusão, podemos afirmar que uma leitura atenta deste relatório
mostra que o AEAMC está a seguir o bom caminho no desenvolvimento do seu
contrato de autonomia.
Ponte, 31 de agosto de 2016
A Equipa de Autoavaliação do AEAMC
Apreciado em reunião de Conselho Pedagógico de 6 de Setembro de 2016.
O Diretor do AEAMC
Artur da Silva Monteiro
38
ANEXOS
TABELA I – Taxa de sucesso académico por ciclos e por anos de escolaridade, nos quatro
últimos anos letivos (2012/13 - 2015/16). O ano letivo 2012/13 foi o ponto de partida para o
contrato de autonomia. Nos anos de provas finais, as taxas incluem já os resultados dos
alunos internos e/ou autopropostos (com frequência) nas provas finais da 2.ª fase/chamada.
Ano de escolaridade 2012/13 (%) 2013/14 (%) 2014/15 (%) 2015/16 (%) Variação 2012/13-
2015/16 (%)
1.º 100 100 100 100 0
2.º 92,9 89,2 85,4 87,4 -5,5
3.º 93,6 95,1 95,1 98,7 5,1
4.º 91,4 96,8 100,0 98,9 7,5 1.º Ciclo do Ensino
Básico 94,6 95,3 95,1 96,3 1,7
5.º 96,2 95,8 97,1 96,3 0,1
6.º 90,5 100 100 95,4 4,9 2.º Ciclo do Ensino
Básico 93,4 97,9 98,6 95,9 2,5
7.º 86,8 81,6 76,8 91,2 4,4
8.º 85,2 96,4 88,3 89,7 4,5
9.º 98,2 92,4 91,7 99,0 0,8 3.º Ciclo do Ensino
Básico 90,1 90,1 85,6 93,6 3,5
Média (1.º, 2.º e 3.º ciclo)
92,7 94,1 93,1 95,3 2,6
39
TABELA II – Taxa de sucesso académico por anos de escolaridade e por disciplina, no 3.º ciclo, nos últimos quatro anos letivos (2012/13 - 2015/16),
incluindo a variação. O ano letivo 2012/13 foi o ponto de partida para o contrato de autonomia.
7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano
DISCIPLINAS
20
12
/13
(%
)
20
13
/14
(%
)
20
14
/15
(%
)
20
15
/16
(%
)
Var
.
20
12
/13
20
15
/16
(%
)
20
12
/13
(%
)
20
13
/14
(%
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20
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(%
)
20
15
/16
(%
)
Var
.
20
12
/13
20
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/16
(%
)
20
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(%
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20
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(%
)
20
14
/15
(%
)
20
15
/16
(%
)
Var
.
20
12
/13
20
15
/16
(%
)
Português 81,3 84,7 80,0 76,4 -4,9 81,7 94,3 76,0 82,5 0,8 94,6 90,6 89,6 87,4 -7,2
Inglês 74,7 75,0 56,8 76,6 1,9 67,4 73,6 92,0 71,9 4,5 94,6 75,4 73,9 91,8 -2,8
Francês 94,7 89,3 96,8 95,3 0,6 86,6 99,3 83,0 91,8 5,2 89,1 100,0 95,1 92,6 3,5
Matemática 71,3 62,3 55,2 72,0 0,7 60 65,7 62,0 57,7 -2,3 62,5 55,6 77,0 66,3 3,8
CN 86 88,7 84,0 96,3 10,3 97,4 100,0 99,0 100 2,6 99,1 98,3 90,1 99 -0,1
CFQ 85,3 81,0 50,4 78,3 -7 78,9 97,1 91,0 82,5 3,6 90 73,9 94,4 93,7 3,7
TIC 91,7 99,2 97,6 100,0 8,3 88,4 97,1 100,0 99 10,6 100
História 75,3 81,5 77,6 95,3 20 83,1 94,3 76,2 83,5 0,4 98,2 97,5 85,9 88,5 -9,7
Geografia 86,7 84,6 88,8 92,5 5,8 84,4 94,3 91,5 93,8 9,4 99,1 98,3 95,1 99 -0,1
ET 100 100,0 95,2 98,1 -1,9 99,3 100,0 98,1 96,9 -2,4 97,4
EV 98,7 78,2 84,8 100,0 1,3 95,5 99,3 88,4 97,9 2,4 92,9 100,0 97,2 93,6 0,7
EF 100 99,2 98,4 99,1 -0,9 100 100,0 100,0 100 0 100 100,0 98,6 100 0
EMRC 100 99,2 99,2 100,0 0 100 100,0 100,0 100 0 100 100,0 98,5 100 0
Média 87,8 86,4 81,9 90,8 3 86,4 93,5 89,0 89 2,6 93,7 90,0 90,5 92 -1,7
40
Tabela III – Provas Finais de 3.º ciclo de Português (91) e matemática (92). Comparação com os resultados nacionais nos últimos quatro anos.
9.º Ano
Média (%) Taxa de Sucesso (%)
Português Matemática Português Matemática
AEAM Nacional AEAM Nacional AEAMC Nacional AEAMC Nacional
2011 67,0 56,4 37,5 42,0 67,0 56,4 37,5 42,0
2012 53,8 54,0 55,9 54,0 74,4 64,0 60,7 55,0
2013 45,6 48,0 45,1 44,6 43,6 40
2014 58,2 56,0 50,3 53,0 80,5 68,9 56,7 52,6
2015 55 58 49 48 77 77 55 50
2016 60,5 57 50,9 47 85 73 60 50
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