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RELATÓRIO DE GESTÃO
(ANEXO 1)
CTB- COMPANHIA DE TRANSPORTES DO ESTADO BAHIA
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Exercício de 2015
2
Sumário
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .................................................................................................4
LISTA DE TABELAS ...............................................................................................................................6
LISTA DE QUADROS ..............................................................................................................................7
1. IDENTIFICAÇÃO E INFORMAÇÕES DA UNIDADE JURISDICIONADA ......................................8
1.1. Identificação: Companhia de Transportes do Estado da Bahia ................................................... 8 1.2. Informações do dirigente máximo ..................................................................................................... 8 1.3. Informações gerais.............................................................................................................................. 9
1.3.1. Objetivo e Legislação .......................................................................................................9 1.3.2. Organograma funcional ................................................................................................. 10 1.3.3. Finalidade e competências institucionais ...................................................................... 12
2. ÁREA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ....................................................................................... 14
2.1. Demonstrações Financeiras ................................................................................................................. 14 2.2. Receitas e Despesas ............................................................................................................................. 16
2.2.1. Tabelas demonstrativas da variação da receita e da despesa .......................................... 16
3. ÁREA OPERACIONAL ..................................................................................................................... 18
3.1. Avaliação de Resultados ....................................................................................................................... 18 3.1.1. Avaliação da execução orçamentária, financeira e física de ações/programas sob responsabilidade da UJ. ............................................................................................................... 18 3.1.2. Indicação de eventuais fatores supervinientes ao processo de planejamento, em desconformidade com o planejado, que porventura tenham influenciado de ações/programas sob responsabilidade da UJ. ........................................................................................................ 19 3.1.3. Quadro demonstrativo de ações/programas de governo constantes da Lei orçamentária anual (LOA) sob a responsabilidade da UJ. ................................................................................. 19 3.1.4. Quadro demonstrativo da execução orçamentária, financeira e física de ações/programas sob a responsabilidade da UJ. ..................................................................................................... 20 3.1.5 – Avaliação conclusiva quanto à gestão de ações/programas sob competência da UJ, considerando os aspectos de eficácia, eficiência, economia e efetividade. ................................ 21
4. ÁREA ADMINISTRATIVA ............................................................................................................... 51
4.1 Procedimentos formais da CTB ............................................................................................................ 51 4.1.1. Demonstrativo das licitações, dispensas e inexigiblidades. ............................................... 51 4.1.2. Demonstrativos dos contratos firmados no exercício e dos vigentes, firmados em exercícios anteriores. .................................................................................................................... 52 4.1.3. Demonstrativo dos Convênios de Captação. ..................................................................... 52 4.1.4. Demonstrativo dos convênios de repasse e outros ajustes. .............................................. 53 4.1.5. Demonstrativo das tomadas de contas de convênios de repasse e outros ajustes. ......... 53 4.1.6. Quadros Demonstrativos das sindicâncias e processos administrativos disciplinares. ..... 54
4.2. Área patrimonial ..................................................................................................................................... 54 4.2.1. Demonstrativo da movimentação dos bens de consumo e permanentes. ........................ 56 4.2.2. Demonstrativo da movimentação quantitativa do patrimônio imobiliário. .......................... 56 4.2.3. Quadros resumo do Relatório da Comissão de Inventário de bens de consumo e permanentes. ................................................................................................................................ 57
5. ÁREA DE PESSOAL ........................................................................................................................ 57
5.1. Análise da gestão de pessoal .............................................................................................................. 57 5.1.1. Demonstrativo do quantitativo de pessoal por natureza da vinculação. ............................ 58 5.1.2. Demonstrativo do quantitativo de cargos comissionados. ................................................. 58 5.1.3. Demonstrativo da evolução do total das despesas de pessoal. ........................................ 59 5.1.4. Demonstrativo do detalhamento da remuneração paga aos diretores. ............................. 59 5.1.5. Demonstrativo da movimentação quantitativa de pessoal no exercício. ........................... 60 5.1.6. Informação quanto a data de entrega da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). 61
3
6. CONTROLE INTERNO .................................................................................................................... 62
6.1. Análise dos Sistemas, processos, fluxos e controles-chave existentes na UJ, quanto à suficiência e confiabilidade dos mesmos. .................................................................................................. 62 6.2. Quadro demonstrativo dos trabalhos de auditoria realizados no exercício pelo controle interno da UJ................................................................................................................................................................ 62 “ Não Ocorrência no Exercício”.................................................................................................................... 62
7. CONTROLE EXTERNO ................................................................................................................... 63
7.1. Quadro demonstrativo informando as respectivas ações adotadas .............................................. 63 7.2. Quadro demonstrativo das recomendações dos demais órgãos de controle ..................... 64
4
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ASJUR ASSESSORIA JURÍDICA
ASTEC ASSESSORIA TÉCNICA
CCR COMPANHIA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS
CEFI SUBCOORDENADORIA DE CONTROLE E EXECUÇÃO FINANCEIRA
COAAP COORDENADORIA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS
COADM COORDENADORIA ADMINISTRATIVA
COBEU COORDENADORIA DO BEM ESTAR DO USUÁRIO
CODGE COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO DE GESTÃO
COESP COORDENADORIA DE ESTUDOS E PLANOS
COFIN COORDENADORIA FINANCEIRA
COFIS COORDENADORIA DE FISCALIZAÇÃO DE OBRAS
COMAN COORDENADORIA DE MANUTENÇÃO
CONT SUBCOORDENADORIA DE CONTABILIDADE
CONV SUBCOORDENADORIA DE CONVÊNIOS E CONTRATOS
COOES COORDENADORIA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
COOPE COORDENADORIA DE OPERAÇÃO
COSEG COORDENADORIA DE SEGURANÇA
CTB COMPANHIA DE TRASNPORTES DA BAHIA
DIPLAN DIRETORIA DE PLANEJAMENTO
DIPRE DIRETORIA DA PRESIDÊNCIA
DIRAF DIRETORIA ADMINISTRATIVA FINANCEIRA
DIRES DIRETORIA DE ESTAÇÕES
DIREX DIRETORIA EXECUTIVA
DIROB DIRETORIA DE OBRAS
DIROM DIRETORIA DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
DOE DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DA BAHIA
EMBASA EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S.A.
EPI EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
FATC SUBCOORDENADORIA DE FATURAMENTO E COBRANÇA
FIPLAN SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO CONTABILIDADE E FINANÇAS
GESP SUBCOODENADORIA DE GESTÃO DE PESSOAS
GSER SUBCOORDENADORIA DE GESTÃO DE SERVIÇOS
LOA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
MARO SUBCOORDENADORIA DE MATERIAL RODANTE
MS MINISTÉRIO DA SAÚDE
5
OGE OUVIDORIA GERAL DO ESTADO
POPE SUBCOORDENADORIA DE PLANEJAMENTO OPERACIONAL DAS ESTAÇÕES
QUAS SUBCOORDENADORIA DE GESTÃO QUALIDADE DOS SERVIÇOS
SAEB SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
SEDUR SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO
SEGU SUBCOORDENADORIA DE SEGURANÇA DOS USUÁRIOS
SEPA SUBCOORDENADORIA DE SEGURANÇA PATRIMONIAL
SISF SUBCOORDENADORIA DE SISTEMA FIXO
SPAT SUBCOORDENADORIA DE SUPRIMENTOS E PATRIMÔNIO
TAG SISTEMA DE REGISTROS DA OUVIDORIA
TCE TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA BAHIA
TECI SUBCOORDENADORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMÁTICA
TMOV SUBCOORDENADORIA DE TRENS CONTROLE E MOVIMENTO
VIAP SUBCOORDENADORIA DE VIA PERMANENTE
6
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Variação da receita
TABELA 2 Variação da despesa
TABELA 3 Licitações, dispensas e inexigibilidades
TABELA 4 Contratos firmados no exercício
TABELA 5 Contratos vigentes firmados em exercícios anteriores
TABELA 6 Convênios de repasse
TABELA 7 Movimentação dos bens de consumo e permanentes
TABELA 8 Quantitativo de pessoal por natureza da vinculação
TABELA 9 Cargos comissionados
TABELA 10 Evolução da despesa de pessoal
TABELA 11 Síntese da remuneração dos diretores
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Finalidade e principais competências das unidades da CTB
QUADRO 2 Ações desenvolvidas por unidades informais
QUADRO 3 Programas de governo (prioritários)
QUADRO 4 Programas de governo (não prioritários)
QUADRO 5 Tomadas de contas de convênios de repasse
QUADRO 6 Sindicâncias, inquéritos e processos administrativos
QUADRO 7 Delegações de competências
QUADRO 8 Resumo do Relatório da Comissão de bens de consumo
QUADRO 9 Resumo do Relatório da Comissão de bens permanentes
QUADRO 10 Pessoal do quadro permanente admitido e aposentado no exercício
QUADRO 11 Acompanhamento das determinações e recomendações emitidas pelo
TCE/BA
QUADRO 12 Auditorias realizadas por outros órgãos de controle
8
1. IDENTIFICAÇÃO E INFORMAÇÕES DA UNIDADE JURISDICIONADA
1.1. Identificação: Companhia de Transportes do Estado da Bahia
Denominação/Sigla: CTB
Poder: Executivo Natureza Jurídica: Empresa Pública
CNPJ: 03.231.999/0001-78
Vinculação: Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR
1.2. Informações do dirigente máximo
Nome: José Eduardo Ribeiro Copello
Período de gestão: 01/01/2015 a 31/12/2015
9
1.3. Informações gerais
A Companhia de Transporte de Salvador - CTS, empresa pública com personalidade
jurídica de direito privado, patrimônio próprio, autonomia técnica, administrativa e
financeira, cujas quotas foram recebidas, integralmente, pelo Poder Executivo
Estadual, através da autorização concedida pela Lei nº 12.808, de 25 de abril de
2013, passou a denominar-se Companhia de Transportes do Estado da Bahia -
CTB vinculada a estrutura organizacional da Secretaria de Desenvolvimento Urbano
– SEDUR, através da Lei nº 12.911 de 11/10/2013.
1.3.1. Objetivo e Legislação
A CTB tem por objetivo planejar, projetar, construir, operar, manter, fiscalizar,
explorar, direta ou indiretamente, os serviços de transporte de passageiros
sobre trilhos, metroviários e ferroviários, de competência do Estado, ou
provenientes de gestão associada de serviço público decorrente de consórcio ou
convênio celebrado pelo Estado com a União ou Municípios, bem como alugar,
arrendar ou ceder bens imóveis próprios ou áreas, para exploração comercial.
Para a consecução de seus objetivos poderá a CTB celebrar convênios, contratos,
ajustes, protocolos, contrair empréstimos, obter financiamentos com instituições
públicas e privadas, nacionais, estrangeiras e internacionais, oferecendo as
garantias necessárias, inclusive reais, bem como praticar outros atos necessários ao
cumprimento dos seus objetivos.
A CTB tem sede e foro na Capital do Estado da Bahia, atuação em todo o território
do Estado da Bahia, prazo de duração indeterminado, e reger-se-á pelo seu Estatuto
Social, pela Lei Federal nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e pela legislação que
lhe for aplicável.
1.3.2. Organograma funcional
12
1.3.3. Finalidade e competências institucionais
A Companhia de Transportes do Estado da Bahia- CTB tem por finalidades:
o operação do Sistema “Trem do Subúrbio”;
o acompanhamento e fiscalização do contrato de concessão patrocinada nº
01/2013, celebrado entre o Governo do Estado da Bahia, por meio da
Secretaria de Desenvolvimento Urbano – SEDUR e a CCR Metrô Bahia, que é
a concessionária responsável pela construção e operação do Sistema
Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas., tendo como Interveniente/Anuente
do contrato de PPP a Companhia de Transportes do Estado da Bahia – CTB,
referente ao sistema metroviário Salvador – Lauro de Freitas (SMSL), através
das áreas constantes da sua estrutura organizacional.
Consoante ao disposto no art. 23 do Estatuto da Companhia compete à Diretoria
Executiva, esta estruturada da seguinte forma: DIROB - Diretoria de Obras, DIRES -
Diretoria das Estações, DIROM - Diretoria de Operação e Manutenção, DIRAF -
Diretoria Administrativa Financeira, sob o comando do Diretor-Presidente, o exercício
de todos os poderes e competências para a administração e gestão da Companhia.
(Quadro 1)
O Termo Aditivo no2 ao Contrato de Concessão 01/2013, firmado em
dezembro/2015, Anexo G (Termo de Convênio de Cooperação Técnica celebrado
entre o Estado da Bahia por meio da SEDUR e a CTB), estabelece entre outras
atribuições na cláusula quarta, que a CTB deve exercer o papel de fiscalização da
implantação e da operação do Sistema Metroviário.
13
QUADRO 1 – Finalidade e principais competências das unidades da CTB
Nome da unidade Finalidade Principais competências
DIPRE – Presidência
Administrar a Companhia no cumprimento das deliberações da Assembleia Geral e do Conselho de Administração, exercendo finalidades descritas no Estatuto Social
Atividades de planejamento, assessoramento, gestão, avaliação e controle; Orientar e presidir todos os níveis de administração das atividades da CTB; Autorizar abertura de processo licitatório e homologar resultado.
DIPLAN - Diretoria Planejamento
Elaborar o planejamento estratégico dos empreendimentos da CTB, determinando o plano executivo e exercendo o controle de qualidade dos projetos, processos e serviços executados
Promover os elementos técnicos necessários à contratação de projetos, obras e serviços; emitir relatórios que permitam obter as informações necessárias para que o projeto seja executado atendendo aos requisitos da eficiência e eficácia desejados; acompanhar o processo de concessões relativas ao Sistema de Transporte Metroviário e Ferroviário
DIROB - Diretoria de Obras
Executar, direta ou indiretamente, as obras relacionadas à implantação e ampliação do Programa de Transporte Ferroviário e Metroviário de Passageiros da região metropolitana de Salvador
Fiscalizar, acompanhar, determinar, gerenciar e monitorar as obras de implantação e ampliação do Sistema Ferroviário e Metroviário de Passageiros da região metropolitana de Salvador, principalmente quanto ao controle tecnológico e de qualidade; aos equipamentos e mão de obra; às especificações; ao acompanhamento e controle físico-financeiro; às condições contratuais; e às análises financeiras.
DIRES - Diretoria das Estações
Coordenar ações, visando à segurança, conservação e manutenção das estações de trens Ferroviário e Metroviário
Controlar, acompanhar e operacionalizar a segurança dos usuários e o zelo pela guarda patrimonial dos equipamentos em funcionamento nas Estações Promover a limpeza, higienização, climatização e iluminação nas instalações dos sistemas, nas estações e nos trens.
DIROM - Diretoria de Operação e Manutenção
Formular diretrizes para operacionalização, conservação, manutenção, e modernização do sistema ferroviário e metroviário para transporte de passageiros
Gerir o planejamento operacional garantir a permanente disponibilidade, através da manutenção preventiva e corretiva do material rodante, dos sistemas fixos e da via permanente proporcionando as condições plenas de operação dos equipamentos
DIRAF - Diretoria Administrativa Financeira
Coordenar, executar e controlar as atividades de desenvolvimento da gestão, administração geral, orçamentária, financeira e contábil
Coordena, executa e controla as atividades de desenvolvimento da gestão, administração geral, orçamentária, financeira e contábil organização e manutenção do acervo bibliográfico e documental
Fonte: DIPLAN
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2. ÁREA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
2.1. Demonstrações Financeiras
Análise das demonstrações financeiras do exercício de 2015:
Contexto Operacional
A Companhia de Transportes do Estado da Bahia - CTB, anteriormente
denominada Companhia de Transporte de Salvador – CTS, foi constituída através
de Assembleia Geral, realizada em 28 de maio de 1999, tendo como acionista o
Município de Salvador, através da Companhia de Governança Eletrônica do
Salvador – COGEL e da Empresa Salvador Turismo S.A - SALTUR, tendo
realizada a transferência da totalidade de suas ações para o ESTADO DA BAHIA,
através da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia –
CONDER e da Empresa Gráfica da Bahia – EGBA, respectivamente, de acordo
com a Lei Municipal 8.411/2013 e a Lei Estadual 12.808 de 25 de abril de 2013,
que autorizou o Poder Executivo a receber quotas e assumir o controle societário
da Companhia de Transportes de Salvador- CTS.
Em Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 27/05/2013 foi instituído
o novo Conselho de Administração da Companhia.
O novo quadro societário é apresentado quadro abaixo:
Companhia de Transportes do Estado da Bahia
Fonte: Contabilidade CTB
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Objetivos Sociais
A CTB tem por objetivo planejar, projetar, construir, operar, manter, fiscalizar,
explorar, direta ou indiretamente, os serviços de transporte metroviário e
ferroviário de passageiros, de competência do Estado, ou provenientes de
gestão associada de serviço público decorrente de Consórcio ou Convenio
celebrado pelo Estado com a União ou Municípios, bem como alugar, arrendar ou
ceder bens imóveis próprios ou áreas para exploração comercial.
Dos Registros
A Ata de Assembleia Geral da Constituição e o Estatuto Social foram devidamente
registrados na Junta Comercial do Estado da Bahia – JUCEB, sob n °
29300024155, em 11 de junho de 1999 e na Receita Federal conforme CNPJ n°
03.231.999/0001-78.
A Ata de Assembleia Geral Extraordinária dos Acionistas datada de 23.05.2013,
que transferiu o controle acionário da CTB para o Estado foi arquivado na Junta
Comercial do Estado da Bahia – JUCEB em 23.05.2013 sob no 97288702.
Princípios Contábeis
As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com os
princípios fundamentais de contabilidade prevista na Lei 6.404/76 e alterações de
acordo com a Lei 11.638 de 28.12.2007.
As despesas e receitas foram registradas pelo regime de competência.
Apresentação das Contas
Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis dentro de 360 dias são considerados
como curto prazo.
As demonstrações econômico-financeiras, os pareceres dos Auditores
Independentes, do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração encontram-se
anexos a este relatório.
16
2.2. Receitas e Despesas
A receita informada refere-se a receita operacional dos trens do Subúrbio. O valor
previsto teve como base a arrecadação do exercício anterior. A redução da receita é
decorrente de interrupções no sistema durante os meses de abril, maio e junho em
função das chuvas que causaram constantes alagamentos na via.
2.2.1. Tabelas demonstrativas da variação da receita e da despesa
TABELA 1 – Variação da receita
Descrição Valor
Previsão (a) 1.662.900,00
Realização (b) 1.607.227,00
Variação (b-a) % -3,35%
Fonte: CONT - CTB
TABELA 2 – Variação da despesa Em R$
Descrição Valor
Previsão (a) 24.255.000,00
Execução (b) 26.328.100,00
Variação (b-a)% 8,55%
Fonte: Contabilidade CTB
Outro aspecto importante refere-se ao Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF
sobre os rendimentos de aplicações financeiras das verbas recebidas através de
convênios. Os referidos rendimentos não vinham sendo tratados como receita
financeira da CTB, pois eram considerados passíveis de devolução à União, não
sendo considerados como receita tributável.
No exercício de 2014, seguindo orientação do TCE (Processo TCE n.º 007795/2014)
procedeu-se à retificação do demonstrativo de resultado dos últimos exercícios,
incluindo os rendimentos de aplicação financeira acima mencionados e,
consequentemente, a retificação das Declarações de Imposto de Renda da Pessoa
Jurídica.
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A Administração procedeu à baixa do IRRF prescrito e protocolou junto à Receita
Federal do Brasil – RF recebido de pedido de restituição dos valores retidos nos
últimos cinco anos. Em 2015, parte desses créditos, no valor de R$ 3.038 Mil (valor
corrigido e efetivamente recebido de R$ 4.159), foi ressarcido pela RFB.
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o saldo do imposto de renda apresenta a
seguinte composição:
R$Mil 2015 2014
Créditos de 2010 - 1.370
Créditos de 2011 - 1.470
Créditos de 2012 1.345 1.030
Créditos de 2013 - 198
Créditos de 2014 299 266
Créditos de 2015 344 -
Total 1.988 4.334
18
3. ÁREA OPERACIONAL
3.1. Avaliação de Resultados
As ações da CTB estão inseridas no âmbito do Programa de Governo 133 -
Mobilidade e Acessibilidade Urbana, que tem como objetivo proporcionar a
infraestrutura necessária para assegurar a mobilidade, maximizar as oportunidades
derivadas da realização de grandes eventos desportivos mundiais no Brasil, quais
sejam Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo 2014, Copa América 2015 e
Jogos Olímpicos 2016, como indutores da construção de legados para um Estado
economicamente forte e socialmente justo e sustentável.
3.1.1. Avaliação da execução orçamentária, financeira e física de ações/programas sob responsabilidade da CTB
A CTB, através das diretrizes da SEDUR - Secretaria de Desenvolvimento
Urbano assumiu o compromisso de promover a mobilidade e acessibilidade
através da implantação de obras de infraestrutura viária em centros urbanos,
valorizando o meio de transporte coletivo, o não motorizado e o modal cicloviário.
Para tanto, realizou as seguintes ações:
1. Execução da obra para a proteção e contenção do corpo do aterro base da
ferrovia e da cabeceira da Ponte São João, no bairro de Lobato, em Salvador,
melhorando a segurança do Sistema Ferroviário do Subúrbio, beneficiando
cerca de 600,0 mil habitantes, utilizando recursos de, aproximadamente,
R$ 1,3 milhão oriundos de convênio com a CBTU.
2. Contratação de empresa para a elaboração do Projeto Executivo da Proteção
da Superestrutura da Ponte São João, no bairro de Lobato, em Salvador,
reabilitando o Sistema de Trens do Subúrbio;
3. Prorrogação da pré-qualificação para outubro de 2016, visando selecionar
interessados em participar da licitação para implantação do VLT no trecho
Comércio-São Luís, em Salvador. O projeto irá requalificar o Sistema
Ferroviário Calçada/Paripe e expandir os trechos Comércio/Calçada e
Paripe/São Luís. No total, serão 18,5 km com 21 estações;
19
4. Fiscalização de obras civis, materiais rodantes, via permanente e sistemas
operacionais do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas – SMSL,
garantindo a eficiência e a qualidade das obras da concessão de Parceria
Público-Privada, com investimento total de, aproximadamente, R$ 9,5 milhões.
5. Manutenção do transformador alimentador da oficina, com um investimento de
R$ 5.383,68, serviço que garantirá a qualidade da energia fornecida, bem
como, a continuidade dos serviços sem a interrupção do fornecimento.
6. Investimentos de R$ 298.000,00 no reparo de equipamentos eletro-rotativos e
motores, para viabilizar melhoria na manutenção dos trens evitando a
supressão do transporte suburbano.
7. Investimentos com serviços de manutenção da Via Permanente por empresa
terceirizada, garantindo segurança e confiabilidade no sistema, com
desembolso de R$ 1.200.000,00.
3.1.2. Indicação de eventuais fatores supervinientes ao processo de planejamento, em desconformidade com o planejado, que porventura tenham influenciado de ações/programas sob responsabilidade da UJ.
“ Não ocorrências “
3.1.3. Quadro demonstrativo de ações/programas de governo constantes da Lei orçamentária anual (LOA) sob a responsabilidade da UJ.
QUADRO 3 – Programas de governo (prioritários)
Programa
Código Descrição
133 MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE URBANA (1)
Fonte: ASTEC – CTB
(1) A CTB é executora de atividades e compromissos no âmbito do Programa de Mobilidade e Acessibilidade Urbana conduzido pela SEDUR, cujas as ações estão discriminadas no Quadro 4 abaixo apresentado.
20
3.1.4. Quadro demonstrativo da execução orçamentária, financeira e física de ações/programas sob a responsabilidade da UJ.
QUADRO 4 – Demonstrativo da execução orçamentária, financeira e física das Ações/Programa
Unidade Orçamentária (UO):26.402 – COMPANHIA DE TRANSPORTES DO ESTADO DA BAHIA - CTB
Programa: 133- MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE URBANA
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Ação (Código e descrição)
Produto Unidade
de medida
Previsto Em
execução Concluído
Orçado inicial (R$)
Orçado atual (R$)
Empenhado (R$)
Pago (R$)
4972-Conservação de material rodante ferroviário
13 un 6 0 - 850.000,00 467.983,96 467.983,96
4982- Fiscalização de Obra de Infraestrutura Ferroviária e Metroviária
2 un 2 0 - 10.858.907,00 10.472.078,19 10.472.078,19
6985- Funcionamento de Estação Ferroviária e Metroviária
1 un 0 1 - 1.927.817,00 1.836.980,77 1.804.549,73
7312-Recuperação de Estação Ferroviária
9 un 0 0 - 257.642,00 0 0
7327- Recuperação de Malha Ferroviária
1 un 0 0 - 2.615.990,00 1.559.670,89 1.559.670,89
Total 26 9 1 - 16.510.356,00 14.336.713,81 14.304.282,77
Fonte: FIPLAN – CONTABILIDADE
21
3.1.5 – Avaliação conclusiva quanto à gestão de ações/programas sob competência da UJ, considerando os aspectos de eficácia, eficiência, economia e efetividade.
Trem do Subúrbio –
OPERAÇÃO
O Sistema de Trens do Subúrbio de Salvador é composto por uma única linha, que
liga o bairro da Calçada, na Cidade Baixa a Paripe no Subúrbio da capital. Constituído
por 10 estações, o sistema possui uma extensão de aproximadamente 13,5 km entre
os terminais da Calçada e de Paripe.
FOTO 1
Entrada Estação Calçada
Fonte:CTB
22
FIGURA 1
MAPA TREM DO SUBÚRBIO
Fonte:CTB
O exercício de 2015 quando comparado ao exercício de 2014 registra uma redução
no movimento de passageiros da ordem de -6,03%, variando de 3.758.605 passageiro
em 2014 para 3.531.938 em 2015, decorrente de interrupções no sistema durante os
meses de abril, maio e junho em função das fortes chuvas que causaram constantes
alagamentos na via.
23
Gráfico 1
Fonte: CTB
Com relação à média de passageiros/dia registra-se uma redução de -5,27% no
exercício de 2015, quando comparado ao exercício de 2014, passando de 12.052
usuários/dia em 2014 para 11.417 usuários/dia em 2015.
No que se refere à arrecadação, registra-se uma estagnação, passando de
R$ 1.696.245,50 em 2014 para R$ 1.598.948,50 em 2015. Cabe ainda ressaltar que
as tarifas praticadas no Trem do Subúrbio não sofreram reajuste desde
setembro/2002, sendo R$0,50 (inteira) e R$0,25 (meia passagem estudantil).
24
Gráfico 2
Fonte:CTB
Observa-se também que o número de viagens registrou queda de -6,03 % devido a
interrupções no sistema decorrente das chuvas ocorridas nos meses de abril a junho,
causando constantes alagamentos na via.
Gráfico 3
Fonte:CTB
25
FOTO 2
Via Ferrovia Trem do Subúrbio
Fonte:CTB
Em junho de 2015 os trens do subúrbio receberam uma nova roupagem dos artistas
Gustavo e Otávio Pandolfo – “OS GÊMEOS”
FOTO 3
26
FOTO 4
Desembarque Estação Calçada
FOTO 5
Orla da Via Férrea Subúrbio
Segurança no Trem do Subúrbio
A Coordenadoria de Segurança é composta por 06 (seis) empregados, sendo 01 (um)
Coordenador, 01 (um) Supervisor e 04 (quatro) Assistentes de Segurança Ferroviária,
contando com o suporte administrativo da Secretaria do DIRES. O sistema é operado
por contrato de terceirizado, sendo executado anteriormente pela empresa MJR e
desde outubro de 2015 pela empresa Dínamo, contando com 114 (cento e quatorze)
vigilantes.
27
Ocorrências
Foram registradas no exercício de 2015 18 (dezoito) ocorrências, tendo o alcance de
pessoas na linha férrea o de maior incidência, com 05 (cinco) ocorrências,
apresentando um aumento em relação aos anos de 2012 (01), 2013 (03) e 2014 (03).
A segregação da via é fundamental, eliminando as passagens de nível não
autorizadas e as passagens de nível consolidadas que não atendem os padrões
mínimos de segurança.
As ocorrências de maior risco como agressão, incêndio, roubo de armamento, roubo a
usuários e vandalismo, apresentaram números irrisórios e foram atendidas de forma
satisfatória, cumprindo as regulamentações vigentes, e ações estão sendo realizadas
rotineiramente para prevenir que voltem a ocorrer.
As ocorrências ligadas ao tráfego de composições, de responsabilidade do COOPE –
Coordenadoria de Operações, em que a COSEG atua auxiliando nas devoluções de
passagens, fechando e abrindo as estações e orientando os passageiros sobre as
previsões de retorno e/ou horários das próximas composições, totalizaram 10.3011
(dez mil, trezentos e uma) devoluções (Fonte: FATC) e 165 (cento e sessenta e cinco)
avarias de composições com ou sem interdição de via.
Adequações e Atualizações
O maior controle na Recepção do Prédio da Administração e na entrada e saída de
veículos, com registro de entrada e saída dos materiais e equipamentos, inclusive dos
pessoais, se mostrou eficaz e não ocorreram furtos ou roubos no ambiente interno
desta companhia no exercício de 2015.
Em relação às ocupações na faixa de domínio ao longo da via permanente, no
exercício de 2015, nenhuma nova ocupação foi consolidada, todas foram prontamente
notificadas e imediatamente removidas. Ações em conjunto DIRES/COSEG e
DIROM/ASJUR têm surtido efeito e há uma programação de vistoria regular para
constatar imediatamente qualquer nova ocupação ou utilização indevida desta faixa. A
norma é de remover qualquer equipamento, cerca ou barraco em até 24 (vinte e
quatro) horas após a constatação da existência do mesmo sem a necessidade de
notificação a nenhum órgão externo.
A inclusão de novos postos de segurança, inclusive o da Oficina aumentaram a
segurança no interior desta companhia, devido a cobertura daquela área que é
28
reconhecidamente vulnerável e sucessível a invasões de indivíduos estranhos ao
ambiente ferroviário.
A remoção do armamento dos seguranças que realizam a ronda dentro das
composições durante as viagens, diminuiu o caráter ostensivo da ação, seguindo uma
tendência mundial, que é a de aproximar o segurança do usuário e demonstrar que o
mesmo está presente para auxiliá-lo e proporcionar-lhe uma viagem tranqüila,
estando pronto para atender ou iniciar o processo de atendimento de qualquer
emergência que venha a ocorrer durante a viagem.
Solicitações
Devido à grande extensão 13,5 (treze e meio) Km, a maior parte sem segregação,
exigi-se a presença física do segurança ao longo da via, tanto para proporcionar a
sensação de segurança aos empregados e colaboradores, como também, aos
usuários, inibindo a ação de vândalos e marginais que tentam se aproveitar das
vulnerabilidades para cometer infrações e delitos.
Existe a necessidade de implantação de CFTV – Circuito Fechado de Televisão em
locais previamente determinados, buscando um maior controle. Estes investimentos
estão previstos quando da implantação do projeto do VLT.
Durante o exercício foram implantadas melhorias no sistema, com a inclusão do
vigilante rondista e novos postos.
GRÁFICO 4
OCORRÊNCIAS 2015
Fonte: CTB
29
GRÁFICO 5
OCORRÊNCIAS NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS
Fonte: CTB
FIGURA 2
COMPARATIVO DE OCORRÊNCIAS NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS
Fonte: CTB
30
Perspectivas de Modernização do Sistema
O Sistema “Trem do Subúrbio” que liga os bairros do Subúrbio Ferroviário à Calçada,
em Salvador será substituído pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A autorização de
licitação das obras está prevista para o segundo semestre de 2016, com aporte de
verbas estimado em R$ 1,1 bilhão, oriundos do Estado e União.
Atualmente, o sistema liga o bairro de Paripe à Calçada, num percurso de 13,6 km. Os
usuários reclamam de muitos problemas nos trens do subúrbio, dentre eles: o tempo
de espera, que chega a 40 minutos, lotação em horário de pico, condições dos
veículos, devido a idade da frota. A manutenção é onerosa e há dificuldade para
achar peças, que muitas vezes não são mais fabricadas por conta da idade dos
veículos.
Já o VLT é um sistema moderno e eficiente de transporte urbano, já conhecido no
mundo, agora começa a chegar no Brasil. Na região metropolitana da Baixada
Santista, o sistema VLT será utilizado para compor uma linha tronco que, associada
a uma reorganização de linhas de ônibus e vans, irá compor o Sistema Integrado
Metropolitano, com o uso de bilhete eletrônico e com a integração.
Com o novo modal de transporte, o sistema do Subúrbio será ampliado e se estenderá
entre a Avenida São Luiz, em Paripe, e o bairro Comércio. São 4,9 km a mais de trilhos,
que, integrados aos existentes, farão o VLT percorrer um total de 18,5 km.
O projeto será dividido em duas etapas. A primeira delas entre os bairros do Comércio e
de Plataforma (9,4 Km) e a segunda entre Plataforma e São Luiz de Paripe (9,1 Km).
A previsão é a de que ambas as fases estejam em operação em 2019. Diferentemente
do atual sistema que liga o subúrbio à Calçada, o VLT é composto por trens mais leves,
com um maior roteiro de paradas e com sistemas de controle e segurança atualizados
tecnologicamente.
31
FIGURA 3
VLT Fonte:CTB
Projeção VLT
As atuais 10 estações serão requalificadas para a prestação de serviços aos moradores.
Os prédios das estações deverão ser adequados para outros usos. A previsão é de que o
VLT tenha 21 Estações.
FIGURA 4
Projeção de assentos para passageiros VLT
Fonte:CTB
Na primeira etapa das intervenções, entre Comércio e Plataforma, serão implantadas
quatro novas paradas, além das estações já existentes: São Joaquim, Porto, Avenida da
França e Comércio. Na segunda etapa, estão previstas novas paradas na Baixa do Fiscal,
Viaduto Suburbana, União, São João e São Luiz de Paripe.
32
Estima-se que diante das intervenções, a média diária de público que utiliza o transporte
sobre trilho seja elevada de 15 mil para até 150 mil. Embora ainda sem licitação, o VLT
se estenderá do Comércio para a Lapa. O VLT irá funcionar de forma interligada aos
demais modais de transporte da capital. Conforme o projeto, por meio do VLT, os usuários
terão acesso às Linhas do metrô e a dois roteiros de BRT (Transporte Rápido por
Ônibus), todas com obras de conclusão previstas para 2019.
FIGURA 5
Projeção do trajeto do VLT
Fonte:CTB
O percurso do modal entre o Comércio e Paripe terá 18,5 km, 4,9 km a mais que o
percurso atual dos trens. O trecho entre o Comércio e a Lapa que passa por estudos
terá cerca de 1,5 km.
O trajeto dos trens será aproveitado, embora totalmente revitalizado e integrado com
o meio urbano. Durante as intervenções, um transporte alternativo será
disponibilizado para a população.
A obra envolverá a reforma e construção da linha permanente, das paradas,
implantação dos sistemas de eletricidade e comunicação e urbanização da faixa de
domínio. Em Paripe, está previsto um centro comercial, provavelmente no local da
estação. Na área limítrofe do sistema serão construídas calçadas e vias para ciclistas.
A expectativa é que o sistema opere plenamente até 2019.
33
O intervalo entre trens do VLT será de até 10 minutos. O usuário terá mais qualidade,
saberá a hora exata que o trem passará na parada. Além do conforto, a passagem
será integrada aos demais meios de transporte, como metrô e BRT.
Metrô –
Em 11 de junho de 2014 foi inaugurada a primeira etapa da Linha 1 do Metrô,
compreendendo o trecho da Estação Lapa até a Estação Acesso Norte, com cerca de
6 km.
Desde o início da operação assistida do Metrô em junho/2014, este tem sido cada
vez mais utilizado pela população, tendo até 31/12/2015 registrado o embarque de
13.047.390 passageiros, com média diária de 34.899, considerando os dias de
operação. Em 2014 foram transportados 2.523.889, (média diária de 16.349). Já em
2015, 10.523.501 usuários utilizaram o serviço (média diária de 39.348).
GRÁFICO 5
Fonte: CTB
34
FOTO 6
Estação Lapa Metrô
FOTO 7
Trem Metrô
35
FIGURA 6
MAPA DAS LINHAS DO METRÔ
Fonte: CTB
Ainda no exercício de 2015 foram executadas as seguintes atividades no sistema Metroviário:
Revitalização e atualização tecnológica do Tramo 1 e Tramo 2 da Linha 1;
Conclusão da Alça Rodoviária de ligação da BR 324 à Av. Luis Eduardo
Magalhães;
Conclusão do Tramo 1 da Linha 1, da Estação da Lapa até a Estação
Acesso Norte, incluindo a Estação Bonocô e o Terminal de Integração
Rodoviária do Acesso Norte;
Conclusão do Tramo 2 da Linha 1, da Estação Acesso Norte, até a Estação
Pirajá, incluindo a Estação Bom Juá e Estação Pirajá;
Conclusão da passagem subterrânea sob a BR324, na Rua Cristiano Buys
que liga o bairro do Cabula ao bairro do Retiro;
36
Vista da Subestação de Energia de Pirajá e a Estação Pirajá
Fonte:CTB
37
Passagem Subterrânea Cristiano Buys
Fonte:CTB
Entrada em Operação Assistida do Trecho Lapa – Pirajá;
Conclusão dos Bicicletários das Estações Bonocô, Acesso Norte, Retiro,
Bom Juá e Pirajá.
Conclusão da Plataforma C da reforma e ampliação do Terminal de
Integração Rodoviária de Pirajá;
Operação Carnaval com o transporte de 145.161 usuários, trecho Estação
da Lapa – Estação Retiro;
Acompanhamento e fiscalização das Obras Civis e Sistemas do Trecho
Retiro – Pirajá, da Linha 1 e do Complexo de Manutenção de Pirajá;
Recebimento de 3 novas composições de material rodante com 4 carros
cada e acompanhamento e fiscalização, de doze (12) novos carros dos
trens, bem como o início dos testes e comissionamentos;
Acompanhamento e fiscalização das obras civis da Linha 2 dos Trechos da
Estação Acesso Norte 2 até o Aeroporto, além dos processos de
38
Desapropriação e Interferências diversas com as concessionárias de
serviços públicos e particulares;
Licitação para contratação de empresa certificadora da implantação das
obras e sistemas do SMSL;
Preparação da documentação técnica relativa à contratação do Verificador
Independente da Operação Comercial do SMSL;
Elaboração do edital/termo de referência para a licitação da implantação do
Sistema VLT – Trecho Comércio até São Luis;
Elaboração do edital/termo de referência para licitação da implantação do
Trecho Pirajá – Águas Claras/ Cajazeiras, Tramo 3 da Linha 1 do SMSL;
Início das obras da Linha 2 do Metrô, trecho Acesso Norte/Pernambués em
fevereiro/2015 e do trecho Pernambués/Aeroporto em junho/2015.
Fonte:CTB
39
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM 2015
LINHA 1
FEVEREIRO 2015
Inauguração dos bicicletários de Acesso Norte e Retiro
Operação Carnaval Banda Didá – Estação Lapa
Ação da Equipe de Pronta Resposta nas Estações Lapa e Brotas- Operação Carnaval
Fonte:CTB
40
MARÇO 2015
Festival da Cidade – 466 anos de Salvador, com Humorista no Terminal Mussurunga
Campanhas DEFESA CIVIL e Ações Educativas
Fonte:CTB
41
ABRIL 2015
Inauguração da Estação Bom Juá
Campanha para doação de sangue – HEMOBA
Fonte:CTB
42
MAIO 2015
Campanha da Delegacia de Pessoas Perdidas (DHPP) – Terminal Mussurunga
Campanha de vacinação contra a gripe – Terminais Mussurunga e Pirajá
JUNHO 2015
Inauguração do Bicicletário da Estação Bom Juá
Fonte:CTB
43
JULHO 2015
Visita do embaixador do Chile e Consulado chileno ao Sistema do Metrô
SETEMBRO 2015
Primeira viagem com trem até a Estação Pirajá
Fonte:CTB
44
OUTUBRO 2015
Campanha Outubro Rosa nas Estações do Metrô
NOVEMBRO 2015
Campanha Novembro Azul
Fonte:CTB
45
Inauguração da Estação Bonocô
Inauguração da Plataforma C do Terminal Pirajá
Apresentação sobre segurança aos alunos Oficiais da PM – BA
Fonte:CTB
46
DEZEMBRO 2015
Inauguração da Estação Pirajá
Demonstração do Novo Trem durante evento de inauguração de Pirajá
47
48
49
Ouvidoria
Visando um melhor atendimento a seus usuários a CTB – Companhia de
Transportes da Bahia aderiu ao Sistema TAG - software de registro e gerenciamento
dos atendimentos, receber, encaminhar e acompanhar sugestões reclamações
denúncias e elogios referentes aos serviços públicos estaduais de forma humanizada
e eficiente de acordo com a Lei de Acesso à Informação da Ouvidoria Geral do
Estado em 2015, - 12.527/2011, que preconiza a transparência pública, essencial
para o controle qualitativo dos serviços prestados pelo Estado, além de ser uma
grande aliada na melhoria da gestão.
A CCR Metrô Bahia também aderiu ao sistema TAG, cabendo a CTB o
acompanhamento de todas as solicitações recebidas e registradas pela
Concessionária.
Através dos canais de acesso seja pela internet ou presencial todos os usuários dos
trens podem expressar seus anseios e críticas ao sistema, todos os registros são
50
encaminhados aos órgãos competentes para garantir aos usuários sempre uma
resposta ao seu registro visando uma melhor prestação de serviços.
Tipologia das Manifestações
Fonte: CTB
Situação das Manifestações no ano de 2015
Fonte: CTB
51
4. ÁREA ADMINISTRATIVA
4.1 Procedimentos formais da CTB
Apresenta-se a seguir os procedimentos administrativos relacionados a licitações,
dispensas, inexigibilidades, contratos, convênios de repasse e instrumentos
congêneres, sindicâncias, inquéritos e processos administrativos, fazendo correlação
com as informações constantes nas Tabelas 3 a 6 e nos Quadros 5 e 6.
4.1.1. Demonstrativo das licitações, dispensas e inexigibilidades.
TABELA 3 – Licitações, Dispensas e Inexigibilidades.
Em R$
Descrição
Quantidade
Valor das concluídas Iniciadas
(1)
Em andamento
(2)
Concluídas
(3)
Total
Modalidade de licitação
Convite 0 0 1 1 35.900,00
Tomada de preços 0 0 0 0 0
Concorrência 1 0 0 1 0
Pregão Presencial 0 0 0 0 0
Pregão Eletrônico 0 0 25 25 1.436.585,52
Concurso 0 0 0 0 0
Consulta 0 0 0 0 0
Regime Diferenciado de Contratações Públicas
1 1 0 2 0
Outros(4)
0 0 0 0 0
Subtotal 2 1 26 29 1.472.485,52
Contratação direta
Dispensa 0 0 61 61 129.409,44
Inexigibilidade 0 0 *4 4 7.174,52
Outros(5)
0 0 0 0 0
Subtotal 0 0 65 65 136.583,96
Total 2 1 91 94 1.609.069,48
*2 (duas) não foram assinadas as APS e os serviços não serão mais contratados. Detalhamento nos Anexos X,XI e XII. Fonte: CONV - CTB Notas:
(1) Abertas no exercício da prestação de contas e ainda não concluídas.
(2) Abertas em exercícios anteriores ao da prestação de contas e ainda não concluídas.
(3) Concluídas no exercício da prestação de contas.
(4)Discriminar outros tipos de licitação.
(5)Discriminar outros tipos de contratação direta.
52
4.1.2. Demonstrativos dos contratos firmados no exercício e dos vigentes, firmados em exercícios anteriores.
TABELA 4 – Contratos firmados no exercício
Descrição Quantidade Valor (R$)
Contratado atualizado Desembolsado
Contratos 13 6.193.956,48 1.803.094,76
Contratos de gestão NÃO OCORRENCIA
Total 13 6.193.956,48 1.803.094,76 Fonte: QUAS - CTB Nota: Detalhamento no Anexo XIII
TABELA 5 – Contratos vigentes firmados em exercícios anteriores
Descrição Quantidade
Valor contratado atualizado
(R$)
Desembolso (R$)
No exercício Acumulado
Contratos 18
53.674.674,54
11.622.635,05
46.744.245,15
Contratos de gestão NÃO OCORRENCIA
Total 18
53.674.674,54
11.622.635,05
46.744.245,15 Fonte: QUAS - CTB Nota: Detalhamento no Anexo XIII
4.1.3. Demonstrativo dos Convênios de Captação.
TABELA 6 – Convênios de captação
Descrição
Quantidade Valor total conveniado atualizado
(R$)
(4)
Recebimento (R$)
Iniciados (1)
Em andamento
(2)
Concluídos
(3) No
exercício Acumulado
Convênios Não se aplica
Outros Ajustes
(5) Não se aplica
Total Não se aplica Fonte:ASTEC/CTB Notas:
(1) Celebrados no exercício da prestação de contas e ainda não concluídos.
(2) Celebrados em exercícios anteriores ao da prestação de contas e ainda não concluídos.
(3) Encerrados no exercício da prestação de contas.
(4) Valor original mais os aditivos dos convênios vigentes no exercício da prestação de contas.
(5) Instrumentos que têm a natureza de convênio mas que possuem outra denominação.
53
4.1.4. Demonstrativo dos convênios de repasse e outros ajustes.
TABELA 7 – Convênios de repasse
Descrição
Quantidade Valor total
conveniado atualizado
(R$) (4)
Desembolso (R$)
Iniciados (1)
Em andamento
(2)
Concluídos
(3)
No exercício Acumulado
Convênios 0 0 1 53.000.000,00 1 52.319.820,13
Outros instrumentos
congêneres (5)
NÃO OCORRÊNCIA
Total 0 0 1 53.000.000,00 1 52.319.820,13
Fonte: ASTEC – CTB Notas: (1)
Celebrados no exercício da prestação de contas e ainda não concluídos. (2)
Celebrados em exercícios anteriores ao da prestação de contas e ainda não concluídos. (3)
Encerrados no exercício da prestação de contas. (4)
Valor original mais os aditivos dos convênios vigentes no exercício da prestação de contas. (5)
Instrumentos que têm a natureza de convênio mas que possuem outra denominação.
4.1.5. Demonstrativo das tomadas de contas de convênios de repasse e outros ajustes.
QUADRO 5 - Tomado de contas de convênios de repasse
Descrição Quantidade
Iniciadas (1) NÃO OCORRÊNCIA
Em andamento (2) NÃO OCORRÊNCIA
Concluídas (3) NÃO OCORRÊNCIA
Fonte: ASTEC - CTB Notas: (1)
Instauradas no exercício da prestação de contas e ainda não concluídas. (2)
Instauradas em exercícios anteriores ao da prestação de contas e ainda não concluídas. (3)
Encerradas no exercício da prestação de contas.
54
4.1.6. Quadros Demonstrativos das sindicâncias e processos administrativos disciplinares.
QUADRO 6 – Sindicâncias, inquéritos e processos administrativos
Descrição
Quantidade
Iniciados
(1)
Em andamento
(2)
Concluídos
(3)
Sindicâncias 03 01 02
Inquéritos NÃO OCORRÊNCIA
Processos administrativos NÃO OCORRÊNCIA
Fonte: CONT – CTB Nota: Detalhamento no Anexo IV Notas: (1)
Instaurados no exercício da prestação de contas e ainda não concluídas. (2)
Instaurados em exercícios anteriores ao da prestação de contas e ainda não concluídas. (3)
Encerrados no exercício da prestação de contas.
QUADRO 7 – Delegações de competências*
Nome da unidade
Delegante Delegatário Instrumento
Data da publicação
Objeto Tipo Nº
NÃO OCORRÊNCIA
NÃO OCORRÊNCIA
*No exercício de 2015 não houve nenhum tipo de delegação (NÃO OCORRÊNCIA) Fonte: CONT - CTB
4.2. Área patrimonial
Na Gestão da Companhia de Transportes do Estado da Bahia - CTB, exercício 2015
foram adquiridos materiais de escritório, copa, higiene pessoal, limpeza, caixas
d’água, EPI’s, fardamentos, materiais elétricos e lubrificantes.
Observa-se na tabela 8, que as aquisições no exercício de 2015 foram maiores, tendo
em vista a necessidade em repor o estoque de lubrificantes e materiais elétricos,
utilizados na manutenção de bens imóveis e instalações e manutenção de máquinas
e equipamentos de oficina, rede aérea e via permanente.
Quanto aos bens patrimoniais, foram adquiridos: cadeiras tipo caixa para bilheterias
das estações, aparelhos telefônicos, equipamentos de informática, relógios de ponto,
purificadores de água e com maior relevância os equipamentos para manutenção dos
trens unidades elétricos e serviços de manutenção do trecho Calçada – Paripe.
55
As baixas de bens no exercício foram de itens considerados obsoletos, tais como:
aparelhos telefônicos, bebedouros de pressão, relógios de ponto, catracas, moveis e
diversos equipamentos de informática.
Destacam-se os dois Termos de Cessão de Uso para utilização de uso gratuito pela
CTB abaixo:
O termo de Cessão de Uso Gratuito nº 068/2015/DIF/DNIT, subscrito em 24
de novembro de 2015 pelo DNIT e pelo Estado da Bahia, para utilização
pela CTB ( Cláusula 2ª). O seguinte Termo tem o prazo de 20 anos e cede
ao Estado da Bahia, para uso, pela CTB, gratuitamente os seguintes
trechos: 1 – Faixa de Terreno para Leito de Linha (NBP 1067600),
localizado na linha férrea – km 0+18, no município de Simões Filho/ BA –
Trecho Salvador/BA – Aratu/BA ; 2 – Faixa de Terreno para Leito de Linha
(NBP 1067601), localizado no km 17+217, localizado no KM+828 ao
021+590LN, no município de Simões Filho - Trecho Aratu/BA – Mapele/BA.
O termo de Cessão de Uso de publicação da Portaria nº 30, de 23 de
dezembro de 2015, publicada na DOU nº 249, de 30 de dezembro de 2015
e da Portaria nº1, de 04 de janeiro de 2016, publicada na DOU nº20, de 29
de janeiro de 2016 através do qual a SPU, cede , gratuitamente, ao Estado
da Bahia, para uso através da CTB, pelo prazo de 20 anos, o Pátio
Ferroviário da Calçada, localizado no Largo da Calçada, Calçada,
Salvador/BA, medindo 42.164,54 m², parte de uma área maior que mede
48.721,89 m², registrado em duas matrículas no Cartório de Registro de
Imóveis e Hipotecas do Quarto Ofício de Salvador, a primeira possui o nº
21.914 e mede 29.927,59 m², e a segunda possui o nº 21.776, e mede
18.794,30 m².
Inventário de bens de consumo
Realizado no período de 07 a 23 de dezembro de 2015, pela comissão designada
pela Portaria nº 60/2015 de 17 de novembro de 2015, para proceder ao exame da
situação do estoque de materiais no almoxarifado da CTB.
As divergências encontradas no quadro 7 foram regularizadas pela Subcoordenadoria
de Suprimentos e Patrimônio, que adotou as medidas necessárias para minimizar ou
eliminar as inconsistências.
56
Inventário de bens patrimoniais
Realizado no período de 13 de outubro a 13 de novembro de 2015, pela comissão
designada pela Portaria nº 53/2015 de 15 de outubro de 2015, para proceder ao
exame da situação dos bens patrimoniais nas dependências da CTB.
No levantamento realizado a comissão não registrou alguns itens do cadastro de
difícil identificação e fixação de etiquetas, tais como ferramentas de via permanente,
instrumentos de medição e pequenas máquinas de oficina.
Durante o exercício de 2015 foram substituídas diversas etiquetas de patrimônio,
pelas adquiridas com a logomarca da CTB, regularizando assim parte do acervo de
bens da Companhia. O trabalho será continuado durante o exercício 2016, além de
corrigir as inconsistências apontadas no inventário.
4.2.1. Demonstrativo da movimentação dos bens de consumo e permanentes.
TABELA 8 – Movimentação dos bens de consumo e permanentes
Em R$
Descrição Saldo inicial Entradas Saídas Saldo final
Bens de consumo 234.888,00 130.169,33 108.268,23 256.789,10
Bens permanentes 871.502.139,16 4.544.555,27 99.305,99 875.947.388,44
Total 871.737.027,16 4.674.724,60 207.574,22 876.204.177,54
Fonte: COADM - CTB
4.2.2. Demonstrativo da movimentação quantitativa do patrimônio imobiliário.
TABELA 9 – Movimentação quantitativa do patrimônio imobiliário
Tipo de imóvel
Situação
Saldo inicial
Incorporações Baixas Alienações Doações Cessões Saldo final
Terreno 0 0 0 0 0 0 0
Fazenda 0 0 0 0 0 0 0
Edificação 25 0 0 0 0 0 25
Barragem 0 0 0 0 0 0 0
Adutora 0 0 0 0 0 0 0
Total 25 0 0 0 0 0 25
Fonte: COADM - CTB
57
4.2.3. Quadros resumo do Relatório da Comissão de Inventário de bens de consumo e permanentes.
QUADRO 7 – Resumo do Relatório da Comissão de Inventário de bens de consumo
Situação geral (1)
Quantidade Recomendações para correção das
irregularidades apontadas
Emissão de documento sem retirada do material
07 A comissão não apresentou recomendações
Retirada do material sem emissão imediata do documento
35 A comissão não apresentou recomendações
Erro de contagem na entrega do material 01 A comissão não apresentou recomendações
Erro de digitação na entrada do material 01 A comissão não apresentou recomendações
Fonte: COADM - CTB Nota:
(1) Relacionar os bens que, por exemplo, tenham sido extraviados ou estão sem condições de uso.
QUADRO 8 – Resumo do Relatório da Comissão de Inventário de bens permanentes
Situação geral (1)
Quantidade Recomendações para correção das
irregularidades apontadas
Bens levantados e conferidos pela Comissão 2.084 0
Bens não localizados 480 Comparar a relação dos bens não localizados com os bens sem etiquetas
de identificação
Bens sem Etiquetas 501 Confrontar com a relação dos bens não localizados
Bens não cadastrados 52 Identificar a sua origem e regularizar
Bens de terceiros 89 Verificar a sua origem; se doados, se transferidos e regularizar
Bens com descrição divergente 0 0
Fonte: Nota: COADM - CTB
(1) Relacionar os bens que, por exemplo, estejam obsoletos ou não tenham sido localizados.
5. ÁREA DE PESSOAL
5.1. Análise da gestão de pessoal
A gestão de pessoal refere-se à evolução das despesas, quantitativos de pessoal
ativo por natureza da vinculação e quantitativo de admitidos e aposentados. O
quantitativo de pessoal da CTB de 2015 em relação ao exercício de 2014 reduziu face
às aposentadorias e desligamentos.
58
A quantidade de empregados foi reduzida em 11 postos por conta de desligamentos
de aposentados e 02(dois) falecimentos, além do retorno de 02(dois) cedidos de
outros órgãos como demonstrado na TABELA 10.
5.1.1. Demonstrativo do quantitativo de pessoal por natureza da vinculação.
TABELA 10 – Pessoal por natureza da vinculação
Natureza da vinculação Quantidade em 31/12
2014 2015
Empregados da UJ 0 0
Celetistas 158 149
À disposição de outros órgãos 0 0
Subtotal 158 149
Outros 0 0
De outros órgãos à disposição da UJ 04 02
Subtotal 04 02
Total 162 151
Fonte:GESP/CODGE/CTB
No exercício de 2015 em relação a 2014 ocorreu a exoneração de 01(um) cargo
comissionado como na TABELA 11.
5.1.2. Demonstrativo do quantitativo de cargos comissionados.
TABELA 11 – Cargos de confiança
Descrição Quantidade em 31/12
2014 2015
COM VÍNCULO 10 10
SEM VÍNCULO 38 37
Total 48 47
Fonte:GESP/CODGE/CTB
59
Já as despesas com empregados da CTB cresceram 16,88% por conta do acordo
coletivo aprovado por Dissídio. Já as despesas com Diretores cresceram 27,4%
devido ao preenchimento da vacância de uma Diretoria.
5.1.3. Demonstrativo da evolução do total das despesas de pessoal.
TABELA 12 – Evolução da despesa de pessoal sem encargos sociais
Descrição Total da despesa (R$) % de
variação 2014 2015
Empregados 6.844.995,86 8.000.648,62 16,88
Diretores 921.940,12 1.174.559,28 27,40
Membros do Conselho de Administração 270.000,00 265.500,00 -1,67
Membros do Conselho Fiscal 108.000,00 99.000,00 -8,33
Total 8.144.935,98 9.539.707,90 17,12
Fonte:GESP/CODGE E CONT/COFIN/CTB
5.1.4. Demonstrativo do detalhamento da remuneração paga aos diretores.
TABELA 13 – Detalhamento da remuneração dos diretores
Em R$
Descrição Total
Remuneração dos diretores 2014 2015
I – Remuneração fixa (a+b+c+d) 921.940,12 1.174.559,28
a) salário ou pró-labore 829.746,11 1.057.103,35
b) benefícios diretos e indiretos 0 0
c) remuneração por participação em comitês 0 0
d) outros 92.194,01 117.455,93
II – Remuneração variável (e+f+g+h+i) 0 0
e) bônus 0 0
f) participação nos resultados 0 0
g) remuneração por participação em reuniões 0 0
h) comissões 0 0
i) outros 0 0
III – Total da remuneração (I + II) 921.940,12 1.174.559,28
Fonte:GESP/CODGE E CONT/COFIN/CTB
60
5.1.5. Demonstrativo da movimentação quantitativa de pessoal no exercício.
QUADRO 9 – Movimentação de pessoal no exercício
Descrição Quantidade
Admissões 08
Desligamentos 17
Disponibilizações 0
De outros órgãos 02
Para outros órgãos 0
Aposentadorias 03
Fonte:GESP/CODGE/CTB
Em 2015 foram realizados estudos visando a Reestruturação Organizacional da CTB,
envolvendo reordenamento de cargos e funções e, buscando ajustar-se aos novos
desafios e atribuições da Companhia, a ser analisado no âmbito dos acionistas para
implantação em 2016.
61
5.1.6. Informação quanto a data de entrega da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
62
6. CONTROLE INTERNO
6.1. Análise dos Sistemas, processos, fluxos e controles-chave existentes na UJ, quanto à suficiência e confiabilidade dos mesmos.
A CTB foi incorporada à estrutura administrativa do Estado em 2013, sendo
vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR. No exercício de
2014 a Companhia passou a integrar o orçamento estadual, tendo implementado a
adoção de práticas relacionadas estritamente a utilização do sistema de controle
orçamentário, financeiro e contábil – FIPLAN.
Neste sentido o DIPRE, considerando o Decreto 16.059/2015, instituiu uma
Comissão através da Portaria no 30/2015 de 15/05/2015, tendo por objetivo à
estruturação da unidade de Controle Interno da CTB.
No exercício de 2015, algumas iniciativas forma tomadas tendo por objetivo fomentar
a adoção de procedimentos para mapeamento de processos, gestão de contratos
através da elaboração de planilhas em Excel, gestão de pessoas, fluxos de
documentos e gestão no uso racional de água e energia elétrica. No Anexo V do
prestcontas está avaliação do Controle Interno da CTB.
Com já dito anteriormente no exercício de 2015 foram realizados estudos visando a
Reestruturação Organizacional da CTB, envolvendo reordenamento de cargos e
funções e, buscando ajustar-se aos novos desafios e atribuições da Companhia, a ser
analisado no âmbito dos acionistas para implantação em 2016. No âmbito do referido
estudo está prevista a criação de uma unidade de Ouvidoria, uma de Controle
Interno e outras que visem dar maior celeridade aos trâmites processuais da
Companhia.
6.2. Quadro demonstrativo dos trabalhos de auditoria realizados no exercício pelo controle interno da UJ.
“ Não Ocorrência no Exercício”
63
7. CONTROLE EXTERNO
7.1. Quadro demonstrativo informando as respectivas ações adotadas
No Quadro 11 apresentam-se os processos, as determinações e recomendações
contidas nas deliberações (decisões ou acórdãos) emitidas pelo TCE/BA, informando
na coluna "situação" se a determinação/recomendação foi implementada,
implementada parcialmente ou não implementada. Também deverão ser informadas
as ações adotadas para implementação da determinação/recomendação
correspondente, bem como as justificativas pertinentes em caso de não cumprimento.
QUADRO 11 – Acompanhamento das determinações e recomendações emitidas pelo TCE/BA
Determinações/recomendações contidas em decisões ou
acórdãos Situação Ações adotadas Justificativa
Processo TCE n.º 007795/2014
Necessidade de emissão de Parecer de Auditores independentes
Implementada Contratação de Empresa de Auditoria para emissão de parecer das Demonstrações Contábeis do exercício de 2015.
Necessidade de atualização monetária das contas de adiantamentos a fornecedores, Contas a pagar a Fornecedores e Retenções Contratuais.
Implementada Contratação de Empresa de Auditoria para emissão de parecer das Demonstrações Contábeis do exercício de 2015
Aguardando aspectos que serão apontados por auditoria independente.
Ajuste e correção nos controles de Depósitos Judiciais, dos bens ativo imobilizado, nos registros de Contingências, nos registros de Convênios
Implementada Contratação de Empresa de Auditoria para emissão de parecer das Demonstrações Contábeis do exercício de 2015
Aguardando aspectos que serão apontados por auditoria independente.
Fonte: ASTEC - CTB
64
7.2. Quadro demonstrativo das recomendações dos demais órgãos de controle
QUADRO 12 – Auditorias realizadas por outros órgãos de controle
Período abordado Áreas abrangidas Resultados Ações
regularizadoras
Trabalhos realizados pela Auditoria Geral do Estado (AGE)
“NÃO OCORRÊNCIA”
Trabalhos realizados pela Controladoria Geral da União (CGU)
“NÃO OCORRÊNCIA”
Trabalhos realizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU)
“NÃO OCORRÊNCIA”
Trabalhos realizados por outros órgãos
“NÃO OCORRÊNCIA”
Fonte: ASTEC - CTB
Salvador, 29 de Abril de 2016.
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