relatório aula prática biogênese x abiogênese sem capa
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Curso: Agronomia
DISCIPLINA: Biologia Geral
TURMA: G1
PROFESSORA: Elaine Cardoso Vasconcelos
Aula Prática: Biogênese x Abiogênese
Introdução
Durante muito tempo, vários cientistas buscaram uma explicação
para o surgimento da vida.
Inicialmente, as explicações eram baseadas em observações que
acabaram levando à conclusões como a Teoria da Abiogênese ou Geração
Espontânea, que teve como primeiro defensor o filósofo grego Aristóteles que
acreditava que a vida podia se originar espontaneamente da matéria
inanimada, baseando-se na ideia da origem não biológica, ou seja, os
organismos podem surgir a partir de uma massa inerte, supõe a existência de
um princípio ativo dentro de certas porções de matéria inanimada, capaz de
produzir vida.
Somente após uma sequência de experimentos é que se chegou à
Teoria da Biogênese: que é a hipótese biológica segundo a qual a matéria viva
procede sempre de matéria viva e Louis Pasteur, na década de 1860, realizou
o experimento que derrubou de vez a teoria da abiogênese: utilizando frascos
de vidro que possuíam o gargalo semelhante à pescoços de cisne e dentro
colocou caldo nutritivo. Esses frascos com caldo foram fervidos e deixados em
repouso por alguns dias. Não houve formação de microorganismos, pois a
água que evaporou do caldo ficou retida nas paredes do gargalo e funcionou
como um filtro de ar, e os microorganismos ficavam retidos nele, não entrando
em contato com o caldo. Pasteur quebrou os gargalos e deixou o caldo em
contato com o ar. Após alguns dias ele observou o desenvolvimento de
microorganismos no caldo, que antes estavam no ar.
Então, levando-se em conta que toda a refutação científica de um
fato, deve ser provada e passível de ser repetida por todas as pessoas que
assim desejarem, é que esta prática foi idealizada, pois com ela pode-se
realizar experimento semelhante aos que comprovaram que a teoria da
geração espontânea estava errada, equivalendo-se ao contexto da época, pois
não se faz o uso de qualquer ferramenta tecnológica moderna.
Material e Métodos
Material para o preparo dos tubosErlenmeyer BalançaPapel de Filtro Pinça metálicaPapel alumínioCarne MoídaEstantes para tubos de ensaioTubos de ensaioPipetasTampão de algodão
Procedimento para o preparo da infusão de carne:1- Pesou-se 25g de carne sobre o papel alumínio e, com a pinça, colocou-se num erlenmeyer;2- Adicionou-se água até 2 cm da borda do erlenmeyer;3- Colocou-se o erlenmeyer na estufa a 37ºC durante duas horas;4-Retirou-se o erlenmeyer da estufa e utilizando um funil com papel de filtro, foi filtrado o conteúdo para outro erlenmeyer.
Procedimento para o preparo do conjunto de tubos de cada estante: 1- Os tubos foram identificados como T1, T2 e T3;2- Distribuiu-se os 3 tubos numa estante;3- Com a pipeta distribuiu-se 10 ml da infusão do erlenmeyer em cada tubo;4- Tampou-se o tubo T1 com algodão, mas não foi esterilizado;5- Os outros tubos foram esterilizados em autoclave a 121°C durante 15 minutos nas seguintes condições: 6- Tubo T2 aberto;7- tubo T3 com tampão de algodão.8- Colocou-se os tubos numa estante longe da luz;9- Observou-se e anotou-se os resultados após 02, 05 e 07 dias após a montagem da experiência e a tabela de resultados foi preenchida.
Resultados
Tabela de Resultados
TUBOSD I A S
02 DIAS 05 DIAS 07 DIAST1 Turvo Turvo Bastante TurvoT2 Pouco Turvo Turvo TurvoT3 Pouco Turvo Pouco Turvo Pouco Turvo
Discussão
Produziu-se o caldo nutritivo dando condições para que os microorganismos
se desenvolvessem e se multiplicassem.
O tubo identificado como T1 não foi esterilizado e não foi fechado
hermeticamente, o que significa dizer que o caldo nutritivo foi colocado no tubo
com os microorganismos já existentes e as condições em que foi mantido
favoreceram à multiplicação dessa população. Como o conteúdo ficou turvo
evidencia-se que houve contaminação por bactérias.
No tubo identificado como T2, esterilizado aberto e mantido aberto, o caldo
nutritivo teve sua matéria orgânica transformada, a proteína foi desnaturada
pela ação da alta temperatura e os microorganismos pré-existentes foram
eliminados, mas o fato de o mesmo ter sido mantido aberto favoreceu o
surgimento de novos microorganismos oriundos do ar, ou seja, sofreu uma
contaminação ambiental.
Devido ao fato de não estar hermeticamente fechado, o tubo identificado por
T3 sofreu contaminação apesar de ter seus microorganismos eliminados com a
esterilização. Levando-se em conta o baixo nível de sua turvação, pode-se
afirmar que a contaminação do tubo T3 foi menor, comparada à contaminação
do tubo T2, pelo motivo do mesmo ter sido tampado com o algodão enquanto o
tubo T2 ficou aberto.
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