regional do mundo timor-leste - seminário

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FRANCISCO MARCIEL

JOSE MATHEUS

ANA BEATRIZ

MAÉRLI MARIA

YUSKA MYRTES

MAGNO HENRIQUE

LocalizaçãoÁrea: 15.007 Km²

Capital: Díli

Total do PIB (2012): 5.387 milhões de

dólares.

Gentílico (nacionalidade): Timorense

Moeda: Dólar Americano (USD)

Línguas Oficiais: Português e Tétum,

além destas existem no território cerca

de 15 línguas nativas

Línguas de Trabalho: Inglês e

Bahasa Indonésio

Declaração da Independência: 28 de

Novembro de 1975

Restauração da Independência: 20

de Maio de 2002

Data promulgação da constituição:

22 de Março de 2002, em vigor desde

20 de Maio de 2002

Sistema de Governo: República

parlamentarista

FONTE: IBGE

Bandeira

Fonte: http://www.sols247.org/about-us/countries/timor-leste/

Divisão Administrativa Distritos

Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0f/East_Timor_district_names.png/450px-East_Timor_district_names.png

Subdistritos

Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8b/East_Timor_location_map.svg/800px-East_Timor_location_map.svg.png

Sucos

• A menor divisão administrativa de Timor-

Leste é o suco, que pode ser composto

por uma ou mais aldeias. Existem 498

sucos no território, numa média de 7 por

subdistrito.

Breve Descrição por Distrito

Distrito de AileuDistrito de AinaroDistrito de BaucauDistrito de BobonaroDistrito de Cova LimaDistrito de Díli (capital)Distrito de ErmeraDistrito de LautémDistrito de LiquiçáDistrito de ManatutoDistrito de ManufahiDistrito de Oecussi-AmbenoDistrito de Viqueque

PopulaçãoPopulação (Censo 2012): 1.187.194 habitantes; dos quais 605.114

habitantes são homens e 582. 080 habitantes são mulheres.

Urbana29%

Rural71%

População 2012Densidade demográfica (2012): 80 hab/Km²Taxa média anual do crescimento dapopulação (2010 – 2015): 2,918 %Taxa bruta de natalidade (2010): 38 por milTaxa bruta de mortalidade (2010): 8 pormilComposição Étnica: Maioria da populaçãode origem malaio-polinésia e papua;minorias de chineses, árabes e europeus.Religião: Cerca de 90% Católicos.Comunidades minoritárias de protestantese muçulmanos.

Indicadores Sociais

Índice de desenvolvimento humano (2012): 0,576

Esperança de vida ao nascer (2012): 62,9 anos

População subnutrida (2010 – 2012): 38,2%

Calorias consumidas (2010 – 2012): 1.940 Kcal/dia

População com acesso a água potável (2010): 69%

População com acesso a rede sanitária (2010): 47%

Taxa de alfabetização das pessoas de 15 anos ou mais de idade (2010):

50,1%

Taxa bruta de matrículas para todos os níveis de ensino (2011): 71%

Clima

Fonte: http://timorpost.zip.net/images/mateblan2.jpg

Aspectos Físicos

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mountain_village.jpg

Período pré-colonial

• Um comércio esporádicoentre Timor e a China apartir do século VII, aindaque esse comércio sebaseasse principalmentena venda de escravos,cera de abelha e sândalo.

Timor-Leste Português

• A porção ocidental da ilha deTimor, com capital em Kupang,pertence hoje à República daIndonésia. A porção oriental,com capital em Díli, pertencia aPortugal desde o século XVI.

• Populações organizadas em pequenos estados,

reunidos em duas confederações: Servião e

Belos;

• No 3º quartel do século XVI chegaram a Timor os

primeiros frades dominicanos portugueses, através

dos quais se vai desenvolvendo uma progressiva

influência religiosa, ao mesmo tempo que se vai

estabelecendo a dominação portuguesa.

• Religiões animistas;

• Em 1651, os holandeses conquistaram Kupang, no

extremo oeste da ilha de Timor, e começam a

penetrar até a metade de seu território.

• Em 1945 a Indonésia obteve sua independência,passando o Timor Ocidental a fazer parte de seuterritório.

• Em 1859, um tratado firmado entre Portugal e

Holanda fixa a fronteira entre o Timor Português

(actual Timor-Leste) e o Timor Holandês (Timor

Ocidental).

Breve relato do Timor na Segunda Guerra Mundial

• Durante a Segunda Guerra Mundial, as forças

Aliadas (australianos e holandeses), reconhecendo

a posição estratégica de Timor, estabeleceram

posições no território tendo-se envolvido em duros

confrontos com as forças japonesas.

Direito à Autodeterminação

• A autodeterminação dos povos éo princípio que garante a todopovo de um país o direito de seautogovernar, tomar suasescolhas sem intervençãoexterna, ou seja, o direito àSoberania.

• Entre 1945 e junho de 1974, o governo indonésio,

em obediência ao Direito Internacional, afirma na

ONU e fora dela que não tinha quaisquer

reivindicações territoriais sobre Timor Oriental

(Leste).

• Timor-Leste foi considerado pelas Nações Unidas

como um Território Não-Autónomo, sob

administração portuguesa.

• Desde 1962 até 1973, a Assembleia Geral da ONU

aprovou sucessivas resoluções, afirmando o direito à

autodeterminação do Timor-Leste.

• Em Portugal o regime

de Salazar (e, depois,

de Marcelo Caetano),

recusou-se a

reconhecer esse

direito, afirmando que

Timor Oriental era uma

província tão

portuguesa como

qualquer outra de

Portugal Continental.

Revolução em Portugal

A Revolução de 25 de Abril de 1974. Revolução dos cravos.

Proclamação da Independência• Em 28 de Novembro de 1975 dá-se a Proclamação

unilateral da Independência de Timor-Leste pelaFRETILIN e pelo primeiro Presidente da República,Xavier do Amaral.

• Com a proclamação da Independência tem também início a guerra civil.

• A Indonésia, a pretexto de proteger os seus

cidadãos em território Timorense, invade a parte

Leste da ilha e rebaptiza o território de Timor Timur,

tornando-a sua 27ª província. Recebeu o apoio

tácito do governo norte-americano que via a Fretilin

como uma organização de orientação marxista.

Resistência Timorense

• Após a ocupação do território pela Indonésia a

Resistência Timorense consolida-se

progressivamente, inicialmente sob a liderança da

FRETILIN. Para apoiar as FALINTIL (Forças

Armadas de Libertação de Timor-Leste), criadas em

20 de Agosto de 1975, organiza-se a Frente

Clandestina ao nível interno, e a Frente Diplomática,

ao nível externo.

• Consulta Popular – Sim à Independência

• Solidariedade Internacional

• Intervenção das Nações Unidas

Restauração da Independência

• Aos poucos a situação foi sendo controlada, com oprogressivo desarmamento das milícias e o início dareconstrução de moradias, escolas e do resto dainfra-estrutura. Xanana Gusmão retornou ao país,assim como outros Timorenses no exílio, inclusivemuitos com formação universitária. Foramrealizadas eleições para a Assembleia Constituinteque elaborou a actual Constituição de Timor-Leste,que passou a vigorar no dia 20 de maio de 2002,quando foi devolvida a soberania ao país passandoeste dia a ser assinalado como Dia da Restauraçãoda Independência.

CRESCIMENTO ECONÔMICO X POBREZA

O país tem vastas reservas de gás em

alto mar, ainda inexploradas, mas

41% do seu 1,2 milhão de

habitantes vive com menos de US$

0,88 por dia, segundo o Banco

Mundial.Fonte: http://www.oplop.uff.br/boletim/2155/timor-

leste-balanco-perspectivas

O país é limitado em termos de acesso a

tecnologias da informação e

comunicações (TIC) e também carece na

aquisição de competências

relacionadas a essa área.

ECONOMIA

Fonte: http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/IndicadoresEconomicos/INDTimorLeste.pdf

ORGANIZAÇÕES MEMBROS

CURIOSIDADE ...

Relações atuais: Cooperação Portugal e Timor-Leste

• As relações de cooperação entre Portugale Timor-Leste iniciaram-se em 1999 eresultam de uma profunda relação históricaentre estes dois países, refletida quer nasáreas de intervenção definidas por ambos,quer na contribuição que Portugal temprestado a Timor-Leste e que atingiu nestaúltima década os 470 milhões de euros.

• Ao longo destes últimos anos, e emresultado da evolução do país, dassolicitações das autoridades timorenses edas possibilidades portuguesas, acooperação portuguesa com Timor-Lestecaracterizou-se numa primeira fase.

• Até ao final de 2010, a estratégia daCooperação Portuguesa para Timor-Lesteencontrou-se definida no Programa Indicativode Cooperação (PIC) para os anos 2007-2010,estando este enquadrado nos objetivosexpressos no documento “Uma VisãoEstratégica para a Cooperação Portuguesa” enas opções definidas pelas autoridadestimorenses, tendo naturalmente em conta asatividades de cooperação desenvolvidas pelosoutros doadores.

Este PIC, à semelhança dos anterioresdocumentos de estratégica desenvolvidospara Timor-Leste, resultou e foicondicionado pelo compromisso alicerçadonum passado comum, reforçado pelaescolha da Língua Portuguesa como línguaoficial, a par do Tétum, decorrente de razõeshistóricas e políticas.As principais áreas de intervenção foram,desta forma, as seguintes:

1. Boa Governação, Participação e Democracia:

• Capacitação Institucional;

• Apoio aos processos eleitorais;

• Cooperação na área da Justiça;

• Cooperação Técnico-Militar.

2. Desenvolvimento Sustentável e Luta contra a Pobreza ;

• Projeto de Consolidação da Língua Portuguesa;

• Escola Portuguesa de Díli.

3. Apoio à Universidade Nacional de Timor-Leste.

• Atribuição de bolsas de estudo;

• Apoio à Comunicação Social;

• Apoio ao Desenvolvimento Rural;

• Emprego, Formação Profissional e Desenvolvimento Sócio Comunitário.

Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD)

EDUCAÇÃO

QUALIFICAÇÃO & DOMÍNIO DE

PORTUGUÊS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, CULTURA,

JUVENTUDE E DEPORTO/ MECJD

• Desafios: juntamente com os grandes desafios do

governo, que segundo a ONU, seriam o

desenvolvimento econômico, a reconstrução da

infraestrutura do país e a estruturação jurídico-

política da nação.

ACESSO A ESCOLA PÚBLICA

PAGAMENTO A ESCOLA PÚBLICA;

• Isso porque os assessores internacionais

pelo financiamento da educação, julgam

que o país não tem condições de custear o

ensino em todos os níveis, sem ajuda das

famílias.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

• Escola para crianças com necessidades

especiais, na capital, Dili, financiada

pelo MECJD.

O SETOR DA EDUCAÇÃO, SEGUNDO OS

DOCUMENTOS OFICIAIS, TEM À SUA

FRENTE UMA SÉRIE DE DESAFIOS E

PRIORIDADES.

• Fornecer uma educação de qualidade;

• Melhorar a eficiência do sistema de educacional;

• Redução das taxas de abandono e repetência;

• Matricular a parcela de ¼ de crianças timorenses que nunca foram

as escolas;

• Implementar as línguas Tetun e Português como línguas de

instrução, com um número suficiente de professores

adequadamente preparados e materiais pedagógicos apropriados e

suficeintes para todos.

• Aumento da taxa de Matricula;

• Melhoria da qualidade de ensino;

• Aumento no fornecimento de materiais

didáticos;

• Treinamento de professores;

• Implementação da alfabetização de adultos.

PLANO NACIONAL DE

DESENVOLVIMENTO PARA TIMOR LESTE

O BRASIL E TIMOR-LESTE

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Em 1999, logo após otérmino do domínio daIndonésia sobre Timor-Leste e os distúrbios esaques promovidospelas milícias pró-Indonésia, o GovernoBrasileiro, por meio daAgência Brasileira deCooperação, fez-sepresente naquele país,com vistas a apoiar oesforço internacional dereconstrução da recémliberta nação.

Perspectivas e desafios para o futuro Timor-Leste independente

O CNRT decidiu pelaadoção do portuguêscomo idioma oficial edo tétum comolíngua nacional donovo país.

Participação do Brasil no Timor-Leste

• No período de 30 demarço e 7 de Abril de2000, o Brasil recebeu avisita do presidente doCNRT, Xanana Gusmão.

Um dos maiores desafiosa serem enfrentados noTimor-Leste são nasáreas de Educação.Atualmente, o sistemaeducacional timorenseopera em condiçõesextremamenteprecárias. Estima-se que47% da população sejaanalfabeta.

Díli, capital do Timor-Leste.

Oe-Cussi

REFERÊNCIA

CUNHA, João Solano Carneiro da. A questão deTimor Leste: origens e evolução. – Brasília:FUNAG/IRBr, 2001.

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