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REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO UNICOOB – SICOOB CENTRAL UNICOOB
TÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DA FINALIDADE
Art. 1º O Conselho de Administração, é o órgão responsável pela administração,
sujeito aos ditames do Estatuto Social da Central e regido, de forma complementar, por
este regimento.
Art. 2º O Conselho de Administração tem como finalidade estabelecer diretrizes,
planos, metas e estratégias para garantir a adequada e eficaz consecução dos objetivos
estatutários da Central e o fortalecimento do Sicoob.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
CAPÍTULO I DA CÉDULA DE PRESENÇA
Art. 3º Os membros do Conselho de Administração fazem jus ao recebimento de
cédula de presença em razão do comparecimento às reuniões, nos termos deliberados
pela Assembleia Geral ou valor equivalente, pela participação em outros eventos e
atividades para os quais forem convocados.
CAPÍTULO II
DAS REUNIÕES
SEÇÃO I DO LOCAL E DA PERIODICIDADE
Art. 4º O Conselho de Administração reunir-se-á, preferencialmente, na sede da
Central, com o objetivo de discutir assuntos de interesse da Central e suas associadas,
visando o cumprimento de suas finalidades estatutárias.
Parágrafo único. Somente serão realizadas reuniões fora da sede da Central quando
devidamente justificadas e previamente aprovadas pelo Conselho.
Art. 5º O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês,
em dia e hora previamente marcados, e, extraordinariamente, sempre que necessário.
I. As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas mediante presença
de, no mínimo, metade mais um dos conselheiros;
II. As deliberações serão tomadas pela maioria simples dos votos dos seus membros
presentes, reservado ao presidente o exercício do voto de desempate, observada a
previsão do parágrafo único.
Parágrafo único. Os membros suplentes poderão participar das reuniões e das discussões
dos membros efetivos sem direito a voto e com direito à cédula de presença.
SEÇÃO II DA FORMALIZAÇÃO
Art. 6º As manifestações do colegiado e as demais ocorrências substanciais das
reuniões constarão de atas, lavradas em livro próprio, ou em folhas soltas a serem
encadernadas e numeradas, aprovadas e assinadas pelos membros presentes.
I. O presidente nomeará o secretário, que poderá ser conselheiro ou funcionário, e
que terá as seguintes atribuições
a. elaborar atas executivas claras, concisas, objetivas, resumidas e que tratem a
realidade das discussões e das deliberações ocorridas nas reuniões.
b. organizar a elaboração da pauta considerando também as SLP - Solicitações de
Pauta recebidas de Conselheiros de Administração da Central, presidentes de Consad de
filiadas, Diretoria Executiva da Central, fóruns, comitês e comissões do Conselho de
Administração da Central, a ser enviadas, até o 10º (decimo) dia anterior à realização da
reunião, com cópia ao Presidente do Conselho de Administração, para aprovação e
posterior distribuição;
c. providenciar as convocações das reuniões do Conselho, dando conhecimento aos
conselheiros – e eventuais participantes – do local, data, horário e ordem do dia;
d. arquivar as atas e deliberações decididas pelo Conselho nos locais competentes e
efetuar as demais providências legais necessárias;
e. dar publicidade das decisões tomadas às áreas e órgãos responsáveis ou atingidos
pelas deliberações, quando necessário.
II. O presidente poderá, mediante concordância dos demais conselheiros, autorizar o
secretário a autenticar, rubricando sozinho, ou conjuntamente com aqueles conselheiros
que o quiserem fazer, os anexos das atas das reuniões, tornando esses documentos
válidos como partes integrantes das atas para todos os efeitos legais.
Art. 7º Para efeito de avaliação pelos conselheiros, a minuta da ata de cada reunião
deverá ser remetida até 7 (sete) dias corridos de sua realização;
Art. 8º A ata da reunião será aprovada e assinada pelos conselheiros na data de
realização da reunião seguinte, caso não for decidido pelo inciso II do art.6º, acima.
Art. 9º Independentemente da assinatura das atas na reunião subsequente, as
decisões do Conselho de Administração vigoram a partir da data da reunião em que
ocorrerem.
Art. 10 Os conselheiros que entenderem ser necessárias alterações na minuta da
ata, deverão comunicá-las ao Secretário, com cópia ao Assessor Executivo, até o 13º dia
após a realização da reunião.
Parágrafo Único – O prazo para envio de alterações poderá ser antecipado, sob aviso, se
a próxima reunião do Consad for marcada para data inferior a 30 dias da realização da
última.
Art. 11 Excepcionalmente serão aceitas sugestões de alterações nas datas
previstas para a assinatura das atas.
Parágrafo único. É vedada a solicitação de alteração nas atas após serem aprovadas e
assinadas pelos membros do Conselho de Administração.
Art. 12 As alterações propostas serão apreciadas por todos os conselheiros
presentes à reunião respectiva, aos quais caberá a decisão pelo acolhimento, ou não, das
proposições.
Art. 13 As atas, após assinadas, serão disponibilizadas em site de acesso restrito
aos conselheiros e presidentes de cooperativas filiadas.
Art. 14 Todos os documentos, inclusive os originais das atas, relacionados às
reuniões ficarão arquivadas na Central.
Art. 15 Os conselheiros terão acesso geral e irrestrito a toda documentação gerada
ou citada nas atas de reuniões do Conselho Administração.
Art. 16 O registro da presença dos conselheiros nas reuniões evidenciado pela
assinatura em livro próprio será providenciado pelo Secretário nomeado pelo presidente
do Conselho de Administração.
SEÇÃO III DA VOTAÇÃO
Art. 17 As deliberações serão tomadas pela maioria simples dos votos dos seus
membros presentes, reservado ao presidente o exercício do voto exclusivo de desempate.
Art. 18 O conselheiro não poderá votar na deliberação que envolva interesse
privativo da associada que representa, sendo-lhe assegurada plena participação nos
debates.
SEÇÃO IV DA CONVOCAÇÃO
Art. 19 As reuniões serão normalmente convocadas e dirigidas pelo presidente ou
seu substituto, podendo, também serem convocadas pela maioria do Conselho de
Administração ou pelo Conselho Fiscal.
Parágrafo único. Em qualquer situação, as reuniões serão convocadas em até 7 (sete)
dias corridos anteriores a data prevista.
Art. 20 As convocações serão efetuadas mediante remessa de pautas por meio de
expediente padronizado, acompanhadas da documentação que embasará as discussões
dos assuntos, observando o cronograma de pautas de assuntos constante do anexo deste
Regimento, as SLP – Solicitação de Pauta, o art. 22 deste Regimento, no prazo
regulamentar.
Art. 21 A pauta dos assuntos a serem discutidos nas reuniões ordinárias e
extraordinárias e autorização de convidados serão definidos pelo Presidente do Conselho
de Administração ou por seu substituto.
§ 1º Os assuntos pautados para a reunião devem ter caráter relevante para a Central.
§ 2º A pauta de assuntos deve ser estabelecida de forma que o tempo destinado à
discussão dos itens seja suficiente.
§ 3º Os horários de início e de finalização das reuniões, previstos nas convocações,
deverão ser cumpridos rigorosamente.
§ 4º Os assuntos a serem discutidos em reuniões extraordinárias também podem ser
definidos pela maioria ou pela totalidade dos membros do próprio colegiado.
§ 5º Os assuntos constantes da pauta serão consignados como de deliberação ou
informativo.
§ 6º Assuntos específicos de singulares que não se revestirem das características
citadas no § 1º deverão ser tratados com a Diretoria Executiva da Central, fora da reunião
do Consad.
§ 7º As reuniões serão organizadas em sessões de acordo com os assuntos pautados:
I - primeira sessão: participação dos Conselheiros de Administração e convidados,
conforme previsto neste Regimento;
I.1 O solicitante de pauta que tiver a mesma acolhida poderá se fazer acompanhar,
durante a apresentação de seu tema, de no máximo de 3 (três) pessoas.
II – segunda sessão: participação somente de Conselheiros de Administração da
Central;
III – terceira sessão: Participação dos Conselheiros de Administração, podendo, por
demanda destes participarem convocados, com prévia autorização do Presidente do
Conselho, seu substituto ou pela maioria dos Conselheiros de Administração da Central
presentes à reunião;
§ 8º Serão encaminhados aos conselheiros, juntamente com a convocação da reunião,
cópia dos pareceres de comitês cujos assuntos propostos forem incluídos na pauta.
Art. 22 Os conselheiros da Central, presidentes dos Consad das filiadas, diretoria
executiva da Central, fóruns de Presidentes e Diretores, comitês e comissões do Consad
da Central poderão solicitar ao Presidente do Conselho, mediante expediente formal à
assessoria da diretoria da Central (SLD - Solicitação de Pauta), com antecedência mínima
de 14 (quatorze) dias corridos da realização da reunião, inclusão de assuntos na pauta,
desde que sejam relevantes e de interesse da Central, com indicação de estimativa de
tempo necessário para apresentação, do relator e da consignação do tipo de assunto, se
deliberativo ou informativo.
§ 1º Ao presidente do Conselho de Administração cabe, no início dos trabalhos,
apresentar, quando for o caso, recusa fundamentada à solicitação dos conselheiros.
§ 2º Caso o colegiado, por maioria, desconsidere a recusa mencionada no § 1º, o
assunto poderá ser incluído na ordem do dia, desde que haja tempo disponível. Inexistindo
tempo, o assunto será inserido na pauta da reunião seguinte ou de reunião extraordinária,
a critério do colegiado.
§ 3º A documentação que embasará as discussões dos assuntos deverá ser remetida,
ao Assessor da Diretoria da Central, com antecedência mínima de 14 (quatorze) dias
corridos da data prevista para a reunião.
§ 4º Serão encaminhados aos conselheiros, juntamente com a convocação da reunião,
cópia dos votos cujos assuntos propostos forem incluídos na pauta.
SEÇÃO V DA CONDUÇÃO DOS DEBATES
Art. 23 Assunto urgente não previsto na pauta poderá ser inscrito pelo Presidente
do Consad, para ser discutidos no item Assuntos gerais, não sendo permitido discuti-lo
intercaladamente aos assuntos pautados.
§ 1º Ao presidente do Conselho de Administração cabe, no início dos trabalhos, solicitar
manifestação dos conselheiros para a inclusão de assuntos gerais à ordem do dia.
§ 2º O presidente do Conselho de Administração poderá apresentar recusa, justificada,
à solicitação dos conselheiros de inclusão de assuntos gerais à ordem do dia.
§ 3º Extraordinariamente, em razão de casos urgentes ou emergenciais, se aprovado
pela maioria dos conselheiros presentes, poderá ocorrer decisão sobre este, cuja
documentação que os embasa não foi encaminhada previamente.
Art. 24 Os conselheiros deverão se empenhar na leitura e no entendimento da
documentação previamente enviada e solicitar, à Diretoria Executiva ou à assessoria
executiva, informações adicionais que julgarem necessárias ao perfeito entendimento da
matéria, antes da data prevista para a reunião do Conselho.
Art. 25 Poderão ser solicitadas postergações de decisões para as reuniões
imediatamente seguintes, quando houver necessidade de maiores esclarecimentos sobre
o assunto em discussão, desde que se trate de alguma decisão que não demande
urgência, seja plenamente justificado e o pedido seja aceito pelos demais conselheiros.
Parágrafo único. Os esclarecimentos mencionados no caput, se julgados convenientes
pelos conselheiros e havendo tempo suficiente, poderão ser prestados na própria reunião.
Art. 26 Os conselheiros deverão estar sempre presentes na sala de reunião durante
as discussões sobre os assuntos pautados, sejam eles deliberativos ou informativos.
Art. 27 Cabe ao presidente organizar e conduzir os debates, de modo que as
discussões sejam democráticas, objetivas e respeitem o tempo registrado na pauta.
Parágrafo único. Os conselheiros devem se manifestar de forma clara, objetiva e concisa
e atentar para que as manifestações tenham início, meio, fim e coerência.
Art. 28 O Conselho de Administração, sempre que necessário, poderá convocar
técnicos da Central, com a finalidade de prestar esclarecimentos sobre os temas e/ou
emitir Solicitação Consulta Estratégica – SCE.
Art. 29 A critério do colegiado, poderão ser formados comitês, comissões ou grupos
de trabalho para discutir assunto pautado, visando melhor elucidação do tema.
Art. 30 Qualquer assunto decidido pelo colegiado somente poderá ser inserido
novamente na pauta em razão de fatos novos que o justifique, desde que haja aprovação
da maioria dos conselheiros.
SEÇÃO VI DO CRONOGRAMA ANUAL
Art. 31 Na última reunião de cada ano o Conselho de Administração aprovará o
cronograma anual para realização das reuniões no ano seguinte.
CAPÍTULO III DAS AUSÊNCIAS E VACÂNCIA DE CARGOS
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 32 A vacância de cargo de presidente ou de vice-presidente será declarada pelo
Conselho de Administração, na primeira reunião posterior ao fato.
§ 1º No prazo de 20 (vinte) dias contados da declaração emanada pelo Conselho de
Administração, será realizada Assembleia Geral para eleger substituto,
independentemente do prazo restante do mandato. O substituto exercerá o cargo até o
final do mandato do antecessor.
§ 2º Na vacância de cargo de presidente e de vice-presidente o Conselho de
Administração indicará um conselheiro que desempenhará as funções de presidente até
a eleição do novo presidente pela Assembleia Geral.
Art. 33 A vacância de cargo de conselheiro de administração, será declarada pelo
Conselho de Administração, na primeira reunião posterior ao fato.
Parágrafo Único A substituição do conselheiro efetivo pelo conselheiro suplente se dará
após declarada a vacância, sendo escolhido o conselheiro suplente, obedecida à ordem
de matrícula da singular que ele representa na Central. O substituto exercerá o cargo até
o final do mandato do antecessor.
Art. 34 A substituição temporária de conselheiro efetivo pelo conselheiro suplente
se dará em qualquer oportunidade em que aquele estiver impossibilitado de comparecer
por mais de 60 dias, sendo vedado que na ausência do efetivo ou do suplente, sejam
indicados outros representantes.
§ 1º Durante o exercício temporário do cargo de conselheiro efetivo, o suplente terá
todos os poderes do respectivo conselheiro efetivo, exercendo todas as funções a ele
atribuídas, podendo, inclusive, votar.
§ 2º O conselheiro suplente que estiver no exercício do cargo efetivo receberá cédula
de presença igual a do membro titular.
§ 3º Será escolhido o conselheiro suplente, obedecida à ordem de matrícula da singular
que ele representa na Central, e o mesmo ocupará o cargo até o retorno ao cargo do
membro efetivo.
TITULO III DAS COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 35 Compete ao Conselho de Administração, além daquelas decorrentes do
Estatuto Social, de lei ou de normativos internos, atendidas as decisões da Assembleia
Geral:
I. dar cumprimento aos objetivos da sociedade;
II. examinar os fatos relevantes ocorridos no âmbito da Central, informados pela
Diretoria Executiva, e determinar a adoção das medidas julgadas aplicáveis;
III. apresentar proposta à Assembleia Geral quanto à forma de rateio, entre as
associadas, das despesas administrativas e operacionais da sociedade;
IV. deliberar sobre a alteração de endereço, sem alteração de município, da Central;
V. estabelecer metas de trabalho a serem cumpridas pela Diretoria Executiva,
avaliando periodicamente o cumprimento;
VI. deliberar sobre a convocação da Assembleia Geral;
VII. aderir e divulgar, por meio de resolução, às políticas sistêmicas do Sicoob;
VIII. aprovar e divulgar, por meio de resolução, as políticas internas da Central, os
regulamentos de comitês, fundos e outros;
IX. deliberar sobre a programação de trabalho das áreas de Auditoria Interna e
Supervisão e de Controles Internos e Riscos;
X. examinar e opinar sobre qualquer assunto consultado pela Diretoria Executiva;
XI. decidir pela aplicação de penalidade às associadas, em razão de desconformidade
as normas instituídas pela Central;
XII. deliberar sobre a admissão, a eliminação ou a exclusão de associadas, aplicando,
por escrito, advertência prévia, quando for o caso;
XIII. dar conhecimento das decisões do Conselho de Administração às singulares
associadas;
XIV. manifestar-se de maneira formal sobre apontamentos e constatações do Conselho
Fiscal;
XV. acompanhar o controle e o provisionamento de ações judiciais;
XVI. deliberar sobre o pagamento de juros ao capital.
XIV. definir por meio de resolução interna a exigência mínima a ser mantida na
centralização financeira, os critérios de remuneração e as penalidades aplicáveis em
desenquadramentos;
XV. realizar, anualmente, a avaliação formal do desempenho da Diretoria e de cada
diretor, individualmente;
XVI. realizar, anualmente, a avaliação do desempenho do Conselho, de cada um dos
conselheiros e de cada um dos coordenadores dos comitês através de processos formais
que definam o escopo e qualificação requeridos, que contemplem, entre outros, a
frequência, assiduidade, envolvimento, participação, competências e conhecimento;
XVII. avaliar, semestralmente, o relatório da Auditoria Independente e/ou Auditoria
Cooperativa, verificando a sua eficácia e a independência dos auditores externos.
XVIII. aprovar o Planejamento Estratégico do Sicoob Central Unicoob e Controladas para
o ano seguinte e avaliar, semestralmente, o cumprimento das ações;
XIX. aprovar o orçamento anual do Sicoob Central Unicoob e Controladas;
XX. monitorar a formação e capacitação permanente dos membros de órgãos
estatutários, dos diretores, gerentes e dos demais técnicos, das cooperativas singulares
e da Central;
XXI. monitorar o Plano de Sucessão do Diretor Presidente e dos demais diretores da
Central;
XXII. deliberar sobre a política e a estratégia de marketing do Sistema Local, observando
as orientações sistêmicas do Sicoob Confederação;
XXIII. estabelecer os limites de alçadas de valores e poderes de gestão da Diretoria
Executiva e demais instâncias da Central;
XXIV. deliberar a participação de conselheiros de administração e terceiros em outros
eventos e atividades com direito a recebimento de valor equivalente a cédula de presença;
XXV. acompanhar o processo de comunicação da estratégia e desdobramentos em todos
os níveis;
XXVI. monitorar o cumprimento das “perspectivas” e “indicadores” do Planejamento
Estratégico;
XXVII. fixar critérios, diretrizes e guia de crescimento para o orçamento de negócios do
ano seguinte, do Sicoob Central Unicoob;
XXVIII. aprovar o orçamento de negócios do Sicoob Central Unicoob, para o ano seguinte;
XXIX. assinar “contrato de resultados” com as cooperativas do Sicoob Central Unicoob e
com a diretoria da Central, para o ano seguinte;
XXX. monitorar o cumprimento do orçamento de negócios do Sicoob Central Unicoob;
CAPÍTULO I DAS COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE
Art. 36 São competências do presidente do Conselho de Administração, além
daquelas descritas no Estatuto Social:
I. promover a avaliação anual de desempenho do Conselho de Administração, dos
Conselheiros e da Diretoria Executiva;
II. ao tomar conhecimento de ocorrências que necessitem providências relacionadas
aos dispositivos deste regimento:
a) aplicar as penalidades estabelecidas em normativos, quando for o caso, e levá-las
ao conhecimento do Conselho de Administração;
b) caso não estejam previstas sanções legais ou administrativas, avaliar a relevância
das ocorrências, verificar se há competência para providências do Conselho de
Administração e, se for o caso, levá-las ao conhecimento de reunião plenária; e
c) em qualquer das situações previstas neste inciso, formalizar as ocorrências.
Art. 37 São competências do Vice-Presidente do Conselho de Administração,
aquelas descritas no Estatuto Social.
CAPÍTULO II DAS ÁREAS SUBORDINADAS DIRETAMENTE AO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
Art. 38 São subordinadas operacionalmente e diretamente ao Conselho de
Administração, além da Diretoria Executiva, a área de Controles Internos e os Comitês do
Consad.
SEÇÃO I DA ÁREA DE CONTROLES DE INTERNOS
Art. 39 Compete à área de Controles de Internos:
I. Exercer as atribuições previstas nos normativos do Sicoob de responsabilidade da
área de Controles Internos;
II. Informar ao Conselho de Administração a ocorrência de fato relevante que tenha
afetado ou possa afetar o patrimônio e os resultados da cooperativa;
III. Avaliar a aderência da Instituição às normas legais e regulamentares, bem como
às diretrizes definidas pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Sicoob
Confederação;
IV. Acompanhar a implementação das recomendações realizadas pelas instituições
supervisoras e fiscalizadoras;
V. Coordenar o processo de gerenciamento do risco operacional em conjunto com os
gestores das áreas;
VI. Relatar sistematicamente os resultados do monitoramento das atividades de
controles internos ao Conselho de Administração;
VII. Elaborar relatório anual contendo sumário dos resultados das atividades
relacionadas aos controles internos, suas principais conclusões, recomendações e
providências tomadas pela administração da instituição para regularização.
Art. 40 Os Comitês do Conselho de Administração são criados por deliberação do
Conselho de Administração e possuem regimento próprio. Sua finalidade é formular e
propor assuntos para deliberação e conhecimento do Conselho de Administração.
§ 1º Os comitês serão 4 (quatro) - Estratégia, Finanças, Pessoas e Auditoria & Riscos -
, podendo ser criado outros, a critério do Conselho de Administração.
§ 2º Os comitês do Conselho de Administração deverão ser compostos por, no mínimo
3 (três) e no máximo 6 (seis) membros, sendo 1 (um) coordenador (conselheiro com
experiência e conhecimento nos assuntos); até 2 líderes especialistas (executivos
técnicos dos assuntos); e até 3 especialistas (conselheiro de uma das singulares e/ou
conselheiro da Central).
§ 3º Quando necessário, diretores e gestores da Central poderão ser convidados para
participar de reuniões dos comitês.
§ 4º Os comitês deverão estudar os assuntos de sua competência e preparar as
propostas ao Conselho. O material necessário ao exame pelo conselho deverá ser
disponibilizado juntamente com a recomendação de voto, podendo o conselheiro solicitar
informações ao pleno entendimento das questões, se julgar necessário. Somente o
Conselho poderá tomar decisões. As propostas oriundas dos comitês somente terão
eficácia após aprovadas pelo Conselho de Administração.
§ 5º As atividades dos comitês deverão ser registradas em atas, cuja cópia deverá ser
encaminhada ao Conselho de Administração.
§ 6º Todos os membros dos comitês sujeitam-se às obrigações éticas, legais e
profissionais de manter sigilo das informações relacionadas às reuniões, tornando-se
legalmente responsáveis por quaisquer eventuais divulgações indevidas.
§ 7º - O mandato do Comitê é de um ano, prazo que pode ser prorrogado por decisão do
Conselho de Administração.
TÍTULO IV DAS ASSOCIADAS
CAPÍTULO I DAS CONDIÇÕES DA ASSOCIAÇÃO
Art. 41 Complementarmente ao que dispõe o art. 11 do Estatuto Social, os estudos
para comprovação da capacidade econômica e financeira das cooperativas singulares em
funcionamento ou daquelas que pretendem associar-se, serão desenvolvidos pela
Central, devendo as cooperativas de crédito singulares, sempre que solicitadas, fornecer
dados e esclarecimentos necessários à formalização dos levantamentos técnicos.
Art. 42 Complementarmente ao que dispõe o art. 13 do Estatuto Social, para adquirir
a qualidade de filiada, a cooperativa singular deverá atender, ainda, às seguintes
exigências:
I. apresentar proposta de associação em formulário fornecido pela Central, o qual
deverá conter, além da assinatura do representante legal da cooperativa singular, as
seguintes informações:
a) composição dos órgãos estatutários e data da posse dos respectivos componentes;
b) número de associados;
c) capital subscrito;
d) capital realizado.
II. comprovar, de modo inequívoco, por intermédio da apresentação dos formulários
fornecidos pela Central, que apresenta as condições previstas neste Estatuto Social, bem
como que possui estrutura de capital mínimo necessário para se instalar e funcionar com
absoluta segurança, bem como demonstrar que está inserida em região que apresente
condições socioeconômicas que possam suportar o seu funcionamento;
III. remeter à Central a seguinte documentação:
a) cópia do Estatuto Social;
b) cópia do último balanço e do último balancete;
c) cópias, autenticadas, da ata da assembleia geral que aprovou a associação à
Central e do exemplar do jornal que publicou o respectivo edital de convocação;
d) cópia da carta expedida pelo Banco Central do Brasil, por meio da qual é autorizado
o funcionamento da cooperativa.
VI. adotar estatuto social padronizado para as cooperativas do Sicoob;
VII. assinar o Livro de Matrícula, por meio do representante legal, juntamente com o
Diretor Presidente da Central.
Art. 43 Atendidas todas as disposições constantes do artigo anterior, a nova
cooperativa singular associada adquire todos os direitos e assume todos os deveres e
obrigações decorrentes de lei, deste Estatuto Social e de deliberações da Central.
CAPÍTULO II DOS CASOS DE DESLIGAMENTO DE FILIADAS
SEÇÃO I DA DEMISSÃO
Art. 44 A demissão deliberada pela assembleia geral da cooperativa singular
associada, que não poderá ser negada pela Central, dar-se-á unicamente a pedido e será
apresentada por escrito ao Diretor Presidente da Central, que a levará ao conhecimento
do Conselho de Administração, na primeira reunião daquele colegiado, subsequente à
data de protocolo do pedido.
Parágrafo único. A demissão completar-se-á com a respectiva averbação no Livro ou
Ficha de Matrícula, mediante assinatura de termo pelos representantes legais da
demissionária e da Central.
CAPITULO III DA ELIMINAÇÃO
Art. 45 Além das infrações legais ou estatutárias, a cooperativa associada será
eliminada quando:
I. praticar atos contrários ao espírito cooperativista e à harmonia do quadro social;
II. ocasionar danos materiais ou morais ao Sicoob, especialmente à Central ou às
demais cooperativas singulares associadas;
III. deixar de cumprir, deliberadamente, os compromissos assumidos com o poder
público ou com entidades privadas;
IV. exercer qualquer atividade considerada prejudicial à Central e (ou) ao Sicoob;
V. infringir os dispositivos legais, regulamentares ou do Estatuto Social;
VI. deixar de cumprir com os deveres expostos no Estatuto Social;
VII. quando aderente, deixar de honrar os compromissos assumidos perante a Central,
nos casos em que ela firmar contratos com empresas prestadoras de serviços e (ou)
contratos de parcerias, onerosos ou não, como patrocinadora ou não, em favor dos
associados;
VIII. estiver divulgando entre as demais associadas e perante a comunidade a prática
de irregularidades na Central e, quando notificado pelo Conselho de Administração, pelo
Conselho Fiscal ou pela Diretoria Executiva para prestar informações, não apresentá-las
no prazo definido na notificação.
CAPITULO IV DA EXCLUSÃO
Art. 46. Complementarmente ao que dispõe o art. 20 do Estatuto Social, a exclusão,
por decisão do Conselho de Administração, com fundamento nas disposições do inciso III
do referido artigo deverá assegurar que a cooperativa singular filiada seja notificada por
meio de carta em que esteja descrito o que motivou a exclusão, por processo que
comprove as datas de remessa e de recebimento, no prazo de 30 (trinta) dias corridos,
contados da data de reunião em que ocorreu a exclusão.
§ Único - A cooperativa filiada excluída com base no inciso III terá direito a interpor recurso,
em até 30 (trinta) dias após o recebimento da carta prevista no parágrafo anterior, com
efeito suspensivo para a primeira Assembleia Geral que se realizar.
CAPÍTULO V DOS DEVERES E POSTURA DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
SEÇÃO I DOS DEVERES
Art. 47 Caberá ao presidente do Conselho de Administração, ao tomar
conhecimento de ocorrências que necessitem providências relacionadas aos dispositivos
deste regimento:
I. aplicar as penalidades estabelecidas em normativos, quando for o caso, e levá-las
ao conhecimento do Conselho de Administração;
II. caso não estejam previstas sanções legais ou administrativas, avaliar a relevância
das ocorrências, verificar se há competência para providências do Conselho de
Administração e, se for o caso, levá-las ao conhecimento de reunião plenária; e
III. em qualquer das situações previstas neste artigo, formalizar as ocorrências.
Art. 48 São deveres dos membros do conselho de administração:
I. Conhecer acerca das atividades e propostas sustentadas pela Diretoria Executiva;
II. Comparecer às reuniões do Conselho previamente preparado, com o exame dos
documentos postos à disposição e delas participar ativa e diligentemente.
III. Manter sigilo sobre toda e qualquer informação da Central a que tiver acesso em razão
do exercício do cargo, bem como exigir o mesmo tratamento sigiloso dos profissionais que
lhe prestam assessoria, utilizando-a somente para o exercício de suas funções de
conselheiro, sob pena de responder pelo ato que contribuir pela sua indevida divulgação;
IV. Abster-se de intervir, isoladamente ou em conjunto com terceiros, em quaisquer
negócios com a cooperativa, suas coligadas e controladas, assim como em outras
sociedades que integrem o mesmo grupo, de fato ou de direito, salvo mediante aprovação
prévia e específica do conselho;
V. Declarar, previamente à deliberação, que, por qualquer motivo, tem interesse particular
ou conflitante com o da Central quanto à determinada matéria submetida à sua
apreciação, abstendo-se de sua discussão e voto;
VI. Zelar pela adoção das boas práticas de governança corporativa pela Central;
VII. Avisar via correio eletrônico ou telefone, diretamente ao presidente e ao assessor da
diretoria, a justificativa de ausência à reunião, para deliberação pelos demais
conselheiros.
SEÇÃO II DA POSTURA
Art. 49 São posturas desejadas dos conselheiros de administração:
I. Manter um bom relacionamento e fluxo eficiente de informações entre todos os órgãos
da Administração da Central;
II. enfocar a obtenção de informações e o debate de temas primordialmente estratégicos
e não operacionais, pois não compete aos conselheiros envolverem-se com a gestão
operacional da Central;
III. Defender os interesses da Central em detrimento dos interesses próprios ou da singular
que o indicou, sempre com discrição no trato dos assuntos corporativos;
IV. Participar integralmente das reuniões, evitando conflito de tempo com assuntos de
interesse particular;
V. Ter assiduidade e pontualidade nas reuniões e outros eventos para os quais for
convocado;
VI. Ter compromisso com os resultados proporcionados pela Central às Singulares e
demais partes relacionadas;
VII. Tomar decisões fundamentadas e apresentar proposições eficazes;
VIII. Apresentar questionamentos produtivos, focados em questões que agreguem valor e
resultados à Central;
IX. Possuir rede de relacionamentos externos que permitam a abertura de portas para
negociação e obtenção dos interesses legítimos da Central;
X. Possuir integridade pessoal, com história de vida ética e retidão como padrão de
referência;
XI. Possuir características agregadoras de participação e respeito aos demais
conselheiros, tais como: saber ouvir, interagir, imparcialidade, senso de justiça,
equidistância entre as partes envolvidas;
XII. Ter independência para propor, questionar e decidir;
XIII. Não ter conflito de interesses com os negócios da Central e, quando a situação
requerer, declarar-se impedido de discutir e votar os temas em que tenha interesse
pessoal ou de sua singular;
TITULO V DAS ÁREAS SUBORDINADAS DIRETAMENTE AO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
Art. 50 São subordinadas operacionalmente e diretamente ao Conselho de
Administração, além da Diretoria Executiva, conforme definido no Estatuto Social, a área
de Controles Internos e os Comitês, cujas atribuições e competências estão registradas
nos respectivos regimentos internos.
TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 51 Todos os participantes das reuniões, incluindo os conselheiros, os
convidados, os técnicos e outros que porventura venham a participar das reuniões do
Conselho de Administração, têm por obrigação ética, legal e profissional de manter sigilo
das informações relacionadas às reuniões do colegiado, tornando-se legalmente
responsáveis por quaisquer eventuais divulgações indevidas.
Art. 52 O cargo de conselheiro de administração deve ser exercido em nome
próprio, sendo vedada a indicação de substituto para participar das reuniões.
Art. 53 Os conselheiros devem observar os comportamentos éticos e as condutas
pessoais mais praticadas nos relacionamentos institucionais, especialmente aqueles
apresentados no Código de Ética do Sicoob.
Art. 54 Ocorrências não contempladas neste regimento, serão levadas pelo
presidente, para conhecimento e decisão dos demais membros do Conselho de
Administração, em plenária
Art. 55 Este regimento interno entra em vigor na data da aprovação pelo Conselho
de Administração.
Regimento aprovado na Reunião do Consad de 28/07/2018
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